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Morfologia
Hospedeiro Vertebrado
Fig. 3.0 Trypanosoma cruzi: polimorfismo dos tripomastigotas sanguíneos mostrando formas delgadas, intermediárias e largas.
BIOLOGIA
O ciclo biológico de T. cruzi é do tipo heteroxênico (Figura 4.0) local da picada e interagem com células do SMF da pele ou das
passando o parasito por uma fase multiplicação intracelular no mucosas. Neste local, ocorre a transformação dos tripomastigotas
hospedeiro vertebrado (homem e mamíferos pertencentes a sete em amastigotas, que aí se multiplicam por divisão binária simples
ordens diferentes) e extracelular no inseto vetor (triatomíneos). Os longitudinal. A seguir, ocorre a diferenciação dos amastigotas em
estudos revelam que os hospedeiros primitivos de T. cruzi na tripomastigotas, que são liberados da célula hospedeira caindo no
natureza foram o tatu, o tamanduá e o bicho preguiça. interstício. Estes tripomastigotas caem na corrente circulatória,
A Figura 5.0 mostra formas epimastigotas de atingem outras células de qualquer tecido ou órgão para cumprir
Trypanosoma cruzi obtidas de cultivo acelular do parasito em meio novo ciclo celular ou são destruídos por mecanismos imunológicos
LIT (Liver Infusion Tryptose) descrito por Camargo (1964). do hospedeiro ou podem ainda ser ingeridos por triatomíneos,
onde cumprirão seu ciclo extracelular. No início da infecção do
Ciclo Biológico do Hospedeiro Vertebrado vertebrado (fase aguda),a parasitemia é mais elevada, podendo
ocorrer morte do hospedeiro. Na espécie humana, a mortalidade
Amastigotas, epimastigotas e tripomastigotas interagem com nesta fase da infecção ocorre principalmente em crianças. Quando
células do hospedeiro vertebrado e apenas os epimastigotas não o hospedeiro desenvolve resposta imune eficaz, diminui a
são capazes de nelas se desenvolver e multiplicar. parasitemia e a infecção tende a cronificar. Na fase crônica, o
Considerando o mecanismo natural de infecção pelo T. número de parasitos é pequeno na circulação, só sendo detectados
cruzi, os tripomastigotas metacíclicos eliminados nas fezes e urina por métodos especiais (xenodiagnóstico, hemocultura e inoculação
do vetor, durante ou logo após o repasto sanguíneo, penetram pelo em camundongos - ver Diagnóstico). A evolução e o
desenvolvimento das diferentes formas clínicas da fase crônica da
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doença de Chagas ocorrem lentamente, após 10 a 15 anos de
infecção ou mais.
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Fig. 6.0 Visão esquemática das várias fases da interação de T. cruzi com as Fig. 7.0 Ciclo biológico no vetor: tubo digestivo do triatomíneo e
células do vertebrado. (A) O parasito adere à membrana celular e ocorre o sequência evolutiva do T. cruzi. 1: Tripomastigota sanguíneo; 2:
recrutamento e a fusão dos lisossomas no sítio da adesão e internalização Esferomastigota; 3a: Epimastigota curto capaz de se dividir por divisão
do parasito (B) ou por invaginação da membrana plasmática da célula binária simples longitudinal; 3b: Epimastigota longo que não se divide
hospedeira (C); (D) parasito dentro do vacúolo parasitário e fusão dos e parece não evoluir para tripomastigota metacíclico; 4:
lisossomas; (E) mudança da morfologia das formas tripomastigotas e Tripomastigota metacíclico infectante.
desintegração da membrana do vacúolo parasitário; (F) amastigotas livres
no citoplasma da célula hospedeira; (G) multiplicação das formas
amastigotas; (H) processo de transformação amastigota-tripomastigota, Em meios de cultura acelulares (meio LIT e NNN), o T.
