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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

CONSUMO MÁXIMO
DE OXIGÊNIO E
LIMIAR ANAERÓBICO
PROF TURIBIO LEITE DE
BARROS
SISTEMA DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO

O2 CO2
CO2

CORAÇÃO PULMÕES ATMOSFERA


MITOCÔNDRIA MÚSCULOS

O2 CO2 O2
ERGOESPIROMETRIA:

MENSURAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS


RESPIRATÓRIAS DURANTE O EXERCÍCIO
PRINCÍPIOS
A ergoespirometria é uma avaliação de aptidão física que tem como
princípios :

Submeter o avaliado a um esforço físico

Mensurar seu metabolismo através da medida das trocas gasosas


respiratórias

Avaliar clinicamente sinais e sintomas


VARIAVEIS DETERMINADAS
EQUIPAMENTO METABÓLICO SOFTWARE

Turbina
Ventilação
Pulmonar
Célula de
Oxigênio
%O2

Célula de CO2

% CO2
Computador
VARIAVEIS DETERMINADAS
As medidas metabólicas são obtidas a partir da determinação das
seguintes variáveis:

 Ventilação pulmonar em litros/minuto (VE l/m)


 % de oxigênio (%O2)
Ar expirado
 % de dióxido de carbono (%CO2)
VARIAVEIS DETERMINADAS

ar expirado turbina Ventilação


Pulmonar
indivíduo
célula de oxigênio % O2

célula de CO2 % CO2


VARIÁVEIS DETERMINADAS
% O2 inspirado - % O2 expirado = % O2 consumido
SOFTWARE 20,93 - 17,93 = 3,00

Ventilação % CO2 expirado - % CO2 inspirado = % CO2 produzido


2,43 - 0,03 = 2,40
Pulmonar
3 % do volume expirado = volume de O2 consumido
% O2 3 % de 100 litros/min (VE) = 3 litros/ min (VO2)

2,4 % do volume expirado = volume de CO2 produzido


% CO2 2,4 % de 100 litros/min (VE) = 2,4 litros/ min (VCO2)
VARIAVEIS DETERMINADAS
SUBPRODUTOS

VE / VO2 = equivalente ventilatório do O2


SOFTWARE
VE / VCO2 = equivalente ventilatório do CO2

VCO2 / VO2 = R (razão de trocas gasosas)


AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA

CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO

LIMIAR ANAERÓBICO
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO

O consumo máximo de oxigênio é a medida mais exata para avaliação


de potência aeróbica de um indivíduo.
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Fatores Limitantes:

Maioria dos indivíduos: O volume máximo de ejeção (coração).

Atletas altamente treinados: Ventilação Pulmonar / Difusão


Alvéolocapilar (pulmões).

Extremamente Sedentários: Músculos Esqueléticos (músculo).


DETERMINAÇÃO DO VO2 MAX
LIMIAR ANAERÓBICO I
O limite de intensidade a partir do qual a velocidade de produção de
ácido láctico excede a velocidade de remoção.

Forma-se um excesso de CO2 decorrente do tamponamento do ácido


láctico com bicarbonato e aumento do “drive” ventilatório, causando
hiperventilação.
MECANISMO DO LIMIAR ANAERÓBICO I

ÁCIDO ÁCIDO
GLICOSE
LÁCTICO PIRÚVICO

ACETIL
PRODUÇÃO REMOÇÃO CoA

O2 O2
“DRIVE”VENTILATÓRIO CICLO DE KREBS
Lactato reage com bicarbonato CADEIA RESPIRATÓRIA
Forma-se CO2
Ventilação elimina CO2
pH não altera CO2 CO2
Não ocorre acidose ATP H20 CO2
LIMIAR ANAERÓBICO II

• Queda acentuado do PH, com progressivo aumento do “drive”


ventilatório provocado pela acidose metabólica que leva à fadiga.

