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Biblioteca Vida e Missao Braun as CEUEBRACOES n® | — Instrumento para o estudo da Biblia DOCUMENTOS “1 ‘i METODISMO. CELEBRAGOES MINISTERIOS n® | — Natal, cantos e contos Documesros n® 1 — Plano para Vida e Missao da Tgreja n° 2~ Carta Pastoral — Eleigdes 1994 Carta Pastoral n® 3 —Relat6rio do Colégio Episcopal n® 4 — Plano Nacional: Enfases e Diretrizes & Mensagem } oY : da Tgreja Metociata a Nagao Brasilia | do Colégto Episcopal n® 5 — Carta Pastoral — Eleigées 1998 || in 6 — Manual de Disciplina P sobrea n® 7 — Cédigo de Etica Pastoral n® 8 — Carta Pastoral — Dizimo n° 9 — Diretrizes Pastorais — Aco Missionéria Indigenista n° 10 — Credo Social MeTopIsMo. ne 1 —As marcas bésicas da identidade metodista n° ~ Missi, organizagZo e agentes do metodismo Minisrérios | n® 2 — AIDS: Desafio pastoral e solidariedade n® 3 — Estive preso e fostes ver-me (manual pratico para o ministério cristo carcer . eyelets teris'e Gecaaliades 2307 CO ea vie meses we Vayea com Deus, * fe Carta pastoral do Colegio Epis 5 230.7 C674c SEW-MB 3 14 2)Pastoral solic Leus..ismo n? 5 — Carta Pastoral sobre a Alianga com Deus n? | — Os juvenis / Descobrindo um grupo de jovens | is i) IcreJA METODISTA Contcio EpiscopaL ALIANGA COM DEUS Orientagées Pastorais para o Projeto “Renovando a Alianca com Deus” telefax: (11) 539-5208 / 539-5208 ALIANGA COM DEUS Coldgio Episcopal da Igrjs Mecodista Biblioteca Vidae Minao Pastors ~ 5, 2000 1 ediggo — Jancito/2000 — 3.000 exemplares Couscie Eoiscoras. Paulo Tarso de Olivera Lockmann ~ Presidente Joto Alves de Oliveira Filho ~ Vice-Presdente JJoto Carles Lopes ~ Secretirio ‘Adolto Evaristo de Sours ‘Adtiel de Souza Maia David Ponciane Diss Josué Adam Lazier Rozalino Domingos ‘Clouana Eorronsa. ‘Ana Cliudia Braun José Pontes Sobrinho ~ Expansio Misionéia Lica Lega de Oliveira — Agdo Social Lai Carlos Escobar ~ Asfo Adminiativa i Seaney da Slvs Moree Bprror NacionaL ‘Odilon Massolar Chaves 2304 Shamaaa|COF 4c. Eai¢do | Volume | Errol Wumero ey Asssrevre EDiToRAL Léa Alves de Souza ‘Ste Naciona. 04 Toney “Avenida Liberdade, 655 —: (01503-001 ~Sto Paulo ~ SP Fone: (L1) 3277-7166 ~ Fax: (11) 3277-1695 Produzido pela Edstona Qedro sob licenca da Imprensa Metodista Asssrenre Eorromia Peonpos z Vexons Tilia Tones Livraria Metoist~ SP Revsho “Avenida Liberdade, 655 ~Liberdade Taciana Quintin (01503.001 ~ So Paulo — SP Dinczasiicho “Telefax: (11) 278-6388 © 278.6356 Cate a Livraria Metodista = R] z Rua do Catete 311 ~loja 107 Peete 2220-001 ~ Rio de Janciro RJ Concilio Mundial Metodista Teebas Deed unouseditoracedracom.br Sumério APRESENTAGKO sarnnns 1, 0 que stewrica a Rewovacao Da AUIANGA com Deus 7 IL POR QUE ESTA RENOVAGKO DA NOISA ALIANGA DE FE ninemsn 9 1. Uma visto biblica 2. Uma visio da tradigéo metodista... 3. Elementos que caracterizam » pacto, ou alianga, do Metodismo primitive 4. Uma alana com Deus: “O Ano Acetével do Senor” 4.1, Buscar conscientemente a forma bfblica de ervaziamento 4.2. Viver e conviver em processo de busca cfetiva da unidade 4.3. Viveradinmica de uma Igeeja Metodista missonéria 4,4, Passar em revista suas posigbes IL. Como FUNcIONA A METODOLOGIA Da RENOVAGAO DO COMPROMISSO com Deus 25 TV. Busntenvos ASEREM REAFIRNADOS EM NOSSA RENOVAGHO DA ALANCA... 27 LV. Compronassos Do Menano a Ica}, Meronista. 29 Conctusio Apresenta¢ao No inicio deste quadriénio (1998 a 2001), meditando sobre o que Deus estava revelando para sua Igreja, 0 Colé- gio Episcopal viu-se diante destas palavras: “O Espirito do Senhor esté sobre mim, porque » Senhor me ungis, para pre- ‘gar boas-novas aos quebrantades, enviou-me a curar 0: que- brantados de coragao, a proclamar libertacdo aos cativos, ¢ a por em liberdade os algemados; a apregoar 0 ano aceitavel do Senhor e 0 dia da vinganga do nosso Deus; a consolar todos os que choram” (Is 61.1-2) Acolhendo-as como palavra do Senhor, 0 Colégio Epi copal estabeleceu um plano deagdo que tem como objetivo anunciar o ano aceitavel do Senor. No primeito ano, o tema foi “Perdao”, em que se desenvolveram programas de pro- funda relevancia para a vida da Igreja. Neste segundo ano, o tema foi: “Crescendo na fé e no conhecimento de Deus’, momento em que a Igreja aprendeu a perdoar, buscou a ra- zo de sua f, aprofundando 0 conhecimento de Deus. Agora estamos no momento de renovar a nossa alianga com Deus, para assim servi-Lo em todos os lugares ¢ co- munidades onde Ele cumpre a sua missio. Esta Carta Pas- toral oferece as bases biblicas ¢ doutrindrias para o grande projeto que, como Igreja, desenvolveremos no ano 2000. Anynciando 0 ano aceitével do Senhor, desafiamos cada irmio e irmaa