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TECIDOS CORPORAIS
?.º Ano
Competências/Objetivos/Conteúdos Visados
2.ª Competência
Compreender a função do tecido conjuntivo e conhecer as caraterísticas específicas das
suas diferentes variedades.
Objetivo Geral
Conhecer a organização do geral do tecido conjuntivo.
Objetivos Específicos
a) Caraterizar genericamente os quatro tipos de tecidos básicos do organismo humano:
conjuntivo, muscular, nervoso e epitelial.
b) Identificar as funções gerais do tecido conjuntivo.
c) Caraterizar funcionalmente os diferentes tipos de tecido conjuntivo.
d) Distinguir as variedades de tecido conjuntivo propriamente dito.
e) Distinguir as variedades de tecido cartilagíneo.
f) Distinguir entre organização esponjosa e organização compacta do tecido ósseo.
g) Identificar a sua distribuição nos ossos longos, curtos e chatos.
h) Descrever genericamente o processo de crescimento do osso em comprimento e em
espessura.
i) Enumerar os efeitos gerais da atividade física sobre as estruturas de tecido conjuntivo,
nomeadamente, ao nível dos ligamentos, do tendão, da cartilagem articular e do osso.
Conteúdos
1. Caraterísticas gerais.
2. Caraterísticas dos principais tipos de tecido conjuntivo:
2.1. Tecido conjuntivo propriamente dito:
2.1.1. Laxo;
2.1.2. Denso – denso modulado e denso não modelado.
2.2. Tecido cartilagíneo:
2.2.1. Cartilagem hialina;
2.2.2. Cartilagem elástica;
2.2.3. Cartilagem fibrosa.
2.3. Tecido ósseo;
2.4. Tecido adiposo.
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Tecido Função
Epitelial Revestimento
Conjuntivo ou Conetivo Preenchimento
Muscular Movimentação
Nervoso Integração
1- Tecido Epitelial
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O tecido conjuntivo possui espaço entre as células (células afastadas umas das outras),
é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular e o espaço entre as suas
células é preenchido pela substância intercelular (matriz: local de onde as células
retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).
As funções do tecido conetivo (conjuntivo) no corpo são fornecer suporte e
revestimento, preencher espaços, armazenar gorduras, auxiliar no reparo dos tecidos,
produzir células sanguíneas e proteger contra infeções. O tecido conetivo é constituído
de vários tipos de células, separadas umas das outras por alguma espécie de matriz
extracelular. Essa matriz consiste em fibras e uma substância fundamental amorfa, que
pode ser sólida, semisólida ou líquida. Os tipos primários de células de tecido conetivo
são os macrófagos, que funcionam como fagócitos para eliminar os detritos; os
mastócitos, que liberam produtos químicos (histamina e heparina) associados à
inflamação; e os fibroblastos, que são as principais células do tecido conetivo.
- Fibras Colágenas: constituem os tendões (os tendões são feixes de fibras colágenas e
ainda que sejam estruturas visco-elásticas, ou seja, com um certo grau de elasticidade,
este é inferior ao das fibras dos músculos, cuja capacidade de contração e expansão é
muito maior; sendo estas fibras colágenas menos vaso irrigadas que as outras do tecido
conjuntivo, torna a recuperação de lesões no tendão, mais lenta) e em volta de músculos
como o perimísio (bainha de tecido conjuntivo que agrupa conjuntos de dez a cem fibras
musculares individuais em fascículos) e dos nervos, as membranas que envolvem o
sistema nervoso central, na derme dão resistência à nossa pele, evitando que ela se
rasgue quando esticada, ossos, etc.;
- Fibras Reticulares: formam um traçado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos
vizinhos. Ocorrem em abundância em órgãos que têm relação com o sangue, como a
medula óssea vermelha, o baço, e encobre a fibra muscular (endomísio: camada do
tecido conjuntivo que encobre uma fibra muscular).
Entre suas várias funções, o tecido Conetivo (ou Conjuntivo) possui uma
importantíssima: unir e separar órgãos ao mesmo tempo (sustenta os órgãos do corpo;
responsável pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo).
Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem caraterísticas
próprias. Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido
adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo.
