Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I E N I M
C
S B
O
PA S
Ã
I
A Ç
I N
A
C
I
VA
C
D E
E
U IA
P
G
E S
2013/14
Guia de Vacinação SBIm - Pacientes Especiais
SBIm - Sociedade Brasileira de Imunizações
Diretoria SBIm
Presidente: Renato de Ávila Kfouri
Vice-Presidente: Guido Carlos Levi
1a Secretária: Miriam Martho de Moura
2a Secretária: Jacy Andrade
1a Tesoureira: Naomy Helena Wagner
2a Tesoureira: Isabella Ballalai
r i o
Coordenação e revisão final
Isabella Ballalai (RJ) Su má r e s ent ação
s
5
6
Ap co
Tania Petraglia (RJ)
t o s bási 8
nc e i ic a s 9
i s e co i a s crôn s
Revisão científica
er a a t ca
Angela Rocha (PE) ç õ es g e p atop i a c rôni 10
n t a H p a t r a s
Isabella Ballalai (RJ) Orie o
n e u m s s u p re s
so 11
u P c a
Jacy Andrade (BA) /o no ni 12
p a tia e a s imu e n a l crô l
Lily Wecks (SP) i o rog r ona
Marta Heloisa Lopes (SP) C a rd o de d D o ença f unci 14
u s ic a e i c a
m g 16
Renato Kfouri
i a s ou e a n atôm umatoló s
Tania Petraglia (RJ)
plas enia nça
re
rimá
ria 18
Neo Aspl Doe s p
cia ao hiv 20
Coordenação editorial e fi ciên s t a s
n o d p o
Imu ex aids 22
hiv/
Ricardo Machado
i a n ças o m s
Cr ltos
c do 24
Direção de arte e produção gráfica Adu s p l anta
tr a n lu l a s
Silvia Fittipaldi
i d o s ou e d e cé ados
s só
l
p
t
lan splant 26
g ã o n s n i s
or t ra t ra ia
Design gráfico
a n t e de d a t os a icas ou s e spec
pl di t çõe
Can atopoié
Lucas Moraes
a t ra n s s s itua
tos e m a
Copidesque e revisão n dida o n co-h Outr
C a t r
Sonia Cardoso
Apresentação
Contudo, a demanda crescente torna necessário um olhar diferenciado na assistência, olhar esse
que vá além das recomendações dos calendários básicos. Muitas doenças crônicas aumentam
o risco para infecções que podem ser prevenidas por imunização, evitando-se também uma
descompensação da doença de base. Assim, a indicação de imunobiológicos deve ser norteada
pela fisiopatologia da doença e a predisposição para infecções imunopreveníveis.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Cries), oferece aos portadores de doenças crônicas e seus
contactantes o acesso à imunização, obedecendo às normas publicadas em manual específico.
Todo indivíduo deve estar com seu calendário de vacinação em dia. Para orientar o profissional
da saúde, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) publica, anualmente, seus diferentes
calendários de vacinação: PREMATURO, CRIANÇA, ADOLESCENTE, MULHER, HOMEM, IDOSO e
OCUPACIONAL.
Neste Guia, apresentamos as vacinas que devem ser especialmente indicadas aos indivíduos com
risco aumentado para aquisição e/ou complicações de doenças imunopreveníveis. Nele, você
encontra a fundamentação de cada indicação e as orientações conforme a patologia e a presença
de outras condições especiais.
Boa leitura!
Orientações gerais
e conceitos básicos
Contraindicações e precauções
em pacientes portadores
de comorbidades Principais vacinas
indicadas para os contactantes
As doenças crônicas que não alteram a imuni-
dade não contraindicam a aplicação de vacinas
Aplicações concomitantes 1. Influenza: para contactantes de portado-
vivas atenuadas ou inativadas. A contraindicação
Eficácia das vacinas em pacientes de vacinas em pacientes com res de asma, pneumopatias, cardiopatias,
formal, para esse grupo, é a ocorrência de anafi-
portadores de comorbidades comorbidades hepatopatias graves, doenças metabólicas,
laxia devido à dose anterior ou provocada por um
renais, imunossupressão, entre outras.
dos componentes da vacina.
