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SEÇÃO EQUIPAMENTOS

T 018     FALHAS EM TUBOS DE CALDEIRAS POR MECANISMOS DE CORROSÃO


CÁUSTICA
Daniel Leite Cypriano Neves
Hermano Cezar Medaber Jambo
Marcelo Schultz Rocha
  Autores
:
  José Claudio Guimarães Teixeira
Cynthia de Azevedo Andrade
  PETROBRAS / REDUC
  PETROBRAS / CENPES

Sinopse:

No presente trabalho foram analisadas amostras de alguns tubos de


caldeira rompidos durante operação e outros no teste hidrostático
estrutural. Utilizaram-se técnicas de microscopia ótica e eletrônica de
varredura, com sistema de análise por espectroscopia de energia
dispersiva. As falhas foram atribuídas à corrosão cáustica, provocada pela
exposição incorreta do aço à soda cáustica, durante operação de lavagem
química. É apresentada uma revisão dos mecanismos de deterioração
causados pela presença de concentrações elevadas de soda cáustica
    
(NaOH), como a perda de espessura localizada, cuja profundidade é função
da concentração e tempo de exposição, e a fragilização por hidrogênio,
oriundo da formação de H2 ou CH4 em regiões de concentração de t
ensões, preferencialmente nos contornos de grão ferríticos. O resultado
pode ser a geração de trincas intergranulares, cuja extensão é função da
concentração de soda acumulada sob depósitos e da temperatura.

Palavras-chave: Corrosão Cáustica; Fragilização por Hidrogênio;


Metanização; Aldeira.

T 027     TÉCNICAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE CORROSÃO EM


AERONAVES
MOZART MIRANDA CHAGAS
  Autor:     Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.

     Sinopse:

Corrosão contribui significantemente para o aumento do Custo Direto de


Manutenção devido ao aumento do tempo de indisponibilidade do
equipamento, reparos estruturais ou troca de peças, e no caso de
aeronaves pode reduzir a resistência estrutural podendo ocasionar
conseqüências catastróficas.
Houve, portanto a necessidade de se desenvolver técnicas específicas
aplicáveis à complexa estrutura das aeronaves em ordem de preservar os
diversos materiais e proteções, empregados em sua fabricação, em função
de um Programa de Controle e Prevenção de Corrosão, específico.
O primeiro passo foi o desenvolvimento de um Programa de Controle e
Prevenção de Corrosão, baseado na análise de casos de corrosão
encontrados durante investigações realizadas em aeronaves, considerando
os aspectos de causa e efeito. Após a associação do dano com as
prováveis fontes foi feita uma proposta de melhoria no sistema de proteção
(isolação de metais ou eletrólito, novos produtos, uso de inibidores,
prevenção de "freeting", análise do ambiente, etc.), de forma que a ação
fosse implementada.
Um programa de treinamento foi requerido para que o pessoal de
manutenção conhecesse o fenômeno e assimilasse uma nova cultura com
relação às técnicas de manutenção preventiva (limpeza, lubrificação,
respingos acidentais, aplicação de inibidores, drenagem, etc.) que deveriam
ser empregadas após a implementação do sistema de proteção.
Após isso uma grande interação entre o fabricante e o cliente foi estimulada
de forma que o Programa pudesse ser ajustado, sempre na procura para
atingir de níveis mínimos de corrosão na estrutura da aeronave durante sua
vida em operação.

Palavras-chave: Aeronaves, Corrosão, Prevenção.

T 034     CORROSÃO DE TUBO DE AÇO INOXIDÁVEL (AISI 304) DE ALTA PRESSÃO


Roberto Jorge de Câmara Cardoso
  Autor:     UFBA - Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais

Sinopse:

O presente trabalho trata de identificar as causas de corrosão em


tubulações de alta pressão, 245 MPa. As dimensões das tubulações foram:
diâmetro externo = 19,2 mm, interno = 5,8 mm; material: aço inoxidável tipo
AISI 304. A tubulação funcionou por 15 anos na temperatura ambiente de
( 30o C), com a finalidade de transportar catalisadores de processo: butil
perpivalato; butil 2 etil hexanoato, butil peroxi benzoato para um reator de
processo. Verificou-se que o vazamento deveu-se a uma perfuração
originada na superfície externa do tubo em uma região com severo ataque
de corrosão. Foram realizadas análises de composição química do material
     do tubo e do produto de corrosão; metalografia ótica; testes de dureza e
micro-dureza no tubo.Conclui-se que a falha na tubulação foi originada na
face externa do tubo através da ação da corrosão de agentes químicos,
poluentes e resíduos sólidos existentes na atmosfera local. Além destes
fatores foram detectados defeitos metalúrgicos no material de base do tubo,
os quais possivelmente contribuíram para o surgimento das trincas que
secionaram a parte restante da parede do tubo.Foram sugeridos
procedimentos para melhorar a resistência à corrosão dos materiais da
tubulação

Palavras-chave: Corrosão de Tubos, Aço Inoxidável.

