• Senso Comum;
• Conhecimento Científico;
• Conhecimento Empírico;
• Conhecimento Filosófico;
• Conhecimento Teológico;
• Método.
O SENSO COMUM
O senso comum é uma forma de conhecimento informal, espontâneo. No senso comum são
realizadas ações que achamos que produzem um resultado eficiente, mas não temos como descrever a
cadeia de eventos que levam a este resultado. Porém pelo fato de ser simples e superficial, o senso comum
acaba sendo insuficiente pois é um conhecimento que depende dos sentidos humanos, que são limitados e
não podem contemplar a realidade verdadeira das coisas.
O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de
uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas. O senso comum é o
que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que
sejam verdades, e que lhe traga resultados práticos herdados pelos costumes.O senso comum que nos
permite sentir uma realidade menos detalhada, menos profunda e imediata e vai do hábito de realizar um
comportamento até a tradição que, quando instalada, passa de geração para geração.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO EMPÍRICO
. Termo empírico: “guiado pela ciência prática e observação e não pela ciência e pela teoria.”
Conhecimento Empírico é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto
com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais,
ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticosO
homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas
no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “ razão de ser das coisas”.
Geralmente é o resultado de experiências de erro e acerto, sem observação metódica nem verificação
sistemática, por isso carece de caráter científico. Pode também fazer parte das tradições de uma
coletividade. Não é necessário estudar Psicologia para se saber se uma pessoa está alegre ou triste. Você
conhece o estado de humor dessa pessoa porque empiricamente já passou por muitas experiências de
contato com pessoas alegres ou tristes, e já esteve alegre ou triste também. Apesar de ser um nível inferior
ao científico, o conhecimento vulgar não deve ser menosprezado, pois constitui a base do saber e já existia
muito antes do homem imaginar a possibilidade da ciência. empírico é um conhecimento que necessita de
fatos concretos.
O conhecimento Empírico é:
1- SUPERFICIAL: a aparência é considerada como uma fonte do saber por si só.
2- SENSITIVO: as sensações e emoções, dadas pela vivência, são o parâmetro para o
conhecimento.
3- SUBJETIVO: o conhecimento é organizado pelas experiências e saberes do próprio
indivíduo ou pelo “ouvi dizer”.
4- ASSISTEMÁTICO: não há uma sistematização das idéias (nem para adquiri-las e nem
para validá-las).
5- ACRÍTICO: o conhecimento obtido não passa, necessariamente, por um crivo, por uma
“peneira” que o critique.
A diferença, então, entre o conhecimento científico e o empírico está posta muito mais na “forma”
em que esse conhecimento se processa, ou seja, no contexto metodológico do que no que se refere ao
conteúdo de ambos. Essa idéia pode ser pensada também em relação aos conhecimentos filosófico e
religioso ou teológico.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O objeto de análise da filosofia são idéias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são
redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial direta ou
indireta (por instrumentos), como a que é exigida pelo conhecimento científico.É uma análise mental em
busca de respostas para certas interrogações. O conhecimento filosófico diferencia-se do conhecimento
científico pelo fato de abarcar idéias, relações conceituais e raciocínios lógicos que por vezes não podem ser
observados, nem mensurados e nem reproduzidos.
Método (do Grego methodos, met' hodos que significa, literalmente, "caminho para chegar a um
fim"). O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de
produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. Na maioria das
disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na
experiência) e mensuráveis e as analisar com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada
mais é do que a lógica aplicada à ciência.
A Universidade torna-se especial, por ser o lugar onde existe um cuidado permanente para
disseminar o trabalho com o conhecimento por toda a sociedade.A força da universidade, sua característica
mais singular, está na aliança entre educação e avanço do conhecimento.
Por um lado define-se como principal função das universidades o apoio às empresas, para que elas se
tornem mais competitivas, mantenham o ritmo das exportações, o crescimento da economia do país etc.; a
outra face, define essa função principal como sendo a de ajudar a sociedade brasileira, por ações imediatas,
a ser menos pobre, mais saudável, menos desigual. Ambos os objetivos têm relevância – efetivamente, o
Brasil precisa de indústrias competitivas usuárias do conhecimento e de políticas e meios para diminuir a
pobreza e a desigualdade. Portanto aí está a singular e específica função da universidade: educar pessoas
para trabalhar com o conhecimento. A ajuda imediata da universidade às empresas não vem da pesquisa,
mas de algo mais sofisticado e mais impactante: do treinamento da mente de jovens, que os torna capazes de
utilizar o conhecimento e a capacidade de pensar para criar a competitividade necessária. Da mesma
maneira, para formular as políticas públicas que vão melhorar o Brasil -- nos organismos de Estado, nas
esferas federal, estadual e municipal --, é necessário que a Universidade tenha formado pessoas capazes de
pensar e de criar
A Universidade propõe idéias importantes, mas não pode aceitar a responsabilidade de tratar de
todos os problemas nacionais -- pois sua função singular é educar as pessoas que irão contribuir para a
solução ou redução desses problemas.A formação de recursos humanos solidamente qualificados continua
sendo a função essencial da Universidade. Formação de profissionais, professores e cidadãos de cultura nas
diversas áreas do conhecimento. A articulação entre atividades de pesquisa e ensino, nos níveis de
graduação e de pós-graduação.formação de recursos humanos solidamente qualificados continua sendo a
função essencial da Universidade.Em adição ao conhecimento acadêmico e ao treinamento profissional, a
educação superior deve estimular o desenvolvimento pessoal e a responsabilidade social encorajando os
estudantes a assumirem a condição de cidadãos de uma sociedade global como meio para que se respeite a
diversidade do conhecimento. Além disso, em conseqüência da poderosa influência que a educação superior
desempenha na promoção de valores essenciais para a sociedade, aliado ao impacto no desenvolvimento
cultural, a educação superior não pode ser separada de valores éticos.
REFERÊNCIAS
1. http://www.usp.br/prg/site/index.php?option=com_content&view=article&id=287:metas-da-gestao-
2010-2011-pro-reitora-telma-maria-tenorio-zorn&catid=12:metas&Itemid=16
2. www.usp.br/revistausp/25/13-irene.html
3. http://pt.wikiversity.org
4. http://www.fameg.edu.br
5. http://www.grupoescolar.com
6. www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad19/algumas_reflexoes.pdf
7. http://www.alunosonline.com.br/filosofia/conhecimento-empirico/
8. http://pt.wikipedia.org/wiki/Senso_comum
9. http://www.das.ufsc.br/~cancian/ciencia/ciencia_conhecimento_cientifico.html
10. www.iea.usp.br/observatorios/educacao
11. http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/
12. http://www.scribd.com
13. Artigo-Gilberto Teixeira ,Prof.Doutor (FEA/USP): Tipos de conhecimento.
14. Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP.
1991
15. Brito Cruz, C. H. e Leta, Jacqueline. "A Produção Cientifica Brasileira". In: Viotti, Eduardo
Baumgratz e Macedo, Mariano de Matos (organizadores). Indicadores de Ciência, Tecnologia e
Inovação no Brasil. Editora Unicamp, 2003.
Trabalho de
Prática de
Atividades
Acadêmicas