ORTOFOTOGRAMÉTRICO GEORREFERENCIADO
ABRIL/2021
SUMÁRIO
01 - APRESENTAÇÃO
02 - MAPA DE SITUAÇÃO
03 – CONSIDERAÇÕES INCIAIS
04 – A ESCOLHA DO GSD
05 – PLANOS DE VOO
06 – JANELA DE VOO
07 – PONTOS DE APOIO EM SOLO
08 – MODELO DIGITAL DO TERRENO - MDT
09 – O ORTOFOTOMOSAICO RETIFICADO GEORREFERENCIADO
10 – CONCLUSÃO
11 – ANEXO I – PLANEJAMENTO DE VOO
12 – ANEXO II – RELATÓRIO DE ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE RECONSTRUÇÃO DOS
MODELOS
1 – APRESENTAÇÃO
1 – APRESENTAÇÃO
RODOVIA:
TRECHO
SUBTRECHO:)
2 – MAPA DE SITUAÇÃO
3 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Desta maneira a representação do relevo por meio dos modelos digitais do terreno
(MDT) demanda o conhecimento das potencialidades e limitações das técnicas e
instrumentos da aerofotogrametria. O levantamento com veículos aéreos não
tripulados (VANT) e câmeras não métricas tem sido amplamente utilizado como
método para obtenção de MDT devido a sua facilidade de operação e baixo custo,
quando comparados com sistemas tradicionais de aerolevantamentos produzidos por
equipamentos embarcado em aviões.
Segundo Ferreira (2014) e Silva et al., (2015a), para se obter um produto gerado
através do VANT com precisão e confiabilidade, é necessário utilizar alvos pré-
sinalizados em campo para orientar a similaridade entre as imagens sobrepostas
durante a etapa de processamento. Porém, a utilização de alvos pré-sinalizados
requer custos adicionais significativos em relação ao planejamento, implantação e
medição em campo (COSTA & SILVA, 2012), podendo significar até 70% do tempo
total de trabalho em um levantamento (FERREIRA, 2014).
Outro fator que pode afetar a qualidade do levantamento é a presença de sombra nas
feições das imagens levantadas, resultando em uma redução na identificação dos
pontos de solo no processo de correlação entre as imagens e causando perdas de
informação no modelo gerado (SILVA et al., 2015a). Desta maneira, os processos
automáticos de classificação e filtragem da nuvem de pontos para a geração de MDS
e MDT, podem enfrentar dificuldades ao processar imagens com presença de áreas
sombreadas como em locais com presença de vegetação, declividades verticais e
declividades com inclinação negativa.
Resta informar que fatores climáticos, como por exemplo a velocidade dos ventos,
podem interferir nos resultados obtidos, uma vez que, através da metodologia de voos
cruzados, a aeronave pode sofrer com o arrasto negativo, reduzindo sua autonomia.
Da mesma forma, ventos que oferecem arrastos positivos podem interferir na
qualidade das imagens obtidas, causando erros significativos, que podem
comprometer o produto.
4 – A ESCOLHA DO GSD
A escolha do GSD adequado ao projeto está ligada não somente aos objetivos que se
quer alcançar, mas também à aspectos referentes a precisão posicional, nível de
detalhamento e principalmente produtividade e tempo de processamento. Por
exemplo, quanto menor for o GSD melhor detalhamento ou resolução espacial, porém
a produtividade poderá ser menor, dependendo do tamanho da área a ser coberta, e o
tempo de processamento dos dados muito maior. Por outro lado, um GSD grande
pode aumentar a produtividade, cobrindo uma área maior, mas diminuirá a precisão e
o detalhamento da imagem.
Além disso o GSD está intimamente ligado a definição da altura de voo com o drone.
Para esse cálculo, são necessárias três variáveis: tamanho do pixel da câmera
utilizada, tamanho do GSD escolhido e tamanho da lente utilizada (distância focal).
Figura 2 - Exemplo da relação entre tamanho do pixel da imagem e GSD, e distância focal e altura de voo.:
http://www.esteio.com.br/downloads/2008/EscalaDigital.pdf (adaptado por Droneng).
Arbitrado o novo GSD, foi necessário montar os planos de voo considerando aspectos
tais como: Feição a ser mapeada; área de cobertura; tempo de voo e autonomia das
baterias; sobreposição das imagens (mínima de 80% de longitudinal e 80% lateral
para drones, variando para mais na lateral, dependendo da declividade do terreno).
Vale ressaltar que todos os parâmetros referentes à definição do GSD, altura de voo,
área, e sobreposição irão impactar diretamente no consumo de bateria do drone
durante o voo e consequentemente na produtividade de campo para aquisição de
dados.
6 – JANELA DE VOO
A janela de voo trata-se do período do dia ideal para realizar o mapeamento aéreo. A
necessidade de determinar este período depende principalmente da aplicação do
produto gerado a partir do voo. Um dos equívocos mais comuns na aerofotogrametria
é a realização de voos em horários, não sendo limitador da execução de aquisição das
imagens, mas devendo ser evitado. A janela de voo é determinante na qualidade do
mapeamento aéreo, pois a sombra dos objetos influencia diretamente no tempo e
qualidade do processamento. Um dos problemas causados pela sombra é, por
exemplo, em casos em que há cobertura do(s) alvo(s). Isso atrapalha, pois, a resposta
espectral não é adequada, o que também pode influenciar no apontamento dos alvos
na hora do processamento, requerendo a intervenção do usuário e realização da
pontaria de forma manual. Além disso, o software de processamento fotogramétrico
terá problemas para identificar os objetos nestas áreas sombreadas devido a
obstrução da luz. No processo de busca dos pontos homólogos haverá um aumento
no processamento onde o software terá dificuldades em encontrá-los.
O tempo e horário da janela de voo variará conforme a região e época do ano. Neste
projeto adotamos 4 horas de janela de voo, das 10:00 hs às 14:00 hs, buscando evitar
assim a incidência diagonal de luz e geração de sombras nos objetos sobre o terreno
prospectado, mas em função das limitações climáticas interpostas durante o período
de voo planejado, alguns voos foram reproduzidos em horário diferente dos
estipulados na janela de voo, sem comprometimento da qualidade das imagens
obtidas. Todos os planos de voo foram devidamente planejados conforme o ANEXO I
e devidamente autorizados pela autoridade aérea civil competente para sua
regulamentação, conforme demostrado nas autorizações expedidas.
7 – PONTOS DE APOIO EM SOLO
Os pontos de apoio são pontos foto identificáveis, ou seja, são objetos, alvos, detalhes
no terreno que irão aparecer nas imagens aéreas. São utilizados para fazer a relação
entre o sistema de coordenadas da imagem e o sistema de coordenadas do terreno,
consistindo basicamente em pontos de referência no solo utilizados no pós-
processamento das imagens, aumentando, assim, a precisão dos produtos finais.
As etapas de coleta dos dados e processamento dos dados obtidos, ficaram sob a
responsabilidade da empresa MS Topografia, empresa escolhida pelo
CONTRATANTE, com objetivo de redução de custos. Os valores encontrados paras
as coordenadas planialtimétricas neste projeto são apresentadas na tabela a seguir:
8 – O MODELO DIGITAL DE TERRENO - MDT