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Portal Educação
CURSO DE
ALFABETIZAÇÃO
Aluno:
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CURSO DE
ALFABETIZAÇÃO
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
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revisão psicossocial da psicóloga Maria H. Ferreira Pinto Machado, a correlação
entre as etapas do aprendizado e os estágios do desenvolvimento emocional
baseado em Freud:
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A dificuldade de aprendizado, caracterizada por limitações na assimilação
alfabética, pode estar ligada às dificuldades de superação da fase edípica, bem
como o sentimento de culpa sem motivação aparente.
Período de Latência – Esse período correspondente ao momento da
educação formal, a criança experimenta sentimentos de admiração, empatia,
aprovação, afeição, que surgem em concordância e dependência de seu senso de
realização. Os sentimentos de inferioridade e impotência poderão surgir de acordo
com sua (in) capacidade de realizar algo, de produzir.
Dificuldades emocionais podem acarretar sintomas escolares, facilmente
observados pelos profissionais que trabalham diretamente com a criança, como:
inquietude, desatenção, memória enfraquecida, má elaboração de seus trabalhos,
dificuldades de associação (união das letras do alfabeto, conteúdos, textos...), falta
de comprometimento com suas tarefas, desinteresse geral pelos estudos, apatia e
indiferença escolar e, ainda, incapacidade de relacionar-se, demonstrando um
comportamento agressivo com a turma.
Baseando-se em orientações a respeito do conhecimento amplo de seus
alunos, o professor terá condições de administrar seu trabalho, o que oportunizará
um melhor planejamento anterior à sua prática. Entretanto, a característica
mediadora da avaliação requer do professor uma postura flexível e dinâmica, que
guie sua rotina, conteúdos, recursos e planejamentos voltados ao conhecimento
construído pela criança diariamente.
Jussara Hoffmann, em seu livro “Avaliação Mediadora – Uma Prática em
Construção” defende a avaliação como um ato contínuo, levantando em torno do
assunto debates, questionamentos e ponderações atuais. Segundo a escritora,
determinados pontos deverão abranger qualificação à avaliação:
- Oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas ideias;
- Oportunizar discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras;
- Realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando
teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelo
educando;
- Ao invés do certo/errado e da pontuação tradicional, fazer comentários sobre
as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a
oportunidade de descobrir melhores soluções;
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- Transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o
acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento.
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consenso no processo de ensino-aprendizagem desenvolvido em todas as escolas
de seu município, de sua região ou país.
A respeito dessa função, de embasar a construção de conteúdos mínimos a
partir de um plano comum, o MEC tem para si o compromisso de oportunizar
debates, pesquisas e outras estratégias que viabilizem um amplo estudo
abrangendo a aplicação curricular. Em 2006 promoveu o Seminário Nacional,
realizado em duas edições, com variadas temáticas versando a respeito do
currículo, conforme veremos no texto a seguir:
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assimilação do conteúdo; e, finalmente, viabilizar uma avaliação condizente com o
objetivo em questão.
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trazido de casa. A avaliação, nesse caso, servirá para organizar
atividades mais elaboradas, como por exemplo, ao invés de recortar as
letras do nome, o próximo passo será escrevê-lo e recortá-lo para
formar um quebra-cabeça.
A leitura das histórias é recomendada, observando as reações da
turma. O professor deverá ficar atento às questões relevantes, como
motricidade, noção espaço-temporal, vocabulário, memorização,
atenção, organização, cuidado com os materiais, capacidade de
trabalhar em grupo, entre outras questões que surgem e indicam com
que aluno, o que, como e com que material trabalhar.
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quantas possuem de cada cor e registram numa tabela;
3) Finalmente, as crianças deverão “unir” as tampinhas vermelhas com
as verdes e realizar a contagem, seguido do registro. A atividade termina
quando todas as cores forem somadas entre si.
O professor observará diretamente o conhecimento da criança, devendo
AVALIAÇÃO repetir a atividade ao final de cada bimestre para averiguar os avanços
da turma.
