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Introdução
Fatores determinantes:
Naturais: capacidade de suporte do meio:
clima, solo, relevo, disponibilidade hídrica (regional ou global); topografia, entre outros ...
Fatores modificadores:
Antrópicos: efeitos de borda (fragmentação); fogo; cortes seletivos;
Distúrbios naturais: ventos, deslizamentos de terra, inundações e assoreamentos.
Esta área hipotética tem 50 hectares, onde as linhas tracejadas representam estradas e a linha cheia representa um
curso d’água.
Definir o tamanho da unidade amostral: se tivermos uma unidade amostral de
200m2 , em uma área de 50 ha teremos 2500 unidades amostrais potenciais.
Sorteia-se 50 unidades amostrais (que no exemplo corresponde a 1ha de área
amostrada).
Áreas pequenas e de bom acesso, sem grandes dificuldades para locar as
unidades amostrais. Evitar Áreas de Preservação Permanente e Bordaduras.
Consiste em locar as unidades amostrais ao acaso.
Cada unidade da população tem igual probabilidade de fazer parte da
amostra.
Permite estimar a média e a precisão da amostragem.
Procedimentos:
Dividir a área amostral (sobre uma planta)
em parcelas de igual tamanho.
Numerar estas parcelas.
Sortear determinado número de parcelas a
serem levantados.
Marcar estas parcelas sorteadas na planta e
locá-las no campo. Condições para uso:
Áreas pequenas e homogêneas.
Áreas de fácil acesso.
Áreas com topografia pouco acidentada.
Vantagens:
Cálculo e análise simples.
Apresenta maior precisão para inventário em
pequenas áreas.
Amostragem estratificada
Divide-se a área em subpopulações ou estratos e efetua-se uma amostragem
independente de cada uma delas;
Baseia-se no princípio de que o agrupamento de indivíduos com características similares
fazem com que a variância por estrato seja menor que a variância da população;
Podem-se reduzir custos e melhorar a precisão, de modo que a população satisfaça as
seguintes condições:
Unidades amostrais dentro de cada estrato devem ser tomadas como se cada estrato fosse
uma população independente.
Deve-se limitar com boa precisão a área dos estratos para que se possa avaliar
corretamente o tamanho dos mesmos.
Vantagens:
Redução dos custos de transporte e deslocamento, pois as amostras se concentram nos
mesmos estratos;
Redução no tempo de amostragem devido à redução e concentração do número de
unidades amostrais;
Aumento da precisão, pois se homogeneíza a variância da população dividindo-a em
estratos, havendo redução no erro de amostragem.
Restrições:
Dificuldade em delimitar e medir o tamanho dos estratos, principalmente quando a
variação entre estratos ocorre de forma gradual.
Amostragem Sistemática
Consiste em alocar unidades amostrais em um padrão regular na área de estudo.
Permite detectar variações espaciais na comunidade.
A instalação no campo é mais fácil.
Utilização obrigatória para plano de manejo de espécies nativas.
Recomendações de uso:
Áreas extensas
Áreas em que não se dispõe de plantas
Planos de manejo
Locação de Unidades:
Deve-se ter conhecimento prévio da variabilidade da população ou do número de amostra a locar.
Vantagens:
Pode ser mais representativa que a amostragem aleatória.
A locação das unidades no campo é mais fácil.
Maior facilidade de localização das unidades amostrais futuramente.
Desvantagens:
Se existirem variações cíclicas nas populações e não forem detectadas, pode apresentar baixa
precisão.
Parcelas múltiplas
o número de espécies aumenta rapidamente; em seguida, os ingressos vão sendo menores, até que, por fim, a
curva tenda à estabilização, assumindo uma forma assintótica, ou seja, quase paralela ao eixo X.
Este modelo tem sido geralmente utilizado para verificar o que muitos chamam de área
mínima de amostragem.
Embora a riqueza de espécies seja a mesma (10), no segundo caso fica evidente a
‘sensação’ de menor diversidade ou de maior monotonia, já que ocorre o predomínio
de uma espécie em detrimento das demais.
Os estimadores ser muito úteis para prever o número de espécies de uma área, com
simplicidade nos cálculos, são necessárias apenas as informações quanto ao número de
espécies que se apresentam em uma ou duas parcelas utilizadas na amostragem.
