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Direito Educacional

Brasileiro
HISTÓRIA, TEORIA E PRÁTICA

Esta obra pode ser distribuida livremente.


Caso tenha interesse pela obra completa, impressa em papel,
peça pelo site:
www.direitoeducacional.com.br
Nelson Joaquim
Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho (UGF), Pós-graduação em
Direito Civil, Romano e Comparado (UFRJ) e Educação (SENAC). Professor
de Teoria Geral do Direito Civil do Centro Universitário da Cidade, professor de
Introdução ao Direito Educacional do Curso de Pós-graduação à distância de
Direito Educacionald a PUC Minas, advogado e membro efetivo do Instituto
dos Advogados Brasileiros (IAB).

Direito Educacional
Brasileiro
HISTÓRIA, TEORIA E PRÁTICA

Apresentação
Jorge Alberto Saboya Pereira
Mestre em Direito e Professor (UERJ)

Prefácio
Agostinho Reis Monteiro
Doutor em Educação e Professor
(Universidade de Lisboa)

Rio de Janeiro – 2009


Copyright © 2009 por Nelson Joaquim
Direito Educacional Brasileiro - História, Teoria e Prática
Nelson Joaquim
a
1 Edição
1a tiragem – fevereiro de 2009 – 500 exemplares
Capa: Jefferson Borges
Coordenação Editorial: Jefferson Borges
Copidesque e Revisão de Originais: Luciana Nogueira e Luana Maciel
Copidesque: Décio Martins
Diagramação: Magaly Lirangi

ISBN – 978-85-98213-60-6
CIP – (Cataloguing-in-Publication) – Brasil – Catalogação na Publicação
Ficha Catalográfica feita na editora

Joaquim, Nelson
Direito Educacional Brasileiro / - História, Teoria e Prática / Nelson Joaquim ;
J58d
[prefácio Agostinho Reis Monteiro ]. – 1 ed. Rio de Janeiro : Livre Expressão ,
2009.

288 p. : il. ; 21cm (broch.) ; Tabelas ; Gráficos

ISBN 978-85-98213-60-6

1. Direito. 2. Educação. 3. Direito Educacional. 4. História Direito Educacional .


I. Título.

CDD 340 CDU 347


370 37

Índice para catálogo sistemático


1. Direito 340. 2. Educação 370

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H

Uma sociedade depravada certamente necessita de


leis mais severas. Infelizmente essas leis se aplicam
mais a punir o mal praticado do que a estancar a
fonte do mal. Só a educação poderá reformar os ho-
mens. Então já não precisarão de leis tão rigorosas.
Allan Kardec – Pedagogo e escritor francês.

Tem um Brasil [...] que chuta, perde e ganha, sobe e


desce. Vai à luta, bate bola, porém não vai à escola.
Seu Jorge – Gabriel Moura – Compositor e cantor.

Resolver o problema da educação não é fazer leis,


ainda que excelentes: é abrir escolas tendo professores
e admitindo alunos.
Pontes de Miranda – Jurista e filósofo.

Os abolicionistas queriam que todos os brasileiros


fossem livres da escravidão, nós queremos que
todos brasileiros tenham acesso a uma escola de
qualidade, único caminho para serem livres.
Cristovam Buarque - Professor da
Universidade de Brasília, senador e
ex-ministro da Educação.
H

Sumário

Agradecimentos ..................................................................... 9
Prefácio ............................................................................... 11
Apresentação ....................................................................... 15
Introdução ..........................................................................18
Capítulo I
A Educação e o Direito ........................................................21
1. Fundamentos e Concepções da Educação ....................21
2. Democracia e Educação para John Dewey ................... 40
1a teoria: filosofia educacional platônica ......................40
2a teoria: o ideal individualista do século XVIII ........... 42
3a teoria: a educação sob o ponto de vista racional e social 44
3. O Educador e o Jurista ................................................46
4. Fontes Históricas da Educação Brasileira ......................57
4.1 Brasil Colônia (1500/1822) ................................. 57
4.2 Brasil Império (1822/1889) ................................. 61
4.3 Primeira República (1889/193) ............................68
4.4. Segunda República (1930/1985) ......................... 72
4.5. Nova República (1985) ....................................... 87
Capítulo II
Direito Educacional ........................................................... 103
1. Direito na Educação ..................................................103
2. Origem e autonomia do Direito Educacional ............105
2.1. Origem do Direito Educacional ........................105
2.2. Autonomia do Direito Educacional ................... 108
3. Conceito de Direito Educacional ............................... 112

