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Índice de Figuras...............................................................................................................2
Índice de Tabelas...............................................................................................................3
Resumo..............................................................................................................................4
Abstract..............................................................................................................................6
Cap I..................................................................................................................................8
Introdução..........................................................................................................................8
1.1 Objetivos......................................................................................................................9
1.1.1Objetivo geral........................................................................................................9
1.1.2Objetivos específicos.............................................................................................9
1.2 Justificativa..................................................................................................................9
1.3 Problema......................................................................................................................9
1.4 Metodologia...............................................................................................................10
3.4 Armadilhamento........................................................................................................26
Cap.V...............................................................................................................................30
5.1 Recomendações.....................................................................................................30
6 Referencias bibliográficas...........................................................................................31
Índice de Figuras
Resumo
As rochas sedimentares são as que apresentam os melhores depósitos petrolíferos em
toda a Terra, principalmente por terem melhores condições de porosidade e
permeabilidade estas rochas se formaram pela deposição de areias, argilas, carbonatos e
outros materiais, carregados pelas águas, vento ou neve.O processo de geração do
petróleo como um todo é resultado da transformação da matéria orgânica com a
contribuição do fluxo de calor oriundo do interior da terra, restos de organismos se
depositam nos fundos de lagos e/ou mares e são decompostos por bactérias aeróbicas.
A Bacia de Moçambique cobre quase toda a região sul de Moçambique e uma parte da
região central, sendo composta por formações que vão desde o Jurássico até ao
Quaternário, e se sobrepõem ao soco cristalino. A Bacia formou–se através da
fragmentação da Gondwana, a partir da expansão do fundo oceânico desde a zona Oeste
da Bacia de Somália, passando pela formação do canal de Moçambique até ao Planalto
das Agulhas no sul, esta Bacia, juntamente com a Bacia do Rovuma, são as principais
bacias sedimentares do país, quer em volume de sedimentos acumulados, quer em
ocorrências de hidrocarbonetos, onde se tem concentrada grande parte das atividades de
pesquisa de hidrocarbonetos.
Introdução
É uma área de 155.500 km² ao longo rio Rovuma, onde estão várias empresas
estrangeiras com autorização para explorar recursos naturais. Foi lá que em 2010
ocorreram as maiores descobertas de gás natural das últimas décadas. A dimensão
científica, económica e histórica desse evento colocou Moçambique entre um dos
grandes produtores de gás natural e um dos maiores fornecedores de gás natural
liquefeito do mundo.
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1.1 Objetivos
Vivemos num pais onde as descobertas de Hidrocarbonetos estão cada vez mais
interessantes em seu estudo, e no domínio do nosso Moçambique nas áreas,com
reservas petrolíferas.
1.1.1Objetivo geral
1.1.2Objetivos específicos
1.2 Justificativa
O Grudja inferior localizado nesta zona da Bacia não contava com nenhum estudo
específico, o qual só ocorreu mais tarde com o início da produção de gás e condensados
do projecto de Pande -Temane e com a descoberta do campo de gás de Inhassoro,
localizado a Este deste bloco. Um estudo detalhado desta zona irá ajudar as entidades e
os responsáveis de projectos na área de hidrocarbonetos a perspectivar a eventual
extensão da zona para a exploração deste recurso energético.
1.3 Problema
Como conhecer a descrição qualitativa e quantitativa do sistema petrolífero da bacia do
rovuma e de Moçambique, sua extensão, fluxo reservatório que nos leva a um
desenvolvimento sócio econômico do nosso pais?
1.4 Metodologia
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1.4.1 Pesquisa Bibliográfica e virtual
Para realização deste trabalho semestral passou-se por várias etapas, sendo uma delas a
pesquisa bibliográfica, que consistiu na recolha de todos materiais didácticos úteis de
modo a dar bases de carácter científico e subsidiar o capítulo da revisão bibliográfica.
Eles são compostos apolares cujas moléculas apresentam interação fraca do tipo dipolo
induzidos. Por essa razão, são solúveis em outras substâncias apolares, mas são
praticamente insolúveis na água, que é polar. Os hidrocarbonetos que possuem de 1 a 5
carbonos são gasosos, como o gás metano (CH4). Os que possuem de 5 a 17 átomos de
carbono são líquidos, como um dos principais constituintes da gasolina, o isoctano
(C8H19). Os que possuem mais de 17 átomos de carbono são sólidos, como o C36H74,
que é um dos componentes da parafina.