T 043     CORROSÃO SELETIVA NAS LIGAS CUPRONÍQUEL (90-10) EMPREGADAS


EM TROCADORES DE CALOR DE USINAS HIDRELÉTRICAS
Carlos Roberto Santana Mussoi (1)
Eduardo Torres Serra (1)
  Autores
:
  Antonio Alves de Araújo (2)
  (1) CEPEL
  (2) ELETRONORTE
Sinopse:

A corrosão seletiva (dezincificação) de ligas cobre-zinco (latões) é bastante


conhecida e estudada. No caso das ligas cuproníquel começou-se a
observar alguns casos de corrosão seletiva do níquel (desniquelação) à
medida que estas ligas passaram a ser usadas com maior freqüência e em
condições de trabalho mais severas.
A literatura especializada cita casos de desniquelação em tubos de
trocadores de calor de cuproníquel operando com água do mar poluída por
sulfetos e/ou apresentando, em seu interior, depósitos de origem orgânica.
Praticamente não se encontram referências na literatura a casos de
desniquelação em trocadores de calor de cuproníquel que operam com
     água doce. Entretanto o CEPEL vem, ao longo dos últimos anos,
observando este tipo de ocorrência em tubos de trocadores de calor
provenientes de usinas hidrelétricas brasileiras. Devido aos grandes
prejuízos que podem ser causados às concessionárias do setor elétrico
pela falha dos sistemas de resfriamento das turbinas, onde se localizam os
trocadores de calor, o CEPEL decidiu estudar o problema.
Este trabalho apresenta os primeiros resultados desta pesquisa sobre as
causas da desniquelação em tubos de trocadores de calor em cuproníquel
operando com água doce.

Palavras-chave: Ligas Cobre-Níquel, Trocadores de Calor, Usinas


Hidrelétricas, Águas Naturais.

T 092     CONTRIBUIÇÃO DAS ÁGUAS NATURAIS PARA FALHA EM


PERMUTADORES DE CALOR
Joelma Gonçalves Damasceno Mota
  Autores
:
  Hermano Cezar Medaber Jambo
  PETROBRAS/REDUC

Sinopse:

Neste trabalho são relatados os estudos de evolução do processo corrosivo


no feixe tubular de permutadores em circuito semi-série de água, contra
acréscimos de temperatura. O processo corrosivo principal dos cascos é
ataque por ácido clorídrico, principalmente nos eventos de cloração de
catalisador. É apresentada uma revisão dos mecanismos de deterioração
de resfriadores que operam com água natural, seja doce ou salgada, cujo
parâmetro mais crítico é a temperatura de entrada. Altos gradientes de
     temperaturas entre água e produto podem causar deformações mecânicas,
acarretando vazamentos nas regiões de mandrilagem e rompimento dos
tubos. Com o uso de água do mar acrescentam-se outros problemas
oriundos do superaquecimento da água com formação de carbonatos e
obstrução interna dos tubos. Neste sentido a presença de depósitos de
biofilme favorece a corrosão por célula oclusa, encontrada em regiões de
baixa velocidade de fluxo nos tubos.

Palavras-chave: Corrosão sob Depósito; Trocadores de Calor; Refino.


T 100     INFLUÊNCIA DO VALOR DO pH DA ÁGUA ÁCIDA NA CORROSÃO E
ABSORÇÃO DE HIDROGÊNIO ATÔMICO
Magda Martins Vieira (1)
José Antônio da Cunha Ponciano Gomes (1)
  Autores Walmar Baptista (2)
:
  Carlos José Bandeira de Mello Jóia (2)
  (1) COPPE
  (2) PETROBRAS/CENPES

Sinopse:

Plantas de craqueamento catalítico fluido (UCCF), em geral, estão sujeitas


a diversos mecanismos de corrosão distribuídos em vários pontos da
unidade: seção de fracionamento, separação (área fria) e tratamento de
gases (aminas MEA/DEA). Gasóleos ricos em compostos orgânicos
nitrogenados e sulfurados, quando craqueados, geram gases como H2S,
NH3 e HCN. Na área fria, essas espécies são solubilizadas na fase
condensada no interior dos vasos, originando uma solução aquosa
denominada água ácida. O cianeto presente na forma dissociada CN- é
apontado como o principal responsável pelo surgimento de elevadas
correntes de permeação de Hidrogênio. Geralmente, o valor do pH da água
ácida encontra-se na faixa entre 8,0 e 9,5. Entretanto, através de
    
acompanhamento do pH, proveniente de pHmetros instalados on line em
pontos críticos de uma UCCF, foram observados períodos prolongados, em
que seu valor manteve-se em torno de 7. Nesta condição, é de grande
importância a re-avaliação da influência dos fatores que influenciam o
proceso corrosivo, tais como: concentração de cianeto e cloreto, efeito da
injeção de inibidor de corrosão (p. ex. peróxido de hidrogênio), etc. Foram
analisados dados obtidos on line do campo e de ensaios realizados em
bancada, utilizando-se água ácida sintética com pH em torno de 7 e o
emprego de diversas técnicas eletroquímicas.

Palavras-chave: Água Ácida, Corrosão, Área Fria, UCCF, Técnicas


Eletroquímicas.

