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Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG

ACIONAMENTOS

OURO BRANCO
2016

1
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior

Diretor Regional do SENAI


Lúcio José de Figueiredo Sampaio

Gerente de Educação Profissional


Edmar Fernando de Alcântara

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Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI Ouro Branco CPF

ACIONAMENTOS

OURO BRANCO
2016
© 2013 SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI/MG

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SENAI Ouro Branco CFP

SUMÁRIO

1. ORIGEM DA ELETRICIDADE............................................................................. 4
2. TRANSFORMADORES .................................................................................... 11
3. APLICAÇÃO ..................................................................................................... 13
4. MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (MIT) ........................................................ 14
5. DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO ................................................................... 24
6. MÉTODOS DE PARTIDA .................................................................................. 26
7. CLP ................................................................................................................... 32
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 37

1. ORIGEM DA ELETRICIDADE

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Por se tratar de uma força invisível, o principio básico de eletricidade é baseado na
Teoria Atômica.

Torna-se difícil então visualizar a natureza da força elétrica, mas é facilmente notável
os seus efeitos. A eletricidade produz resultados e efeitos perfeitamente previsíveis.

Para que possamos compreender melhor a eletricidade, observemos as seguintes


definições:

Matéria – É toda a substância, sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço.

Molécula – É a menor partícula, a qual podemos dividir uma matéria, sem que esta
perca suas propriedades básicas.

Ex: Quando desbastamos o aço até o momento em que ele ainda conserve suas
propriedades de metal, tornando-se visível a olho nu, ‘limalha muito fina’, mas com
microscópios, temos então uma molécula.

Átomo - São as partículas que constituem a molécula. Podemos assim afirmar que
um conjunto de átomo constitui uma molécula, que determina uma parte da matéria.
É no átomo que se dá o movimento eletrônico (corrente elétrica). O átomo é
composto por um núcleo e partículas que giram a seu redor, em órbitas
concêntricas, muito parecido com a configuração dos planetas em torno do sol

O núcleo é constituído de Prótons e Neutrons, convencionando-se a Prótons com


carga positiva (+) e os Neutrons com carga elétrica nula (0). As partículas que giram
ao redor do núcleo são denominadas Elétrons, com carga elétrica negativa (-).

Figura 1.1 modelo Atômico de bohr.


Fonte: Enciclopédia Encarta

O QUE É CORRENTE ELÉTRICA?

É o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença de


potencial entre as suas extremidades.

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Interruptor
Corrente
Giro
mecânico
C

Gerador
O

Diferença
N
de potencial
S
Corrente
U

Figura 3.1 Demonstração corrente elétrica. D

Fonte: Estevam, Magno, 2007. O


Em outras palavras, para haver circulação de cargas, é preciso que haja um circuito
R
fechado, ou seja, um caminho de ida e outro de volta para as cargas, sem quebra de
continuidade.

Diferença de Potencial ou Tensão

Como vimos, para haver corrente elétrica é preciso que haja diferença de potencial e
um condutor em um circuito fechado para estabelecer o equilíbrio perdido. Se o
circuito estiver aberto, teremos d.d.p., mas não corrente.

Como sempre acontece em qualquer deslocamento, há uma resistência a


passagem das cargas dentro dos condutores e consumidores, e esta resistência
oposta é a resistência ôhmica, medida em Ohm, em homenagem ao descobridor
desta propriedade dos corpos.

RESISTÊNCIA.

Oposição à circulação da corrente elétrica exercida por um meio físico.

Exemplos de resistência elétrica: Emenda de fios malfeita, fio fino para alimentar
cargas de grande potência, etc.

A resistência é medida em Ohms, representada pela letra grega Ω

Os materiais de boa condução elétrica são: Ouro, Prata, Cobre, Alumínio, Latão,
Ferro e Aço; entre outros. Estes representam baixa resistência elétrica.

Já o Níquel – Cromo (resistências de estufas e de fornos), Constantan (Resistências


de lâmpadas); entre outros. São materiais de grande resistência elétrica.

A borracha, o plástico, vidro, madeira, baquelita, porcelana; entre outros são


materiais de alta resistência elétrica sendo chamados de isolantes elétricos.

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Símbolos de resistências ou resistores:

Figura 4.2 Símbolo do Resistor

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CIRCUITOS

Um circuito elétrico pode ser definido como um sistema que contém:

 Fonte;
 Carga;
 Condutor;
 Dispositivo de acionamento e manobra.

