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EDUCAÇÃO INFANTIL
Faculdade de Ciências do
Campus de Bauru
ORGANIZADORES
MARA SUELI SIMÃO MORAES
NELSON ANTONIO PIROLA
© 2005 – CAMPUS DE BAURU – FACULDADE DE CIÊNCIAS
www.fc.unesp.br
ISBN – 85-99703-08-0
Série: CADERNOS CECEMCA
CADERNOS CECEMCA
Coordenação Geral – UNESP Professora Doutora Maria Amélia Máximo de Araújo
Coordenação CECEMCA Núcleo Bauru Professor Doutor João José Caluzi
Coordenação CECEMCA Núcleo Rio Claro Professora Doutora Maria Isabel Castreghini de Freitas
Coordenação CECEMCA Núcleo EaD Professor Doutor Eugênio Maria de França Ramos
Organizador do Caderno de Matemática e Mara Sueli Simão Moraes
Educação Infantil Nelson Antonio Pirola
Comitê Técnico Científico Adriana Josefa Ferreira Chaves, Ana Maria de Andrade Caldeira,
João José Caluzi, João Pedro Albino, José Misael Ferreira do
Vale, Mara Sueli Simão Moraes, Nelson Antonio Pirola, Roberto
Nardi, Washington Luiz Pacheco de Carvalho
Corpo de pareceristas Adriana Josefa Ferreira Chaves, Aparecida Valquíria Pereira da
Silva, Carmem Lúcia B. Passos, Lair de Queiroz Costa,
Rosimar Poker, Sonia Maria Martins de Melo, Vera Mariza
Regino Casério, Wilson Massashiro Yonezawa
Bolsistas Amanda Diniz Sotero de Menezes, Amanda Tonetti Qualhareli,
Ana Carolina Serrata Malfitano, André Luis Martins Lopes,
André Luiz Baú, Andréia Aparecida da Silva Brito, Caio de
Godoy Camargo, Denysland Pinto Medeiros, Eduardo Morais
Junior, Fabiana Cezário de Almeida, Germano de Jesus Tobias,
Luiz Gustavo Rodrigues, Mabi Katien Batista de Paula, Marcelo
Carlos de Proença, Natália Abrantes
Revisão Carla Lisboa Porto, Christina de Almeida Peter
Assessoria Ana Carolina Galvão Marsiglia, Glória Georges Feres
Avaliação preliminar dos textos Daniela Violim da Silva, João Paulo Castilho Herrera, Maria
Ângela Dias dos Santos, Raquel Ventura Cuesta, Solange da
Silva Castro, Sonia Regina Begey Gonçalves, TeIma Aparecida
Aprígio da Silva Carneiro, Valeria Alves da Silva, Vanessa
Mossato G. da S. Arantes, Vânia Aparecida Silva de Paula, Vera
Milene dos Santos Xavier, Viviane Gardiolo
Dados para catologação
Matemática e Educação infantil /organizado por Mara Sueli Simão Moraes e Nelson Antonio Pirola. --Bauru: FC/
CECEMCA: Brasília: MEC/SEF, 2005.
230 páginas. 2v (Cadernos Cecemca, n. 8).
ISBN: 85-99703-08-0
1. Matemática na educação infantil. 2. Operações aritméticas. 3. História da matemática I. Série.
CDD - 370
Recomenda-se a classificação das publicações desta Série, na área de Educação, por tratar de temática multidisciplinar
sobre ensino e aprendizagem.
Autorizado a reprodução desde que citada a fonte
APRESENTAÇÃO CECEMCA
A Coordenação CECEMCA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
20
Capítulo 1
As brincadeiras de construir torres, pistas para carrinhos e
cidades, com blocos de madeira ou encaixe, possibilitam
representar o espaço em uma outra dimensão. O faz-de-conta
das crianças pode ser enriquecido, organizando-se espaços
próprios com objetos e brinquedos que contenham números,
como telefone, máquina de calcular, relógio, etc..(p. 218)
23
Capítulo 1
Figura 1
Figura 2
FIGURA 2
Figura 3
25
Capítulo 1
Para o desenvolvimento do cálculo das operações
aritméticas na Educação Infantil, o RCNEI (p.223), propõe
situações-problema do cotidiano em que o conceito de juntar,
subtrair, multiplicar e dividir as grandezas numéricas se faça
necessário para a efetivação de uma brincadeira, jogo ou outro
momento de aprendizagem. É importante que a atividade
esteja sempre contextualizada, isto é, estar associada a uma
idéia matemática a ser adquirida ou desenvolvida, tendo o
professor como mediador para que a criança possa avançar nas
suas aprendizagens. O cálculo mental e a estimativa devem
estar presentes nas intervenções do professor em atividades
planejadas, podendo a criança ter acesso a diversos tipos de
material de apoio para contagem, ou mesmo poder utilizar os
dedos, etc. Abaixo destacamos dois jogos, o do tabuleiro e o
jogo cobrindo as asas da joaninha, que podem auxiliar os
alunos na aprendizagem de números.
