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#Ciclo de Aprendizagem 5 #

#Pergunta de impacto#

Olá, aluno! Na unidade anterior você viu que existem dois tipos de escopo: o do
projeto e o de produto. Mas como definir se ambos os escopos estão
adequados? Qual a qualidade desse escopo? E você acha que a qualidade e o
escopo influenciam no custo do projeto?

#Significação#

Vamos pegar um exemplo de um produto do cotidiano: o celular. É um produto


que existe em diversos modelos, feitos das mais diversas marcas, com
especificações muito variadas. Um celular caro geralmente implica em
especificações mais aprimoradas: mais armazenamento, processamento,
memória RAM, tamanho e resolução de tela e por aí vai. Assim como, do
contrário também é verdadeiro. Então nesse exemplo já fica claro como o
escopo pode afetar o custo de um produto.

Mas o que isso tem a ver com a qualidade desse celular? Nesse caso,
depende do tipo de uso: um celular mais barato atende a uma pessoa que
precisa de um celular apenas para conversas e navegação na internet então,
para esse caso, um celular barato já teria boa qualidade.

#Mão na massa#

Pensando no exemplo do celular, faça uma analogia com algum outro produto
do seu cotidiano. Poderia ser um eletrodoméstico, por exemplo. Pense nos
diversos modelos e marcas que esse produto possui e se isso tem alguma
relação com o preço dele e a sua qualidade.

#Reflexão#

E então, qual foi a sua conclusão com relação ao exercício proposto? Você
deve ter percebido que sempre existirão uma grande variedade de modelos
com diferentes especificações para um mesmo tipo de produto. E normalmente
vai existir uma relação entre essas especificações e o preço desse produto. Já
a qualidade do produto depende mais do que as especificações e o preço do
produto: depende do quão adequado esse produto será para o seu uso.

DIÁRIO DE BORDO
Tag padrão criada a fim de
orientar o aluno sobre como
utilizar o elemento.

#Conceitualização#

Nesta unidade, trabalharemos o gerenciamento de custos, qualidade e


recursos humanos e físicos, sendo que esses processos incluem as entradas,
ferramentas e técnicas e saídas. Diante disso, iniciaremos este tópico falando
sobre o gerenciamento de custos. “O gerenciamento dos custos do projeto
preocupa-se com o custo dos recursos necessários para completar as
atividades do projeto” (PMI, 2017, p. 232). Nesta perspectiva, os processos
devem levar em consideração o efeito das decisões de uso, manutenção e
suporte do produto, isto é, decidir reduzir os números de teste de um protótipo
a fim de reduzir o custo do projeto, pode aumentar custos posteriores a
empresa, resultante de problemas com o produto.

Cabe destacar que gerenciar custos envolve conhecer técnicas gerais de como
o custo é contabilizado, gerenciamento do retorno do investimento, fluxo de
caixa descontado, bem como análise de recuperação de investimento. É
importante também que o(a) gestor(a) de projetos conheça técnicas e apuração
de custos, a diferenciação entre custos e despesas, bem como conhecer da
parte tributária da empresa para, assim, calcular com maior precisão.
Todavia, neste tópico, vamos focar nas técnicas de gerenciamento de custos
de acordo com o PMI (2017). Neste sentido, aprenderemos os processos de
planejar o gerenciamento dos custos, realizar estimativas de custos, determinar
o orçamento e controlar os custos (Figura 1).

Ao analisar a Figura 1 e pensar em projetos de curta duração, podemos dizer


que os processos de Estimar os Custos e Determinar o Orçamento são
interligados sendo vistos como um processo único que pode ser realizado por
uma pessoa em um período de tempo relativamente curto (ENAP, 2013, on-
line).

Não obstante, é destacado no PMI (2017) a forma que o gerenciamento de


custo é aplicado, isto é, depende: do conhecimento anterior da organização,
como banco de dados de projetos anteriores; das políticas e procedimentos da
organização de estimativa de custos formais ou informais; da estrutura de
governança entre outros.

O processo de planejar o gerenciamento dos custos é “[...] definir como os


custos serão estimados, orçados, gerenciados, monitorados e controlados”
(PMI, 2017, p. 235). Nesta perspectiva, planejar o gerenciamento dos custos é
o processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação
necessária para o planejamento, gestão e controle dos custos do projeto. Logo,
traz como benefícios informações de como os custos do projeto serão
gerenciados ao longo de seu ciclo de vida. Assim, o plano de gerenciamento de
custos, é um componente do plano de gerenciamento do projeto.

Para o processo de planejar o gerenciamentos dos custos, você precisará do


termo de abertura do projeto (no qual contém todo orçamento pré-aprovado) e
plano de gerenciamento do projeto (composto pelo o plano de gerenciamento
do cronograma e o plano de gerenciamento de risco), além de entender os
fatores ambientais da empresa e ativos e processos organizacionais.

Desta forma, o processo de planejar o gerenciamento dos custos exige a busca


de opinião especializada, análise de dados e reuniões. Como aprendemos, a
opinião especializada está relacionada com a expertise dos indivíduos, assim,
é importante considerar neste quesito: projetos semelhantes ou anteriores,
informações sobre o setor de atuação, a estimativa de custos e orçamento e o
gerenciamento de valor agregado, que é medir e gerenciar comportamento
custo real versus o planejado e o valor agregado (PMI, 2017).

A análise de dados é verificar as alternativas como a revisão das opções de


financiamentos estratégicos, isto é, o autofinanciamento ou o financiamento
com capital ou dívida. Além disso, a análise de dados pode ser com relação às
formas de adquirir certos produtos ou serviços, por exemplo: decidir se vai
comprar ou alugar determinado equipamento; se vai terceirizar ou realizar
dentro da empresa determinado serviço (PMI, 2017).

Por fim, a realização de reuniões deve abranger qualquer pessoa que tenha
responsabilidade sobre os custos do projeto, como: gerente do projeto, os
patrocinadores, alguns membros da equipe e outras partes interessadas (PMI,
2017).

Desta forma, o resultado do processo de planejar o gerenciamento de custos


do projeto é outro componente do plano de gerenciamento do projeto, que
denominamos de plano de gerenciamento dos custos, que descreve como os
custos serão planejados, estruturados e controlados (PMI, 2017).
#Explorando Ideias#

O plano de gerenciamento de custos deve estabelecer:

● unidades de medidas, como horas, quilos, metros, litros toneladas, para


cada um dos recursos que serão consumidos no projeto.
● nível de precisão, isto é, como as estimativas serão arredondadas para
cima ou para baixo.
● nível de exatidão das estimativas, ou seja, as estimativas de custos são
realistas a que nível de precisão (+ ou - 10%), para poder estimar as
reservas de contingências.
● limite de variação do custo dos itens, antes que alguma ação seja
necessária, denominado de limites de controle.
● vínculos e procedimentos organizacionais com relação aos códigos dos
componentes da EAP.
● regras de medição de desempenho dos custos, isto é, definir as
principais atividades que serão mensuradas, as fórmulas a serem
utilizadas, os marcos em que serão aplicadas.
● o formato do relatórios, além de fontes de financiamento, procedimentos
a serem adotados para considerar eventuais flutuações de taxas de
câmbio.

Fonte: PMI (2017, p. 264).

#Explorando Ideias#

Estimar custo é o “[...] processo pelo qual se desenvolve uma estimativa dos
custos dos recursos necessários para executar o trabalho do projeto” (PMI,
2017, p. 240). Logo, esse processo define os recursos monetários necessário
para o projeto. Todavia, esse processo é realizado periodicamente ao longo do
projeto, quando necessário.

As estimativas de custos são influenciadas pelo preço da mão de obra, de


materiais, serviços e instalações, gerenciamento do projeto, inflação, câmbio
entre outros. Pense que a estimativa de custo permite o controle do projeto e é
calculada com base nos pacotes de trabalho da EAP, visto que possibilita
identificar a eficiência com que o projeto foi realizado.

Cabe destacar que é importante que se desenvolva a estimativa de custo o


mais perto da realidade, deixando uma margem para contingências, como se
fosse uma margem de erro denominado de custos contingentes e/ou reservas
contingentes. Essas reservas são para cobrir falhas no desenvolvimento do
projeto, variações no cronograma, incerteza de estimativas de custos, prazos,
variações de preços, eventos aleatórios, problemas trabalhistas entre outros.
Contudo, as reservas não estão relacionadas, por exemplo, com mudanças no
escopo do projeto, ou reservas de lucros.

Para estimar os custos, você precisará utilizar como base o plano de


gerenciamento do projeto em conjunto com o plano de gerenciamento da
qualidade e custo e a linha de base do escopo, visto que tudo que for inserir no
projeto deve estar dentro do padrão de qualidade determinado, bem como do
escopo definido. Como vimos o plano de gerenciamento de custos fornece
como base as unidades de medidas e o nível de precisão e exatidão para
estimativas de custos.

De acordo com o PMI (2017), para o processo de estimar custos você pode
utilizar: opinião especializada, estimativa análoga, estimativa paramétrica,
estimativa bottom-up, estimativa de três pontos, análise de dados, sistema de
informações de gerenciamento de projetos e tomada de decisões.

A opinião especializada está relacionado com a expertise de indivíduos ou


grupos a partir da coleta de informações por meio de projetos semelhantes
anteriores, informações do setor e métodos de estimativa de custos.

A estimativa análoga utiliza dados ou atributos de projetos semelhantes


realizados anteriormente. Por exemplo, os valores e atributos do escopo, custo,
orçamento e da duração, a fim de utilizar como base para o projeto atual (PMI,
2017).

A estimativa paramétrica é uma técnica que utiliza dados históricos e


parâmetro do projeto para calcular a estimativa de custos para o trabalho do
projeto, por meio de uma relação estatística entre dados históricos e outras
variáveis como metros quadrados de construção (PMI, 2017). Por exemplo: em
um projeto de construção, se o recurso designado para a instalação de cabos é
capaz de instalar 25 metros por hora, a duração necessária para a instalação
de 1.000 metros é de 40 horas, logo, 1.000 metros divididos por 25 metros por
hora (PMI, 2017).

A estimativa bottom-up é um método que estima a duração ou custo do projeto,


por meio da agregação das estimativas dos componentes de nível mais baixo
da EAP, isto é, o pacote de trabalho é estimado com maior nível de detalhes
especificados, em seguida os custos são sumarizados e agregados para o
nível mais alto da EAP (PMI, 2017).

A estimativa de três pontos é comumente usada quando não há dados


históricos suficientes ou quando os dados existentes são baseados em
opiniões. Para mitigar o risco, considera-se o risco e a incerteza da estimativa
por meio de três pontos: mais provável (IM), otimista (IO) e pessimista (IP),
para definir a duração de uma atividade em uma faixa aproximada. Assim,
utiliza-se uma fórmula denominada de distribuição triangular para essas três
possibilidades:

IE = (IO + IM + IP)/3

A análise de dados inclui: análise de alternativas e de reserva. A análise de


alternativas permite que a equipe pondere vários recursos, como decisões de
comprar ou alugar e utilização de ferramentas manuais ou automatizadas, a fim
de determinar uma abordagem ideal para realizar o trabalho do projeto (PMI,
2017). Por sua vez, a análise de reservas é utilizada para determinar a
quantidade de reserva de contingência e gerencial ideais para o projeto. As
reservas de contingência, às vezes chamada de reservas de cronograma, são
as durações estimadas na linha de base do cronograma. Por outro lado, as
reservas gerenciais são um montante retido para fins de controle de
gerenciamento. A reserva gerencial não está incluída na linha de base do
cronograma.

O sistema de informações de gerenciamento de projetos pode incluir, softwares


de simulação, planilhas e ferramentas de análise estatística para auxiliar com a
estimativa de custos (PMI, 2017). A tomada de decisões podem também fazer
parte das estimativas de custos, em que incluem votação, analisando várias
alternativas com um resultado esperado em forma de ações futuras (PMI,
2017).

Assim, estimar custos implica em resultados como estimativa de custos,


servindo como base das estimativas e atualizações dos documentos do projeto.

As estimativas de custos são previsões dos custos necessários para concluir o


projeto, bem como o valor de reservas de contingências e gerenciais. A reserva
gerencial é uma reserva de contingência adicional, com base na percepção do
gerente, para cobrir eventuais riscos desconhecidos associados ao projeto.

A base das estimativas varia dependendo do setor de atuação da empresa,


mas deve servir como uma documentação suporte que apresenta, de forma
clara e completa, como a estimativa de custos foi realizada, contendo
documentos como: as estimativas que foram realizadas, as premissas que
foram adotadas, as restrições conhecidas; os riscos identificados e incluídos
durante a estimativa de custos; a indicação de faixas de estimativas, isto é, da
variação que o custo pode incorrer; e a indicação do nível de confiança da
estimativa final (PMI, 2017).

Por fim, as atualizações dos documentos do projeto, isto é, documentos que


depois das estimativas podem, por algum motivo, ser alterados, são exemplos:
o registro de premissas, lições aprendidas e de risco (PMI, 2017).

O orçamento do projeto inclui todos os recursos monetários autorizados para


executar o projeto e é gerado automaticamente, a partir do somatório dos
custos e com base no cronograma de desenvolvimento das atividades. Assim,
agrega nele os custos estimados de atividades individuais ou pacotes de
trabalhos a fim de estabelecer uma linha de custo autorizada que é a versão
aprovada do orçamento ao longo do tempo, que inclui as reservas de
contingências e exclui as reservas gerenciais (PMI, 2017).

Para determinar o orçamento, será necessário ter como base o plano de


gerenciamento do projeto (acompanhado do plano de gerenciamento de
custos, recursos e a linha de base do escopo), os documentos do projeto (base
das estimativas, as estimativas de custos, o cronograma do projeto)
relacionados a custos e cronograma, plano de negócios e o de gerenciamento
de benefícios (PMI, 2017).

Diante disso, para o processo de determinar o orçamento você deve buscar:


opinião especializada, realizar agregação de custos, bem como análise de
dados, revisão de informações históricas, reconciliação dos limites dos
recursos financeiros e financiamento (PMI, 2017).

A opinião especializada envolve a expertise de indivíduos ou grupos com


conhecimentos em: projetos semelhantes ou anteriores; informações sobre o
setor; princípios financeiros; e requisitos de recursos de financiamento (PMI,
2017).

A agregação de custos deve ser realizada por pacotes de trabalho conforme a


EAP, em seguida os custos devem ser agregados para os níveis de
componentes mais altos da EAP, como contas de controle e, por fim, para todo
o projeto (PMI, 2017).

A análise de dados envolve a análise de reservas gerenciais do projeto que são


reservadas para um trabalho inesperado que está dentro do escopo do projeto.
Essas reservas abordam as incógnitas desconhecidas e que podem afetar o
projeto. Diante disso, ela não está incluída na linha de base dos custos, mas
faz parte do orçamento geral do projeto. Essa reserva só vai ser incluída na
base de custos se for utilizada (PMI, 2017).

A revisão de informações históricas pode auxiliar a desenvolver estimativas


paramétricas ou análogas, isto é, para desenvolver modelos de previsão do
custo total do projeto. Por exemplo, a estimativa de custo da construção de um
edifício é realizada com base no custo do metro quadrado de um projeto
anterior (PMI, 2017).

A reconciliação dos limites dos recursos financeiros: pode haver uma variância
entre os limites de financiamento e os gastos planejados, o que provoca a
necessidade de reagendamento do trabalho, para nivelar o índice de gastos
(PMI, 2017).
Finalmente, o financiamento está relacionado à obtenção de recursos
financeiros para o projeto. Caso o financiamento seja externo, existem
obrigações que devem ser cumpridas (PMI, 2017).

