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ALINE TRIGUEIRO
ASSESSORIA JURiDICA
ESTRADA RIO SÃO PAULO. 283, SALA 102, CAMPO GRANDE Rio DEJANtmo/RJ— CEP. 23.087-005
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DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
DOS FATOS:
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inclusive com o número da sorte.
Com o passar dos dias a autora recebia diversos torpedos, chamados de QUIZ,
corroborando a participação da autora na promoção veiculada pela ré.
Em 21/0612013 por volta das 08:22hs, recebeu um SMS da ré, informado que a autora
havia sido premiada nesta promoção, informando ainda que era a 5a ganhadora do prêmio de R$
100.000,00 (Cem Mil Reais), requerendo que a mesma entrasse em contato com a operadora
através do número (85) 84012194, juntamente com a senha 119988.
Muitíssimo feliz a autora imediatamente entrou em contato com o número informado,
sendo certo que foi atendida pelo preposto da ré, Flávio Melo, que se identificou como gerente
geral de promoções da ré, e solicitou que a autora informasse seus dados bancádos e após
aguardasse novas instruções, a autora assim o fez.
Aguardando, ansiosamente, novo contato, e por este não acontecer à autora entrou em
contato com o número do SAC da ré, *144, sendo atendida pela Sra Juliana, e após relatar que
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fora premiada, requereu explicações sobre a demora da ré em retomar a ligação, e foi informada
pela preposta da ré, que deveria então aguardar, posto que são muitos ganhadores e os
contatos são feitos gradativamente.
No dia seguinte, 22/06/2013, no inicio da manhã, a autora resolveu ligar novamente para
o número que a ré enviou por SMS, e mais uma vez conseguiu contato, sendo informada pela ré
que houve uma tentativa de premiá-la, porém a conta informada não autorizou o depósito
integral, requerendo que a autora fosse a um caixa eletrônico se certificar do valor depositado.
Ato continuo, a autora dirigiu-se a um caixa eletrônico próximo a sua residência e pode
constatar que fora efetuado dois depósitos no valor de R$ 20.000,00, totalizando a quantia de R$
40.000,00 (Quarenta Mil Reais), conforme faz prova o documento anexo. Nesse interim, a autora
• recebeu nova ligação da ré, informando que a autora deveria providenciar outra conta para que
fosse efetuado o restante do depósito. E assim a autora o fez, informou a conta de seu irmão
André Luiz Ramos da Silva, onde foi realizado um depósito de R$ 15.000,00 (Quinze Mil Reais).
Sendo certo que o preposto da ré, informou que a autora deveria fazer um depósito no
valor de R$ 400,00 (Quatrocentos Reais); para que a conta liberasse o restante do depósito em
favor da autora, conforme cópia anexa, em nome de Juliana Silva Vieira — junto a Caixa
Econômica Federal, agência 1047 Conta n° 013 00017269-4, informando ainda tratar-se da
canta da gerente do Banco Central.
Após a autora ter efetuado o depósito, os prepostos da ré, ficaram de retomar a ligação,
mas diante da demora em dar uma resposta, no dia 24/0612013, por volta das 15:59hs, a autora
entrou mais uma vez em contato com a ré, atendente Jéssica, protocolo n° 20131101455989, e
informou-lhe todo o ocorrido, momento em que foi informada que tratava-se de uma fraude, pois
•
os ganhadores não são comunicados por SMS.
Atônita, aborrecida e sentindo-se humilhada, a autora informou a preposta da ré que não
poderia ser fraude uma vez que já havia entrado em contato e certificou-se, e ademais todos os
trâmites da promoção são feitos via SMS, porque o comunicado de ganhador seria diferente???
Porque isto não é informado nas propagandas de televisão e/ou lojas 79792
Não obstante a isso a autora dirigiu-se à delegacia, para registrar estra ocorrência em
face da ré, R.O. n°035-09726/2013. Cópia anexa.
Importante informar que as ligações continuaram, e que todas as informações
repassadas pelos preposto da ré conferem com os dados da promoção e com as lojas onde a ré
está localizada. (CD anexo).
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Todas as ligações partiram do endereço da ré, qual seja, Avenida Borges de Mello,
1.677 — Fátima — Fortaleza/CE, o que corrobora ter sido a ré a responsável pelo dano causado à
autora.