O surgimento de inúmeros novos medicamen- Em indivíduos portadores de comorbidades não
Pessoas com coagulopatias podem apre-
tos para tratar as doenças reumatológicas, in- podem haver oportunidades perdidas para imu- 2. Hepatite A e B: para contactantes de he-
sentar riscos de sangramentos após aplicações
flamatórias e as neoplasias possibilitou o pro- nização. Falsas contraindicações, como a não patopatas.
intramusculares. Como alternativa, indica-se a
longamento da vida em condições variáveis de vacinação concomitante, podem favorecer a ex-
aplicação subcutânea ou após a administração
imunossupressão, aumentando o risco para se posição a doenças. As normas para vacinação 3. dTpa: para os que convivem com porta-
do fator de coagulação ou concentrado de pla-
contrair infecções. concomitante são as mesmas da pessoa hígida. dores de doenças cardíacas, pulmonares
quetas. Atenção também aos cuidados locais
As vacinas são aliadas na prevenção. Con- crônicas e imunossupressão em geral.
habituais.
tudo, sua eficácia pode ser comprometida pelo
No caso de paciente que fará uso de drogas
grau de imunossupressão desencadeado pela 4. Tríplice viral e varicela: para contactan-
imunossupresoras, o ideal é vacinar antes do Importância da vacinação
doença de base ou pela utilização de drogas tes de imunodeprimidos.
uso da medicação, de forma que ele usufrua da dos contactantes
imunossupressoras durante o tratamento.
melhor eficácia das vacinas e possa receber va-
Mesmo os indivíduos portadores de doen- Atenção: no caso de aparecimento de rash após
cinas vivas atenuadas com mais segurança. A vacinação dos principais contactantes reduz
ças crônicas que não causem imunodepressão, o uso da vacina da varicela, o receptor deverá ser
Pessoas na vigência de imunossupressão os riscos de infecção dos portadores de doenças
quando vacinados poderão apresentar menor afastado do imunodeprimido até que o rash desa-
por doença ou drogas podem receber vacinas crônicas, principalmente no caso de imunodepri-
resposta imunológica, devido, por exemplo, à pareça. A vacina oral contra a poliomielite deve ser
inativadas. É importante atentar para os diferen- midos para os quais a vacinação está contraindi-
idade avançada que leva à imunossenescência1. substituída pela vacina inativada.
tes resultados de eficácia, que dependerão das cada ou a eficácia da vacina está comprometida
condições do hospedeiro e do nível de imunos- pela condição clínica do paciente.
supressão. Em relação às vacinas vivas atenua- Pais, irmãos e outros familiares de conví-
Risco de eventos adversos das, estas em geral são contraindicadas. vio, cuidadores, profissionais da educação e da Importância da vacinação
em pacientes com comorbidades No caso de transplantados de órgãos sóli- saúde, por exemplo, devem manter atualizado o dos profissionais da saúde
dos, todas as vacinas inativadas estão indicadas calendário vacinal, incluindo os imunobiológicos
Pacientes imunodeprimidos, ou imunocompe- no pré e pós-transplante. Já as vacinas vivas es- do PNI e outros não oferecidos de rotina, obser- O profissional de saúde que mantém sua cader-
tentes com doenças de base, não apresentam tão contraindicadas no pós-transplante. vando-se a necessidade de troca do esquema neta de vacinação atualizada, além de se prote-
risco maior para eventos adversos ao receberem Cabe ressaltar que devemos ter cuidados vacinal quando a administração oferecer risco ger contribui para reduzir o risco de infectar os
vacinas inativadas. No entanto, as vacinas vivas especiais com pacientes alérgicos ao látex, para o imunodeprimido. pacientes sob seus cuidados. Fique atento, prin-
atenuadas podem representar riscos e seu uso pois algumas vacinas possuem traços dessa A vacinação do doador de órgão deve ser cipalmente, às seguintes vacinas: tríplice viral,
deve ser analisado caso a caso. substância. Recomenda-se sempre consultar a recomendada para evitar transmissão de doença hepatite B, dT, influenza, varicela, meningocócica
bula antes da prescrição/aplicação. imunoprevenível para o receptor. conjugada e dTpa.