O “Jogo do Tabuleiro” consiste em quatro tabuleiros,
quadriculados para serem preenchidos com as fichas, sendo
um para cada criança.
A regra é a seguinte: cada criança, na sua vez, joga um
dado, apanha a quantidade de fichas correspondente e vai
cobrindo o tabuleiro. Quem completar primeiro, vence. Quando
as crianças conseguem preencher o tabuleiro mais rápido,
pode ser oferecido outro desafio, como, por exemplo, jogar
com dois dados, somar os pontos obtidos, contar as fichas
com este resultado e preencher o tabuleiro.
26
Capítulo 1
Figuras 4 e 5
28
Capítulo 1
A partir de uma estória narrada: A professora contou uma
estória sobre a mitologia grega e como foi de grande
interesse das crianças, resolveu elaborar um problema.
FIGURA 6
Figura 6
Figura 7
Figura 8
30
Capítulo 1
De um estudo sobre animais domésticos, surgiu a idéia
do seguinte problema:
Figura 9
Figura 10
31
Capítulo 1
O RCNEI apresenta a exploração de diferentes procedi-
mentos para comparar grandezas, além de noções de medida
de comprimento, peso, volume e tempo, utilizando unidades
convencionais e não convencionais. Várias idéias matemáticas
são possíveis de serem trabalhadas com as crianças da
Educação Infantil, tais como: mais alto, mais baixo, mais velho,
mais novo, meio quilo, um quilo, medidas variadas, dia e noite,
hoje, amanhã, etc. onde as crianças fazem comparações, esta-
belecem relações, registram suas representações, etc..Sobre o
conceito de grandezas e medidas, o RCNEI, enfatiza que:
As crianças aprendem sobre medidas, medindo. A ação de
medir inclui: a observação e comparação social e perceptiva
entre dois objetos; o reconhecimento da utilização de objetos
intermediários, como fita métrica, balança, régua, etc. Inclui
também efetuar comparação entre dois ou mais objetos res-
pondendo às questões como: “quantas vezes é maior?, “qual
é a altura?”, “qual é a distância?”, “qual é o peso?” etc. A
construção deste conhecimento decorre de experiências que
vão além da educação infantil. (p. 227)
36
Capítulo 1
REFERÊNCIAS
37
Capítulo 1
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 4ª edição,
São Paulo: Editora Martins Fontes, 1991a.
38
Capítulo 1
ANOTAÇÕES
39
CAPÍTULO
41
Capítulo 2
Na medida em que a atividade humana se processa
respondendo às necessidades humanas do dia-a-dia, novas
necessidades vão sendo criadas e isto leva à busca de novas
respostas que se traduz pela necessidade de superar certos
limites que antes respondiam às necessidades anteriores.
Isto significará novas respostas a novas necessidades, deter-
minando a produção do conhecimento em escalas cada vez
mais complexas. No exemplo apresentado acima, os diversos
modelos de banco hoje conhecidos não são os mesmos
quando da sua criação inicial.
O conhecimento humano alcança um tal nível de
desenvolvimento que progressivamente vai ocorrer um dis-
tanciamento cada vez maior entre o conhecimento processado
no cotidiano e o conhecimento mais elaborado que, inclusive,
exige um raciocínio cada vez mais complexo.
Na matemática, a produção de seus conceitos também
se deu de forma progressiva, determinando uma crescente
diferenciação entre um conhecimento matemático próprio da
esfera cotidiana e um conhecimento em níveis de abstrações
mais complexos que aqueles atrelados à esfera cotidiana.
Importante esclarecer dois aspectos: o primeiro refere-
se ao conceito de abstração. A idealização de uma ação é uma
abstração. No exemplo do tronco a idéia de um banco é uma
abstração com a complexificação da ação transformadora de
realizar cada vez mais formas diversas de bancos. A idealização
dessa formas retrata a progressiva complexificação destas
ações de resultar em “bancos”.
42
Capítulo 2
Na matemática toda e qualquer idealização de ordem
quantitativa (número) ou qualitativa (formas, espaço, tamanhos)
denota abstrações. Quanto mais o objeto ou ação produzida /
realizada pelo homem, ganha interpretações de ordem quali-
tativa / quantitativa, maior o nível de abstrações matemáticas
envolvidas. A Noção de contagem numérica com uma criança
de três anos é uma complexa abstração restrita à sua ordinali-
dade, já a notação de contagem numérica de uma criança de
cinco anos é uma abstração mais complexa da realizada por
uma criança de três anos (pois utiliza as primeiras noções de
cardinalidade). Em ambas as situações se tratam de abstrações
só que em níveis distintos de complexidade.
O segundo aspecto refere-se ao fato que a produção
histórica não denota um processo cronologicamente linear.
