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Geriatria
Apesar da associação entre atividade física e saúde estar bem documentada, a maior
parte da população é inativa completa ou parcialmente. Nas últimas décadas foi nítido o
fenômeno da urbanização na nossa sociedade, a qual é acompanhada naturalmente por um
estilo de vida menos ativo. Além disso, podem existir riscos e barreiras individuais relacionados
aos exercícios. Desta forma, a abordagem para a prática de atividade física e prescrição de
exercício deve ser individualizada, principalmente entre os idosos.
A atividade física (AF) regular pode contribuir muito para evitar as incapacidades
associadas ao envelhecimento. Seu enfoque principal deve ser na promoção de saúde, mas em
indivíduos com patologias já instaladas a prática de exercícios orientados pode ser muito
importante para controlar a doença, evitar sua progressão, e/ou reabilitar o paciente.
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devem ser considerados, sendo a avaliação clínica fundamental para que os benefícios sejam
maximizados e os possíveis riscos minimizados.
- Fatores hemostáticos são influenciados de várias maneiras pela atividade física, com
resultado líquido de redução da atividade pró-trombótica.
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- O estudo das enfermeiras sugere que a atividade recreativa confere uma proteção
modesta para o câncer de mama.
Os benefícios do exercício podem ter grande impacto sobre a saúde pública. Vários estudos
correlacionaram de forma negativa a atividade e aptidão físicas com a incidência de doença
coronariana, câncer de cólon, diabetes tipo 2 e morte. Após um evento cardiovascular, como
por exemplo um infarto do miocárdio, a atividade física mantém sua importância. Porém, ela
deve estar inserida dentro de um programa global de intervenção sobre os fatores de risco
cardiovasculares e a avaliação médica e a atividade física deve ser realizada em ambiente
supervisionado por profissional de saúde, apto a monitorar a frequencia cardíaca, pressão
arterial e sintomas.
Apesar de todos os benefícios descritos, nas últimas décadas foi documentada uma
redução na prática de atividade física e paralelamente vem ocorrendo um aumento na
prevalência de obesidade. Além disso quanto maior a idade, menor a chance do indivíduo estar
engajado em alguma atividade física regular. Para completar o ciclo os médicos e profissionais
de saúde não abordam rotineiramente o problema da inatividade.
Riscos do exercício.
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O nível de atividade física que é considerada vigorosa para o idoso não pode ser o
mesmo que para o adulto saudável. Esforços de intensidade moderada, na minha opinião já
podem ser considerados como vigorosos para um idoso sedentário, mesmo que considerado
hígido em uma avaliação inicial.
Avaliação médica inicial é obrigatória para todos os homens com mais de 40 anos,
mulheres com mais 50 anos, portadores de doenças crônicas (tal como doença coronariana,
pulmonar, diabetes) ou que possuem fatores de risco cardiovasculares (diabetes, hipertensão,
tabagismo, dislipidemia, e outros).
Todos os indivíduos com 60 anos ou mais devem ser submetidos a avaliação médica
periódica e o clínico ou geriatra que o acompanha deve estar apto a liberar e recomendar a
atividade física.
Idosos
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