Você está na página 1de 47

O PERFIL DA MÚSICA LITÚRGICA

O canto litúrgico é sempre...

ORANTE
DIALOGAL
COMUNITÁRIO
PALAVRA DE DEUS.
PERFIL DO CANTO LITÚRGICO
Quanto a melodia, ritmo, harmonia, andamento ou
ainda os instrumentos que devem acompanhar
o canto litúrgico, tudo isso será coerente com o
momento ritual da celebração,
com a liturgia daquele dia,
e com o período
em que nos encontrarmos
dentro do Ano Litúrgico.
Algumas
citações
importantes
sobre
o Cântico
Litúrgico:
Documento do
Santo Padre o Papa Bento XVI

Exortação Apostólica “Sacramentum Caritatis” parágrafo


42:
“Na arte da celebração, ocupa lugar de destaque o canto litúrgico.
Com razão afirma Santo Agostinho, num famoso sermão: “O
homem novo conhece o cântico novo. O cântico é uma
manifestação de alegria e, se considerarmos melhor, um sinal de
amor”. O povo de Deus, reunido para a celebração, canta os
louvores de Deus. Na sua história bimilenária, a Igreja criou, e
continua a criar, música e cânticos que constituem um
patrimônio de fé e amor que não se deve perder. (...) Enfim,
embora tendo em conta as distintas orientações e as diferentes e
amplamente louváveis tradições, desejo – como foi pedido pelos
padres sinodais – que se valorize adequadamente o canto
gregoriano, como canto próprio da liturgia romana.
Documento 79 da CNBB “A música Litúrgica no
Brasil”

Parágrafo 204 “O canto será, assim a expressão mais suave ou


mais forte da Palavra. Por essa vinculação de raiz com a Palavra,
no culto cristão, o canto é a expressão musical mais
importante.”

Parágrafo 205 “A linguagem musical dos instrumentos tem seu


lugar e importância na celebração da fé, não somente enquanto
acompanha, sustenta e dá realce ao canto, que é sua função
principal, mas também por si mesma, ao proporcionar ricos
momentos de prazerosa quietude e profunda interiorização ao
longo das celebrações, proporcionando-lhes assim maior
densidade espiritual. Instrumentos de todo o tipo estão sendo
convocados a prestar esse serviço, contanto que se leve em conta
o gênio e as tradições musicais de cada cultura, o específico de
cada ação litúrgica e a edificação da comunidade orante.”
Parágrafo 229 “Para serem realmente celebrativos,
insistimos, os textos dos cantos litúrgicos sejam poéticos,
orantes, e não explicativos e doutrinários, nem textos
adaptados de outros cantos, pois a principal finalidade da
Liturgia não é doutrinar, mas celebrar a Aliança entre Deus
e seu Povo. Chavões¹, lugares-comuns², expressões
desbotadas ou forçadamente “fabricadas”, mero jogo de
rimas, carentes de poesia e unção, enfraquecem o texto e
desvalorizam o canto litúrgico.”

Vocabulário:
1) Chavões: coisa que se diz ou se escreve por costume;
clichê.
2) Lugar-comum: idéia, frase, dito, sem originalidade.

Ex: Contos de Fada “Era uma vez....” ou


“Viveram felizes para sempre”
Mais uma vez vale citar as palavras
do nosso Papa Bento XVI:
“Verdadeiramente, em liturgia, não podemos dizer que tanto
vale um cântico como outro; a propósito, é necessário evitar
a improvisação genérica ou a introdução de gêneros
musicais que não respeitem o sentido da liturgia. Como
elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na forma
própria da celebração. Como todas as expressões artísticas,
também o canto deve estar intimamente harmonizado com
a liturgia, colaborar eficazmente para o seu fim, ou seja,
deve exprimir a fé, a oração, o enlevo, o amor por Jesus
presente na Eucaristia. Consequentemente, tudo – no texto,
na melodia, na execução – deve corresponder ao sentido do
mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes
tempos litúrgicos.”
Sacramentum Caritatis” – parágrafo 42
CANTOS
QUE
CONSTITUEM
O RITO
Ritos Iniciais

 Sinal da Cruz

 Saudação

 Kyrie “Senhor, tende piedade”

 Glória (hino de Louvor)


Liturgia da Palavra

 Salmo Responsorial

 Aclamação ao Evangelho

 Credo

 Resposta das Preces


Liturgia Eucarística

 a Prece Eucarística (desde a saudação inicial até a


doxologia)

 o Pai-Nosso
Ritos Finais
 Benção final

 Despedida
CANTOS
QUE
ACOMPANHAM
O RITO
Ritos Iniciais

 Abertura

 Aspersão
Liturgia Eucarística

 Oferendas

 Cordeiro de Deus

 Comunhão
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM
REPERTÓRIO LITÚRGICO

Primeiramente devemos conhecer os critérios!


Quais seriam as fontes seguras
para tal conhecimento?

A IGREJA
A CNBB
A DIOCESE
A PARÓQUIA
Guia Pastoral da CNBB, de 2007, páginas 71 e 72.
 Os textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou
inspirados nela e das fontes litúrgicas; sejam poéticos, evitando
explicitações desnecessárias, moralismos, intimismos, chavões;
 As melodias sejam acessíveis à grande maioria da Assembléia,
porém, belas e inspiradas;
 Sejam evitados melodias e textos adaptados de canções
populares, trilhas sonoras de filmes e de novelas;
 Seja levado em conta o tipo de celebração, o momento ritual em
que o canto será executado e as características da assembléia;
 Sejam respeitados os tempos do Ano Litúrgico e suas festas;
 Seja considerada a cultura do povo do lugar;
 Sejam levadas em conta as dimensões comunitárias, dialogal e
orante nos textos e nas melodias.
TEMPOS LITÚRGICOS
Tríduo pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor
– da Missa vespertina na ceia do Senhor até as vésperas do
domingo da Ressurreição. É o ápice do Ano Litúrgico porque
celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cristo
realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de
Deus pelo seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa
morte e ressuscitando renovou a vida” (NALC 18 – Normas sobre
o Ano Litúrgico e o Calendário)

Tempo pascal – os 50 dias entre o domingo da Ressurreição e


o domingo de Pentecostes. É tempo de alegria e da exultação, um
só dia de festa, “um grande domingo”. São dias de Páscoa e não
após a Páscoa. Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a
oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.
Tempo da Quaresma – da 4ª feira de Cinzas até a Missa
da Ceia do Senhor, exclusive.
É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. Com dupla
índole, o tempo quaresmal nos faz principalmente
refletirmos sobre nosso batismo, fazendo os fieis ouvirem
com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à
oração. Nos dispõe para a vivência da Páscoa.

Tempo do Natal – das primeiras vésperas do Natal do


Senhor ao Domingo depois da Epifania ou ao domingo
depois do dia 6 de Janeiro, inclusive. É a comemoração do
nascimento do Senhor, em que celebramos a troca de dons
entre o céu e a terra. Na Epifania, celebramos a
manifestação de Jesus Cristo, Filho de Deus, “luz para
iluminar todos os povos no caminho da salvação”.
Tempo do Advento – das primeiras vésperas do domingo que cai
no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, até as
primeiras vésperas do Natal do Senhor. O tempo do Advento possui
dupla característica: sendo um tempo de preparação para as
solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de
Deus entre os homens, é também um tempo em que por meio desta
lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda
de Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento
se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa. (NALC
39)