5
4. Objetivo e Ação do Direito Educacional ................... 117
5. Legislação Educacional (ou de Ensino) e Direito
Educacional ..............................................................119
Capítulo III
Interfaces do Direito Educacional ....................................... 122
1. Direito Internacional ................................................. 122
2. Direito Constitucional ..............................................129
3. Direito Administrativo ............................................. 129
4. Direito Tributário ..................................................... 131
5. Direito Penal ............................................................134
6. Direito Processual ..................................................... 135
7. Direito Civil ............................................................. 137
8. Direito do Trabalho ..................................................139
9. Direito do Consumidor ............................................144
10. Direito Empresarial ................................................. 146
11. Direito Ambiental ..................................................150
12. Direito da Criança e do Adolescente ........................151
13. Hermenêutica Jurídica ............................................155
14. Outros Ramos do Conhecimento ........................... 160
Capítulo IV
Fontes e Princípios do Direito Educacional ........................163
1. Concepções ..............................................................163
2. Fontes formais do Direito Educacional ......................164
2.1. Lei ....................................................................164
2.2. Costume ........................................................... 170
2.3. Jurisprudência ................................................... 172
2.4. Doutrina ........................................................... 176
3. Princípios do Direito Educacional ............................. 180

6
Capítulo V
Direito à Educação ............................................................190
1. Concepções ..............................................................190
2. Direito Público Subjetivo ......................................... 193
3. Educação como Direito da Personalidade ..................196
4. Educação e Cidadania ............................................... 199
Capítulo VI
Contratos e Responsabilidade Civil na Educação ................205
1. Contrato de Prestação de Serviços Educacionais ......... 205
1.1. Noções de Contrato ..........................................205
1.2. Importância e Características ............................. 208
1.3. Fundamentos Legais e Matrícula na Escola ........213
2. Responsabilidade Civil dos Estabelecimentos de
Ensino .................................................................... 218
2.1. Noções de Responsabilidade Civil ..................... 218
2.2. Fornecedores de Serviços Educacionais ............... 222
2.3. Danos Causados ao Aluno e pelo Aluno ............227
Capítulo VII
Instrumentos de Proteção e Garantias à Educação ............... 230
1. Considerações Iniciais ............................................... 230
2. Instrumentos Preventivos ou Extrajudiciais ............... 232
2.1. Estabelecimentos de Ensino ............................... 233
2.2. Ministério Público ............................................236
2.3. Conselho Tutelar ............................................... 238
2.4. Conselhos Municipais de Educação ................... 241
2.5. Direito de Petição e Direito de Certidões ........... 242
3. Instrumentos ou Mecanismos Judiciais ......................243
3.1. Acesso à Justiça ................................................. 244
3.2. Ministério Público e Ação Civil Pública ............249
3.3. Mandado de Segurança e Mandado de Injunção 252

7
4. Ação Afirmativa e Educação ......................................254
4.1. Educação e Discriminação ................................. 255
4.2. Ação Afirmativa ................................................259
Considerações Finais ..........................................................268
Bibliografia ....................................................................... 270

8
H

Agradecimentos
Meu especial agradecimento a Deus e aos mestres espiritu-
ais por terem iluminado a trajetória árdua para realização deste
trabalho.
Fraternos agradecimentos aos meus familiares: minha
querida esposa Jorgete Silva e meus filhos Luana Machel e Loã
Joaquim pela compreensão, apoio e incentivo para a esta
publicação.
In memoriam, agradeço à minha saudosa mãe, Esmeralda
Luiz Joaquim, por deixar para mim, um legado de educação,
afeto, carinho, encantamento, persistência e tolerância durante
toda trajetória dos meus estudos. Igualmente, agradeço à minha
saudosa avó Izaura Ferreira Joaquim e tio Oswaldo Luiz, que se
ocuparam com suas orações na caminhada inicial dos meus estudos.
Agradeço, também, ao meu pai, Manoel Francisco
Joaquim, pelos ensinamentos de respeito às pessoas e normas de
toda natureza e de todos os níveis.
Meus agradecimentos ao professor doutor José Ribas
Vieira, como orientador e amigo, que, de forma competente,
contribuiu para minha dissertação de mestrado.
Agradeço ao professor doutor Edivaldo Boaventura, da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), pela contribuição da sua
obra “A Educação Brasileira e o Direito”, que foi referencial para
minha dissertação de mestrado e publicação deste livro.
Um agradecimento especial ao teatrólogo e aparentado
Décio Martins, pelas orientações e incentivos nesta publicação.
Outro agradecimento especial a Mileyde Ajuz, pelo carinho e
contribuição na minha formação.

