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Sintaxe (do Grego clássico σύνταξις "disposição", de σύν syn, "juntos", e τάξις táxis, "ordenação") é o estudo das
regras que regem a construção de frases nas línguas naturais. A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição
das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis
para transmitir um significado completo e compreensível. À inobservância das regras de sintaxe chama-se solecismo.
Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais,
tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. O termo "sintaxe" também é usado para referir o
estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica, e as linguagens de programação
de computadores.
A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falanta fala e o
ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo [1].
Os primeiros passos da tradição europeia no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos gregos, começando com
Aristóteles, que foi o primeiro a dividir a frase em sujeitos e predicados. Um segundo contributo fundamental deve-se a
Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador,
deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se
sobretudo à investigação nas áreas da fonologia e morfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de
Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.
Funções Sintáticas
• Sujeito
• Predicado
• Verbo de ligação
• Complemento nominal
• Verbo intransitivo
• Verbo transitivo direto
• Verbo transitivo indireto
• Verbo transitivo direto e indireto
• Objeto direto
• Aposto
• Objeto indireto
• Predicativo do sujeito
• Predicativo do objeto
• Orações coordenadas
• Orações subordinadas
Segundo uma tradição iniciada por Aristóteles, toda oração pode ser dividida em dois constituintes principais: o sujeito
e o predicado. Em português, o sujeito rege a terminação verbal em número e pessoa e é marcado pelo caso reto quando
são usados os pronomes pessoais. As regras de regência do sujeito sobre o verbo são denominadas concordância
verbal. Na frase, Nós vamos ao teatro. vamos é uma forma do verbo "ir" da primeira pessoa do plural que concorda
com o sujeito nós.
Para os verbos que denotam ação, frequentemente o sujeito da voz ativa é o constituinte da oração que designa o ser que
pratica a ação e o da voz passiva é o que sofre suas consequências. Sob outra tradição, o sujeito (psicológico) é o
constituinte do qual se diz alguma coisa. Segundo Bechara, "É o termo da oração que indica a pessoa ou a coisa de que
afirmamos ou negamos uma ação ou qualidade"
Exemplos
Didaticamente, fazemos uma pergunta para o verbo: Quem é que? ou Que é que? ― e teremos a resposta; esta resposta
será o sujeito.O sujeito simples tem um núcleo.
• "O menino brinca." Quem é que brinca? O menino. Logo, o menino é o sujeito da frase.
• "O livro é bom." O que é que é bom? O livro. Logo, o livro é o sujeito da frase.
Lembre-se: Sempre que te pedirem para indicar o sujeito é só fazer uma perguntinha básica: "Quem?" e você terá o
sujeito na resposta.
Por exemplo: "A empresa fornecia comida aos trabalhadores", Agora façamos a pergunta - "Quem fornecia comida aos
trabalhadores?" - A empresa. Portanto a empresa é o sujeito.
Tipos de sujeito
O sujeito pode ser, segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), classificado em simples, composto,
indeterminado, desinencial ou implícito e inexistente. Nesse último caso, temos o que se convencionou chamar de
oração sem sujeito.
Sujeito simples
É o sujeito que tem apenas um núcleo representativo. Aumentar o número de características a ele atribuídas não o torna
composto. Exemplos de sujeito simples (o sujeito está em itálico):
Sujeito composto
Note que, no segundo caso, o verbo "saiu" concorda com o sujeito "Bruno", mais próximo a ele. Isso é permitido
apenas quando o sujeito composto está posposto ao verbo; chama-se concordância atrativa.
Sujeito desinencial é aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência do
verbo.
• Fechei a porta.
• Quem fechou a porta?
• Perguntaste mesmo isso a professora?
• Querido aluno, leia sempre! (sujeito oculto: "você"- Leia "você" sempre)
• Querido candidato, fico feliz com seu sucesso! (sujeito oculto "eu" - "eu" fico feliz com seu
sucesso)
Apesar do sujeito não estar expresso, pode ser identificado na oração: Fechei a porta Eu. E na frase Perguntaste
mesmo isso ao professor?, o identificado é Tu. Entretanto, cuidado para não criar confusão com a segunda frase, que
pode passar a ideia de elipse do sujeito ou sua indeterminação; pois o sujeito simples está explícito e é o pronome
interrogativo Quem.
Obs.: As classificações do sujeito, em Língua Portuguesa, são apenas três: simples, composto e indeterminado.
Dar o nome de Sujeito desinencial, elíptico ou implícito não equivale a classificar o sujeito, mas somente determinar a
forma como o sujeito simples se apresenta dentro da estrutura sintática. No mais, a classificação Sujeito Oculto foi
abolida, por questões técnico-formais e linguistico-gramaticais, passando a denominar-se Sujeito Simples Desinencial,
uma vez que se pode determiná-lo através dos morfemas lexicais terminativos das formas verbais, situação na qual,
para indicar que o sujeito se encontra elíptico usa a forma pronominal reta equivalente à pessoa verbal entre parênteses.
Assim, na estrutura sintática: "Choramos todos os dias", para indicar o sujeito simples subentendido na forma verbal,
coloca-se entre parênteses da seguinte forma: (Nós)= sujeito simples desinencial.
