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Apostila de
t
y
Q s
y 1 = f (x1 )
y = f (x )
P
y 0 = f (x 0 )
x0 x1 x
1
-
2
Formulário
Círculo Trigonométrico:
Acesso: 15/12/2011.
Funções trigonométricas:
Hip
CO
CA
CO CA
1. Seno: sen( ) = ; 2. Cosseno: cos ( ) = ;
Hip Hip
CO sen ( )
3. Tangente: tg( ) = = :
CA cos ( )
3
Relações Trigonométricas:
1. sen2 ( ) + cos2 ( ) = 1;
2. tg2 ( ) + 1 = sec2 ( ) ;
3. 1+cotg2 ( ) =cossec2 ( ) ;
4. sen(a b) = sen(a) cos (b) sen(b) cos (a) ;
5. cos(a b) = cos (a) cos (b) sen(a) sen(b) ;
6. sen(2 ) = 2 sen( ) cos ( ) ;
7. cos (2 ) = cos2 ( ) sen2 ( );
1 1
8. sen2 ( ) = 2 2
cos (2 );
1
9. cos2 ( ) = 2
+ 21 cos (2 );
Propriedades de Logarítmos:
1. loga (a) = 1; 2. loga 1 = 0;
b
3. loga (bc) = loga b + loga c; 4. loga = loga b loga c;
c
logc a
5. loga (bc ) = c loga b; 6. logb a = ;
logc b
Propriedades de Exponenciais:
c
1. a
p
b+c
= ab :ac ; 2. apbc = ab =p (ac )b ;
c b p
3. rab = ap c; 4. n ab = n a: n b;
a n
a
5. n = p n
; 6. aloga b = b:
b b
Funções Hiperbólicas:
ex e x
1. Seno Hiperbólico: senh(x) = ;
2
ex + e x
2. Cosseno Hiperbólico: cosh (x) = :
2
4
4. 1 tgh2 (x) = sech2 (x) ;
5. cotgh2 (x) 1 =cossech2 (x) ;
6. senh(x + y) = senh(x) cosh (y) + cosh (x) senh(y) ;
7. cosh (x + y) = cosh (x) cosh (y) +senh(x) senh(y) ;
8. senh(2x) = 2 senh(x) cosh (x) ;
Limites Notáveis:
sen (u) 1 cos (u)
1. lim = 1; 2. lim = 0;
u!0 u u
u!0 u
1 au 1
3. lim 1 + = e; 4. lim = ln a:
u! 1 u u!0 u
De…nição de Derivada:
f (x + x) f (x)
f 0 (x) = lim :
x!0 x
5
Tabela de Derivadas
6
Tabela de Integrais Imediatas
R un+1
1. un du = + c, n 6= 1;
n+1
R du
2. = ln juj + c;
u
R u au
3. a du = + c, a > 0 e a 6= 1;
ln a
R u
4. e du = eu + c;
R
5. sin (u) du = cos u + c;
R
6. cos (u) du = sin u + c;
R
7. sec2 (u) du = tg(u) + c;
R
8. cossec2 (u) du = cotg(u) + c;
R
9. sec (u) du = ln jsec (u) + tg (u)j + c;
R
10. cossec(u) du = ln jcossec (u) cotg (u)j + c;
R du 1 u
11. = arctg + c.
u2 +a 2 a a
7
8
Capítulo 1
Números Reais, Intervalos e Funções
Objetivos
Identi…car os conjuntos numéricos;
N = f0; 1; 2; 3; :::g:
x+a=b ) x=b a,
onde a e b são números naturais.
Estes números, juntamente com os números naturais formam o conjunto dos
Números Inteiros, representado por Z, isto é:
Z = f:::; 3; 2; 1; 0; 1; 2; 3; :::g:
A resolução de equações do tipo
b
ax = b ) x = ,
a
com a e b números inteiros onde a não é nulo, pode levar ao surgimento de números
não inteiros. Desta forma, os números da forma ab com a e b números inteiros e a 6= 0
formam um conjunto de números, denominado Números Racionais, representado por
Q. E os números (frações) decimais in…nitos não periódicos são denominados Números
p p
Irracionais, representados por =. São exemplos de números irracionais: , e, 2, 3,
p
5, ...
Observando a reta numerada, vemos que a todos os pontos foram atribuídos
números. Temos, então que, a reunião dos números racionais com os números irracionais
se denomina conjunto dos Números Reais, representado por R.
5
2 1
1
-2 -1 0 1 1 3 2 5
2 2
Soma: 8a; b 2 R ) 9 (a + b) 2 R
De…nição 2: Produto: 8a; b 2 R ) 9 (a:b) 2 R
, satisfazendo as pro-
priedades:
a+b=b+a
1. Comutativa: 8a; b 2 R ) ;
a:b = b:a
10
a + (b + c) = (a + b) + c
2. Associativa: 8a; b; c 2 R ) ;
a: (b:c) = a: (b:c)