Tempo Comum – começa no dia seguinte à celebração da festa do


batismo do Senhor e se estende até terça-feira antes da quaresma,
inclusive. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes
e termina antes das primeiras vésperas do 1º domingo do Advento. Cada
texto do evangelho proclamado nos coloca no seguimento de Jesus
Cristo, desde o chamamento dos discípulos até os ensinamentos a
respeito do fim dos tempos. Temos também as festas do Senhor e a
comemoração das testemunhas do mistério pascal, as festas de Maria ,
dos Apóstolos e Evangelistas, demais santas e santos.
Outros Sacramentos:
A Instrução sobre Musica Sacra, dentre outras coisas, nos
recomenda que na medida do possível, celebrem-se com cantos
os sacramentos e sacramentais de maior importância na vida de
toda a comunidade paroquial, como o batismo, a confirmação,
as ordenações, o matrimonio, a dedicação de uma Igreja ou de
um altar, as exéquias etc.
Ela adverte-nos a cuidarmos atentamente para que, sob o
pretexto de solenidade, nada se introduza de meramente profano
ou menos condizente com o culto divino, principalmente na
celebração do matrimônio.
Os textos dos cantos sejam inspirados na Sagrada Escritura e
nas fontes litúrgicas. Cada canto ou música seja executado de
acordo com sua função ministerial, ou seja, o momento ritual
específico de cada celebração.
Finalizando a reflexão sobre critérios
para a escolha dos Cânticos...

1) ANO LITURGICO

2) LITURGIA DO DIA (Domingo)

3) MOMENTO RITUAL
As Partes da
Missa
RITOS INICIAIS
CANTO DE ABERTURA
A finalidade desse canto é

Abrir a celebração

Promover a união da assembléia

Introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa

Acompanhar o rito da procissão do sacerdote e dos


ministros
Nos diz também o documento 79 da CNBB
“ A música litúrgica no Brasil:

“O canto de abertura , inserido nos ritos iniciais, cumpre


antes de tudo o papel de criar comunhão. Seu mérito é de
convocar a assembléia e, pela fusão das vozes, juntar os
corações no encontro com o Ressuscitado, na certeza de que
“onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu
estou aí no meio deles.”

E para isso, como deve ser o Canto de Entrada?


Deve ser animado, pois inicia nosso encontro,
nossa festa ao redor da Palavra e da Eucaristia!
E deve respeitar, como qualquer cântico litúrgico, todos os
devidos critérios.
ATO PENITENCIAL
Ele faz parte do que chamamos de “Partes Fixas ou Ordinário da Missa”.

Constitui portanto o próprio rito. Como comunidade santa e pecadora,


aclamamos e reconhecemos a bondade e a misericórdia do Cristo. Ele é
o “Kyrie”, o Senhor, maior que nossas limitações e falhas.

No guia litúrgico pastoral da CNBB encontramos assim: “O Ato


Penitencial é um apresentar-se pequeno diante da grandeza de Deus,
reconhecendo sua misericórdia e nossa indignidade. Não deve ser
confundido com o sacramento da penitência. Evitem-se, pois, as
descrições de pecados.”

Nos diz a Instrução Geral do Missal Romano, parágrafo 51 e 52:


“O sacerdote nos convida para o ato penitencial, que após breve pausa
de silêncio, é realizado por toda a assembléia através de uma fórmula de
confissão geral, e concluído pela absolvição do sacerdote, absolvição
que, contudo, não possui a eficácia do sacramento da penitência. No
tempo pascal, a aspersão pode substituir o ato penitencial.
 “Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e
irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos,
palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão
grande culpa e peço à virgem Maria, aos anjos e santos
e a vós, irmãos e irmãs que rogueis por mim a Deus,
nosso Senhor”

Comunidade Recado
 “Tende compaixão de nós, Senhor.
Porque somos pecadores.
Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia
E dai-nos a vossa salvação.”

Comunidade Recado
 Kyrie eleison, Kyrie eleison
Christe eleison, Christe eleison
Kyrie eleison, Kyrie eleison

 Senhor, tende piedade de nós.


Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR

 Conhecido como “Glória”. O hino de louvor também é


rito, por isso ocupa um lugar importante nos ritos
iniciais.

