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Vem do inglês “Epidemeal”

Olhar de cima

Olhar sobre a coletividade

Endemia = endemeal

Habita O LUGAR

Doença que ocorre dentro de uma frequência esperada em uma determinada área em um
determinado período de tempo. Ex: Esquistossomose é uma doença que ocorre dentro de uma
frequência esperada .
Obs... Dengue é endêmica mas também assume um caráter epidêmico.

Epidemia

É um aumento acima da frequência esperada de um determinado evento relacionado a saúde


= um agravo = epidemia das causas externas. Acontece acima de uma frequência esperada.

Epidemia de H1N1, por exemplo.

Pandemia

É uma epidemia que assume proporções globais e caráter de ocorrências acima do esperados.

Surto

Seria um aumento de casos acima do esperado, mas casos interrelacionados.

Depois do surto toma proporções se tornando uma epidemia.

Epidemia = ou por mudanças e desequilíbrios envolvidos nos fatores de desenvolvimento de


doenças. Pensa em uma doença que é endêmica = xistose. Pensa que você altera o nível de
transmissibilidade do shistosoma mansoni. Suponha que ele fica mais transmissível...

Aí tem uma alteração nos casos. E aí o que era endêmico, pode se tornar uma epidemia.

Então, exemplo: Leishmaniose tegumentar: Ocorre de forma bastante discreta. Mas num
determinado momento isso pode ter um aumento. Ou em nível de surto ou epidêmico.

Voltando a falar sobre o surto:

Surto é quando, por exemplo... que uma construção de uma hidrelétrica você movimenta e
trabalha todo o nível ali de habitat de diversos animais e plantas que já tem um ciclo de
relações ecológicas definidos. Quando você altera aquela área e a inunda, altera som do
ambiente ali, você acaba dispersando espécies que os flebótomos costumam usar como
alimentos ali. Então você desloca espécies e insere a espécie humana. Logo, há um aumento
de pessoas picadas por flebótomos infectados naquele local.

Diamantina não teve dengue por um bom tempo

“Mosquito não sobe serra”

Até que um dia subiu.


E hoje diamantina é área endêmica para Dengue. Ou seja, há uma frequência esperada em
Diamantina.

Surto: aumento de casos acima do esperado para um determinado local e esses casos estão
correlacionados, ligados (de alguma forma) um ao outro.

Sazonalidade

A doença ela tem um período maior de ocorrência ao longo do ano

Aí temos um exemplo clássico que é a dengue.

Que tem ocorrência principal no verão... quente e chuvosa.

Tem um número maior de casos esperados para essa época

Epidêmico também, então!

Influenza = meio do final do outono para o início do inverno

Por questões ambientais e ecológicas

Febre Maculosa também tem sazonalidade

Meio de outono

Mês de abril e agosto

É pelo carrapato ter o ciclo reprodutivo completo

Principalmente as fases juvenis

Que vão para a vegetação para encontrar os hospedeiros.

Surto = todo mundo que adoeceu estava naquele lugar, comeu o mesmo alimento... ou teve
contato com quem teve. Exemplo: Gastroenterite = o surto pode acontecer com relação em
um nível espacial (que é o mais evidente) e pode ter relação do tipo temporal... ex: tenho um
desequilíbrio de diferentes surtos de uma doença ocorrer de forma concomitante.

Por ex: O surto de febre amarela que ocorreu em 2016 e 2017 = e correlacionaram com o
desastre em Mariana. Contaminação do Rio Doce.

Causado pela redução dos morcegos que estressou um sistema como um todo e ocasionou um
número de vetores transmitindo para seres humanos.

Surtos próximos, mas não facilmente relacionados é mais difícil estabelecer essa relação
Inicialmente eu tenho sazonalidade

Aumento (que não é expressivo), e da mesma forma, redução.

Consigo estimar o que considero como endêmico. Essas curvas leves, pela sazonalidade.

Por um desequilíbrio aquele número dispara! (Mesmo que eu mantenha as mesmas medidas
de controle), cursando com a Epidemia!

Enzootia ou Enzoose = doença ou infecção que circula entre animais

Então é algo que circula ali normalmente entre animais

Não necessariamente pode acometer seres humanos

Mas eventualmente pode

Leishmania Braziliense = Leishmaniose Tegumentar aqui nas américas

Circula de forma enzoótica entre gambás, roedores e não necessariamente causa doença
neles.

É uma endemia de animais

Epizootia

É a epidemia entre animais

São eventos comuns em rebanhos

Vaca louca [causada por um príon (pedaço de proteína)].


Febre Amarela = epizootia em primatas não humanos não vai diagnosticar no macaco com o
primata vivo = geralmente só é detectada com morte mesmo dos primatas, com a carcaça ou o
animal morto.

Repetindo...

>> Uma infecção que tem caráter enzootico circula entre animais, pode ou não acometer seres
humanos.

EX. leishmania

Enzootia = endemia de animais

Epizootia = epidemia entre os animais (eventos bastante comuns em redanhos, ex: Vaca louca)

Eventos importantes para vigilância epidemiológica para alertar >> eventos sentinela de saúde
publica global

Ex: quando vários macacos morrem em parques = febre amarela = alertar a população

Antroponose = ser humano, vetor, ser humano

Não precisa do animal

Não tem participação se não apenas o vetor

Circula de ser humano a ser humano

Podendo ou não ter a necessidade de um vetor.


