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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO

KALINE FARIAS ALVES

ANÁLISE ESTRUTURAL
TRELIÇAS (APLICAÇÕES, TIPOS, MÉTODO DOS NÓS E MÉTODO DAS
SEÇÕES)

RECIFE-PE
2020
KALINE FARIAS ALVES

ANÁLISE ESTRUTURAL
TRELIÇAS (APLICAÇÕES, TIPOS, MÉTODO DOS NÓS E MÉTODO DAS
SEÇÕES)

Trabalho apresentado ao curso de


Engenharia de Produção, do
Centro Universitário Brasileiro –
UNIBRA, como requisito para
obtenção de nota e ministrado pela
professora Bruna de Souza
Constantino.

RECIFE-PE
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................... 01
2. CONCEITO BÁSICO – TRELIÇAS.........................................................01
2.1 PALAVRAS CHAVES.......................................................................02
2.2 APLICAÇÕES...................................................................................02
2.3 METÓDOS DE NÓS.........................................................................03
2.4 MÉTODOS DAS SEÇÕES................................................................04
3. VANTAGENS DE UTILIZAR AS TRELIÇAS...........................................05
4. REFERÊNCIAS.......................................................................................06
1. INTRODUÇÃO

Análise estrutural é a determinação dos efeitos


de cargas sobre estruturas físicas e seus componentes. As estruturas
submetidas a este tipo de análise incluem todas aquelas que devem resistir a
cargas, tais como edifícios, pontes, veículos, máquinas, móveis, roupas,
camadas do solo, próteses e tecidos biológicos. A análise estrutural incorpora
os campos da mecânica aplicada, ciência dos materiais e matemática aplicada,
a fim de calcular a deformação da estrutura, bem como
as forças internas, tensão, reações de apoio, acelerações e estabilidade. Os
resultados da análise são usados para verificar a aptidão de uma estrutura para
seu uso, frequentemente sem ser necessário realizar testes físicos. A análise
estrutural é, portanto, uma parte fundamental do projeto de engenharia de
estruturas.

2. CONCEITO BÁSICO:

Treliça, Estrutura em Treliça ou Estrutura Treliçada é a estrutura cuja


montagem é baseada no triângulo.
A treliça pode ser feita com qualquer material que ofereça alguma resistência
mecânica como o aço, o alumínio, a madeira, o plástico rígido.
Até com tubo de papelão é possível construir uma treliça. Encontramos a treliça
nas coisas mais simples da vida como num suporte de parede para vasos de
flores. A treliça é uma solução estrutural simples. São usadas para vários fins,
entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Quando
tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser feita de madeira, metal
ou alumínio. São capazes de absorver esforços de flexão, por isso são usadas
principalmente em lajes pré-moldadas e lajes maciças, pois proporcionam
maior rigidez, qualidade, segurança e capacidade para suportar cargas mais
pesadas. Seu uso garante praticidade e agilidade na execução da obra, além
de oferecer leveza e economia na construção, reduzindo o aparecimento de
fissuras por permitir maior aderência entre as vigotas e o concreto. Além disso,

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são armações leves, de fácil manuseio, que diminuem a necessidade do uso
de formas e escoras, o que reduz a mão de obra e acelera a montagem

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2.1 PALAVRAS CHAVES

 Nós: quando se fala em nós, é nada menos do que o ponto de encontro


das barras que formam cada unidade triangular.
 Unidade triangular: quando três barras são unidas, o “triângulo” formado
é um elemento que resulta na treliça. Esta é a base da treliça.
 Aplicação da força: Nesse sentido, toda força sobre a treliça é colocada
em cima desses nós, que é a junção das pontas de cada barra que forma a
unidade triangular. Essa ação elimina os esforços de flexão e de torção.
 Treliças planas e tipos de cargas que suportam: como foi mencionado,
as treliças podem ser planas ou tridimensionais e os tipos de cargas devem
ser equivalentes. Portanto, se a treliça for plana, a carga colocada sobre
ela também deve ser.
 Treliça estática: Para deixa-la estática, considere que a sua treliça possui
sete pontos. Basta apoiar ou fixar dois desses nós em qualquer direção
para tornar esta armação estática. Você pode colocar carga nos outros nós
livres, que a treliça continuará estática.
 Cabos de aço: é comum, principalmente em telhados, substituir algumas
das barras que forma a unidade triangular por barras de aço. Para essa
substituição, é preciso fazer cálculo de tração e compressão.