CIRCUITO SÉRIE:

Em um circuito série temos os componentes ligados de maneira a existir um único


caminho contínuo para a passagem da corrente elétrica.

Corrente em um circuito série – é a mesma em todos os pontos do circuito,


independente do valor de resistência dos componentes do circuito.

Então, se você interrompe o circuito em qualquer parte, toda a circulação de


corrente no circuito é interrompida.

Um exemplo prático seria a instalação de fusível de proteção no circuito. O fusível


inserido em série no circuito a ser protegido, pois um aumento no valor da corrente
acima de sua capacidade nominal faz com que ele interrompa toda a circulação de
corrente, desligando o circuito.

Figura 6.1 Representação de um circuito interrompido.


Fonte: Apostila Senai, 2001, p 39.

A tensão em um circuito série – A soma das quedas de tensão em componente do


circuito é igual à tensão da fonte (bateria).

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4V + 5V + 3V = 12V

Figura 6.2 Circuito Série


Fonte: Apostila Senai, 2001, p 40.
Se fizermos uma ligação em série de duas lâmpadas de 12 volts em uma bateria de
12 volts, as lâmpadas acenderão fracamente. Se as lâmpadas forem idênticas cada
uma delas receberá 6 volts, não atingindo então a intensidade luminosa nominal.

A resistência equivalente em um circuito série – Para se calcular o valor da corrente


total consumida em um circuito é necessário se conhecer o valor da resistência total,
ou equivalente do circuito.

No caso do circuito série a resistência equivalente do circuito é a soma das


resistências de cada componente.

Req = 3 + 4 + 2 + 4

Req = 13

Figura 6.3 Circuito Série


Fonte: Apostila Senai, 2001, p 40.

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CIRCUITO PARALELO

O que caracteriza um circuito paralelo é a ligação de seus componentes de tal forma


que exista mais de um caminho para a passagem de corrente.

It = I1 + I2 + I3 + I4

Figura 6.5 Circuito Paralelo


Fonte: Apostila Senai, 2001, p 41.
LEI DE OHM

A corrente flui por um circuito elétrico seguindo várias leis definidas. A lei básica do
fluxo da corrente é a lei de Ohm, assim chamada em homenagem a seu
descobridor, o físico alemão Georg Ohm. Segundo a lei de Ohm, a intensidade de
uma corrente elétrica uniforme é diretamente proporcional à diferença de potencial
nos terminais de um circuito e inversamente proporcional à resistência do circuito.

Assim:

Tensão(V) = Resistência() X Corrente (A)

OU

V=RxI

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POTÊNCIA ELÉTRICA.

Outra grandeza elétrica que podemos extrair da lei de Ohm é a Potência Elétrica. O
conceito de Potência Elétrica é definido como a quantidade de trabalho elétrico
realizado num segundo.

É a maneira pelo qual medimos o consumo de energia elétrica em um intervalo de


tempo. Sua unidade de medida é o watt, cujo símbolo é “W”.

O watt é definido como sendo o produto da tensão (v) pela corrente (l).

P=Vxl

Um exemplo da utilização da Potência Elétrica para cálculos, seria a determinação


da resistência de um componente específico em watt.

2. TRANSFORMADORES

O transformador é um dispositivo que permite elevar ou abaixar os valores de tensão


ou corrente em um circuito de CA.

T T
R R
A A
220V
N N
S
110V 110V 220V
2A S
F F
110 VCA O 4A
220 VCA 4A
220 VCA 1A110 VCA
O
R R
M M
A A
D D
O O
R R

Figura 1.1

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A grande maioria dos equipamentos eletrônicos emprega transformadores, seja


como elevador ou abaixador de tensões.

Figura 1.2

Quando uma bobina é conectada a uma fonte de CA surge um campo magnético


variável ao seu redor.

Aproximando-se outra bobina à primeira, o campo magnético variável gerado na


primeira bobina “corta” as espiras da segunda bobina.

Como consequência da variação de campo magnético sobre suas espiras surge, na


segunda bobina, uma tensão induzida.

A bobina na qual se aplica a tensão CA é denominada de primário do transformador


e a bobina onde surge a tensão induzida é denominada de secundário do
transformador.

É importante observar que as bobinas primária e secundária são eletricamente


isoladas entre si. A transferência de energia de uma para outra se dá
exclusivamente através das linhas de força magnética.

A tensão induzida no secundário de um transformador é proporcional ao número de


linhas magnéticas que corta a bobina secundária.