passando pelo estágio transitório de epimastigota; (I) tripomastigotas no cruzi desenvolve o ciclo semelhante ao descrito no vetor,
citoplasma da célula; (J) ruptura da membrana plasmática da célula apresentando formas arredondadas denominadas leishmanoides,
hospedeira e liberação de tripomastigotas para os espaços intercelulares. semelhantes aos esferomastigotas do vetor ou evolui diretamente
sob a forma epimastigota, não infectante para o hospedeiro
Ciclo Biológico do Hospedeiro Invertebrado vertebrado. Esses epimastigotas se multiplicam por divisão binária
simples e posteriormente se diferenciam em tripomastigotas
Os triatomíneos vetores se infectam ao ingerir as fêmeas metacíclicos. As formas leishmanoides e tripomastigotas
tripomastigotas presentes na corrente circulatória do hospedeiro metacíclicas são infectantes para o hospedeiro vertebrado.
vertebrado durante o hematofagismo. No estômago do inseto eles T. cruzi pode ser também cultivado em meios celulares
se transformam em formas arredondadas denominadas (macrófagos, fibroblastos), onde desenvolvem o ciclo já descrito
esferomastigotas, circundadas ou não por flagelo, e em para o hospedeiro vertebrado.
epimastigotas. Estes esferomastigotas podem se transformar no Formas sanguíneas, de cultura e do vetor podem ser
intestino em epimastigotas de dois tipos: epimastigotas curtos, mantidas congeladas (com 10% v/v de glicerina em nitrogênio
capazes de se multiplicar por divisão binária simples longitudinal líquido, -196°C) por períodos prolongados, sem perder sua
(portanto responsáveis pela manutenção da infecção no vetor), e viabilidade/infectividade.
de se transformar novamente em esferomastigotas que originam
tripomastigotas metacíclicos na ampola retal, ou ainda em Mecanismos de Transmissão
epimastigotas longos, que não se multiplicam e nem se
diferenciam em tripomastigotas metacíclicos. • Transmissão pelo vetor: este mecanismo de transmissão é
Na ampola retal, porção terminal do tubo digestivo, o que tem maior importância epidemiológica. A infecção
epimastigotas se diferenciam em tripomastigotas (infectantes para ocorre pela penetração de tripomastigotas metacíclicos
os vertebrados), sendo eliminados nas fezes ou na urina (Figura (eliminados nas fezes ou na urina de triatomíneos, durante
7.0). O tempo mínimo para o parasito cumprir o ciclo no vetor é de o hematofagismo) em solução de continuidade da pele ou
pelo menos 15 a 30 dias em função da alimentação sanguínea. mucosa íntegra (Figura 8.0);
• Transfusão sanguínea: constitui o segundo mecanismo de
Manutenção do T. Cruzi em Laboratório importância epidemiológica na transmissão da doença de
Chagas. Esta importância é maior ainda nas grandes cidades,
Além da manutenção do T. cruzi em laboratório através de onde é alta a prevalência da infecção e naqueles países da
infecções experimentais de triatomíneos vetores e animais de América Latina ou de outros continentes onde o controle
laboratório (principalmente camundongos, nos quais se fazem desta possibilidade de transmissão não está bem
passagens sanguíneas sucessivas), o parasito pode ser também estabelecido ou nunca foi implantado. Este mecanismo de
cultivado in vitro em diversos meios acelulares ou celulares. transmissão tem diminuído de importância à medida que o
Ministério da Saúde tem incentivado e apoiado o controle
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de vetores domiciliares, e que o controle de transfusão imunossupressoras e, consequentemente, torna-se menos
sanguínea tem se aperfeiçoado. Esta inda não é a realidade resistente à infecção. Este mecanismo pode também
de alguns países da América Latina; participar da transmissão da doença em países não
• Transmissão congênita: a transmissão ocorre quando endêmicos onde não se faz o controle específico da doença
existem ninhos de amastigotas na placenta, que liberam de Chagas.
tripomastigotas que alcançam à circulação fetal. Este
mecanismo de transmissão tem diminuído Além de todas estas possibilidades descritas, os caçadores com as
progressivamente de importância à medida que avança o mãos feridas podem se infectar ao lidar com caça recém-abatida
controle vetorial nos diferentes países. Assim tem sido no infectada.
