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Produza um fichamento do texto: A reabilitação do deficiente auditivo

visando qualidade de vida e inclusão social

No Brasil existem cerca de 5,7 milhões de surdos, e a causa da deficiência


auditiva em cerca de 70% é a rubéola contrariada pela mãe no primeiro trimestre
da gravide.

Nós falamos por uma série de fatores, principalmente por que ouvimos. Ao
nascer, o bebê tem seu mecanismo auditivo formado, podendo detectar sons
audíveis. Porém, quem tem deficiência auditiva desde o nascimento apresenta
atraso no desenvolvimento.

Com isso, os aspectos familiares, sócias, emocionais e etc estarão


comprometidos em decorrência das suas limitações de comunicação. O que
implicará diretamente na sua qualidade de vida.

O diagnosticado precoce é essencial para que a intervenção visando a


reabilitação dos surdos possa iniciar-se o quanto antes para permitir o seu
desenvolvimento.

Testes eletrofisiológicos que podem ser realizados em neonatais e em


bebês a partir de 3 meses: Emissões otoacusticas, Imitância acústica e Bera.

As perdas auditivas podem ser classificadas em : Discreta, Leve,


Moderada, Severa e Profunda. Cada grau determina a necessidade de
procedimentos específicos.

O momento da descoberta da surdez de um filho pode trazer


desorganização emocional para a família. Por isso é importante que os pais
possam ter esclarecimento e orientações que possam fazer aceitá-lós. Dessa
forma a opção por uma das abordagens deve ser de responsabilidade de todos
os envolvidos no processo.

As abordagens são:

Oralismo:

os sujeitos devem de desenvolver a comunicação oral. Para atingir tal


objetivo, a estimulação poder ser: Unissensorial:

Pressupõe o trabalhão exclusivamente através da audição.

Multissensorial:
Prevê a associação de pistas visuais a estimulação auditiva descrita para
o italiano unissensorial.

Comunicação total:

A criança é exposta a um grande número de informações, com o objetivo


de apropriar-se daquilo que é mais significativo para ela. Afim de encontrar e
garantir a sua melhor forma de comunicação.

Bimodalismo:

Apresenta a modalidade oral, acompanhada por sinais manuais


padronizados para que a criança desenvolva suas habilidades linguísticas

Bilinguismo:

A introdução de duas línguas: a lín gua brasileira de sinais e a língua


portuguesa, em sua modalidade oral ou escrita.

Escolarização:

A educação também é um caminho que pode ser escolhido, que não é


obrigatório. Pois cada caso deve ser pensando individualmente. E quem
determina se a criança irá para uma escola inclusiva ou regular é a família.
Principais filosofias de educação aplicada à comunidade não ouvinte.

Essa filosofia utiliza-se de resíduos e treinamento de audição


como parâmetros para a aquisição da fala e da linguagem,
associados à leitura da expressão facial, sem a utilização da
Oralismo língua de sinais.
Para os oralistas, a linguagem delimita-se apenas à fala. A
meta é aproximar cada vez mais a criança surda em direção à
normalidade e não à surdez.

Considera o surdo com características diferentes do Oralismo.


Dessa forma, o surdo não é visto apenas como portador de
uma doença de ordem médica, que poderia ser eliminada,
considerada a surdez como uma marca que compromete suas
relações sociais e seu desenvolvimento afetivo e cognitivo.
Acredita que somente o aprendizado da língua oral não seja
Comunicação suficiente para o pleno desenvolvimento da criança surda.
Total A Comunicação Total defende a utilização de inúmeros
recursos linguísticos, tais como, a língua de sinais, linguagem
oral, códigos manuais, entre outros. Todos eles são
facilitadores de comunicação com as pessoas surdas,
privilegiando a comunicação e a interação entre as línguas
(orais e sinalizadas).

Essa filosofia consiste em trabalhar com duas línguas no


contexto escolar e, neste caso, as línguas em questão são a
Bilinguismo Língua Portuguesa (escrita) e a Língua Brasileira de Sinais -
Libras. A metodologia Bilíngue é utilizada atualmente com
surdos em algumas instituições educacionais brasileiras.
As principais metodologias de oralização.