cumprir seu ministério pessoal ¢ comunitéri Em Cristo, fraternalmente, Colégio Episcopal Recife, 9 de novembro de 1999 6 I. O que significa a Renovagao da Alianga com Deus Renovagio dos compromissos Procurando fortalecer afé, 0 testemunho € 0 servigo do “povo chamado metodista”, o Colégio Episcopal da Igreja Metadista estabeleceu ¢ a Cogeam (Coordenagéo Geral de Agio Missiondria) aprovou o tema para o tiltimo ano do milénio: “Renovagdo da Alianga com Deus”. O Projeto visa revigorar, mobilizar e despertar na vida dos membros da Igreja Metodisca possibilidades de renovacéo de seus compromissos & luz da mensagem do Evangelho de nesso Senhor Jesus Cristo, bem como dentro dos ensinos da prética da tradigao metodista. E, conseqiientemente, despertar na vida e no ministério da Igreja Metodista o sentido de ser uma Igreja como Corpo de Cristo, servindo ao Senhor com alegria de coragio € mente. Assim, 0 Projeto ~{Alianga com Deus ~ éuma oportunidade para reno- vagio dos compromissos de fé, para que sejamos, a partir do novo milénio e a servigo do Reino, uma Igreja viva e cheia do Espirito Santo.) CO Espirito Santo estd soprando sobrea Igreja, poisela éo seu habitat proprio. Precisamos usa: a nossa sensibilidade crista, a fim de perceber este habito divino, aproveitando sua inspiragio para encontrar uma saida. O sopro do Espirito Santo nos compiinge a fazer uma Alianga de Fé, pondo um ponto final em nossos desenganos e desesperangis. Essa Alianga de Fé nfo signi- fica qualquer forma de conformismo com a realidade que af esté, fechando os olhos para ela. Nao se trata, portanto, de uma aco- Pasterais 8 Biblioteca Vida e Missao | modacio— “nao vos conformeis com este seulo mas transformai-vos ‘pela renovagio da vosia mente”, accitando-sc, passivamente, 0s desacettos, as injusticas, os le morte que ocorrem ao redor de nés. Nem tao pouco diz respeito a uma forma de estratégia para alguém se livrar das condigoes negativas, ou dizer amém a0 que se vé € ouve € nao é, também, cruzar os bragos ou ceder & indiferenga como se tudo estivesse as mil maravilhas. Somos a Igreja de Deus, hoje, no mundo, nao para situa- ‘gbes de triunfos, sucessos, mas de risco constante, Contudo, ‘cumprimos a nossa missio. A Igreja é humana mas mesmo assim Deus a usa para o seu propésito. Reconhesamos sua hu- manidade ¢ a sua credencial divina para a missio ¢, por isso ‘mesmo, fagamos um pacto de fé que consista em uma alianga que busque renovar, diante de Deus, nosso compromisso de “Viver segundo o Espirito de Deus’. Essa Alianga de Fé que ‘vamos assumir € uma ALIANCA COM Jesus CRisTO e, desta ma- neira, visa superar, sem despersonalizacées individuais, nossas _posig6es, inclinagdes e diferencas. Além do mais, o Pacto de Fé de que precisamos devers compungit-nos a colocar, humilde- mente, nas maos de Deus, nosso pessimismo, desesperangas € inclinagdes. Deus, pelo grande poder de sua graca inefivel e misericordiosa, poderd transformé-los, fazendo-os esperanca -vivae ativa, em Jesus Cristo, a fim de que cumpra uma fungio, -mobilizadora ¢ libertadora dé nossa caminhada. As condigdes em que vivemos neste final de século séo inquictantes, porém, nossa Alianga de Fé, em nome de Deus Pai, Filho ¢ Espirito ‘Santo, far-nos-d yiver c cntender de forma renovada a mensa- gem paulina: ranga seremos salvos’. 'Esperar contra toda esperanca, pois, em espe- greia Metodivta SwTIFica-vos, PORQUE ANANIEA © SeNHOR FARK MARUVILHIAS NO MEIO DEES (Js 3.5) II. Por que esta renovacao da nossa Alianga de Fé? 1. Uma visio biblica A Biblia fala, em muitos momentos, da Alianga de Fé, da Reafirmagio de Compromissos, etc., diante de Deus. Séo mui- tos 0 exemplos: Gn 22.11-18; Bx 19.7-11; Is 24.14-24, 55.1- 13; Jr 31.31-34; Dn 9.4-19; RmJ2-1-2; 1Pe 24-10; Ap 15.3- 4, Em cada um desses textos, Deus convida o seu povo e cada crente a voltar-se para Ele, humilhar-se perante Ele, servi-Lo com alegria (SI 100.2). Ainda no principio (Gn 9.8-17), Deus fez, apés 0 dikivio, uma alianga com Noé seus descendentes. Em Génesis 12, Deus chama a Abraio e propée uma alianga com ele, prome- tendo ser consigo ¢ 0 abengoar, c através dele abengoar todas as familias da terra. Nota-sc que o Deus revelado nas Escrituras ¢_ 0 Deus que faz aliangas, ou seja, pactos com scu povo.. Extodos esses pactos visam trezer vida, paz.e justica ao povo.. Fen -correntes cham: Cédigo da Aliz 19.5-20, 21) Josué, apés ter entrado na terra de Canad, propds em Siquém uma renovagio da alianga (Js 247-29). Todos comprometiam- sea cumprir aalianga de vida, pase justica. Durante a histéria da monarquia, 0 centro da mensagem dos profetas era a convocagio do rei ¢ do povo para voltarem- se ao Deus