O tecido adiposo é formado por adipócitos, isto é, células que armazenam gordura. Esse
tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panículo adiposo, e também está disposto
em volta de alguns órgãos.
- Atuar como isolante térmico, diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente;
O tecido ósseo forma os ossos. Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros,
unindo-se uns aos outros, por intermédio das articulações e assim constituem o
esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal caraterística é
a mineralização (sais de cálcio na substância intercelular que justificam a sua
rigidez/dureza) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas).
O esqueleto humano é uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os
ossos serem rígidos, o esqueleto é flexível, permitindo amplos movimentos ao corpo
graças à ação muscular.
Sistema Esquelético: Cabeça, Tórax, Coluna Vertebral, Membro Superior e Membro
Inferior.
Os tecidos que compõem o osso são: ósseo, cartilaginoso, epitelial, tecidos formadores
de células sanguíneas, nervoso e adiposo. Por exemplo, Os ossos são altamente
vascularizados. As artérias do periósteo (membrana muito vascularizada, fibrosa e
resistente, que envolve por completo os ossos) penetram no osso, irrigando-o e
distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso
deixa de ser nutrido e morre. Os vasos sanguíneos passam para o interior dos ossos,
enquanto os nervos apenas os circundam.
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Tecido Ósseo Esponjoso - Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos,
chatos e irregulares. O osso esponjoso é o de menor peso, com espaços medulares mais
amplos, junto à medula óssea. Existe a medula óssea vermelha (produz grande
quantidade de células do sangue) e a medula óssea amarela (diminui a quantidade de
células no sangue). Com o avançar da idade, perdemos medula óssea vermelha, e esta
transforma-se em amarela. Geralmente, o osso esponjoso localiza-se na parte interna da
diáfise ou corpo dos ossos e nas extremidades ou epífise. O osso está revestido pelo
periósteo que é uma membrana com uma particularidade fibrosa que se cola com
firmeza a ele. Na sua face interna possui os osteoblastos que participam do crescimento
e da restauração do osso. É vascularizada e essa é uma caraterística muito importante,
posto que através de seus vasos sanguíneos chegam substâncias nutrícias às células
ósseas.
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a
superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso,
exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os
músculos e contém os vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente.
O Endósteo encontra-se no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido
conjuntivo.
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Divisão do Esqueleto:
1- Ossos Longos: têm o comprimento maior que a largura e são constituídos por um
corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior
resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo
em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos
têm suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade
de tecido ósseo esponjoso em suas epífises (ex.: fémur; o úmero e outros ossos dos
membros superiores e inferiores; costelas).
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2- Ossos Curtos: são parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente
iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície,
onde há fina camada de tecido ósseo compacto (ex.: ossos do punho/Carpo; ossos do
tornozelo/tarso).
3- Ossos Laminares (Planos ou Chatos): são ossos finos e compostos por duas lâminas
paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos
planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de
músculos (ex.: ossos do crânio: Frontal e Parietal; Escápula; Externo).
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Classificação dos Ossos - de acordo com a sua forma (outros grupos intermediários):
1- Ossos Alongados: são ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central
(ex.: Costelas).
2- Ossos Pneumáticos: são osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por
mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume (ex.: Esfenóide:
osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital;
apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas).
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Terminologia específica:
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Curiosidades:
- Desde a fase do nascimento até à formação completa do esqueleto, em um indivíduo
normal, há um acúmulo de cálcio pelo organismo, fazendo com que ocorra o processo
de calcificação completa do esqueleto cartilaginoso. Acredita-se que por volta dos 18/21
anos de idade é que esta calcificação esteja completa sendo, nesta fase, atingida a
quantidade máxima de cálcio dentro do organismo, ou seja, o Pico de Massa Óssea.
Em adultos, a massa óssea é avaliada a partir da comparação dos valores de DMO com
os valores médios de indivíduos jovens saudáveis, sendo considerada dentro da
normalidade quando se apresenta entre 0 e 1 desvio padrão.
a) Fatores genéticos: indivíduos da raça negra tem maior Densidade Mineral Óssea do
que indivíduos da raça branca e estes, por sua vez, possuem valores maiores quando
comparados aos asiáticos.
