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informatizado entre cada documento e sua representação em toda a coleção nele
armazenada.
No caso das coleções tradicionais, alguns métodos para a composição do
código de localização do documento adotam critérios como:
- ordem de chegada do documento na coleção (critério cronológico ou
seqüencial)
- por assunto e autor
- por tipo de material, assunto e autor,
- por tipo de material e ordem de chegada
Contudo, o método que se consagrou em bibliotecas de coleções
compostas por documentos convencionais (em especial, obras de referência e
livros) é aquele nomeado número de chamada, e que é constituído
essencialmente por elementos que representam um assunto genérico e a
indicação de autoria.
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Código de classificação:
Os códigos que representam os assuntos são retirados de sistemas de
classificação, os quais consistem em listas estruturadas de assuntos
representados por notações numéricas ou alfanuméricas.
Os dois grandes sistemas de classificação internacionalmente empregados
são a Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a Classificação Decimal Universal
(CDU), que foi inicialmente baseada na CDD.
Há ainda sistemas adotados por bibliotecas que participam de redes
temáticas de informação, como o sistema de classificação da National Library of
Medicine (NLM), dos Estados Unidos. Também bastante conhecido é o sistema de
classificação da Library of Congress (LC), também dos Estados Unidos, uma vez
ser esta biblioteca depositária de coleção significativa em termos internacionais.
Os sistemas de classificação inicialmente objetivavam possibilitar a
localização de um documento por seu assunto e a organização dos mesmos no
espaço da biblioteca. Contudo, estes sistemas foram amplamente desenvolvidos
posteriormente de forma a virem a se constituir em linguagens para representação
e recuperação da informação dos documentos.
Por este motivo, este tópico será tratado em disciplina relativa ao
tratamento do conteúdo dos documentos.
Notação de autor:
Código que representa a indicação de autoria ou o título, segundo aquele
determinado como ponto de acesso principal na catalogação do documento.
Charles Ami Cutter criou, em 1880, a primeira tabela numérica para
representar nomes de autores. A esta tabela, seguiu-se a de Cutter-Sanborn,
elaborada por Kate Sanborn, e a segunda tabela do próprio Cutter, ambas
utilizando três algarismos.
A tabela de Cutter-Sanborn, mais conhecida como “Tabela Cutter”, embora
seja amplamente empregada no Brasil, é mais adequada aos nomes de língua
inglesa. Pode-se dizer que a versão brasileira da Tabela Cutter – a Tabela PHA –
surgiu em 1964, de autoria da bibliotecária Heloísa de Almeida Prado. Esta tabela
apresenta uma melhor distribuição dos números para os nomes portugueses e
brasileiros.
Em geral, a notação de autor se faz pela inicial do sobrenome do autor – no
caso de autor pessoal – seguida dos três algarismos correspondentes
encontrados na tabela. Considera-se as iniciais da entidade no caso de autor
corporativo, e do título, dependendo do ponto de acesso principal.
Apesar do grande uso destas tabelas, outros métodos são adotados para a
determinação da notação do autor. Como o objetivo é individualizar o documento
em uma dada coleção, muitas bibliotecas utilizam apenas o código formado pelas
três primeiras letras do sobrenome do autor. Por exemplo:
Albuquerque, Lins (ponto de acesso principal de autor): ALB
Planejamento...... (ponto de acesso principal de título): PLA
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De qualquer forma, deve-se consultar o catálogo para verificar se a
notação de autor utilizada vai possibilitar a formação de uma codificação que
individualize o documento na coleção.
4. Inicialmente, a notação do autor era composta como citada acima, mas era
recomendado que se acrescentasse a primeira letra do título após os três
algarismos retirados da tabela de autor, no caso de bibliotecas maiores,
para garantir maiores possibilidades de singularização do número de
chamada (ver LEHNUS, 1978). Contudo, atualmente, as bibliotecas que
utilizam o número de chamada incluem a primeira letra do título. Ex.:
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6. No caso de autores que escrevem séries de livros cujos títulos se iniciam
com as mesmas palavras, acrescentar outra letra de palavras significativas
do título ou acrescentar números. Ex.:
autor: Hergé
títulos: Tintim no Tibete
Tintim na América
respectivamente:
843 ou 843
H545tt H545t
843 ou 843
H545ta H545t2
7. Para traduções, pode-se usar codificação especial que as reúna por seu
título original. Ex.:
onde:
L=Laski (sobrenome do autor do documento)
s=state (primeira palavra significativa do título original)
E=idioma espanhol (idioma da tradução)
h=Herrero (sobrenome do tradutor)
onde:
L=Lisboa (sobrenome do biografado)
m=Monduci (sobrenome do biógrafo)
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9. Para livros anônimos e para publicações institucionais, publicações oficiais
e congêneres, não finalizar a notação de autor pela primeira letra do título.
Exs.:
002
R666d
2. ed. (segunda edição)
020.6381
C749a
1989
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indicação de volume, no caso de obras publicadas em mais de um volume:
036.9
E56
3. ed.
v. 1
036.9
E56
3. ed.
v. 2
869
L233p
BIBLIOGRAFIA: