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As auxiliares de limpeza Liana Dorneles dos Santos, 40 anos, e Sandra Maria

Somacal, 48, tinham olhos atentos na porta de entrada de uma das escolas mais bem
colocadas nos índices que medem a qualidade da educação no país. Acostumadas a
monitorar a higienização da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cruz,
localizada em Nova Milano, distrito de Farroupilha, na Serra, há quatro e dois
anos, respectivamente, elas enfrentam um novo desafio: precisam garantir que cada
criança entre no colégio em segurança após passar por verificação de temperatura e
limpeza com álcool gel desde as mãos até os tênis. As mochilas, se colocadas no
chão, não podem ingressar no interior do ambiente sem antes passar por jatos de
spray de álcool.

— A limpeza é muito mais rigorosa, nosso trabalho mudou bastante. Limpamos cada
cantinho, borrifamos álcool gel a todo instante em corrimões e puxadores. A entrada
deles é bem monitorada por nós. Nos banheiros, água sanitária sempre — diz Liana,
que comemorou o retorno das crianças e o fato do filho, Eduardo, 14, também ter
retomado os encontros presenciais na escola.

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