Sujeito indeterminado
Sujeito indeterminado é o que não se nomeia ou por não se querer ou por não se saber fazê-lo. Podemos dizer que o
sujeito é indeterminado quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada, ou por se desconhecer quem executa a
ação ou por não haver interesse no seu conhecimento. Aparecerá a ação, mas não há como dizer quem a pratica ou
praticou.
b. Com um Verbo Transitivo Indireto, somente na terceira pessoa do singular, mais a partícula se.
• Precisa-se de livros. (Quem precisa, precisa de alguma coisa → verbo transitivo indireto)
• Necessita-se de amigos. (Quem necessita, necessita de alguma coisa → verbo transitivo indireto)
A palavra se é um índice de indeterminação do sujeito, pois não se pode dizer quem precisa ou quem necessita.
• Compram-se carros. (Quem compra, compra alguma coisa → verbo transitivo direto)
• Vende-se casa. (Quem vende, vende alguma coisa → verbo transitivo direto)
Não se caracteriza sujeito indeterminado, pois nos casos de VTD, a partícula "se" exerce a função de partícula
apassivadora e a frase se encontra na voz passiva sintética. Transpondo as frases para a voz passiva analítica, teremos:
c. Com um Verbo Intransitivo, somente na terceira pessoa do singular, mais a palavra se, índice de indeterminação do
sujeito.
Observação: Dar o nome de Oração sem sujeito' (OSS) não se constitui, formalmente, da classificação do sujeito, mas
da oração enquanto estrutura linguística desprovida de sujeito.
Há verbos que não têm sujeito, ou este é nulo. A língua desconhece a existência de sujeito de tais verbos. Uma oração é
sem sujeito quando o verbo está na terceira pessoa do singular, sobretudo os seguintes:
1. Com os verbos que indicam fenômenos da natureza, tais como anoitecer, trovejar, nevar, escurecer, chover,
relampejar, ventar
• Trovejou muito.
• Neva no sul do país.
• Anoitece tarde no verão.
• Chove muito no Amazonas.
• Ventou bastante ontem em Vila Velha no Espirito Santo.
• Ainda há amigos.
• Haverá aulas amanhã.
• Há bons livros na livraria.
• Há gente ali.
• Há homens no mar.
• Houve um grave incidente no meu apartamento.
• Era em Londres.
• É tarde.
• Era uma vez.
• Foi em janeiro.
• Já passa de um ano….
• Já passa das cinco horas.
Observação importante: existem advérbios que exercem claramente a função sintática de sujeito, a qual é própria de
substantivos.
Predicado
Tipos de predicado
O predicado pode ser subdividido em Predicado nominal, verbal ou verbo-nominal (também escrito verbonominal).
Predicado verbal
Possui um verbo significativo, também denominado de verbo de ação; ou seja: verbo que exprime ação. O predicado
verbal não pode ser retirado,porque faz falta na frase.
Predicado nominal
Possui por núcleo um sintagma nominal (substantivo ou, normalmente, adjetivo), denominado, sintaticamente, de
predicativo do sujeito. Integra esse termo da oração um verbo de ligação, também chamado de verbo não-
significativo (uma vez que não expressa ação) ou de verbo relacional.
• O acesso à internet banda larga está cada vez mais ao alcance da classe média urbana.
• Franco-Dousha é o mais novo fórum lingüístico da atualidade.
• Estou com uma Vontade louca de comer bombom!
• Chico está doente.
• Carlos Drummond de Andrade é um poeta notável.
Predicado verbo-nominal
O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (saíram - verbo intransitivo), que indica uma ação
praticada pelo sujeito, e um predicativo do sujeito (alegres), que indica o estado do sujeito no momento em que se
desenvolve o processo verbal. É importante observar que o predicado dessa oração poderia ser desdobrado em dois
outros, um verbal e um nominal. Veja:
Por Exemplo: Joana partiu contente. Sujeito Verbo Intransitivo Predicativo do Sujeito
Por Exemplo: A despedida deixou a mãe aflita. Sujeito Verbo Transitivo Objeto Direto Predicativo do Objeto
Por Exemplo: Os alunos cantaram emocionados aquela canção. Sujeito Verbo Transitivo Predicativo do Sujeito Objeto
Direto
Saiba que:
Para perceber como os verbos participam da relação entre o objeto direto e seu predicativo, basta passar a oração para
voz passiva. Veja:
Voz Ativa: As mulheres julgam os homens insensíveis. Sujeito Verbo Significativo Objeto Direto Predicativo do
Objeto
Voz Passiva: Os homens são julgados insensíveis pelas mulheres. Verbo Significativo Predicativo do Objeto
O verbo julgar relaciona o complemento (os homens) com o predicativo (insensíveis). Essa relação se evidencia quando
passamos a oração para a voz passiva.
Observação: o predicativo do objeto normalmente se refere ao objeto direto. Ocorre predicativo do objeto indireto com
o verbo chamar. Assim, vem precedido de preposição. Por exemplo:
Assim como o sujeito, o predicado é um segmento extraído da estrutura interna das orações sendo, por isso, fruto de
uma análise sintática. Isso implica dizer que a noção de predicado só se mostra importante para a caracterização das
palavras em termos sintáticos.