9
DIREITO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Meus sinceros agradecimentos ao magistrado e professor


Leandro Ribeiro da Silva (UFRJ); ao professor Agostinho Reis
Monteiro, da Universidade de Lisboa; Leonardo Greco (UFRJ);
Aleksander Barreto Estephanio (UCAM), Jorge Alberto Saboya
Pereira (UERJ), Mario Nilton Leopoldo (UFRJ), Pedro Sancho
da Silva (Conselheiro Estadual de Educação - BA), Gilberto Freitas
(UniverCidade) e Leonardo José de Paula Rivas (PUC-Minas).
Às professoras Maria Terezinha (UFRJ); Íris Abel (UFMG), Rita
de Cássia de Magalhães Amaral (UCB); Magda Correa Lima
Duarte (UCAM), Selma Regina Aragão (UFRJ); Cássia Celina
Paulo Moreira da Costa (UCAM); Zoraide Amaral de Souza
(UGF); Céri Amaral (SENAC);Regina Santos (UGF); Azoilda
Loretto da Trindade (UFRJ) e Ana Paula Teixeira Delgado
(UNESA); que demonstraram grande interesse pelo meu trabalho
acadêmico na área do Direito Educacional.
Ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universi-
dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que facilitou e
disponibilizou o acervo da biblioteca do Centro Brasileiro de
Pesquisas Educacionais; e agradecimento especial à agência
financiadora (CNPq).
Ao Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação do Rio
de Janeiro, na pessoa do Dr. João Roberto Moreira Alves, que
contribuiu através de fóruns, cursos, seminários, simpósios,
congressos e, ainda, com a Revista de Direito Educacional; e ao
Jornal da Educação e Consultoria Jurídica Educacional.
Ao Centro de Extensão Universitária, pelas contribuições
através do 2º Simpósio Nacional de Direito Educacional:
Educação Brasileira no Século XXI.
Ao Sindicato dos Professores do Município do Rio de
Janeiro e Região (SINproRIO) pelas contribuições através do
Seminário da Educação e do I Fórum da Educação Superior.
Enfim, meus agradecimentos a todos que, apesar de não
mencionados, contribuíram de alguma forma.

10 AGRADECIMENTOS
H

Apresentação
Com grande satisfação apresento o prof. Nelson Joaquim
e algumas considerações sobre o seu livro. Além de ser um grande
educador na área do Direito, é um companheiro de militância na
advocacia e na defesa dos direitos das minorias. Tendo origem de
família simples, mas formação moral e intelectual sólida, obteve a
graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
posteriormente defendendo dissertação de mestrado na Universida-
de Gama Filho, Pós-graduação em Direito Civil, Romano e Com-
parado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo atualmente
consultor jurídico educacional e professor universitário. Trata-se de
um batalhador e acredita que este país só poderá melhorar com a
valorização da educação.
Conheci o autor desta obra, quando então fazíamos uma
disciplina no Curso de Mestrado em Direito e nos afinamos devi-
do à paixão comum, que tínhamos pelo tema educação. Aliás, no
meu livro “Legislação Educacional Comentada” lançado em 2003,
já faço referência ao prof. Nelson, devido à grandiosa palestra, que
ministrou em Seminário de Direito Educacional do Instituto de Pes-
quisas Avançadas em Educação (IPAE). O ilustre professor cativou a
platéia com a sua didática, carisma e conhecimento no assunto. As-
sim, tornamos-nos amigos e escrevemos artigos em conjunto, o que
me fornece subsídios para afirmar suas qualidades de autor e de sua
obra, feita com muito carinho, competência e dedicação.
Atualmente, o Direito Educacional vem expandindo-ses, ten-
do em vista a regulamentação do setor por parte do governo. As
avaliações por parte do MEC têm sido cada vez mais frequentes e
rigorosas, daí a importância do livro para professores, coordenado-
res e administradores de Instituições de Ensino Superior. E mais: o

