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A imagem mostra uma intervenção artística do fotógrafo francês JR (1983-). Para realizar esse projeto, ele
visitou uma série de bairros periféricos de várias cidades. Entre eles, a favela do Morro da Providência,
na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Lá, ele entrevistou algumas moradoras e as fotografou; ampliou as
imagens de seus rostos e olhos e estampou algumas fachadas de casas desse morro com elas.
Por meio dessa proposta artística, pode-se refletir até que ponto a arte é criada a partir das nossas próprias
experiências e como está muito mais próxima de nós do que pensamos. A arte é parte da vida, ela nos
identifica, nos ajuda a dizer quem somos e de onde somos e, por essa mesma razão, também nos ajuda a
ver os outros, com suas semelhanças e diferenças.
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Reflita sobre as seguintes questões (não precisa de uma resposta escrita e sim um exercício de memória e
reflexão)
1 A arte está presente em sua escola?
2 Há imagens artísticas ao seu redor? Quem as produziu?
3 Na escola, há espaços para se movimentar e dançar? Há palcos ou outros espaços para apresentações
de teatro e dança?
4 Há música na escola? E instrumentos musicais?
Arte ao redor
A arte pode também estar inspirada na paisagem do lugar onde crescemos. Quem foi criado longe das
cidades reconhecerá mais facilmente as formas e texturas da natureza, os sons dos animais, do mar ou
do vento. Quem cresceu no meio urbano talvez estará familiarizado com uma variedade mais ampla de
construções, além de outras referências, como o grande número de pessoas e veículos, o ritmo acelerado
do dia a dia ou os grafites que dão seu colorido característico à arquitetura das cidades.
Observe a imagem ao lado. Você já viu pessoas
dançando assim?
E você, como vivencia e transforma o espaço ao seu redor? Como interage com o local em que mora?
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Disciplina: Artes Visuais Professor: Rafael da Silva Lopes
Atividade da semana: 10/05 a 21/05 de 2021. 11ª Semana / Aulas: 2 horários
Atividade referente ao dia: 19 de MAIO de 2021 Dia da semana:Quarta-feira
Nome: Turma: 6
Até a paisagem que você vê da janela do seu quarto constitui uma referência visual. O que você
observa por ela? Vê a cidade ou a natureza? E a janela também nos traz outras informações: Quais
sons você escuta de seu quarto? Como é a luz que entra por ela? O que o mundo de fora traz para
você?
Observe a imagem abaixo. O que você enxerga nessa obra? O que se vê por essa janela? Será que o
artista representa o que está vendo?
Em La condition humaine, o
artista belga René Magritte
(1898- -1967) representou
muitas janelas em suas obras,
sempre brincando com os
limites entre realidade e ilusão.
Na letra de canção transcrita
ao lado, a janela também
delimita um cenário e nos faz
fantasiar sobre o que é
descrito. Lô Borges (1952-), um
de seus compositores, nascido
em Belo Horizonte (MG), fez
parcerias com alguns dos
músicos apresentados
anteriormente. Na canção a
seguir, seu parceiro foi
Fernando Brant. Leia a letra.
A primeira estrofe deixa claro o
que é visto da janela do quarto
de dormir? O que mais se vê
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além disso? Qual é a diferença entre o que você “vê”, o que você “percebe” e o que você “imagina”, observando
da janela de seu quarto de dormir?
Desenho
Todo artista que realiza uma composição visual, seja bidimensional ou tridimensional, faz parte do desenho.
Na verdade, ele faz o estudo prévio da sua obra. Através desse estudo ele planeja como ficará sua
produção. Sem falar que sua obra é o próprio desenho.
Sendo assim, o desenho é uma técnica que nos permite representar idéias, pensamentos ou coisas
concretas no papel ou em outro material que escolhermos. Para isso, podemos utilizar instrumentos como
lápis, caneta, pincel, carvão, pedra, spray, mouse de computador e até mesmo o dedo.
O desenho geralmente é feito com linhas, formas e texturas.
Ele pode ser livre, usado como terapia e lazer, como também pode ser técnico e preciso, usado como
ferramenta de trabalho.|
– Desenho de memória
Quando desenhamos algo que não está à nossa vista e sim em nossa memória.
– Desenho de observação
Quando desenhamos algo que está à nossa vista, representando-o conforme o enxergamos. Muitos artistas
usam essa forma de produção. Lembra-se dos impressionistas que mostravam no seu trabalho o que
observavam, até mesmo a intensidade da luz? Para você aplicar essa forma de desenho é necessário uma
ótima observação, percebendo a forma, a proporção, o volume, os detalhes que compõem o objeto e, ainda,
poderá colocar sua interpretação pessoal de luz, sombra, textura e cor.