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Queridos participantes do Son-Rise Program Start-up:

Bem vindos a um mundo no qual ter e servir a crianças com necessidades especiais é visto
como uma honra e uma benção. Nós apresentamos a você uma perspectiva de otimismo e
esperança baseado em anos de trabalho ajudando ‘famílias a dar suporte, abraçar, cuidar, educar
e amar suas crianças.
O que começou com uma criança especial num banheiro como experiência única de atitude
e alegria floresceu e se desenvolveu num método de trabalho com crianças do mundo
inteiro que enfrentam desafios (dificuldades) especiais.
Esta atitude é uma abordagem educacional. Ela aceita profundamente e respeita a dignidade
de cada criança, este programa facilitou mudanças profundas e duráveis em centenas e
centenas de crianças e suas famílias.
Há duas décadas, quando nós primeiramente ouvimos “autismo” e “retardo” aplicado ao
nosso filho, a mensagem era de que não havia esperança. Em vez de sermos realistas e
adotar as crenças dos que nos aconselharam nos lançamos numa jornada solitária para
alcançar ou ter acesso ao nosso pequeno filho. Com uma persistência apaixonante,
experimentações sem fim e uma atitude fundamental de aceitação, nós construímos uma
ponte para dentro do universo do nosso filho, permitindo que ele achasse o caminho de
volta para nós. A compreensão e o método envolvido subseqüentemente têm dado um
caminho claro para outras famílias e suas crianças trilharem – um caminho pavimentado
com amor e aceitação. Da melhor maneira que nós pudermos, vamos ensinar-lhe como
convidar suas crianças a aderir (aceitar) e crescer. Nós vamos explicar e demonstrar
princípios educacionais aprovados e técnicas, os quais vão possibilitar vocês como pais, a
começar o seu próprio programa, ou se você é um voluntário ou um profissional que ajuda
a dar assistência a famílias e suas crianças.
Nós não vamos fingir que isto vai ser fácil. O Son-Rise Program não vai só encorajar seu
filho a mudar, mas pedir que você também mude.
Bem vindo à aventura da sua vida. Saiba que nós não dizemos isso de maneira leve ou sem
profundo temor e apreciamos a sua coragem, que como nós no passado, também
caminhamos na mesma estrada com o nosso filho.

BEARS E SAMAHRIA KAUFMAN

PRINCÍPIOS

Os princípios do Programa Son-Rise

A importância da atitude de amar e aceitar

Por todo o nosso trabalho com adultos e crianças, a atitude de amar e aceitação é a fundamentação
sobre a qual toda a interação e os programas são construídos.
Freqüentemente, pais e profissionais nos procuram buscando “as ferramentas” e as “técnicas” que
fazem nossos programas terem tanto sucesso – como se o “milagre” fosse o conteúdo ou o modo
de apresentação à criança. Certamente nós podemos e ensinamos um processo específico, com alta
eficácia educacional, mas o nosso programa não tem efeito sem a total aceitação dos pais ou
professor (aceitação deles próprios assim como da criança que eles querem ajudar).

As implicações são profundas, de difícil alcance e vastamente diferentes dos tradicionais métodos
terapêuticos e educacionais. Nós não julgamos as crianças. Nós nos esforçamos para ajudar. Nós
não rotulamos o comportamento como bom ou mau, certo ou errado, apropriado ou inapropriado
baseado em filtros de um terapeuta ou professor ou algum P.I. E. (Plano Individual Educacional).
Nós sabemos que cada criança está fazendo o melhor que pode. – se eles pudessem fazer melhor
(falar, cuidar de si próprio, interagir de uma maneira mais significativa) eles fariam. Ao invés de
punir para estarem de acordo com nossas prioridades, nós tentamos entrar e entender o mundo
deles e encorajar dando uma recompensa especial, cheia de amor e bastante excitante que talvez
eles queiram saber mais, ter mais e aprender mais de nós. A partir desta base, tudo é possível. (Ver
atitudes fundamentais).

O presente de uma criança Especial

Nós podemos fazer uma lista infinita de dificuldades específicas que acontecem durante a nossa
vida que muitos de nós gostaríamos de evitar: a morte de pai ou mãe, a perda de um emprego, um
investimento que deu errado, divórcio, doença ou... Ter uma criança com dificuldades aparentes ou
mesmo severas.

Algumas pessoas se fecharão sob stress e experimentar situações na vida consideradas muito
pesadas e se sentirão: (“Coisas ruins só acontecem comigo” ou “Eu sou azarado”). Outros irão
sobreviver e tentarão enfrentar com êxito (“A vida é uma série de altos e baixos.”). Poucos usarão
estas aparentes dificuldades e transforma-las em experiência de crescimento. (“Esta é uma
oportunidade para mim.”).

Para quebrar o padrão e abordar os eventos em nossas vidas com uma nova mentalidade (ex. dando
boas-vindas à nossas experiências ao invés de lutar contra elas), nós primeiro adotamos uma nova
visão – um novo princípio. Boa fortuna é uma atitude, não um evento. Por isso, cada problema
pode se tornar uma oportunidade, de modo que nós a abracemos quando ela aparecer.

Esta é a nossa visão de cada criança especial. Cada pessoa é um indivíduo, precioso e único para
apóia-lo. Freqüentemente, quando nós ouvimos palavras como autista, esquizofrênico, paralisia
cerebral, retardado, desenvolvimento atrasado, prejudicado cerebralmente, epilético ou coisa
parecida, nós recuamos cheios de medo. A crença: alguma coisa “ruim” aconteceu para nossa
criança e nós. No final, nós perdemos contato com nossa apreciação e deleite na presença de nossa
criança.

Os discernimentos, alegria e trabalho inspirador de Barry e Samahria Kaufman trazem uma


perspectiva para todos nós no Centro de Tratamento de Autismo da América. Uma criança com
necessidades especiais não é uma praga, mas um presente – um presente que nos desafia a
responder com enorme energia e dedicação. Achando um meio de ajudar a criança, estando lá no
modo mais amoroso, dando apoio e facilitando, e como resultado, aprendendo a expressar a mais
poderosa e humana parte de nós mesmos. Este é um processo diário, momento pós-momento é um
tesouro para todos nós – para a equipe, para os voluntários e para os pais que vêm ao Instituto.

Os pais: A melhor fonte para a criança

A mais poderosa, dedicada e útil fonte amorosa no mundo da criança são os seus pais. Este
simples fato é freqüentemente desconsiderado, mesmo desprezado, em muitas propostas
profissionais.

Os “especialistas” não conhecem e não podem conhecer a criança como os pais. O contato dos
profissionais com a criança é limitado, freqüentemente em simples visitas. Alguns professores
treinados e terapeutas interagem com os seus jovens em grupo ou no ambiente escolar onde um
instrutor e um auxiliar trabalham simultaneamente com várias crianças que freqüentemente tem
diferentes deficiências. Em muitos casos, testes com resultados e a “literatura” são usados como
indicadores mais importantes que informações e dicas da mãe e do pai.

No Centro Americano de Tratamento do Autismo, os pais não são apenas considerados como a
mais importante fonte de conhecimento, mas é buscado um modo de colocar este poder em favor
da criança.. Embora o Programa Son-Rise seja centrado na criança, nós treinamos os pais para
serem os mentores deles. O conhecimento, amor, interesse e cuidado durante suas vidas não pode
ser equiparado à nenhum profissional que vê a criança como mais uma criança. Estes profissionais
fazem o melhor que podem para você com as melhores das intenções e, certamente, podem prover
assistência muito importante. Mas os pais podem fazer muito mais, porque possuem uma posição
única na vida da criança.

O Instituto acredita no poder da família, o incrível potencial do lar como um ambiente amoroso,
nutriente e ensinador e a melhor fonte da criança, os pais!

A questão da Esperança e “Falsa Esperança”

Apesar do exemplo de vida e freqüentemente “milagroso” trabalho de Barry e Samahria Kaufman


para crianças com necessidades especiais tem gerado respeito e aclamação mundial, isto não tem
ocorrido sem alguma controvérsia.

Primeiramente, alguns questionam a posição deles por reconhecerem a importância do valor dos
pais como facilitadores e participante poderoso na vida e recuperação da criança. Segundo, há
aqueles que discutem o fato de que a criança atue como professor e guia do seu próprio processo.
Terceiro, e o mais importante, os Kaufmans, no trabalho com o próprio filho e com outras
crianças, desafiam o prognóstico dos especialistas e demonstra continuamente que se pode
conseguir o que alguns definem como impossível.

Desde que os Kaufmans e os pais pensaram e atingiram importantes avanços (uma criança que
morria vive, uma criança muda fala, uma criança tida como retardada floresce e se torna um quase
gênio) o entusiasmo deles não conhece limites.
“Desde que a criança vive existe esperança”, tem afirmado Samahria em diferentes partes do
mundo. “Eu não conheço algo mais maravilhoso” Barry tem escrito, “do que ajudar uma criança
voltar à viver”. Nós queremos trazer esperança, nós dá alegria, energia, otimismo e nós tentaremos
ajudar quando outros tiverem desistido.

Acusar estas pessoas de darem “falsa esperança” é ignorar os resultados do trabalho deles e fechar
a porta para, pelo menos, tentar ajudar outras crianças. A equipe do Instituto são os primeiros a
insistirem que fazendo o Programa Son-Rise não há garantia de resultados. É meramente o início
para o pai que escolhe dizer “Eu quero tentar ajudar meu filho, a despeito de todas as evidências e
eu quero fazê-lo com amor e aceitação”.

Quem iria querer extinguir tão nobre e inspiradora decisão feita por um pai a respeito do seu filho.

A criança como Professor

A visão tradicional de educação é focada no “preenchimento” da mente da criança com informação


e questionando-as a desenvolver certas habilidades de acordo com padrões definidos. O Programa
Son-Rise é bastante diferente: nós acreditamos que o modo mais eficaz de “ensinar” as crianças é
desenhar informação, entendendo e buscando dicas da criança (como uma amorosa parteira
assistindo ao nascimento); ajuda-los a desenvolver e construir os seus talentos, habilidades e
interesses; introduzindo um anfitrião de situações de aprendizagem nas quais eles podem explorar
a si próprios e aos materiais de maneira livre; e confiar e assisti-los quando eles expandem a base
de curiosidade e o envolvimento.

Na prática, as posições são invertidas. Os pais, o instrutor, o terapeuta ou o facilitador se torna o


estudante do mundo da criança – observando, aprendendo, assistindo e apoiando o desabrochar do
jovem em um ambiente amoroso e não julgador. A criança se torna o professor – guiando o
processo, descobrindo e explorando a si próprio no mundo; resumindo, apontando o rumo a seguir.
O resultado: indo com, ao invés de ir contra as decisões da criança de liderar, de modo que eles se
tornem mais e mais motivados a explorar e a se desenvolver. A motivação deles é o fator chave
que determina o potencial de sucesso de qualquer programa.