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3. APLICAÇÃO

Já aprendemos que a energia elétrica em corrente alternada é a mais comumente


usada, porque seus valores de tensão podem ser alterados com facilidade. Esse fato
facilita bastante a geração, a transmissão da energia elétrica, desde a usina
geradora até os consumidores.

A transmissão de energia elétrica só é economicamente viável se realizada em altas


tensões, e para obter níveis adequados de tensão são utilizados os transformadores
trifásicos.

Distribuição De Energia Elétrica

Primeiramente, através de transformadores, a tensão é elevada a 88 KV. Então, ela


é transportada por meio de linhas de transmissão até uma subestação central.

Nessa subestação, com o auxílio de transformadores, a tensão é de novo reduzida


para 13,2 kV ou 23kV, ou outro valor adequado.

Figura 2.10

Consumo de energia se faz, pois, em baixa tensão. Assim, antes de ser distribuída,
a tensão é reduzida outra vez nas subestações.

A distribuição em baixa tensão se processa nas tensões de 110/220V é realizada


por transformadores monofásicos. Já a distribuição das tensões de 127/220V se faz
por transformadores trifásicos com o secundário ligado em estrela.

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4. MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (MIT)

Dentre os motores existentes, o de indução é o mais utilizado, devido ao seu


aspecto construtivo, velocidade praticamente constante, custo, e pelo fato de ser
ligado a uma corrente alternada, entre outros aspectos.

O motor de indução difere fundamentalmente dos outros tipos de motores, sobretudo


pelo fato de não existir nenhuma alimentação externa ao rotor. As tensões e
correntes necessárias ali são produzidas por indução, podendo ser o monofásico,
que não será tema principal deste trabalho, e o trifásico (motor de indução trifásico –
MIT).

CONSTRUÇÃO

O MIT é composto, basicamente, por duas partes:

Rotor

O rotor é constituído de um eixo que transmite a energia mecânica desenvolvida;


tem um “pacote” de chapas magnéticas (núcleo), cujo objetivo é melhorar a
permeabilidade magnética do meio com pequenas perdas por histerese e Foucault.
O enrolamento pode ser bobinado ou do tipo “gaiola de esquilo”.

O rotor bobinado é constituído de um enrolamento trifásico, fechado internamente


em estrela, sendo os três terminais ligados externamente em série com uma
resistência trifásica ou curto-circuitada.

Figura 4.2 – Rotor bobinado

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Rotor Gaiola

No rotor gaiola de esquilo os condutores de cobre ou alumínio, em forma de barras,


estão curtos-circuitados em cada terminal por anéis contínuos. Daí o nome “gaiola
de esquilo”. Essas barras condutoras não são paralelas ao eixo do rotor; são
deslocadas ou colocadas segundo um pequeno ângulo em relação a ele, para
produzir um torque mais uniforme e reduzir o “zumbido” magnético durante a
operação do motor. Os condutores não precisam ser isolados do núcleo, porque as
correntes induzidas seguem o caminho de uma resistência, os condutores de
alumínio.

Figura 4.3 – Rotor gaiola de esquilo

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Estator

O estator é formado por uma carcaça, que é a estrutura suporte de todo o conjunto
normalmente construída de ferro fundido. Internamente existe o núcleo, que é um
“pacote” de chapas magnéticas com a mesma função do núcleo do rotor, ou seja,
concentrar as linhas de indução criadas pelos condutores ligados à corrente
alternada.

LIGAÇÃO DE MOTORES

O motor de indução, ou melhor, o estator do MIT, pode ser ligado a uma, duas ou
quatro tensões diferentes, padronizadas por norma.

A ligação de motores nestas várias tensões não é mais que combinações de


conexão dos terminais do estator, possibilitando sua ligação em estrela ou triângulo.

É exatamente o número de terminais (ou pontas) do estator que determina quantas


são as tensões de ligação: o motor de três terminais só poderá ser ligado em uma
tensão; o motor de seis e nove terminais poderá ser ligado em duas tensões; e o
motor de 12 terminais poderá ser ligado em quatro tensões, porém uma das ligações
não é mais usual, pois as concessionárias de energia elétrica não mais distribuem
tensões superiores a 500V.

No entanto, independente do número de terminais e da tensão aplicada aos


terminais do motor, por meio da combinação desejada, a bobina só trabalha com

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uma tensão, a tensão de triângulo. As figuras a seguir apresentam as ligações dos


motores trifásicos de seis e de 12 terminais.