 “O GLÓRIA, É UM HINO ANTIQUÍSSIMO E


VENERÁVEL, PELO QUAL A IGREJA, CONGREGADA
NO ESPÍRITO SANTO, GLORIFICA E SUPLICA A
DEUS PAI E AO CORDEIRO. O TEXTO DESTE HINO
NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRO”.
(IGMR 53)
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos
homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso:
Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, Nós vos
adoramos, nós vos glorificamos, Nós vos damos graças
por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho
Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de
Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, Tende
piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós. Só vós sois Santo, só vós, o
Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo com o Espírito
Santo na glória de Deus Pai. Amém
Comunidade Recado
A CNBB aprovou uma letra poética com
métrica simples para facilitar as composições.
1. Glória a Deus nos altos céus /Paz na terra aos seus amados
A vós louvam, Rei celeste / os que foram libertados.
2. Deus e Pai nós vos louvamos, /adoramos, bendizemos;
Damos Glória ao vosso nome / vossos dons agradecemos.
3. Senhor nosso Jesus Cristo / Unigênito do Pai,
Vós de Deus Cordeiro Santo / nossas culpas perdoai!
4. Vós que estais junto do Pai, /como nosso Intercessor,
Acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor!
5. Vós somente sois o Santo, /o Altíssimo, o Senhor;
Com o Espírito Divino, / de Deus Pai no esplendor!
Comunidade Recado
LITURGIA DA PALAVRA
SALMO RESPONSORIAL
É um rito, parte integrante da liturgia da Palavra, acontece
após a primeira leitura. Normalmente tomado do lecionário,
o salmista, do ambão profere os versículos do salmo,
enquanto toda a assembléia escuta sentada, geralmente
participando pelo refrão. De preferência, o salmo será
cantado, principalmente aos Domingos e nas Solenidades.
Em outros dias, pelo menos, devemos cantar o refrão para
que o povo participe cantando. Se o salmo não puder ser
cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a
meditação da Palavra de Deus
CANTO DA SEQÜÊNCIA
A seqüência é cantada
antes do Aleluia.

É facultativa, exceto nos


dias da Páscoa e de
Pentecostes,
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

O “Aleluia” é uma aclamação da celebração litúrgica


conforme nos explica o IGMR 62, “constitui um rito ou
ação por si mesma, através do qual a assembléia dos fiéis
acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e
professa sua fé pelo canto”. Por isso, a aclamação “Aleluia”
nunca deve ser omitida ou apenas “citada”, pois é a
expressão de acolhida que fazemos a Cristo que vem a nós,
por meio de Sua Palavra. A não ser no tempo litúrgico da
quaresma, por sua característica penitencial e vigilante.
Devemos cantar entre o “aleluia” e sua repetição, o versículo
previsto nos lecionários para cada celebração e para cada
dia do ano litúrgico, após o versículo cantar novamente o
“aleluia”. Comunidade Recado
CREDO OU SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS

É um rito e deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote


com o povo aos domingos e solenidades; pode-se
também dizer em celebrações especiais de caráter mais
solene.
Quando cantado, é entoado pelo sacerdote ou, se for
oportuno, pelo cantor ou pelo grupo de cantores; é
cantado por todo o povo junto, ou pelo povo alternando
com o grupo de cantores. Se não for cantado, será
recitado por todos juntos, ou por dois coros alternando
entre si.
RESPOSTA DAS PRECES

Também é um rito a oração ou prece


dos fiéis, sua resposta poderá ser
cantada.
LITURGIA EUCARÍSTICA

CANTO DAS OFERENDAS


No início da liturgia Eucarística são levadas ao altar as
oferendas que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo.
Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é
o centro de toda a liturgia Eucarística.
O canto acompanha a procissão das oferendas e se
prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados
sobre o altar. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das
oferendas, mesmo sem a procissão dos dons.
A Igreja imita o Cristo: “Ele tomou o pão”... Este rito consiste
em receber esse “pão” que é fruto do trabalho humano e que
vai se tornar para nós Alimento de Salvação: “Corpo,
sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Comunidade Recado
PRECE EUCARÍSTICA