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O sonho de democratizar a escolarização básica passou a ser dada a todos
(...) a oportunidade de dominar as mesmas armas, as mesmas credenciais,
para se valer em uma sociedade cada vez mais seletiva, sem questionar o
caráter seletivo e excludente, antidemocrático e antipedagógico, do
credencialismo a que nosso sistema sempre foi atrelado. (ARROYO, 2000,
p. 15)
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3) Área de Ciências Naturais;
4) Área de História;
5) Área de Geografia;
6) Área de Artes;
7) Área de Ensino Religioso;
8) Temas Transversais (meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, orientação
sexual, ética, trabalho e consumo).
Alguns passos que podem ser seguidos pelo professor no início do processo
de LEITURA:
Instigar na criança a curiosidade por algum tema;
Disponibilizar materiais divertidos, com temas atuais e apropriados para
sua idade, como revistas em quadrinhos, livrinhos, CDs com historinhas e até
mesmo objetos concretos para ilustrar uma história (um barquinho para a história do
Soldadinho de Chumbo, por exemplo); * Anexo nº 1
Conversar com o aluno a respeito da importância da leitura para sua vida
prática;
Promover aumento do vocabulário com o uso do dicionário;
Verificar se o aluno consegue interpretar o que foi lido;
Suscitar originalidade e criatividade nas composições diárias.
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O desenvolvimento do processo de leitura e escrita deve ser gradual,
sendo posteriormente observados outros aspectos mais elaborados que auxiliam na
avaliação do aluno:
Limites da folha respeitados de acordo com o tamanho da linha;
Observação do parágrafo e margens;
Legibilidade da letra;
Cuidados de higiene e organização com o material;
Clareza, coesão e sequência na exposição das ideias;
Objetividade na interpretação do que foi lido;
Riqueza de vocabulário;
Boa pronúncia e postura corporal;
Ortografia, acentuação, pontuação e concordância nos textos.
Planejamento sugerido
Texto: O Soldadinho de Chumbo * (Anexo nº 2)
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REALIZAÇÃO DAS debate a respeito do texto. Ao término do debate, cada aluno
ATIVIDADES deverá recontar a história adicionando um final diferente.
A última tarefa será a confecção do barquinho, seguindo o modelo
do professor.
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Planejamento sugerido
Passeio ao Supermercado
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3) Área de Ciências Naturais – ao estudar as ciências naturais, o aluno
deverá construir valores a respeito da natureza, sua importância e como contribuir
para sua preservação. A compreensão de fenômenos naturais e sua ação no meio
ambiente deverão ser elaboradas pela criança, sendo mediado por informações
científicas adequadas à sua faixa etária.
Desenvolver situações que envolvam alimentação, higiene, saúde e
conhecimento do corpo para manutenção do bem-estar físico, mental e prevenção
de doenças. Promover a compreensão de que os recursos naturais poderão findar
devido ao mau uso e exploração humana.
Planejamento sugerido
Brincadeiras de adivinhação
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gelado, duro e molhado” (cubo de gelo). “É macio e sua
temperatura é a mesma do corpo” (algodão). “É saboroso, tem
gosto e cheiro de fruta” (geleia de morango).
Na segunda brincadeira o professor solicita que um aluno
posicione-se em pé. Todos os outros deverão observá-lo. Em
seguida o aluno retira-se da aula e modifica algo em sua roupa,
acessórios, etc. Ao entrar na sala, novamente, os demais devem
apontar onde houve a modificação.
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Planejamento sugerido
Linha do tempo
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6 e 7) Áreas de Artes e Religião – na educação escolar das séries iniciais
os objetivos do ensino religioso enfocam, principalmente, os conceitos relacionados
às diferentes religiões existentes, como o significado de respeitar, de ter fé,
solidariedade, fraternidade, etc. A área de artes evoca o conhecimento subjetivo,
sua atividade criadora e a originalidade da criança, desenvolvendo sua aptidão para
abstrair, suas habilidades manuais e táteis, bem como sua apreciação estética.
Planejamento sugerido
Visita a uma instituição filantrópica
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AVALIAÇÃO solidariedade, cooperação e disponibilidade para realizar as
atividades em grupo.
Planejamento sugerido
A História do Natal
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no final da atividade.