Figura 4.9 – Ligação de motores trifásicos de 12 terminais

Para instalar adequadamente um motor, é imprescindível que o instalador saiba


interpretar os dados de placa. Estes dados são:

 - Nome e dados do fabricante


 - Modelo (MOD)
 - Potência (cv, HP, kW)
 - Número de fases (por exemplo, TRIFÁSICO ou 3FAS)
 - Tensões nominais (V)
 - Frequência nominal (Hz)
 - Categoria (CAT)
 - Correntes nominais (A)
 - Velocidade nominal (RPM)
 - Fator de serviço (FS)
 - Classe de isolamento (ISOL. CL.)
 - Letra-código (COD)
 - Regime (REG)
 - Grau de proteção (PROTEÇÃO IP)

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 - Ligações

Categoria

Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente


de partida, os motores são classificados em categorias, cada uma adequada a um
tipo de carga. Estas categorias são definidas em norma e são as seguintes:

Fator de Serviço

O fator de serviço, é um fator que aplicado à potência nominal, indica a carga


permissível que pode ser aplicada ao motor. Esse fator refere-se a uma capacidade
de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma
capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.

Classe de Isolamento

A classe de isolamento, indicada por uma letra normalizada, identifica os tipos de


materiais isolantes empregados no isolamento do motor. As classes de isolamento
são definidas pelo respectivo limite de temperatura. De acordo com a ABNT existem
as seguintes:

Regime

O regime é o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores


normais são projetados para regime contínuo, isto é, um funcionamento com carga
constante, por tempo indefinido, desenvolvendo potência nominal. São previstos, por
norma, vários tipos de regimes de funcionamento.

Grau de Proteção

O grau de proteção é um código padronizado, formado pelas letras IP seguidas de


um número de dois algarismos, que define o tipo de proteção do motor contra a
entrada de água ou de objetos estranhos.

O motor de indução tem características próprias de funcionamento, que são


interessantes ao entendimento dos comandos elétricos e serão vistos em capítulos
posteriores.

Partindo do princípio da proteção do operador uma sequência genérica dos


elementos necessários à partida e manobra de motores é mostrada na figura 1.2

Nela podem-se distinguir os seguintes elementos:

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Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e


verificação do circuito.

Proteção contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteção dos


condutores do circuito terminal.

Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do


enrolamento do motor.

Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura,


ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a
maior corrente.

Figura 2 - Sequencia genérica para o acionamento de um motor


Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAix8AL-2.jpg

A representação dos circuitos de comando de motores elétricos é feita normalmente


através de dois diagramas:

Diagrama de força: representa a forma de alimentação do motor à fonte de energia;

Diagrama de comando: representa a lógica de operação do motor.

Em ambos os diagramas são encontrados elementos (dispositivos) responsáveis


pelo comando, proteção, regulação e sinalização do sistema de acionamento.

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A seguir estes elementos são abordados de forma simplificada no intuito de fornecer


subsídios mínimos para o entendimento dos sistemas (circuitos) de comandos
eletromagnéticos.

DISPOSITIVOS DE COMANDO

• Chave sem retenção ou impulso

É um dispositivo que só permanece acionado mediante aplicação de uma força


externa. Cessada a força, o dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave
pode ter, construtivamente, contatos normalmente abertos (NA) ou normalmente
fechados (NF), conforme mostra figura 3

Figura 3 – Chaves Tipo Impulso


Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAA310AK-2.jpg

• Chave com retenção ou trava

É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à situação anterior acontece
somente através de um novo acionamento. Construtivamente pode ter contatos
normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF) conforme mostra a figura 4

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Figura 4 – Chaves Tipo Trava


Fonte: www.saladaeletrica.com.br
É um dispositivo que possui duas ou mais posições podendo selecionar uma ou
várias funções em um determinado processo. Este tipo de chave apresenta um
ponto de contato comum (C) em relação aos demais contatos. A figura 2.3 apresenta
dois tipos de chaves seletoras.

Figura 5 – Chaves Seletoras


Fonte: www.salfatis.com.br

Figura 6 – Chave Seletora


Fonte: www.salfatis.com.br

• Contator

O contator é uma chave de comutação eletromagnética direcionado, geralmente,


para cargas de maior potência. Possui contatos principais (para energização da
carga) e auxiliares NA e NF com menor capacidade de corrente. Este último é
utilizado para auxílio nos circuitos de comando e sinalização além do acionamento
de outros dispositivos elétricos.

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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

São elementos intercalados no circuito com o objetivo de interromper a passagem


de corrente elétrica sob condições anormais, como curtos-circuitos ou sobrecargas.