da alianca e cumprirem sua Jorah. A linguagem de ‘Oséias € bastante precisa neste sentido: “Emboca a trombeta. Pastorais 10 Biblioseca Vida e Missdo Alianca com Deas uu Ele vem como a guia contra a casa do Senhor, porque trans- grediram a minha alianga, e se rebelaram contra a minha lei” (Os 8.1). O primeiro sintoma da quebra da alianga foi a opres- so do érfio ¢ da vitiva € a alianca com os outros deuses (ls 1.23-28). E através dos profetas da restauragio da alianga e por meio da vinda do Messias, que o ano da graca do Senhor seria estabelecido (Is 9.6-7; Mq 5.2-5; Is 61). E dentro dessa visto profética ¢ messiénica que Jesus Ié 0 texto de Is 61.1-3 “Hloje se cumpriu as escrituras que acabais de ouvis”, ou seja, o tempo do Messias chegou. Jesus, o ungido de Deus, raz a renovacio da alianca, o tempo de redencio, o tempo de liber- tagio dos cativos ¢ oprimidos — tudo isso através de uma alian- ga baseada no Cédigo da Alianga do Sinai. Para entender me- hor essa profecia de Isafas e a retomada que Jesus faz a partir dela, devemos conhecer algo importante da lei como parte da alianca de Deus com 0 povo (Lv 25.13-21, 35-55; Bx 21.2; Dr 15.12) - Deus havia instituido o Ano Sabético ¢ 0 Ano do Jubileu. No Ano Sabético, que ocorria a cada sete anos, as dividas deveriam ser perdoadas. No Ano do Jubileu, 0 qlinquagési ‘mo, nio s6 as dividas deveriam ser perdoadas, mas as proprie- dades voltavam a seus antigos donos, que por motivo de po- breza as haviam perdido. A terra descansava ¢ 0s escravos eram libertos. Era o ano da graga, da justiga e da paz; um tempo de reconciliagio com Deus ¢ com os irmios em geral, ou seja, uma nova ordem, fruto da alianga que deveria se iniciar. Era disso que Jesus cstava falando. Ele, o Mesias, trazia o cumpri- mento da Lei do Jubileu, sempre postergada pelos reis de Isracl ~até entio nao havia qualquer evidencia histérica de que essa Igreja Metodista SheTFCAL-VOS, PORQUE AMANHIA © SENHOR FARA MARIILHAS NO MEIO DE VOS (Js 3.5) Lei tenha chegado a ser cumprida, Jesus, na sinagoga de Nazaré, inaugura 0 Ano da Graga do Senhor, tempo de uma nova alianga. Era necessério arrependzr-se e, ouvindo a mensagem de Jesus, converter-se a Ele ¢ 20 seu Reino (Mc 1.15). 2. Uma visio da tradigao metodista © Colégio Episcopal deseja aropor & Igreja Metodista no Brasil uma alianga que nos faga assumir, como povo de Deus, 0 desafio do tempo da alianga preposto por Jesus, de tal forma que no milénio que se avizinha possamos, unidos nessa alian- sa, ter mais comunhao e unidade no propésito de sermos uma Igreja missionéria que trabalhe para que o ano da graca do nos- so Deus seja mais efetivamente vivo na nossa nagao, ‘Uma nova alianga missionéria pode trazer um alvo maior, em torno do qual poderemos superar nossas diferengas e reco- nhecer que, mesmo em ministésios diferentes, somos parte do mesmo Corpo, a Igreja do Senhor. Para dar contetido a esse pacto, comecando pela Biblia ¢ aassando pela heranga histéri- ca do metodismo, queremos defini 0 que deve constar de tal pacto, ¢ como cle se transforma em um projeto missiondrio relevante histrica € teologicamente para um mundo que se aproxima de um novo milén ‘A Hist6ria da Igreja Crista esté marcada por momentos de reafirmagio de fé: 0s Concilios ds Igreja, Movimentos da Refor- ‘ma, 0 Avivamento Metodista. Todos os grandes passos da Tgreja nascerym do despertamento espiritual ¢ da renovagio de votos diante do altar de Deus. © movimento metodista nasceu com a consagragao da vida eda renovada experiéncia de Wesley e seus amigos. Eles se co- Pastorais 2 Biblioteca Vida e Miso Alianga com Deus 8 locaram & disposigo de Deus. Joo Wesley, no seu programa de ago, convidava sistematicamente os figis para realizarem “Culto de Renovagio da Alianca’ (O Culto do Pacto). Portan- to, 0 movimento metodista € marcado por essa experiéncia revitalizante, Se quisermos falar de alianga ou pacto de fé e missdes, en- contraremos no Metodismo histérico um material muito rico. O dr. Richard P. Heitzenrater, em seu livro Wesley eo povo chamado metodista, aponta tr¢s inicios do Metodismo. O pri- meiro, em Oxford, 1729/30, com o grupo que veio a tornar- se o Clube Santo, base das futuras Sociedades Metodistas — grupo organizado para devogio e estudo da Biblia e de Teolo- gia, mas também para visitagio aos presos, educagio as crian- gas 6rfis ¢ cuidado dos pobres ¢ idosos. O segundo in{cio foi na Geérgia que, segundo o Dr. Heitzenrater, o proprio Wesley classifica tal experiéncia como 0 “segundo surgimento do Metodismo”, Isto porque os ideais de vida de santidade mar- cam o trabalho de Wesley desde a sua chegada & Geérgia, em 6 de feverciro de 1736. Naquela