T 105     OCORRÊNCIA DE CORROSÃO NAFTÊNICA EM CARCAÇA DE BOMBA DE


DIESEL LEVE
Paulo Pio Alvisi
  Autor:  
  Petrobras-UN REGAP

     Sinopse:

É usual fazer-se previsões relativas à agressividade dos ácidos de natureza


orgânica (naftênicos) presentes no petróleo e em suas frações aos
materiais construtivos dos equipamentos de uma planta de destilação,
através da concentração do ácido nos vários cortes. Essa concentração é
caracterizada por um "índice de acidez total" (IAT), valor obtido por método
titulométrico e expresso em mgKOH/g. Assim procedendo, um dado corte
tem sido apontado como (potencialmente) agressivo se o IAT apresentar
valores iguais ou superiores a 1,5mgKOH/g.
Por sua vez, o ácido tende a distribuir-se de forma típica. É típica pelo fato
de que petróleos com diferentes IAT's usualmente apresentam cortes com
uma distribuição de acidez similar entre si, em que o "pico" se dá na fração
correspondente ao do Gasóleo Pesado (GOP). Entretanto, a concentração
do ácido não é a única variável interferente na intensidade do processo
corrosivo. Assumem também importância o "grau" de complexidade
estrutural da molécula bem como sua massa molar, a temperatura do metal,
o regime de escoamento e a presença/concentração de compostos
sulfurosos (como H2S).
Relativamente às duas primeiras variáveis, verificou-se experimentalmente
que a agressividade do ácido se intensificava com a redução da massa
molar e da complexidade molécula.
Há, então, a expectativa de que o grupo de moléculas dos ácidos que se
separam nos cortes de hidrocarbonetos mais leves sejam mais agressivos
do que aqueles que se separam com hidrocarbonetos mais pesados.
Tal argumento é empregado para justificar o desenvolvimento de corrosão
naftênica em carcaça de bomba de Diesel Leve (aço carbono), no qual o
IAT era inferior a 1,5mgKOH/g, não obstante, neste caso, ter havido
interferência da turbulência que se estabelece naquele ambiente. Por sua
vez, esta ocorrência serve para lembrar que parte da carga das refinarias
poderão vir a ser compostas por petróleos que apresentam uma distribuição
de acidez que difere da típica; maximizam o ácido nas frações mais leves
ao invés de o fazerem nas frações mais pesadas.

Palavras-chave: Destilação de Petróleo, Corrosão, Ácidos Naftênicos.

T 106     ANÁLISIS METALOGRÁFICO Y TRATAMIENTO QUÍMICO DE MATERIALES


METÁLICOS FERROSOS
M.Magnani (1)
C.S.Fugivara (1)
A.V. Benedetti (1)
S.Vizcaíno (2)
  Autores
:
  J.M.Guilemany (2)
R.Garcia (3)
  (1) Dep. de Físico-Química, Instituto de Química - UNESP
  (2) Dep. de Enginyeria Química y Metallurgia
  (3) General Motors

     Sinopse:

El desarrollo industrial y la consecuente necesidad de utilización de nuevas


aleaciones metálicas han hecho evolucionar las técnicas metalúrgicas. El
estudio de las propiedades mecánicas y la preparación de la superficie para
la aplicación de recubrimientos es fundamental para la prevención de
problemas indeseables de importancia técnica y económica, como la
corrosión.
Como las propiedades mecánicas de una aleación dependen de su
composición y su tamaño de grano, se ha examinado la estructura de
material con técnicas microscópicas óptica y electrónica, revelando los
granos y sus constituyentes. Para la aplicación de un recubrimiento
adecuado se ha desarrollado un proceso químico utilizando disoluciones
ácidas, basadas en HCl y H2SO4 con sales moderadoras (MeCl3), capaz de
producir rugosidad controlada y con menor producción de hidrógeno, bajo
coste y poco agresivo al medio ambiente.
Para el análisis metalográfico, las muestras de acero CFF fueron cortadas,
embutidas en resina conductora, desbastadas, pulidas y atacadas con
diversos reactivos (Nital, Picral, Ácido Oxálico y Murakami) y observadas
mediante microscopía óptica y electrónica. Para el ataque químico, las
muestras de acero CFF fueron cortadas en chapas de 60x60x1,5 mm y
encajadas en una célula construida especialmente para el experimento. Las
medidas fueron realizadas en disoluciones estacionarias y aplicando un
flujo de 5,3 mL s-1 en la superficie de la muestra con temperatura constante.
Las velocidades de ataque fueron determinadas midiendo la variación de la
pérdida de masa (mg cm-2) en relación al tiempo(s).
A través de microscopía óptica y electrónica se ha observado que el acero
es predominantemente ferrítico, con pocos carburos y granos poco
deformados. En cuánto a la cinética de las reacciones ácidas, se ha
concluido que en todas las disoluciones, para un tiempo de hasta 900s, la
pérdida de masa es aproximadamente lineal. La disolución con iones Me+3
es la que tiene mayor velocidad de ataque para tiempos menores a 2500 s.
La velocidad de la disolución en H2SO4 2M + MeCl3 1 M aumenta cerca de
10 veces cuando se compara con la de la disolución sin agitación. Los
principales factores que influyen en la velocidad de reacción en la
disolución del acero CFF son: transporte de iones H+ e Me+3 hacia la
superficie del acero e iones Me+3 desde ésta y la concentración de Fe+2 en
la superficie del acero.

Palavras-chave: Aço, Superficies, Microscopia Ótica, Microscopia


Electrônica, Tratamento Químico.