Nesta atividade poderão ser observados os conhecimentos que as
AVALIAÇÃO crianças possuíam anteriormente, bem como a construção de
novos conhecimentos a partir das informações salientadas no
debate.
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personagens que ensinam o “ABC”, joguinhos que ensinam as operações
matemáticas, etc.
Porém, se o professor não possuir criatividade e originalidade na hora de
inseri-los em seu planejamento, corre o risco de que noções importantes, as quais
diferenciam a simples informação do real conhecimento, não sejam devidamente
exploradas. Posteriormente, no módulo IV (ANEXO 7), serão recomendados sites e
espaços pedagógicos que auxiliam o professor, oferecendo recursos para ilustrar
sua prática.
As diretrizes atuais em educação tendem a sugerir a inclusão dos PNEs -
Portadores de Necessidades Especiais em classes comuns do ensino regular,
porém, para tanto, está previsto em leis e pareceres o direito à acessibilidade
dessas pessoas, a fim de garantir-lhes equidade e qualidade de condições.
Conhecerá, a seguir, o aparato tecnológico que possibilita aos educadores
maior diversidade para desenvolvimento de suas atividades por intermédio do
computador nos casos de comprometimentos como: deficiências físicas – paralisia
cerebral ou deficiências adquiridas; deficiência visual – cegueira parcial ou total e
deficiência auditiva.
Trava teclas com SHIFT e CTRL para serem usadas apenas com uma das
mãos;
Operação do mouse a partir de teclas do teclado;
Modificação da sensibilidade do teclado no pressionamento das teclas;
Sinais sonoros para a tecla caps lock, por exemplo;
Regulagem do teclado para uso de pessoas com limitações na
coordenação dos movimentos.
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APLICATIVOS ACESSÍVEIS PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA
Nome Função Informações
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Visual Bells mini- Avisos visuais http://www.ibiblio.org/pub/Linux/docs/HO
HOWTO WTO/mini/
Comunicação
Zapata via telefone http://www.zapatatelephony.org/project.ht
utilizando o ml
computador
como terminal
de texto
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A capacidade para segmentar e, sobretudo, para categorizar essas
unidades, percebendo semelhanças e diferenças entre as mesmas, se
desenvolve antes de a criança se tornar alfabetizada e seria preditora do
sucesso na aprendizagem posterior da leitura e da escrita. (BRADLEY e
BRYANT 1987, GOSWAMI e BRYANT 1990, apud REGO).
Palavras
Atividade: Texto Vazado
Objetivo: A criança deve perceber que os textos e as músicas são feitos de
um conjunto de frases e as frases, por sua vez, feitas por palavras. A criança deverá
perceber a importância de cada palavra no seu devido lugar para a leitura de um
texto ou canto de uma música.
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Realização da atividade: O professor lê um pequeno texto (uma história
conhecida). Em seguida, solicita que um aluno voluntário recorte algumas palavras
em cada frase (demarcadas anteriormente pelo professor), dando o efeito vazado no
texto. Finalmente, o professor lê o texto sem as palavras e elabora questionamentos
aos alunos a respeito das palavras que estão faltando: Onde estão as palavras? Por
que é importante que cada uma esteja no lugar certo?
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LATA LÁPIS LUA LÂMPADA
IDENTIFICAÇÃO DE FONEMAS
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Atividade: Troca de vogais na canção infantil – O Sapo Não Lava o Pé
Canção original: (Folclore)
Exemplo:
EU – (duas batidas de palmas)
TAPETE – (três batidas de palmas)
SACI – (duas batidas de palmas)
PÉ – (uma batida de palmas)
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Atividade – placa de vocalização das vogais* (anexo 8). O objetivo dessa
atividade é familiarizar o aluno com a sonoridade das vogais e realizar sua
articulação correta.
Exemplo: solicitar que o aluno module sua voz em uma entonação grave
nas vogais salientes e, nas demais, oralizar uma de cada vez, normalmente.
Essas foram algumas atividades adaptadas do livro “Consciência Fonológica
– Atividades Práticas”, de Elizabeth Crepaldi de Almeida e Patrícia Moreira Duarte.
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