Brasil uma vez que a prevalência da infecção é cada vez
menor em pessoas mais jovens e em idade fértil. Esta A DOENÇA
transmissão tem sido relatada com todas as linhagens
genéticas, exceto TcIV; Fase Aguda
Forma Digestiva
No Brasil, a forma digestiva da doença está presente em cerca de 7
a 11% dos casos. As manifestações digestivas são representadas
principalmente no Brasil e na Argentina pelos megas, onde
aparecem alterações morfológicas e funcionais importantes, como,
por exemplo, a incoordenação motora (aperistalse, discinesia)
caracterizando o megaesôfago e o megacólon.
O megaesôfago (Figura 12.0) pode surgir em qualquer
idade, desde a infância até a velhice. A maioria dos casos, no
entanto, é observada entre 20 e 40 anos. Aparece mais no sexo
masculino que no feminino e é mais frequente na zona rural
endêmica.
Os sintomas principais são: disfagia, odinofagia, dor
retroestemal, regurgitação, pirose, soluço, tosse e sialose. Devido a
alterações na secreção o megaesôfago é muito associado ao
câncer.
Fig. 10.0 Alterações de porta de entrada do T. cruzi: A ) sinal
O megacólon compreende as dilatações dos cólons
de Romana característico: edema bipalpebral unilateral
com enfartamento ganglionar-satélite (o linfonodo não é
(sigmoide e reto) e são mais frequentes depois do esôfago. O
visto); B) chagoma de inoculação na mão. diagnóstico é feito mais tardiamente porque a obstipação, a
sintomatologia mais frequente do megacólon, é encontrado em
outras patias digestivas. É mais frequente no adulto entre 30 e 60
Fase Crônica Sintomática anos e mais no homem que na mulher. É frequente a associação
com o megaesôfago e este fato agrava em muito a desnutrição. As
Certo número de chagásicos após permanecerem assintomáticos complicações mais graves do megacólon são a obstrução intestinal
por vários anos, com o correr do tempo apresentam sintomatologia e a perfuração, esta levando à peritonite (Figura 13.0).
relacionada com o sistema cardiocirculatório (forma cardíaca),
digestivo (forma digestiva), ou ambos (forma cardiodigestiva ou Forma Mista
mista). Isto ocorre devido ao fato de mudar inteiramente a A denominação de forma mista da doença de Chagas tem sido
fisionomia anatômica do miocárdio e do tubo digestivo (esôfago e atribuída aos casos em que há ocorrência concomitante de lesões
cólon, principalmente). Observa-se reativação intensa do processo compatíveis com as formas cardíacas e digestivas.
inflamatório, com dano destes órgãos, nem sempre relacionada
com o parasito, que se encontra extremamente escasso nesta fase.
Forma Cardíaca
A forma cardíaca atinge cerca de 20 a 40% dos pacientes no centro-
oeste e sudeste do Brasil. Na cardiopatia chagásica crônica
sintomática, o fato clínico principal é a insuficiência cardíaca
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Fig. 11.0 Cardite chagásica crônica: A) cardiomegalia crônica com dilatação de todas as câmaras (paciente apresentava
hipotensão e disritmia; B) radiografia de tórax mostrando a presença de cardiomegalia por aumento de câmaras esquerdas.
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Fig. 13.0 Megacólon.