Freqüentemente, pais e profissionais ajudando crianças especiais tem objetivos próprios: ensinar a
criança a andar, falar, usar o banheiro, comer com talheres, ler ou realizar um número de
habilidades úteis e práticas. Certamente, nós queremos que estas habilidades se desenvolvam em
cada criança, mas no Programa Son-Rise, nós desistimos de ter o controle sobre os objetivos. As
habilidades específicas aprendidas agora são menos importantes que a do impacto de longo
percurso de encorajamento a um jovem participativo e motivado. O modo mais eficiente e alegre
que sabemos para ajudar a criança é demonstrar amor, apôio e confiança no processo próprio de
direcionamento.

Nossa intenção é ajudar cada criança (através dos pais ou guardião) a serem tudo o que puderem
ser. Nós desconhecemos outro modo que não seja o de permitir à criança a ser o seu próprio
mestre, assim como nosso!

ATITUDE
ATITUDES FUNDAMENTAIS

Aderindo através de aceitação

1) Ser amado e aceito. A atitude de amar e aceitar é o fundamento sobre o qual interações
e programas são construídos.
2) Não julgar. Nós não julgamos nossas crianças. Nós não dizemos que um
comportamento é bom ou ruim, certo ou errado, apropriado ou inapropriado.
3) Use os três Es. Nós utilizamos Energia, Excitação (emoção) e Entusiasmo em todas as
sessões.
4) Transforme-se em “um detetive feliz.“ Deixe de lado suposições sobre como as
crianças se sentem e pensam e observe os com alta sensibilidade (atenção). Procure
pistas (indicações) e sinais para nos ajudar a entender o comportamento e rotina deles,
ajude-os mais, junte-se a eles e ajude-os a aprender.
5) Esteja presente de corpo e mente. Existem diferentes modelos mentais que as pessoas
podem adotar. Pensar no presente e não o que foi ou o que não foi feito no passado.
Sem arrependimentos do passado ou medo do futuro, é possível estar mais a vontade
(confortável) com nossas crianças, mais criativo, mais divertido e disponível.
6) Seja grato por tudo que a sua criança fizer – toda resposta e tentativa de interação,
mesmo se for pequena. Faça sua gratidão visível e tangível e celebre (faça festa).
7) Felicidade é uma escolha. (Um de cada 6 anteriores são escolhas.) Nossos sentimentos
não são produto de eventos externos. Eles são produtos de eventos internos – nossos
julgamentos, interpretações, crenças e decisões.
Nós podemos utilizar atalhos para a felicidade e fazer disto uma prioridade!
- Fazendo da felicidade uma prioridade!
- NOTA – Não é possível enganar ou iludir uma criança tentando mostrar
sentimentos (como aceitação e etc.) que no momento não estamos sentindo. Não
é útil fazer de conta que não está julgando como uma estratégia para conseguir
mudanças.
- Deixar de lado os julgamentos.
- Estar presente.
- Ser grato (agradecer).
- Decidir ser feliz.

Leia o livro Felicidade é uma escolha (HAPPINESS IS A CHOICE).

Inspirações para o Crescimento

1) Acredite na criança. Se você não acredita que a sua criança pode quebrar
os laços das suas aparentes limitações, você nunca conseguirá inspira-la para
conseguir.
2) Querer com liberdade – sem pressão ou medo. Nossa motivação para fazer
o programa não vem de promessas, obrigações morais ou medo do que vai
acontecer se nós não vamos fazê-lo; nossa motivação vem de nossa
liberdade de participar. Toda manhã nós decidimos se vamos ou não
participar do programa.
Se nós queremos fazer o programa, nós vamos fazê-lo.
3) Convide - Utilize atração e sedução para puxar a criança para dar
o primeiro passo para subir a montanha (aversão nunca produz o
extraordinário).
4) Persistência apaixonante – Nós queremos tudo e não precisamos de nada.
Quando nós estamos felizes e não julgamos, nós estamos livres para querer
algo apaixonadamente e perseguir o objetivo. Porque nossa felicidade não
depende de conseguir o que nós queremos, nós podemos persistir
alegremente – inabalado por aparente falha, sem frustração e sem desistir.
( Nós não só nos aproximamos das nossa crianças com esta atitude, nós
somos modelo para eles copiarem.)
5) Apaixone-se e apaixone a sua criança. O fator mais importante para uma
criança crescer é a sua motivação apaixonante. Nós aprofundamos nosso
amor para encorajar nossas crianças a amar.
Nossa paixão inspira a paixão deles.
6) Flexibilidade profunda. Quando nós temos um profundo espaço
com nossa criança e a nossa criança não está envolvida em
alguma coisa, nós apaixonadamente nos movemos para fazer algo
diferente. Se a nossa criança se move em outra direção,
deixamos de fazer o que estávamos fazendo e nos juntamos a
nossa criança.

Construindo laços através de aceitação

A primeira coisa a focar quando trabalhamos com um indivíduo é construir laços através de
aceitação – para desenvolver um profundo relacionamento (confiança, conforto,
aceitação, amor e divertimento) com esta criança especial.

Construindo laços através de aceitação


- Energia, excitação e entusiasmo. Os 3 Es
- Contato do olhar
- Reagindo
- Respondendo
- Juntar-se a eles
- Chorando
- Controle
- Construindo e aprofundando o relacionamento
- Fácil utilização. Ajudar a criança.

Energia, Excitação e Entusiasmo.

- Intenção. - compelir, convide a interagir e inspire relacionamento


(energia se fazer atrativo).
- Atitude – Independente do que a minha criança faz, e o modo como ela é
encantadora. Sentimentos de excitamento e entusiasmo em estar com minha
criança. (Animar a voz).
- Ação - musicalidade com o corpo, voz e face. Variar a voz. Usar o corpo, braços
ser flexível.

- Contato do olhar – é a chave para a interação social * quanto mais olha, mais
aprende.
- Intenção – inspirar o amor (gosto) por olhar diretamente para as pessoas.
- Atitude – quanto mais eles olham mais eles aprendem. Sentimento – encanto
(alegria) na interação.
- Ação – Posicionamento
Traga tudo para a altura dos olhos
Use comida
Pergunte pelo olhar
Antecipando e culminando. Reconhecer quando olha.
Ex.: Pintar a face para chamar atenção.

Reações - amor em ação.

- Intenção – Mostrar a minha criança que as reações dela mesmo sendo pequenas,
recebem uma resposta.
- Atitude – Minhas reações podem se tornar uma motivação para eles interagirem.
Sentimentos, agradecimento, divertimento.
- Ação - Nutrir relacionamento e desenvolvimento.
Não reagir a coisas que eu não quero encorajar.
Reconhecimento:
- Reconhecer esforço e realização.
- Valorizar o que a minha criança já está fazendo e ser grato.

Diferentes tipos de reações e de reconhecimento:


- choque (impacto) e surpresa
- encanto, risos, expressão de prazer.
- aplaudir (animar)
- teatro
-ação
-Variar minhas ações.
-Exagerar e ser escandaloso!
NÃO TIRAR COISAS DA MÃO DA CRIANÇA.

Respondendo (reagindo): este é o meu sinal de entrada! Principalmente quando


a criança deixa de fazer o que está fazendo e me lança um olhar, aí eu tenho um
sinal verde, quer dizer posso criar algo novo diferente do que a criança está
fazendo e introduzir na brincadeira.

- Intenção: Encorajar minha criança a querer utilizar pessoas.


- Atitude: Eu sou um exemplo de como as pessoas são acessíveis e mostrar a
criança que ela pode se beneficiar por estar com elas.
Sentimentos: Dando, respondendo (reagindo).
- Ação: Reconhecer o menor sinal.
Responda a isto e exagere!
O que fazer se meu filho perguntar por uma Mercedes?
Ofereça alternativas com entusiasmo.

Unindo-se (aderindo): Juntando-me a área de interesse da minha criança (jogo


solitário).

- Intenção: Encorajar minha criança a tornar jogos solitários em


jogos de dupla (duas pessoas), para fazer a minha aceitação visível.
- Atitude: Contudo – O que quer que minha criança escolha fazer, é a coisa
mais importante neste momento. Pode ser um processo curativo para minha
criança de alguma maneira. Eu vou respeitar e confiar nas escolhas da criança.
Sentimentos: Aceitação, seja bem vindo.
- Ação: Seja um detetive alegre (feliz).
Imite. Se for ismos (movimentos repetitivos) faça e descreva o que
sente.
Varie a sua distancia e nível de exagero.
Outras formas de juntar-se: tentar determinar a fascinação
da minha criança e como eu posso fazer parte disto.
NOTA: Não inicie ismos. Auto estimulo.
Seja variado
Seja escandaloso. Seja humorístico.
Seja criativo.

Choro: Aceitando e dando suporte quando eles estão chorando.

Intenção: Use esta ocasião como uma oportunidade para


continuar se juntando à criança, para promover
formas mais claras de comunicação e para ensinar
que o choro, resmungos e a infelicidade não são
magias que movem as pessoas.

Atitude: Eu vou alcançar a minha criança com os meus


próprios sentimentos de confiança, força, paz e
crédito. Minha criança está fazendo o melhor que
ela sabe fazer. Ter pena não vai ajudar.
Sentimentos: Confiança, força, paz,acreditar.

Ação: Primeiro a atitude. Respire fundo. Seja claro.


Não compensando a criança por chorar ou estar
infeliz. Sendo doce, amável e idiota (não entendo
por que estas te comportando assim).
Sendo o porto na tempestade da minha criança.
Note o benefício de fazer esta família ampla.
Existem algumas coisas que as crianças fazem que nós não vamos responder de
uma maneira dramática. O choro é uma delas. Estas crianças podem não
desenvolver a linguagem se o choro provocar uma grande reação em nós.
Muitas crianças usam o choro para conseguir coisas e não a linguagem porque é
muito mais difícil falar que chorar.
Em muitos casos a criança fala e continua usando o choro para conseguir o que
querem. Porque usar palavras se o choro é mais garantido que vai conseguir o
que quer? (resumo do texto original)

Intenção: Seja acolhedor, intimo e mantenha isto como uma situação para
continuar junto. Para promover formas mais claras de comunicação e ensinar
que o choro, resmungos são aceitos. Não existe nada de errado em chorar e
reclamar só que não é um meio de mover as pessoas para conseguir as coisas.

Atitude: Existem duas possibilidades aqui uma é de que a minha


criança está desconfortável de alguma maneira. Não vou me tornar
desconfortável,nem ter pena. Eu quero ser um porto de paz e ter bons
sentimentos durante a tempestade da criança. Minha confiança paz vai dar
suporte e confiança para a criança.

Sentimentos: Calor, conforto, confiança e confiança de que a criança vai ter


habilidade para digerir esta situação.

Ação: Primeira coisa a fazer é olhar a sua atitude. Se você se move


para ter pena se a criança chora é bom falar com alguém antes que você esteja
de novo nesta situação. Explore os seus sentimentos e o que está por trás deles –
às vezes existe uma crença de que a criança é fraca e uma vítima, ou a crença de
que a infelicidade da criança pode resultar num trauma.