Nesta perspectiva, o resultado do processo de determinar o orçamento inclui a


Linha de base dos custos, requisitos de recursos financeiros do projeto e as
atualizações de documentos do projeto (PMI, 2017). A linha de base dos custos
é a versão aprovada do orçamento do projeto, excluindo as reservas
gerenciais, que só pode ser alterada por meio de processos formais de controle
de mudanças. Esta linha de base dos custos é utilizada para comparar com
resultados reais (PMI, 2017). Conforme a Figura a seguir:

Assim, as estimativas que constituem a linha de base dos custos estão


diretamente ligadas às atividades do cronograma e é representada pela curva
S ilustrada na Figura 2.

Os requisitos de recursos financeiros totais ou periódicos (como, por exemplo,


bimestrais, semestrais e anuais) do projeto são derivados da linha de base dos
custos e incluirá gastos projetados com mais recursos comprometidos (PMI,
2017).
As atualizações de documentos do projeto como da estimativa de custos, do
cronograma do projeto e dos riscos, podem ocorrer como resultados do
processo de determinar o orçamento (PMI, 2017).

Controlar custos é o processo de gerenciamento das mudanças feitas na


linha de base e o monitoramento do andamento do projeto para atualização do
seu orçamento (PMI, 2017). O controle de custos tem como objetivo manter a
linha de custos mediante o orçamento aprovado ao longo do ciclo de vida do
projeto. Neste contexto, qualquer aumento no orçamento autorizado só pode
ser aprovado após o processo de realizar o controle integrado de mudanças. O
controle de custos pode ser observado na Figura 3.

Assim, para controlar custos você deve utilizar como base o plano de
gerenciamento do projeto; documentos do projeto; requisitos de recursos
financeiros do projeto; dados de desempenho do trabalho e ativos e processos
organizacionais.

#Explorando Ideias#
O plano de gerenciamento do projeto deve ser acompanhado dos seus
componentes como: plano de gerenciamento de custos; linha de base dos
custo; e linha de bases da medição do desempenho. Já os documentos do
projeto se referem ao registro de lições aprendidas.

Os requisitos de recursos financeiros do projeto incluem gastos projetados


mais responsabilidades assumidas. Os dados do desempenho do trabalho,
contém dados sobre o status do projeto, como quais custos foram autorizados,
incorridos, pagos.

Por fim, os ativos e processos organizacionais que podem influenciar no


controle dos custos são: políticas e procedimentos organizacionais
relacionados a controle de custos; as ferramentas utilizadas para controlar
custos; e os métodos de monitoramento e produção de relatórios a serem
utilizados. Fonte: adaptado de PMI (2017).

#Explorando Ideias#

Para controlar custos você deve buscar a opinião especializada, realizar a


análise de dados, índice de desempenho para o término e sistema de
informação de gerenciamento de projetos.

A opinião especializada inclui, mas não está limitada à análise de variação,


análise de valor agregado, previsões e análise financeira. A análise de dados,
porém, envolve:

● Análise do valor agregado monitora o valor planejado, o valor agregado


e o custo real. O valor planejado (VP) é aquele orçamento autorizado
para realização do trabalho. O valor agregado (VA) é o orçamento
associado ao trabalho autorizado que foi concluído. O custo real (CR) é
custo total incorrido no valor agregado em relação ao que foi planejado.
Gerenciamento de Custos Reprodução proibida. Art. 184 do Código
Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
● Análise de variação é a explicação para variações nos custos, no
cronograma e variações no término. Entretanto, as variações de custos
e prazos é que são mais analisadas. Para fazer a análise de variação, é
preciso comparar a base dos custos e do cronograma com o
desempenho real do projeto.
● Análise de tendências verifica o desempenho do projeto para verificar se
está melhorando ou piorando. Neste processo, a análise gráfica é
fundamental para visualização do desempenho até a presente data e
comparação com objetivos de desempenho futuro, conforme a Figura 4.

Ao analisar a Figura 4, observe o EPT que é uma estimativa de tendência para


terminar o trabalho restante do projeto. Isto é, prevê todo trabalho futuro a ser
realizado no ritmo orçado.

● Análise de reservas: é utilizada para monitorar a situação das reservas


gerenciais e de contingências para o projeto para verificar se elas ainda
são necessárias, ou se tem que pedir reservas adicionais para terminar
o projeto. Esse processo é importante, pois se os riscos identificados
não ocorrem e as reservas não são utilizadas em determinada etapa,
então os recursos podem ser alocados em outra etapa se necessário.

O índice de desenvolvimento para o término (IDPT) é uma forma de medir o


desempenho de custos que deve ser alcançado com os recursos restantes
para terminar o trabalho. Logo, visa verificar a eficiência que deve ser atingida
para que o projeto termine no orçamento original.
IDPT = (ONT - VA) / (ONT - CR)

Em que ONT significa orçamento no término, ou seja, a soma de todos os


orçamentos estabelecidos para o término do projeto. Se o resultado for maior
que 1, será mais difícil de concluir com eficiência. Se for igual a 1, igual para
concluir e menor que 1 irá concluir com eficiência.

Por fim, o sistema de informações de gerenciamento de projetos é utilizado


para monitorar o valor planejado, valor agregado e o custo real, visando exibir
tendências gráficas e realizar previsões de faixa de possíveis resultados do
projeto.