8a 2 R; 90 2 R = a + 0 = 0 + a = a
3. Existência de elemento neutro: ;
8a 2 R; 91 2 R = a:1 = 1:a = a
4. Elemento oposto: 8a 2 R; 9 a 2 R = a + ( a) = ( a) + a = 0;
1
5. Elemento inverso: 8a 2 R e a 6= 0, 9 a 2 R = a: (a 1 ) = (a 1 ) :a = 1;
6. Distributiva: 8a; b; c 2 R ) a: (b + c) = a:b + a:c.
1.2 Desigualdades
11
4. a < 0 se, e somentes se, a é positivo;
5. Transitiva: Se a < b e b < c, então a < c;
6. Se a < b e c 2 R , então a + c < b + c;
7. Se a < b e c < d, então a + c < b + d;
8. Se a < b e c 2 R+ , então a:c < b:c;
9. Se a < b e c 2 R , então a:c > b:c;
10. Se 0 < a < b e 0 < c < d, então a:c < b:d;
11. Se a > b e b > c, então a > c;
12. Se a > b e c 2 R, então a + c > b + c;
13. Se a > b e c > d, então a + c > b + d;
14. Se a > b e c 2 R+ , então a:c > b:c;
15. Se a > b e c 2 R , então a:c < b:c;
16. Se a > b > 0 e c > d > 0, então a:c > b:d;
1
17. Se a < b, com ambos positivos ou negativos, então a
> 1b :
De…nição 7:
R = fx 2 R : x 6= 0g
R+ = fx 2 R : x 0g
R+ = fx 2 R : x > 0g
R = fx 2 R : x 0g
R = fx 2 R : x < 0g
1.3 Intervalos
12
Um intervalo pode incluir um extremo, mas não outro. Estes intervalos são
chamados semi-abertos (ou, algumas vezes, semi-fechados). Além disso, é possível um
intervalo estender-se inde…nidamente em uma ou em outra direção, escrevemos +1 no
lugar do extremo direito, e para indicar que o intervalo se estende inde…nidamente na
direção negativa, escrevemos 1, no lugar do extremo esquerdo. Os intervalos que se
estendem entre dois números reais são chamados de intervalos …nitos, enquanto que os
que se estendem inde…nidamente em uma ou em ambas as direções são chamados de
intervalos in…nitos.
Notação de Intervalo Notação de Conjuntos Classi…cação
(a; b) fx 2 R = a < x < bg Finito; aberto
[a; b] fx 2 R = a x bg Finito; fechado
[a; b) fx 2 R = a x < bg Finito; semi-aberto
(a; b] fx 2 R = a < x bg Finito; semi-aberto
( 1; b] fx 2 R = x bg In…nito; fechado
( 1; b) fx 2 R = x < bg In…nito; aberto
[a; +1) fx 2 R = x ag In…nito; fechado
(a; +1) fx 2 R = x > ag In…nito; aberto
( 1; +1) R In…nito; aberto e fechado
x2 3x 10 0: (1)
As raízes da equação x2 3x 10 = 0 são 2 e 5.
Estas raízes dividem o eixo coordenado em três intervalos abertos: ( 1; 2) ; ( 2; 5)
e (5; +1) :
Analisando os sinais de x2 3x 10 = (x + 2) (x 5) em cada intervalo, temos
que:
1
2. 2x 5< x 1
( )
Solução:
Condição de existência de solução: x 1 6= 0 ) x 6= 1:
Observe que x 1 pode ser positivo ou negativo. Assim, temos 2 casos a
serem analisados:
1 Caso: Para x 1 < 0, ou seja, x < 1, temos que:
13
Multiplicando ( ) por x 1 , temos que:
2x 5 < x 1 1 ) (2x 5) (x 1) > 1 ) 2x2 7x + 4 > 0: ( )
p p
Resolvendo a equação 2x2 7x + 4 = 0 conclui-se 7+4 17 = 2: 780 8 e 7 4 17 =
0:719 22 são suas raízes p p p p
Analisando os intervalos 1; 7 4 17 , 7 4 17 ; 7+4 17 e 7+4 17 ; +1 ;
p p
obtém-se que a solução da desigualdade ( ) é I1 = 1; 7 4 17 [ 7+4 17 ; +1 :
Dessa forma, neste intervalo, a solução é S1 = I1 \ ( 1; 1) ) S1 =
p
7 17
1; 4 :
Portanto, a solução da
p
desigualdade
p
é a união das soluções acima, ou seja,
7 17 7+ 17
S = S1 [ S2 ) S = 1; 4 [ 1; 4 .
Exemplo 1: j7 4j = j3j = 3 e j4 7j = j 3j = 3:
Vemos que j7 4j = j4 7j é a distância entre 4 e 7 sem a preocupação com qual dos
números é maior.
1. jxj 0;
14
2. jxj x;
3. j xj = jxj;
A demonstração da cada uma das propriedades acima, decorre diretamente da
de…nição.
p
4. jxj2 = x2 e jxj = x2 ;
Demonstração:
7. jxj jyj jx yj ;
Demonstração:
Fazendo x = x + y y e da propriedade 6; segue que:
jxj = jx + y yj jx yj + jyj :
jxj jyj jx yj :
8. jxj jyj jx + yj ;
Demonstração:
Fazendo x = x + y y e da propriedade f vem que
jxj = jx + y yj jx + yj + j yj = jx + yj + jyj :
15
jxj jyj jx + yj :
9. jx yj jxj + jyj ;
Demonstração:
Observe que:
x jxj
10. y
= jyj
, com y 6= 0.
Demonstração:
Note que:
x 1 1 1 jxj
= x: = jxj : = jxj : =
y y y jyj jyj
ii:Se x < 0 ) jxj = x , como jxj < a teremos que x < a e com x > 0,
então a < 0 < x < a ou a < x < a, de onde vem que a < x < a:
Portanto, jxj < a se, e somente se, a < x < a:
16
Solução:
De…nindo u = jx 3j, temos que a equação acima pode ser escrita como
u2 4u 12 = 0 (1)
jx 5j < jx + 1j :
Solução 1:
Elevando ao quadrado ambos os lados e usando a propriedade 4, temos que:
jx 5j2 < jx + 1j2 ) (x 5)2 < (x + 1)2
) x2 10x + 25 < x2 + 2x + 1
) 12x > 24, ou seja , x > 2:
Solução 2:
Pela de…nição de módulo, temos que:
x 5; se x 5 x + 1; se x 1
jx 5j = e jx + 1j = .
x + 5; se x < 5 x 1; se x < 1
17
Exemplo 4: Determine todos os valores de x que satisfazem a desigualdade
j2x 1j < x 1 2 : ( )
Solução:
Condição de existência de solução: x 6= 2
Pela de…nição de módulo, temos que:
2x 1; se x 21
j2x 1j = 1 :
(2x 1) ; se x < 2
1
2 Caso: Se 2
x < 2, temos que:
1
Para 2
x < 2, temos que x 2 < 0. Assim, multiplicando ( ) por x 2,
temos que:
j2x 1j < x 1 2 ) (2x 1) (x 2) > 1 ) 2x2 5x + 1 > 0:
Resolvendo a inequação
p
2x2 5x + 1 > 0:
p
(??)