Em consulta à intemet a autora pode perceber que a ré usa de má fé para com seus
consumidores, tendo em vista inúmeras reclamações acerca da publicidade enganosa, e
promessas infundadas e não cumpridas, conforme faz prova as reportagens anexas. E que não
somente a autora, mas milhares de pessoas são atraídas e acabam por ceder às crueldades
impostas pela ré.
Nota-se que a atuar da Ré configura-se em falha na prestação do serviço.
Como pode ver pelo relato dos fatos Excelência, a AUTORA foi levada ao extremo, visto
que necessitou ter que entrar em contato com a ré por diversas vezes, deixar seus afazeres, e
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perceber que fora ludibriada pelas promessas infundadas da ré, atrapalhando os seus
compromissos, lhe gerando transtornos, angústia, estresse constante e abalo de ordem moral,
sem falar na expectativa de ser contemplada na promoção, o que não ocorreu até hoje.
Não pairam dúvidas de que à luz do CDC, nas relações entre fornecedores e
consumidores a prestação do serviço há de ser adequada, eficiente e segura, criando à parte
mais vulnerável uma expectativa de uma relação pautada na mais profunda transparência,
lealdade e boa-fé.
Nesse diapasão, a partir da publicidade enviada para o celular da AUTORA, a RÉ
deveria ter diligenciado para que tal episódio não ocorresse, deveria ter informado precisamente
as condições em se daria a premiação, evitando assim a via judicial. No entanto, a RÉ quedou-
se inerte.
As perdas e danos se deram por culpa exclusiva da RÉ, uma vez que houve falha na
prestação do serviço, agindo de forma imprudente e desrespeitosa ao consumidor, em flagrante
desrespeito às mais elementares regras da Lei Consumerista.
Pela simples leitura do art. 37, CDC, entende-se que é vedada toda publicidade
enganosa e abusiva, e no seu §3° se enquadra a atitude nefasta da ré, uma vez que por
omissão, deixou de informar à autora um dado essencial: Para cientificar o ganhador do prémio,
não envia SMS, apesar de todo o trâmite para participar da promoção ser desta forma. Um
absurdo!
A publicidade obriga o fomecedor de serviço e integra o contrato, tal como estipula a
regra do art. 30 do CDC.
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DO DIREITO
A Autora sofreu inescusável DANO MORAL, em virtude de ato ilícito provocado pela
empresa Ré, que, sequer seu deu ao trabalho de informar à autora um dado essencial e após ter
criado o problema, nada fez para tentar resolver; lastimável!
Ademais, a prática do ato ilícito mencionado é repudiada pela Constituição Federal, pela
Jurisprudência e pela Doutrina, e ainda pelo Código Civil que em seu artigo 186, sendo garantido
o direito de reparação do dano, ainda que, exclusivamente moral. É o que versa a lei:
Ainda sob a égide da lei civil, remete-se o julgador ao artigo 927, fazendo manifesta a
• obrigação de indenizar a parte lesada.
Segundo J.M. de Carvalho Santos, in Código Civil Brasileiro Interpretado, ed. Freitas
Bastos, 1972, pag 315:
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Maria Helena Diniz, in Curso de Direito Civil, vol. 7, ed. Saraiva, 1984, diz:
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Ocorre que tais princípios foram vulnerados pelo vexatório procedimento da Ré.
Enfim, quando se trata de reparação de dano moral como no caso em tela, nada obsta a
ressaltar o fato de ser este tema pacífico e consonante tanto sob o prisma legal, quanto sob o
prisma doutrinário. Por conseguinte, mera relação de causa e efeito seria falar-se em
pacificidade jutisprudencial. Faz-se patente, a fartura de decisões brilhantes em consonância
com o pedido da parte Autora, proferidas pelos mais ilustres órgãos julgadores em esfera
nacional.
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oferecer serviços sem antes se certificar da possibilidade de instalação do
serviço no imóvel do Autor. 12- Evidentemente que o fato causou desgaste
físico, psicológico e a frustração de que foi vítima, por não poder usufruir do
serviço que acreditava ter adquirido circunstâncias que não constituem mero
aborrecimento, suficiente para ensejar o dever de indenizar, nos temos do art.
60, inciso VI do C.D.C. 13- Dano moral caracterizado. 14- Quantum
indenizatório de R$5.000,00 (cinco mil reais) que deve ser mantido, pois atende
aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade e de acordo com casos
semelhantes. 15- NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO RECURSO, na forma do art.