Segundo Barbosa et al. (2008), para calcular o índice de desempenho dos


custos (IDC), você poderá utilizar a seguinte fórmula: IDC = VA (valor
agregado)/CR (custo real). Se o resultado for menor que 1, VA (valor agregado)
< CR (custo real), significa que o projeto está acima do orçamento, isto é,
gastou mais do que devia gastar. Se o valor for zero, VA (valor agregado) = CR
(custo real), o escopo do projeto finalizado até o momento é igual ao planejado,
logo, o projeto está dentro do orçamento.

Por fim, se o resultado for maior que 1, VA (valor agregado) > CR (custo real),
o que indica um custo menor do que o previamente planejado para o projeto ou
atividades.

Assim, as saídas do processo de controle de custos envolvem: informações


sobre o desempenho do trabalho; previsões de custos; solicitações de
mudanças; atualizações do plano de gerenciamento do projeto; e eventuais
atualizações de documentos do projeto.

#Explorando Ideias#

Para calcular a variação dos custos você deve utilizar a fórmula: VC (variação
de custos) = VA (valor agregado) - CR (custo real), se o resultado for negativo,
isto é, o VA (valor agregado) < CR (custo real), o projeto gastou mais com
atividades ou pacotes de trabalho do que o previsto, logo está acima do
orçamento. Caso aconteça isso, é importante entender a causa do desvio.

Caso o valor seja VA (valor agregado) = CR (custo real), o projeto gastou


exatamente o que estava planejado, isto é, utilizou o orçamento previsto. Por
fim, se o VA (valor agregado) > CR (custo real), o projeto gastou menos do que
o planejado, logo está abaixo de seu orçamento. No entanto, é importante
verificar a causa desse gasto a menos, visto que pode estar relacionada à
baixa na execução das atividades.

Fonte: adaptado de Barbosa et al. (2008).

#Explorando Ideias#

O gerenciamento da qualidade inclui processo e descreve como a equipe de


projetos executará a política de qualidade da organização, bem como os
objetivos e as responsabilidades, de forma que o projeto satisfaça as
necessidades das partes interessadas (PMI, 2017). Para Vargas (2005), o
gerenciamento da qualidade envolve processos que são necessários para
garantir que o projeto vai satisfazer as exigências para as quais foi
desenvolvido. Assim, os processos de gerenciamento da qualidade do projeto
são: planejar o gerenciamento da qualidade, gerenciar a qualidade e controlar
a qualidade (Figura 5).
O processo de planejar o gerenciamento da qualidade envolve a qualidade que
o trabalho precisa ter. Gerenciar a qualidade refere-se ao processo de
gerenciar os processos da qualidade ao longo do projeto. Os requisitos de
qualidade são identificados e no processo de planejar a atividade são
convertidos em instrumentos de testes e avaliação que serão aplicados durante
o processo de controlar a qualidade (PMI, 2017). Assim, o processo de controle
da qualidade se refere a comparar os resultados do trabalho com os requisitos
de qualidade do projeto (PMI, 2017).

Cabe destacar que o gerenciamento da qualidade se aplica a todos o projetos,


independente da natureza de suas entregas e oferece suporte para as
atividades de melhoria contínua de processos da organização executante (PMI,
2017). De acordo com o PMI (2017), existem cinco níveis de gerenciamento da
qualidade:

● A abordagem mais cara é deixar que o patrocinador ou o cliente


encontre os defeitos, pois, pode resultar em problemas com garantias,
recalls, custos de retrabalho e perda de reputação.
● Detectar e corrigir os defeitos antes de enviar as entregas para o cliente,
como parte do controle de qualidade.
● Utilizar a garantia da qualidade para verificar e corrigir o processo.
Gerenciamento da Qualidade Reprodução proibida. Art. 184 do Código
Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 183
● Incorporar a qualidade no planejamento e design do produto e do
projeto.
● Criar uma cultura na organização que esteja comprometida com a
qualidade dos produtos e processos.

Como cada projeto é único e característico de determinado setor, o gerente do


projeto precisará se adaptar à forma como os processos de qualidade são
aplicados (PMI, 2017). Essa adaptação vai depender: das conformidades com
as políticas e auditoria da organização; dos padrões de conformidades com
regulamentações do setor (restrições legais, governamentais ou específicas);
da melhoria contínua da qualidade (como ela será gerenciada); bem como do
engajamento das partes interessadas (existe um ambiente colaborativo para as
partes interessadas) (PMI, 2017).

Assim, a garantia de qualidade é a certeza sobre a qualidade do projeto ou


produto, ao eliminar os defeitos nos processos de planejamento e
implementação. Contudo, eventualmente as empresas alcançam os resultados
comprometidos com qualidade e com o planejamento antecipado das
necessidades, visto que ocorrem mudanças à medida que o projeto avança
(KERZNER, 2010).

Leal e Castro (2017) afirmam que a qualidade em projetos está diretamente


relacionada com a satisfação dos requisitos dos clientes, que é responsável por
estabelecer e estabilizar as exigências em relação à qualidade. Assim, para
realizar o planejamento da qualidade em projeto é importante identificar as
necessidades dos patrocinadores do projeto e as partes interessadas a fim de
desenvolver um produto com um projeto que seja capaz de corresponder às
suas expectativas. Nesta perspectiva, a equipe do projeto deve envolver a alta
administração e as outras partes interessadas, a fim, de criar uma constância
para melhoria do produto e do serviço.