DisponibilIdade DisponibilIdade
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses 9
nos CRIEs nos CRIEs
• Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são • Esquema padrão para a idade (ver Calendários
Vacina indicada a partir necessárias duas doses com intervalo de um mês, seguidas Vacina indicada a partir dos 2 meses de vacinação SBIm).
Influenza SIM DTPa sim
dos 6 meses de idade. de dose anual. de idade e até os 6 anos. • Para crianças menores de 2 anos de idade com risco
• Para maiores de 9 anos: dose única anual. de descompensação na vigência de febre.
DisponibilIdade DisponibilIdade
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs nos CRIEs 11
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária Vacina indicada a partir SIM em caso
Hepatite A Duas doses: 0 - 6 meses.
(ver Calendário SBIm de vacinação da criança). dos 12 meses de idade. de transplante
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas Vacina indicada a partir
anteriormente: duas doses com intervalo de dois meses VPC10 - SIM Hepatite B Quatro doses: 0 - 1 - 2 - 6 meses. SIM
do nascimento.
Pneumocócica conjugada Vacina indicada a partir entre elas (indicação VPC10 fora de bula). até 59 meses
(VPC10 ou VPC13) dos 2 meses de idade. • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas • Para menores de 15 anos: duas doses: 0 - 6 meses.
anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo VPC13 - NÃO Vacina indicada a partir • Para maiores de 15 anos: três doses: 0 - 1 - 6 meses.
Hepatite A e B NÃO
de dois meses entre elas. dos 12 meses de idade. • Completar esquema de quatro doses dobradas com
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: a vacina hepatite B.
dose única de VPC13.
1. Vacina hepatite B: aplicar dose dobrada para a faixa etária.
Vacina indicada a partir 2. Necessário fazer a sorologia para hepatite B um a dois meses após a quarta dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM 3. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de quatro doses.
dos 2 anos de idade.
4. Repetir sorologia anualmente, se Anti HBs <10 UI/mL, fazer dose de reforço.
1. Sempre preferir VPC13 (entre 6 e 49 anos é indicação fora de bula).
• Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são
2. O esquema de doses deve iniciar com vacinas conjugadas e seguido da aplicação da vacina pneumocócica 23 valente. Respeitar o intervalo mínimo
de dois meses entre as duas vacinas. Vacina indicada a partir necessárias duas doses com intervalo de um mês, seguidas
Influenza SIM
3. Para indivíduos que já receberam a VPP23, não vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mínimo de um ano para a aplicação de VPC13 dos 6 meses de idade. de dose anual.
• Para maiores de 9 anos: dose única anual.
e de cinco anos para a aplicação da segunda dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacarídica.
4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está indicada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco • Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária
anos da última dose. (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas
• Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são anteriormente: duas doses com intervalo de dois meses VPC10 - SIM
Vacina indicada a partir necessárias duas doses com intervalo de um mês, seguidas Pneumocócica conjugada Vacina indicada a partir entre elas. até 59 meses
Influenza SIM
dos 6 meses de idade. de dose anual. (VPC10 ou VPC13) dos 2 meses de idade. • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas
• Para maiores de 9 anos: dose única anual. anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo VPC13 - NÃO
de dois meses entre elas.
Triplice bacteriana do tipo Vacina indicada a partir Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de • Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose
NÃO
adulto (dTpa) dos 4 anos de idade. vacinação da criança, adolescente, homem e mulher). única de VPC13.
• Para menores de 15 anos: duas doses: 0 - 6 meses. • Para menores de 13 anos: duas doses com intervalo
Vacina indicada a partir • Para maiores de 15 anos: três doses: 0 - 1 - 6 meses. Vacina indicada a partir de três meses entre elas.
Hepatite A e B NÃO Varicela SIM
dos 12 meses de idade. • Completar esquema de quatro doses dobradas com dos 12 meses de idade. • Para maiores de 13 anos: duas doses com intervalo
a vacina hepatite B. de um a três meses entre elas.
1. Vacina hepatite B: aplicar dose dobrada para a faixa etária. 1. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, ainda será necessária a aplicação
2. Necessário fazer a sorologia para hepatite B um a dois meses após a quarta dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL. de duas doses após a idade de 1 ano.
3. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de quatro doses. 2. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação
dessas duas vacinas para menores de 12 anos. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de
após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
vacinação da criança.
Meningocócica conjugada Vacina indicada a partir
• Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): NÃO • Para menores de 1 ano: ver Calendário SBIm de vacinação da
(Men C ou Men ACWY) dos 3 meses de idade. Vacina indicada a partir
dose única. Haemophilus influenzae b criança. SIM até 18 anos
• Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): dose única. dos 2 meses de idade.
• Para maiores de 1 ano e adultos: dose única.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela
levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações. levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA
INDIVÍDUOS COM ASPLENIA ANATÔMICA E FUNCIONAL
DisponibilIdade
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinados anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Men C - SIM sem reforços
Meningocócica conjugada • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): duas doses com intervalo de dois meses.
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade.
(Men C ou Men ACWY) • Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): 2 doses com intervalo de dois meses.
Men ACWY - NÃO
12 • Dose de reforço a cada cinco anos.
Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são necessárias duas doses com intervalo de um
Influenza Vacina indicada a partir dos 6 meses de idade. SIM
mês, seguidas de dose anual. Para maiores de 9 anos: dose única anual.
• Para menores de 13 anos: duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Varicela Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. SIM
• Para maiores de 13 anos: duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
1. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, ainda será necessária a aplicação de duas doses após a idade de 1 ano.
2. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos. Devem ser considerados
riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
Hepatite A Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Duas doses: 0 - 6 meses. SIM 13
1. Necessário fazer a sorologia para hepatite B uma a dois meses após a última dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de três doses.
2. Em vigência de imunodepressão, aplicar dose dobrada da vacina hepatite B para a faixa etária em esquema de quatro doses (0 - 1 - 2 - 6 meses).
Nos pacientes que serão submetidos a esplenectomia eletiva, a vacinação deverá ser realizada, se possível, pelo menos duas semanas antes da cirurgia. Em caso de esplenectomia
de urgência, recomenda-se administrar as vacinas indicadas duas semanas após a cirurgia.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS
PARA INDIVÍDUOS COM DOENÇA REUMATOLÓGICA
DisponibilIdade
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois meses
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo
VPC13 - NÃO
de dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
14 • Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são necessárias duas doses com intervalo de um mês,
Influenza Vacina indicada a partir dos 6 meses de idade. seguidas de dose anual. SIM
• Para maiores de 9 anos: dose única anual.
SIM
• Para menores de 13 anos: duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Varicela Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. (na pré-imunossupressão
• Para maiores de 13 anos: duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
somente)
1. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, ainda será necessária a aplicação de duas doses após a idade de 1 ano.
2. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos.
3. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Meningocócica conjugada
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade. • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): dose única. NÃO
(Men C ou Men ACWY)
• Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): dose única.
Hepatite A
Vacina indicada a partir
Duas doses: 0 - 6 meses. SIM 15
dos 12 meses de idade.
1. Necessário fazer a sorologia para hepatite B um a dois meses após a última dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou > 10 UI/mL. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de três doses.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas
para o grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA
INDIVíDUOS COM IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS
DisponibilIdade
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinados anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada meses entre elas.
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
16 • Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Men C - SIM sem reforços
Meningocócica conjugada • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): duas doses com intervalo de dois meses entre elas.
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade.
(Men C ou Men ACWY) • Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): duas doses com intervalo de dois meses entre elas.
Men ACWY - NÃO
• Dose de reforço a cada cinco anos.
• Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são necessárias duas doses com intervalo de um
Influenza Vacina indicada a partir dos 6 meses de idade. mês entre elas, seguidas de dose anual. SIM
• Para maiores de 9 anos: dose única anual.
Hepatite A Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Duas doses: 0 - 6 meses. SIM
Necessário fazer a sorologia para hepatite B um a dois meses após a quarta dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou > 10 UI/mL. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de quatro doses.
• Para menores de 13 anos: duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Varicela Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. SIM
• Para maiores de 13 anos: duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
17
1. Contraindicada em indivíduos com deficiência combinada da imunidade celular e humoral e deficiencias da fagocitose: doença granulomatosa crônica.
2. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, a aplicação de duas doses após a idade de 1 ano, ainda será necessária.
3. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos.
4. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS RECOMENDADAS PARA CRIANÇAS EXPOSTAS Ao HIV
BCG O mais precocemente após o nascimento. Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança). SIM
Rotavírus Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade. Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança). SIM
DTPw - SIM
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade
DTPw ou DTPa Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
e até os 6 anos.
DTPa - NÃO
Poliomielite inativada (VIP) Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade. Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança). SIM
Hepatite A Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Duas doses: 0 - 6 meses. NÃO
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada meses entre elas.
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Men C - SIM
Meningocócica conjugada • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade.
(Men C ou Men ACWY) • Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY)
Men ACWY - NÃO 19
• Dose de reforço a cada cinco anos.
Tríplice viral Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança). SIM
1. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, ainda será necessária a aplicação de duas doses após a idade de 1 ano.
2. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos.
3. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
HPV Vacina indicada a partir dos 9 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver calendário de vacinação SBIm para adolescente). NÃO
Tríplice bacteriana
Vacina indicada a partir dos 4 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver Calendário SBIm de vacinação da criança). NÃO
do tipo adulto (dTpa)
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS
PARA INDIVÍDUOS ADULTOS COM HIV/AIDS
DISPONIBILIDADE
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
Hepatite A Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Duas doses: 0 - 6 meses. SIM
Influenza Vacina indicada a partir dos 6 meses de idade. Dose única anual. SIM
HPV Vacina indicada a partir dos 9 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm para adolescente, homem e mulher). NÃO
Meningocócica conjugada • Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): duas doses com intervalo de dois meses.
20 (Men C ou Men ACWY)
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade.
• Dose de reforço a cada cinco anos.
NÃO
Triplice bacteriana
Vacina indicada a partir dos 4 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm para adolescente, homem e mulher). NÃO
do tipo adulto (dTpa)
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
• Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm para homem e mulher).
Tríplice viral Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. SIM
• Contraindicar ou indicar na dependência do CD4 (ver quadro abaixo). 21
• Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm para homem e mulher).
Febre amarela Vacina indicada a partir dos 9 meses de idade. SIM
• Contraindicar ou indicar na dependência do CD4 (ver quadro abaixo).
• Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm para homem e mulher).
Varicela Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. NÃO
• Contraindicar ou indicar na dependência do CD4 (ver Tabela abaixo).
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
ParÂmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas vivas atenuadas em adultos com HIV/aids
200 - 350 (15% a 19%) Avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico para tomada de decisão.
DISPONIBILIDADE
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
Hepatite A Vacina indicada a partir dos 12 meses de idade. Duas doses: 0 - 6 meses. SIM
1. Necessário fazer a sorologia para hepatite B um a dois meses após a última dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de três doses.
2. Em vigência de imunodepressão, aplicar dose dobrada da vacina hepatite B para a faixa etária em esquema de quatro doses (0 - 1 - 2 - 6 meses).
Triplice bacteriana
Vacina indicada a partir dos 4 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver calendário de vacinação SBIm). NÃO
do tipo adulto (dTpa)
22
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinados anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Vacina indicada a partir dos 2 meses de idade.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo
VPC13 - NÃO
de dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Meningocócica conjugada
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade. • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): dose única. NÃO
(Men C ou Men ACWY)
• Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): dose única.
23
1. Durante surto ou situação de exposição, a vacina varicela pode ser aplicada a partir dos 9 meses. Nesses casos, ainda será necessária a aplicação de duas doses após a idade de 1 ano.
2. A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos. Devem ser considerados
riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
• Na primovacinação de crianças menores de 9 anos são necessárias duas doses com intervalo de um
Influenza Vacina indicada a partir dos 6 meses de idade. mês, seguidas de dose anual. SIM
• Para maiores de 9 anos: dose única anual.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas
para o grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA INDIVÍDUOS
CANDIDATOS A TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS OU TRANSPLANTADOS
DISPONIBILIDADE
Vacinas Faixa etária de início Esquema de doses
nos CRIEs
Triplice bacteriana
Vacina indicada a partir dos 4 anos de idade. Esquema padrão para a idade (ver calendários SBIm de vacinação). NÃO
do tipo adulto (dTpa)
25
• Início de seis a 12 meses pós-transplante.