CRESCIMENTO INSPIRADO

Uma vez que um profundo relacionamento foi estabelecido e a criança ou


indivíduo está indicando um certo grau de atenção, curiosidade e interesse em
interagir com você , sua intenção muda para crescimento inspirado. Neste
ponto você pede mais a criança e a desafia, no entanto de uma forma que
mostre aceitação e uma atitude amável e divertida, para ajuda-los a realizar ou
usar o seu potencial .

ESQUEMA DO CRESCIMENTO INSPIRADO

- Construindo
- Pedir
- Iniciação, introdução
- Princípios de amizade

Crescimento Inspirado

- Quando existe um profundo relacionamento, você começa a construir e


orientar.
- Dirigir, orientar.
- Continue sendo de fácil acesso, mas adicione desafios.

Determinar o que queremos da criança e tentar.


É importante a criança tentar mesmo se não consegue.

Construindo: Ambos conseguem mais do que querem.


Intenção: A criança escolhe o que quer fazer, mas você cria situações nas quais ela aprenda
e se desenvolva. Adicione interesse, participação e prolongue o período de atenção.

Atitude: Idéia: Quando eu tenho uma grande interação com a criança e nós estamos
interagindo na atividade que a criança escolheu, eu posso oferecer uma variação desta
atividade como uma opção para orientar para um novo nível de jogo ou exploração.

Sentimentos: Brincalhona, criativa, entusiasmada.

Ação: Quando construir? Quando a criança mostra interesse.


Como construir? Adicionar algo a brincadeira torna-la mais excitante. Convidar.
Flexibilidade profunda.

Notas: Contato de olhos deve ser celebrado.


Tentar aumentar o tempo de contato do olhar é o momento que ela está aprendendo e
prestando atenção.

Pedir: É divertido ser solicitado ou questionado e responder.


Intenção: Encorajar a criança a dar o que é pedido. Encoraje o crescimento e
desenvolvimento.

Atitude: Pensamento: Quando nós temos um grande relacionamento, eu vou fazer um


pedido a criança. O pedido vai dar a oportunidade a minha criança de dar. Tente muitas
vezes e desafie a criança. Eu acredito na habilidade da minha criança.

Sentimento: Entusiasmado e inspirador.

Ação: ==> quando pedir.


Persistência apaixonante.
Desdobre em partes, uma habilidade infinita.
Modifique e tente de novo, repetidamente.
Flexibilidade profunda.
Variação - trabalhando por todo neocortex. (cérebro)
Use energia e seja vibrante.

Notas: Perguntar claramente, esperar por 15 segundos, ou mais, pela resposta.

Iniciando: O que fazer quando é a minha vez de trazer uma nova atividade.

Intenção: Tome a liderança quando permitido. Deseje o desenvolvimento de alguma


habilidade, aprendizado, etc. e incentive a criança a responder.

Atitude: Pensamento: Quando nós temos um bom relacionamento e a minha criança


terminou o que nós estávamos fazendo, eu posso iniciar. Eu posso querer qualquer coisa.
Minha paixão vai motivar a minha criança.

Sentimentos: Entusiasmada, acreditando na criança, atraindo-a.

Ação: Prepare-se
Contato visual
Apresente algo quando a criança não está envolvida em algo.
Pegue o comando se a criança não está envolvida em algo diferente.
Tente a cadeira e mesa.
Continue apresentando de (1 a 10).
Flexibilidade profunda.
Variações
Ultrajante, escandaloso.

Princípios de amizade a serem introduzidos no playroom

1) Amigos
 É divertido ter amigos.
 Amigos fazem coisas um para o outro usando negociações e dividindo.
 Algumas vezes amigos fazem surpresas espontâneas uns para os outros.
 É divertido ajudar amigos (movendo mesas, limpando o chão, arranhando, coçando,
etc).
 Você pode expressar o quanto você aprecia os seus amigos verbalmente ou
fisicamente.

2) Comunicação
 É divertido e interessante
 É divertido contar aos outros o que você está pensando ou sentindo.
 É excitante fazer perguntas às pessoas sobre elas .
 Você pode contar aos outros de uma maneira doce e feliz o que você quer.

3) Desejar, querer (modo de conseguir)


 Você ainda pode ser feliz mesmo se não conseguir o que você quer. Às vezes você
consegue o que você quer e às vezes não, mas mesmo assim você pode ser feliz.
 Você pode se divertir tentando, e tentando de novo conseguir de diferentes maneiras
o que você quer.
 A vida às vezes pode ser injusta, mas você sempre pode escolher ser feliz.

4) Responsabilize-se pelos seus atos.


Responsabilize-se pelos seus atos de uma maneira feliz e contente. Por exemplo, se
você derrama uma bebida, é divertido limpar; se alguma coisa quebra, nós tentamos
conserta-la com excitação não com culpa ou vergonha.

5) É legal ser gentil com os outros.

MODELO DE DESENVOLVIMENTO E CURRÍCULO SOCIAL


(IMAGEM DO POWER POINT)

MODELO DE DESENVOLVIMENTO

Este diagrama ilustra claramente as principais áreas de desenvolvimento pelas quais uma
criança que está crescendo vai desenvolver; Coordenação motora fina e ampla , Auto
suficiente, Cognitivo e Socialização.
A definição das características de uma criança no espectro do Autismo (incluindo
Asperger) é a falta de habilidade de se socializar, de criar relacionamentos típicos com a
mãe o pai e ter amizades. Isto faz com que a socialização seja a área primordial a ser focada
na sua criança .
A socialização pode ser quebrada em seis componentes essenciais:
1- CONTATO DO OLHAR
2- COMUNICAÇÃO
3- INTERAÇÃO E ATENÇÃO
4- CONTATO FÍSICO

Estes são os 4 componentes fundamentais.

5- CAPACIDADE DE FAZER AMIZADE


6- CONVERSAÇÃO.

COMO AJUDAR A CRIANÇA A SE TORNAR MAIS SOCIÁVEL

PRIMEIRO PASSO: verificar qual o estágio ou local de habilidade social que a criança se
encontra.
a. Primeiro veja o contato visual na tabela e veja a freqüência do contato visual.
Responda esta pergunta em média (não inclua situações que a criança ficou olhando
por muito tempo). Quantas vezes por minuto a criança faz contato com o olhar com
a outra pessoa enquanto está no quarto de brincadeira e foco, trabalhando no
programa sun-rise? Você não necessita do número exato lembre-se isto é uma
média uma aproximação é bom o suficiente. Circule o número na tabela do contato
visual que melhor representa a atual média de freqüência de contato visual da
criança. Agora faça o mesmo para duração e qualidade usando as mesmas
coordenadas de média, aproximação enquanto a criança está sendo trabalhada no
quarto de brincadeiras e foco. Repita o mesmo com os outros componentes
essenciais:
Comunicação, interação e atenção, contato físico.
Para algumas crianças que estão prontas para trabalhar no seu relacionamento de
amizades e habilidades de conversação leia mais adiante veja na tabela de
comunicação em diante e cheque as habilidades da criança em média tem enquanto
interage com outras pessoas no quarto de brincadeiras e foco.

SEGUNDO PASSO: Partindo para o próximo objetivo a ser trabalhado.


Para ajudar a sua criança a se mover de uma criança que tem autismo
para uma criança socializada você vai querer que a criança esteja forte
nos quatro componentes essenciais. Sobre este fundamento que são os
quatro componentes você constrói habilidades de amizade iniciando
com habilidades básicas primeiro continuando com intermediário e
terminando com habilidades avançadas. Enquanto trabalha em
habilidades avançadas você também vai querer trabalhar na
habilidade de conversação.

TERCEIRO PASSO: Uma vez que eles alcançaram isto é tempo de focar na
habilidade de fazer amizades e ajudar a criança a passar pelos níveis
básico, intermediário e avançado de habilidade de fazer amizade.
Quando a criança está no nível avançado você vai poder estar
trabalhando na habilidade da conversação.

OS QUATRO COMPONENTES FUNDAMENTAIS

Isto compreende contato visual, comunicação, interação e atenção e contato físico. Estes
são os fundamentos de ser socializado e de conseguir criar relacionamentos consistentes.

1. CONTATO VISUAL: Este é feito de três componentes:


a. FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes a criança olha nos seus olhos a cada
minuto quando brinca com a criança no quarto de brincar e de focar?
b. DURAÇÃO: Em média qual é o tempo de duração de cada olhar nos seus olhos?
c. QUALIDADE: Quando a criança olha nos seus olhos, o olhar tem certas variações
que vão de mecânico/ robótico a atento, focado, e presente.

PREENCHER NA TABELA COM SOMBREADO A ÀREA NA QUAL A CRIANÇA


ESTÁ FICANDO FORTE.

2. COMUNICAÇÃO: Estas são as três áreas principais:

GRITAR -ACESSO DE RAIVA - CHORAR.


a. FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em 1 hora.
b. DURAÇÃO: Em média quanto tempo dura.
c. QUALIDADE: Em média qual é a maneira principal ? Chora, tem acesso de raiva ou
grita?

APONTA / FAZ GESTOS FÍSICOS


Se a criança também se comunica usando gestos físicos quais são?

LINGUAGEM
a. Vocabulário: No total quantas palavras diferentes você ouviu a criança falar?
b. Comprimento da sentença : Em média quantas palavras tem numa sentença que a criança
fala?
c. Espontaneidade: Em média qual a porcentagem em tempo sua criança inicia conversa
com você ou outros?
d. Conteúdo: Em média em que consiste a linguagem da criança? A progressão de
substantivos para artigos é um progresso normalmente encontrado em crianças em
desenvolvimento.
e. Conversação: Em média quantas vezes a criança responde o que você perguntou?

Exemplo: Mãe: o que você jogou com o pai?

Criança: Basquete: foi divertido (um loop).


Mãe:ótimo eu vou jogar com você da próxima vez.
Criança: ok você pode fazer parte do time do pai (dois loops).
Indique na tabela sombreando a área onde se encontra a habilidade do seu filho.

3. INTERAÇÃO E ATENÇÃO: Tem duas áreas principais:


a. Área de interesse da criança: Isto se refere a jogos/atividades que a criança quer
fazer com outra pessoa, mesmo se for de uma maneira repetitiva.
FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em uma hora a criança faz alguma atividade/
jogo (do interesse da criança) com outra pessoa. Se a criança tem um tempo de de
atenção menos de 4 minutos use o lado esquerdo da tabela para indicar a freqüência da
criança nesta área.
DURAÇÃO: em média por quanto tempo a criança faz a atividade / jogo antes de se
tornar exclusiva ou mudar a atividade?
FLEXIBILIDADE: Em média quão rígida e controladora é a criança enquanto fazendo
as atividades / jogos com outra pessoa.

b. OUTRAS ÁREAS DE INTERESSE: Isto se refere a jogos / atividades que outra


pessoa quer jogar com a criança.
FREQUÊNCIA: Em média quantas vezes em uma hora a criança faz atividades / jogos
do interesse de outra pessoa? A atividade ou jogo pode ser iniciado pela criança ou
outra pessoa. Se a criança tem um tempo de atenção menor que 4 minutos use o lado
esquerdo da tabela para indicar a freqüência da criança nesta área.
DURAÇÃO: Em média quanto tempo a criança faz a atividade / jogo com você antes
de se excluir ou mudar de atividade?
FLEXIBILIDADE: Em média quão rígida é a sua criança enquanto faz atividades /
jogos com outra pessoa?
Área sombreada indica que a criança está ficando forte nesta atividade

4. CONTATO FÍSICO: Este é feito de dois componentes:


DURAÇÃO: Por quanto tempo a criança mantém cada contato físico?
QUALIDADE: Em média qual é a principal maneira de contato físico com outra
pessoa?
Área sombreada indica que a criança está ficando forte nesta habilidade.