11
DIREITO EDUCACIONAL BRASILEIRO

tema é tão importante, que já vem fazendo parte do conteúdo


programático de inúmeros concursos de graduação em Direito,
Pós-graduação de Gestão Educacional e de Direito Educacional.
É oportuno lembrar que para o Concurso da Procuradoria Geral
da União (Edital nº. CESPE/UNB, de 2 de maio de 2007), te-
mos o Direito Educacional, entre a área de conhecimento, com a
denominação Legislação sobre Ensino. (1- A educação na Cons-
tituição da República Federativa do Brasil. 2- Autonomias uni-
versitárias. 3- Leis de Diretrizes e Bases da Educação). E também
para os concursos do magistério.
O Direito Educacional é um novo ramo do direito, que se
preocupa com as normas, princípios, leis e regulamentos, que ver-
sem sobre as relações de alunos, professores, administradores, espe-
cialistas e técnicos, enquanto envolvidos, mediatamente ou imedi-
atamente, no processo de ensino-aprendizagem. Tal concepção é
dada pelo Mestre Renato Alberto Teodoro di Dio, em sua obra
Contribuições à Sistemática do Direito Educacional.
O autor fez um estudo analítico sobre as relações entre
educação e direito, inclusive encontrando um texto raro do Ju-
rista Pontes de Miranda denominado Direito à Educação, de
1933, em que afirma a importância da escola única e da educa-
ção para todos, que o povo deve exigir. E, também, na sua pes-
quisa, destaca a importância de Rui Barbosa de Oliveira e Aní-
sio Teixeira. Além disso, apresentou um trabalho inédito das
interfaces do Direito Educacional com os demais ramos do di-
reito e do conhecimento, sem esquecer as questões práticas dos
contratos e a responsabilidade civil na educação, que envolvem
os profissionais do direito e da educação.
Parafraseando o prof. Jamil Cury (CNE), em sua obra Legis-
lação Educacional Brasileira, editada pela DP&A, esta obra do Prof.
Nelson Joaquim é um esforço de retirar, da aparente aridez da legis-
lação de ensino, uma visão geral das relações entre educação e direito.
Para que você, leitor e educador, aproprie-se deste ponto luminoso
e com ele possa acender muitos outros focos de luzes.

12 APRESENTAÇÃO
NELSON JOAQUIM

Enfim, a comunidade acadêmica, os profissionais do di-


reito e da educação, bem como a sociedade em geral, foram pre-
senteadas com este livro, que abrange desde os fundamentos his-
tórico-conceituais da educação e do Direito Educacional, até os
instrumentos de proteção e garantias à educação, inclusive as ações
afirmativas na educação. Assim, esta obra vem a constituir-se em
uma contribuição efetiva para o direito à educação, com o Direi-
to Educacional ocupando um lugar merecido no sistema jurídico
brasileiro.

Jorge Alberto Saboya Pereira*


Rio de Janeiro, 24 de junho de 2008

(*) Jorge Alberto Saboya Pereira é Mestre em Direito pela UGF,


advogado, pedagogo, doutorando e professor assistente da Uni-
versidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

APRESENTAÇÃO 13
H

Prefácio
Diz um aforismo latino Ubi societas, ibi jus (Onde há soci-
edade, há direito). Outrossim, poderá dizer-se Ubi homo, ibi
educatio (Onde há seres humanos, há educação). Sempre houve
direito, isto é, normas reguladoras da vida dos grupos humanos,
primeiras apenas consuetudinárias, depois também escritas. Sem-
pre houve educação, isto é, aprendizagem das novas gerações com
as gerações mais velhas, primeiro apenas de modo natural, infor-
mal, depois progressivamente organizada. E sempre a educação
foi objeto do direito, de regulação, como fenômeno central na
vida das sociedades, vital para a sua subsistência e reprodução. A
Lei das XII Tábuas (450 a. C.), fonte do Direito Romano e Oci-
dental, incluía o instituto do patria potestas (poder paternal), que
dominou o Direito da Família até aos nossos dias.
As Declarações de direitos do século XVIII não se referiam
à educação, mas ela aparece nas primeiras constituições francesas e
nas que foram adotadas, ao longo do século XIX, na França e
noutros países, culminando no Princípio Constitucional da Es-
cola Obrigatória. A sua formal qualificação como direito é, con-
tudo, mais tardia. A Constituição brasileira de 1934 foi pioneira
ao afirmar, no seu Artigo 149: «A educação é direito de todos e
deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos [...]». E
a Constituição de 1936 da ex-URSS foi, talvez, a primeira a uti-
lizar a expressão direito à educação, no seu Artigo 121: «Os cida-
dãos da U.R.S.S. têm direito à educação».
Hoje, em todos os países do mundo, a educação é objeto
de um quadro normativo mais ou menos densificado, que susci-
ta a questão da necessidade da codificação e reconhecimento da
autonomia do Direito da Educação. É uma questão debatida no

