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ALUNA: Gislaine Maria de Souza - 20204884

Disciplina: Teoria do Direito I


Professora: Jeanine Nicolazzi Philippi

LOCKE, John. Dois Tratados Sobre o Governo Civil


SãoPaulo:Martins Fontes, 1998

Caps. II, III, V, VII, VIII, IX, XIX

Cap. II – Do estado de natureza

1 – Como Locke descreve o estado em que todos os homens naturalmente


estão?
R: Locke considera o estado em que os homens naturalmente vivem como
perfeita liberdade para organizar seus atos e gozar de suas posses, isto sem
depender da vontade de outro alguém.

2 – Um estado de liberdade é sinônimo de um estado de licenciosidade?


R: Não. Pois por mais que ele possa gozar de sua liberdade e pessoa, deve
respeitar um limite, uma regra, não há liberdade para se destruir.

3 – O que governa no estado de natureza?


R: A lei da natureza que a todos obriga e a razão que a lei consiste em
ensinar que todos devem consulta-la, sendo que todos tem liberdade e não
devem prejudicar a vida de outras pessoas.

4 – Um homem pode tirar ou prejudicar a vida de outrem?


R: Não. Cada um tem a obrigação de preserva-se e quando não puder,
preservar a humanidade.

5 – A quem compete, no estado de natureza, velar pelo respeito da lei


natural?
R: O homem. Esta responsabilidade é dada a cada homem e cada um tem o
direito de punir os transgressores.
6 – Com base no direito de preservação da humanidade os homens podem,
no estado de natureza, destruir aquilo que é nocivo à humanidade?
R: Sim. Ao transgredir a lei da natureza já citada entende-se que o homem
está obedecendo a outra lei, por consequência, se torna alguém perigoso a
sociedade. ‘’ Todo homem tem o direito de punir o transgressor e de ser o
executor da lei da natureza.’’

7 – Como um homem torna-se degenerado?


R: Se torna degenerado um homem quando não obedece a regra da razão e
violando a lei.

8 – Como podem ser punidas as violações à lei natural?


R: De um grau e severidade que baste para transformá-la em mau negócio
para o transgressor, dar-lhe causas de arrependimento e aterrorizar a outros
para que não procedam da mesma forma.

9 – Porque não é razoável que os homens sejam juízes em causa própria?


R: Pois o amor próprio falará mais alto e o home usará isso a favor de si e
de seus amigos.

10 – Quando o estado de natureza é preferível a determinados governos?


R: A partir do momento que o Governo absoluto no comando de uma
multidão tem a liberdade de ser juiz em causa própria e pode fazer a todos
os seus súditos o que bem lhe aprouver, sem que qualquer um tenha a
mínima liberdade de questionar ou controlar aqueles que executam o seu
prazer. Em que todos devem submeter-se a ele no que quer que faça, sejam
os seus atos ditados pela razão, pelo erro ou pela paixão. Então, muito
melhor será o EN, no qual os homens não são obrigados a se submeterem à
vontade injusta de outrem e no qual aquele que julgar erroneamente
em causa própria ou na de qualquer outro terá de responder por isso ao
resto da humanidade.

11 – Quando e onde os homens estiveram em um estado de natureza?


R: Todos os príncipes e chefes de governos independentes no mundo
inteiro encontram-se nesse estado, estejam ou não em ligação com outros,
pois o estado de natureza só é superado com acordo mútuo e conjunto de
constituir uma comunidade e formar um corpo político.

12 – Até quando os homens permanecem em estado de natureza?


R: Todos os príncipes e reis se encontram no estado de natureza. Isso inclui
chefes de estado e etc.
Cap. III – Do estado de guerra

1 – O que é o estado de guerra?


R: É o estado de inimizade e destruição.

2 – Quando os homens se colocam em estado de guerra?


R: Eles se colocam em estado de guerra quando o homem declara por
palavra ou ação um designo firme e sereno, e não apaixonado contra a vida
de outro alguém.

3 – O que ocorre no momento em que há subtração da liberdade no estado


de natureza?
R: Quem subtrai da liberdade é visto como imbuído da intenção de subtrair
todo o resto, visto que a liberdade é a base do resto, sendo legítima, então, a
instituição do estado de guerra perante tal infrator.

4 – Qual a diferença entre estado de natureza e estado de guerra?


R: A diferença é que de o estado da natureza é quando os homens vivem
juntos segundo a razão e sem um superior comum sobre a terra com
autoridade para julgar entre eles, já o estado de guerra é visto quando a
força, ou propósito de força é submetida a pessoa de outrem sem que haja
um superior comum sobre a Terra. Ou seja, quando não há um juiz em
comum dotado de autoridade coloca todos os homens em estado de
natureza.

