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O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise comentada de alguns
pontos da segunda parte da obra “Diálogos: Teeteto e Crátilo”, do filósofo Plantão,
que trata da relação linguagem e conhecimento, e a divisão entre os filósofos
gregos em
Convencionalistas e naturalistas. A divisão mais comum dada ao diálogo se dá em
três partes: a primeira é uma apresentação das duas teses, naturalismo e
convencionalismo e algumas refutação, sob dois personagens Sócrates e
Hermógenes (384a-390e); na segunda parte, que por sinal é mais extensa, se
compõe de uma construção rica sobre a justeza dos nomes, que justifica-se a partir
da compreensão do seu valor, seja ele semântico e/ou etimológico (391 a – 427e);
Na terceira e última parte, é feita uma retomada da tese naturalista e sua refutação,
na discussão entre Sócrates e Crátilo (428a – 440e).
Um ponto central que pode ser percebido no diálogo Crátilo é a ausência de uma
conclusão que resolva o impasse entre as duas teses apresentadas frente a filosofia
da linguagem. Desse modo, o nosso trabalho aqui está voltado para uma questão
ontológica do conhecimentos do seres.
Conclusão
Foi muito válido ter lido e analisado este texto. Alguns elementos foram
importantíssimos para entender como é construído as várias formas de pensar o
naturalismo e o convencionalismo. Ao mesmo tempo, entender o que faz, e como
reconhecer um verdadeiro filósofo que busca o conhecimentos a partir do próprio
ser, partindo da experiências e análises coletivas, leva-nos a questionar sobre qual
conhecimento pode ser adquirido a partir da linguagem.