T 123     CORROSÃO DO MONEL EM SISTEMA DE TOPO DE TORRE DE


DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
M.Magnani
Leandro de Mendonça Thurler
Hermano Cezar Medaber Jambo
  Autores Marcelo Schultz Rocha
:
  Zelmir Fernandes de Souza
Marcelo José B. Penna Ribeiro
  PETROBRAS / REDUC / Manutenção Industrial / Inspeção de
Equipamentos

Sinopse:

Durante a Parada de Manutenção da Unidade 1510 (destilação atmosférica


e a vácuo), foi verificada severa corrosão no topo da torre atmosférica,
predominantemente nas bandejas e calhas constituídas em monel. É
notório que os aços inoxidáveis austeníticos estão sujeitos à corrosão sob
tensão e à corrosão alveolar em presença de cloretos principalmente no
sistema de topo.
     O presente trabalho visa a avaliar as condições de processamento que
levaram à deterioração do monel, bem como alternativas para eliminação
ou atenuação para este tipo de corrosão. Vale ressaltar que as condições
físicas de tubulações constituídas em aço inoxidável austenítico (AISI-
304L), substituídas na parada anterior (Nov/96) em virtude da falta do
monel, não sofreram nenhuma corrosão.

Palavras-chave: Monel, Aço Inoxidável Austenítico, Sistema de Topo.


T 126     MONITORAMENTO DE CORROSÃO INTERGRANULAR DE UM AÇO
INOXIDÁVEL ATRAVÉS DA REATIVAÇÃO ELETROQUÍMICA POTENCIOCINÉTICA
Sérgio Luiz Gonçalves Batista (1)
Eduardo Homem de Siqueira Cavalcanti (2)
Anatoliy Nikolaevich Matlakhov (3)
  Autores Lioudmila Aleksandrovna Matlakhova (4)
:
    (1) UENF/CCT/LAMAV - sbatista@cefetcampos.br
  (2) INT/DCOR - RJ
  (3) UENF/CCT/LAMAV - anatoli@uenf.br
  (4) UENF/CCT/LAMAV

Sinopse:

O objetivo principal deste trabalho é abordar os aspectos eletroquímico e


metalográfico de sensitização de um aço inoxidável austenítico, visto o
monitoramento de corrosão intergranular deste metal em suas juntas
soldadas através do método da reativação eletroquímica potenciocinética.
Investigou-se os corpos de prova de um aço inoxidável austenítico tipo
AISI-304 submetidos aos tratamentos térmicos de 450 a 1050oC por tempo
entre 30 e 600 minutos e posteriormente lixadas, polidas e atacadas
eletrolíticamente no ácido oxálico para a revelação da estrutura.
A determinação da fração relativa dos carbonetos precipitados nos
contornos de grão foi feita através da análise computacional de imagens da
estrutura revelada.
Os graus de sensitização foram determinados através da técnica de
    
reativação eletroquímica potenciocinética, baseando-se no cálculo da
relação das correntes de reativação e ativação.
Mostrou-se a sensitização parcial e completa do aço inoxidável na faixa de
temperatura de 550 a 650oC ocorrida por tempos de 120 a 300 minutos.
Verificou-se uma boa correlação entre a densidade de corrente máxima que
encontra-se nas curvas anódica de ativação e catódica de reativação do
metal e a fração relativa dos carbonetos envolvidos nos contornos de grão.
Espera-se que a técnica de reativação eletroquímica potenciocinética
aplicada ao aço inoxidável permita caracterizar em termos quantitativos a
susceptibilidade deste metal à corrosão intergranular na zona termicamente
afetada por soldagem.

Palavras-chave: Aço inoxidável, Sensitização, Corrosão.

T 154     A CORROSÃO ATMOSFÉRICA DOS MONUMENTOS HISTÓRICOS DA


CIDADE DE CAMPINAS - UMA PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Paulo César A. de Oliveira
  Autores
:
  Orestes Augusto Toledo
  ETECAP - Campinas - SP

     Sinopse:

A partir de um levantamento fotográfico dos principais monumentos da


cidade, os alunos do curso Técnico de Química da ETECAP investigaram o
estado de conservação, as causas da deterioração e propuseram
sugestões para a manutenção corretiva e preventiva dos mesmos. Além da
disciplina de Corrosão, houve o envolvimento das disciplinas de História,
Língua Portuguesa, Educação Artística, Química Ambiental e Físico-
Química. O produto final do projeto será a elaboração de um documento
que será encaminhado à Prefeitura Municipal, a título de contribuição
social.

Palavras-chave: Corrosão Atmosférica, Monumentos Históricos, Ensino de


Corrosão.

T 169     A FORMAÇÃO DA CAMADA PROTETORA DE MAGNETITA EM CALDEIRA


Antonio Sergio Barbosa Neves - asbneves@cwaynet.com.br
  Autor:     Consultor em tratamento de água para caldeiras na Consucal

Sinopse:

Descrevemos, neste trabalho, o monitoramento empregado na formação de


uma camada interna protetora de magnetita, numa caldeira a vapor
industrial com capacidade 125 t/h, pressão 9,2 MPa, temperatura do vapor
superaquecido 510 ºC. A caldeira tinha passado por uma lavagem química
e utilizando um analisador contínuo de hidrogênio, instalado no vapor de
    
saída, nós monitoramos a evolução da camada de magnetita que teve uma
duração aproximada de dois anos.

Palavras-chave: Corrosão em Caldeiras; Tratamento de Água de


Caldeiras; Camada Protetora de Magnetita; Monitoramento da Corrosão em
Caldeiras.