5 – O que coloca os homens em estado de natureza e o que os coloca em


estado de guerra?
R: Quando não existe o apelo já citado como no estado da natureza, por
falta de juízes e a quem apelar, o homem se encontra em estado de guerra,
já para estar em estado de natureza, é quando se torna possível tal apelo.

6 – Qual é a razão para que os homens se unam em sociedade?


R: Para evitar o estado de guerra.

Cap. V – Da propriedade

1 – De que maneira os homens podem vir a ter uma propriedade?


R: Aquilo que ele retire do estado com que a natureza a proveu e deixou,
mistura ao seu trabalho e junta-lhe algo que é seu, transforma em sua
propriedade.

2 – O que é a propriedade de um homem?


R: Todo homem possui uma propriedade em sua própria pessoa. Portanto, o
trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode-se dizer, são
propriamente dele.
3 – O que fixa a propriedade do homem em relação às coisas comuns?
R: O esforço que ele teve para retirar essas coisas do estado comum em que
estavam.

4 – Como a natureza fixou a medida da propriedade?


R: Pela extensão do trabalho e da conveniência de vida dos homens.

5 – Através do trabalho o homem pode apropriar-se de tudo?


R: Assim como qualquer pessoa possa fazer uso de alguma vantagem da
vida antes que se estrague, disso pode, por seu trabalho, fixar a
propriedade. O que quer que esteja além disso excede sua parte e pertence
aos outros. Os limites são fixados pela razão do que pode servir para uso.

6 – Qual é a regra a da propriedade?


R: Cada homem deve ter tanto quanto possa usar. O exagero nos limites da
justa propriedade não reside na extensão das posses, mas no perecimento
inútil de qualquer parte delas.

7 – O que perverte a regra da propriedade?


R: Invenção do dinheiro e o acordo tácito dos homens no sentido de lhe
acordar um valor, pois introduziu (por consenso) posses maiores e um
direito a estas.

8 – O que concede valor às coisas?


R: O quanto tais coisas são uteis para a vida do homem, sendo, assim, o
trabalho o formador da maior parte do valor das coisas.

9 – O que a invenção do dinheiro possibilitou aos homens?


R: Proporcionou a partilha das coisas de maneira desigual, a oportunidade
de continuar, aumentar e acumular posses.

Cap. VII – Da sociedade política ou civil

1 – Qual é a primeira sociedade e como ela é formada?


R: Foi a entre o homem e a mulher e deu inicio ao que há entre pais e
filhos. Formada por um pacto voluntário.

2 – O que caracteriza o governo doméstico?


R: Relações de subordinação da esposa, filhos, servidores e escravos ao
chefe de uma família, no entanto, se diferencia da sociedade política pela
limitação e finalidade do poder.
3 – Tendo o homem nascido com título à liberdade e ao gozo irrestrito de
todos os privilégios da lei da natureza, quais são, então os seus poderes
concedidos pela própria natureza?
R: Possui o poder de preservar sua propriedade, vida, liberdade e bens
contra as injúrias e intentos de outros homens, bem como julgar e punir as
violações dessa lei conforme se convença merecer o delito, até mesmo com
a morte, nos casos em que o caráter hediondo do fato, em sua opinião,
assim exija.

4 – Onde existe sociedade política?


R: Onde cada qual de seus membros renunciou ao poder natural,
colocando-as nas mãos do corpo político em todos os casos que não
impeçam de apelar à proteção da lei por ela estabelecida.

5 – Quem está e quem não está em sociedade política?


R: Aqueles que estão unidos em um corpo único e tem uma lei estabelecida
comum e uma judicatura a qual apelar com autoridade para decidir sobre as
controvérsias entre eles e punir os infratores estão na sociedade política, já
quem não tem em comum uma possibilidade de apelo não está na
sociedade política.

6 – Quais são as características do poder executivo e do poder legislativo?


R: Elaborar leis, ou seja, estabelecer as punições cabidas às transgressões
cometidas entre os membros dessa sociedade e executá-las quando do dano
cometido, para conservar tanto quanto possível a propriedade de todos os
membros. Assim, foram renunciados por cada um dos membros o poder de
punir e julgar os delitos, bem como o monopólio da força para execução.

7 – Quando os homens se encontram efetivamente em uma sociedade civil?


R: Sempre que qualquer número de homens estiver unido numa sociedade
de modo que cada um renuncie ao poder executivo da lei da natureza e o
coloque nas mãos do público; sempre que qualquer número de homens no
estado de natureza entra em sociedade para formar um corpo político sob
um único governo supremo (povo) ou então quando qualquer um se junta e
se incorpora a qualquer governo já formado.

8 – O que é um povo?
R: Corpo político sob um único governo supremo.

9 – O que retira os homens do estado de natureza?