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O petróleo fica armazenado no interior de poros ou espaços vazios de rochas
impermeáveis (arenito), chamadas de rochas-reservatório. É daí que vem o nome
petróleo, que significa óleo de pedra. Além disso, visto que são gerados pela
decomposição de seres vivos, o petróleo, o gás natural e o carvão são denominados de
combustíveis fósseis e são todos recursos esgotáveis, ou seja, não são renováveis.
Fonte:(Autor),2021
Entre tanto, acumulação de petróleo e/ou gás natural ocorre na rocha reservatório pois,
Uma rocha para ser reservatório deve ter duas propriedades fundamentais:
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A MO é constituída por moléculas orgânicas, sob a forma de monómeros ou polímeros,
derivadas direta ou indiretamente da parte orgânica dos organismos e composta pelos
elementos C - carbono, H - hidrogénio, O - oxigénio, N - nitrogénio e S - enxofre.
Excluem-se: esqueletos, conchas, ossos, espinhos, dentes.
Por migração entende-se o caminho que o petróleo percorre desde a rocha geradora até
ao local onde será acumulado, local este que precisa ser altamente poroso e permeável e
conter uma rocha selante que impeça o seu deslocamento. São distinguidos três tipos de
migração:
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2.4 Bacia Sedimentar de Moçambique
As fases estruturais são separadas por disconformidades e são, por sua vez, subdivididas
em unidades estruturais. Os elementos estruturais que determinam o carácter tectónico
estão associados a movimentos de blocos em que os grabens são uma importante forma.
Essas estruturas estão divididas de acordo com o tempo em que foram formadas e
desenvolvidas. Assim, do Jurássico ao Cretácico Inferior, geraram-se os grabens da fase
inicial de riftogénese e os grabens do Cenozóico da fase neoriftogénese. Pertences às
estruturas da fase inicial de riftogénese estão o Médio Zambeze, Palmeira, Limpopo,
Chidenguele, Mazenga Oeste e os Grabens deChangani. As estruturas neoriftogénicas
são os grabens do Lago Niassa, Urema, Mazenga e Chissenga (Salman et al., s/d).
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Figura4 Ilustração Geográfica da bacia de Moçambique
Bacia de Moçambique
Bacia do Rovuma
Bacia do Lago Niassa
,Bacia de Maniamba
Bacia do Médio Zambeze
Bacia do Baixo Zambeze.
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2.5 Bacia de Moçambique e as sequências do Rifte do Leste Africano
A Bacia de Moçambique foi formada quase que inteiramente sobre a crosta "proto-
oceânica", mas a margem continental herdou o Karoo formado pelo socointracratónico
(Carbonífero-Pérmico, Karoo Inferior) e transtensional resultando o rifteamento
(Triássico, Karoo Superior) (ECL, 2000).
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formação é de 100-350m, cujos sedimentos foram depositados num ambiente lagunar
restrito (Salman et al., s/d).
2.8.5 Formação Grudja: consiste de estratos marinhos, iniciando com uma camada
basal com Alectryoniaungulata, que é usada como um horizonte marcante separando a
Formação de Grudja da Formação de Sena, em conjunto com uma descontinuidade e
hiatusintra-senonianos. A Formação do Grudja é caracterizada pela ocorrência de
calcarenitos ou calcarenitosglauconíticos, siltitos e margas, intercaladas com calcários
em menor proporção. Local e esporadicamente, observam-se variedades
conglomeráticas com macrofauna marinha, atingindo arenitos
glauconíticosmarcadamente enriquecidos em fósseis. Baseada numa descontinuidade e
hiatus do Paleoceno Inferior, a Formação de Grudja pode ser dividida em duas partes,
sendo uma inferior e outra superior (GTK Consortium, 2006b).
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Figura 6: Estratigrafia da Bacia de Moçambique
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(Fonte: Adaptado de ‘Governmentof Western Australia: Departamentof Mines
andPetroleum’,)2012
2.9.1 Rocha-reservatório
O petróleo após ser gerado e ter migrado, é eventualmente acumulado numa rocha
denominada rocha reservatório. Esta rocha pode ter qualquer origem ou natureza, mas
para se constituir como reservatório deve apresentar espaços vazios no seu interior
(porosidade), e que estes vazios estejam interligados, conferindo-lhe a característica de
permeabilidade. Desse modo, as rochas-reservatório são normalmente arenitos e
calcários e todas as rochas sedimentares essencialmente dotadas de porosidade Inter
granular que sejam permeáveis (Triggiaet al., 2001).