T 172     AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CORROSÃO EM FOLHAS-DE-FLANDRES


COM E SEM REVESTIMENTO ORGÂNICO INTERNO, UTILIZADAS EM CONSERVAS
DE PÊSSEGO
Paulo E. M. Bernardo
  Autores
:
  Necesio Gomes Costa
  Escola Federal de Engenharia de Itajubá

     Sinopse:

Folhas de flandres podem ser utilizadas na industria de embalagens de


alimentos com e sem revestimento orgânico. As embalagens sem
revestimento orgânico interno ainda não são utilizadas no Brasil para
conservas de pêssego, portanto as amostras para este ensaio foram
obtidas em embalagens importadas da Grécia. A utilização destes
revestimentos orgânicos tem como objetivo principal evitar o contato do
metal com o produto alimentício, além disso, o revestimento orgânico
possibilita a folha de aço ser revestida com uma camada de estanho de
menor espessura sem o comprometimento da qualidade do produto
mantendo o mesmo desempenho, em termos de resistência a corrosão.
Esse trabalho avaliou o contato de pêssegos em calda com embalagens de
folhas-de-flandres com e sem revestimento orgânico interno. O
desempenho dos materiais foi realizado através de medidas de polarização
e de estudo de prateleira, onde estudou a migração de ferro e estanho para
o alimento durante a estocagem das latas a temperatura ambiente através
da técnica de espectrofotometria de absorção atômica. A influência da
migração metálica nas características sensoriais, principalmente a cor do
alimento, também foi estudada.

Palavras-chave: Folha de Flandre; Taxa de Corrosão; Ensaio


Eletroquímico; Potenciostato; Retas de Tafel; Conservas de Pêssego.

T 173     ASPECTOS DA CORROSÃO INTERGRANULAR EM AÇOS INOXIDÁVEIS


AUSTENÍTICOS AISI 304L, AISI 316L, AISI 321 E AISI 347 USADOS EM REFINARIAS
A.S. Lima (1)
H. F. G. de Abreu (1)
  Autores
:
  P. L. Neto (2)
  (1) DEM/UFC
  (2) DQAFQ/UFC

Sinopse:

A corrosão intergranular nos aços inoxidáveis é conseqüência da


sensitização, que se caracteriza pela precipitação de carbonetos de cromo
nos contornos de grão. O crescimento destes carbonetos faz surgir nas
suas adjacências uma zona empobrecida em cromo, que é o elemento que
confere a resistência à corrosão nos aços inoxidáveis, tornando-o assim
suscetível à corrosão intergranular. A exposição térmica necessária para
sensitizar um aço pode ser relativamente breve, como num processo de
soldagem, ou muito longa, como em operações de equipamentos a
temperaturas elevadas.
Diante dos problemas com corrosão em refinarias, o estudo da
suscetibilidade a corrosão intergranular em aços inoxidáveis austeníticos é
de grande importância, devido ao alto custo desses materiais. Falhas por
corrosão podem ser evitadas quando a escolha dos materiais e dos
processos de fabricação é feito de maneira adequada com a sua aplicação.
    
Os aços em estudo são utilizados em refinarias de petróleo, principalmente
em dutos, como o AISI 316L - aços de baixo carbono, onde se reduz o
Carbono para diminuir a sensitização. Nos aços AISI 321 e AISI 347 foram
adicionados elementos com maior afinidade pelo carbono como o Titânio e
o Nióbio - elementos estabilizantes - diminuindo assim a sensitização à
altas temperaturas.
A corrosão sob tensão, um dos problemas que mais ocorrem em refinarias,
é oriunda do ataque de corrosão intergranular somada aos esforços
mecânicos e ainda o ataque pelo ácido politiônicos , sofridos pelo
equipamento em questão.
Será induzida a sensitização desses aços em forno de mufla a 380°C,
400°C, 450°C, 500°C, 550°C e 600°C, depois analisaremos no Microscópio
Eletrônico de Varredura se houve ou não senstização.

Palavras-chave: Aço Inoxidável, Corrosão Intergranular, Sensitização.

T 174     AVALIAÇÃO DA FRAGILIZAÇÃO PELO HIDROGÊNIO NO AÇO API C110


UTILIZADO EM COLUNAS DE REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
Rodrigo José Ferreira (1)
José Antônio da Cunha Ponciano Gomes (1)
  Autores
:
  Carlos José Bandeira de Mello Jóia (2)
  (1) UFRJ/COPPE
  (2) PETROBRAS/CENPES

Sinopse:

Na industria do petróleo são utilizados equipamentos que trabalham


expostos ao H2S e que são submetidos à proteção catódica. Segundo
levantamento realizado pelo American Petroleum Institute, 25% dos
equipamentos de processo apresentam problemas causados pelo
hidrogênio. Em função dos custos de paradas não programadas e dos
reparos envolvidos, a avaliação da integridade de equipamentos em serviço
com H2S é de grande importância. Para tanto, foram realizados ensaios de
     tenacidade à fratura, medido através da Integral J, no aço API C110
empregado em colunas de revestimento de produção de petróleo. Os
resultados dos ensaios dos corpos de prova do aço API C110 mostraram
uma redução do valor de tenacidade após o carregamento de hidrogênio
através da solução da NACE TM 0177. Já os ensaios realizados em água
do mar sintética, sob proteção catódica com potencial de -1100mV(ESC) e
-1400mV(ESC), não apresentaram mudança nos valores da Integral J.