Nesse sentido, o predicado revela-se, sintaticamente, o segmento lingüístico onde se estabelece a concordância verbal
com outro termo essencial da oração – o sujeito. Não se trata, portanto, de definir o predicado como "aquilo que se diz
do sujeito" como o faz gramática tradicional, mas, sim, estabelecer a importância do fenômeno da concordância entre
esses dois termos oracionais.
Imperioso frisar: ainda que, na realidade, somente o predicado seja, verdadeiramente, um termo essencial da oração,
uma vez que não há oração que não o possua, o mesmo não se pode afirmar quanto ao sujeito que, embora seja
classificado pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) como termo essencial, de fato não o é; prova disso é a
existência da Oração sem Sujeito (OSS) constituída apenas de predicado.
Verbo de ligação
Verbo de ligação (ou cópula) é aquele verbo que não indica ação, geralmente tendo o significado de permanência,
como nos verbos ser/estar e continuar/permanecer/ficar, mas também no verbo parecer, uma vez que a aparência pode
ser efêmera ou duradoura, isto é, possui um certo tempo de permanência, e faz a ligação entre dois termos - o sujeito e o
predicativo.
Verbos de ligação
• Ser
• Estar
• Continuar
• Parecer
• Permanecer
• Ficar
Complemento nominal
Complemento nominal, em análise sintática, é um termo integrante, referente a substantivo, adjetivo e advérbio, que
completa o sentido de um nome.
Complemento nominal é a parte paciente, podendo ser representada. Exemplo: "Dimi ficou à disposição..." A pergunta
inevitável é: de que? ou de quem ? A resposta (da empresa, da Justiça, da família, da escola, etc.) é um complemento
nominal, porque completa o sentido de um nome (à disposição).
Outros exemplos: "Faz tempo que não tenho notícia de Joaquim" "Sou favorável à sua promoção". "Tenho esperança
de que seus planos dêem certo". Os termos assinalados completam o sentido de nomes (notícia - substantivo - e
favorável - adjetivo). O complemento nominal pode ser até uma oração, classificada como "subordinada substantiva
completiva nominal", que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração subordinante: "Tenho
esperança de que ele venha".
A oração subordinada completa o sentido do substantivo esperança. Repare que esse tipo de oração é sempre
introduzido por uma preposição, clara ou subentendida (no exemplo, a preposição "de"). Como o próprio nome já diz, o
complemento nominal completa o sentido da frase. Ex.: " Está difícil o pagamento das dívidas " das dívidas completa o
sentido da frase.
E também, para finalizar, devemos saber que o termo preposicionado para ser complemento nominal terá que estar
ligado a um substantivo abstrato que seja o receptor, o alvo da ação. No exemplo dado acima "pagamento" é um
substantivo abstrato, pois precisa de algo para existir, e "das dívidas" é o complemento nominal, pois as "dívidas" é o
agente receptor/alvo da ação, as "dívidas" estão sendo o ALVO do pagamento. O complemento nominal pode ser
substantivo, adjetivo, advérbio ou expressão ou oração.
Verbo intransitivo
Verbos transitivos e intransitivos
Verbos transitivos são aqueles em que a ação "transita" ou passa do verbo para outro elemento. Trata-se do
complemento direto que liga-se ao predicado sem preposição e do complemento indireto que se liga ao predicado com
preposição. O verbo transitivo é o verbo que não se constitui por si só, ele precisa de um complemento. Caso contrário
não possui sentido pleno. Exemplos:
• Eu preciso de um lápis.
Quando esse complemento vem acompanhado de uma preposição, ele é chamado de objeto indireto:
Por outro lado, quando o complemento vem sem a preposição, ele é chamado de objeto direto:
E quando a oração tem as duas formas verbais, ou seja, quando não tem a preposição e depois tem a preposição é
objeto direto e indireto.
Os verbos intransitivos são aqueles que já tem sentido completo, não sendo necessário um complemento. O prefixo "in"
indica negação, ou seja, Intransitivo= não transitivo, fazendo com que o seu significado não precise transitar para um
complemento.
Ex: A criança dormiu. (O verbo dormir não precisa de objeto direto, nem indireto).
Verbos de ligação
Tratando-se de verbos de ligação, o predicado é nominal e o núcleo do predicado é a característica desse predicado.
Quando o verbo indica uma ação, vozes de animais ou fenômenos da natureza, o predicado é verbal e o núcleo do
predicado é o verbo. Os verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar, viver, achar,
encontrar, tornar-se, etc.
Exemplo:
Em orações desse tipo podem aparecer os verbos de ligação ser, estar, ou seus equivalentes citados acima, e o núcleo
do predicado não é o verbo, mas sim o adjetivo que atribui uma característica (qualidade, condição, estado) ao sujeito.
Pela simples função de ligar uma característica ao sujeito da oração os verbos de ligação têm esse nome.
Nesse caso, o substantivo "passarinho" é o núcleo do sujeito e "estava triste" um predicado nominal, já que "estava" é
um verbo de ligação.