CAPACIDADE DE FAZER AMIZADE


Uma fez que a criança esteja indo para as quatro áreas fundamentais ai é tempo de se
mover mais intensamente para a capacidade de fazer amizade Existem três níveis
básicos na capacidade de se fazer amizade (cada um construído após o outro) e em cada
nível tem três componentes.
1. HABILIDADE BÁSICA
1. Participar em um jogo ou atividade com outra pessoa.
2. Comunicando com outra pessoa.
3. Perspectiva à ensinar.

2. HABILIDADE INTERMEDIÁRIA
1. Participando de um jogo ou atividade com outra pessoa
2. Comunicando com outra pessoa.
3. Perspectiva à ensinar.

3. HABILIDADE AVANÇADA
1. Participando de um jogo ou atividade com outra pessoa.
2. Comunicando com outra pessoa.
3. Perspectiva à ensinar

HABILIDADE DE CONVERSAÇÃO
Como você começou a trabalhar com a habilidade avançada de fazer amizade com a
criança, também é hora de começar a olhar e trabalhar a habilidade fazer conversação.
Esta habilidade é feita de dois componentes:
1- MECÂNICA DA CONVERSAÇÃO.
2- A ARTE DA CONVERSAÇÃO.
a. Está apto à iniciar / começar a conversação
b. Está motivado e interessado em outra pessoa e em falar com a outra pessoa.
c. Está apto a facilmente terminar uma conversação.

IMPORTANTE
NENHUMA CRIANÇA VAI FAZER 100% DE TUDO QUE FOI DESCRITO ACIMA O
TEMPO TODO.
LEMBRE-SE DE USAR O BOM SENSO.

Com a revisão feita acima, você consegue ver o que a criança consegue fazer em cada um
dos quatro fundamentos. E na habilidade de fazer amizade e na habilidade da conversação.
TABELA DO EXCEL PARA MENSURAR A EVOLUÇÃO.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL
HABILIDADE DE FAZER AMIZADE

HABILIDADES BÁSICAS

Demonstra os quatro fundamentos consistentemente e fortemente


Contato visual (dentro da área sombreada)
Comunicação (dentro da área sombreada)
Interação e tempo de atenção (dentro da área sombreada)
Interação física (dentro da área sombreada)

PARTICIPANDO DE UM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA


 É moderadamente flexível num jogo que ele/ela iniciou (disponibilidade de aceitar a
escolha da outra pessoa)
 É moderadamente flexível num jogo que outra pessoa iniciou (disponibilidade de
aceitar a escolha da outra pessoa)
 Tempo de atenção típico dentro de uma atividade de escolha dele/dela
 Disponibilidade de tentar uma nova atividade ou sugerir
 Capacidade de iniciar jogos e atividades com outra pessoa
 Capacidade de jogar e fazer atividades que tenham regras simples e estrutura
 Capacidade de durante um jogo saber quando é a sua vez e quando é a vez do outro
 Dividir os seus objetos ou brinquedos
 Fisicamente gentil com outros
 Disposto a negociar/ fazer um acordo
 Usa a imaginação
 Lida confortavelmente com limites e barreiras

SE COMUNICANDO COM OUTRAS PESSOAS


 Expressões claras e compreensíveis sobre o que ele/ela quer ou não quer
 Usam tom doce para expressar que ele/ela quer ou não quer
 Usa agradecimentos (olá, tchau)

PERSPECTIVAS A SEREM ENSINADAS


 Você pode ser feliz mesmo se você não consegue o que quer
 Você sempre pode se divertir tentando e você pode tentar várias vezes de maneiras
diferentes
 A vida às vezes é injusta, mas você sempre pode optar por ser feliz
 Você pode ser feliz mesmo se você não ganha ou não termina primeiro

IMPORTANTE
Nenhuma criança vai fazer todos os tópicos acima o tempo todo. Lembre-0se de usar o bom
senso.

HABILIDADES INTERMEDIÁRIAS

Demonstra fortemente e consistentemente o nível básico

PARTICIPA DE UM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA


 Tempo de atenção típico numa atividade escolhida por outra pessoa
 Capacidade de se juntar num jogo ou atividade que já esteja em progresso
 Capacidade de iniciar trocas e acordos
 Capacidade de auxiliar outra pessoa e pedir auxílio

COMUNICAÇÃO COM OUTRA PESSOA


 Capacidade de se fazer entender (contextualiza quando conta uma história ou
quando faz um pedido)
 Capacidade de responder perguntas simples que requerem a sua opinião (Por que
você quer que eu seja o Golias?)
 Moderadamente flexível dentro de uma conversa da sua escolha
(Permite que a conversa vá numa direção que ela não escolheu)
 Moderadamente flexível numa conversa de escolha de outra pessoa
(Permite que a conversa vá numa direção que é da escolha de outra pessoa)
 Capaz de falar sobre eventos passados e futuros
 Capaz de comunicar quando ela quer mudar ou parar uma atividade
 Capaz de pedir permissão antes de fazer alguma coisa (exemplo- usar o
computador do pai).

IMPORTANTE
NENHUMA CRIANÇA VAI FAZER TODOS OS TÓPICOS ACIMA TODO O
TEMPO . TENHA BOM SENSO.

HABILIDADES AVANÇADAS

Demonstra fortemente e consistentemente o nível intermediário.

PARTICIPA NUM JOGO OU ATIVIDADE COM OUTRA PESSOA


 Flexibilidade dentro de um jogo ou atividade de sua escolha
 Flexibilidade dentro de um jogo ou atividade da escolha de outra pessoa
 Tem idéias por iniciativa própria direcionadas à algum jogo ou atividade da
sua escolha
 Tem idéias por iniciativa própria num jogo ou atividade de escolha de outra
pessoa.
 Capaz de achar uma maneira de se juntar num jogo ou atividade que já está em
andamento.
 Capaz de jogar ou fazer atividades com uma pessoa num ambiente com
distrações
 Geralmente polido e respeita as pessoas
 Conforta outra pessoa quando ela está chateada ou teve seus sentimentos
feridos
 Demonstra excitação quando interage com outros
 Interage tipicamente com dois ou mais colegas

COMUNICAÇÃO COM OUTRA PESSOA


 Capacidade de responder perguntas simples sobre seus sentimentos ( por exemplo:
como você se sentiu quando.......)
 Capaz de iniciar e expressar informações emotivas ( Eu acabo de jogar um jogo
muito legal com a Julie)
 Explica a razão de seus sentimentos e ações.
 Mantém uma distancia socialmente aceitável da pessoa com a qual está falando
 Espera a sua vez para falar (falando e ouvindo)
 Capaz de fazer perguntas sobre o que a outra pessoa acabou de falar
 Capaz de se apresentar a outra pessoa que não conhece
 Usa expressões faciais, linguagem corporal e entonação de voz
 Faz e entende humor
 Compreende sarcasmo
 Compreende coloquialismo (figuras da fala)
 Usa o tempo correto numa conversação com duas ou mais pessoas
 Capaz de gentilmente conseguir a atenção quando a outra pessoa está ocupada
 Expressar que gosta e admira outras pessoas

PERSPECTIVAS A SEREM ENSINADAS

 Às vezes temos que esperar um longo prazo para ver o resultado


 Todo mundo tem áreas nas quais tem mais habilidade e áreas que tem mais
dificuldade. Não é ruim se alguma coisa é difícil para você - é só uma
oportunidade para aprender.
 Tudo bem ser diferente de outras pessoas
 Nem todo mundo vai gostar de você, isto é assim mesmo.
 A infelicidade de outras pessoas tem a ver com elas e não com você
 Quando você quiser mudar alguma coisa em você, você pode fazê-lo
aceitando quem você é e se sentir motivado a mudar.
 A coisa mais importante é se sentir confiante e confortável quando você está
com seus amigos.
Nem todos os itens são aplicáveis a todas as crianças. Muitos dependem da
idade da criança.

IMPORTANTE

Nenhuma criança vai fazer todos os itens acima todo o tempo.


Lembre-se de usar bom senso.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL – CAPACIDADE DE CONVERSAÇÃO

HABILIDADES DE CONVERSAÇÃO

MECANISMOS DE CONVERSAÇÃO
 Mantém uma distância socialmente aceita da pessoa com a qual está conversando
 Fala num volume socialmente aceitável
 Fala numa velocidade socialmente aceitável
 A voz tem variação não é monótona
 Fala e escuta (espera a sua vez)
 Olha para a outra pessoa quando está ouvindo
 Olha para a outra pessoa quando fala

A ARTE DE CONVERSAÇÃO
1. Tem condições de começar iniciar uma conversação
Capaz de se apresentar para outras pessoas em vários lugares.

2. Tem interesse em outras pessoas e de falar com elas


 Capaz de ouvir uma conversa de outros amigos
 Capaz de fazer perguntas sobre o que um dos amigos acaba de falar
 Capaz de fazer declarações sobre o que um dos amigos acaba de falar
 Capaz de responder perguntas feitas por um amigo
 Capaz de incluir sua opinião
(o que eles pensam e sentem em vez de só dar informações de fatos.)
 Capaz de contar uma história / ou informação relevante ao tópico da
conversação
 Flexível com o tópico da conversação
 Flexível com a direção da conversação
 Capaz de dividir informações suficientes para serem compreendidas por outra
pessoa
 Capaz de seguir e adicionar algo a uma conversação entre duas outras pessoas
 Usa um tempo correto numa conversação com duas ou mais pessoas.
 Entende sinais não verbais

3. Tem condições de facilmente terminar uma conversação

IMPORTANTE
Nenhuma criança vai fazer 100% de todos os itens acima.
Lembre-se de usar o bom senso.