O plano de gerenciamento da qualidade é um componente do plano de


projeto. Assim, planejar o gerenciamento da qualidade é

[...] o processo de identificar os requisitos e/ou padrões da qualidade do


projeto e suas entregas, e documentar como o projeto demonstrará a
conformidade com os requisitos e/ou padrões de qualidade (PMI, 2017,
p. 271).

O plano da qualidade tem como objetivo identificar os padrões de qualidades


que são importantes para o projeto e definir como atendê-los. Ainda, precisa
garantir que toda atividade desenvolvida no projeto esteja ligada a políticas e
padrões de qualidade da organização e que as entregas estejam em
conformidade com os requisitos de aceitação.

Para atingir esses objetivos, o(a) gestor(a) do projeto precisa definir,


juntamente com os envolvidos no projeto, os padrões de qualidade aplicáveis
ao projeto, bem como descrever os requisitos necessários para atender a
qualidade definida e como será mensurada.

Para planejar o gerenciamento da qualidade, você precisará inicialmente do


termo de abertura do projeto (pois descreve as características e os requisitos
do projeto); plano de gerenciamento do projeto (plano de gerenciamento de:
riscos, partes interessadas, requisitos e linha de base do escopo); documentos
do projeto (documentação de requisitos, premissas, registro de riscos e partes
interessadas e matriz de rastreabilidade dos requisitos)(PMI, 2017).

Para planejar o gerenciamento da qualidade, você poderá se utilizar da opinião


especializada, coleta de dados, análise de dados, tomada de decisões,
representação de dados, planejamento de testes e inspeções, reuniões.

A opinião especializada envolve a expertise dos indivíduos com conhecimento


especializado em que deve ser considerado neste processo a: garantia da
qualidade, controle da qualidade, medições da qualidade, melhorias da
qualidade e sistemas de qualidade (PMI, 2017).

A coleta de dados pode ser realizada a partir de benchmarking, brainstorming e


entrevistas. O benchmarking inclui a comparação de práticas e padrões de
qualidade de projetos reais ou planejados, com projetos comparáveis, para
identificar as melhores práticas (PMI, 2017). Esses projetos podem estar dentro
da organização executora ou fora dela. O brainstorming, ou chuva de ideias e
entrevistas podem ser utilizados para coletar dados por meio da equipe do
projeto ou especialistas no assunto (PMI, 2017).

A análise de dados envolve a análise do custo benefício e do custo da


qualidade. A análise do custo benefício considera o benefício de adotar algo. O
custo está na nova ferramenta a ser adotada e mudanças de processos e os
benefícios estão relacionados com menor retrabalho, maior produtividade,
menor custo e aumento da satisfação do cliente (PMI, 2017). Por sua vez, o
custo da qualidade está representado na Figura 6.
Conforme observado na Figura 6, o custo da qualidade envolve o custo de
prevenção, avaliação e de falha. O custo de prevenção estão relacionados à
prevenção da má qualidade. O custo de avaliação envolve avaliar, medir,
auditar e testar os produtos ou entregas do projeto.

Por fim, o custo de falhas são custos incorridos após a entrega do produto ao
cliente, assim esse custo está relacionado com frete de devolução do produto,
custo de arrumar o produto e devolvê-lo para o cliente, perda de negócios
decorrentes da falta de confiança e credibilidade geradas neste processo entre
outros. Assim, a empresa deve buscar o equilíbrio em investir no custo de
prevenção e avaliação para evitar o custo de falhas.

A tomada de decisões como ferramenta do processo de planejar o


gerenciamento da qualidade pode envolver critérios múltiplos, por exemplo, por
meio da utilização de uma matriz de priorização, em que os critérios são
desenvolvidos para serem priorizados e ponderados antes de serem aplicados.
Assim, analisa- -se diversas alternativas de métricas da qualidade disponíveis e
as classifica por pontuação, por meio da matriz de priorização.

A representação de dados pode ser utilizada neste processo como modelos


lógicos de dados, diagramas matriciais, mapeamento mental e fluxogramas.
Modelos lógicos de dados são uma representação visual dos dados de uma
organização descritos em uma linguagem de negócios. Diagramas matriciais
auxiliam na identificação das métricas da qualidade essenciais que são
importantes para o sucesso do projeto (PMI, 2017).

O mapeamento mental utiliza diagramas para organizar as informações de


forma visual e pode ser uma ferramenta deste processo, pois auxilia na coleta
rápida de requisitos de qualidade para o projeto (PMI, 2017). Por fim, temos os
fluxogramas que são chamados mapas de processos, por meio do
mapeamento dos detalhes operacionais do processo desde os fornecedores
até os clientes, conhecido como modelo SIPOC (Figura 7).

O planejamento de testes e inspeções variam conforme o setor de atuação e


devem ser definidos nesta etapa, isto é, deve-se determinar como testar,
inspecionar o produto ou a entrega para satisfazer as partes interessadas e
também cumprir a meta de desempenho e confiabilidade do produto (PMI,
2017).
As reuniões podem ser realizadas para desenvolver o plano de gerenciamento
da qualidade, e os presentes podem incluir o gerente do projeto, patrocinador,
membros da equipe do projeto e/ou qualquer pessoa que tenha
responsabilidade por atividades de gerenciamento da qualidade (PMI, 2017).

O resultado do processo de planejar o gerenciamento da qualidade inclui o


plano de gerenciamento da qualidade, as métricas da qualidade, atualizações
do plano de gerenciamento do projeto e atualizações de documentos do projeto
(PMI, 2017).