5+ 17 5 17
Observe que 4 e 4 são raízes da equação 2x2 5x + 1 = 0: Dessa
p p p p
forma, analisando os intervalos 1; 5 4
17
, 5
4
17 5+ 17
; 4 e 5+4 17 ; +1 , conclui-
p p
se que a solução da inequação ( ) é I2 = 1; 5 4 17 [ 5+4 17 ; +1 .
Logo, neste intervalo a solução é S2 = I2 \ 12 ; 2 ) S2 = fg :
18
x4 5x2 + 4
< 4x:
jx2 1j
Solução:
Condição de existência de solução: x2 1 ) x 6= 1:
Pela de…nição de módulo, temos que:
x2 1; se x2 1 > 0
x2 1 = 2 :
(x 1) ; se x2 1 < 0
Resolvendo a inequação x2 1 > 0, obtém-se que:
x2 1; se x < 1 ou x > 1
x2 1 = :
(x2 1) ; se 1<x<1
4 2 (x2 4)(x2 1)
Observe que: x jx25x 1j+4 = jx2 1j
< 4x: (#)
Temos dois casos a serem analisados.
1 Caso: Se x2 1 > 0:
x2 4x
4 < 0:
p p
A solução dessa inequação é I1 = 2 2 2; 2 + 2 2 .
p
Logo, a solução é S1 = I1 \ [( 1; 1) [ (1; +1)] ) S1 = 1; 2 + 2 2 :
2 Caso: Se x2 1 < 0:
x2 + 4x 4 > 0:
p p
A solução dessa inequação é I2 = 1; 2 2 2 [ 2 + 2 2; +1 .
p
Logo, a solução é S2 = I2 \ ( 1; 1) ) S2 = 2 + 2 2; 1 :
Portanto, a solução da
p desigualdade épa união das soluções acima, ou seja,
S = S1 [ S2 ) S3 = 2 + 2 2; 1 [ 1; 2 + 2 2 .
1.5 Função
19
f :A!B
x ! f (x)
Exemplo 6:
1. A área do quadrado (A) é função do comprimento do lado (l), ou seja, A = l2 ..
2. A distância que alguém percorre (d) depende do tempo gasto (t). Representamos
por d = d (t) :
x xo x1 x2 xn
y = f (x) y0 y1 y2 yn
Exemplo 7:
20
Observe que:
Domínio de f : Df = A;
Contradomínio de f : B;
Imgem de f : Im f = f2; 3; 5; 7g :
y
8
-3 -2 -1 1 2 3
x
3. Forma Analítica: A função é escrita, segundo uma lei, denotada por y = f (x).
Exemplos:
(a) f (x) = x2 ;
Domínio: Df = R;
Imagem: Im f = [0; +1).
(b) g (t) = t2 t 4 ;
Domínio: Dg = ft 2 R : t 6= 2g ) Dg = R f 2; 2g;
Imagem: Im g = R.
p
(c) h (x) = x2 1
Domínio: Dh = fx 2 R : x2 1 0g ) Dh = fx 2 R : x 1 ou x 1g
) Dh = ( 1; 1] [ [1; +1);
Imagem: Im h = [0; +1).
21
C1 C2
y
4
2
0
0 2 4
x
22
(g f ) (x) = g (f (x)) .
D (g f ) = fx 2 Df : f (x) 2 Dgg .
O diagrama pode ser visualizado abaixo.
f g
x f (x ) g ( f (x ))
g of
p
Exemplo 9: Sejam f (x) = x2 + 3 e g (x) = x. Encontre a função f1 (x) =
(g f ) (x) e f2 (x) = (f g) (x).
Solução: Pela de…nição de função composta, temos que:
p
f1 (x) = (g f ) (x) = g (xp2 + 3) = x2 + 3;
f2 (x) = (f g) (x) = f ( x) = x + 3:
Note que, g f 6= f g.
p
Exemplo 10: Sejam f (x) = ln x, g (x) = x e h (x) = sin (x2 + 1). Encon-
tre f1 (x) = (f g) (x) e f2 (x) = (g f h) (x) .
Solução: Pela de…nição de função composta, temos que:
p p
f1 (x) = (f g) (x) = f ( x) = ln x = ln2x :
p
f2 (x) = (g f h) (x) = g (f (sin (x2 + 1))) = g (ln (sin (x2 + 1))) = ln (sin (x2 + 1)):
Determine o domínio dessas funções compostas!
y 2.5
2.0
-4 -2 0 2 4
x
23
y 2
1
-2 2
-1
x
-2
y 10
5
-2 2
-5 x
y
2
-2 0 2
x
y 10
5
-2 0 2 4 6
x
24
y
10
-2 2
-10 x
f (x + T ) = f (x) :
para todo x 2 Df .
1. f (x) = x4 + x2 2;
Solução: f ( x) = ( x)4 + ( x)2 2 = x4 + x2 2 = f (x) :
Logo, f é uma função par.
25
2. f (x) = 4x3 + x2 ;
Solução: f ( x) = 4 ( x)3 + ( x)2 = x2 4x3 :
Logo, f não é uma função par nem ímpar.
3. f (x) = x7 ;
Solução: f ( x) = ( x)7 = x7 = f (x) :
Logo, f é uma função ímpar.
Exemplo 12: Mostre que a função f (x) = sin (2x) é periódica de perído
T = .
Solução: Pela de…nição de funções periódicas, temos que:
f (x + ) = sin (2 (x + )) = sin 2x = f (x) :
Portanto, f (x) = sin (2x) é periódica com perído T = .