Os dispositivos de proteção mais comuns são:

• Fusível

O princípio de funcionamento do fusível baseia-se na fusão do filamento e


consequente abertura do filamento quando por este passa uma corrente elétrica
superior ao valor de sua especificação. A figura 8 apresenta um fusível tipo cartucho
e seu símbolo. Temos ainda os fusíveis do tipo DIAZED, NH, etc, para maior
capacidade de corrente.

Figura 8- Fusível tipo cartucho


Fonte: www.tecnologiadoglobo.com
Os fusíveis geralmente são dimensionados 20% acima da corrente nominal do
circuito. São classificados em retardados e rápidos. O fusível de ação retardada é
usado em circuitos nos quais a corrente de partida é muitas vezes superior à
corrente nominal. É o caso dos motores elétricos e cargas capacitivas. Já o fusível
de ação rápida é utilizado em cargas resistivas e na proteção de componentes
semicondutores, como o diodo e o tiristor em conversores estáticos de potência.

• Disjuntor Termomagnético

O disjunto termomagnético possui a função de proteção e, eventualmente, de chave.


Interrompe a passagem de corrente ao ocorrer uma sobrecarga ou curto-circuito.
Define-se sobrecarga como uma corrente superior a corrente nominal que durante
um período prolongado pode danificar o cabo condutor e/ou equipamento. Esta
proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos,
portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o

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sistema de lâminas deformarem-se (efeito térmico) sob o calor desligando o circuito.

Figura 9 – Princípio de proteção para sobrecarga


Fonte: www.osetoreletrico.com.br
A proteção contra curto-circuito se dá através de dispositivo magnético, desligando o
circuito quase que instantaneamente (curva de resposta do dispositivo). Os
disjuntores podem ser: monopolares, bipolares e tripolares. Algumas vantagens:
religável, não precisa de elemento de reposição, pode eventualmente ser utilizado
como chave de comando.

Figura 10 – Símbolos elétricos do disjuntor


Fonte: www.osetoreletrico.com.br

• Relê de sobrecarga ou térmico

O princípio de funcionamento do relê de sobrecarga baseia-se na dilatação linear de


duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação térmicas diferentes, acopladas
rigidamente (bimetal). Quando ocorre uma falta de fase, esta se reflete num
aumento de corrente, provocando um aquecimento maior e, consequentemente, um
acréscimo na dilatação do bimetal. Essa deformação aciona a abertura do contato
auxiliar que interrompe a passagem da corrente para a bobina do contator,
desacionando, com isso, a carga. Para ligar novamente a carga devemos acionar
manualmente o botão de rearme do relê térmico.

O relê térmico possui as seguintes partes principais:

− Contato auxiliar (NA + NF) de comando da bobina do contator;

− Botão de regulagem da corrente de desarme;

− Botão de rearme de ação manual;

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− Três bimetais.

A figura 11 apresenta uma aplicação do relê térmico na proteção de motores


elétricos trifásicos.

Figura 11 - Circuito de potência


Fonte: www.cefetsp.br

5. Dispositivos de Regulação

São elementos destinados a regular o valor de variáveis de um processo


automatizado, tais como: velocidade, tempo, temperatura, pressão, vazão, etc. Os
tipos mais comuns são colocados a seguir.

• Reostato

É um componente de resistência variável que serve para regular correntes de


intensidade maior em sistemas elétricos (ex. controle de velocidade em motor CC).

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

São componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de


comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas
através destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência .

• Indicador visual

Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência,


falha etc. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência (na indicação) e
baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou LEDs. As cores indicadas na tabela da
figura 17 são recomendas.

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• Indicador acústico

Os indicadores acústicos fornecem sinais audíveis indicativos de estado, falha,


emergência etc. São as sirenes e buzinas elétricas. Utilizados em locais de difícil
visualização (para indicadores luminosos) e quando se deseja atingir um grande
número de pessoas em diferentes locais.

Tabela 1 – Simbologia dos principais dispositivos de comando

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PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE

Conforme dito anteriormente uma sobrecorrente é aquela cujo valor excede o valor
nominal de operação do circuito. Ela pode ser causada por dois fatores:

• Curto-circuito: quando não existe uma resistência (ou impedância) significativa


entre duas fases com diferenças de potencial. Neste caso a sobrecorrente excede
em muito a corrente nominal.