 A antroponose é nome genérico dado a uma infecção exclusiva dos seres humanos e
causada por parasita. As antroponoses são doenças em que o ser humano é o único
reservatório, suscetível e hospedeiro. São exemplos as DST's, o sarampo, febre tifóide e
coqueluche.

Antropozoonose – doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos.

Exemplo: Raiva, brucelose, etc.

Zooantroponose

Zooantroponose – doenças próprias de humanos que são transmitidas a animais.

Exemplo: Tuberculose, amebíase, difteria, etc.


Homem - caramujo - homem

Bovino infectado não tem isso, não tem efeitos

Zooantroponoses: doenças que são perpetuadas pela transmissão entre


seres humanos, podendo eventualmente acometer animais.

Zoonoses = homens e animais

Tegumentar, visceral, doença de chagas, raiva

Raiva = cão é o principal

Doença metaxênica

Vetor não é apenas portador de um patógeno

Tem parte do seu ciclo neste vetor

Malária

Leishmaniose

Chagas

Envolvem ciclos intrínsecos no ser humano e extrínsecos no vetor

Infecção

Presença de um determinado micro-organismo

Potencialmente patogênico

Em outro organismo

Que pode ser humano ou em animal

Na corrente sanguínea ou em outros tecidos

Em organismos vivos
Não depende só do micro-organismo

Depende da interação do hospedeiro e do ambiente

Fatores de risco

Principalmente pelas doenças crônicas

Não transmissíveis

Doenças do aparelho cardiovascular

Doenças da insuficiência renal

Esse modelo de multicausalidade ainda é limitado para trabalhar com esse tipo de evento

Multicausalidade é bom para doenças infecciosas

Da tríade é multicausalidade

Não tem só um único e definidor

Mas depende de interações

Quando pensa nos fatores relacionados a esse agente, pode ser agente físico, biológico...
posso pensar em uma situação por exposição a um agente radioativo, por exposição a um vírus
ou por um agente etiológico vivo.

Pensar na infectividade

Quanto eu preciso dele para infectar uma pessoa

Estar em espaços fechados e permanecer naquele espaço fechado

Número de partículas virais necessárias para que alguém se infecte


Essas variantes que estão aparecendo

Variantes

Uma é mais grave em questão de sintomas e não

Características de adoecimento

Em idosos, homens e pessoas com comorbidades, diabetes, estado nutricional...

Tem ou não influência

Diferentes perfis de resposta imune

Interações ambientais

Questões socioeconômicas

Climáticas

Rede e apoio

Pensar modos de romper a cadeia


A história natural de uma doença é uma descrição, ou seja, algo que possui uma evolução, do
processo de adoecimento de um indivíduo até sua cura ou morte. Trata-se de um estudo que
acaba sendo um instrumento necessário, pois aponta quais métodos podem ser utilizados na
prevenção e no controle.

PERIODO PRE PATOGENICO – CONTATO COM A AGENTE E NÃO DESENVOLVE A DOENÇA

INTERVENÇÕES EM NIVEL COLETIVO = MELHORAR A CONDIÇÃO DE VIDA E SAUDE DAQUELA


POPULAÇÃO, PARA QUE ESSE HOSPEDEIRO ESTEJA NA MELHOR CONDIÇÃO POSSIVEL PARA
QUE QUANDO ELE ENTRAR EM CONTATO COM O AGENTE PATOGENICO, A DOENÇA NÃO SE
DESENVOLVA

PROMOÇÃO À SAÚDE - PREVENÇÃO DE DOENÇAS = prevenção primaria

Prevenção secundaria = atuação = tratamento e melhoramento do quadro da pessoa – evitar


que o dano seja irreversível

PREVENÇÃO É ATUAR SOBRE A HISTORIA NATURAL DE UMA DOENÇA

EX: medidas de diagnóstico precoce = tratamento rápido

Ex: Papanicolau – exame citológico feminino para detectar o quanto antes lesões que podem
evoluir para uma situação cancerígena, situação em que a neoplasia esteja efetuada

Diagnóstico precoce = prevenção secundaria

Uso de camisinha e preventivo = prevenção primaria

EX: tuberculose - tratamento = prevenção secundaria

EX: doença de chagas = estadiamentos: prevenção secundaria e terciaria

INTERVENÇÃO OCORRE NOS NIVEIS DE DISTINÇÃO: 1/2/3

Prevenção é atuar sobre a história natural desse contexto

Diagnóstico precoce e tratamento rápido

Exame citopatológico do colo uterino, para detectar, caso aconteça, o quanto antes, lesões
que possam evoluir para uma lesão cancerígena

Prevenção primaria

Vacina para HPV e preservativo

Estabelecido algo que não consigo reverter de maneira total eu entro com um tratamento
Metáfora do Iceberg

O que aparece é quem tem sintomas, óbitos, pessoas que de alguma forma compõe o
conjunto dos diagnosticados

Mas, a maior parte dos doentes ou dos portadores de uma determinada condição de uma
saúde é a infecção inaparente. E esses casos podem estar transmitindo determinado
patógeno, agente infeccioso ou parasitário. São os casos subclínicos (que os pacientes podem
ter o agente mas não apresenta sintomas) ou os casos pré clínicos (que ainda não chegaram no
horizonte de manifestações clinicas). Ou até oligosintomaticos que (ainda) não foram
diagnosticados.

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