época, ele organizou um gru- po wesleyano semelhante ao de Oxford. E 0 terceiro inicio foi em Londres, em maio de 1738, quando se deu a organiza- ‘fo da sociedade Fetterlane, ambiente primordial pacto fun- damental para a famosa experiencia do dia 24 de maio de 1738. Essas breves des es do infcio, ou surgimento, do Metodismo mostram que foram necessatios, primeiro, um alvo comum — poderiamos dizer uma vida cristi santa e compro- metida; ¢, segundo, um fundamento de fé comum. Tais requi- sivos deram base a uma alianga que fez do Metodismo primiti- greja Metodista Snvrfica-vos, PORQUE AMANILA © SENHOR FARA MARAMILLAS NO MEO DE Vos (J 3.5) vo a forca missiondria que abalou a Inglaterra e, segundo os historiadores, foi responsdvel por um avivar da fe um trans- formar da nacéo. Todo esse pacto poderia ser resumido no fa- moso alvo estabelecido por Wesley: “Reformar a nagio, par cularmente a Igreja, e espalhar 2 santidade biblica por toda a terra”. ‘Vejamos em segitida que elementos caracterizam a tnidade das sociedades metodistas ¢ 0 movimento que com elas abalou a Inglaterra ¢ 0 mundo todo. Cu ainda, 0 que ¢ essencial no metodismo hist6rico e que pode 20s fortalecer como uma Igreja missiondria? 3. Elementos que caracterizam o pacto, ow alianga, do Metodismo primitivo Vince e quatro dos 39 artigos de religiéo da Igreja Anglicana, selecionados por Joo Wesley (e ampliados para 25 artigos pelo 10 americano, cuja forma final encontramos em nos- s0s Canones), so base confessional para o metodismo histéri- metoi co ¢ tém sido o elemento fundamental para a nossa identidade de fé para o pacto confessional metodista, juntamente com a heranca de fé do Credo Apostélico, os Sermées de Wesley e suas Notas sobre o Novo Testamento. ‘Além dos artigos de religiio do metodismo histérico, temos elementos que caracterizam a base do pacto metodista ¢ que nos caracterizam como um movimento herdeiro do protestan- tismo bistérico de miss6es e, assim, do metodismo brasileiro. Poderiamos listar, para isso, elementos como: 1. Governo episcopal 2. Sistema de governo concliar Pastorais 4 Biblioteca Vida ¢ Miso Alianga com Deus 5 3. Conexidade das sociedades merodistas e/ou igrejas locais 4, Teinerancia do ministétio pastoral 5. Regras gerais 6. Credo Social 7. Plano para a Vida e Missio da Igreja. ‘A todos esses elementos, deverfamos agregar caracteristicas que permeiam a vida do metodismo. Nés, metadistas, somos, como Joio Wesley, comprometidos com a evangelizacio inte- gral, portanto, temos preocupagao integral com o ser humano como corpo, alma e espitito. Tiabalhamos ¢ anunciamos a vida plena hoje a vida plena amanb, a vida eterna. Nés, merodistas, somos zelosos, por isso, em anunciar que todos os homens e mulheres precisam aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador. és, metodistas, cremos que. Igreja tem a responsabilidade pro- fécica de agir e denunciar toda forma de injustiga que oprime 0 ser humano e a Criagio como um todo harménico ¢ perfeito, gerado por Deus. Nés, merodistas, cremos que é responsabilida- de dos cristios e das cristis colocar as dependéncias € os recursos da Igreja a servigo das necessidades das comunidades onde estéo instalados/as. Nés, metodistas, somos ecuménicos, ou seja, bus- ‘camos tornar concreta e histérica a oragio de Jesus, “.. para que todos sejam um”, Nés, metodistas, enfatizamos uma vida desan- tidade e oragio, do individuo e da sociedade. Sem dtivida, muitos outros clementos ¢ caracterfsticas mar- cam a heranga ea base de vida crista do povo chamado metodista, ‘mas julgamos ter listado o essencial. Need aga ee cca destruindo a vida, enfraquecendo a fé, matando a esperanca e_ © amor. A ganincia, a opressio, especialmente aos pobres, a, Igreja Metodista SANTIFICAE-VOS, FORQUE AMANIA © SENHOR FARK MARAVILHAS NO MEIO DE Vs (Js 3.5) cortupeio, a violencia ¢ o individualismo poem & prova, dia- tiamente, a nossa fé. Diante disso, a Igreja Metodista, como _ _parte da Igreja de Cristo no mundo, e nés, como seus mem- ‘bros, estamos sendo desafiados: fazer- uma Alianca com Deus. TU eee Oe { do Senor? (para que ees O ano 2000 € um Ano Jubileu e, por isso, ano de Renova- fio da Alianga, de perdio da divida, de libertagio dos cativos. Hé um novo desafio: tomar tal Aliana algo visivel ao mundo em que vivemos. a (As mudangas radicais que estéo ocorrendo colocam a Igteja | Metodista diante de um tremendo desafio: cumprir, fiel e ca- balmente, a missio divina em meio as radicais transformagbes, bem alicergada em seus pilares findamentais: a Igreja ¢ divina, ctistocéntrica e pneumética. Assim, a Igreja Metodista, firma- da nesses esteios, formula sua resposta ao