• Sobrecarga: não existe falha elétrica, mas um aumento da carga. Excede em


algumas vezes o valor nominal e o seu efeito é nocivo após o funcionamento do
circuito por um tempo longo, causando deterioração do material isolante dos cabos.

6. Métodos de partida

É fato de que ainda hoje encontramos em campo vários sistemas de partida que
utilizam contatores como elementos chaveadores. Antes de iniciarmos nossos
estudos sobre soft-starters, vamos a uma prévia sobre eles.

Partida direta

O primeiro e mais simples sistema é o de partida direta. Nele o motor é ligado de


uma só vez na rede elétrica. A corrente de partida pode atingir mais de seis vezes a
corrente nominal. Caso a carga mecânica tenha alta inércia, este valor pode
perdurar por vários segundos, até o motor atingir sua rotação nominal. A rede
elétrica bem como os equipamentos a ela ligados deve suportar esse esforço exigido
pela carga.

Partida estrela triângulo

A técnica da partida estrela-triângulo é simples. Trata-se de alterar o fechamento


das bobinas internas do motor inicialmente em estrela (Y) para triangulo (∆). Um relé
temporizador é regulado de modo que o tempo seja suficiente para vencer a inércia.

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Partida autotransformador

A partida com autotransformador trata-se de uma partida indireta onde o motor é


ligado a um tap, que pode ser de 50%, 65% e 80% da tensão nominal da rede. Apos
vencida a inércia, o motor é ligado diretamente.

Soft starter

Soft Stater são chaves de partida estática, destinadas à aceleração, desaceleração


e proteção de motores de indução trifásicos. O controle da tensão aplicada ao motor,
mediante o ajuste do ângulo de disparo dos tiristores, permite obter partidas e
paradas suaves.

Com o ajuste adequado das variáveis, o torque produzido é ajustado à necessidade


da carga, garantindo, desta forma, que a corrente solicitada seja a mínima
necessária para a partida.

Comparativo entre os métodos de partida

Com a redução do preço dos componentes estáticos de potência (tiristores, SCRs,


etc.) utilizar um sistema de partida suave para motores elétricos de indução tornou-
se uma alternativa mais econômica e eficaz. O soft-starter é um equipamento
eletrônico, dedicado a partida de motores elétricos de indução e totalmente em
estado sólido. A filosofia de funcionamento do soft-starter é, assim como os sistemas
eletromecânicos, reduzir a tensão inicial de partida. Como o torque e proporcional a
corrente e essa a tensão, o motor parte com torque reduzido. A figura abaixo mostra
um comparativo da corrente de partida entre as partidas direta, estrela - triângulo e
soft-starter.

Figura 1 - Comparação do consumo de corrente em um motor em regime de partida


Fonte: Catálogo WEG de Soft Starter. 2008.

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A alimentação do motor, quando é colocado em funcionamento, é feita por aumento


progressivo da tensão, o que permite uma partida sem golpes e reduz o pico de
corrente. Isso é obtido por intermédio de um conversor com tiristores. A subida
progressiva da tensão pode ser controlada pela rampa de aceleração ou depende da
corrente de limitação ou ligada a esses dois parâmetros. Assim o soft-starter
assegura:

• O controle das características de funcionamento, principalmente os períodos de


partida e de parada;

• A proteção térmica do motor e do controlador;

• A proteção mecânica da máquina movimentada por supressão dos golpes e


redução das correntes de partida.

Circuitos básicos de força e comando

As configurações de acionamentos são variadas dependendo da necessidade do


sistema.

Figura 3 Ligações possíveis em motores de indução trifásicos e seu comando.


Fonte: Catálogo WEG de Soft Starter. 2008.

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Características de funcionamento

O princípio de funcionamento está baseado na utilização de SCR’s (tiristores) na


configuração antiparalelo, que é comandada por uma placa eletrônica de controle, a
fim de ajustar a tensão de saída conforme a programação feita pelo usuário.
Variando o ângulo de disparo do circuito de potência constituído por SCR’s,
variamos o valor eficaz de tensão aplicada ao motor.

Figura 4 Rampa de aceleração e desaceleração.


Fonte: Catálogo WEG de Soft Starter. 2008.

Figura 5 Rampa de aceleração e desaceleração.


Fonte: Catálogo WEG de Soft Starter. 2008.

