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RETRANCA: Retrospectiva – Papel e Celulose + Química e Plástico


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JORNALISTA: Gustavo Costa

Papel e celulose: bonança após a tempestade

Setor deixa a crise para trás e mostra grande força no Estado e no país

Marcado por mudanças e muitas expectativas no cenário político, o ano de 2018 termina com a
sensação de que os momentos complicados enfrentados durante a crise econômica estão sendo
superados. Segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a receita bruta do setor de
papel e celulose no país cresceu de R$ 71,1 bilhões em 2017 para R$ 73,8 bilhões este ano,
gerando 3,7 milhões de empregos diretos e indiretos.
Contando com investimentos de R$ 24 bilhões que serão utilizados entre 2017 e 2020, o ano foi
pontuado por operações florestais e novas unidades industriais. Em uma comparação a 2016, a
área de celulose registrou alta de 2,7 milhões de toneladas adicionais; além de 870 mil toneladas
adicionais de papel e 2,3 milhões de metros cúbicos adicionais de painéis de madeira. No
acumulado do ano até setembro, as exportações de papel alcançaram US$ 1,47 bilhão, e as de
celulose, US$ 6,31 bilhões.

Para Armando Antônio de Amorim, presidente do Sindicato da Indústria de Papel e Celulose do


Estado do Espírito Santo (Sindipapel), o ano de 2018 foi positivo para o setor, motivado por preços
em alta tanto no mercado doméstico quanto internacional, forte demanda, custo de produção em
queda e câmbio impulsionando a receita das exportações. “Com essa combinação de fatores, as
principais empresas do segmento, entre as quais a Fibria, que tem operações no Espírito Santo,
registraram desempenho recorde no terceiro trimestre do ano. O setor tem peso representativo na
economia capixaba: as exportações de celulose respondem por mais da metade da pauta das
vendas para o exterior do agronegócio no Espírito Santo, além de ser grande gerador de empregos,
de tributos e de negócios dos fornecedores locais, fortalecendo a cadeia produtiva”, frisou.

No Estado, há 25 empresas de papel, papelão e cartonagem, além da celulose. A Fibria, em terras


capixabas, gera cerca de 7 mil empregos diretos (próprios e de empresas parceiras), considerando
as operações florestais, industriais e de logística. A unidade industrial localizada em Aracruz tem
capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas anuais de celulose branqueada de
eucalipto. “Este está sendo um ano positivo para nossa empresa. Fizemos vários investimentos,
como a modernização do transporte marítimo de madeira, com a instalação de gruas que
ampliaram a produtividade das atividades de carga e descarga das barcaças que transportam

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madeira entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo e que demandaram investimentos de R$
54 milhões”, disse o gerente-geral e industrial da Fibria, Marcelo de Oliveira.

Ainda em 2018, o Portocel, terminal marítimo especializado na movimentação de produtos


florestais que é controlado pela empresa, completou 40 anos e recebeu R$ 31 milhões em
investimentos em melhorias de infraestrutura.

O transporte ferroviário de madeira também recebeu melhorias, com investimento da ordem de


R$ 10 milhões em reforma de vagões e no reposicionamento da pera ferroviária – área de manobra
para os trens que trazem madeira –, o que também otimizou processos e elevou a produtividade e
a representatividade desse modal na Fibria.

Apenas no terceiro trimestre do ano, a fabricação de celulose da empresa chegou a 1.809 mil
toneladas, 13% superior na comparação com os três meses anteriores. As vendas do produto entre
outubro de 2017 e setembro deste ano ficaram em 7.244 mil t, enquanto a receita líquida bateu o
recorde de R$ 5,8 bilhões, contra os R$ 4,7 bilhões do segundo trimestre de 2018 e os R$ 2,8
bilhões do terceiro trimestre de 2017. Em 12 meses, a receita líquida foi de R$ 18,3 bilhões.
Números que mostram que, após um período de incertezas, o setor se fortaleceu e hoje navega em
águas mais calmas.

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LEGENDA
Ano positivo com preços em alta, forte demanda, custo de produção em queda e o câmbio
favorável às exportações 

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NÚMERO DE DESTAQUE
R$ 18,3 bilhões
É a receita líquida recorde da Fibria registrada nos últimos 12 meses.

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INFORMAÇÕES PARA GRÁFICO

Exportações do setor de indústrias plantadas

2013 US$ 7,29 bilhão


2014 US$ 7,37 bilhões
2015 US$ 7,82 bilhões
2016 US$ 7,70 bilhões
2017 US$ 8,55 bilhões
2018 US$ 8,01 bilhões (acumulado até setembro)

  
Exportações do setor de celulose
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2013 US$ 5,19 bilhões


2014 US$ 5,30 bilhões
2015 US$ 5,60 bilhões
2016 US$ 5,58 bilhões
2017 US$ 6,35 bilhões
2018 US$ 6,31 bilhões (acumulado até setembro)

Exportações do setor de papel

2013 US$ 1,97 bilhão


2014 US$ 1,92 bilhão
2015 US$ 2,20 bilhões
2016 US$ 1,87 bilhões
2017 US$ 1,91 bilhões
2018 US$ 1,41 bilhões (acumulado até setembro)
 
Fonte: Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

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Retrospectiva Indústria Química

Um ano de desafios para a indústria química

Mesmo com bons números em âmbito nacional, mercado tem gargalos pela frente no Espírito
Santo

Chamada de “a indústria das indústrias” por atender diversas áreas da economia no país, o setor
químico brasileiro registrou um aumento do volume de produção de 9,08% no segundo
quadrimestre, em relação aos quatro primeiros meses deste ano. No mesmo período as vendas
internas cresceram 2,11% e o Consumo Aparente Nacional (CAN), que aponta a produção somada
à importação menos a exportação, avançou 8%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria
Química (Abiquim).
Já na comparação com o segundo quadrimestre do ano passado, o segmento teve elevação de
1,42% na produção, de 0,75% nas vendas internas e de 1,3% no CAN. Por outro lado, o índice de
produção apresentou declínio de 2,62% de janeiro a agosto deste ano, em relação a 2017, e de
0,44%, de setembro do ano passado a agosto de 2018.

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No Espírito Santo, 2018 ainda foi de sinal amarelo para as empresas do setor. Foi essa a análise de
José Carlos Zanotelli, presidente do Sindiquímicos. “Todos os setores da área química – fármacos,
sucroalcooleiro, cosméticos, fertilizantes, tintas e vernizes, e saneantes – sofreram com a retração
econômica. Mesmo assim, em segmentos como o de tintas (que implantou o Programa de
Qualidade das Tintas Capixabas), conseguimos a adesão de 95% das empresas para a certificação
dos produtos, segundo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Portaria
529 do Inmetro. Já o setor de Cosméticos se destacou pelos projetos de capacitação empresarial e
adequação das industrias à legislação municipal, estadual e federal”, assinalou.  
 
Contando hoje com cerca de 100 empresas, que geram aproximadamente 3 mil empregos, as
indústrias químicas do Espírito Santo têm diversos desafios pela frente. “Podemos listar alguns:
combater a informalidade, dentro e fora do Estado, pois algumas empresas insistem em trabalhar
errado; valorizar os produtos capixabas e preservar sua qualidade; e promover vendas entre
indústrias do mesmo setor, assim como dos demais demais, pois é uma excelente oportunidade”,
concluiu Zanotelli.
 

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NÚMERO DE DESTAQUE
9,08%
Foi o crescimento da indústria química no segundo quadrimestre do ano.

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