MATERIAIS USADOS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Os brinquedos listados abaixo foram testados para preencher os seguintes critérios:


1. Durabilidade: A nossa experiência com crianças com autismo e outras
dificuldades de desenvolvimento tem nos mostrado que os brinquedos não
podem quebrar quando jogados, mastigados e dobrados. Cada brinquedo
suportou os testes de durabilidade que foram feitos.
2. Não distraem: o quarto é desenhado para não distrair e não superestimular a
criança. Os brinquedos no quarto dessa maneira também não devem distrair
a criança. Os brinquedos não devem ter cores luminosas ou luzes que piscam
ou que tenham adesivos ou componentes muitos pequenos. Nem devem
fazer barulho. (sem nós estarmos envolvidos).
3. Encorajar criatividade: como nós ajudamos a criança a se tornar mais
flexível, pensar mais criativamente e se engajar em jogos imaginativos, nós
achamos útil trabalhar com brinquedos que suportem esse objetivo. Dessa
maneira os brinquedos que nós listamos podem ser usados de maneiras
variadas.
4. Encorajar interatividade: A maioria dos brinquedos que estão no mercado
são desenhados para ocupar a criança enquanto seus pais estão ocupados.
Nós queremos o oposto disso. Embora uma criança que quer ser exclusiva
vai se fechar no próprio mundo apesar dos brinquedos disponíveis. Essa lista
representa brinquedos que nós achamos que promovem jogos de interação
em vez de encorajar jogos solitários. Ex: a sua criança poderia jogar sozinha
com os fantoches, mas pode achar mais interessante quando você anima os
fantoches. O fantoche então possibilita a você a oportunidade de ser uma
parte que interessa o seu filho.

Se existe brinquedos em particular que você conhece e que você sabe que ela
gosta ou que usa para fazer movimentos repetitivos, ou brinquedos que tem bateria e que
contém grande quantidade de areia, feijão ou água, nós sugerimos que você tenha esses
brinquedos no quarto a disposição para a criança brincar. Nós sugerimos que você coloque
o brinquedo que a criança faz movimento repetitivo com moderação. Se a criança ter esse
movimento repetitivo com trens e tem 50 trens, diminua o número para 6. Se acriança tem
movimento repetitivo com correntes tenha 2. Nós não pensamos ser necessário ter 2
brinquedos de cada, mas nós sugerimos ter 2 de cada brinquedo que a sua criança usa para
se fechar no seu mundo, para que você possa se juntar exatamente usando o mesmo
brinquedo.

Muitos pais também perguntaram quantos brinquedos deveria ter no quarto. O


objetivo é de fornecer uma variedade de brinquedos, certificando-se de que você e a criança
consigam enxergá-los. Nosso quarto possui 3 prateleiras. As bebidas, lanches e roupas
extras também são colocados na prateleira.

FANTASIAS

1. Kit de disfarces: óculos engraçado, nariz, orelhas grandes. É usado para


que a criança foque o olhar no seu rosto.
2. Pinturas para a face: não tóxico, lavável, cores chamativas. Vai torná-lo
engraçado para ser olhado.
3. Chapéu com vários chifres: é divertido para ser olhado, tocado e usado.
4. Chapéu de mágico: chama atenção para seu rosto e pode ser usado para
jogos e brincadeiras imaginativas.
5. Capa preta: outro item das fantasias que tem múltiplas possibilidades.
6. Bombeiro: útil em vários cenários imaginários.

Instrumentos musicais

1. Gaita: fácil de tocar e divertido para ser ouvido, encoraja o


desenvolvimento motor oral.
2. Tambor: Para brincar de ritmos, sentar sobre, escalar, fazer de conta que é
um barco – as possibilidades são infinitas quando você usa a imaginação.
3. Baquetas: madeira sólida que permite bate em diferentes objetos sem
causar dano.
4. Kit de ritmo: uma coleção de instrumentos de percussão para fazer sua
própria banda.

Esportes (coordenação motora ampla e desenvolvimento sensorial)

1. Bola de 30 polegadas: recomendamos para pular, rolar, jogar ou


fazer de conta que é um avião.
2. Bolas: de futebol, de basquete e de futebol americano. Pequenos
suficientes para serem pegos por mãos pequenas e macios para não
quebrar as janelas.
3. Boliche: para praticar a coordenação dos olhos e das mãos e muitas
outras propostas imaginativas (eles podem ser casquinha de sorvete).
4. Fitas com velcro: para perseguições energéticas, para brincadeiras
físicas que podem ser integrativas e imaginativas.
5. Luna stick: perguntar a Kati.
6. Bolhas: perfeitas para dar controle sem criar um chão escorregadio.
7. Jogos para mastigar: para desenvolver a coordenação motora oral e
estimulação sensorial.

Jogos Imaginativos

1. Blocos: isso são tijolos grandes para construção ou para o que quer
que seja. Você pode usar a imaginação.
2. Telefone para um amigo: telefone de brinquedo. Ele pode ser usado
como aspirador de pó, para extintor de incêndio, etc.
3. Letras e números grandes: grandes, coloridos.
4. Ônibus escolar: amarelo, repleto de passageiros removíveis.
5. Fantoches de boca grande: os fantoches de vaca e cachorro têm
uma boca grande. Eles podem pegar e jogar objetos, apertar, fazer
cócegas, beijar a criança e fazer muitas outras ciosas criativas para
fazer a criança interessada. Eles também podem ser usados para ser
modelo de linguagem para sua criança. Ex: sapo diz: cócegas, em
seguida faz cócegas.
6. Fantoches de dedos: são fantoches que representam várias
personagens (médico, enfermeira, dentista, fazendeiro, etc) para
jogos imaginários.
7. Família Bendo: é uma família de cinco figurantes que tem um gato e
um cachorro que pode ser moldada em várias posições.
8. Louças (jogo de chá): bem colorido de plástico para brincadeiras
imaginárias.
9. Carros: uma ambulância, um carro de bombeiro com escada usado
para resgatar pessoas, animais e brinquedos.
10. Pés e mãos: pés e mãos de plástico azul e amarelo. Você pode usar
para criar trilhas, passos de dança e jogos.
11. Microfones: criam eco da sua voz. É divertido para fazer anúncios,
atuar, contar histórias.
12. Dinheiro de faz de conta: uma quantidade de notas e moedas para
jogos de fazer de conta e ensinar matemática e outras habilidades
necessárias na vida.
13. Livros em branco: para fazer suas próprias histórias e ilustrações
com a colaboração da criança ou para ensinar alguma coisa em
particular com os personagens preferidos da sua criança.

Desenvolvimento Cognitivo

1. Jogos de ABC: É um tapete com letras e ilustrações divertidas. Vem


com quatro sacolas pequenas. Esse item pode ser usado de várias
maneiras: para estimular jogos interativos enquanto se ensina o
alfabeto.
2. Arthur conta uma história (desenho animado): encoraja
habilidades seqüenciais, desenvolvimento de narrativas e pode ser a
base para contar histórias interativas, conversação e atuar.
3. Pensadores divertidos: Jogo criativo para desenvolver a leitura,
matemática, pensamento criativo, seqüência e habilidade de resolver
problemas.
4. Sentir e achar: Localize e selecione as peças de um quebra cabeça
de madeira. Desenvolve percepção visual e tátil.
5. Flash cards: uma seleção de cartas que incluem fonemas, fotos e
palavras simples.
6. Poesia: são sete livros com páginas duras com poesias simples, os
personagens divertidos e ilustrações chamativas.

Jogos de tabuleiro interativos/ quebra-cabeça

1. Bessie no celeiro: é um jogo fácil com possibilidades de variações,


expansão e interação.
2. Quebra-cabeça em cima e embaixo: é composto com peças
grandes de madeira de várias formas de meios de transporte para
explicar conceitos de posição, e encoraja habilidades manuais.
3. Crianças no palco: É um jogo de charadas. Encoraja a representar,
adivinhar, pensamentos criativos e interação.
4. Jogo Conjunto: vinte objetos em miniatura e cartas para combinar,
reconhecer objetos, habilidade de fazer associação funcional e jogos
imaginativos.
5. Twister: pode ser adaptado de várias maneiras somando as
motivações de interesse da criança.
6. Mover o cubo: ele tem seis faces, feito de plástico com bolsos
transparentes. Assim você pode colocar fotos, palavras ou números
nas várias faces e criar jogos.
7. Não me faça rir: é um jogo de tabuleiro que encoraja a atuar,
pensar criativamente, imaginar e desenvolve a auto-expressão.
8. Histórias da vida: é um jogo de tabuleiro que desenvolve
conversação, enquanto explora uma variedade de situações de
habilidades e habilidades sociais.
9. Jogo do cérebro: para crianças de 11 ou mais anos de idade.
Encoraja a pensar e a auto-expressão. Pode ser jogado
competitivamente ou cooperativamente.
10. Não-jogo: um jogo de tabuleiro cooperativo que estimula
conversação convida a auto-expressão e promove a habilidade de
ouvir.

INFORMAÇÃO SOBRE VOLUNTÁRIOS

O primeiro passo para achar voluntário é acreditar que você pode e vai achá-los. É
possível achar pessoas na área onde você mora que querem ajudar a sua família. Em todas
as partes do mundo as pessoas te tido pessoas em recrutar e treinar voluntários. A seguir
será citado dicas para recrutar, treinar e organizar o grupo de voluntários para um programa
son-rise. O mais importante é o seu entusiasmo, paixão e amor pela sua criança que vai ser
o que mais vai inspirar e cativar para atrair pessoas para ajudá-lo em seu programa.
1. Distribuir pôsters e panfletos com algumas idéias sobre o programa e sobre
a criança
2. Um artigo publicado sobre a família e o trabalho realizado com a criança.
Pode ser uma entrevista para promover o programa.
3. Uma lista de várias qualidades a serem encontradas no voluntário.
4. Após o voluntário se manifestar, envie uma carta de informação e
agradecimento.
5. Monte aulas a serem usadas com seus voluntários.

PERFIL DO VOLUNTÁRIO

 Aberto, receptivo e que aceita críticas e sugestões.


 Comprometido e confiável.
 Criativo e engraçado (bobo).
 Que não julgue, que se aceite e aceite os outros.
 Ser possível trabalhar de 4 a 6 horas por semana (é importante que você
peça as horas mínimas de trabalho).
 Ser amável.
 Que esteja procurando uma oportunidade de fazer parte que melhore a vida
e procurando uma experiência recompensadora.

DESCRIÇÃO DO TREINAMENTO DOS VOLUNTÁRIOS

O programa son-rise está fundamentado numa atitude de amor e aceitação. Nós


usamos uma aproximação que é mostrada no livro e no filme Son-rise escrito por Barry
Kaufmann. Como pais e diretores do programa que usa o processo de Option nós temos
sidos treinados para criar um meio maravilhoso e estimulante para nossa criança especial.
Para encorajar uma ligação que pode convidar a criança a querer conhecer mais e participar
conosco do que temos a oferecer. Nossa intenção é ajudar nossa criança a ser tudo que ela
pode.

Como voluntário você vai ser treinado num método em que a criança é o centro do
programa son-rise. Como um membro você se tornará uma pessoa não crítica, que não julga
num meio divertido. Você vai se tornar um membro da família na vida da criança enquanto
ao mesmo tempo recarregar a sua vontade para viver e se sentir bem.

