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Introdução ao Estudo De Direito

Fontes do Direito

Quando falamos de Fontes do Direito queremos referir-nos às nascentes, aos


mananciais do Direito. Dividem-se em fontes directas ou imediatas e fontes indirectas
ou mediatas.

Direito Objectivo e Subjectivo

O direito subjetivo corresponde às possibilidades ou poderes de agir, que a


ordem jurídica garante a alguém. Equivale à antiga colocação romana, hoje superada, do
Jus facultas agendi. O direito subjetivo é um direito personalizado, em que a norma,
perdendo o seu caráter teórico, projeta-se na relação jurídica concreta, para permitir uma
conduta ou estabelecer consequências jurídicas.

Figuras Afins

As figuras afins do direito subjectivo são: Meros Interesses Jurídicos,


Faculdades em sentido estrito, Direitos reflexos Expectativas Jurídicas

Fins do Direito

Os fins do direito são: a justiça e a segurança jurídica

Normatividade Jurídica

A ordem jurídica se expressa através de normas jurídicas, que são regras de


conduta social gerais, abstractas e imperativas, adoptadas e impostas de forma
coercitiva pelo Estado, através de órgãos ou autoridades competentes.

O Status naturalis do homem

Viver em sociedade é uma necessidade inata do Homem e representa a mais


elementar e natural forma de convivência humana. Em suma, a natural sociabilidade do
Homem é o fundamento da sua vida em sociedade, a qual é regulada por uma
diversidade de normas, de entre as quais as normas jurídicas. O status naturalis nunca
existiu.

A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento


nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas. Temos de distinguir o domínio
das relações entre particulares e entre o Estado e os cidadãos: Entre cidadãos recusa-se a
alegação de ignorância da lei por motivos de justiça. Atribui-se ao Estado, a
responsabilidade pelo conhecimento e acesso ao Direito dos cidadãos (é o Estado que
deva dar instrumentos para ser fácil ao cidadão saber, conhecer a lei - Princípio da
Segurança/Certeza jurídica.

Jusnaturalismo e Postitivismo

O Jusnaturalismo (ou Escola do Direito Natural), defende a existência de leis


naturais, imutáveis e universais quanto aos seus primeiros princípios (como “o bem
deve ser feito”), asseverando que o Direito Natural antecede ao Direito positivo, sendo
inerente à natureza humana.

O Juspositivismo é a perspetiva que tem como base a ideia de que a análise do


Direito deve limitar-se ao Direito que está estabelecido ou “posto”, abstendo-se de
valorações éticas. A única coisa importante é que se cumpra o processo de criação das
regras. A Constituição é a pedra sobre a qual se constrói o edifício.

Direito Constitucional

1. Argumentação

Divisões do Direito Constitucional

O direito constitucional está dividido em: Direito Constitucional Processual;


Direito Constitucional Económico; Direito Constitucional Social; Direito Constitucional
Garantístico; Direito Constitucional Económico Financeiro e Fiscal; Direito
Constitucional de Segurança; Direito Constitucional Ambiental; Direito Constitucional
Eleitoral; Direito Constitucional de Excepção e Direito Constitucional Internacional.

Características do Direito Constitucional

As características do Direito Constitucional: Supremacia, Estabilidade, Abertura,


Fragmentarismo, Politicidade, Transversalidade, Juventude, Legalismo

Relação do Direito Constitucional com outros ramos

O Direito Constitucional tem relação com o direito: penal, económico, da


segurança, administrativo, fiscal, financeiro, judiciário, internacional público, religioso,
processual.
Ciências Auxiliares e Afins do Direito Constitucional

As ciências auxiliares e afins do direito constitucional são as seguintes: Ciência


Política, Teoria Gera do Estado, Sociologia Política, História das Ideias Políticas,
Filosofia Política, Política Constitucional e a Economia do Direito Constitucional. Tal
como anteriormente fizemos, faremos novamente abordando somente uma das ciências.

2. Desenvolvimento do Constitucionalismo Angolano


O itinerário histórico-político de Angola permite divisar as seguintes fases:

A fase colonial, da descoberta e ocupação portuguesa; A fase da I República,


com a independência política no exercício do direito a autodeterminação contra a
potência colonizadora e posterior adoção de um regime inspirado no socialismo
soviético; A fase de transição para um regime jurídico-constitucional de Estado de
Direito Democrático, após os Acordos de Bicesse, com a abertura ao pluralismo
político-social, a realização das primeiras eleições pluripartidárias presidenciais e
legislativas e o (infeliz) regresso à guerra civil.; A fase da consolidação político-
constitucional, com a adoção de uma Constituição, completa e definitiva, aprovada por
um parlamento pluripartidário em 2010.

Economia Política
Mercado

A priori, o termo mercado era utilizado para designar, um lugar em que ocorriam
as transações de bens e serviços. Ou seja, é o mecanismo pelo qual compradores e
vendedores interagem para determinar os preços e trocar bens ou serviços.

Factores que dependem do consumo de bens e serviços

Para que os bens e serviços de que necessitamos possam ser produzidos é


necessária a combinação de factores de várias naturezas nomeadamente: máquinas,
matérias-primas, terreno, trabalho, criatividade, financiamento e, este factores fazem
parte dos ou podem ser classificados em: Recursos Naturais, Trabalho e do Capital.

Aspectos de aproximação entre a fisiocracia e a escola clássica


Foram os primeiros defensores do laissez-faire (liberalismo econômico), e
inspiraram todos os teóricos clássicos e neoclássicos.

As tipologias de Mercantilismo

As tipologias de mercantilismo são

Bulionismo ou Metalismo; Colbertismo ou Balança Comercial Favorável;


Mercantilismo Comercial e Marítimo.

História do Pensamento Jurídico

Esta escola representa, no campo do direito, a mudança de clima do pensamento


jurídico derivada da difusão do romantismo: é a expressão mais genuína do romantismo
jurídico ataca aquele modo racionalista e abstrato de conceber o direito, que é o
jusnaturalismo, segundo o qual há um direito universalmente válido dedutível de uma
natureza humana sempre igual. daí a conseqüência de existirem tantos direitos diversos
quanto diversos são os povos com suas inúmeras características e em suas várias fases
de desenvolvimento. A mudança de perspectiva no estudo do direito se manifesta
sobretudo na consideração do direito consuetudinário como fonte primária do direito,
isto porque ele surge imediatamente da sociedade e é a expressão genuína do sentimento
jurídico popular

Origem da Cultura Jurídica Europeia

Surgem assim, vários critérios para explicar a sua evolução nomeadamente o


critério: político, normativo, jurídico externo, o jurídico interno. Interessando-nos o
critério jurídico interno que nos apresenta as seguintes épocas históricas do direito
romano a saber: a arcaica; clássica; post-clássica e a Justiniana.

Formação da Ciência Jurídica Europeia

O saber-jurídico do Ius Romanum, até ao séc III não se adquiria como hoje: um
a ensinar e muitos a aprender. Já nos finais do mesmo século, III, passaram a existir
razões que justificaram a existência das escolas: 1. A necessidade de haver um grande
número de pessoas conhecedoras de Direito, como consequência do edicto de Carcala
(212); 2. Os cargos na chancelaria; 3. O Direito, mas do que a Oratória dá muitas saídas.

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