Verbos transitivos são aqueles em que a ação "transita" ou passa do verbo para outro elemento. Trata-se do
complemento direto que liga-se ao predicado sem preposição e do complemento indireto que se liga ao predicado com
preposição. O verbo transitivo é o verbo que não se constitui por si só, ele precisa de um complemento. Caso contrário
não possui sentido pleno. Exemplos:
• Eu preciso de um lápis.
Quando esse complemento vem acompanhado de uma preposição, ele é chamado de objeto indireto:
Por outro lado, quando o complemento vem sem a preposição, ele é chamado de objeto direto:
E quando a oração tem as duas formas verbais, ou seja, quando não tem a preposição e depois tem a preposição é
objeto direto e indireto.
Os verbos intransitivos são aqueles que já tem sentido completo, não sendo necessário um complemento. O prefixo "in"
indica negação, ou seja, Intransitivo= não transitivo, fazendo com que o seu significado não precise transitar para um
complemento.
Ex: A criança dormiu. (O verbo dormir não precisa de objeto direto, nem indireto).
Verbos de ligação
Tratando-se de verbos de ligação, o predicado é nominal e o núcleo do predicado é a característica desse predicado.
Quando o verbo indica uma ação, vozes de animais ou fenômenos da natureza, o predicado é verbal e o núcleo do
predicado é o verbo. Os verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar, viver, achar,
encontrar, tornar-se, etc.
Exemplo:
Em orações desse tipo podem aparecer os verbos de ligação ser, estar, ou seus equivalentes citados acima, e o núcleo
do predicado não é o verbo, mas sim o adjetivo que atribui uma característica (qualidade, condição, estado) ao sujeito.
Pela simples função de ligar uma característica ao sujeito da oração os verbos de ligação têm esse nome.
Nesse caso, o substantivo "passarinho" é o núcleo do sujeito e "estava triste" um predicado nominal, já que "estava" é
um verbo de ligação.
• Eu preciso de um lápis.
Quando esse complemento vem acompanhado de uma preposição, ele é chamado de objeto indireto:
Por outro lado, quando o complemento vem sem a preposição, ele é chamado de objeto direto:
E quando a oração tem as duas formas verbais, ou seja, quando não tem a preposição e depois tem a preposição é
objeto direto e indireto.
Os verbos intransitivos são aqueles que já tem sentido completo, não sendo necessário um complemento. O prefixo "in"
indica negação, ou seja, Intransitivo= não transitivo, fazendo com que o seu significado não precise transitar para um
complemento.
Ex: A criança dormiu. (O verbo dormir não precisa de objeto direto, nem indireto).
Verbos de ligação
Tratando-se de verbos de ligação, o predicado é nominal e o núcleo do predicado é a característica desse predicado.
Quando o verbo indica uma ação, vozes de animais ou fenômenos da natureza, o predicado é verbal e o núcleo do
predicado é o verbo. Os verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar, viver, achar,
encontrar, tornar-se, etc.
Exemplo:
Em orações desse tipo podem aparecer os verbos de ligação ser, estar, ou seus equivalentes citados acima, e o núcleo
do predicado não é o verbo, mas sim o adjetivo que atribui uma característica (qualidade, condição, estado) ao sujeito.
Pela simples função de ligar uma característica ao sujeito da oração os verbos de ligação têm esse nome.
Nesse caso, o substantivo "passarinho" é o núcleo do sujeito e "estava triste" um predicado nominal, já que "estava" é
um verbo de ligação.
• Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que
afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou mais objetos na ação.Podendo ser
transitivo direto, quando não exigir preposição depois do verbo, ou transitivo indireto, quando exigir
preposição depois do verbo. Ou ainda transitivo direto e indireto.
• Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar,
existir, nadar, voar etc.
• Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente (mas nem
sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos:
chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc.
• Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao
predicativo.
Objeto direto
Os complementos verbais completam o sentido dos verbos transitivos. Estes complementos podem ligar-se ao verbo
através de uma preposição ou sem o auxílio dela. Quando há necessidade de preposição, o objeto é dito indireto;
quando ela não é necessária, o objeto é dito direto. Alguns verbos podem aceitar ao mesmo tempo um objeto direto
e outro indireto. Em alguns casos, por questões de estilo, adiciona-se uma preposição ao objeto direto. Neste caso o
objeto direto é dito preposicionado.
Exemplos
Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo direto. O objeto direto liga-se ao
verbo sem o auxílio de uma preposição. Indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação.
Exemplos
• Vós admirais os companheiros. - Perguntamos, Vós admirais o quê? A resposta é 'os companheiros', que é o
objeto direto.
• Nós amamos o cabelo da Gyselle. - Perguntamos: nós amamos o quê? A resposta é 'o cabelo da Gyselle ', que é
o objeto direto da oração.
• Maria vendia doces. - Perguntamos: Maria vendia o que? A resposta é 'doces', que é o objeto direto.
• Ivano ama Hortência - Perguntamos: Ivano ama quem? A resposta é 'Hortência', que é o objeto direto.
Há casos, no entanto, que um verbo transitivo direto aparece seguido de preposição, que, por sua vez, precede o
objeto direto. Nesses casos temos o chamado objeto direto preposicionado.