desafio, elegendo um pacto de fé nos seguintes termos “O Ano Accitével do Senhor”, Um pacto é, certamente, uma civisa sagrada. E, como tal, de- fine o ideal perseguido, Um pacto é exigente por sua prdpria natureza, ea Igreja Metodista, a0 assumir esse pacto, coloca-se diante de sua exigéncia. Outrossim, reconhece que, através dele, abre-se um espago para perceber e sentir qual é a vontade de ‘Deus para este tempo histérico de transigio acentuada. A luz da exigéncia do compromisso de f€ assumido, a Igreja ‘Metodista precisa conscientizar-se da necessidade de: i 4.1, Buscar conscientemente 4 forma biblica de esvaziamento Esta linguagem pode parecer estranha, pois tem sido pouco Jembrada na vida e missio da Igreja Metodista. Essa necessidade Ee Pastorais 16 Biblioteca Vide e Miedo Alianga com Deus 7 { imperiosa de esvaziamento pode ser buscada no Novo Testamen- / to, onde o proprio termo esvaziamento aparece originalmente \ como “quenosis ou kenosis". Essa palavra biblica encontra-se no | texto de Filipenses 2.7: “E ele esvazion-se, assumindo a forma de | servo”, Jesus Cristo esvaziou-se de toda e qualquer forma de exi- | bigio, de poder real e majestade — tomou a forma de servo. © vockbulo “servo” ganhow um sentida significative & luz dos / cextos proféticos de saias 42.1 petals 4-11, 52.13, 53.2. E ele mesmo viu nesta imagem a tarefa de vida e misséo. Com toda certeza, entio, Jesus Cristo viu a tatefa como um |_ servigo, néo somente para si mesmo, mas também para seus dis- cipulos. Varios textos comprovam essa colocagao (Mc 10.45; Le 22.27; Mt 23.115 Fp 2.55 2). Na verdade , como | servo de Deus, Jesus Cristo levantou-se contra-tudo que signifi- casse honraria ¢ poder terrenos, ¢ que fosse oposto & idéia de “servo” (L.20,46-47).O termo “servo” refere-se sempre a0 oposto- de gléria ¢ aponta para uma forma de auto-esvaziamento. Sem diivida, o esvaziamento foi uma escolha de Jesus Cris- 6; Jo 7.35). Real- mente, para cle, sua vocagéo maior — ser “ervo de Deus” era \ to, na caminhada de sua vida terrena (Le- mais importante que ser “filo de Davi”. Pode-se deduzir, aqui, que Deus, em Jesus Cristo, encontrou um caminho mais dire to para chegarao coracéo do homem e da mulher: na humilda- de do profera, através do rei, mesmo este fazendo justiga aos pobres. Assim, pois, Jesus Cristo rejeitou toda a sede de poder. Por isso, 0 esvaziamento ¢ também o caminho existencial da Igreja Metodista se ela realmente deseja ser fiel ao sentido do conteti- do do pacto de fé assumido, ] & | Tgreja Metodista Siornmcavos, PORQUE AMANII © SENIOR FARK MARAVILAS NO MELO BE ¥Os (J 3.5) 4.2, Viver e conviver em processo de busca efetiva da unidade Viver ¢ conviver em process» de busca efetiva da unidade, da comunhio, do dilogo. Eliminar a desconfianga mtitua e empenhar-se pela unidade, através de uma leitura abrangente [da Palavra de Deus e do reestudo global dos diversos aspectos [da hist6ria metodista. Essa unidade deve concretizar-se na ca- [pacidade de conviver com a dversidade, eliminando toda a pratica malévola que contratie adimensao de uma Igreja como Icorpo vivo de Cristo. © imperativo da unidade que esté dado compromisso missiondrio. da Igreja Metodista..A missio ¢ uma extensio da unidade ¢ da _ a sua dindmica é precitia. A certa altura de sua caminhada, a comunidade cor.ntiana comegou a perder sua comunhao e, conseqiientemente, sua razdo de ser. Seu proble- Ima foi a tentacao de considerar a dignidade do batismo como Juma qualidade sem lacos ou de estabelecer uma relagio direta com Deus, sem pgecisar dg.comunidade. Lé formaram-se qua- Itro partidos (1Co 1.13). Na ver adesio e aceitagao de Je- isus Cristo, inevitavelmente, desigua em unidade ¢ comunhao. entre os fidis, e, conseqiientemente na Igreja, é, sem diivida, a ria comunhao pessoal que todos devem manter com Je- is Cristo, pois foram chamados “filhos de Deus” & comunhao em um s6 corpo, visando forn:ar um sé corpo” (1Co 12.13; Pasterais 18 Biblioteca Vide e Mi Seré de bom alvitre verficar que, no que concerne as divi- sbes, enfatizase demais os motivos que diferenciam, quando, naverdade, dever-se-iadestacar os fortes motivos que nos unem. Bs divisbes e separagées, além de serem sinal de imaturida- ( de, sinalizam a presenga do egofsmo, individualismo, citime, inveja, orgulho, vaidade, busca de posigdes, megalomania ¢ outras tantas tentagSes que se aninham no mais profundo abis- ‘mo do ser humano, © esvaziamento na vida da Igreja ea sensi- bilidade pessoal ao sopro do Espirito quebrantam coragSes, unindo todos na Igreja, a fim de que ela possa cumprir sua | missio de forma mais abundance. oe Vivera dindmica de uma Igreja Metodista missiondria [ Nesse sentido, todo esforso deverd tr fruto, pois a razio de ser da Igreja éa missao divina na comunidade ¢ no mundo. Essa proposta significa que s6 a missio justfica a existéncia da Igreja. Certamente, cada igteja local, cada ministério, bem como todos os drgfos ¢ insttuigées, devem respirar a misséo de Deus em Jesus Cristo, pois a igreja local é0 lugar da vida e missio da Igreja, | ‘A missio nao ¢ simples invengao humana, Ela é 0 corpo de | Jesus Cristo vivo agindo. Ele encarnou a missio, viveu-a em termos de um ministério positivo ¢ ativo na perspectiva reconciliadora. Sc cla € seu corpo, do, mesmo modo que ele fez, ela deverd também fazé-lo, assumindo a continuidade de seu ministério terreno. O apéstolo Paulo descreve | magnificamente a dimensio missionétia do ministério salva- dor, libertador e uansformador de Jesus Cristo. Pois cle, sub- | sistindo em forma de Deus, nfo se julgou como usurpagdo 0 \ set igual a Deus, “antes asi mesmo se eraiou,asumindo a Igreja Metodista SSmVTIRCAE-VOS, PORQUE AMANHA © SENHOR FARA MARAVILHAS NO MEIO De VOs (Js 3.5) Alianga com Dass 9 forma de servo, tornando-se em semelhanga de homens, tor- nando-se obediente até a morte, e morte na cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobrermaneira ¢ Ihe deu © nome que estd acima de todo 0 nome, para que em nome de Jesus se dobre todo 0 joclho, nos céus, na terra ¢ debaixo da terra ¢ toda lingua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a gléria de Deus Pai...” (Fp 2.6-11). Nz realidade, o texto em questao reafirma e focaliza a dimensio desafiadora da missio que so- mente tem ressondncia a partir do ministério do Senhor Jesus. ‘A raxio de ser da Igreja éa missio divina que se expressa numa ago missiondria corajosa e desprendida, na plenitude da men- sagem do Reino de Deus. Temos de viver a dimensio da missio, em termos de uma verdadeira paixio missiondria. Os Bispos tém destacado: “A ex- periéncia da graga, através do Espirito Santo, é a forga vital de propagagio do crescimento mecodista. A experiéncia de teste- munho interno do Espitito (Rw 8.12-17) vitaliza todo o ser na rclacio com Deus, com o préximo ¢ consigo mesmo, E inoonce- bivel o poder de comunicagao que tirou a Igreja das quatro pare- des dos templos, levando-a &s pequenas comunidades, as minas, as pracas puiblicas e a todos os lugares onde pessoas de qualquer idade e condicio social pudessem aceitar Jesus Cristo pela fé e transformar essa fé em obras de misericérdia”. No poder do Es- pitito Santo, através do testemunho e do servico prestado pela Igreja a0 mundo em nome de Deus, os metodistas proclamam Cristo como Senhor e Salvador — 1Co 9.16; Fp 1.12-14; Ae7.55-58 (Plane pana Vida e Misséo da Igreja, p. 64, item “e”) Viver nesse contexto de uma agéo missionéria apaixonada ¢ a dimensio de uma Igreja configurada em dons ¢ ministérios. Pasterais 20 Biblioteca Vida e Miso ‘Uma Igreja de dons e ministérios, na verdade, atualiza 0 mi- nistério de Jesus Cristo na igreja e na comunidade, especialmen- te no contexto da proposta: Igreja — Comuni de missionria a servigo do povo. Dentro dessa visto planejada, pequenos desta- {ques s4o importantes, como por exemplo: conscientizar-se de que a Igreja estd sempre em formacéo e nela coisa alguma estd complemente pronta; que a co-responsabilidade deve ser real; que ofa pastor/a é um/a orientador/a desenvolvendo o ministé- rio da unidade; quea muktiplicagio dos ministérios deve ser uma operagio A vista das necessidades reais. Ainda, organizar ativids- des em equipes e fazer a Igreja funcionar em forma de comuni- dade, onde todos sio importantes, onde todos fazem falta. E também desenvolver na comunidade eclesial um clima terapéutico, em lugar de eliminar fiéis; aplicar terapia do amor, do perdio, da restauracio, da disciplina biblica. Compreender € aceitar, sobretudo, através da terapia da restauragio, Nessa co- munidade todos tém fungio, principalmente condigées de nu- trigéo, nfo s6 para a promocéo total, mas também para it a0 encontro do outro, organizar pequenos grupos de atividades eclesiais, em que hé mais possibilidades de disciplinaras pessoas, :poiando-as, reinando-as de um modo mais eficiente. 