AULAS A SEREM APLICADAS COM OS VOLUNTÁRIOS

Criatividade:

1. Coloque os voluntários em pares.


2. Peça para os voluntários atuarem da seguinte maneira:
 Seja um animal para seu companheiro.
 Use qualquer coisa do quarto e crie um jogo.
 Crie uma estória para seu companheiro.
 Crie uma canção sobre ___________ e ensine ao seu companheiro.
 Transforme-se num meio de transporte para seu companheiro.
 Encontre uma maneira original de ensinar ao seu companheiro como
contar até cinco.
 Torne-se um móvel.
 Faça um desenho.
 Crie uma nova maneira de comemorar o olhar do seu companheiro pra
você.
 Use sua voz de maneira que você não usou antes (varie a entonação)

3. Agora como um grupo:


 Uma pessoa começa a fazer um som ou um movimento e alguém adiciona
um som ou movimento. O próximo se junta e faz algo mais até que todos
estejam envolvidos.

Perguntas a serem feitas:


 Como foi isso?
 Como você se sentiu durante a atividade?Por quê?
 Você achou que alguma atividade era mais fácil que a outra?
 Compare a sua experiência dessa aula com estar no quarto. Existe alguma
diferença? Por quê?

Aprendendo Coisas Novas


Antes da aula prepare uma cartolina com Hieróglifos (letra egípcia ou
símbolos)

1. Peça ao grupo para posicionar em pares.


2. Dê a cada par uma caneta.
3. Peça a eles para copiarem os símbolos com a sua mão não dominante. –
um copia e o outro estimula a continuar a atividade.
4. Após alguns minutos peça a eles que troquem de papel.

Perguntas a serem feitas:


 Como você se sentiu em ser incentivado?
 Como você se sentiu ao tentar fazer alguma coisa que era desafiadora?
 Você aprendeu alguma coisa sobre como pode ser para a criança fazer
alguma coisa desafiadora e ser incentivada para isso?

Criatividade com Brinquedos

1. Cada pessoa escolhe um parceiro.


2. Dê a cada dupla um objeto ou brinquedo.
3. Uma pessoa faz o papel de facilitador da criança e a outra faz o papel da
criança.
4. Peça ao facilitador da criança para introduzir o brinquedo de diferentes
maneiras possíveis.
5. Deixe-os fazer isso por 5 min.
6. Peça aos pares para trocar de papel. (eles podem trocar de brinquedos com
outras duplas tanto quanto quiserem)

Perguntas a serem feitas:


 Como foi essa experiência para você?
 Como foi para você fazer o papel de facilitador da criança
comparando com ser a criança?
 O que você aprendeu fazendo isso?

TORNA-SE CRIATIVO E SE DIVIRTA!

Chorando e Choramingando
Grave uma fita do seu filho ou de outra criança chorando. Grave isso várias vezes
numa fita. Também tenha uma fita de música suave.

Estágio 1
1. Peça a todos para se acomodarem (sentando ou deitando). Peça a eles que
fechem os olhos e relaxem.
2. Conte a eles que você vai colocar uma música para relaxar.
3. Coloque a música por alguns minutos.
4. Conte a eles que você tem algumas músicas diferentes para relaxar.
5. Coloque a fita em que a criança chora por alguns minutos.

Perguntas a serem feitas:


 Como todos se sentiram?
 Vocês conseguiram relaxar com o choro?
 Qual é a diferença na sua experiência nas duas fitas?
 Você conseguiu se sentir relaxado tanto na fita com o choro quanto
na fita coma música suave?

Estágio 2
1. Repita os passos de 1 a 5, mas dessa vez peça para os voluntários
terem algumas novas intenções:ouvir o choro enquanto se sentem
relaxados e amar a criança enquanto ouvem o choro. Lembre-se:
quanto mais em paz eles se sentirem, mas eles vão conseguir ajudar a
criança.

ENCONTRO COM O SEU GRUPO


DO PROGRAMA SON-RISE

Nós encorajamos a fazer encontros com o grupo a cada duas semanas. Esses
encontros permite que você modifique o programa a medida que a sua criança vai
mudando.
1. Faça uma avaliação da sua criança a cada duas semanas. Isso fará
com que você consiga observar mais detalhadamente como a sua
criança vai mudando. Registrar as maneiras mais efetivas de ajudar a
sua criança a continuar a aumentar as suas habilidades.
2. Traçar estratégias com o seu time de voluntários para que cada
sessão possa ser tão efetiva e útil quanto possível. Esses encontros
fazem com que cada voluntário seja capaz de se mover como uma
forma unificada. (sem reunião de grupo as pessoas podem começar a
focar suas próprias agendas e dessa maneira puxar a criança em
várias direções diferentes).
3. Inspire a sua equipe com histórias com senso claro de trabalho de
equipe, com uma forte crença na sua criança e com uma energia e
entusiasmo que vai ajudá-los a ser mais poderoso e influente.
4. Reenergize a sua equipe com alegria, conhecimento e motivação! O
mais importante é que esse encontro permita cada membro da equipe
a sentir a presença e o poder do esforço coletivo... Para que eles
saibam que eles fazem parte de uma coisa mágica para terem suporte
apoio um do outro.

Obs: Após termos trabalhado com 20 anos com famílias está claro que as
famílias que tem mais sucesso em ajudar as crianças a se desenvolver têm
um forte programa de voluntários que incluem encontros regulares para
discutir qualquer desafio, criar novos focos e manter uma forte direção para
o programa. O mais importante é que essas famílias criaram um senso de
equipe e de família entre os voluntários. Não subestime a utilidade e o poder
de manter reuniões regulares.

A AVALIAÇÃO A CADA QUINZE DIAS

Para ter reuniões com seu grupo que sejam efetivas é essencial que cada
membro da sua equipe preencha a avaliação semanal uma vez que acaba a
sessão com a criança (após o período de duas semanas cada membro da
equipe terá uma avaliação completa preenchida).

Formato da Reunião de Grupo

1. Focando o exercício:

 Uma maneira de iniciar a reunião do grupo é um exercício para focar.


Isso faz com que cada um que esteja na reunião se concentre na
criança e na reunião. Esse exercício pode ser de várias maneiras. Ex:
Faça uma visualização de 5 min sobre a sua criança. Faça um minuto
de silêncio e peça para todos pensarem em silêncio sobre o momento
especial que passaram com uma criança. Faça com que cada pessoa
divida o momento especial que eles tiveram com a sua criança. Peça
para cada pessoa dividir uma coisa que ela aprendeu com a sua
criança ou em estar fazendo parte do programa son-rise e leia um
poema ou um texto.

2. Dividir os tópicos para discussão e perguntas

 Peça para cada um ir para a última página da sua avaliação e um de


cada vez ler os tópicos que gostaria de ser discutido. (número 11 da
avaliação quinzenal). Lembre-se: estes são tópicos (perguntas) que
são pertinentes ao trabalho com a sua criança (um exemplo seria
“como nós podemos a criança a olhar mais frequentemente nos
nossos olhos?”).
 Um dos seus membros da equipe escreve cada pergunta realizada. As
perguntas são colocadas de lado até que você chegue às soluções
criativas.
 É extremamente útil que cada um tenha colocado suas perguntas e
estas tenham sido escritas. Assim algumas podem ser reveladas na
divisão de observações.
 Cada um pode adicionar um tópico à lista durante a reunião.

3. Compartilhando observações

 Na primeira meia hora da reunião é gasto


revendo as categorias da evolução quinzenal. Como os membros da
sua equipe dividem essas informações o outro membro escreve tudo
que é dito até a evolução máster.
 Encoraje seu grupo para ser o mais específico
possível. Por exemplo: Você quer que eles falem especificamente da
freqüência e da duração do contato visual da criança em de anotações
como “ele olhou mais para mim”. Dessa maneira semanas e meses
depois quando você quiser ver a evolução da criança você vai ter
maneiras específicas de fazer isso. Especificidade faz com que você
veja mais claramente as áreas na qual a criança poderia usar suporte.
Ex: Se a freqüência e duração dos jogos que requer “tempo de
atenção” não mudar com o tempo, talvez você tenha que escolher ou
pedir para sua equipe criar uma intenção mais forte nessa área.
 Encoraje sua equipe a contar histórias que
ilustre o que a sua criança está fazendo e explicar as circunstâncias
sobre o evento. A diferença entre ouvir sobre um trabalho científico e
uma história sobre a criança com quem se divertiu e amou –
diferença entre uma reunião fria e objetiva e divertida. A pessoa que
anota escreve todas as circunstâncias que são observadas. O escrivão
também ouve o que os outros têm a falar como coisas que motivam a
criança e uma mudança em especial e novas observações sobre a
criança. Quando o escrivão ouve uma motivação (“Wanda adora
receber cócegas”) ele anota essa observação na questão nove da
avaliação máster. Quando o escrivão ouve uma mudança especial ou
uma nova observação (José disse amo você pela primeira vez) ele
anota isso na questão dez da avaliação máster. É importante fazer
essas avaliações enquanto é compartilhada entre os membros.
 Quando você vai para a motivação na
avaliação número nove, peça para o escrivão para ler as motivações
que ele ouviu e escreveu na avaliação máster. Quando você alcançar
“mudanças especiais e novas observações – número dez” novamente
peça para o escrivão ler as mudanças. Permita que isso seja lido
lentamente e celebre. Isso não é uma lista de lavanderia é um arquivo
de coragem e amor.

4. Fazendo uma pausa na reunião

 Após a equipe ter feito a avaliação dê cinco minutos para pausa vá ao


banheiro e esteja pronto para o segmento no qual vão Criar Soluções.
 A pausa também dá oportunidade de olhar todos os tópicos que
foram discutidos e questionados, além de dar prioridade aos que você
deseja que a equipe enfoque.

5. Criando resoluções

 O conceito que está por trás é criar resoluções que você e a equipe
vão criar no quarto para os próximos quinze dias. Na próxima
reunião você pode perguntar para a equipe quais resoluções foram
mais eficientes.
 Agora é hora de pensar. Pegue os tópicos de prioridade que você
escolheu durante a pausa. Toda sua equipe trás idéias concretas
direcionada a esses tópicos. Ex: você pode fazer a seguinte pergunta:
“como nós podemos ajudar o Tom a falar mais claramente?”.
Membros da sua equipe (incluindo você) levantam a mão e dão suas
idéias e opiniões a respeito. Assim que cada idéia for exposta o
escrivão faz as anotações.
 A idéia é de planejar várias maneiras concretas de ajudar a criança
em cada tópico. Assim que você tenha seis idéias diferentes a ajudar
o Tom a falar mais claramente.
 Ele trabalha bem fala qualquer idéia que vem a mente. Não
interessam quanto bobas elas podem parecer no começo.
 É importante ter certeza que suas soluções são específicas. Isso vai
ajudar a todos a saber exatamente o que fazer quando eles estão com
a criança. Quanto mais vaga é a resolução menos efetiva ela vai ser.
Ex: “Encoraje o contato visual.” Não é específico e efetivo como
“Posicione-se abaixo do nível do olhar de Tom para que seja fácil
para ele olhar nos seus olhos.”.
 Quando certo número de idéias for formado (ou você sente que o
tópico foi suficientemente explorado) vá para o próximo item a ser
discutido. Após você ter feito esse tempo para pensar por 5 min vá
para o segmento de fechamento.
 Não é imperativo que você responda cada tópico ou pergunta que
estava escrito. É mais útil responder três perguntas totalmente que
responder oito superficialmente. Como você deu prioridade a
algumas perguntas durante a pausa, as primeiras a ser discutidas são
as mais importantes para esse período de duas semanas. Lembre-se
que você pode fazer pensar sobre os tópicos remanescentes criando
segmentos de soluções para a sua próxima reunião.
 Quando a reunião terminou pegue as resoluções do escrivão e
coloque-as na porta do lado de fora do quarto. Cada vez que o
membro da equipe vem trabalhar com a criança ele vai ler e
relembrar todas as ações concretas que ele pode fazer para ajudar a
criança. Você pode querer que o escrivão ou qualquer outro membro
da equipe digite as resoluções para que elas possam ser lidas
facilmente (dar uma cópia para cada membro).

