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Neuropsicologia

Resumos
Andre de Luna Coelho

ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA DEPRESSÃO

É um transtorno de Humor que tem como principais características a tristeza profunda,


associadas a sentimentos de dor, angustia, desencanto e desesperança, acarretando em baixa
autoestima e culpa, além de outros distúrbios como do sono e de apetite. O transtorno de
humor depressivo apresenta algumas variações denominados: Transtorno Depressivo Maior,
Distimia, Depressão integrante do transtorno bipolar I e II e Depressão pós-parto
Ele apresenta algumas explicações quanto a sua causa as 3 principais são: Genética,
Bioquímica Cerebral e Eventos Estressantes. São fatores de risco os abusos físicos e sexuais,
perda de um parente íntimo, presença de conflitos familiares constantes, Duvidas relacionados
a sexualidade, uso abusivo de álcool e outras drogas, presença de comorbidades ou algum
transtorno mental.
A depressão atingi o cérebro em 4 partes especificas sendo elas: Córtex pré-frontal,
Córtex Cingulado anterior, amigdala e o hipocampo. Em pessoas depressivas o tamanho da
amidala acaba diminuindo, porem mesmo pequena, ela o medo e a ansiedade por ela
identificados se torna ainda maior enviando um fluxo continuo de mensagens avisando ao
córtex pré-frontal esse medo e ansiedade por ela identificados.
A depressão pode ser tratada através de uma junção de atividades que vão desde o
tratamento psicofarmacológico utilizando-os para regular a produção de neurotransmissores
no cérebro, junto ao acompanhamento psicoterapêutico constante e a pratica de exercício
físico que é uma importante medida preventiva, mas também é um pratica importante
enquanto tratamento.

ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA PSICOPATIA

A Psicopatia é um transtorno psicológico caracterizado pelos comportamentos


antissociais e impulsivos, pelo desprezo e a falta de empatia com os outros, além de serem
pessoas manipuladoras e extremamente autocentradas e narcisistas, não se responsabilizando
ou compreendendo a consequência de suas atitudes. As causas vão desde alterações cerebrais
a fatores genéticos além é claro de traumas relacionados a infância como abuso sexual ou
emocional e violência familiar.
A psicopática encontra em suas características neurológicas alterações em 3 áreas do
cérebro sendo elas: O córtex pré-frontal Ventromedial (CPFVM), a amigdala e o Nucleo
Accumbens essas áreas se correlacionam quando observamos o comportamento do psicopata.
A primeira área é responsável por 3 papeis importantes no nosso cérebro a Memória de
Trabalho Emocional, o Raciocino Social e a Tomada de decisão e a capacidade imaginativa,
essa área no cérebro de um psicopata tem baixa atividade mental o que somado a uma
disfunção nas outras duas causas uma alteração na capacidade de ter empatia e uma inibição
quanto as consequências de suas decisões, facilitando sua tomada.
Na amigdala é o nosso detector de monstros ela nos avisa quando estamos enfrentando
algum tipo de situação que possa nos colocar em perigo, O núcleo Accumbens é o nosso
detector de prazer ele nos diz se a situação que nos encontramos é prazerosa para gente.
Porem as duas áreas não são áreas de decisão fornecendo apenas a informação para que outra
área avalie e decida, uma das áreas de decisão seria o CPFVM.
Com o CPFVM comprometido e com alterações na amigdala que teria baixa atividade
e o núcleo accumbens mais ativado, a tomada de decisão da pessoa psicopata se torna muito
mais impulsiva, vemos observando suas características e as alterações que possuem no
cérebro eles são pessoas que possuem menos medo e buscam mais e mais formas de alcança o
prazer e a satisfação no geral.
A psicopatia no possui cura, porem algumas formas de tratamentos são propostas, a
primeira é um método novo e não invasivo que é capaz de estimular e inibir algumas areas do
cérebro e é chamado de Estimulação transcraniana de corrente direta. Outro método é o social
tentar evitar desde a infância e adolescência que pessoas com traços psicopatas entrem na
criminalidade criando medidas compensatórias que possam estimula-los de forma positiva e
assim estimular áreas do cérebro que podiam não estar sendo utilizadas.

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