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Atividade Avaliativa 3: Estudo de caso

Olá Trabalhador(a) Educando(a),

Agora que você já acompanhou as orientações passo a passo para realização


da Atividade Avaliativa 3, vamos relembrar e você irá responder ao Estudo de
Caso

Passo 1

Você observou o vídeo com um paciente em situação de insuficiência


respiratória aguda recebendo os primeiros atendimentos em uma unidade
hospitalar.

Passo 2

Você realizou suas anotações sobre o que mais lhe chamou a atenção no vídeo
e relacionou com o que estudou nesta unidade 3.

Passo 3

Iremos realizar juntos um estudo de caso sobre Insuficiência Respiratória, a


seguir você irá responder o estudo de caso sobre Dor Torácica que terá valor
de 20 pontos.

Ficou claro?

Se tiver dúvidas, procure seu tutor ou escreva no fórum de dúvidas da unidade.

Essa é a melhor forma de ajudarmos você a concluir sua tarefa.


ESTUDO DE CASO CLÍNICO

Exemplo de caso Insuficiência Respiratória

Sexo: Masculino Idade: 78 anos Profissão: agricultor/aposentado País: Brasil

Razão para consulta: O paciente J.J.A. foi ao pronto-socorro devido a sintomas


de mal-estar geral, dispneia em repouso, sudorese, sonolência, cianose e
desorientação temporo-espacial, não clínica de dor torácica. A família relata que
nos dias anteriores eles apresentaram um aumento na dispneia habitual de
maneira progressiva, aumento de secreções respiratórias. História pessoal:
hipertensão, diabetes mellitus, Doença Pulmonar Obstrutiva Periférica (DAOP),
dislipidemia, hiperuricemia, hiperplasia benigna da próstata. Duas admissões no
último ano devido à exacerbação da sua DPOC. Nenhuma alergia conhecida.

O paciente J.J.A. chegou na unidade hospitalar onde você encontra-se de


plantão com uma equipe multidisciplinar a disposição para realizar o melhor
atendimento. Como proceder para o atendimento inicial desse paciente¿

Este é um paciente com insuficiência respiratória crônica que a doença


piorou apresentando insuficiência respiratória aguda, podemos definir pelo
relato das situações clínicas marcadas por dispnéia aguda descrita na admissão,
como também sabre da dispneia crônica, fatores de risco e comorbidades que o
paciente e familiares relataram.

É muito importante a triagem com classificação de risco no momento da


entrada do paciente no hospital, pois o tempo de avaliação de uma situação
aguda que requer solução tão cedo quanto possível na unidade de recuperação
hospitalar e cuidados especiais para estabelecer o tratamento requer
acompanhamento e avaliação contínua da situação de urgência.

Nestas situações (paciente com doença pulmonar DPOC piorou) indica-


se a ventilação mecânica não invasiva (VNI) como um primeiro meio para
solucionar a insuficiência respiratória aguda com grande trabalho aumentado de
respiração (modo mais recomendado é BiPAP baixo FiO2: pressão inspiratória
utilizado auxilia o músculo respiratório e diminui o trabalho de respirar, e à
pressão expiratória promove o recrutamento alveolar diminuindo as áreas em
colapso. FiO2 baixas para evitar a retenção de CO2 em pacientes com DPOC),
e é indicada uma avaliação da sua eficácia na introdução, e após remoção das
horas de acordo com a evolução e melhora do trabalho respiratório.

É uma técnica de suporte ventilatório não invasivo como terapia sistémica


(corticosteróides, broncodilatadores, ...) tem efeito. É uma técnica que exige
muito cuidado de enfermagem e colaboração por parte do paciente, na qual
muitos outros diagnósticos de enfermagem podem ser propostos (Prejuízo do
padrão de sono, comprometimento da comunicação, ... desde que o paciente é
colocado no máscara fixa pelo qual é aplicada pressão positiva).

É uma emergência aguda, em que haverá muitas mais diagnósticos, mas


nas primeiras horas a prioridade é resolver a situação que compromete a vida
relacionado com a situação aguda de insuficiência respiratória aguda.
Neste caso, na segunda avaliação feita após uma hora de ter estabelecido a
ventilação mecânica não invasiva (VNI), melhorando a insuficiência respiratória,
com melhoria do nível de consciência, melhoria gasométrica, melhoria do padrão
respiratório e melhora dos sinais vitais.
Momentos importantes da atuação da enfermagem:

A primeira hora corresponde ao momento de entrada do paciente


no pronto atendimento hospitalar
A segunda hora corresponde à avaliação após uma hora de
ventilação mecânica não invasiva e o paciente está melhorando
sua situação de insuficiência respiratória aguda.
E a terceira hora corresponde à avaliação após 6 horas de
ventilação mecânica não invasiva que melhorou a situação de
insuficiência respiratória aguda, após a qual a VMNI é removida e
iniciamos a oxigenoterapia convencional.

Após pensarmos juntos sobre o primeiro atendimento em caso de


insuficiência respiratória aguda, responda:

Resposta

Nesta unidade hospitalar eu, técnico de enfermagem plantonista, estaria


auxiliando todo o cuidado a este paciente realizando o monitoramento,
verificando sinais vitais (pressão arterial, temperatura, frequência respiratória,
saturação de oxigênio, frequência respiratória), colhendo material para exame
laboratorial solicitado pelo médico plantonista, realizando os registros de
enfermagem no prontuário, auxiliando a enfermeira plantonista na passagem de
sondas e instalação de oxigenoterapia, preparando e administrando
medicamentos prescritos e estar atento para qualquer sinal e/ou sintoma de
deteriorização precoce com piora do quadro geral do paciente para realizar
comunicação efetiva e chamar a equipe de apoio.