Na verdade, é um processo não linear que se dá por avanços
e recuos em diferentes épocas históricas, com diferentes
dinâmicas, dadas as diferentes condições históricas e sociais
inerentes à cada sociedade. Portanto, não se trata de etapas
seqüencialmente ordenadas.
Ao longo do processo histórico-social de elaboração
do conhecimento matemático, suas primeiras noções carac-
terizaram-se por uma interpretação da natureza condicionada
aos limites do corpo humano. Nessa etapa, o corpo humano
é instrumento, um ponto de referência, um parâmetro para
as primeiras noções matemáticas de contagem e de medida.
Nesse período, a relação homem-natureza ocorreu num nível
muito elementar: os homens desenvolviam suas vidas através
de atividades como caça, pesca e elaboração dos utensílios.
43
Capítulo 2
Conforme será aqui apresentado, o corpo humano,
revelar-se-á uma alternativa eficaz e possível para expressar a
contagem. Essa alternativa será utilizada até as suas máximas
possibilidades, até o esgotamento máximo mediante o desen-
volvimento de verdadeiras “técnicas corporais”.
O mesmo se dará para o uso de medidas. Neste caso,
o esgotamento do corpo humano como instrumento para
expressão do conhecimento determinará uma diversificação
maior de unidades de medidas.
A complexidade crescente da relação homem-natureza
mediante a execução de toda sorte de atividades direciona a
produção do conhecimento a buscar novas formas de parâme-
tros que aqueles decorrentes da dimensão corporal. Como já
foi dito, novas necessidades determinam a produção de novos
conhecimentos em níveis cada vez mais complexos. A utiliza-
ção do corpo humano para elaboração do conhecimento viria a
se tornar limitadora diante da necessidade de atingir níveis mais
complexos de contagem e de medida.
Assim, a dimensão corporal humana que durante uma
época foi um avanço para a elaboração da matemática,
torna-se numa época posterior um entrave. O novo parâmetro
será a observação imediata dos fenômenos que constituem a
realidade do dia-a-dia.
Esse momento é caracterizado como uma segunda eta-
pa do processo de elaboração do conhecimento matemático
segundo a perspectiva histórico-social aqui utilizada. Trata-se
de uma etapa em que as noções matemáticas originam-se
daquilo que era imediatamente observado na realidade.
44
Capítulo 2
Assim, a contagem neste estágio não mais poderá utilizar
a expressão corporal como estratégia. O homem necessitará
criar formas mais dinâmicas na elaboração do conhecimento
que aquelas associadas à representação corporal. Daí, o
surgimento do ábaco, quer seja pelo simples traçado de sulcos
na areia com a utilização de pedrinhas para contagem, quer
seja pela elaboração de ábacos “portáteis” como os utilizados
pelos romanos no século I d.C. (figura 1 extraída de IFRAH,
1989,p.121). Percebe-se aqui que, embora a contagem natural-
mente continue na segunda etapa, esse conceito passa a não
ser mais limitado ao corpo humano, pois, vai sendo substituído
pelo ábaco e passando para noções mais complexas.
Figura 2
Figura 3
52
Capítulo 2
Figura 4
Para 9 x 2 :
Deve-se abaixar o segundo dedo da mão direita.
Tem-se 1 dedo à direita do dedo abaixado.
Logo, 1 dezena.
Tem-se 8 dedos à esquerda do dedo abaixado.
Logo, 8 unidades.
Portanto, 9 x 2 é 1 dezena e 8 unidades, isto é 18.
Para 9 x 3:
Deve-se abaixar o terceiro dedo da mão direita.
Tem-se 2 dedos à direita do dedo abaixado.
Logo, 2 dezenas.
Tem-se 7 dedos à esquerda do dedo abaixado.
Logo, 7 unidades.
Portanto, 9 x 3 é 2 dezenas e 7 unidades, isto é 27.
54
Capítulo 2
Indo “mais a frente”, para 9 x 6:
Deve-se abaixar o primeiro dedo (o dedão) da
mão esquerda.
Tem-se 5 dedos à direita do dedo abaixado (toda a
mão direita). Logo, 5 dezenas.
Tem-se 4 dedos à esquerda do dedo abaixado.
Logo, 4 unidades.
Portanto, 9 x 6 é 5 dezenas e 4 unidades, isto é 54.
55
Capítulo 2
7×8 8×6
Figura 5
57
Capítulo 2
Segundo Hogben (1946, p.53):
Logo que o homem cessou de confiar inteiramente em
talhas e de representar os números por entalhes e grava-
ções, concebeu a idéia de utilizar seixos e conchinhas, que
podia desarmar com facilidade e tornar a usar quantas vezes
quisesse. É esta, provavelmente, a origem do ábaco. A prin-
cipio mais não era, talvez, que uma superfície lisa sulcada
por vários rasgos paralelos. Com o passar dos anos transfor-
mou-se numa série de estacas verticais, em que se enfiavam
seixos furados, conchas e missangas, até que, finalmente, a
armação fechada... suplantou o tipo primitivo.
63
Capítulo 2
ATIVIDADES
Objetivos Gerais:
Fazer com que as crianças percebam as necessidades
pelas quais as primeiras noções de contagem foram elaboradas
pelos homens.
Iniciar o processo de socialização de conhecimento em
decorrência disso, sua progressiva transformação.
Descrição da atividade: Contar a estória de TUBA para
as crianças, dando ênfase às dificuldades e as conquistas
obtidas pelos homens desta época, ao relacionarem-se com
a natureza buscando resolver problemas que atendesse suas
necessidades.
65
Capítulo 2
Tuba adorava ovos!!! Ele os pegava nos ninhos das aves.
Mas não sabia ao certo, como fazer para saber quantos ovos
ele tinha comido!!! Ele, então teve a idéia de pegar pedrinhas.
Para cada ovo colhido, tuba pegava uma pedrinha e guardava
para saber quantos ovos tinha conseguido pegar.
Figura 18
66
Capítulo 2
Tuba começou a achar interessante a forma que encon-
trou para contar animais, ovos, frutas, as coisas que encontrava
e contou sua “invenção” a seus amiguinhos.
Nabé, o maior caçador da tribo, achou mais interessante
em vez de pegar um osso grande, pegar uma corda, que era
levinha e mais fácil de transportar nas caçadas. Ele marcava as
quantidades através de pequenos nós na corda.
Objetivos Gerais:
Aproximar a criança da História da Matemática, eviden-
ciando como o homem conseguiu descobrir o conceito de
medida, a partir de suas necessidades.
Atividade: Contar estória.
O “LAGARTO” DE JABOR
70
Capítulo 2
REFERÊNCIAS
71
Capítulo 2
______. O fenômeno da supervalorização do saber cotidia-
no em algumas pesquisas da Educação Matemática. São
Carlos, Estado de São Paulo: Universidade Federal de São
Carlos, 1997 (Tese de Doutoramento)
(Footnotes)
1
GIARDINETTO, J.R.B. e JARDINETTI, J.R.B são a mesma
pessoa. O sobrenome Jardinetti foi corrigido para Giardinetto.
73
Capítulo 2
ANOTAÇÕES
74
Capítulo 2
ANOTAÇÕES
75
CAPÍTULO
82
Capítulo 3
O ensino baseado na solução de problemas implica
ainda, domínio de procedimentos dos alunos, assim como a
utilização dos conhecimentos disponíveis, a fim de que eles 2
Gagné (1974) apresen-
dêem resposta a situações variadas e diferentes. ta uma teoria da aprendi-
Sabe-se que não há uma definição consensual zagem que se fundamenta
em oito modalidades de si-
sobre solução de problemas, pois esta depende da visão
tuações diferentes que o
epistemológica e psicológica que se tem sobre o objeto em
ser humano aprende. Estes
questão.Trataremos, a seguir, de apresentar autores que se oito tipos de aprendizagem
dedicaram a conceitualização da temática em questão e que correspondem à modifica-
apresentaram significativa produção na área. ções no sistema nervoso
que precisam ser identifica-
das e posteriormente leva-
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - EM BUSCA das em conta pelo sujeito
DE DEFINIÇÕES que aprende. A resolução
de problemas é o último ti-
87
Capítulo 3
Ao colocar na solução de problemas o foco central da
aprendizagem matemática, os PCN de matemática (BRASIL,
MEC/SEF,1997) consideram, ainda, vários aspectos fundamen-
tais, cujo destaque ressaltamos:
A TÉCNICA ALGORÍTMICA
90
Capítulo 3
Com freqüência os professores tendem a considerar que
os problemas aritméticos são aprendidos com mais dificuldade
pelas crianças do que as operações aritméticas. Por isso,
cometem o engano de esperar que as crianças dominem as
operações, por meio da técnica algorítmica, antes de começa-
rem a trabalhar os problemas aritméticos (TAXA e FINI, 2004).
Esta idéia, muito presente nas concepções dos pro-
fessores das séries iniciais acaba também por inibir qualquer
possibilidade de atuação dos professores da Educação Infantil,
uma vez que o conteúdo com operações, no caso específico,
com algoritmos, não corresponde com o indicado para as
crianças da Educação Infantil. Desta forma, podemos assistir
a uma tendência em se trabalhar com problemas com crianças
pequenas em razão da crença (equivocada) de que problemas
matemáticos são solucionados apenas por meio da técnica
algorítmica das operações aritméticas (adição, subtração,
multiplicação e divisão).