4.4, Passar em revista suas posigies Passar em revista suas posigées, suas estruturas, repensar posturas, atualizando sua mensagem, a fim de “ler” os “si- nais dos tempos” ¢, sobretudo, interpreté-los, ministerial- mente, & luz dos valores éticos do Reino de Deus. Nessa virada de século, prenunciam muitas mudangas radicais. Por isso, a Igreja Metodista precisa ser criativa, sensivel e flexi- vel, objetivando ser sal da terra e luz do mundo. Nesse con- Igreja Metodista SeNMPICAE-VOS, PORQUE AMANHA © SENHOR FARA MARAVILHAS NO MELO DE VOS (J3 3.5) Alianga com Deut a texto, é fundamental levar-se em consideragao a necessida- de de: + abrir espagos para marcar sia presenga nas comunidades, nos bairros, nas cidades, nas petiferias; + manifestar a vida em Jesus Cristo, do qual a Igreja Metodista € corpo vivo agindo no mundo; + desenvolver um ministério urbano, a fim de atender uma demanda real e concreta, levando-se em conta que hoje m: de 80% da populagio brasileira vive nos grandes centros, es- tando sujeita a toda sorte de simais de morte; * franquear espagos mais plenos para o laicato, objetivando o melhor aproveitamento dele nadinamica missiondria da Igreja ©, conseqiientemente, treind-lo no contexto de uma Igreja de dons ¢ ministérios. Ressaltames a importancia do papel da mulher tanto no contexto da Igzeja, como na comunidades + criar coragem para ser umagreja autdctone, ou sej Tgreja que possa desenvolver o seu ministério a partir da cultu- ra nacional, e seus valores no contexto da mensagem do Reino de Deus; ©Promover uma melhor qualidade de vida ministerial ¢ pastoral que possa ser reveladore de uma ética pessoal e comu- uma nitéria, que revele compromissc com a vida, com o Reino de Deus, coma paz, com a justica ecom a integridade da Criagio; + ocupar-se de uma ética que seja significativa c libertadora, que colabore para a significacio das pes-soas, produza com- portamentos que sejam verdadciros louvores a Deus; * empenhar-se em criar um “padrdo de aco missiondria” dentro da preocupagao do Colégio Episcopal. Que haja um tipo de projeto missiondrio que oriente toda a Igreja, propon- Pastorais 2 Biblioteca Vide e Missto Alianga com Deus 2B do-nos um objetivo mais unificador, de comum compromisso. Tal projeco, antes de ser um plano ou uma estratégia, deve ser a expresso de nossa incondicional obediéncia ao Espirito San- to, na unidade e na comunhao do Pai e do Filho. Entendemos que Plano para a Vida e Missao da Igreja, em seu item “En- tendendo a vontade de Deus”, aponta-nos com clareza que a obediéncia a0 Espirito Santo nos deve nos conduzit nesse com- promisso missiondrio. Que esse ardor evangelistico ¢ missiond- tio leve a Igreja, Corpo de Cristo, ao real crescimento, tanto em seus aspectos quantitativos quanto qualitativos, como esti- lo de vida de cada um de nds, Isso deve ter como nascedouro a igreja local. Na realidade, esse pacto de fé — “Um ano aceitvel a0 Se- nhor” — moverd toda a nossa Igreja Metodista em direcio a0 projeto em aprego, a fim de criar um padrao de visao e acéo missiondrias, para que todos os metodistas possam testificar a f€ em Jesus Cristo, o salvador ¢ libertador da humanidade. Nosso.Deus é quem inspira a eleigao desse pacto de fé, con- vocando-nos para uma arrancada missiondria, em que a graca € 0 espitito missionétio do metodismo, que mudou o rumo histérico da Inglaterra, possam também transformar o Brasil. Saiamos, pois, juntos do aconchego da montanha devidamen- te nutridos pelos sopro do Espitito Santo, ¢ descamos para os vales brasileiros onde ha multidées aflitas, pois um abismo ronda nossa Patria, € as forcas do mal estendem seus tentéculos, pro- curando cercar 0 dinamismo do Reino de Deus. Desgamos aos vales da comunidade secular, onde h4 muitas ovelhas sem pas- tor. Descamos, nfo temamos, pois o Senhor Deus da vida abun- dante, vencedor do mal e da morte, esté conosco. Ble nos leva- greja Metodista “SuTiMcu-vos, PORQUE AMAMEA.O SENIOR FARK MARAVILAAS NO MEIO DE VOs (Je 3.5) 4 A experigncia plena do sopro do Espitito Santo, Reafirme- ‘mos nossa confian-ca na vitéria de Deus Pai, que nos sustenta no caminho ¢ nos ajuda a superar as crises e as contingéncias, dando-nos a vit6ria da nova vida © programa visa alcangar todos os membros da Tgreja Metodista. Ninguém pode ficar de fora. Para os que estio ati- vos, alegres e comprometidos na missa0, como estimulo e for- ga (Ap 2.7, 3.55 12); aos que esto enfraquecendo, como poder de renovagio e reorientacio de vida de acordo com a vontade de Deus (Jr 31.20); aos que es-io ftios na fé, como alerta e convite a rever a vida, lembrarse se Cristo ¢ voltar-se a Ele (Mt 3.7). Pastorais III. Como funciona a metodologia da Renovagao do Compromisso com Deus? 1, Para os pastores e pastoras ficard sob a responsabilidade do Bispo da Regio, Regio Mistiondria ¢ Campo Missionério da Amazénia, indicar um grupo de trabalho a fim de organizar a programagio, tendo-se em visa o estudo dos elementos da Pastoral, bem como a organizagio do CutTo pa RENovacio Da ALIANGA Com Deus. Os/As pestores/as estario participando juntamente com os Bispos como membros da Igreja. 