• Ex: Vós tomais do vinho. -Esta construção se faz da contração de termos como: Vós tomais "parte" do vinho
Objeto indireto
O objeto indireto é o termo da oração que completa um verbo transitivo indireto, sendo obrigatoriamente precedido de
preposição.
Identificamos o Objeto indireto, quando perguntamos ao verbo: "a quem" ou "a quê". A resposta será o Objeto indireto.
O objeto indireto reflexivo é o objeto indireto que indica a reflexão da ação do sujeito. Exemplo:
Exemplos
• Caroline obedece aos pais.( Caroline obedece a quem? Resposta: aos pais, Objeto Indireto.)
• Mariana obedeceu a sua avó.( Mariana obedeceu a quem? Resposta: a sua avó, Objeto Indireto.)
• Dolly obedeceu a sua tia.( O Dolly obedeceu a quem? Resposta: a sua tia, Objeto Indireto.)
• Beiçada respeita aos pais.( Beiçada respeita a quem? Resposta: aos pais, Objeto Indireto.)
• Beiçada, o thola obedeceu a Henrique.( Beiçada obedeceu a quem? Resposta: a Henrique, Objeto Indireto.)
Aposto
Adjunto adnominal
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza e/ou define o nome sem intermediação de um verbo. As classes de
palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, locuções adjetivas, pronomes, numerais
e artigos.[2] Ele é uma expressão que acompanha um ou mais nomes, conferindo-lhe um atributo. Trata-se, portanto, de
um termo de valor adjetivo que modificará o nome a que se refere.[2]
Os adjuntos adnominais não determinam ou especificam o nome. Eles apenas conferem uma nova informação ao nome
e, por isso, são chamados de modificadores.
Exemplos
É importante notar que o adjunto adnominal pode estar em qualquer parte da oração e dá uma característica constante
ao substantivo. Já o predicativo só se encontra no predicado, e dá uma característica momentânea ao substantivo.
Podemos diferenciar um do outro substituindo a estrutura sintática por -o, -os, -a, -as. Veja os exemplos:
Note que a estrutura o caderno velho pode ser substituída por -o. Isso caracteriza o adjunto adnominal.
Note que a estrutura sua decisão triste não pode ser substituída inteiramente, caracterizando o predicativo, que nesse
caso é o predicativo do objeto, pois se refere ao substantivo decisão.
É comum as pessoas fazerem confusão ao tentar classificar essas estruturas sintáticas. Uma dica é: sempre notar que o
adjunto adnominal só trabalha para o substantivo (concreto ou abstrato), enquanto o complemento nominal pode
trabalhar para o substantivo abstrato, adjetivo e advérbio. Quando uma estrutura que se está em dúvida quanto sua
classificação estiver trabalhando para um adjetivo ou advérbio, certamente será complemento nominal.
Quando a estrutura estiver relacionada a um substantivo, basta olhar se este substantivo "existe" sem o auxílio de um
complemento. Se existir, a estrutura é classificada como adjunto adnominal, se não, complemento nominal. Vejamos
exemplos:
• necessidade de atenção – note que necessidade não "existe" sem o complemento de "de atenção". Isso
caracteriza o complemento nominal;
• chuva fria – note que chuva "existe" sem complemento, fria pode ser retirado, sem alterar o significado do
substantivo. Isso caracteriza o adjunto adnominal.
Apesar disso, ainda é comum de se confundir complemento nominal com adjunto adnominal. Um outro teste que serve
para saber se determinado termo é um ou outro, temos os seguintes passos:
1) se o substantivo é um deverbal, ou seja, ou substantivo que pode dar origem a um verbo (como a compra - comprar)
vemos que se o termo é agente da ação do termo deverbal, então o que temos é um adjunto adnominal; caso contrário,
se for paciente, o termo é um complemento nominal.
Ex.:
A compra do circo por empresários estrangeiros salvará os animais. Note que o termo do circo funciona como paciente
da compra. O circo é comprado
A compra do circo foi de três novos leões Aqui, no entanto, o termo do circo é agente de compra. O circo comprou
2) um adjunto adnominal jamais modificará um adjetivo ou um advérbio. Nesse caso, sempre teremos um complemento
nominal.
3) certos substantivos exigem um complemento (como fora dito acima) como: fato, boato, necessidade, etc.
Adjunto adverbial
O adjunto adverbial é um termo acessório da oração que obrigatoriamente exprime valor circunstancial, podendo
modificar um verbo, um adjetivo, ou um advérbio. Pode vir preposicionado ou não.
O termo grifado, no caso, sob uma análise sintática, é um adjunto adverbial, modificando um verbo intransitivo, de
sentido pleno, que no caso é o verbo "chover". Já numa análise morfológica, o termo ontem passa a ser categorizado
como um advérbio composto pela própria palavra, ou seja, os adjuntos adverbiais têm que ter obrigatoriamente um
advérbio.