No entanto, o professor da Educação Infantil poderia
enriquecer a aquisição numérica das crianças, conceito este
de fundamental importância nesta fase, conjuntamente com a
solicitação de situações-problema, de modo que se trabalhe as
notações numéricas (por exemplo, a relação numeral- quantida-
de) a partir de problemas (hipotéticos ou reais) que demandem
uma série de ações que a criança deverá interpretar, analisar,
calcular, representar graficamente, até que se chegue na
solução do problema apresentado. Desta forma, parece-nos
que a própria aprendizagem da relação numeral-quantidade
pode passar a ter outro significado para as crianças, sobretudo
91
Capítulo 3
quando se acredita que o ato de solucionar problemas insere o
sujeito na ativação de conceitos, procedimentos, atitudes e da
afetividade no campo do conhecimento matemático.
O PAPEL DA REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
93
Capítulo 3
94
Capítulo 3
96
Capítulo 3
Os PCN apontam a importância de se conhecer a clas-
sificação de tipos de problemas de estrutura aditiva. Segundo
o documento “os problemas não se classificam em função
unicamente das operações e eles relacionadas a priori, e
sim em função dos procedimentos utilizados por quem os
soluciona” (BRASIL, MEC/SEF, 1997, p.105).
Os professores tendem a explorar problemas aditivos ini-
cialmente, sem se darem conta de que nem sempre problemas
aditivos são mais simples que os de subtração. Apresenta-se, a
seguir, um problema que contempla procedimentos aditivos ou
de subtração para se chegar à solução correta e que poderá ser
explorado em nível da Educação Infantil quando se considera a
dramatização, a manipulação de material concreto como apoio
e a representação com desenhos para a obtenção do resultado
quantitativo da situação..
O ENUNCIADO
A LEITURA DO PROBLEMA
98
Capítulo 3
A DRAMATIZAÇÃO DO PROBLEMA
4
5 Ilustrações elabora-
das por Gustavo Caetano
- diretor de criação da
A REPRESENTAÇÃO POR MEIO DO DESENHO EscolaToon/ Bauru-S.P.
99
Capítulo 3
ESTADO INICIAL
TRANSFORMAÇÃO
100
Capítulo 3
ESTADO FINAL
(?)
(?)
!!!
==
==
=== ===
=== ==
=== =
PARA FINALIZAR
105
Capítulo 3
REFERÊNCIAS
107
Capítulo 3
KRUTETSKII, V.A. The Psychology of Mathematical Abili-
ties in Schoolchildren. Translated from the Russian by Tell-
er. University of Chicago Press,1976.
108
Capítulo 3
PIROLA, N. A., TAXA-AMARO,F. de O.S. TAXA, F.de
O.S.(orgs.).Memórias Matemáticas. In PIROLA, N.A.,
TAXA-AMARO. F.de O.S.. Cadernos de Formação –
Educação Matemática – Universidades Estadual Paulista/
UNESP -Publicação da Pró-reitoria de Graduação, 2004.
109
Capítulo 3
TAXA, F. de O.S. Problemas multiplicativos e processo de
abstração em crianças na 3ª série do ensino fundamen-
tal. Campinas: Faculdade de Educação da Unicamp. Tese
(doutorado) na área de Psicologia Educacional, 2001.
110
Capítulo 3
ANOTAÇÕES
111
CAPÍTULO
OBJETIVO
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
113
Capítulo 4
Apresentar o enunciado da situação-problema ora escrita
na lousa, ora em folhas sulfite. O importante é que todas as
crianças sejam solicitadas a ficar atentas à escrita e à leitura da
situação.
Procurar ler pausadamente e repetir a leitura de forma
que o professor se assegure que as crianças conseguem ver-
balizar sobre dados do problema, dialogar sobre os principais
elementos (quantitativos ou qualitativos que giram em torno
da situação). No caso das crianças em processo de aquisição
da língua escrita, o professor poderá aproveitar palavras e
frases curtas da situação-problema para posteriormente
explorar a questão específica da linguagem escrita. Neste
momento, o professor poderá, de acordo com o nível de
escrita das crianças, solicitar que uma terceira leitura seja
feita por eles mesmos.
Após a leitura, ressaltar os dados importantes por meio
de questões do tipo:
A situação ou história fala sobre o que ?
Quem são as personagens? E o lugar? Que coisas
(objetos) aparecem nesta situação?
Quantas coisas aparecem? Como podemos escrevê-las?
Alguém gostaria de fazer um “cálculo de chute” ? ou ain-
da, alguém quer tentar dar uma resposta? Aquela que quando
acabamos de ler apareceu na “cabeça” de vocês? Neste caso,
quando as crianças responderem qualquer quantidade, pedir
que justifiquem porque acham que seria aquela a mais correta
ou adequada.
Quem gostaria de escrever aqui na lousa estas primeiras
114 respostas dadas?
Capítulo 4
Qual o problema que esta situação quer resolver? O que
teremos que descobrir aqui?
Outras perguntas poderão surgir conforme as respostas
dadas pelas crianças. O importante é lembrar que este é o
primeiro momento de análise do problema e que o professor
deverá organizar as primeiras idéias sem se valer da indicação
da palavra-chave ou do tipo de “continha” que se deveria
recorrer.