Palavras-chave: Fragilização pelo Hidrogênio, Integral j, c110.

T 175     AVALIAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE DE CORROSÃO SOB TENSAO (CST)


EM DUTO SUJEITO À MOVIMENTAÇÃO DE SOLO
Byron Gonçalves de Souza Filho
  Autores
:
  João Hipolito de Lima Oliver
  PETROBRAS

     Sinopse:

Este trabalho apresenta os resultados da avaliação do risco de ocorrência


de corrosão sob tensão (CST) em um poliduto sujeito a esforços trativos
decorrentes de movimentação de solo, através do emprego de técnicas de
inspeção com o duto enterrado e posterior correlação com o duto escavado.

A metodologia de inspeção sobre a faixa de servidão, constou de inspeção


geotécnica da faixa, inspeção da rota do duto (levantamento das
coordenadas plani-altimétrica e demarcação na faixa) utilizando a técnica
eletromagnética condutiva e identificação de falhas no revestimento.
Paralelamente foi feita uma intensa avaliação do sistema de proteção
catódica visando identificar possíveis locais de falha.
Com o duto escavado foi feita a inspeção visual do revestimento e após a
remoção do revestimento a superfície metálica dos tubos foi inspecionada
por líquido penetrante, partículas magnéticas e ultra-som buscando
encontrar trincas de corrosão sob tensão.
A conclusão do trabalho evidenciou que as técnicas de inspeção
empregadas são satisfatórias e no trecho analisado o duto não se encontra
sob risco de trincamento por CST.
Palavras-chave: Corrosão sob Tensão, CST, Trincamento, Solo.

T 177     CORROSÃO DE ÍMÃ DE NDFEB EM MEIO DE CLORETO


M.C. L. Oliveira
  Autores R.N. Faria
:
  I. Costa
  IPEN/CNEN-SP

Sinopse:

Ímãs de NdFeB são altamentes propensos à corrosão em meios aquosos.


Todavia como apresentam excelentes propriedades magnéticas também
possuem um grande potencial de aplicações. A compreensão dos
mecanismos de corrosão visando ao seu controle é de grande interesse
para possibilitar ampliar o uso de tais ímãs em atmosferas de agressividade
moderada. Neste trabalho, o comportamento de corrosão de um ímã
comercial de NdFeB foi investigado por meio de ensaio de imersão em uma
solução 3,5% NaCl. A duração do ensaio de imersão foi de 30 dias, e
durante este período, o desenvolvimento de corrosão foi monitorado pelo
     ensaio de espectroscopia de impedância eletroquímica. Ao término do
ensaio, as amostras foram retiradas da solução, os produtos de corrosão
soltos foram removidos por escovação, e a superfície foi observada por
microscopia eletrônica de varredura. A corrosão do ímã em meio de cloreto
foi bastante intensa, e mostrou-se dependente do estado de magnetização
do material, sendo avaliados ímãs nas condições magnetizada e
desmagnetizada. Enquanto a corrosão se deu de forma mais uniforme
sobre a superfície dos ímãs desmagnetizados, a corrosão ocorreu de forma
localizada e profunda nos ímãs magnetizados.

Palavras-chave: Corrosão, Impedância, Ímã, ndfeb

T 189     MONITORAÇÃO E CONTROLE DA CORROSÃO EM DUTOS


TRANSPORTADORES DE GÁS NATURAL
Ana Cecília Vieira da Nóbrega (1)
Djalma Ribeiro da Silva (1)
Andréa Francisca Fernandes Barbosa (1)
  Autores Gutemberg de Souza Pimenta (2)
:
  Décio Gomes Peixoto (3)
  (1) UFRN
  (2) PETROBRAS/CENPES
  (3) PETROBRAS/UN-RNCE

     Sinopse:

Dos reservatórios e poços de produção até os pontos de medições do gás


natural (GN) e entrega às companhias distribuidoras, nos denominados
Citygates, o GN passa por uma série de operações em equipamentos e
percorre um longo caminho através de uma considerável malha dutoviária
confeccionados em aço carbono. Desse processo origina-se o pó preto
(PARTICULADOS SÓLIDOS), que pode ser considerado como uma mistura
de produtos de corrosão e tem-se, dentre as suas possíveis origens, o
vapor de água que satura o gás natural (O2) arrastado pelo gás, o gás
carbônico (CO2) o gás sulfídrico (H2S) e/ou pela ação de cloreto de sódio
presente na água produzida na formação e carreada pelo gás como névoa.
A susceptibilidade à corrosão desses aços utilizados nos equipamentos e
malha dutoviária, faz com que seja necessário identificar os agentes
corrosivos atuantes e monitorá-los ao longo do tempo, pois, as falhas por
corrosão interna em dutos de transferência de gás natural podem acarretar
sérios problemas ambientais, danos à imagem das companhias
distribuidoras, além de prejuízos relacionados à continuidade operacional.
Alguns aspectos do processamento do gás natural são discutidos, assim
como seu efeito quanto à corrosão interna em instalações e dutos de gás. A
partir desta análise, tenta-se estabelecer uma metodologia de
monitoramento e controle da corrosão no campo, através de cupons de
perda de massa e sondas de resistividade elétrica para dutos de gás
natural, bem como análise do fluido e seus contaminantes através de
cromatografia em fase gasosa. Para caracterização química das amostras
do pó preto serão utilizadas as análises por microscopia eletrônica de
varredura, difratometria e fluorescência de raios-X, bem como o ensaio por
absorção atômica.