• Assunto;
• Concessão;
• Matéria;
• Meio;
• Lugar (aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, dentro, fora, longe, perto, em casa, no cinema, etc...; Ex: Fomos ao
cinema);
• Tempo (ontem, hoje, amanhã, cedo, tarde, ainda, agora, etc...; Ex: Amanhã, sairemos cedo.);
• Modo (bem, mal, melhor, pior, assim, velozmente e quase todos terminados em mente; Ex: Ela não está bem);
• Intensidade (muito, pouco, mais, menos, bastante, intensamente; Ex: Ele estudou muito);
• Dúvida (talvez, acaso, provavelmente; Ex: Talvez eu vá com você);
• Causa (Ex: A criança morria de frio);
• Finalidade (Ex: Estudava para a prova);
• Instrumento (Ex: Feriu-se com a faca);
• Companhia (Ex: Saiu com os amigos);
• Afirmação (Sim, certamente, realmente; Ex: Certamente sairemos hoje);
• Negação (não, nunca, jamais; Ex: Nunca menospreze seus amigos).
Aposto
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no
entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma isolada, ora entre vírgulas, ora separado por
uma única vírgula no início ou no final de uma oração ou ainda por dois pontos.
Existem sete tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo, o aposto especificativo, o aposto distributivo,
aposto oracional, aposto comparativo e o aposto recapitulativo (resumidor). Na norma culta é permitido utilizar
qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois travessões e outros tipos de adjunto.
Aposto explicativo
• Hagar, o terrível.
• Helena, a menina que encontramos, estava triste.
• A morte, angústia de quem vive, ocorre ao acaso.
• ECA ( estatuto da criança e do adolescente).
Aposto enumerativo
Exemplo:
Aposto especificativo
Exemplo:
Observe, no entanto, a diferença entre As ruas de São Paulo (Adjunto adnominal) e A cidade de São Paulo (Aposto
especificativo). No aposto especificativo, há uma ideia de igualdade de termos, ou seja, "A cidade" = "São Paulo", o
que não ocorre em As ruas de São Paulo (paulistanas).
Aposto distributivo
É aquele que distribui as informações de termos separadamente. Geralmente, utilizado com ponto e vírgula.
Exemplo:
• Henrique e Núbia moram no mesmo país; esta na cidade do Porto, e aquele, na cidade de Lisboa.
Aposto oracional
Exemplo:
• Desejo uma única coisa: que plantem novas árvores.
Exemplo:
• Trocar fraldas, amamentar, limpar o nariz, acordar de noite, tudo exige paciência.
• Vento, chuva, neve, nada o impediu de cumprir sua missão.
Aposto Comparativo
• A inflação, que parece um monstro devorador dos salários, é sempre uma ameaça à estabilidade econômica
do país.
Vocativo
Dentro da sintaxe, o vocativo é um termo de natureza exclamativa, que tem como função chamar alguém ou alguma
coisa personificada. É o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome. Não faz parte do
sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar ou interpelar o elemento a que se está dirigindo. É marcado
por sinal de pontuação e admite anteposição de interjeição de chamamento.
Exemplos
Objeto indireto
Os complementos verbais completam o sentido dos verbos transitivos. Estes complementos podem ligar-se ao verbo
através de uma preposição ou sem o auxílio dela. Quando há necessidade de preposição, o objeto é dito indireto;
quando ela não é necessária, o objeto é dito direto. Alguns verbos podem aceitar ao mesmo tempo um objeto direto
e outro indireto. Em alguns casos, por questões de estilo, adiciona-se uma preposição ao objeto direto. Neste caso o
objeto direto é dito preposicionado.
Exemplos
Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo direto. O objeto direto liga-se ao
verbo sem o auxílio de uma preposição. Indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação.
Exemplos
• Vós admirais os companheiros. - Perguntamos, Vós admirais o quê? A resposta é 'os companheiros', que é o
objeto direto.
• Nós amamos o cabelo da Gyselle. - Perguntamos: nós amamos o quê? A resposta é 'o cabelo da Gyselle ', que é
o objeto direto da oração.
• Maria vendia doces. - Perguntamos: Maria vendia o que? A resposta é 'doces', que é o objeto direto.
• Ivano ama Hortência - Perguntamos: Ivano ama quem? A resposta é 'Hortência', que é o objeto direto.
Há casos, no entanto, que um verbo transitivo direto aparece seguido de preposição, que, por sua vez, precede o
objeto direto. Nesses casos temos o chamado objeto direto preposicionado.
• Ex: Vós tomais do vinho. -Esta construção se faz da contração de termos como: Vós tomais "parte" do vinho
Objeto indireto
O objeto indireto é o termo da oração que completa um verbo transitivo indireto, sendo obrigatoriamente precedido de
preposição.
Identificamos o Objeto indireto, quando perguntamos ao verbo: "a quem" ou "a quê". A resposta será o Objeto indireto.
O objeto indireto reflexivo é o objeto indireto que indica a reflexão da ação do sujeito. Exemplo:
Exemplos
• Caroline obedece aos pais.( Caroline obedece a quem? Resposta: aos pais, Objeto Indireto.)
• Mariana obedeceu a sua avó.( Mariana obedeceu a quem? Resposta: a sua avó, Objeto Indireto.)
• Dolly obedeceu a sua tia.( O Dolly obedeceu a quem? Resposta: a sua tia, Objeto Indireto.)
• Beiçada respeita aos pais.( Beiçada respeita a quem? Resposta: aos pais, Objeto Indireto.)