A dramatização da situação-problema
Começo da situação-problema
Transformação da situação-problema
116
Capítulo 4
O debate final entre o grupo-classe e a interven-
ção do professor
118
Capítulo 4
Orientação final para o professor
Começo da situação-problema
Transformação da situação-problema
120
Capítulo 4
PROBLEMA 2
PROBLEMA 3
PROBLEMA 4
121
Capítulo 4
Neste problema é importante a utilização do material
concreto de apoio a fim de o professor suscitar nas crianças a
exploração da correspondência termo-a-termo como esquema
elementar para solucionar a relação quantitativa entre os dados
numéricos. A solicitação da representação gráfica também é
fundamental para auxiliar as crianças na aquisição do número,
envolvendo conceitos do tipo “a mais que” e a “menos que”.
PROBLEMA 5
122
Capítulo 4
PROBLEMA 6
123
Capítulo 4
ANOTAÇÕES
124
Capítulo 4
ANOTAÇÕES
125
CAPÍTULO
INTRODUÇÃO
139
Capítulo 4
Sobre este importante estudo, Vigotsky (2001, p.263)
afirma:
Poderíamos dizer que os conceitos científicos, que se formam
no processo de aprendizagem, distinguem-se dos espontâ-
neos por outro tipo de relação com a experiência da criança,
outra relação sua com o objetos desses ou daqueles concei-
tos, e por outras vias que eles percorrem do momento da sua
germinação ao momento da enformação definitiva.
OS JOGOS E A MATEMÁTICA
6º)Intervenção escrita:
Trata-se da problematização de situações de jogo.
Os alunos resolvem situações problemas, do jogo ou da
brincadeira elaboradas pelo orientador da ação ou mesmo
propostas por outros sujeitos. A resolução dos problemas de
jogo propicia uma análise mais específica sobre o jogo, onde
os problemas abordam diferentes aspectos do jogo que podem
não ter ocorrido durante as partidas. Além disso trata-se de
um momento onde os limites e as possibilidades do jogo são
resgatados pelo orientador da ação, direcionando para os
conceitos matemáticos a serem trabalhados (aprendizagem
matemática). O registro do jogo também está presente neste
momento(GRANDO,1995).
156
Capítulo 4
Para o aluno, as situações-problema escritas repre-
sentam um aperfeiçoamento nas suas formas de jogar, o
que significa em uma melhora do seu desempenho a fim de
vencer o jogo. É nesse sentido que buscamos garantir, até
certo ponto, a pouca perda da ludicidade do jogo, ao levá-lo
para o contexto de sala de aula. Para o aluno, o objetivo de
realizar tais atividades continua sendo de aperfeiçoar-se para
buscar uma vitória, ou seja, continua sendo o jogo, pois o
fator competitivo está garantido nesta ação. Por exemplo:
Rafael fez 7 pontos ao jogar dois dados. Quais foram o pontos
marcados em cada dado?
Além das orientações já colocadas no texto acima, o
professor das turmas maiores (cinco e seis anos) poderá
propor aos alunos, inventar uma brincadeira ou ainda con-
feccionar um jogo por eles mesmos. Isto poderá ocorrer
somente depois que os alunos tiverem tido contato intenso
com diversos tipos de jogos ou brincadeiras, como este jogo
de uma trilha “Corrida na Neve” onde as crianças, após um
estudo sobre os animais que vivem nas “zonas geladas do
planeta” elaboraram uma trilha com a ajuda da professora.
Segundo a professora, várias discussões antecederam o início
da confecção do jogo: o tamanho, a numerosidade, as regras,
os desenhos, etc.. Resolveram então, utilizar 3 cartolinas,
para que ficasse bem grande e seria de 1 a 100:
157
Capítulo 4
“Corrida na Neve”
Jogo do Tabuleiro
160
Capítulo 4
161
Capítulo 4
Outro joguinho: “Conte Rápido III”
Conte rápido II
162
Capítulo 4
Além dos jogos de mesa acima mencionados, apresenta-
mos alguns diagramas de amarelinhas, conforme contribuição
de SMOLE (2000):
164
alimentos não perecíveis, entre outros.
Capítulo 4
Uma pessoa deve ser escolhida entre os participantes da
brincadeira para ser a pessoa que ficará no caixa recebendo o
dinheiro e conferindo as mercadorias. Os preços devem ser
estipulados e anotados no papel junto às crianças, sempre
marcando os preços sem casas decimais, ou seja, sem a
casa dos centavos. Será entregue às crianças uma quantia de
dinheiro, confeccionado com papel pelo(a) professor(a). Deve-
se permitir que as crianças façam suas compras, avaliando
junto com elas as possibilidades de compras que se pode
fazer com a quantidade X de dinheiro. Estimulando o senso de
pesquisa e economia nas crianças. Pode-se fazer perguntas
do tipo: “Se o sabonete A custa 1 real, e se o sabonete B
está na promoção de 5 sabonetes por 2 reais, qual deles
compensa mais eu comprar?”; entre outras.