Palavras-chave: Corrosão, Gás Natural, Monitoração da Corrosão, Pó


Pretos, Resíduos Sólidos.

T 201     CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS COLHIDOS EM DUTOS DE


GÁS NATURAL - Parte II
Jussara de Mello Silva (1)
Telma Villela (1)
Eduardo Cavalcanti (1)
Gutemberg Pimenta (2)
  Autores
:
  Altoé Ferreira (2)
Jorge Fernando Coelho (3)
  (1) INT
  (2) PETROBRAS/CENPES
  (3) TBG S.A.

     Sinopse:

A presença de resíduos sólidos nas linhas de gás natural têm sido


constante, e seu estudo tem despertado grande interesse industrial e
científico. Dentre eles, destacamos a caracterização de produtos sólidos,
que poderá permitir a identificação do processo corrosivo e conseqüente
otimização do processo de remoção destes resíduos, conhecidos como "pó
preto". A presença de pó preto nos gasodutos pode acarretar o desgaste de
válvulas, compressores e outros equipamentos, além de comprometer a
qualidade do gás para a venda. São removidos por meio de ciclones e
filtros instalados em série nos gasodutos. A remoção mecânica pela
passagem de pigs também é um processo eventual de remoção de pó. Este
trabalho apresenta alguns resultados de análises químicas, granulometria e
separação magnética de resíduos sólidos recolhidos de gasodutos após a
passagem de pigs, e de ciclones e filtros instalados em dutos de gás
natural. A identificação dos componentes presentes no pó preto serão úteis
na identificação do processo corrosivo de origem, permitindo a tomada de
decisões direcionadas para se evitar a sua formação e reduzindo os danos
causados pela sua presença nas linhas de gás.

Palavras-chave: Pó Preto, Gás Natural, Análises Químicas, Pig.

T 213     CORROSÃO EM TUBULAÇÕES DE COBRE UTILIZADAS PARA CONDUÇÃO


DE ÁGUA
Sidney Oswaldo Pagotto Júnior
Zehbour Panossian
  Autores Silvia Verina Neves de Freitas
:
  Valdecir Angelo Quarcioni
Fabiano Ferreira Chotoli
  IPT

Sinopse:

O cobre é um material amplamente utilizado nos mais variados campos da


atividade humana, basicamente devido a sua capacidade de associar uma
boa resistência à corrosão a propriedades mecânicas desejáveis.
Uma utilização comum do cobre é na confecção de tubos para a condução
de água. Neste caso, é usual seu emprego no transporte de água potável e
em sistemas de chuveiros automáticos para combate ao incêndio
(sprinklers).
Nos últimos anos, o Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície do
IPT estudou vários casos onde a ocorrência de corrosão localizada em
tubos de cobre originou vazamentos que acarretaram sérios problemas aos
seus usuários. Atualmente, estão em estudo dois casos de falhas em
    
sistemas de chuveiros automáticos para combate ao incêndio (sprinklers),
causados por fluxo de solda. Durante o desenvolvimento destes trabalhos,
foi encontrada uma certa dificuldade na obtenção de referências
bibliográficas que tratem deste tipo de problema, especialmente em língua
portuguesa .
Desta forma, este trabalho tem por objetivo apresentar dois casos práticos
de falhas de tubulação de cobre causadas por fluxo de solda.
Além de ter sido realizado um amplo levantamento bibliográfico, estão em
andamento ensaios de simulação em laboratório. Serão apresentados os
resultados parciais destes ensaios e as principais conclusões obtidas.

Palavras-chave: Tubos de Cobre, Corrosão, Fluxo de Solda.

T 214     CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO E


AÇO PATINÁVEL SUBMETIDOS A ENSAIO ACELERADO DE CORROSÃO E ENSAIO
DE INTEMPERISMO
Renato Altobelli Antunes
  Autores
:
  Isolda Costa
  IPEN - SP
Sinopse:

A corrosão atmosférica é um fator muito importante de degradação de aços,


com consequências econômicas relativas à manutenção e reposição de
estruturas metálicas. A identificação dos produtos de corrosão destes
materiais permite maior compreensão do mecanismo de corrosão
envolvido, possibilitando o desenvolvimento de aços mais resistentes ao
processo de corrosão atmosférica.
A utilização de ensaios acelerados de corrosão propicia resultados mais
rápidos do que os ensaios de intemperismo, o que é um aspecto de muito
interesse para indústrias que necessitam de uma avaliação a curto prazo de
um material.
O objetivo deste trabalho foi a caracterização dos produtos de corrosão de
dois tipos de aço: aço carbono e aço patinável. Foram realizados ensaios
de intemperismo em três estações e um ensaio acelerado, em laboratório.
O ensaio acelerado consistiu da exposição a ciclos alternados de duração
de uma semana cada, entre períodos de exposição à luz ultravioleta e
     condensação, e períodos de exposição ao ensaio de névoa salina (ASTM
B117), e assim sucessivamente, até o final do ensaio, num total de mais de
1300 horas de exposição.
Os ensaios de intemperismo foram realizados em três locais do estado de
São Paulo, característicos de três atmosferas distintas: na COSIPA, em
Cubatão (atmosfera industrial), no Alto da Serra, também em Cubatão
(região com elevada umidade) e no centro da cidade de São Paulo
(atmosfera urbana). O período total de exposição foi de 9 meses.
A identificação dos produtos de corrosão, formados seja pelo ensaio
acelerado ou pelos ensaios de intemperismo, foi realizada por duas
técnicas distintas: espectroscopia Raman e difração de raios-X. Os
resultados mostraram a presença de componentes como lepidocrocita ( -
FeOOH) e goetita ( -FeOOH) como fases majoritárias, além de magnetita
(Fe3O3) numa fração menor.