• Beiçada, o thola obedeceu a Henrique.( Beiçada obedeceu a quem? Resposta: a Henrique, Objeto Indireto.)
Predicativo do sujeito
Na Gramática, Predicativo é o termo da oração que atribui uma característica, uma propriedade, um estado ao sujeito.
Alguns verbos não têm (ou perdem, em certos contextos) uma significação definida, no sentido de que não exprimem
ações ou processos suscetíveis de serem atribuídos a algo.
Tais verbos contêm um significado puramente gramatical. Limitam-se a transmitir a idéia em referência a um estado
permanente (ser), um estado transitório (estar), permanência de estado (continuar), aparência de estado (parecer),
mudança de estado (ficar, vir) e outras semelhantes.
Desse modo, estes verbos necessitam de um complemento especial que atribua ao predicado um verdadeiro sentido, que
permite exprimir efetivamente um estado ou qualidade atribuíveis ao sujeito.
"Ser" é o único verbo que é usado quase exclusivamente como copulativo. Praticamente, só na linguagem filosófica é
utilizado como verbo intransitivo, assumindo o significado de "existir" (O ser é; o não ser não é.). No entanto, vários
verbos significativos podem assumir valor copulativo, como é o caso dos já referidos estar, ficar, andar, permanecer,
continuar, parecer, vir.
Predicativo do sujeito é, portanto, o nome ou expressão equivalente que se associa a um verbo copulativo para lhe
atribuir sentido.
É o termo que indica uma qualidade ou um estado do sujeito ou do objeto direto ou do objeto indireto. No predicado
nominal sempre existe predicativo do sujeito. No predicado verbo-nominal, sempre existe predicativo do sujeito, do
objeto direto ou do objeto indireto. Exemplos:
• a) do sujeito;
• b) do objeto direto;
• c) do objeto indireto.
Notas
Outros exemplos
Representação do predicativo do sujeito — O predicativo do sujeito pode ser representado por um nome ou sintagma
nominal, como no exemplo acima, ou
Predicativo do objeto
Predicativo , na análise sintática, é o termo ou expressão que complementa o objeto direto ou o objeto indireto,
conferindo-lhes um atributo. O predicativo somente aparece em predicado nominal ou verbo-nominal pois é
complemento do verbo de ligação. A formação do predicativo do objeto é feita através de um substantivo ou um
adjetivo. Há duas classificações para o predicativo, predicativo do sujeito e predicativo do objeto.
Predicativo do objeto
Exemplo:
No exemplo acima, as crianças sapecas é o objeto direto e sapecas é o predicativo do objeto (pois elas são sapecas)
Exemplos: "Será uma vida nova, começará hoje, não haverá nada para trás." (oração coordenada assindética) "A Grécia
seduzia-o, mas Roma dominava-o." (oração coordenada sindética adversativa)
Classificação
Aditivas ou copulativas
Adversativas
Indicam uma relação de oposição, bem como contraste ou compensação, entre as unidades ligadas.
• Principais: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, senão, apesar disso, embora, etc.
Alternativas ou disjuntivas
Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por
equivalência dos mesmos.
• Principais: ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja, nem… nem, etc.
Explicativas
• Principais: que, porque, porquanto, por, portanto, como, pois (anteposta ao verbo), ou seja, isto é.
Conclusivas
• Principais: pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por consequencia, assim, desse
modo, destarte, com isso, por isto, consequentemente, de modo que, por.
Orações independentes
São também definidas como orações sintaticamente independentes umas das outras, relacionadas entre si pelo
sentido. Vale dizer que o processo de coordenação, também chamado de parataxe, (assim como o de subordinação)
ocorre em períodos compostos estruturados, ou seja, que não seja constituído por frases de contexto ou frases de
situação.
Onde:
Os advérbios (que possuem função de conjunção) no entanto, entretanto, contudo e todavia vêm frequentemente
precedidas pela conjunção e. Exemplo disso é a oração Vive hoje na maior miséria e, no entanto, já possuiu uma das
maiores fortunas deste país.
Em função da precedência da conjunção e, fica difícil classificar a coordenação como aditiva (conjunção e) ou como
adversativa (conjunção no entanto). Por isso, caso seja suprimido a conjunção e, no entanto assume forma de
conjunção, sendo por isso uma coordenação adversativa. Permanecendo a frase como está, existe coordenação aditiva,
sendo no entanto um advérbio, devendo sempre vir entre vírgulas. Este raciocínio serve também para entretanto,
todavia e não obstante.
As conjunções explicativas pois e porque relacionam as orações de forma que a segunda apresenta a explicação, razão
ou justificativa do que se expõem na primeira oração. Similarmente, as conjunções conclusivas logo, pois, portanto
relacionam as orações de sorte que o que se afirma na segunda oração é conseqüência do que ocorre na primeira.
As locuções adverbiais por consequência e por conseguinte funcionam como conjunções conclusivas.
Orações subordinadas
Oração subordinada é a que exerce uma função sintática em relação a uma outra oração, chamada oração principal e
que pede complemento.
Exemplo:
Temos aí duas orações: "Aguardo" e "que você chegue". A oração "que você chegue" está completando o sentido do
verbo transitivo direto "aguardo", portanto, esta oração exerce função sintática do objeto direto.