Gerenciar a qualidade é de responsabilidade de todos os envolvidos no


projeto desde a equipe, fornecedores e até mesmo os clientes, embora que os
papéis e níveis de esforço sejam diferentes e pode diferir entre setores e estilos
de gerenciamento de projetos. Assim, gerenciar a qualidade é o processo,
realizado ao longo do projeto, de executar as atividades do plano de
gerenciamento da qualidade (PMI, 2017).

Esse processo aumenta a probabilidade de cumprir os objetivos da qualidade


do projeto e, ainda, de identificar as causas da má qualidade. Por isso,
gerenciar a qualidade muitas vezes é denominado de garantia da qualidade,
que vai utilizar os processos do projeto com eficácia, garantindo a
conformidade no trabalho e na estrutura de custos (PMI, 2017).

Assim, o processo de gerenciar a qualidade ajuda a aumentar a satisfação das


partes interessadas, por aprimorar a eficiência e a eficácia. Permite projetar um
produto otimizado e maduro, desenvolve a confiança que o projeto será
concluído de forma que cumpra os requisitos e expectativas especificadas
(PMI, 2017).

Para realizar a garantia da qualidade, você precisará inicialmente do plano de


gerenciamento do projeto e os documentos do projeto.

Na sequência, você pode utilizar como ferramentas a coleta de dados, análise


de dados, tomada de decisões, representação de dados, auditoria, design for
X, solução de problemas e métodos para melhoria da qualidade.
A coleta de dados, que pode ser utilizada neste processo, inclui listas de
verificação que podem ser simples ou complexas, utilizadas como uma
ferramenta para verificar se um conjunto de etapas necessárias foram
executadas, ou se uma lista de requisitos foi atendida.

A análise de dados inclui ferramentas para realizar a garantia da qualidade


como:

● Análise de alternativas: a fim de selecionar diferentes opções ou


abordagens.
● Análise de documentos: realizadas em relatórios de qualidade, relatórios
de testes, relatórios de desempenho e relatórios de variação.
● Análise de processos: é utilizada para identificar oportunidades de
melhorias no processo.
● Análise de causa raiz: analisa a causa de um defeito ou risco.

A tomada de decisões inclui a análise de decisão – envolvendo múltiplos


critérios – utilizada para avaliar os critérios e discutir alternativas que afetem a
qualidade do projeto ou produto. As tomadas de decisões do projeto podem
incluir a escolha entre cenários diferentes de implementação ou fornecedores.
As tomadas de decisões da qualidade do produto envolvem avaliar o custo do
ciclo de vida, riscos associados com solucionar os defeitos dos produtos,
cronograma e satisfação das partes interessadas.

A representação de dados inclui técnicas como:

● Diagrama de afinidades: áreas que precisam de mais foco.


● Diagrama de causa e efeito: diagramas de espinha de peixe, diagramas
“porquê(s)” e diagramas de Ishikawa, que desdobra as causas da
especificação do problema, ajudando a identificar a causa raiz.
● Fluxogramas que mostram uma série de etapas que levam a um defeito.
● Histogramas que podem mostrar o número de defeitos por entregas.
● Diagramas matriciais que mostram as forças dos relacionamentos entre
fatores, entre as linhas e colunas que formam a matriz.
● Diagrama de dispersão, um gráfico que mostra o relacionamento entre
duas variáveis, isto é, o ambiente e atividade em um eixo do gráfico e
um defeito no outro eixo.
As auditorias, comumente realizadas por uma equipe externa ao projeto,
determinam se as atividades do projeto estão cumprindo as políticas e
procedimentos da organização e do projeto. Assim, as auditorias visam
identificar: se as melhores práticas estão sendo implementadas e todas as não
conformidades (PMI, 2017). Ainda, as auditorias compartilham as boas práticas
introduzidas em projetos similares na organização, oferece apoio para melhorar
a implementação de processos e destaca as contribuições de cada auditoria no
repositório de lições aprendidas (PMI, 2017).

O design for X (DfX) são diretrizes que podem ser aplicadas durante o design
do produto a fim de otimização de um aspecto específico do design do produto
e pode resultar em redução de custos, melhor desempenho, melhoria da
qualidade e satisfação do cliente. Isso porque o DfX pode aprimorar as
características finais do produto (PMI, 2017).

A solução de problemas é encontrar soluções para questões ou desafios, o que


pode incluir informações adicionais, pensamento crítico, abordagens criativas,
lógicas e quantitativas (PMI, 2017). Assim, esse método de solução de
problema desenvolve da seguinte forma:

● Definir o problema e identificar a causa raíz.


● Gerar soluções possíveis e escolher a mais adequada.
● Implementar a solução e verificar sua eficácia.

O controle da qualidade deve ser realizado durante todo o projeto, é o


processo de medir a integridade e conformidade para uso da entrega ou do
produto antes da aceitação do usuário final. Para isso, monitora-se e registra-
se os resultados de execução de atividades de gerenciamento da qualidade,
com o objetivo de avaliar o desempenho delas e garantir que as saídas estejam
corretas e atendam as expectativas dos clientes (PMI, 2017).

Para controlar a qualidade, é necessário ter como base o plano de


gerenciamento do projeto (plano de gerenciamento da qualidade), os
documentos do projeto (registro de lições aprendidas, as métricas de qualidade
e documentos de testes e avaliação), as solicitações de mudanças aprovadas,
as entregas, os dados de desempenho do trabalho, os fatores ambientais da
empresa e ativos e processos organizacionais (PMI, 2017).