Exemplo 13: Mostre que se f e g são funções ímpares, então f:g é uma
função par.
Solução:
Seja h a função de…nida por h (x) = (f:g) (x) = f (x) :g (x).
Nosso objetivo é mostrar que h é uma função par, ou seja, mostrar que
h ( x) = h (x).
Note que:
h ( x) = f ( x) :g ( x) ( )
Por hipótese, sabemos que f e g são ímpares, ou seja, que f ( x) = f (x)
e g ( x) = g (x). Usando estes resultados em ( ), segue que:
Exemplo 14: Se f é uma função par, g é uma função ímpar e não nula,
então a igualdade
" #
2 (g (x))2 g ( x) f (x)
[f ( x)] = g ( x) :f ( x) (#)
g ( x)
é verdadeira?
Solução:
Para verii…car se a igualdade dada é verdadeira ou não, usaremos as hipóteses,
que são:
Partindo
" pelo lado direito de (#) e chamando-o
# de A, temos que:
2
(g (x)) g ( x) f (x)
A = g ( x) :f ( x)
g ( x)
26
" #
(g (x))2 + g (x) f (x)
)A = g (x) :f ( x)
# g (x)
(ii)
Colocando em evidência a função g (x), temos que:
g (x) [g (x) + f (x)]
A= g (x) + :f ( x)
g (x)
A = [ g (x) + g (x) + f (x)] :f ( x) = f (x) :f ( x)
) A = f ( x) :f ( x) = [f ( x)]2 :
#
(i)
Conclusão: A igualdade dada em (#) é verdadeira.
(a) A função h (x) = (g f ) (x) é uma função par, ímpar ou nem par nem ímpar?
Justi…que usando a de…nição. (b) Determine todos os valores reais de x que
f (x)
satisfazem a inequação j1 + g (x)j :
3
Solução:
(a) Temos que:
3x 3
3x x 3 3x 3
h (x) = (g f ) (x) = g 1=
= 1= x:
x 3x 3 3
3
x
Veri…cando se a função h é par, ímpar ou nem par nem ímpar.
h ( x) = ( x) = h (x).
Portanto, como h (x) = h (x) a função h é ímpar.
(b) Usando a de…nição das funções f e g, temos que:
f (x) x x 1 jxj x 1
j1 + g (x)j ) ) (1)
3 x 3 x jx 3j x
Resolvendo a inequação (1) :
* Condição de existência de solução: x 6= 0 e x 6= 3.
Como jx 3j > 0, podemos multiplicar a inequação (1) por jx 3j sem que
a desigualdade seja alterada.
(x 1) jx 3j
jxj (2)
x
x 3, se x 3
* Pela de…nição de módulo, temos que: jx 3j =
3 x, se x < 3
* Temos três intervalos a serem anlisados: I1 = ( 1; 0), I2 = (0; 3) e I3 =
(3; +1) :
1o Caso: Para x 2 I1 :
Neste intervalo x < 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (3 x) ) x2 x2 +
4x 3
3
)0 4x 3, Solution is: I4 = 4
;1 :
27
Solução parcial 1: S1 = I1 \ I4 = fg
2o Caso: Para x 2 I2 :
Neste intervalo x > 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (3 x) ) x2 x2 + 4x
3
)0 2x2 + 4x 3, Solution is: R
Solução parcial 2: S2 = I2 \ R = (0; 3)
3o Caso:Para x 2 I3 :
Neste intervalo x > 0, então multiplicando por x a inequação (2), temos que:
x jxj (x 1) jx 3j ) x2 (x 1) (x 3) ) x2 x2 4x + 3
)0 4x + 3, Solution is: I4 = 43 ; 1
Solução parcial 3: S2 = I3 \ I4 = (3; +1)
Solução …nal: S = S1 [ S2 [ S3 ) S = (0; +1) f3g
Observação: Note que dada uma lei de formação, uma função pode ser bi-
jetora ou não, dependendo do seu campo de de…nição (domínio) e de seu contradomínio.
28
(g f ) (x) = g (f (x)) = g x3 + 1 = x;
p
(f g) (y) = f (g (y)) = f 3 y 1 = y.
(g f ) (x) = x, 8x 2 Df ,
(f g) (y) = y, 8y 2 Dg,
então, dizemos que f e g são funções inversas. Além disso, chamamos f uma
inversa de g e g uma inversa de f:
1
f f (x) = x, 8x 2 Df ,
1 1
f f (x) = x, 8x 2 Df .
ATENÇÃO: f 1
é apenas uma notação para a função inversa, f 1
6= f1 :
Exemplo 18:
p
1. A função f : 23 ; +1 ! R+ de…nida por y = f (x) = 3x 2 tem como função
inversa f 1 : R+ ! 23 ; +1 , de…nida por f 1 (x) = 31 (x2 + 2).
29
y3
2
-3 -2 -1 0 1 2 3
x
deve cortar o grá…co em apenas um ponto. Este é o teste da reta horizontal. A função
f (x) = x2 não possui função inversa, mas fazendo uma restrição conveniente no domínio,
essa mesma função pode admitir inversa.
Para fazermos o grá…co da função inversa basta traçarmos a reta y = x e
observarmos a simetria.