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Principais funções da Soft Starter

As chaves soft-starter também apresentam funções programáveis que permitem


configurar o sistema de acionamento de acordo com as necessidades do usuário. O
comando dos tiristores é feito por um microprocessador que fornece as seguintes
funções:

• Controle das rampas de aceleração e desaceleração;

• Limitação de corrente ajustável;

• Conjugado na partida;

• Frenagem por injeção de corrente contínua;

• Proteção do acionamento por sobrecarga;

• Proteção do motor contra aquecimentos devido a sobrecargas ou partidas


demasiadamente frequentes;

• Detecção de desequilíbrio ou falta de fases e de defeitos nos tiristores;

Inversor de frequência

Há alguns anos, para se ter um controle preciso de velocidade eram utilizados


motores de corrente contínua. Entretanto, isso acarretava em diversos problemas
como custo do motor, necessidade de retificação da tensão e manutenção. Com os
avanços da eletrônica de potência e com as necessidades de aumento de produção
surgiu uma série de equipamento na área de automação. O inversor de frequência é
um dos equipamentos. Versátil e dinâmico que permitiu o uso de motores de
indução para controle de velocidade em substituição aos motores de corrente
contínua.

Os inversores de frequência controlam a rotação e a velocidade do motor elétrico


para prover as reais demandas do processo sem perdas, propiciando uma
considerável economia de energia. Além disso, reduz as cargas nas redes de
alimentação e o stress mecânico nas máquinas durante a partida do motor,
principalmente nos acoplamentos e caixas de redução.

Essas funcionalidades também podem ser realizadas com métodos de controle


simples, por exemplo, com válvulas ou controle por by-pass, controles por sistemas
liga/desliga. Porém esses métodos consomem muita energia, além do custo total ser
maior do que a solução com inversores de frequência.

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Figura 13 Inversor de grande porte e suas partes internas


Fonte: Catálogo WEG. 2008..

PRINCÍPIOS BÁSICOS

O avanço da Eletrônica de Potência permitiu o desenvolvimento de conversores de


frequência com dispositivos de estado sólido, inicialmente com tiristores e
atualmente estamos na fase dos transistores , mais especificamente IGBT, onde sua
denominação é transistor bipolar de porta isolada .Os cicloconversores antecederam
de certa forma os atuais inversores, eles eram utilizados para converter 60Hz da
rede em uma frequência mais baixa, era uma conversão CA-CA, já os inversores
utilizam a conversão CA-CC e por fim em CA novamente. Os inversores podem ser
classificados pela sua topologia, esta por sua vez é dividida em três partes, sendo a
primeira para o tipo de retificação de entrada, a segunda para o tipo de controle do
circuito intermediário e a terceira para a saída.

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Figura 14 Eletrônica de potência do Inversor


Fonte: Catálogo WEG. 2008.
A variabilidade da frequência é muito grande, atualmente seu valor está entre 0 e
400 Hz, esta pode ser de forma escalar ou vetorial, como a escalar é mais comum,
vamos comentar sobre ela.

A escalar como o próprio nome sugere, é uma relação direta entre frequência e
tensão.

7. CLP

Os Controladores Lógicos Programáveis ou CLPs são equipamentos eletrônicos


utilizados em sistemas de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito
úteis e versáteis para aplicações em sistemas de acionamentos e controle, e por
isso são utilizados em grande escala no mercado industrial. Permitem desenvolver e
alterar facilmente a lógica para acionamento das saídas em função das entradas.

Desta forma, podemos associar diversos sinais de entrada para controlar diversos
atuadores ligados nos pontos de saída.

Os controladores programáveis (CP) ou controladores lógico-programáveis (CLP ou


PLC, em inglês) surgiram para substituir painéis de controle a relé, na década de 60.

A grande vantagem dos controladores programáveis era a possibilidade de


reprogramação. Já os painéis de controle a relés necessitavam modificações na
fiação, o que muitas vezes era inviável, tornando-se mais barato simplesmente
substituir todo painel por um novo. Portanto, os CLPs permitiram transferir as
modificações de hardware em modificações no software.

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Vantagens sobre os circuitos de comandos convencionais

• menor espaço

• menor consumo de energia elétrica

• reutilizáveis

• programáveis

• maior confiabilidade

• maior flexibilidade

• maior rapidez na elaboração dos projetos

• interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores

FUNCIONAMENTO

Podemos apresentar a estrutura de um CLP dividida em três partes: entrada,


processamento e saída.

Figura 19 Composição lógica de um CLP


Fonte: Catálogo WEG. 2008.
Os sinais de entrada e saída dos CLPs podem ser digitais ou analógicos. Existem
diversos tipos de módulos de entrada e saída que se adequam as necessidades do
sistema a ser controlado. Os módulos de entrada e saídas são compostos de grupos
de bits, associados em conjunto de 8 bits (1 byte) ou conjunto de 16 bits, de acordo
com o tipo da CPU.