Ao passarem pelo caixa, deve ser observado o raciocínio
aritmético para efetuar a adição dos preços dos produtos, tal
como, para dar o troco.
As crianças deverão ficar a vontade, para criar situações
que suas imaginações permitirem nesse jogo simbólico.
168
Capítulo 4
REFERÊNCIAS
171
Capítulo 4
______ A Construção do Pensamento e da Linguagem.
1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
(Footnotes)
1
JARDINETTI, veio a ser corrigido para GIARDINETTO.
172
Capítulo 4
ANOTAÇÕES
173
CAPÍTULO
176
Capítulo 5
Gráfico de Colunas (ou de Barras Verticais): Utiliza colunas
retangulares, desenhadas com a mesma largura (uma medida
qualquer) e com alturas proporcionais ao valores numéricos das
grandezas que representam. Em geral, há um espaçamento entre as
colunas. Vejam exemplos de tabela e gráfico de colunas:
Evolução do salário-mínimo
nos últimos cinco anos
Ano Valor (R$)
2000 151,00
2001 180,00
2002 200,00
2003 240,00
2004.................260,00
Fonte: MPS
Junho
Maio
Abril
Março
0 50 100
12%
24% menos de 1
de 1 a 3
de 3 a 5
29%
de 5 ou mais
35%
1,24
1,22
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
janeiro março junho setembro dezembro
A EXPLOSÃO FEMININA
De 1980 a 2050, o Brasil somará um excedente de 9
milhões de mulheres em relação à população masculina.
{
TRATAMENTO ESTATÍSTICA
DA PROBABILIDADES
INFORMAÇÃO COMBINATÓRIA
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Capítulo 5
Já para a Educação Infantil, orientações oficiais contidas
no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
- RCNEI (1998) não fazem referência ao bloco denominado
Tratamento da Informação. Porém, muitos docentes já lidam
com os conteúdos nele contidos. Entendemos que é possível e
desejável que esses assuntos sejam trabalhados com as crian-
ças já na Educação Infantil. Em razão disso, nossa proposta
de trabalho pretende dar visibilidade às especificidades desses
conteúdos da Matemática, sistematizando suas abordagens
no trabalho com as crianças. Nesse sentido, citando Lopes e
Moura, não somos vozes isoladas:
O ensino e aprendizagem dessas idéias no universo infantil
visam possibilitar às crianças a observação de situações de
incerteza, o desenvolvimento do raciocínio combinatório que
lhes permite levantar e organizar possibilidades e a aquisi-
ção de habilidades para organizar e representar informações
(MOURA, A .R.L.; LOPES, C.A .E., 2003, p.14).
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Capítulo 5
Não podemos deixar de ressaltar que os conteúdos
relacionados ao Tratamento da Informação possibilitam
abordagens de temas importantes para o desenvolvimento
da cidadania desde cedo. Lembrando os objetivos gerais da
Educação Infantil relacionados no RCNEI, destacamos alguns
deles que, de certa forma, referem-se à formação do ser
humano cidadão:
descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo,
suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valori-
zando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
[...]
estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais,
aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos
de vista com os demais, respeitando a diversidade e desen-
volvendo atitudes de ajuda e colaboração;
observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,
percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente
e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitu-
des que contribuam para sua conservação; (BRASIL, 1998,
V1,.p. 63)
faculdades cognitivas a ele correspondentes. Se, no outro Ana Carolina Serrata Mal-
fitano, Caio de Godoy Ca-
extremo, o conteúdo escolar se limitar a requerer da criança
margo, Denysland Pinto
aquilo que já se formou em seu desenvolvimento intelectual, Medeiros, Eduardo Moraes
então o ensino torna-se inútil, desnecessário, pois a criança Junior, Germano de Jesus
pode realizar sozinha a apropriação daquele conteúdo e tal Tobias e Mabi Katien Batista
de Paula (Licenciatura Plena
apropriação não produzirá nada qualitativamente novo, mas
em Matemática).
apenas uma aumento quantitativo das informações por ela
dominadas.(DUARTE, 2001, p. 98).
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Capítulo 5
195
Capítulo 5
Orientação para o(a) professor(a):
É importante que o(a) professor(a) fique atento se as
crianças conseguem perceber a comparação entre as quan-
tidades através da imagem. Podem ser colocados os nomes
das crianças nos retângulos, para ficar mais interessante para
elas. Esta atividade, quando desenvolvida com alunos maiores,
pode ser complementada com análise de gráficos retirados de
jornais e revistas para que compreendam a utilidade do que
estão aprendendo no cotidiano.