Foi concebido para ensinar crianças surdas a falar,


independentemente do grau de surdez.
É um método de educação da audição e linguagem que a
Método partir da estimulação da motricidade, da afetividade e de
Verbotonal todos os canais sensoriais, inclusive, e, principalmente, o
auditivo, objetiva criar condições para que a expressão oral
aconteça através de uma fala o mais natural possível.

Tem por objetivo a utilização do resíduo auditivo,


amplificado e reestabelecido com Recursos Audiológicos,
como aparelhos Auditivos e/ou Implante Coclear, para
Método chegar à voz, a fala e a linguagem. Esse método foi criado
Audiofanatoria - pelo linguista francês, doutor e professor Guy Perdoncini,
Perdoncini na década de sessenta. As principais características do
método são: naturalidade, desenvolvimento e movimento e
expressão. E os principais enfoques são: audição, voz, fala
e linguagem.
Sua abordagem Unissensorial, busca através da audição a
aquisição da linguagem.
Resumo: “As três leis psicofísicas”

A psicofísica é um ramo quantitativo da psicologia que estuda a relação


entre estímulos físicos e as respectivas sensações.
Entretanto, nem sempre a psicofísica, como também a psicologia, foram
reconhecidas como ciência, isso se deu pela impossibilidade determinar o objeto
de estudo através de métodos quantitativos, de mensuração e experimentação.
outro fator que também teve forte influência para o não recolhimentos da
psicologia e por consequência a psicofísica como ciências foi o posicionamento
do Renê Descartes, que havia reconhecido a Psicologia meramente como o
estudo dos fenômenos da consciência, sendo, portanto, matéria puramente
espiritual e e susceptível apenas a diferenciações qualitativas.
Somente no século XIX, é que a psicologia começa a separar-se da
filosofia e ser reconhecida como ciência autônoma, tendo grande contribuição
da fisiologia e da física que já haviam conquistado autonomia.
Os renomados cientistas Ernst Heinrich Weber e Gustav Theodor
Fechner, mesmo que involuntariamente, tiveram enorme contribuição para que
a filosofia fosse reconhecida como ciência, este criaram uma base sólida para
que o Wilhelm Wundt, fisiologista, já em 1879 fundasse o primeiro laboratório de
psicologia experimental.
Após toda a contribuição deste grandes estudioso, no século XX, o
Stanley Smith Stevens professor e profundo estudioso da psicofísica, tendo
desenvolvido a psicoacústica, bem como a psicofísica moderna, elaborou a
Teoria Geral da Mensuração.
Com base nos estudos esses três grandes estudiosos desenvolveram as
três grandes leis fisiológicas.
A primeira delas é a Lei de Weber, desenvolvida entre 1829 e 1834,
através de uma séria de experimentos acerca das sensações cutâneas e
cinestésicas.
Após a serie de estudos e experimentos desenvolvidos por Weber, este
chegou a uma expressão matemática que possibilitou encontrar uma razão da
relação entre os estímulos e os resultados encontrados.
Concluindo-se que cada órgão sensorial tem um determinado incide de
sensibilidade característica.
Posteriormente tem-se a Lei de Fechner, que neste momento forneceu a
fundamentação teórica e experimental necessária que possibilitou de fato o
reconhecimento da psicofísica como ciência. Fechner busca descrever a relação
existente entre a magnitude física de um estímulo e a intensidade do estímulo
que é percebida.
Sendo esta lei considerada a principal durante os Séculos XIX e XX.
Cerca de cem anos após a criação desta da Lei de Fechner o psicofísico
Stanley Smith Stevens, refuta a Lei de Fechner, sob o argumento de que a
mesma deveria ser substituída por uma lei de potência.
Stevens apresenta seus estudos com base nesta hipótese do afastamento
de um logaritmo e a inserção em seu lugar de uma potência. Passando essa a
ser conhecida como Lei de Stevens ou terceira lei psicofísica.
Portanto, cada um desses passo foram fundamentais ao desenvolvimento
e a concepção da psicofísica como uma ciência.

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