15
DIREITO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Brasil há cerca de três décadas, quando a Universidade Estadual


de Campinas organizou o 1o Seminário de Direito Educacional,
em outubro de 1977. Nas suas conclusões, recomendava-se, no-
meadamente, a consolidação da legislação educacional, a promo-
ção do estudo do Direito Educacional e a criação da Ordem Na-
cional do Magistério.
Um dos motores do desenvolvimento normativo do Direi-
to da Educação é o Direito Internacional da Educação, que pode
ser definido como um novo ramo do Direito Internacional dos
Direitos do Homem cujo objeto é o direito à educação: suas ori-
gens, fontes normativas, mecanismos de proteção, jurisprudência,
doutrina, conteúdo, bem como as suas implicações político-peda-
gógicas. O Direito Internacional da Educação também continua
insuficientemente reconhecido e estudado, apesar de o corpus
normativo do direito à educação ser, talvez, o mais extenso, depois
do direito ao trabalho, que foi o primeiro direito do ser humano a
ser objeto de proteção e promoção por uma entidade internacio-
nal: a Organização Internacional do Trabalho (1919).
Portanto, o estudo do Direito da Educação, em cada país,
deve começar pelo estudo do Direito Internacional da Educação, na
medida em que este deve ser o vértice da pirâmide normativa da ação
jurídica e política dos Estados, que são os autores e destinatários diretos
do Direito Internacional a que se obrigam. E se a primeira das obri-
gações de cada Estado parte em tratados sobre os direitos do ser hu-
mano, é integrar as suas normas na ordem jurídica interna, a segunda
– e a mais decisiva – é adotar as políticas que a sua realização exige.
Políticas que devem ser orientadas por uma visão da sua radical eticidade
e pelo princípio da interdependência de todos os direitos de cada um
e dos direitos de todos.
No caso do direito à educação, isso significa que a política
da educação não deve continuar refém do «nacionalismo
econômico […] ligado a um modelo de escolaridade ‘recurso
humano e capital humano’”, em que «os estudantes são tratados
como um recurso a ser desenvolvido para bem do sistema

16 P REFÁCIL
NELSON JOAQUIM

econômico», modelo que «é hoje dominante na maioria dos sis-


temas educativos do mundo». O direito à educação tem um
holístico sentido ético, cívico e econômico que está lapidarmente
apreendido no Artigo 205 da Constituição da República Federa-
tiva do Brasil (1988): «A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colabo-
ração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
O livro que o Dr. Nelson Joaquim nos oferece é um traba-
lho elaborado com muita convicção, seriedade intelectual e res-
ponsabilidade cívica. É um novo afluente da corrente que, desde
o Seminário de Campinas, cada vez mais caudalosamente, abre
caminho para o reconhecimento e estudo do Direito Educacio-
nal. Muito poderá contribuir para a introdução de uma dimen-
são jurídica na cultura pedagógica, para que os profissionais da
educação não se resignem a ser meros funcionários de qualquer
educação, mas se assumam como verdadeiros profissionais do
direito à educação.
Agostinho Reis Monteiro*
Lisboa, 12 de Junho de 2008

(*) Agostinho Reis Monteiro é doutorado no domínio do Direito


Internacional da Educação pela Universidade de Paris e pela
Universidade de Lisboa. É professor do Departamento de Edu-
cação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e
membro do Centro de Investigação em Educação e do Conselho
Internacional do Fórum Mundial de Educação (FME).