A atividade descrita pode ser desenvolvida como parte de
um mini-projeto, norteado pelos temas saúde e alimentação,
ampliando-se a atividade matemática de estatística. Também
poderá ser utilizado o interesse pelas comidas típicas da
região, divulgando e valorizando assim a cultura gastronômica
e as riquezas regionais. Exemplos de questões que podem ser
tratadas pelo(a) professor(a) juntamente com as crianças:
- Se eu comer muito doce eu vou crescer saudável?
- Meus dentes gostam quando eu como
somente doces?
Podem surgir outras questões pertinentes ao momento
e à idade das crianças. É importante que o(a) professor(a) res-
ponda às questões para as crianças, explicando a importância
da alimentação para a saúde. Esta atividade pode ser realizada
com outros tipos de alimentos, respeitando as diversidades
regionais.
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Capítulo 5
Atividade 2 – A cor dos meus olhos
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Capítulo 5
As respostas das crianças oferecem a oportunidade para
o(a) professor(a) ressaltar que a função principal do olho não
depende da sua cor.
O(a) professor(a) pede para uma criança ir até o cartaz e,
juntamente com as outras crianças, conta o número de pares
de olhos em cada coluna. A criança que está à frente registra a
quantidade de olhos abaixo de cada coluna. Cada criança deve
receber uma folha de sulfite para registrar esses dados numa
tabela que irão construir, utilizando o cartaz como exemplo.
205
Capítulo 5
Atividade 5 - Os baldes
207
Capítulo 5
Atividade 6 – Que lanche levar?
209
Capítulo 5
O(a) professor(a) pode aproveitar esta atividade para
discutir com as crianças a questão da fome, do desperdício de
alimentos e a importância da alimentação saudável.
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Capítulo 5
A Prof ª Rita procedeu a atividade conforme já descrito anterior-
mente, com a diferença, porém, que os votos das crianças foram
individuais.”
Se o número de alunos for muito grande, não é reco-
mendável que se faça o voto individual, pois quanto maior o
número de alunos mais finas serão as “fatias”; nesse caso, é
recomendada a votação em grupos.
A avaliação pode ser realizada mediante análise dos
registros individuais das crianças, por meio de desenhos, em
papel sulfite, do gráfico que foi construído coletivamente.
Essa atividade pode dar início a um estudo sobre
alimentos.
Isabela - 2 vezes
Noel - 2 vezes
Lucas - 4 vezes
Beatriz - 3 vezes
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Capítulo 5
Marcelo - 2 vezes
Márcia - 2 vezes
Cláudia - 1 vez
Henrique - 1 vez
Rodrigo - 4 vezes
Francisco - 3 vezes
Vítor - 3 vezes
Aline - 4 vezes
Natália - 1 vez
Amália - 3 vezes
Hugo - 3 vezes
Natanael - 2 vezes
Cristina - 2 vezes
Ricardo - 2 vezes
Com a ajuda dos alunos, o(a) professor(a) organiza os
resultados numa tabela usando a marcação de jogo. Se as
crianças já conhecem os numerais, pode-se acrescentar uma
coluna com as quantidades.
217
Capítulo 5
Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 1 Gráfico 2
221
Capítulo 5
Gráfico 3 Gráfico 4
222
Capítulo 5
REFERÊNCIAS
223
Capítulo 5
MORAES, M. S. S. et al. Temas Político-Sociais/ Trans-
versais na Educação Brasileira: o discurso visa à transfor-
mação social? In: Ciência Geográfica. Bauru, n 2, v. IX, maio/
agosto, 2003. p.199-204.
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AUTORES
Elizabeth Mattiazzo-Cardia
Professora de Matemática e Mestre em Educação para a
Ciência – UNESP - Bauru
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Janeti Marmontel Mariani
Mestre em Educação para Ciências. Trabalhando com a
formação de professores na Rede. Participa com membro do
Grupo de Pesquisa: Pedagogia Histórico-Crítica e o Ensino de
Ciências e da Matemática: a apropriação do saber escolar em
questão, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho, Faculdade de Ciências, Campus Bauru.
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Maria do Carmo Monteiro Kobayashi
Professora Doutora da Departamento de Educação da
Faculdade de Ciências, da Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho”, Campus Bauru. Coordenadora do Grupo de
Estudo da Infância e da Educação Infantil.
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PUBLICAÇÕES DA SÉRIE CADERNOS CECEMCA
Núcleo Bauru
n. 1 Sexualidade e Infância
n. 2 Educação Inclusiva: iniciando o debate
n. 3 Inclusão Digital
n. 4 Saberes Pedagógicos da Educação Infantil
n. 5 Fundamentos da Educação
n. 6 Ciências Naturais
n. 7 Ciência, Tecnologia e Implicações Sócio-ambientais
n. 8 Matemática e Educação Infantil
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Projeto Gráfico Inky Design - FAAC - Unesp - Bauru
Capa e Editoração Eliane Cristina Barbosa - Inky Design
Tipografia Charcoal, Univers e Verdana
Bauru, 2005