Fonte:(Autor), 2021
Para que a acumulação seja recuperável, a partir do reservatório, é necessária que haja
uma rocha selante, a rocha selante impede a continuidade da migração ao reter o
petróleo ou gás no reservatório, Sem selante ou com a perda de integridade haverá
migração terciária (exsudação).
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2.9.2 Trapas ou Armadilhas
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2.9.3 Rocha selante
Desta forma, tem-se que qualquer rocha que contenha matéria orgânica produz tantogás
como petróleo, uma vez que inseridas nas condições necessárias de temperatura
epressão. Os mais comuns tipos de reservatórios são os folhelhos devido ao
seuambiente de formação ser favorável à preservação da matéria orgânica.
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85 furos de pesquisa, 1953-2011 (18 offshore, < 440 m de profundidade de águas )
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A bacia do Rovuma cobre uma superfície total de cerca de 155 000 km2. A bacia é
partilhada por três países, nomeadamente, Moçambique, Tanzânia e Malawi. Com cerca
de 65,39% (99,530 km2), Moçambique detém a maior proporção da superfície da bacia,
seguida de Tanzânia com 34,30% e por ultimo Malawi com 0,31%.
Com um caudal médio de 356 m3/s a bacia do Rovuma é considerada a segunda maior
bacia de Moçambique depois da bacia do Zambeze, que tem um caudal acima de (3 558
m3/seg). A bacia do Rovuma é também uma zona importante de captação de água de
valor crucial para a conservação da Biodiversidade.
O rio Rovuma nasce próximo do Lago Niassa e desagua no oceano indico a nordeste da
província de Cabo Delgado, com um total de 760 km de comprimento dos quais 650 km
em Moçambique. O Rovuma tem como tributários os rios Lugenda, Lucheringo,
Messige e Chiulezi. o Rio Lugenda é o afluente de maior expressão e que tem como
tributários o Lautise, Luambala, Luchimua e Lureco.
Fonte: (Autor),2021
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Rochas:
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Fonte: (Autor), 2021
Migração: Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo de
geração, ocorra a migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência
de algum tipo de armadilha geológica. Há basicamente dois tipos de migração:
Secundária: percurso que o óleo faz ao longo de uma rocha porosa e permeavél até ser
interceptado por uma armadilha geológica (THOMAS, 2004). Trata-se de um fluxo em
fase contínua que depende do gradiente de pressão devido à compactação, da pressão
capilar e da flutuabilidade (força vertical resultante da diferença de densidade entre o
petróleo e a água)
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migrantes, os reservatórios porosos já devem ter sido depositados, e não muito
soterrados para perderem suas características permo-porosas originais, e as rochas
selantes já devem estar presentes para impermeabilizar a armadilha.
3.4 Armadilhamento
Fonte: (Autor),2021
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Moçambique localiza-se na costa Sudoeste de África entre 10º 27’ e 26º 57’ de Latitude
Sul e 30º 12’ e 40º 51’ de Longitude Este. O país estende-se por uma superfície de
799.380 Km2 (98% de terra firme e 2% de águas interiores). (UNCCD, 2009).
O país é limitado a Norte pela Zâmbia, pelo Malawi e pela Tanzânia, a Leste pelo Canal
de Moçambique e pelo Oceano índico, a Sul e a Oeste pela África do Sul e a Oeste pela
Suazilândia e pelo Zimbabwe tal como ilustra a figura 1 (Lopes, 2008).
Capitulo.V
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5. Consideracoes finais
6. Referencias bibliográficas
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Marconi Marina de Andrade e Lakatos Eva Maria, Fundamentos de Metodologia
Científica. / ed. S.A Atlas. - São Paulo : 5ª Edição, 2003.
Triggia, A.A., Correia, C.A., Filho, C.V., Xavier, J.A.D., Machado, J.C.V., Thomas,
J.E., Souza Filho., J.E., Paula., J.L., Rossi, N.C.M., Pitombo, N.E.S., Gouvea,
P.C.V.M., Carvalho., R.S., Barragem, R.V., 2001. Fundamentos de Engenharia de
Petróleo, RJ, Interciência, 278p.
Vasconcelos, L., Jamal, D., 2010. A Nova Geologia de Moçambique. In: Flores, D.,
Marques, M., (Eds.), Memórias nº14, XVI Semana de Geoquímica/X Congresso de
Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa, Porto, 53-66.
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