P REFÁCIL 17
H

Introdução

Este livro, Direito Educacional – História, teoria e prática


– é adaptação da dissertação, sob o título Educação à Luz do
Direito, para obtenção do grau de Mestre em Direito pela UGF,
aprovada com mérito e sugestão de publicação. Todavia, amplia-
da, atualizada e, sobretudo, uma contribuição pessoal do autor
para construção do Direito Educacional. Este é o momento de
nós indagarmos: e o direito, como tem visto a educação brasileira
e como tem contribuído para ela? O que se pretende com o Di-
reito Educacional? Qual a relação do Direito Educacional com os
diferentes ramos do conhecimento? Qual a contribuição do Di-
reito Educacional para a prática educacional? Cabe destacar que a
escolha do tema Direito Educacional justifica-se, por ser pouco
explorado na literatura jurídica brasileira, o que lhe confere um
caráter inovador á sua análise e contribuição efetiva para o direito
à educação e a cidadania.
Iremos tratar das relações entre educação e direito ao longo
da história da educação, por isso é nítida a preferência no sentido
de incorporar as diferentes concepções de educação no contexto
da estrutura do direito, utilizando uma metodologia de caráter
interdisciplinar. Porém, acompanhando os novos paradigmas do
sistema jurídico, a partir da Constituição de 1988 e da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.
Pretendemos proporcionar aos leitores conhecimentos bá-
sicos dos direitos e deveres na educação, tendo no Direito Educa-
cional o mediador das relações entre escola, aluno, professor, go-
verno e demais do processo educacional. Todavia, não basta
conhecê-los é preciso colocá-los em prática. Para tanto, precisa-

18
NELSON JOAQUIM

mos do envolvimento e das contribuições dos profissionais da


educação, do direito e da comunidade em geral.
Contudo, não se começa uma viagem sem saber-se o trajeto
e o destino. Assim, em função dos objetivos didáticos, optamos
em dividir o tema em capítulos bem delimitados. Iniciando com
a discussão teórica sobre a educação, as contribuições de educado-
res e juristas e as fontes históricas da educação.
Em seguida, vamos tratar do Direito Educacional, sua ori-
gem, conceito, objetivo e ação, ampliando o debate sobre sua
relação com os demais ramos do direito e do conhecimento em
geral. Em continuidade, as fontes e os princípios do Direito Edu-
cacional, como base de qualquer estudo jurídico. As diferentes
concepções do direito à educação: direito fundamental, direito
humano, direito público subjetivo, direito da personalidade e
cidadania.
Nos dois últimos capítulos, vamos apresentar uma visão
prática do Direito Educacional, tendo como objeto da investiga-
ção os contratos educacionais, a responsabilidade civil dos estabele-
cimentos de ensino e os instrumentos extrajudiciais e judiciais de
proteção e garantia à educação. Ampliamos o debate sobre educa-
ção e discriminação, ação afirmativa na educação, esta, como ins-
trumento de inclusão no sistema educacional.
Em termos de trajetória histórica, o Direito Educacional
surgiu no Brasil Colônia, em 1549, quando chegaram ao Brasil
os primeiros jesuítas e educadores, e tem sua base jurídica na
Constituição de 1824 e nas demais Constituições brasileiras, até
a última de 1988. Todavia, as discussões, autonomia e sistemati-
zação do Direito Educacional, têm origem, em termos efetivos,
em outubro de 1977, no 1º Seminário de Direito Educacional,
realizado em Campinas – São Paulo. O primeiro importante tra-
balho para a sistematização do Direito Educacional foi publicado
em 1982 pelo educador e jurista Alberto Teodoro Di Dio (Con-
tribuição à Sistematização do Direito Educacional). A esta, segui-
ram-se outras obras. A partir da década de 90, ampliaram-se as

I NTRODUÇÃO 19
discussões em relação ao Direito Educacional nos seminários,
congressos, simpósios e conferências.
Hoje, com o advento da Constituição de 1988, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, e inúmeras legislações de
ensino, as instituições de ensino privadas ou/e públicas, deparam-se
com mudanças de paradigmas na área da educação, que exigem dos
profissionais das áreas da educação e jurídica e, também, dos gestores
educacionais, constantes atualizações dos conhecimentos e novas
habilidades. Trata-se de uma nova visão de gestão educacional, que
ultrapassa a Pedagogia e alcança o Direito Educacional, que tem
um caráter conciliatório e preventivo nas relações educacionais, mas,
também disponibiliza instrumentos judiciais.
Enfim, estamos num bom momento para refletir, discutir
e contribuir para a educação. E aqui, neste livro, vamos ter a
oportunidade de observar que todas aquelas pessoas envolvidas
no processo ensino-aprendizagem, de forma direta ou indireta,
percebem que a educação é uma área do conhecimento, que pode
ser cultivada, também, pelo Direito Educacional.

20
Bibliografia
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270
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