Depois de realizarmos juntos o modelo de estudo de caso


sobre Insuficiência Respiratória, responda o Estudo de caso sobre
Dor Torácica a seguir que será a sua pontuação como atividade
avaliativa 3 com valor de 20 pontos.

Vamos!
Agora é para valer!
Responda ao estudo de caso sobre Dor Torácica a
seguir:

IDENTIFICAÇÃO DA PACIENTE

▪ Iniciais: R.C.S.J.
▪ Sexo: Feminino
▪ Idade: 40a e 3m
▪ Cor: Negra
▪ Profissão: Empregada doméstica/Diarista
▪ Religião: Evangélica
▪ Estado Civil: Casada
▪ Filhos: 0
▪ Procedência: Santo Antônio de Jesus-BA
▪ Grau de instrução: Ensino fundamental completo (8ª série)
▪ Comorbidades prévias: Artrite Reumatoide
▪ Antecedentes familiares: Hipertensão Arterial Sistêmica
▪ Medicação em uso: Prednisolona e Infralax
▪ Alergias: Nega
▪ Internações anteriores: Nega
▪ Cirurgias anteriores: Nega
▪ Evolução do Serviço Social: Reside com o esposo, 0 filhos, em casa
própria em cidade do interior da Bahia com água encanada via
saneamento básico e luz elétrica, com renda familiar proveniente do
trabalho informal do casal. Possui um bom relacionamento familiar.
Possui transporte próprio, do tipo carro. A família possui postura de apoio
diante do problema de saúde. Familiares cientes do quadro de saúde e
gravidade. Esposo relata que a paciente possui histórico de artrite
reumatoide em uso de Prednisolona e Infralax. Possui hábitos alimentares
comuns e não pratica exercícios físicos regularmente.

(FONTE: Prontuário da paciente)


HISTÓRIA CLÍNICA

ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO:

Chegada: 05/11/2018, às 12:05h,

Classificação de Risco de acordo ao Protocolo de Manchester adaptado pela

Secretaria de Saúde da Bahia: Amarela (atendimento em até 60min)

ATENDIMENTO MÉDICO:

05/11/2018, 12:18h- Queixa principal: paciente refere dor epigástrica de início


súbito, nega comorbidades. PA 160x90 mmHg, FC 80bpm, SpO2 96%. Possui
histórico de artrite reumática, relata início de dor torácica há 30min, com
episódio de vômito com restos alimentícios, sudorese, pele fria e pegajosa.
Solicito ECG. Hipótese diagnóstica: Infarto Agudo do Miocárdio

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM NA SALA DE MEDICAÇÃO:

05/11/2018, 12:20h- Paciente deu entrada nessa unidade de emergência,


acompanhada de familiar, apresentando vômito e algia em região epigástrica,
avaliada pelo MP, realizado AVP em MSD, gelco nº 20, feito medicação
conforme prescrição médica. Segue em repouso na sala de medicação.

05/11/2018, 13:25h- Paciente apresenta episódio de vômito com restos


alimentícios. Reavaliada pelo MP.
05/11/2018, 13:40h- Paciente evolui com piora do quadro, encaminhada para
sala de reanimação.

EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM NA SALA DE ESTABILIZAÇÃO:

05/11/2018, 14h- Paciente sexo feminino, 40 anos, admitida em SALA DE


ESTABILIZAÇÃO, proveniente da sala de medicação, em Parada Cardio
Respiratória (PCR), iniciado manobras cardíacas com êxito, realizado
cardioversão elétrica por Dr. X, com sucesso. Intubação Orotraqueal com tubo
nº 8.0 sob sedação de fentanil, dormonid e succinil; Evolui com nova Taquicardia
Ventricular, realizado cardioversão elétrica e química, com êxito; Realizado ECG
que mostra supra de ST em D1, AVL e infra em D2 (Infarto agudo do miocárdio,
confirmado. Realizado acesso venoso central em femural esquerda por Dr. X,
com sucesso, administrado trombolítico conforme prescrição médica em B.I.
segue monitorizada, evoluindo com hipotensão, instalado noradrenalina 20 ml/h,
segue com SP de fentanil e dormonid 10 ml/h; Feito ECG antes e após
administração de trombolítico, conforme solicitação médica, cursando sobre os
cuidados e vigilância da equipe; Realizado sondagem vesical, SVF nº 16 com
retorno de diurese clara; Realizada sondagem nasoenteral e aguarda
confirmação por raio X. PA: 107x66 mmHg; SpO2: 100%; FO2: 80; cursando
confortável com ventilação mecânica, cursando sobre vigilância contínua.

05/11/2018, 20:50h- Encaminhado para leito de estabilização em companhia de


equipe médica e enfermagem. PA: 116x60 mmHg; FC: 99 bpm; SpO2: 98%.
Encaminhe a sua resposta em arquivo cujo texto deve conter
até 15 linhas, espaço simples e fonte Times New Roman ou Arial,
tamanho 12, salvar em modo PDF e postar no ambiente virtual AVA.

Qualquer dúvida contate seu tutor através do Fórum de Dúvidas


e Respostas.

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