Existem diversos alimentos que suprem a necessidade diária de cálcio. Entre os quais
estão os produtos lácteos, que possuem grande quantidade e apresentam mais facilidade
de absorção, em razão da lactose e da vitamina D. Um adulto precisaria tomar quatro
copos de leite de 200ml – que contém 250mg do mineral – para suprir a necessidade
diária de cálcio. O laticínio é boa fonte de cálcio, porém algumas pessoas não toleram o
leite puro, então a alternativa é optar pelos derivados, como queijo e iogurte.
Outros alimentos com altos teores de cálcio: verduras verde-escuras, sésamo (sementes),
algas, amêndoas, feijão, leguminosas, marisco, tofu (queijo de soja), ovos e nozes.
corrente sanguínea. Outra maneira de fixar o cálcio nos ossos é praticando atividades
físicas aeróbicas, como caminhada, corrida, etc..
Assim como existem alimentos que ajudam a fixar o cálcio no organismo, há os que
prejudicam a absorção da substância, conhecidos como «ladrões de cálcio». O vilão
nesse caso é o ácido oxálico, que prejudica a capacidade do organismo de absorver o
mineral. O ácido está presente na beterraba, no espinafre e na acelga.
A cafeína (ex.: café) e o ferro também contribuem para a retirada do cálcio dos ossos.
e) Atividade física: é bem conhecido por todos o efeito positivo do exercício físico
sobre a DMO. Desportistas profissionais (tenistas, jogadores de basquetebol, saltadores)
tendem a possuir quando adultos, maiores valores de massa óssea.
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Adaptações músculo-ósteo-articulares
- Com o treino aeróbio suporta-se maiores tensões e, com isso existe uma menor
probabilidade de surgirem lesões nos ligamentos e nos tendões.
- A sobrecarga tensional dos exercícios com pesos estimulam o aumento da massa óssea
e da massa muscular, e a proliferação do tecido conjuntivo elástico nos músculo,
tendões, ligamentos e cápsula articular. Tudo indica que também estimulam
troficamente a cartilagem hialina das articulações (a cartilagem hialina é a variedade
mais encontrada no corpo humano, em particular, no disco epifisário, permitindo o
crescimento longitudinal dos ossos; os principais locais onde a cartilagem hialina é
encontrada no adulto são: fémur, traqueia e brônquios, extremidade ventral das costelas
e recobrindo a superfície dos ossos longos).
O tecido sanguíneo constitui o sangue (tecido líquido). É formado por diferentes tipos
de células como:
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3- Tecido Muscular
O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua função é permitir
o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao contrário dos
tecidos citados acima, este não possui renovação celular.
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4- Tecido Nervoso
O tecido nervoso é formado por células nervosas denominadas neurónios e também por
células protetoras e de sustentação, chamadas neuróglias (ou células da glia, cuja função
é nutrir, sustentar e proteger os neurónios). Assim como ocorre no tecido muscular, este
é formado por células que não se renovam.
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Outros Agrupamentos
Os tecidos também se agrupam no nosso organismo. Um agrupamento de tecidos que
interagem forma um Órgão.
O estômago, por exemplo, é um órgão do corpo humano. Nele podemos reconhecer
presença do tecido epitelial e do muscular, entre outros.
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a) Adaptações metabólicas
- Aumento da capacidade do sistema oxidativo das células musculares, especialmente
das de contração lenta;
- Redução da produção de lactato durante a realização de esforços físicos a uma dada
intensidade;
- Potencialização da utilização dos ácidos gordos livres como substrato energético na
realização dos esforços físicos a uma determinada intensidade, permitindo poupar o
glicogénio muscular;
- Aumento da atividade metabólica geral, tanto durante a realização dos esforços físicos
quanto em condições de repouso;
- Aumento da sensibilidade à insulina e aceleração do metabolismo das lipoproteínas no
plasma, reduzindo os níveis de triglicerídeos e, em menor grau, do colesterol ligado às
lipoproteínas de baixa e de muito baixa densidade;
- Eliminação do excesso de reserva adiposa, além do favorecimento de distribuição de
gordura corporal que venha a favorecer um padrão mais saudável.