2. Em nivel da igreja local, o programa ser4 coordenado pelo/a pastor/a com o apoio da Clam. Assim, o programa de- senvolver-se-4 a partir de uma metodologia estabelecida, objetivando alcangar toda a comunidade de fé e servigo. Espe- ra-se que 0 texto da “Pastoral da Renovagao da Alianga com Deus” seja amplamente estudado pelos membros das igrejas locais. Nessa diresao, espera-se que todos os metodistas sejam xdos para serem “uma bén- despertados, convocados mobi so” Gn 12.1-3), onde quer que estejam, em qualquer mo- mento da vida e de acordo com c dom e ministério que o Espi- rico Santo lhes houver conferide. Pastorais IV. Elementos a serem reafirmados em nossa Renovago da Alianga Nés, metodistas, ressaltamos na nossa experiencia de fé e encontro com Deus os seguintes elementos: 1. Experiéncia pessoal com Jesus Cristo: essa experiéncia de fé significa confessar que Jesus Cristo ¢ Senhor e Salvador. Je- sus é 0 caminho da salvagio (‘0 14.6). Implica dizer que 0 amor de Deus esté em seu coragio, cle esté sempre feliz, alegra- se sempre no Senhor, regozija-seem todo 0 tempo, tem certeza de que seus pecados estéo perdoados, Por isso, tem Deus como Pai e sente-se como filho/a mui:o amado/a. Seu gozo nao tem fim, Tem certeza que “nenhura condenagio hé para os que esto em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O movimento metod salta o valor da pritica e da experincia da fé crista. res 2. Justificagao pela fé: no acclhimento da graca perdoadora de Deus em Cristo, a pessoa éjustificada pela fé, Somos salvos no pelo nosso merecimento e, sim, pela f, através da obra reconciliadora de Jesus Cristo (EF 2.5-8). Nessa directo, 0 Metodismo afirma: “A vivencia da fé do cristio ¢ da Igreja se fundamentam na revelagio e agéo da Graca Divina. Essa Graga €0 fundamento de toda a revelagio ¢ ago histérica de Deus € se manifesta de forma preveniente, justificadora ¢ santificadora...” 3. Vida de santificagao: proximo. “A santificagao do cristao e da Igreja em diregao & perfeigéo cristd é proclamada pelos metodistas em termos de amora Deus ¢ ao prdximo” (IPs 1.22; Tt 2.11-15). Ela é sina- ‘uma entrega em amor a Deus ¢ 20 Pastorais 28 Biblioteca Vide e Missto lizada através dos frutos da vida de piedade — participagio na Ceia do Senhor, leitura devocional da Biblia, prética de ora- fo, do jejum, participasao nos cultos, ete. — € dos atos de misericérdia — solidariedade ativa junto aos pobres, necessita- is — (At 2.42-47). 4. Vida de perfeigdo crista: somos chamados a viver um dos e marginalizados soci estilo de vida visando a perfeigao crista. A doutrina da santida- de, como padrio desejével, tanto para o crente como para a nagio, é uma marca caracteristica do Metodismo. Sao de Wesley as palavras: “Deus levantou 0 povo chamado metodista para renovar a nacéo, particularmente a Igreja, ¢ espalhar a santida- de biblica sobre toda a terra”. © Metodismo tem um padrio de cexceléncia de vida tanto para as pessoas como para a sociedade. Tereja Metodista SnTicnsv0s, onQUE AMANITA 0 SENHOR FARK MARAILNAS NO MEIO DE VOS (Js 3.5) V. Compromissos do membro da Igreja Metodista Dentro desta linha de pensamento, é bom trazer 4 nossa meméria os compromissos para a admissio de uma pessoa na comunidade de fé denominacional metodista, Os Canones da Igreja no seu Art. 3°: + Accitar Jesus Cristo pela f&, como Senhor e Salvador; + Demonstras, por atos, 0 arzependimento de seus pecados a disposigao de viver vida nove, de acordo com os ensinos do Evangelhos * Aceitar as Doutrinas, as Regras e os Canones da Igreja Metodista, pautando-se por elas; * Comprometer-se a viver a mordomia crista; * Prometer observar os preceitos do Evangelho e sujeitar-se as leis da Igreja Metodistas * Ser batizado ou batizada cu confirmar pacto do batis- ‘mo, sc foi na infaincia, Paswrais Conclusao “Todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em co- mum” (Av 2.44). Com este espitito, que é do Senhor, encerra- mos esta Carta Pastoral, oferecendo a Ele este trabalho. Pedimos a uncio de seu Espitito Santo sobre todo 0 povo ‘metodista brasileiro, para que neste ano da Renovagio da Ali- anga com Deus, todos € todas rossam experimentar um mo- ‘mento novo com Ele, a partir de qual apaream frutos na vida € missio da Igreja. Encerramos esta Carta Pastoral com nossa esperanga reno- vada, pois antevemos que grandes coisas o Senhor esté prepa- rando para fazer no meio do seu povo no novo milénio que se aproxima. "Graga a vos outros ¢ paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” (1Co 1.3) Pastorais AOUAKL ENA Uc ‘0818860000001 - BT Carta pastoral do Colegio Epis: 230.7 C674c SEW-MB IMPRESSAO E.

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