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b) alguns pacientes têm a forma tumoral da doença com à morte, como acontece, por exemplo, na miocardite chagásica
múltiplas lesões necróticohemorrágicas principalmente no aguda ou meningoencefalite.
cérebro; Macroscopicamente há aumento da área cardíaca devido
c) os parasitos são abundantes no sangue, interior de ao hidropericárdio e ao próprio coração que se mostra globoso,
macrófagos, células glias e nos neurônios e podem ser flácido e muito congesto em consequência da inflamação que
encontrados no liquor, na pele e no exudato peritoneal. acomete simultaneamente os três folhetos: pericárdio, miocárdio e
O diagnóstico pode ser feito por métodos de detecção e endocárdio.
imagem que é sugestiva de encefalite por Toxoplasma gondii,
sendo necessário se fazer diagnóstico diferencial. A ausência de
resposta ao tratamento desta, sugere doença de Chagas. O
tratamento da doença de Chagas no paciente imunossuprimido
toma-se ainda mais complexa pela toxicidade das drogas e pela
gravidade de seus efeitos colaterais, dentre outros fatores. É de
fundamental importância que tanto o diagnóstico como o
tratamento sejam feitos de forma precoce para facilitar um maior
sucesso terapêutico.
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Fase Crônica células musculares e dos plexos nervosos. Este é mais raro
na fase crônica; (2) miosite, periganglionite, ganglionite,
Forma Indeterminada perineurite e neurite em focos sistematizados com
Os indivíduos que sobrevivem à fase aguda assintomática ou predominância das células mononucleadas; (3) fibrilopoese
sintomática evoluem para a fase crônica e podem permanecer focal e difusa, não relacionada diretamente com os focos
assintomáticos ou com infecção latente (forma indeterminada) por inflamatórios; (4) hipertrofia das células musculares
vários anos ou durante toda a sua vida. íntegras, principalmente da camada muscular interne (5)
inflamação crônica da mucosa e da submucosa, a; vezes com
Forma Cardíaca ulcerações e/ou perfurações.
Alguns pacientes podem 20 a 30 anos após a infecção, apresentar
a cardiopatia chagásica crônica (CCC) sintomática que pode levá-los
à morte.
• Macroscopicamente o coração mostra-se: (1) aumentado
de volume e mais pesado que o normal (cardiomegalia com
peso de 550 g em média) (Figura 11.0A e B); (2) congesto
com espessamentos nodulares branco-peroláceos no
epicárdio ao longo das coronárias; (3) hipertrofia das
paredes ventriculares e atriais; (4) dilatação dos anéis das
válvulas tricúspide e mitral; e (5) presença da chamada lesão
vorticilar ou aneurisma de ponta (Figura 11.0 A e B);
• Histologicamente observam-se: (1) uma miocardite crônica
fibrosante em focos sistematizados e uma fibrilopoese
difusa intersticial interfascicular (Figura 16.0); (2)
despopulação neuronal grave causada por perineurite,
periganglionite e ganglionite; (3) fenômenos regressivos
intensos das miocélulas (lesão de Magarinos Torres); (4)
raros ninhos de amastigotas.
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só vez e uma completa automatização. Os resultados obrigatoriamente pelos triatomíneos. Assim sendo, a existência
indicam ser esta técnica mais sensível que a RIFI. desse protozoário está intimamente relacionada com a presença e
os hábitos desses insetos. Existem 140 espécies de triatomíneos, e
CRITÉRIO DE CURA destas, apenas 15 tem participação importante na transmissão da
doença ao homem.
Estudando a distribuição geográfica e o comportamento
Denomina-se critério de cura o conjunto de parâmetros (clínicos e
da doença de Chagas hoje, podemos inferir que ela era uma doença
laboratoriais) utilizados na verificação da eficácia do tratamento de
exclusivamente de animais e triatomíneos silvestres.
um paciente. Os critérios clínicos são de valor limitado,
Posteriormente passou para os humanos, na medida em que estes
especialmente na fase crônica da infecção, quando o paciente pode
modificaram ou destruíram o ciclo silvestre natural e construíram a
ser assintomático ou possuir lesões viscerais irreversíveis. Vários
cafua na zona rural. Nessa cafua, algumas espécies de triatomíneos
métodos de exames laboratoriais são indicados como critério de
se adaptaram e a colonizaram. A doença de Chagas tomou-se
cura:
então uma zoonose típica. Da zona rural tem passado para as zonas
• Parasitológicos: xenodiagnóstico (Xd), hemocultura (Hc) e
periurbana e urbana, uma vez que o camponês, no êxodo rural
PCR;
existente em nosso meio, constrói favelas na periferia das grandes
• Sorológicos convencionais:(RIFI, ELISA, RHA etc.);
cidades e, com a mudança, traz exemplares de “barbeiros”.