Assim, para controlar a qualidade você pode realizar a coleta de dados, realizar
a análise de dados, realizar inspeção, testes/avaliações de produtos,
representação de dados e a realização de reuniões (PMI, 2017).

A coleta de dados pode ser usada para o processo de controlar a qualidade e


inclui listas de verificação que auxiliam a gerenciar as atividades de controlar a
qualidade e as folhas de verificação (Figura 9).
Por outro lado, a coleta de dados pode ser por amostragem estatística e
também questionário de pesquisa. A amostragem estatística envolve a escolha
de parte dos produtos ou atividades para inspeção, por exemplo, selecionar 10
produtos de uma lista de 75. Essa amostra é obtida para medir controles e
verificar a qualidade, enquanto os questionários de pesquisa podem ser
utilizados para coletar dados sobre a satisfação do cliente após a
implementação do produto ou serviço (PMI, 2017).

A análise de dados pode ser utilizada neste processo e envolve análises de


desempenho das métricas da qualidade definidas e análise de causa raiz
utilizada para verificar as causas dos defeitos (PMI, 2017).

A inspeção é um exame do produto ou atividade para verificar se está em


conformidade com os padrões documentados. Também chamadas de revisões,
auditorias e/ou homologações (PMI, 2017).

Os testes/avaliações de produtos são realizados como parte do processo de


controle de qualidade a fim de fornecer informações sobre a qualidade do
produto e se está em conformidade com os requisitos do projeto. Os testes são
realizados a fim de encontrar defeitos, erros ou não conformidade, assim, a
quantidade de testes a serem realizados depende da natureza do projeto, do
tempo e orçamento disponíveis (PMI, 2017).
A representação de dados do controle de qualidade pode ser por meio de
ferramentas como: diagramas de causa e efeito, gráficos de controle,
histogramas e diagramas de dispersão (PMI, 2017).

Finalmente, tem-se as reuniões que podem ser utilizadas como parte do


processo de controlar a qualidade por meio da análise das solicitações de
mudanças aprovadas (se foram implementadas e se estão concluídas, testadas
e certificadas adequadamente) e retrospectivas/lições aprendidas a fim de
discutir os elementos bem-sucedidos no projeto ou fase, o que pode ser
melhorado em projetos em andamento ou futuros (PMI, 2017).

O resultado do processo de controlar a qualidade inclui: medição de controle da


qualidade, entregas verificadas, informações sobre o desempenho do trabalho,
solicitações de mudança, atualizações do plano de gerenciamento do projeto,
atualizações de documento do projeto.

#Pensando juntos#

Gerenciar a qualidade de forma eficaz permite que as entregas sejam aceitas e


os processos aperfeiçoados?

#Pensando juntos#

#Roda de Conversa - Podcast#

Autor: Rodrigo Eiti Kimura

Disciplina: Gestão de Projetos

Tema: A tríade escopo-tempo-custo

Conceito: Qual a relação entre o escopo, o tempo e o custo? Muito se fala


que os três andam juntos e se influenciam, mas qual a sua relação?

E como essa relação é tratada nas diferentes metodologias de


gerenciamento de projetos?

Objetivo: Refletir sobre a relação entre o escopo, o tempo e o custo no


gerenciamento de projetos. Entender como essa tríade é abordada nas
diferentes metodologias de gestão de projetos.
#Roda de Conversa - Podcast#

#Eu Indico#

Inteligência emocional para gerenciamento de


projetos

Anthony Mersino

Editora: M.books

Sinopse: não basta só conhecimento técnico para


realizar com sucesso os projetos mais difíceis. É preciso
ter boas habilidades pessoais. ‘Inteligência Emocional
para o Gerenciamento de Projetos’ apresenta os
conceitos básicos da inteligência emocional e mostra como o leitor pode aplicá-
los aos objetivos de seus projetos. O leitor aprenderá a usar as habilidades
interpessoais para obter mais das pessoas com as quais trabalha e atingir
melhores resultados com menos esforço.

# Eu Indico#

#Orientação de resposta#

1. A
2. E
3. O diagrama é conhecido como diagrama de causa e efeito ou diagrama
de Ishikawa.

#Orientação de resposta#

#Referências#
ABDOLLAHYAN, F.; BARBOSA, C.; NASCIMENTO, C. A. D.; PONTOS, R. M.
Gerenciamento de custos em projetos. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2014.

BARBOSA, C. et al. Gerenciamento de custos em projetos. 2. ed. Rio de


Janeiro: Editora FGV, 2008.
BELL, S. C.; ORZEN, M. A. TI Lean: capacitando e sustentando sua
transformação lean. São Paulo - SP. Editora Lean Institute Brasil, 2013.

ENAP (Escola Nacional de Administração Pública). Gerência de Projetos:


Teoria e Prática. 2013. Disponível em: . Acesso em: 02 mar. 2018.

KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre:


Bookman, 2010.

LEAL, L. C. G.; CASTRO, S. C. Conceitos de projetos de viabilidade.


Maringá: UniCesumar, 2017. p. 163.

PMI (Project Management Institute). Um Guia do Conjunto de


conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK® ). 6. ed.
Newtown Square, 2017.

#Referências#

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