Os índices de diversidade mais aplicados nos estudos ecológicos são os de Shannon (H’) e
Pielou (J).
O índice de Shannon atribui um peso maior às espécies raras, enquanto o índice de Pielou
representa a proporção da diversidade de espécies encontradas na amostragem atual em
relação à diversidade máxima que a comunidade poderá atingir.
INDICES DE SIMILARIDADE
A semelhança florística entre comunidades tem sido avaliada por dois índices:
Jaccard e Sorensen – baseados em ausência e presença de espécies.
Jaccard – porcentagem do total de espécies amostradas que ocorrem em dois lugares
Sorensen – porcentagem de espécies comuns em relação a media. Seu valor é ligeiramente inferior (2x) a
Jaccard para a mesma comparação.
PARÂMETROS DA ESTRUTURA HORIZONTAL
Pi
FA .100
P
FAi
FR .100
FA
Densidade
A densidade é um parâmetro ecológico que revela a ocupação do espaço pelo indivíduo e,
assim como a frequência, podem ser calculadas tanto as densidades absolutas quanto as
relativas.
Desidade absoluta, representa o número total de indivíduos de uma determinada espécie
em uma área/volume total amostrada,
Densidade relativa é a relação entre a abundância total de uma determinada espécie na
amostra e a abundância total da amostra
n
DA
Área
n
DR .100
N
Dominância
gi .DAP2
DoA gi
Área 4
Área basal
É o melhor descritor para caracterizar estruturalmente uma comunidade e para fazer
comparações entre comunidades.
Essa variável relaciona a biomassa da vegetação que exerce influência sobre o microclima, a
interceptação da água da chuva e a disponibilidade de abrigo e alimento para a fauna.
É o somatório das secções dos troncos à altura do peito (m²/ha).
Muitos erros grosseiros podem ser evitados, tomando por base as fisionomias estudadas.
Campestre de cerrado - não ultrapassar a 8 m²/há
Cerrado stricto sensu – 8 a 15 m²/há
Cerradão - 15 a 22 m²/há
Florestas tropicais – 35 m²/há, não ultrapassando 50 m²/há.
Ao se transformarem os valores absolutos em valores relativos, é possível obter o Valor
de Cobertura (VC) e o Valor de Importância (VI), preteritamente conhecidos como Índice
de Valor de Cobertura (IVC) e Índice de Valor de Importância (IVI), respectivamente.
VI FR DR DoR VC DR DoR
IVC - permite estabelecer a estrutura dos táxons na comunidade e separar diferentes
tipos de uma mesma formação, relacionar a distribuição das espécies em função de
gradientes abióticos.
IVI – Tem a finalidade de atribuir um valor para as espécies dentro da comunidade vegetal
a que pertencem
Nenhum parâmetro fitossociológico isolado fornece uma ideia ecológica
clara da comunidade ou das populações vegetais.
Em conjunto, podem caracterizar formações (e suas subdivisões) e suprir
informações sobre estágios de desenvolvimento da comunidade e das
populações, distribuição de recursos ambientais entre populações,
possibilidades de utilização dos recursos vegetais, etc.
Elevados valores de Densidade, Frequência e Dominância: representam as espécies
mais importantes, quando analisada apenas a estrutura da comunidade;
Densidade e Frequência elevadas: condição típica para as espécies de ocorrência
horizontal regular;
Densidade elevada e baixa Frequência: fenômeno típico para espécies com certa
aglomeração local;
Densidade e Dominância elevadas e baixa Frequência: indica espécies de grande porte;
Densidade elevada e baixos valores de Frequência e Dominância: indica a presença de
espécies de povoamento auxiliar com tendência ao agrupamento;
Baixa Densidade e elevados valores de Frequência e Dominância: condição típica para
árvores dominantes isoladas e em número reduzido, porém dispersas com certa
regularidade por áreas relativamente grandes.
Distribuição dos indivíduos em classes de tamanho
A analise da distribuição dos indivíduos em classes de tamanho é ferramenta útil para a
compreensão das flutuações e avaliação da estabilidade das populações ou
comunidades.
Considera-se estável uma comunidade se esta distribuição se enquanto no modelo
exponencial negativo “J invertido”.
PARÂMETROS DA ESTRUTURA VERTICAL