b) Adaptações cardiorrespiratórias
- Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do
miocárdio mediante a redução da frequência cardíaca e da pressão sanguínea;
- Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da
frequência cardíaca;
- Aumenta a diferença artériovenosa de oxigénio, como resultado da distribuição mais
eficiente do fluxo sanguíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos
em extrair e utilizar o oxigénio;
- Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a
capacidade de fornecimento de oxigénio aos tecidos;
- Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do
corpo;
- Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da
frequência respiratória.
c) Adaptações músculo-ósteo-articulares
- Aumenta o número e a densidade dos capilares sanguíneos dos músculos esqueléticos,
oferecendo ainda maior incremento em seus diâmetros durante a realização dos esforços
físicos;
- Eleva o conteúdo de mioglobina dos músculos esqueléticos e aumenta a quantidade de
oxigénio dentro da célula, o que facilita a difusão do oxigénio para as mitocôndrias;
- Melhora a estrutura e as funções dos ligamentos, dos tendões e das articulações;
Como adaptação ao treino com peso, observa-se o aumento da área de secção transversa
do músculo, esse crescimento ocorre devido à hipertrofia das fibras musculares e do
sarcoplasma (FLECK; KRAEMER, 2006). A hipertrofia deriva da síntese de
componentes miofibrilar e do sarcoplasma (é o nome que se dá ao citoplasma das
células musculares; neste espaço intracelular há grande quantidade de glicossoma que
são grânulos de glicogénio e quantidades significativas de mioglobina, uma proteína de
ligação com oxigénio) elevando o número de filamentos de actina e miosina e de
sarcómeros nas fibras musculares (PHILLIPS et al., 1999) e ainda do aumento de
proteínas não contráteis que podem também elevar o tamanho da fibra muscular.
Nem todas as fibras têm a mesma magnitude de aumento da área de secção transversa,
pois depende do tipo de fibra e do padrão de recrutamento (KRAEMER, FLECK;
EVANS, 1996). A hipertrofia muscular tem sido demonstrada nos tipos de fibras I e II
após o treino de força (McCALL et al., 1996). Contudo, maior parte dos estudos
demonstra uma hipertrofia das fibras do tipo II maior do que as do tipo I.
Segundo Guedes Júnior (2003), Santarém (1999), Zatsiorsky (1999) e Tous (1999), o
aumento da síntese de proteínas contráteis, estimulado pelo treino de força, promove o
aumento do tamanho e do número de miofibrilas por fibra muscular. A essa adaptação
dá-se o nome de hipertrofia miofibrilar, e o estímulo capaz de causar tal adaptação seria
a sobrecarga tensional, relacionada com o alto nível de tensão imposto ao músculo
graças ao peso elevado a ser vencido. Nos exercícios resistidos quanto maior a carga
maior a sobrecarga tensional. Grandes sobrecargas tensionais implicam baixas
repetições e um curto tempo de execução de cada série de um exercício.
Bompa (2000), cita a hipertrofia miofibrilar, estimulada pela sobrecarga tensional, mais
estável e duradoura.
Segundo Guedes Júnior (2003), Santarém (1999), Zatsiorsky (1999) e Tous (1999),
durante as contrações musculares prolongadas ocorre um aumento de atividade dos
processos de produção de energia, caraterizando uma sobrecarga metabólica do tipo
energética. Essa sobrecarga metabólica contribui para o aumento de volume muscular
através do aumento de substratos energéticos localizados no sarcoplasma: CP-
supercompensação e o aumento das reservas de glicogénio, uma resposta adaptativa ao
consumo aumentado dessa substância altamente hidratada (super-hidratação). O outro
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Do ponto de vista prático, a sobrecarga metabólica aumenta nos exercícios com pesos
na medida em que aumentamos as repetições e/ou diminuímos os intervalos de repouso.
Assim sendo, a sobrecarga metabólica é inversamente proporcional à sobrecarga
tensional (SANTAREM, 1999, p.39).
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c) Raça: nos brancos a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra
lombar, enquanto que nos negros ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a
terceira vértebra lombar;
1.º Longilíneo: indivíduo alto e esguio, com pescoço, tórax e membros longos. Nessas
pessoas o estômago geralmente é mais alongado e as vísceras dispostas mais
verticalmente;
2.º Brevilíneo: indivíduo baixo com pescoço, tórax e membros curtos. Aqui as vísceras
costumam estar dispostas mais horizontalmente;
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