6. Fechamento

 Termine sua reunião comemorando com todos. É uma forma de


demonstrar gratidão. Faça de forma calorosa e autêntica. Isso vai ter
um impacto sobre sua equipe.

7. Pensamentos e Notas Adicionais

 Divirta-se durante a reunião. Encoraje as pessoas a se divertirem e


estarem se sentindo bem nesse encontro. Isso vai fazer com que as
pessoas dêem o melhor de si.
 É imprescindível que cada voluntário esteja presente na reunião.
Deixe claro para os voluntários que quando eles se juntarem ao seu
programa haverá uma reunião a cada 15 dias a qual eles deverão
comparecer. Eles devem gostar de vir a essa reunião porque eles vão
se divertir e porque é muito bom ouvir outras essas dividir seus
pensamentos e experiências sobre as crianças que eles amam.
 Mude a avaliação quinzenal assim que sua criança mudar. Não leve a
criança para passar por um caminho a qual você não acha que é
relevante, não é prioridade. Por favor, olhe a sessão de categorias
adicionais para ver sugestões de mudanças nas avaliações
quinzenais.

AVALIAÇÃO QUINZENAL
A avaliação é usada para lhe fornecer uma maneira concreta de coletar e
registrar dados sobre o desenvolvimento de seu filho no seu programa son-
rise. Alista também vai lhe fornecer uma estrutura a ser seguida durante a
sua reunião com o voluntário.A A avaliação quinzenal é uma lista genérica
utilizada no Centro de Tratamento de Autismo da América. Nós lhe
fornecemos essa lista como modelo para registrar dados sobre o
desenvolvimento da criança. Contudo nós lhe encorajamos a modificar a
categoria dos temas para melhor se servir no desenvolvimento da criança e
no foco do programa. Nós também incluímos uma lista de categorias
adicionais que você pode usar e se apropriar para o nível do
desenvolvimento da sua criança.

TOMAR NOTA DETALHADA DAS OBSERVAÇÕES DA CRIANÇA


USANDO OS FORMULÁRIOS DA AVALIAÇÃO QUINZENAL

Por que você faria isso?

Seguindo o desenvolvimento da criança em áreas como movimentos


repetitivos, contato visual, linguagem, interação e tempo de atividade.
1. Informações básicas de como a criança está se desenvolvendo em
cada tópico semana a semana.
2. Em quais áreas a criança necessita de ajuda.
3. As técnicas que você está usando que são mais efetivas com a
criança.
4. Quais são as motivações da criança atualmente.
5. Qual é o próximo passo a ser tomado com a criança?
6. Como a sua criança está mudando e crescendo?

Se as pessoas de alguma escola vierem para avaliar o seu programa você


pode lhes fornecer cópia dos seus formulários de avaliação, fornecendo
provas detalhadas que você está fazendo um programa efetivo e que tem
objetivos efetivos e objetivos orientados para a sua criança. Os formulários
de avaliação também são úteis para os seus voluntários, ajudando-os a
esclarecer que técnicas usarem com a sua criança e servir para lembrá-los o
que eles querem focar nas suas reuniões de grupo.

ANOTAR INFORMAÇÕES NUMÉRICAS

Uma vez que você se tornou um expert em tempo, você pode começar a
anotar informações numéricas em três áreas: contato visual espontâneo,
contato visual solicitado e tempo de interação.

Contato do Olhar Espontâneo

A freqüência do olhar espontâneo é uma estimativa o quão freqüente a


criança olha para você espontaneamente durante a sessão. A sua criança olha
para você uma vez a cada 10, uma vez a cada minuto ou cinco vezes a cada
minuto. Você provavelmente vai achar que isso flutua durante a sessão, A
freqüência é menor quando está fazendo movimento repetitivo que quando
está interagindo. Como a freqüência do olhar muda durante a sessão calcule
a média para a sessão para ter uma idéia geral do contato visual espontâneo
da criança. Isso vai ser uma média para ser feita com os outros membros do
grupo para criar uma média do dia todo.

Obs.: Lembre-se que isso é o contato visual espontâneo. Portanto você vai
contar só às vezes que a criança olhar para você ser solicitada ou induzida.

Duração do Contato Visual Espontâneo

A duração do contato do olhar espontâneo é simplesmente uma medida (em


segundos) do mais curto e mais longo que a criança olha sem parar de olhar.

Contato do Olhar Solicitado

Anote a média de resposta da criança como uma porcentagem quando é


solicitado o contato de olhar. Faça isso anotando o número de vezes que a
sua criança responde quando é solicitada dividindo pelo número de vezes
que você pede para a criança olhar. Ex: Você pede para a criança olhar para
você 5x e a fora dessas cinco ela responde olhando direto nos seus olhos.
Você anota uma média de 80% (4 dividido por 5 vezes 100).

Tempo de Interação
Aqui você vai anotar uma estimativa do tempo de atenção da criança. Isso é
o total do tempo que ele está prestando atenção a você e ao que você está
fazendo sem perder o foco por mais de um minuto. Anote ambos a duração
da sua interação e a freqüência por hora.
Obs.: É importante você anotar as suas estimativas tão logo que você saia do
quarto. Quanto mais tempo você deixar para fazer depois, mais difícil será
para se relembrar.

Como usar esses formulários de Avaliação

4. Exclusão e/ou Movimentos repetitivos

ATIVIDADE MANEIRA EFETIVA DE SE JUNTAR


Empilhar Blocos Distância de três pés (1m)
Exemplo verbal - : um ahah Exageradamente.
 Use essa categoria para anotar qualquer categoria de
movimentos repetitivos (exclusão e/ou repetitivos) que a
criança fez durante sua sessão.
 Anote a maneira mais efetiva que você achou para se juntar
em cada ismo em particular.
 Seja específico sobre as suas observações. Ex: escreva
exatamente os sons que sua criança fez quando faz esse ismo
verbal.

5. Contato Visual Espontâneo

A) Freqüência é igual ao número


Freqüência Duração
de olhares por minuto
1/ 1 a 2 min 1-5s
Circunstâncias que encorajam o contato visual:
A grande celebração.
Usando vozes engraçadas.

 Use essa categoria para anotar quão freqüente a criança olha pra você
espontaneamente e por quanto tempo.
 Anote todas as circunstâncias que você viu que promove contato
visual espontâneo – seja específico.
B) Solicitar o contato visual
Média de resposta = o número de vezes que respondeu SEGUNDA-FEIRA
dividido pelas vezes que respondeu 70%

Técnicas utilizadas para encorajar o contato visual:


Apontar para os meus olhos.
Fazer uma pausa de pelo menos 10s após ter solicitado.

 Esse tipo de anotação nos dá a média de respostas as nossas


solicitações e contato visual.
 Anote qual técnica você achou que mais ajuda a encorajar a criança
para olhar para você.

3. Comunicação

As seguintes instruções são para formulário de avaliação usado para crianças


que usam uma palavra só ou sons para se comunicar.

Palavras ou sons Aproximação de Em quais


Falados espontaneamente Qual palavra circunstâncias
Ão Televisão Após pedir o que queria
Di Dê-me Quando quer algo
Am Não Quando é perguntado

 Na primeira coluna anote todas as aproximações ou palavras inteiras


que você ouve a criança falar espontaneamente. Escreva exatamente
o que você ouviu. Assim você pode ver qual parte da palavra a
criança não está falando claramente. Procure por padrões nessa
coluna – veja se a criança tende a não pronunciar consoante ou se
sempre deixa fora o final das palavras.
 Anote também em que circunstâncias você ouviu esses sons. Como
isso vai lhe dar informações valiosas sobre a motivação da criança.
Você também pode experimentar recriando essas circunstâncias para
encorajar mais a fala.

Palavras ou Aproximação Técnicas mais


sons De que Efetivas
Falados palavra Aplicadas
quando
solicitado
Não Não Uma pergunta
Que cava Quero Após ter levado a criança para muitos passeios, faça uma
cavalinho pausa e peça a ela para dizer quero cavalgar explicando
claramente a criança como mover seus lábios para formar os
sons.
 Anote todas as aproximações todas as aproximações ou palavras completas que a
criança fala em resposta a sua solicitação.
 Anote quais as técnicas que você usa que são muito úteis em encorajar a criança
para falar quando você pede que fale.
 Também anote as maneiras que a criança se comunica não verbalmente. Isso pode
incluir choro, choramingos, gestos físicos (apontar, levá-lo pela mão, balançar a
cabeça) e comportamentos agressivos (morder a mão, bater).
Para crianças que regularmente falam duas palavras ou mais sentenças você pode usar as
seguintes categorias: clareza na fala, palavras e sentenças espontâneas, palavras solicitadas
e sentenças; respondendo a perguntas e fazendo perguntas.

4. Atividades interativas

Que tipo duração freqüência objetivo Técnicas aplicadas para criar e aumentar
interação
Passeio 10 1 Uma Adicione uma variação fazendo um tipo
com minutos palavra diferente de passeio cada vez, ex.: passeio
Tapete Só que tem lombadas, passeio rápido, em
mágico ¨passeio¨ curva.
 A coluna da duração nessa categoria nos dá uma medida importante
do tempo de atenção da criança. Anote por quanto tempo a criança
ficou bem focada e conectada com você.
 No objetivo você anota sua principal intenção a alcançar durante o
jogo – encorajando e solicitando mais contato visual, contato visual
de maior duração, palavras únicas, sentenças, e para a criança
participar mais fisicamente.
 Na coluna das técnicas escreva o que você fez para a criança interagir
com você e as técnicas específicas que você usou para aumentar o
tempo de interação. Também anote como começou o jogo. Você o
construiu a partir de um ismo, você o iniciou, ou a criança iniciou?

6. Motivações

 Essa categoria lhe dá uma lista completa sobre quais são as motivações
atuais da criança. Essa informação lhe permite criar atividades divertidas,
excitantes e desafiadoras em que a criança vai estar motivada e envolvida.