557, caput do CPC. INTEIRO TEOR Decisão
Monocratica - Data de Julgamento: 06/06/2013
0273323-66.2011.8.19.0001 - APELACAO ia
Ementa
DES. TERESA CASTRO NEVES- Julgamento: 08/05/2013 - SEXTA CAMARA
CIVEL APELAÇÃO CIVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSUMIDOR. "PLANO OI À
VONTADE". PUBLICIDADE ENGANOSA POR OMISSÃO. ARTIGO 37, §§ 1 0 E
30 DO CDC. FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO. OCORRÊNCIA. LEGMMIDADE
SUBSIDIÁRIA DO MINISTÉRIO PUBLICO PARA REQUERER LIQUIDAÇÃO
COLETIV, FIXAÇÃO DE DANO GLOBAL E REVERSÃO AO FUNDO, DIREITOS
INDIVIDUAIS HOMOGÊNIOS. CONSUMIDOR LESADO DEVE PRIMEIRO
LEGMMIDADO A LIQUIDAR OS DANOS SOFRIDOS. FLUID RECOVERY. 1-0s
princípios da transparência e da vulnerabilidade, entre outros, norteiam as
diretrizes básicas do C.D.C. O direito à informação é, dentre os direitos básicos
do consumidor, um dos mais importantes, e gera para o fornecedor este dever,
decorrente do Princípio da Boa-Fé Objetiva e que se manifesta na lealdade,
cooperação, transparência, correção, probidade e confiança que deve existir nas
relações se consumo. 2- É cristalino que a apelada fez uso
de publicidade enganosa por omissão (§30 do art. 37, do CDC), valendo-se
da vulnerabilidade do consumidor, faltando com o dever de informar dado
essencial do serviço oferecido, qual seja a restrição de ligações dos bónus para
celular apenas da 0i, induzindo o consumidor a erro e falsa expectativa de
adquirir um plano sem se preocupar com a conta ao final, já que dispõe de mais
10.000 minutos para falar. 3- É licito estimular o consumo de bens e serviços
através da publicidade, porém esta deve pautar-se pelos princípios básicos do
Código de Defesa do Consumidor, principalmente o da boa-fé. Ainda que em sua
fase pré-contratual, a relação de consumo deve guiar-se pela lealdade e pelo
respeito entre fornecedor de serviço e ou produto e consumidor. 4- A conduta
da apelada violou os princípios Transparência, Boa-Fé objetiva e Informação,
que regem as relações de consumo, o direito básico de dar ao consumidor a
informação correta e essencial do serviço, nos termos dos artigos 4 0 , III e 6 0,
III e IV ambos do CDC. Ao induzir o consumidor a erro, surge para o fornecedor
a obrigação de Indenizar os danos materiais e morais, nos temos do art. 6 0,
inciso VI do C.D.C. 5- A publicidade obriga o fornecedor de serviço e Integra o
contrato, tal como estipula a regra do art. 30 do CDC. 6- Os consumidores que
contrataram o plano fazem jus à indenização por dano material, mas como se
trata de reparação de danos diferenciados, a reparação deverá ser requerida
individualmente, através de ação própria. Igualmente, cada consumidor lesado
deverá demonstrar, em ação própria, o constrangimento de ordem moral
sofrido, em razão da conduta da apelada. Precedentes desta Corte e do Si]. 7
Legitimidade subsidiária dos legitimados do art. 82 do CDC para requerer a
execução coletiva, fixação global do dano e reversão ao Fundo previsto no art.
13 da Lei no 7.347/86. Necessidade de espera de um ano para os consumidores
detentores dos direitos individuais homogêneos virem a juízo liquidar seus
danos. Fluid Recovery. Reforma da sentença. PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO. INTEIRO TEOR Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento:
08/05/2013
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DO NEXO CAUSAL:
DO PEDIDO:
Rio SÀO PAULO. 283. SALA 102, CAMPO GRANDE Rio DE JANEIRO/RJ - CEP. 23.087-005
ESTRADARIO
TELEFONE.: (2! 30(370337/77083633 E-MAIL atrigueire adv(i -Phol com br
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Nestes termos
Pede deferimento.
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Tarsorif., (21) 30G70337/77083633 E-mAn....atrigueire adv6i)bol com lw