• Sorológicos não convencionais: (LMCo e pesquisa de
Vimos então que os principais elos da cadeia epidemiológica são: T.
anticorpos antitripomastigota vivo - AATV por citometria de
cruzi, mamíferos silvestres (reservatórios), triatomíneos silvestres;
fluxo).
mamíferos domésticos (reservatórios) triatomíneos domiciliados e
o homem.
Considera-se “curado” todo paciente que apresentar além da
Esses elos, portanto, compõem uma biocenose, isto é,
negativação parasitológica (xenodiagnóstico, hemocultura e PCR),
“uma associação de seres de espécies diferentes numa área
negativação da sorologia convencional, LMCo e pesquisa de AATV.
alimentar ou abrigo”. Na biocenose silvestre, os tatus, gambás,
Isto porque já foi verificado que pacientes que apresentaram
roedores e respectivos ninhos de aves fornecem abrigo e alimentos
exames parasitológicos negativos e sorologia convencional com
para os triatomíneos; na biocenose domiciliar, o cão e o gato,
títulos persistentemente baixos, voltaram a apresentar
fornecem alimento e abrigo para os barbeiros.
positividade dos exames parasitológicos e elevação dos títulos
O que ocorreu após o descobrimento das Américas? Os
sorológicos em tempo variável após o fim do tratamento.
colonizadores desmataram florestas para explorar madeiras;
Os pacientes “não curados” são àqueles que apresentam
depois, para implantarem a agropecuária e estabelecerem o
positividade em qualquer dos métodos de todas as categorias.
desbravamento à procura de pedras preciosas e ouro,
Existe ainda uma terceira categoria de pacientes
completaram a destruição da flora e da fauna. A medida que vai
denominada “dissociado” que se refere àqueles pacientes que
avançando a interiorização, o homem construía cafuas como
apresentam resultados dos exames parasitológicos
habitação.
persistentemente negativos, sorologia convencional positiva e
O “barbeiro”, ao ser ameaçado na sua biocenose
sorologia não convencional persistentemente negativa. O tempo
silvestre, voou para o abrigo mais próximo, isto é, a cafua,
prolongado de observação destes pacientes tem mostrado que
galinheiros e chiqueiros. Algumas espécies de triatomíneos se
apesar de esta categoria apresentar sorologia convencional
adaptaram perfeitamente a esses novos ambientes colonizando-os.
positiva, eles podem também ser considerados “curados”, pois a
Formou-se, então, um ciclo doméstico (domiciliação) e
negativação da sorologia convencional ocorre muito tardiamente.
peridoméstico “independente” do ciclo silvestre. O alimento fácil,
pela presença de moradores (humanos, cão, gato), e proteção (as
Levantamento Epidemiológico
frestas do barro ressequido) facilitaram a procriação, permitindo a
existência de centenas de barbeiros numa só parede (Figuras 20.0
O método de maior praticidade é a reação de ELISA, por permitir o
e 21.0).
exame de um grande número de amostras de uma só vez e leitura
Essa domiciliação de barbeiros e, às vezes, de roedores e
automatizada. Também pode ser utilizada a RIFI e RHA. A coleta de
gambás, representam um exemplo típico de sinantropia, isto é,
sangue deve ser feita em papel de filtro para maior praticidade.
adaptação de animais ao domicílio humano após a alteração do
Após a secagem, as amostras são guardadas a -20°C e embaladas
meio ambiente.
em saco plástico. Para fazer a reação, picotes de papel são eluídos
em solução adequada, conforme a técnica utilizada, na hora de
execução da reação.
EPIDEMIOLOGIA
Fig. 23.0 Mapa da situação atual do controle vetorial da doença de Chagas na América Latina após
sucessivas campanhas realizadas.
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