7. Mudanças Especiais

 Anote qualquer mudança que você viu na criança desde que você viu na
última reunião ou qualquer observação que você fez que não cabe em
nenhuma categoria acima. Isso é uma maneira de celebrar a criança e os
voluntários de todo trabalho que eles estão fazendo. Isso também faz com
que você veja mudanças na criança, que muitas vezes não são notadas
devido à convivência rotineira. Reveja suas anotações após alguns meses
para ver o quanto a criança se desenvolveu.

8. Perguntas/ tópicos para discussão

 Essas perguntas são utilizadas para criar direção para a


criança. Crie uma lista sobre quais serão as direções mais
úteis a serem seguidas e traga isso para o grupo. Você pode
pensar sobre novas idéias para essas questões durante as
próximas reuniões. Ex: Como encorajar uma maior
freqüência de contato visual?Como ajudar a criança a falar as
seguintes palavras: pular, apertar, comer e tomar. Quais são
as diferentes maneiras de responder quando ele faz a mesma
pergunta?

Dicas Interessantes

Para criar um senso de tempo faça estimativas de curtos períodos de tempo.


 Pense num ismo que você fez com a sua criança no quarto.
Pegue um cronômetro ou um relógio de marcar minutos ligue
o relógio e comece a fazer o ismo pelo tempo que você pensa
ser de 1 minuto ( sem olhar para o relógio). Então pare o
relógio e olhe o quão se aproximou de 1 minuto. Faça isto por
várias vezes até se tornar mais preciso na estimativa do
tempo.
 Use videoteipes das suas sessões. Após ter sido filmado por
15 minutos faça uma estimativa de quanto tempo a criança
passou fazendo cada ismo – anote. Então olhe o videoteipe e
veja quão perto suas estimativas chegaram.
 Lembre-se isto é uma estimativa, não é uma ciência exata.
Você nunca será 100% exato. Faça a melhor estimativa que
você puder.
 Coloque um papel fora do quarto para que você e seus
voluntários possam anotar seus dados logo que deixem o
quarto.

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA SON-RISE

1. EXCLUSÃO E ATIVIDADES REPETITIVAS


Atividades Maneiras mais efetivas de se juntar
Possíveis interesses / motivações:

2. CONTATO VISUAL

a) Contato visual espontâneo

Semana 1 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


Freqüência
Duração
Semana 2 segunda Terça quarta quinta sexta sábado domingo

Freqüência
Duração
Circunstâncias que encorajam contato visual

b) Solicite contato visual

Semana 1 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


Resposta
Taxa %
Semana 2 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Resposta
Taxa %
Técnicas usadas para encorajar contato visual

3. COMUNICAÇÃO
a) Verbal – espontaneamente

Palavras ou sons Aproximação de Em que circunstâncias


Falados espontaneamente Que palavra
b) Verbal – requisitada

Palavras faladas Aproximação de Técnica mais efetiva aplicada


Quando requisitadas Que palavra
Indicações e gestos

4-ATIVIDADES INTERATIVAS/TEMPO DE ATENÇÃO


Que tipo objetivo duração freqüência Técnicas aplicadas para aumentar

A média de Atenção e interação Amais longa interação e atenção

5) CONTATO FÍSICO
Tipo/qualidade do contato duração circunstâncias

6) MOTIVAÇÕES
Áreas de maior motivação

7)PRINCIPAIS MUDANÇAS E NOVAS OBSERVAÇÕES


*
*
*
*
*
*
*

8)TOPICOS PARA DICUSSÃO/PERGUNTAS


1
2
3
4
5
6

NOTAS:

Categorias adicionais que podem ser usadas com a sua evolução quinzenal

De tempos em tempos você vai querer atualizar a sua avaliação quinzenal. Quando a
criança vai mudando é importante a sua avaliação também mudar para que a reunião possa
ser útil e significativa. Nós sugerimos categorias adicionais que você pode adicionar se e
quando elas puderem ser aplicadas a sua criança.

RESPOSTA A SER REQUERIDA COM GESTOS


Dia/tempo Que tipo % Circunstâncias

Nós usamos esta categoria para descobrir se há certos gestos que nós usamos que parecem
ajudar a criança a compreender uma requisição que fazemos. Nós descrevemos o gesto que
fizemos abaixo de ¨que tipo¨ e a percentagem que a criança parece entender abaixo de %.
Em ¨circunstâncias¨ nós escrevemos o que nós e a criança estávamos fazendo antes ou
quando o gesto ocorreu. Desta maneira nós podemos ver se a criança responde mais
frequentemente em uma circunstância em particular ( por exemplo, ¨Quando eu gesticulo
com energia e peço a ele que caminhe para mim, ele o fez! Ou ¨Ele olhou mais quando eu
segurei a comida na altura do meu rosto.¨).

CRIANÇA INICIOU INTERAÇÃO COM VOCE


Dia/tempo Que tipo Circunstâncias Quantas
vezes

As vezes a criança joga qualquer jogo que introduzimos, mas raramente inicia a interação
conosco. Nós usamos esta categoria para procurar a freqüência e o tipo de interação que a
criança inicia.
O USO DE NEGOCIAÇÕES E TRATOS
Ele/ela é receptivo?
Dias/tempo Exemplos Ele/ela completa a tarefa?

Quando a criança fica mais interativa nós às vezes queremos fazer tratos com ela quando
ela quer alguma coisa. Por exemplo, se nós queremos ensinar a criança a guardar após um
jogo, nós vamos querer fazer um trato com a criança que quer brincar de pegar: “Vamos
guardar o jogo primeiro e aí nós vamos brincar de pegar”. Devemos estar cientes de duas
questões:
1) Se a criança está interessada em fazer um trato conosco, e
2) Se eles seguem o acordo que os dois fizeram?

PROCURAR BOTÕES

Dias / tempo Tipo Freqüência

Crianças podem as vezes se engajar em certos comportamentos para tentar provocar


reações em nós .....procurando botões em nós que eles possam apertar. Um exemplo disto
pode ser uma criança que derrama água no chão para ver a mãe gritar. Não, não derrame a
água! Nós anotamos o que a criança fez tentando provocar uma reação abaixo do “tipo” e
quão freqüente a criança faz esta ação abaixo de “freqüência”.
COMPREENDENDO CONCEITOS OPTION
Resposta/demonstrada
Dia/tempo Conceito introduzido compreensão

Para crianças que se comunicam com eficácia existe um número de princípios de amizade e
habilidades na vida que nós queremos apresentar á eles, para que possam desfrutar da vida
e ter uma vida produtiva. Estes princípios estão listados NAS HABILIDADES
AVANÇADAS DE AMIZADE.

HABILIDADES ACADÊMICAS

Dia/tempo Que tipo Circunstâncias

Matemática, leitura, soletrar, e outras habilidades acadêmicas podem ser seguidos usando
esta categoria. Em “que tipo” nós escrevemos a habilidade especifica que a criança
demonstra ou tenta fazer.
HABILIDADES DE AUTO AJUDA E HÁBITOS DE COMER
Dia/tempo Vestir/ cuidados de comer Habilidade de
higiene interagir

Nós usamos esta categoria ver as habilidades auto ajuda como se vestir, ir ao banheiro e
escovar os dentes. Comer descreve o que a criança comeu ou se este é um alimento novo,
se a criança provou, olhou e se deu para outra pessoa, etc. Quão interativa é a criança
enquanto come? Nós medimos isto em porcentagem (100%,50%,etc.).

TRANSIÇÕES

Dia/ tempo Circunstâncias Reação

Para algumas crianças pode ser um desafio quando uma pessoa deixa o quarto de brincar e
outra entra. Para estas crianças, nós usamos esta categoria para ver como a criança responde
à transição.
TREINAMENTO

Dando feedback para seus voluntários faz parte de seu programa son-rise, fazendo
a diferença entre ter babás e ter facilitadores poderosos e eficientes. As próximas páginas
ajudarão você a oferecer o treinamento necessário para seus voluntários.
Primeiro estágio: treinamento básico para voluntários na página acerca das aulas a
ser usada com voluntários. Era originalmente usada para avaliar as pessoas durante o
primeiro ano de treinamento. Comumente cada professor trabalhando com um voluntário
que preencheria um formulário a cada três meses. A informação era então revisada para ver
até que ponto do treinamento o voluntário chegava e os pontos a serem focados para
continuar.

Muitas famílias têm usado o primeiro estágio – formulário do treinamento básico -


como tópicos a serem cobertos nos treinamentos de seus voluntários. Você também pode
dar cópias a seus voluntários e pedia a eles que façam uma auto-avaliação. Isso lhe vai lhe
dar um insight de como eles se vêem no processo de treinamento e na participação.
Novamente isso é nossa forma genérica a qual você pode modificar para as circunstâncias
da sua criança.

Lembre-se que isso não é uma lista de regras ou estruturas que devem ser
necessariamente seguidas.

FEEDBACK DO TREINAMENTO

O feedback do treinamento é o pilar do programa:

 INTENÇÃO: é dar assistência a essa pessoa para que ela seja mais forte e
que tenha mais habilidade para lidar com a criança para criar uma visão
comum e direcionada.
 ATITUDE: Pensamento: quanto mais eu vejo mais eu aprendo. Com o
tempo as observações e o feedback vão me tornar mais poderoso diretor da
criança na sua evolução no programa.
Sentimentos: devem ser que dê suporte, aceite desafio,
destemido – ser capaz de pedir diretamente o que você quer para o seu filho/
estudante de seus voluntários.
 AÇÃO:
1. Orientação: peça para seus voluntários assistir aos filmes, ouvir os
CDS e ler os livros.

Obs.: Observar o que funciona e que não funciona com a criança. Olhar pela
perspectiva do que eles podem fazer para melhorar e perguntar como eles se
sentem.

2. Observação: consiga que seus voluntários observem você com a sua


criança depois.
 Você os observa de 15 a 20 min no começo.
 Tome notas, seja específico, dê exemplos.
 Procure o que é efetivo e o que é ineficiente, não certo errado.

Durante as observações procure:


I) Atitudes negativas: voz, faces, palavras, gestos. ex: a mãe está saindo,
isto é tão ruim!
 A criança se sente forçada.
II) Habilidades e técnicas: use a apostila para relembrar
 Os três Es: energia, entusiasmo e excitação.
 Contato visual.

3. Dê o feedback

o Crie um ambiente livre de distrações


 Determine claramente o tempo
o Faça perguntas para iniciar
 Como você se sentiu na sessão de hoje?
 Faça mais perguntas sobre o desconforto.
 Faça outras perguntas sobre outras preocupações.
o Use as suas anotações (em ordem de importância X ordem dos
eventos)
 Divida com o voluntário o que você apreciou e o que ele pode
mudar (eficiente X ineficiente)
 Faça de cada ponto uma discussão.
o Peça ao voluntário para resumir o que ele aprendeu.
 Reveja os pontos mais importantes junto com o voluntário.

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