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0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
-0.1
vL
40
20
-20
-40
-60
-80
Sabe-se que corrente média de saída 𝐼𝑜 é igual à corrente média do indutor 𝐼𝐿 , logo se
analisa as áreas das curvas de 𝑖𝑆 e 𝑖𝐷 , e verifica-se que
1 𝑡on 𝐼𝑀 1 𝑡𝑑 𝐼𝑀
𝐼𝑜 = 𝐼𝐿 = 𝐼𝑆 + 𝐼𝐷 = ⋅ + ⋅ (5)
𝑇 2 𝑇 2
em que 𝐼𝑀 é a corrente máxima do indutor. Além disso, durante a etapa de carregamento do
indutor, verifica-se que
𝑉𝑖 − 𝑉𝑜
𝑖𝑆 (𝑡) = 𝐼𝑚 + 𝑡 (6)
𝐿
𝑉𝑖 − 𝑉𝑜
𝑖𝑆 (𝑡 = 𝑡on ) = 𝐼𝑀 = 𝐼𝑚 + 𝑡on (7)
𝐿
em que 𝐼𝑚 é a corrente mínima do indutor. Considerando a operação MCD, tem-se 𝐼𝑚 = 0,
portanto, de (7), tem-se:
𝑉𝑖 − 𝑉𝑜 𝑉𝑖 − 𝑉𝑜
𝐼𝑀 = 𝑡on = 𝐷𝑇 (8)
𝐿 𝐿
Substituindo (4) e (8) em (5), obtêm-se:
𝑇𝑉𝑖 𝑉𝑖 (9)
𝐼𝑜 = ⋅ ( − 1) 𝐷 2
2𝐿 𝑉𝑜
2𝐿 1
𝐼𝑜 = 𝛾 = ( − 1) 𝐷 2 (10)
𝑇𝑉𝑖 𝑉𝑜 /𝑉𝑖
Vale lembrar que o ganho estático de um conversor é representado por 𝑀 = 𝑉𝑜 /𝑉𝑖 de
modo que, para o buck, 𝑀 = 𝐷 é válido na operação MCC até a região crítica de operação.
No limite da descontinuidade, sabe-se que 𝑀 = 𝑎, em que 𝑎 = 𝐸𝑐 /𝑉𝑖 para 𝐸𝑐 uma
tensão no lado da carga (e.g., tensão interna ou f.e.m.). Assim, a equação (10) pode ser reescrita
como
1 1
𝛾=( − 1) 𝐷 2 ⇒ 𝛾 = ( − 1) 𝐷 2 (11)
𝑉𝑜 /𝑉𝑖 𝑎
Para se obter a curva que descreve o limite entre as regiões entre MCD e MCC,
representa-se 𝛾 em função de 𝑎, lembrando que no limite da descontinuidade pode-se
considerar
𝑀=𝐷⇒𝐷=𝑎 (12)
Substituindo (12) em (11), obtém-se:
𝛾 = 𝑎 − 𝑎2 (13)
Observe que (13) descreve a relação entre o ganho estático no limite da
2𝐿
descontinuidade, ou seja, 𝑉𝑜 /𝑉𝑖 = 𝑎, e a carga representada por 𝛾 = 𝑇𝑉 𝐼𝑜 . A partir de (13),
𝑖
plota-se a curva ilustrada na Figura 2.
Portanto, na operação MCD, a partir de (10), o ganho estático em função de 𝐷 é
expresso por
𝑉𝑜 𝐷2
= 2 (14)
𝑉𝑖 𝐷 + 𝛾
enquanto, na operação MCC, tem-se
𝑉𝑜
=𝐷 (15)
𝑉𝑖
A partir de (14) e (15), plota-se a Figura 3 com base na Figura 2. Observa-se que a curva
tracejada (a operação no limite da descontinuidade) divide as regiões de operação MCD e MCC.
Além disso, pode-se verificar, na Figura 3, a resposta de conversor buck para vários valores de
razão cíclica.
Figura 2. Curva característica de carga no limite da descontinuidade do conversor buck.
Figura 3. Curva característica de carga do conversor buck para vários valores de razão cíclica.