Dependendo da função sintática que exercem, as orações subordinadas pode ser classificadas em: Substantivas,
Adjetivas ou Adverbiais.
São aquelas que exercem sentido dentro dos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto, aposto, complemento
nominal e predicativo), iniciam por conjunções integrantes (que e se). Na oração subordinada substantiva a oração
subordinada pode ser:
• Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É provável que ele chegue ainda
hoje. (O que é provável?);Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação.
• Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não possui preposição). Desejo que todos
venham. (Quem deseja, deseja algo, alguma coisa);
• Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto indireto (possui preposição obrigatória, que vem
depois de um VERBO). Necessitamos de que todos nos ajudem; (Quem necessita,necessita DE algo, DE alguma
coisa ou DE alguém)
• Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Meu desejo era [verbo de ligação] que me dessem
uma camisa; Pode ser também quando a oração principal termina com verbo de ligação.
Ou seja, todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os exemplos:
Precisamos de que venha para a aula. = Precisamos disso. (Disso: completiva nominal ou objetiva indireta)
Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (Isso: subjetiva, objetiva direta, predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei pensando nisso. (Nisso: completiva nominal ou objetiva indireta).
Orações Subordinadas
1º: Subjetivas - É preciso que o grupo melhore.(É preciso:oração principal);(Que o grupo melhore:O.S.S.SUBJETIVA).
2º: Objetivas Diretas - A menina quis que eu comprasse sorvete.(A menina quis:oração principal);(Que eu comprasse
sorvete:O.S.S.OBJETO DIRETA).
3º: Predicativa - A verdade é que você não virá.(A verdade é:oração principal);(Que você não
virá:O.S.S.PREDICATIVA).
4º: Objetiva Indireta - A mulher precisa de que alguém a ajude.(A mulher precisa:oração principal);(De que alguém a
ajude:O.S.S.OBJETO)
5º: Completiva Nominal - Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.(Tenho vontade:oração principal);(De que
aconteça algo inesperado:O.S.S.COMPLETIVA NOMINAL).
6º: Apositiva - Toda a família tem o mesmo objetivo:que eu passe no vestibular.(Toda a família tem o mesmo
objetivo:oração principal);(Que eu passe no vestibular:O.S.S.APOSITIVA).
Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As
orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.
Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.:
Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.
Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os
artistas que declararam seu voto foram criticados.
As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.
O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.)
Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.)
São introduzidas por conjunção subordinativa (exceto a conjunção integrante) e funcionam como adjunto adverbial da
oração principal.
Dividem-se em:
• Causais: exprimem a causa do fato que ocorreu na oração principal. Iniciadas, principalmente. Ex.: Já que está
chovendo
Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como:>
• Comparativas: representam o segundo termo de uma comparação. Ex.: Essa mulher fala como um papagaio..
Obs.: Essa conjunção comparativa como é muito usada num recurso linguístico /ü/, de estilística, uma figura de
linguagem chamada comparação ou símile, tais construções diferem-se duma "figura-mãe" a metáfora, mas essa figura
é desprovida da conjunção como.
• Concessivas: indica uma concessão entre as orações. Ex.: Embora chova, vou à praia.
Principais conjunções:embora, a menos que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo que, se bem que, por mais que,
apesar de que.
Principais conjunções: se, salvo se, desde que, exceto, caso, desde, contando que, sem que, a menos que.
• Conformativas: exprimem acordo, concordância de um fato com o outro. Ex.: Cada um colhe conforme
semeia.
• Consecutivas: traduzem a conseqüência ou o efeito do que se declara na oração principal. Ex.: Falei tanto, que
fiquei rouco.
Principais conjunções: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que.
indica uma finalidade. Ex.: Todos estudam para que possam vencer.
• Temporais: indicam circunstância de tempo Ex.: Logo que chegou, sentou-se no sofá.
Principais conjunções: quando, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas, enquanto.
• Proporcionais: expressa proporção entre as orações. Ex.: O trânsito piorava à medida que a chuva aumentava.
Principais conjunções: à medida que, quanto mais....mais, à proporção que, ao passo que, quanto mais.
As orações subordinadas podem aparecer sob a forma de orações reduzidas, que apresentam as seguintes características:
DICA: esse tipo de oração pode ser substituído pelos pronomes demonstrativos.
Atenção
• O sujeito das orações reduzidas de Infinitivo – Obs.: Isto ocorre no Infinitivo Flexionado ou Pessoal, porque as
orações reduzidas de Infinitivo Impessoal com os pronomes oblíquos átonos exercendo a função de sujeito ex.:
Mandei-o sair suj. do verbo no Infinitivo o convém reescrevê-la na oração desenvolvida 'Mandei que ele saísse'
– não deve ser contraído com a Preposição de.
- A maneira de ele trabalhar não é satisfatória. (não: A maneira dele trabalhar não é satisfatória.)
• Os pronomes pessoais oblíquos mim e ti não devem ser usados como sujeito das orações reduzidas de infinitivo
flexionado ou pessoal. No lugar deles, devem ser usados os pronomes pessoais retos eu e tu.
- Foi difícil para eu fazer isto. (não: Foi difícil para mim fazer isto.)