A Oração Eucarística, desde a saudação inicial até a


doxologia, não é toda fragmentada, com pequenas
invocações feitas separadamente, independentes umas das
outras. Na verdade ela é uma única oração com diversos
momentos que, contudo, estão unidos e associados entre si,
formando um só corpo.
Para que esta característica de unidade esteja mais
evidente podemos, ao cantar suas diversas partes, manter a
mesma tonalidade, o mesmo ritmo e melodia semelhante.
O Santo
É uma aclamação importantíssima que se encontra dentro da
Prece Eucarística. Esta aclamação, parte da própria Oração
Eucarística, é proferida por todo o povo com o sacerdote”.
É composto por duas citações bíblicas, que se encontram em
Isaías capítulo 6, versículo 3, quando o profeta é tomado pela
visão da glória do Senhor Deus que é “Santo, Santo, Santo” e
que é servido pelos seus anjos, que o aclamam como tal, e que
chama os homens e as mulheres para assumir a missão de serem
profetas e nos textos evangélicos da entrada de Jesus em
Jerusalém, quando é aclamado pelas multidões como “Bendito o
que vem em nome do Senhor! Hosana ao Filho de Davi”.
Assim sendo, constitui o rito, seu texto não pode ser alterado ou
substituído por qualquer outro.
Comunidade Recado
A doxologia
Conhecida também como o “grande amém”.
É uma aclamação que deve ser falada, mas
de preferência cantada pois o canto dá
ênfase ao verdadeiro valor dessa aclamação
“Amém”, expressão daqueles que concordam
e aceitam o mistério da Fé, exposto em toda
Oração Eucarística. Comunidade Recado
PAI-NOSSO
O Pai-Nosso é a oração que o próprio Cristo nos
ensinou. Por isso seu texto deve sempre respeitar os
textos bíblicos originais, como se apresentam a nós nas
sagradas escrituras (cf. Mt 6,9-13; Lc 11,1-4). Deve ter
melodia simples e dinâmica, para que todos possam
participar cantando juntos, como pede este rito.
Na Oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que
lembra para os cristãos antes de tudo o Pão
Eucarístico, o Próprio Cristo.

Comunidade Recado
CORDEIRO DE DEUS
O Cordeiro de Deus acompanha o rito da fração do
Pão, realizado pelo presidente da assembléia. Como o
ato penitencial, tem característica de ladainha. Por isso
a melodia deve sempre facilitar que as invocações ao
Cordeiro de Deus possam ser realizadas pelo solista e a
resposta ser participada e cantada por toda a
assembléia.
As invocações podem se repetir quantas vezes for
necessário até o final do rito. A última vez conclui-se
com as palavras “dai-nos a paz”.

Comunidade Recado
CANTO DE COMUNHÃO
Enquanto o sacerdote recebe o Sacramento, entoa-se o
canto da comunhão que exprime, pela unidade das
vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra
a alegria dos corações e realça mais a índole
"comunitária" da procissão para receber a Eucaristia.
O canto prolonga-se enquanto se ministra a Comunhão
aos fiéis. Havendo, porém, um hino após a Comunhão,
encerre-se em tempo o canto da Comunhão.
Haja o cuidado para que também os cantores possam
comungar com facilidade.
CANTO PÓS-COMUNHÃO

Terminada a distribuição da Comunhão, ser for


oportuno, o sacerdote e os fiéis oram por algum
tempo em silêncio (privilegiado no guia litúrgico
CNBB). Se desejar, toda a assembléia pode entoar
ainda um salmo ou outro canto de louvor ou hino, após
certo tempo de silêncio.
RITOS FINAIS

A benção e a despedida proferidas pelo sacerdote


podem ser cantadas pelo mesmo. O canto final
preferencialmente chamado canto de envio não existe
liturgicamente, porém deve ser cantado sempre após a
benção final. Neste momento podemos usar cantos
alegres de Maria, costume antigo da Igreja (Ex:
Completas), ou qualquer canto bem festivo, de
preferência que seja de envio, mas sem esta obrigação.

Você também pode gostar