R: O estabelecimento de um juiz investido de autoridade que resolva as
controvérsias e repara os danos que possam advir a qualquer membro da
sociedade, criando assim um recurso a um poder decisivo de apelo.
10 – A monarquia absoluta é compatível com a sociedade civil?
R: Não, nele não tem autoridade à qual apelar para a decisão equitativa,
imparcial de onde se espere alívio e reparação por qualquer injúria causada
pelo príncipe ou por ordem dele.

11 – Qual é a finalidade da sociedade civil?


R: Evitar e remediar aquelas inconveniências do estado de natureza,
decorrentes do fato de cada homem ser juiz em causa própria.

12 – Porque o estado de natureza é preferível à monarquia absoluta?


R: Pois na monarquia os súditos podem apelar a lei e a juízes para decidir
quaisquer controvérsias e conter a violência que possa ocorrer entre os
próprios súditos.

13 – Quando cabe aos homens julgar que estão em estado de natureza?


R: Quando dois homens que não tenham uma regra estabelecida e um juiz
comum a quem apelar na Terra, para determinar as controvérsias de direito
entre eles, esses homens se encontrarão no estado de natureza e sob todos
os inconvenientes deste.

14 – Na sociedade civil algum homem pode se considerar acima das leis?


R: Nenhum homem, na sociedade civil, pode estar isento de suas leis.

Cap. VIII – Do início das sociedades políticas.

1 – Em quais condições os homens podem ser colocados sob o poder


político de outrem?
R: Quando eles concordarem, ou seja, concederem seu próprio
consentimento, e juntarem-se em uma comunidade para viverem
confortável, segura e pacificamente uns com outros, num gozo seguro de
suas propriedades e com maior segurança contra.

2 – Quando os homens passam a formar um único corpo político?


R: A partir do momento que qualquer número de homens consentir em
formar uma comunidade ou governo, eles são incorporados e formam um
único corpo político, no qual a maioria tem o direito de agir e deliberar
pelos demais.

3 – O que define a obrigação do homem perante os demais membros de


uma sociedade civil?
R: O consentimento cedido quando da formação da sociedade civil, desse
corpo político sob um governo único, compromete o indivíduo com a
obrigação de submeter-se à determinação da maioria e acatar a decisão
desta. Do contrário, o pacto que o incorporou à sociedade nada significa,
reconduzindo os indivíduos ao estado de natureza.
4 – O que ocorre quando a maioria não pode decidir pelos demais?
R: Não pode agir como um corpo único, tornará de pronto, então, a ser
dissolvida.

5 – Em que consiste o pacto político?


R: Concordância em unir-se em uma sociedade política.

6 – O que inicia, de fato, qualquer sociedade política?


R: O consentimento de qualquer número de homens livres capazes de uma
maioria no sentido de se unirem e incorporarem tal sociedade.

7 – O que podemos entender como uma declaração suficiente do


consentimento de um homem?
R: Ter ou usufruir uma posse nos domínios de um governo dá o
consentimento tácito do indivíduo a esse corpo político, obrigando-o à
obediência às leis desse governo durante o usufruto.

8 – Qual a distinção entre consentimento tácito e consentimento expresso?


R: Consentimento expresso faz do homem um membro perfeito da
sociedade, estando perpétua e indispensavelmente obrigado a ser e
permanecer inalteravelmente súdito do governo, já o conhecimento tácito é
uma declaração implícita dado pela posse ou usufruto dos domínios de um
governo por um homem.

9 – Submeter-se às leis de um país faz do homem um membro dessa


sociedade?
R: Não, trata-se apenas de uma proteção local e de uma homenagem devida
por todos aqueles que, não se encontrando em estado de guerra.

10 – O que faz do homem um membro de uma sociedade?


R: Sua efetiva entrada na sociedade por um compromisso positivo e
promessa e pacto expressos.

Cap. IX – Dos fins da sociedade política

1 – Por que o homem renuncia às suas prerrogativas do estado de natureza?


R: Porque o exercício delas é incerto e está sempre exposta à violação por
parte dos outros, porque que sendo todos reis na mesma proporção que ele,
cada homem um igual seu, e por não serem eles, em sua maioria, estritos
observadores da equidade e da justiça, o usufruto que lhe cabe da
propriedade é bastante incerto e inseguro.

2 – Qual é o fim último em função do qual os homens se reúnem em


sociedade?
R: Para mútua conservação de suas vidas, liberdades e bens, aos quais
atribui-se o nome genérico de propriedade.

3 – O que falta no estado de natureza para a realização


desse fim?
R: Em primeiro, uma lei estabelecida, fixa e conhecida, recebida e aceita,
em segundo um juízo conhecido e imparcial, com autoridade para
solucionar todas as diferenças de acordo com a lei estabelecida; em terceiro
um poder para apoiar e sustentar a sentença quando justa e dar a ela a
devida execução.

4 – Qual é o direito original e a origem dos poderes legislativo e executivo?