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Os sinais dos sensores são aplicados às entradas do controlador e a cada ciclo


(varredura) todos esses sinais são lidos e transferidos para a unidade de memória
interna denominada memória imagem de entrada. Estes sinais são associados entre
si e aos sinais internos. Ao término do ciclo de varredura, os resultados são
transferidos à memória imagem de saída e então aplicados aos terminais de saída.
Este ciclo esta representado na figura abaixo.

Figura 20 Ciclo de processamento dos PLC’s


Fonte: Catálogo WEG. 2008
PROGRAMAÇÃO LADDER

A lógica matemática ou simbólica visa superar as dificuldades e ambiguidades de


qualquer língua, devido a sua natureza vaga e equívoca das palavras usadas e do
estilo metafórico e, portanto, confuso que poderia atrapalhar o rigor lógico do
raciocínio. Para evitar essas dificuldades, criou-se uma linguagem lógica artificial.

A lógica binária possui apenas dois valores que são representados por: 0 e 1. A
partir desses dois símbolos construímos então uma base numérica binária. A partir
desses conceitos foram criadas as portas lógicas, que são circuitos utilizados para
combinar níveis lógicos digitais de formas específicas. Neste curso aprenderemos
apenas as portas lógicas básicas: AND, OR e NOT.

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Figura 22 Quadro de comparações.


Fonte: SENAI
Os CLPs vieram a substituir elementos e componentes eletroeletrônicos de
acionamento e a linguagem utilizada na sua programação é similar à linguagem de
diagramas lógicos de acionamento desenvolvidos por eletrotécnicos e profissionais
da área de controle, esta linguagem é denominada linguagem de contatos ou
simplesmente LADDER.

A linguagem Ladder permite que se desenvolvam lógicas combinacionais,


sequenciais e circuitos que envolvam ambas, utilizando como operadores para estas
lógicas: entradas, saídas, estados auxiliares e registros numéricos.

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A Tabela 1 nos mostra os 3 principais símbolos de programação.

Figura 23 Quadro de comparações.


Fonte: SENAI
Para entendermos a estrutura da linguagem vamos adotar um exemplo bem
simples: o acionamento de uma lâmpada L a partir de um botão liga/desliga Na
figura 3 temos o esquema elétrico tradicional, o programa e as ligações no CLP.
Para entendermos o circuito com o CLP, vamos observar o programa desenvolvido
para acender a lâmpada L quando acionamos o botão B1.

Figura 24 Quadro de comparações.


Fonte: SENAI

Figura 25 Quadro de comparações.


Fonte: SENAI

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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DREHER, Jackson R. Comandos Industriais. Janeiro 2009.


WEG, Catálogo de Inversor de Frequencia CFW 09 , 2008.
Apostila de metrologia – Telecurso 2000 – encontrado em:
http://www.aditivocad.com/apostilas.php?de=telecurso_2000_metrologia – acesso
em: 10-08-2016.
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<ftp://ftp.cefetes.br/cursos/Mecanica/T%E9cnico/Elementos%20de%20M%E1quina
s/Elementos%20de%20Fixa%E7%E3o/04elem.pdf>. Acesso em: 12-08-2016.
Engrenagens. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/engrenagens>
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP. Telecurso 2000: curso
profissionalizante: mecânica: elementos de máquinas. [São Paulo: Globo, 2000].
IFES-ES. Metrologia: aula 3. Cachoeiro de Itapemirim: IFES, 2012. Disponível em:
<ftp://ftp.ci.ifes.edu.br/eletromecanica/dimisson/Metrologia/Material%20Did%C3%A
1tico%20-%20Telecurso/metr8.pdf>. Acesso em: 11-08- 2016.
Principais tipos de porcas Disponível em: < http://construfacilrj.com.br/parafusos-
porcas-e-arruelas/>. Acesso em: 11-08-2016.
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SENAI-SC. Metrologia dimensional. Florianópolis: SENAI/SC DR, 2010.
SOUZA, Neemias. Apostila de Acionamentos Elétricos. Rio Grande do Norte:
Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, curso de Eletrotécnica,
novembro 2009.
SOUZA, Neemias. Apostila de Acionamentos Elétricos. Rio Grande do Norte:
Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, curso de Eletrotécnica,
novembro 2009

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