• O limite superior deste limiar é conhecido como ponto de


compensação respiratória.
MECANISMO DO LIMIAR ANAERÓBICO II

ÁCIDO ÁCIDO
GLICOSE
LÁCTICO PIRÚVICO

ACETIL
PRODUÇÃO REMOÇÃO CoA

O2 O2

ACIDOSE METABÓLICA CICLO DE KREBS


CADEIA RESPIRATÓRIA
“DRIVE”VENTILATÓRIO
CO2 CO2
ATP H20 CO2
FADIGA
LIMIAR ANAERÓBICO II
Alterações que ocorrem caso a intensidade do exercício ultrapasse a limiar
anaeróbico II:
Acidose metabólica;
Hiperventilação;
Modificação da coordenação motora;
Alteração do padrão de recrutamento das fibras musculares;
Alteração dos substratos energéticos;
Fadiga Muscular.
DETERMINAÇÃO DO VO2 MAX E DOS
LIMIARES I E II
DETERMINAÇÃO DA ZONA DE
TREINAMENTO ENTRE OS LIMIARES I E II
EXERCÍCIO E ALTITUDE
TREINAMENTO EM ALTITUDE
IMPACTO AGUDO DA ALTITUDE NO
DESEMPENHO
Redução do desempenho aeróbico diretamente proporcional à
redução da PO2 inspirada.

Aumento da velocidade de produção de ácido láctico com consequente


redução da capacidade anaeróbica.

Efeito da menor densidade do ar repercutindo na velocidade da bola


ou mesmo na resistência do ar durante a corrida.
EFEITOS CRÔNICOS DA ALTITUDE
Melhora do desempenho aeróbico diretamente proporcional ao
aumento de produção de Hb.

Redução da tolerância ao ácido láctico devido à perda de bicarbonato


pelos rins em resposta à alcalose provocada pela hiperventilação.

Melhora progressiva do controle motor devido à adaptação e aos


treinamentos.
IMPACTO AGUDO DA ALTITUDE NO
DESEMPENHO
MEDIDAS UTILIZADAS PARA ATENUAR O
IMPACTO AGUDO
Reduzir ao mínimo possível o tempo de exposição anterior à
competição.

Se possível evitar refeição mais consistente feita na altitude em curto


período anterior à competição.

Procurar estimular a hidratação devido à maior perda hídrica em


consequência da hiperventilação.
MEDIDAS UTILIZADAS PARA ATENUAR O
IMPACTO AGUDO
Utilizar o aquecimento para contato com a maior velocidade da bola.

Minimizar o efeito psicológico negativo do “trauma” da altitude.

Utilizar a cafeína na forma de café, chá ou bebidas energéticas nas 2


horas anteriores (aprox. 300 mg).
MEDIDAS PREVENTIVAS

Disponibilização de oxigênio para emergência

Utilizar oxigênio para atenuar a hipoxemia sempre que possível

Utilizar oxigênio para acelerar a recuperação


TREINAMENTO EM
ALTITUDE
ASPECTOS CONTROVERSOS DO
TREINAMENTO EM ALTITUDE

Efeito da “Dose” hipóxica nas respostas fisiológicas e performance ao


nível do mar.

Mecanismos não Hematológicos da Melhora da Performance ao nível


do mar após exposição à hipóxia.

Aplicação do treinamento em altitude em atletas de elite.


EFEITO DA “DOSE” HIPÓXICA NAS RESPOSTAS
FISIOLÓGICAS E PERFORMANCE AO NÍVEL
DO MAR
Conceito de dose-resposta aplicado à exposição à altitude.

O modelo “live high-train low” de treinamento em altitude.

Aplicações práticas do modelo “live high-train low”: “dose ótima” de


hipóxia.
EFEITO DA “DOSE” HIPÓXICA NAS RESPOSTAS
FISIOLÓGICAS E PERFORMANCE AO NÍVEL DO
MAR
ALTITUDE
TEMPO NECESSÁRIO PARA A ACLIMATAÇÃO

Depende da altitude

Aclimatação prévia = aclimatação parcial

Altitude até 2300 m: 2 semanas

a cada 610 m: 1 semana

até 4600 m duração: 2 a 3 semanas


APLICAÇÃO DO TREINAMENTO EM ALTITUDE
EM ATLETAS DE ELITE
“LIVE HIGH-TRAIN HIGH”.

“LIVE HIGH-TRAIN LOW”.

“LIVE LOW-TRAIN HIGH”.


Obrigado!
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