2
Exemplo 19: Se f : [0; +1) ! [0; +1) de…nida por
p f (x) = x tem como
1 1
inversa a função f : [0; +1) ! [0; +1) dada por f (x) = x:
5
y
4
0
0 1 2 3 4 5
x
y
2
-5 5
-2 x
30
2. Função Exponencial: f : R ! (0; +1) de…nida por f (x) = ax , com a 2 R e
0 < a 6= 1. Com relação ao grá…co dessa função, podemos a…rmar que:
y 10
5
-4 -2 0 2 4
x
y
1
0
2 4
-1
x
p
Exemplo 20: Seja g a função de…nida por g (x) = ln 2 2x : Encontre a
função inversa de g , o domínio e a imagem da função da função g 1
Solução:
Sabemos que para que exista inversa uma função deve ser bijetora. Consequente-
mente, Dg = Im g 1 e Im g = Dg 1 :
* Domínio de g: Dg = fx 2 R : 2 2x > 0g = ( 1; 1)
* Determinando g 1 :
p p
y = g (x) = ln 2 2x ) ey = 2 2x ) e2y = 2 2x
31
2y 2 e2y
)e 2= 2x ) x= :
2
1 2 e2x
Logo, a função inversa de g é g (x) = :
2
1
E ainda, Dg = R.
1 2 e2x
Portanto, g : R ! ( 1; 1) e g 1
(x) = :
2
4. Funções Trigonométricas:
(a) Função Seno: f : R ! [ 1; 1] de…nida por f (x) =sen x: A função seno é
uma função periódica e de período T = 2 :
y 1
-6 -4 -2 2 4 6
x
-1
y 1
-6 -4 -2 2 4 6
x
-1
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
cos x
(d) Função Cotangente: de…nida por f (x) =cotg(x) = sen x
, para todo x tais
que sen x 6= 0, isto é, para x 6= k , com k 2 Z: A função cotangente é uma
função periódica e de período T = :
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
32
(e) Função Secante: de…nida por f (x) = sec x = cos1 x , para todo x tais que
cos x 6= 0, isto é, para x 6= (2k+1)
2
, com k 2 Z : A função secante é uma
função periódica e de período T = 2 :
y 4
2
-10 -5 5 10
-2 x
-4
(f) Função Cossecante: de…nida por f (x) =cossec(x) = sen1 x , para todo x
tais que sen x 6= 0, isto é, para x 6= k , com k 2 Z : A função cossecante é
uma função periódica e de período T = 2 :
y 4
2
-10 -5 5 10
-2 x
-4
p
1 x2 ln(se n (x))
Exemplo 21: Detemine o domínio da função f (x) = e :
Solução:
p
De…nindo f1 (x) = 1 x2 e f2 (x) = ln (sen (x)), temos que: f (x) = ef1 (x):f2 (x) :
* Domínio de f : Df = Df1 \ Df2 .
* Determinando o domínio das funções f1 e f2 :
Domínio de f : Df1 = fx 2 R : 1 x2 0g = [ 1; 1]
Domínio de f2 : Df2 = fx 2 R : sen (x) > 0g = (2k ; (2k + 1) ), com k 2 Z.
Conclusão: Df = (0; 1]:
y
1
-1 1
-1 x
33
(b) Função Arco Cosseno: Seja f : [0; ] ! [ 1; 1] a função de…nida por
f (x) = cos x. A função inversa de f (x) é chamada de arccos x e denotada
por f 1 : [ 1; 1] ! [0; ], onde f 1 (x) = arccos x:
y
2
-1 0 1
x
y
1
-4 -2 2 4
-1
x
1 1
(d) Função Arco Cotangente: f : R ! (0; ) de…nifa por f (x) =arccotg(x) :
(e) Função Arco Secante: de…nida por f 1 (x) = arcsec (x), cujo domínio é
Df 1 = ( 1; 1] [ [1; +1) e imagem Im f 1 = 0; 2 [ 2 ; .
y4
2
-6 -4 -2 0 2 4 6
x
(f) Função Arco Cossecante: de…nida por f 1 (x) =arcossec(x), cujo domínio
é Df 1 = ( 1; 1] [ [1; +1) e imagem Im f 1 = 2
; 0 [ 0; 2 :
y 2
1
-4 -2 2 4
-1 x
-2
ex e x
e+e x
e ,
2 2
34
ocorrem freqüentemente na Matemática Aplicada. Estas expressões de…nem as
funções seno hiperbólico e cosseno hiperbólibo de x, respectivamente. O comporta-
mento dessas funções nos leva a fazer uma analogia com as funções trigonométricas.
x x
(a) Seno Hiperbólico: f : R ! R de…nida por f (x) = sinh x = e 2e . O
grá…co dessa função pode ser obtido pelo método chamado adição de coorde-
nadas. Para usar esta técnica, esboçamos os grá…cos das funções 12 ex e 12 e x
(tracejados) e somamos as respectivas ordenadas.
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
y
5
-4 -2 0 2 4
x
y 1
-4 -2 2 4
x
-1
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
1 2
(e) Secante Hiperbólica: f : R ! (0; 1] de…nida por f (x) = cosh x
= ex +e x :
35
y
1
-4 -2 0 2 4
x
1 2
(f) Cossecante Hiperbólica: f : R ! R de…nida por f (x) = sinh x
= ex e x :
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
36
Pela de…nição de módulo, temos que:
x2 + 5x 4, se 1 x 4
j x2 + 5x 4j = 2
x 5x + 4, se x < 1 ou x > 4
y
2
1
-4 -2 2 4
-1 x
-2
y
2
1
0
0 2 4
x
y
4
2
-1 -2 1
x
-4
37
(d) Inversa da Cotangente Hiperbólica: f : ( 1; 1) [ (1; +1) ! R
de…nida por f (x) =argcotgh(x) = 21 ln x+1
x 1
:
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
y
5
0
0.0 0.5 1.0
x
y
4
2
-4 -2 -2 2 4
x
-4
p
Exemplo 23: Mostrar que o arg sinh x = ln x + x2 + 1 , 8 x 2 R.
Solução: Sejam x 2 R e y = arg sinh x
Como a função argumento do seno hiperbólico é a função inversa do seno,
temos que:
y y
x = sinh y = e 2e ) ey 2x e y = 0:
Multiplicando ambos os lados por ey , temos que:
e2y 2xey 1 = 0:
Resolvendo essa equação quadrática, segue que:
p
2 p
ey = 2x 24x +4 = x x2 + 1.
y
Como e > 0, 8 y, a solução envolvendo o sinal negativo deve ser descartada.