Pneumocócica 23V Vacina indicada a partir dos 2 anos de idade. SIM
• Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas.
• Para menores de 1 ano (Men C): ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Meningocócica conjugada
Vacina indicada a partir dos 3 meses de idade. • Para maiores de 1 ano e menores de 5 anos (Men C): dose única. Não
(Men C ou Men ACWY)
• Para adolescentes e adultos (Men C ou Men ACWY): dose única.
A vacina quádrupla viral – constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina da varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para
menores de 12 anos. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA
INDIVÍDUOS EM OUTRAS SITUAÇÕES ESPECIAIs
DISPONIBILIDADE
Condições especiais Vacinas Esquema de doses
nos Cries
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
A Síndrome de Reye é uma doença grave, rara, de rápida progressão e, muitas vezes, fatal, que acomete o cérebro e o fígado e está relacionada ao uso de salicilatos, em conjunto com uma
infecção viral. A doença afeta principalmente crianças e adolescentes, embora possa ocorrer em qualquer idade.
Hepatite A Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
COAGULOPATIAS 1. Evitar via intramuscular; fazer via subcutânea profunda com agulha de menor calibre e aplicar gelo local por 3-5 minutos após a aplicação. Se o uso do Fator VIII for < 24 horas até 48 horas, a
via intramuscular pode ser utilizada; fazer compressa de gelo local após a aplicação.
2. Intervalos recomendados entre a utilização de transfusão sanguinea/imunoglobulinas e vacinas virais atenuadas parenterais (varicela, sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela), ver quadro p.31.
3. Outras vacinas devem ser utilizadas na dependência da situação clínica de base associada à coagulopatia.
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
26 • Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13)
• Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo
VPC13 - NÃO
de dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13
DIABETES MELLITUS Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. Sim
3. Para indivíduos que já receberam a VPP23, não vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mínimo de um ano para aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda
dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacarídica.
4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está indicada uma terceira dose depois dessa idade,
com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). não
Varicela Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). não
DOENÇAS
DERMATOLÓGICAS Varicela Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
CRÔNICAS
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
27
meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13)
• Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
DTPa ou dTpa (de acordo com a idade) Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
Varicela Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Hepatite A Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
DISPONIBILIDADE
Condições especiais Vacinas Esquema de doses
nos Cries
Pneumocócica conjugada (VPC13) Para adolescentes e adultos: dose única de VPC13. NÃO
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. não
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). não
Hepatite A Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
Varicela Duas doses com intervalo de um a três meses entre elas. NÃO
Pneumocócica conjugada (VPC13) Para adolescentes e adultos: dose única de VPC13. NÃO
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. não
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). não
Hepatite A Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula).
Pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13)
FIBROSE CÍSTICA • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
1. Sempre preferir VPC13 (entre 6 e 49 anos, indicação fora de bula).
2. O esquema de doses deve iniciar com vacinas conjugadas e seguido da aplicação da vacina pneumocócica 23 valente. Respeitar o intervalo mínimo de dois meses entre as duas vacinas.
3. Para indivíduos que já receberam a VPP23, não vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mínimo de um ano para aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda
dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacarídica.
4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está indicada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
29
• Para menores de 1 ano: ver Calendário SBIm de vacinação da criança.
Haemophilus influenzae b SIM até 18 anos
• Para maiores de 1 ano e adultos: dose única.
Varicela Duas doses com intervalo de um a três meses entre elas. NÃO
DTPa e dTpa (de acordo com a faixa etária) Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
meses entre elas (indicação VPC10 fora de bula)
Pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13)
• Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
1. Sempre preferir VPC13 (entre 6 e 49 anos é indicação fora de bula).
2. O esquema de doses deve iniciar com vacinas conjugadas e seguido da aplicação da vacina pneumocócica 23 valente.Respeitar o intervalo mínimo de dois meses entre as duas vacinas.
3. Para indivíduos que já receberam a VPP23, não vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mínimo de um ano para aplicação de VPC13 e de cinco anos para a aplicação da segunda
TRISSOMIAS dose da VPP23, com intervalo mínimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacarídica.