Palavras-chave: Corrosão Atmosférica, Produtos de Corrosão, Ensaio


Acelerado.

T 223     ANÁLISE DE FALHA EM "HEAVY-WEIGHT DRILL PIPES" DURANTE


OPERAÇÃO DE PERFURAÇÃO "OFFSHORE" DE POÇO DE PETRÓLEO
Abud, I.C (1)
Souza,S.M.C. (2)
Cavalcanti, E.H. de S. (2)
Centeno, R.O. (1)
  Autores
:
  Alves,M.R. (3)
Zamoura,C.A. (3)
  (1) INT / LAB. DE METALOGRAFIA E DE DUREZA
  (2) INT / LAB. DE H2S, CO2 E CORROSIVIDADE
  (3) SCHAHIN PETRÓLEO S.A.

     Sinopse:

Este trabalho objetiva realizar análise de falha detectada durante a


operação de perfuração "offshore" de um poço de petróleo devido a
sucessivos "wash-outs" de diversos componentes da coluna de perfuração
em várias profundidades, em amostra identificada como "Heavy Weight
Drilll Pipes"5" , apresentando perfuração e trinca radial. Foram enviados
composição química da lama de perfuração e certificados de propriedades
químicas e mecânicas do Heavy Weight 5". Para a análise do problema
foram realizados na amostra análises em microscópio estereoscópico,
exames metalográficos para caracterização da microestrutura e
determinação do teor de inclusões, bem como, análise pontual por
espectroscopia de energia dispersiva (EDS) no material de base e nas
inclusões encontradas . Realizou-se ainda ensaio de dureza e análise
química da amostra e da lama de perfuração com vistas a determinação da
presença de H2S.
Os resultados das análises realizadas mostraram que na inspeção visual
realizada a rosca macho não alcançava os dois últimos filetes da rosca
fêmea, submetendo este ponto cujo local já é um concentrador de tensão
devido à rosca dos filetes, a um esforço de cisalhamento devido à mudança
de seção ocasionada pelo término do macho. Evidenciou-se ainda que as
trincas se originaram a partir da base de um pite localizado na raiz dos
filetes. Além deste fato a presença de segregações de inclusões de sulfeto
de manganês na microestrutura na forma de bastonetes, tem efeito
prejuducial no comportamento destes aços frente à SSC ("sulfide stress
cracking"). Constatou-se ainda alteração na forma das inclusões de MnS
caracterizada pelo inchamento das mesmas, indicativo da presença de H2S
e, H2S na análise química qualitativa da lama de perfuração. Observou-se
também que a dureza do material excedia ao valor recomendado para aços
em ambientes contendo H2S.
Os resultados obtidos e informações disponíveis concluiu-se que a peça
falhou por corrosão sob tensão fraturante por sulfeto (SSC), devido a ação
do H2S presente na lama de perfuração associada a existência de regiões
de alta concentração de tensões.

Palavras-chave: Falha, Perfuração "offshore", "wash-outs", "Heavy Weight


Drilll Pipes 5", Sulfeto de Manganês, Bastonetes, SSC ("sulfide stress
cracking").

T 244     RESTAURAÇÃO DO CHAFARIZ MONUMENTAL DO MONROE


IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CORROSÃO - Parte I
Olga Ferraz - Eng. Química, Ph.D. (1)
Eduardo de Franco Ribeiro (2)
  Autores
:
  Florentina de Melo - Química (1)
  (1) INT
  (2) Restaurador

     Sinopse:

Neste trabalho é apresentado o projeto básico de restauração do Chafariz


Monumental do Monroe, localizado na cidade do Rio de Janeiro, visando o
detalhamento da condição de conservação, as demandas de restauração, a
definição do processo de tratamento de superfície, a especificação dos
sistemas de pintura anticorrosiva e os cronogramas de execução.
O chafariz em ferro fundido, produzido na França no século XIX, apresenta
pintura anticorrosiva na superfície externa, exposta às intempéries. Foi
desmontado em 37 peças, armazenadas em local protegido para inspeção
e restauração. Foram documentados todos os tipos de falhas observadas,
estudados os processos mais adequados de restauração para cada tipo de
fratura do material, definido o processo de limpeza de superfície adequado
ao material e à obra de arte e especificados sistemas de pintura adequados
aos diferentes meios a que as peças permanecem expostas: superfícies
internas do monumento, pratos taças e bacias com imersão em água, e as
demais superfícies externas com exposição às intempéries e umidade
elevada.

Palavras-chave: Corrosão Atmosférica, Ferro Fundido, Restauração,


Pintura Industrial.

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