Portanto,
p
ey = x + x2 + 1.
Aplicando o neperiano em ambos os membros, obtemos que:
p p
y = ln x + x2 + 1 ) arg sinh x = ln x + x2 + 1 :
38
1.6 Translações
Solução:
Reescrevendo as funções, temos que:
g1 (x) = f (x) + 1:
y
4
-2 -1 0 1 2
x
g2 (x) = x2 + 4x + 4 = (x + 2)2 = f (x + 2) :
y
4
-4 -2 0 2
x
g3 (x) = x2 + 4x + 5 = x2 + 4x + 4 + 1 = (x + 2)2 + 1 = f (x + 2) + 1:
y
4
-4 -2 0 2
x
39
Generalizando, a partir do grá…co de uma função f para construir o grá…co
de uma função:
g (x) = f (x) + k basta deslocar k unidades para cima; se k > 0, ou para baixo;
se k < 0, o grá…co de f : Dizemos que o grá…co de g é uma translação vertical do
grá…co de f ;
g (x) = f (x c) basta deslocar c unidades para a direita; se k > 0, ou para a
esquerda ; se k < 0, o grá…co de f : Dizemos que o grá…co de g é uma translação
horizontal do grá…co de f ;
g (x) = f (x c) + k basta deslocar horintalmente c unidades (para a direita ou
esquerda) e verticalmente k unidades (para cima ou para baixo) o grá…co da função
f:
y y
4 2
2
-4 -2 0 2 4 -4 -2 2 4
x -2
x
y = jx + 2j y = jx 2j
y y
5 5
-6 -4 -2 0 2 4 -2 0 2 4 6
x x
2
Exemplo 25: Esboce o grá…co da função f (x) = xx2 +2x x 6
.
2 x(x+2)
Solução: Note que, f (x) = xx2 +2x x 6
= (x+2)(x 3) = x x 3 = x x 3+3
3
= 1 + 3 x1 3 :
Podemos esboçar o grá…co dessa função, observando que f (x) = 1 + 3g (x 3),
onde g (x) = x1 . O grá…co de f é obtido através de uma translação paralela ao eixo
x, do grá…co de g em três unidades direção positiva, e ainda, há uma translação
de uma unidade, na direção positiva, paralela ao eixo y. Assim,
y 10
2 4 6
x
-10
40
1.7 Exercícios
1. Resolva as desigualdade em R:
1 2x + 1 x 3
a. > 1; b. > ;
x+7 2x x+2
x 2 2 x x 6
c. 12 32 (6x 9) > ; d. 12 x+4 > 1 ;
2 3 3 2 x
3 x x+2 1 x
e. p 1; f. <
x 1 x 2 x
2 2 1
g. < x; h. x < ;
3 x x
7 x 1 3
i. < ; j. ;
x x 2 x+1 x 2
1
1 x 3
k. x4 < ; l. 2 > 1;
x 4+x
x 1 1 3
m. 0 < < 2; n. ;
2x 1 3x + 2 x 1
x x 1 p
o. ; p. e x 2 1 0;
2+x 3 2x
x+1 x x2 4x + 3
q. < 0; r. > 0;
2 x 3+x x2 4x
x 2 x+2 x 1 1
s. > ; t. ;
x 4 x x+4 x+2
41
p jx + 1j 3 1
m. jxj + x < 1; n. < ;
jxj jxj
j2 + xj 1 1
o. > 4; p. 5
;
j3 xj jx + 1j jx + 3j
q. 3 jx 1j + jxj < 1; r. j3 xj < x 1 1 ;
1 1 1
s. 1 jxj < ; t. 5
;
jxj jx + 1j jx + 3j
2 3 2x
u. 1 + jxj < ; v. 4;
jxj 1+x
1 x 2 x 3
w. jx 3j
; y. p + 4 < 0;
x x 1+2
1 x2
(b) Se f (x) = , então
x2 + 1
i. g (x) = 2f (x) f (2x)
ii. g (x) = 12 f (x) f x2
iii. f ( x 1)
n+1
iv. f
n 1
(c) Se f (x) = 2x2 3x + 4, então encontre h(x) = f (x + h) f (x).
f (a + h) f (a)
(d) Se f (x) = 4x2 3x + 2, então obtenha g (h) = .
h
1 f( ) f( )
(e) Se f ( ) = +1
, então g ( ) = .
1 + f ( )f ( )
42
p
3
x 1 x2 + 1
a. f (x) = xex + 2 ; b. f (x) = ;
x +1 (1 ex ) (x + 1)
arcsen x2 p
c. f (x) = ; d. f (x) = j1 xj jx + 2j x;
ln (x 1)
r
jxj ln (ex + 1) + 3
e. f (x) = ; f. f (x) =
x
;
x+1 px
1 x2 + 1
g. f (x) = p ; h. f (x) = p p ;
ln (x2 + 1) r x 2+ x 2+1
p
1 x2 ln(sen x). 2
i. f (x) = e j. f (x) = cosh 1 x jx 3x+5 5j
;
r
k. f (x) = (x 1 j3 xj)x ; l. f (x) = x2 3x+5
jx 5j
1 senh (1 2 x );
s p
1 e x 1 j3 xj
m. f (x) = ln 2 + jxj ; n. f (x) = :
x 1 senh (1 2x )
x x x x
43
10. A …gura em anexo mostra a parte de um grá…co. Complete os grá…cos supondo
que:
(a) f é uma função par; (b) f é uma função ímpar.
11. Classi…que as funções cujos grá…cos estão na …gura abaixo em anexo, como pares,
ímpares ou nenhum dos dois casos.
y y y y
2 5 20 100
1
10
-4 -2
-1 2 4 -4 -2 2 4
x -4 -2 2 4 -4 -2 0 2 4 x
-2 x x -100
f
14. Mostre que se f e g são funções ímpares, então g
é uma função par.