R: As inconveniências a que se veem expostos em razão do exercício
irregular do poder que cada um detém de castigar as transgressões de
terceiro impelem-nos a se refugiarem sob as leis estabelecidas de um
governo e a nele buscarem a conservação de sua propriedade. É isso o que
leva cada qual a renunciar a seu poder individual de castigar para que este
passe a ser exercido por um único indivíduo, designado para tal fim entre
eles – e segundo as regras que a comunidade, ou aqueles por ela
autorizados para tal fim, concordem devam vigorar. E aí encontramos o
direito original e a origem dos poderes

5 – Quais são os poderes inerentes aos homens no estado de natureza?


R: Realizar absolutamente tudo quanto possível para a preservação de si
mesmo e de outros dentro do limite da lei da natureza e o poder de ser
executor da lei da natureza, punindo os crimes cometidos.

6 – Um ser racional opta em mudar para uma condição pior de existência?


R: Não, por isso os homens só abdicam da liberdade, igualdade e poder
executivo para entrar na sociedade e conservar a si mesmo, liberdade e
propriedade.

7 – Quais são as obrigações do poder legislativo?


R: Ele é obrigado a assegurar a propriedade de cada um através da medida
contra os três inconvenientes e empregar a força da comunidade apenas na
execução das leis vigentes e garantir a comunidade contra invasões, com o
fim da paz, segurança e bem público do povo.

8 – Para Locke o governo é exercido através do que?


R: A partir as leis vigentes promulgadas pelo povo e de conhecimento
deste.
Cap. XIX – Da dissolução do governo

1 – Qual a distinção entre dissolução de governo e dissolução de


sociedade?
R: Dissolução da sociedade, a qual foi criada pelo pacto entre homens, é
dada por invasão estrangeira e reconduz os homens ao estado de natureza,
já a dissolução do governo não implica necessariamente na dissolução da
sociedade.

2 – Como podem os governos ser dissolvidos?


R: Quando o legislativo é alterado - pois é nele que os membros de uma
sociedade política se unem e se compõem num só corpo vivo e coerente,
sendo a alma da sociedade -, interrompido ou dissolvido, segue-se a
dissolução do governo. Além disso, vale a já mencionada invasão externa.

3 – Qual é o primeiro e fundamental ato de sociedade?


R: A constituição do legislativo, pelo qual se provê a continuação da união
da sociedade, sob a direção das pessoas e dos vínculos das leis elaboradas.

4 – O que acontece quando as leis postas não podem mais ser executadas?
R: Equivale a reduzir todos à anarquia.

5 – Quando não resta poder algum?


R: Quando não mais existe a administração de justiça para a garantia dos
direitos dos homens e tampouco nenhum poder restante no seio da
comunidade para dirigir a força ou prover às necessidades do público.

6 – O que ocorre quando um governo é dissolvido?


R: O povo se vê livre para prover por si mesmo, instituindo um novo
legislativo, diferente do outro pela mudança das pessoas ou da forma, ou de
ambas, conforme julgar mais adequado à sua segurança e bem.

7 – O que ocorre quando o poder legislativo age contrariamente ao encargo


que lhe foi confiado?
R: Os governos são dissolvidos. O legislativo perde o direito ao poder que
o povo lhe depôs em mãos.

8 – O que ocorre quando os legisladores tentam violar ou violam a


propriedade do povo?
R: Os legisladores colocam-se em estado de guerra com o povo.

9 – O que ocorre quando um povo é levado à miséria e se encontra exposto


ao abuso do poder arbitrário?
R: O povo estará, então, disposto a livrar-se dessa carga que lhe pesa em
demasia. Desejará e buscará a oportunidade que, nas mudanças, fraquezas e
acasos dos negócios humanos, raramente demora em se oferecer.
10 – O poder do povo pode destituir um governo e prover novamente a sua
segurança?
R: Sim, sempre que o soberano ou o legislativo se botam acima das leis
naturais, agindo contrariamente ao encargo a eles confiado, violando a
propriedade alheia, essa é a melhor defesa contra a rebelião e o meio que
mais provavelmente a evita.

11 – Qual é o fim do governo?


R: É o bem da humanidade, e o melhor para esta é que os governantes
tenham oposição quando exorbitem no uso de seu poder

12 – O que ocorre com todos aqueles que usam a força sem direito?
R: Se encontram em estado de guerra com aqueles contra os quais a usar,
sendo rompidos todos os antigos vínculos, cessados os direitos, restando o
direito de defender-se e resistor ao agressor.

13 – O poder que cada indivíduo cedeu quando entrou em sociedade pode


retornar a ele?
R: O poder que cada indivíduo deu à sociedade quando nela ingressou não
pode jamais retornar aos indivíduos enquanto durar essa sociedade,
permanecendo para sempre na comunidade.

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