2.2 APLICAÇÕES
TESOURA EM TELHADOS ARCO ANTIRANTADO EM TELHADOS

TORRE DE LINHA DE TRANSMISSÃO PONTE COM A FAMOSA

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GOLDEN GATE

TORRE EIFFEL
ESTÁDIO DE FUTEBOL

SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA CATEDRAL DE BRASÍLIA

2.3 METÓDO DE NÓS

O método dos nós é um método de análise de circuitos que consiste em


se basear na corrente elétrica que passa por um nó (ou ponto) elétrico em um
circuito. A partir da primeira lei de Kirchhoff: a soma das correntes elétricas que

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entram é igual à soma das correntes que saem, ou seja, um nó elétrico não
acumula carga. Marcando no circuito as quedas de tensão de cada elemento
em uma ramificação, de acordo com a corrente elétrica e a resistência, obtêm-
se a equivalência da grandeza elétrica desejada. Dependendo da grandeza
elétrica fornecida no circuito, inicia-se marcando todos elementos do circuito,
nomeando cada nó (ou ponto), e suas ramificações. A soma das correntes que
entram em um nó subtraídas a soma das correntes que saem do mesmo nó,
em um circuito ideal obrigatoriamente devem ser iguais a zero.

2.4 METÓDO DAS SEÇÕES

Quando precisamos encontrar a força em apenas alguns membros de


uma treliça, podemos analisar a treliça usando o método das seções. Este
método se baseia no princípio de que se uma treliça está em equilíbrio, então
qualquer segmento dela também está em equilíbrio. Por exemplo, considere os
dois membros de treliça mostrados no lado esquerdo dessa Figura: Claramente
pode-se ver que membros sob tração estão sujeitos a forças de tração internas
e que membros sob compressão estão sujeitos a forças de compressão
internas (ao cortar e manter o equilibrio) slide 23 Portanto, o método das
seções também pode ser usado para ‘cortar’ ou seccionar os membros de uma
treliça inteira. Como apenas três equações de equilíbrio independentes podem
ser aplicadas ao diagrama de corpo livre de qualquer segmento (ΣFx = 0, ΣFy =
0, ΣMO = 0), então, tentaríamos escolher uma seção que passe por não mais
que três membros em que as forças são desconhecidas.

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3. VANTAGENS DE UTILIZAR AS TRELIÇAS

As treliças são leves, aguentam impacto e forças de forma distribuída. A


perfeita aderência ao concreto torna essa estrutura muito prática e de fácil uso.
Além disso, essa aderência garante mais segurança no suporte de
construções. Outra vantagem que contribui com a produtividade e a agilidade,
é que as treliças são feitas sob medida. Isso significa que a obra já recebe a
armação nas condições exatas para uso. Desse modo, agiliza-se a montagem.
As treliças são muito eficientes e oferecem segurança tanto quanto outras
estruturas. Elas ainda promovem liberdade de criação, seja no formato plano
ou tridimensional.

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4. REFERÊNCIAS

1. Extraído da internet. Disponível em: <https://giassiferroeaco.com.br/o-


que-e-trelica/> Acessado em 13 de maio de 2020.
2. Extraído da internet. Disponível em: <
http://www.eletrica.ufpr.br/ufpr2/professor/49/TE224/Aula
%206%20Analise%20estrutural.pdf> Acessado em 14 de maio de 2020.
3. Extraído da internet. Disponível em:
<http://www.ebanataw.com.br/trelica/trelica.php> Acessado em 13 de
maio de 2020.
4. Extraído da internet. Disponível em:
<https://www.respondeai.com.br/conteudo/mecanica-e-resistencia-dos-
materiais/trelicas-e-estruturas-isostaticas/metodo-do-equilibrio-de-nos-
secundarios/1681> Acessado em 14 de maio de 2020.
5. Extraído da internet. Disponível em:
<https://www.respondeai.com.br/conteudo/mecanica-e-resistencia-dos-
materiais/trelicas-e-estruturas-isostaticas/metodo-do-equilibrio-de-
nos/1680> Acessado em 14 de maio de 2020.
6. Extraído da internet. Disponível em: <
https://www.respondeai.com.br/conteudo/mecanica-e-resistencia-dos-
materiais/trelicas-e-estruturas-isostaticas/conceito/1679> Acessado em
14 de maio de 2020.

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