1 1
15. Mostre que a função 2
[f (x) + f ( x)] é par e que a função 2
[f (x) f ( x)] é
ímpar.
16. Demostre que qualquer função f : R ! R pode ser expressa como a soma de uma
função par com uma função ímpar.
17. Mostre que a função f (x) = ex pode ser escrita como a soma de uma função par
com uma função ímpar.
18. Determine a fórmula da função inversa. Faça os grá…cos da função dada e de sua
inversa.
44
x+a
p
(a) f (x) = ; (b) f (x) = x 1; x 1;
x a
x2
p
(c) f (x) = x2 +1
; x 0; (d) f (x) = 5 4x + 2;
5
(e) f (x) = x2 +1
; x 0;
y y y
5
1 -4 -2 2 4
x
-1
0 -4 -2 2 4
0 2 4 6 8 -5 x
x -2
y y 10 y 10
1
5 5
-5 5
-1 x -2 0 2 4 -4 -2 0 2
x x
x+2
20. Mostre que a função f (x) = 2x 1
coincide com a sua inversa.
(a) A função f é par ou ímpar? Use a de…nição de função par ou ímpar para
justi…car sua resposta.
(b) Use a de…nição de módulo para reescrever f como uma função de…nida por
partes.
(c) Construa o grá…co da função f_:
22. Em cada um dos itens abaixo use translação para representar geometricamente
cada uma das funções dadas.
45
(d) f (x) = x1
i. g1 (x) = f (x) 3; ii. g2 (x) = f (x 2) ; iii. g3 (x) = f (x 2) 3;
(e) f (x) = jxj
i. g1 (x) = f (x) + 5; ii. g2 (x) = f (x + 3) ; iii. g3 (x) = f (x + 3) + 5:
46
1.8 Respostas
Exercício 1
2
(a) ( 7; +1) [ ( 1; 8) (b) 2; 11 [ (0; +1)
(c) 1; 53 (d) (2; +1)
(e) [2; +1) (f) ( 1; 0) [ (2; 4)
(g) (1; 2) [ (3; +1) (h) (0; 1)
(i) ( 1; 0) [ (2; +1) (j) 1; 25 [ ( 1; 2)
(k) (0; 1) (l) ( 14; 4)
(m) 1; 13 [ (1; +1) (n) 7
8
; 32 [ (1; 1)
(o) ( 1; 2) [ 23 ; +1 (p) [2; +1)
(q) ( 1; 3) [ (2; +1) (r) ( 1; 0) [ (1; 3)p[ (4; +1) p
(s) ( 1; 0) [ (4; +1) (t) ( 1; 4) [ 6; 2 [ 6; 1
Exercício 2
2 1
(a) ;
3 2
(b) f 1g [ [5; +1)
(c) f10g (d) 3; 29
(e) f9g (f) 3; 31 ; 13 ; 3
4 4
(g) 19 ; 21 (h) f 11; 1; 3; 15g
(i) f1; 4g
Exercício 3
a. 1; 21 [ 13 2
;1 b. 1; 23 [ [10; +1)
9 5 9 3
c. 11 ; 3 d. ;
2 2
e. 1; 10 [
9 p
[2; +1)
p p p
f. 1; 2 2 3 [ 3 + 2 2; 3 2 2 [ 2 2 + 3; 1 f0g
g. ( 3; 3) f0g h. ( 1; 0)
i. ( 5; 3) [p 31 ; 15 [ p51 ; 13 [ (3; 5) j. ( 4; 3] [ (3; 4)
k. 2; 3 p3 2 [ 3 + 3 2; 8 l. (1; +1)
1 3
m. 0; 2 5 + 2 n. ( 5; 0) [ (0; 3)
o. (2; 3) [ 3; 14
3
p. ( 1; 3) [ p( 3; 1) [ ( 1; +1)
q. fg r. (1; p
2) [ 2; 2 + p 2
s. R t. 6 2; 2 + 6 [ ( 3; 1)
u. ( 1; 1) f0g i v. 1; 72 [ 1
6
; +1
p
w. 1; 3 2
3
[ 3
2
; +1 f0; 3g y. fg
Exercício 4
47
x
(a) (i) 2+x ; (ii) x
4x4 9x2 1 4x4 9x2 4 x(2+x) 2n
(b) (i) (x2 +1)(4x2 +1) ; (ii) 2(x2 +1)2
; (iii) x2 +2x+2
; (iv) n2 +1
(c) 4xh + 2h2 3h
(d) 8a + 4h 3
2
(e) 2 1
(f) sen2 (2 )
(g) (i) 3 ln x; (ii) ln3 x
Exercício 5
(a) R (b) R f 1; 0g
(c) (1; 2) (d) 1; 31
(e) ( 1; +1) (f) (0; +1)
(g) R f0g (h) R
(i) (0; 1] (j) R f5g
5
(k) (2;p+1) 2
(l) f0g [ [2; +1) f5g
(m) 2; 1 [ ( 1; 1) (n) [2; +1)
x+7
Exercício 7: f (x) = 3
Exercício 8: origem; eixo x; eixo y; não há simetria.
Exercício 12:
1 a (x + 1) 1
(a) f (x) = (b) f (x) = x2 + 1, para x 2 R+ :
rx 1
x x5 2
(c) f 1 (x) = ; f 1 : [0; 1) ! R+ (d) y =
r 1 x 4
5 x
(e) f 1 (x) = ; para x 2 (0; 5]
x
Exercício 19: e; b; c; a; f; d. Exercício 21:
8 2
> x 2x 4, se x 2
< 2
x 2x + 4, se 2<x<0
(a) par; (b) f (x) = 2
>
: 2 x + 2x + 4, se 0 x<2
x + 2x 4, se x 2
y6
(c)
-2 0 2
x
48
Capítulo 2
Limite e Continuidade de uma
Função
Objetivos
2ε
a −ε a a +ε
50
Exemplo 1: Se a = 3, então x 2 (3 "; 3 + ") ) 3 " < x < 3 + " )
jx 3j < ".