4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está indicada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Meningocócica conjugada (Men C
Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
ou Men ACWY)
Hepatite A Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Hepatite B Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Varicela Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA
INDIVÍDUOS EM OUTRAS SITUAÇÕES ESPECIAIs
DISPONIBILIDADE
Condições especiais Vacinas Esquema de doses
nos Cries
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
meses entre elas.
Pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13)
• Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo
VPC13 - NÃO
de dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
DTPa e dTpa (de acordo com a faixa etária) Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
30
Varicela Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
Meningocócica conjugada
Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
(Men C ou Men ACWY)
DOENÇA CONVULSIVA Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
CRÔNICA NA INFÂNCIA
1. CUIDADOS ADICIONAIS: Evitar a administraçãosimultânea da vacina influenza e pneumocócica conjugada 13V.
2. Administrar preferencialmente SRC e varicela separadamente e não sob a forma combinada SCRV, na primeira dose entre 12 e 47 meses.
• Para menores de 2 anos, de acordo com a faixa etária (ver Calendário SBIm de vacinação da criança).
• Para crianças entre 24 e 59 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses com intervalo de dois
VPC10 - SIM até 59 meses
Pneumocócica conjugada meses entre elas.
(VPC10 ou VPC13) • Para crianças de 59 a 71 meses, não vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalo de
VPC13 - NÃO
dois meses entre elas.
• Para maiores de 71 meses, adolescentes e adultos: dose única de VPC13.
Pneumocócica 23V Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM
Influenza Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). SIM
Meningocócica conjugada
Esquema padrão para a idade (ver calendários de vacinação SBIm). NÃO
(Men C ou Men ACWY)
Todo indivíduo deve estar em dia com as vacinas do calendário básico de sua faixa etária, recomendado pela SBIm. As recomendações nesta tabela levam em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o
grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações.
Doses e intervalos sugeridos entre a administração de produtos contendo imunoglobulinas e vacinas virais vivas injetáveis
Imunoglobulinas humanas específicas administradas por via IM
Imunobiológicos Dose habitual Intervalo (meses)
Imunoglobulina humana antitetânica 250 U (10 mg de IgG/kg) três
Hepatite B – Imunoglobulina humana anti-hepatite B 0,06 mL/kg (10 mg de IgG/kg) três
Raiva – Imunoglobulina humana antirrábica 20 UI/kg (22 mg de IgG/kg) quatro
Varicela – Imunoglobulina humana antivaricela-zoster 125 U/10 kg – máximo 625 U cinco
Sangue e hemoderivados
Produtos Dose habitual Intervalo (meses)
Hemácias lavadas 10 mL/kg (quase sem IgG) 0
Concentrado de hemácias 10 mL/kg (20-60 mg de IgG/kg) cinco
Sangue total 10 mL/kg (80-100 mg de IgG/kg) seis
Plasma ou plaquetas 10 mL/kg (160 mg de IgG/kg) sete
Fonte: AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Simultaneous admnistration of multiple vaccines. In: PICKERING, L. K. (Ed.).
Red Book: report of the Committee on Infectious Diseases. 26th ed. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics, 2003.
Essa publicação foi composta com as fontes Helvetica Neue, para textos e tabelas
e Futura Std para textos introdutórios e títulos.
Impresso na Walprint Gráfica e Editora, em junho de 2013.
Conteúdo de responsabilidade exclusiva da SBIm JUN/2013 MAGIC | RM 130606
de
d e gran tocolos,
to ro .
é a ssun versos p cimentos
icas sd i nhe
a s crôn s entre o ovos co
enç õe de n os
as a enças
c o m do omendaç nstante i c a d
as c o nd do
e p esso rentes re oração c l m e nte i ções de ção e as
od ife orp cia lica ica .
u n izaçã e, com d ão e inc s e r espe ou comp cada ind speciais
A im lexidad tualizaç m e/ de se
m p r a u e deve quisição entação ondiçõe
co ue q a m sc
q u e req s v a cinas do para a funda de outra
o ão a ent a ntra nça
u i a , est isco aum cê enco a prese
eG r , vo e
Nest uos com is. Nele patologia
íd e
indiv prevenív nforme a
o
imun ações co
t
orien