Se " = 0; 001, então 2; 999 < x < 3; 001 ) lim x = 3 ) x ! 3.
Estudaremos agora o limite de uma função de uma variável real com todas
as suas interpretações.
y 10
f (x )
4
3
2
f (x ) 0
0 1 x 2 x 3 4 5
x
51
lim f (x) = b, ou f (x) ! b se x ! a.
x!a
x
lim p = 2:
x!0 x+1 1
Podemos con…rmar este resultado
p
por
p manipulações algébricas. Veja:
x
f (x) = px+1 = p x : px+1+1 = x + 1 + 1, se x 6= 0.
1 x+1 1 x+1+1
A partir daí, é evidente que f (x) ! 2, quando x ! 0
Nem sempre uma função tem limites iguais quando se aproxima pela direita
ou pela esquerda de um número real a. Vamos analisar agora, funções que estão de…nidas
em intervalos onde existem pontos nos quais o grá…co da função dá um salto. Assim,
52
jxj
Exemplo 4: Se f (x) = x
:
Solução:
jxj 1, se x > 0;
Note que: f (x) = =
x 1, se x < 0:
y
1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
-0.2 x
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
-1.2
-1.4
lim f (x) = b2 .
x!a+
i. iguais, isto é, b1 = b2 ;
ii. diferentes, isto é, b1 6= b2 ;
iii. pode existir um e outro não;
iv. ambos não existirem.
53
Relação entre limites laterais e bilaterais
O limite bilateral existe se, e somente se, existirem os limites laterais e forem
iguais. Escrevemos,
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim+ f (x), então não existe o lim f (x) (limite
x!2 x!2 x!2
bilateral).
(
x , se x > 0;
2. f (x) = 1, se x = 0;
x, se x < 0;
Solução:
O grá…co de f é:
54
lim f (x) = lim+ ( x) = 0.
x!0+ x!0
Conclusão, como o lim f (x) = lim+ f (x), então existe o limite bilateral e lim f (x) =
x!0 x!0 x!0
0.
6x + 7 , se x 2;
3. f (x) =
4 x, se x > 2.
Solução:
Gra…camente, os limites laterais são:
lim f (x) = lim (6x + 7) = 5;
x! 2 x! 2
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim + f (x), então limite bilateral não existe.
x! 2 x! 2
4. f (x) = jx 3j :
Solução:
O grá…co de f é:
y4
2 .
0
0 2 4 6
x
8
< x2 3, se x > 2;
5. f (x) = 1, se x = 2;
: 1
, se x < 2.
x 2
Solução:
Gra…camente, os limites laterais são:
1
lim f (x) = lim x 2
= 1;
x!2 x!2
Conclusão, como o lim f (x) 6= lim+ f (x), então não existe lim f (x).
x!2 x!2 x!2
55
Observação: Intuitivamente, dizemos que uma curva é contínua quando
não apresenta quebras ou buracos. Estas quebras ou buracos são chamados de descon-
tinuidades.
y
buraco
salto
Introdução
Solução:
Sejam
x : o número de m3 de água a serem consumidos;
p : o valor pago pela água em R$.
É fácil ver que a função que relaciona o valor a pagar com o consumo é
p (x) = 1; 2x:
Como foi decidido gastar R$ 90; 00 por mês com uma tolerância de R$ 6; 00
para mais ou para menos, conclui-se que o valor a ser pago deve pertencer ao intervalo
[84; 96].
Na seqüência, é necessário estabelecer o intervalo de consumo. Para isso,
determinamos os valores de a e b tais que
p (a) = 84 e p (b) = 96:
Ou seja,
p (a) = 84 ) 1; 2a = 84 ) a = 70;
p (b) = 96 ) 1; 2b = 96 ) b = 80.
56
Conclusão: Para que os gastos …quem no intervalo [84; 96] o consumo deve
…car entre 70m3 e 80m3 de água, isto é, pertencer ao intervalo [70; 80].
y
90 + ε
2ε 90
90 − ε
80
65 70 75 80
75 − δ 75 + δ x
2δ
A próxima questão que se põe é: existe uma relação entre a tolerância ad-
mitida em torno do valor monetário …xado como referência (R$ 90; 00) e a margem em
torno do valor central de consumo (75 m3 )? Isto, é, dado " > 0 é possível encontrar
> 0 tal que dependa de "? A resposta é sim e, o procedimento, para determinar esta
relação consiste em estabelecer a relação entre as desigualdades
jp (x) 90j < " e jx 75j < :
Desse modo,
57
Generalizando
Interpretação Geométrica
b+ε
b
b−ε
a −δ a a +δ x
Uma vez que da desigualdade 0 < jx aj < se deduz jf (x) bj < ",
então, todos os pontos P , no grá…co de f (x), correspondentes aos valores de x que se
encontram a uma distância não maior que do ponto a, se localizarão dentro de uma
faixa de largura 2", limitada pelas retas y = b " e y = b + ". Isto é, para um dado
" > 0 e arbitrário, f (x) faz corresponder um número > 0 tal que a < x < a+
sempre que b " < f (x) < b + ".
Podemos resumir a de…nição 4, usando símbolos:
lim f (x) = b , 8" > 0; 9 > 0 tal que jf (x) bj < " se 0 < jx aj < .
x!a
58
Gra…camente, observamos que lim (2x 4) = 2, pois:
x!3
x 2; 99 2; 999 3 3; 01 3; 001
f (x) 1; 98 1; 998 2; 02 2; 002
2
Exemplo 6: Mostre que lim xx 4
2
= 4:
x!2
59
Solução: Vamos mostrar que, para qualquer " > 0; 9 > 0 tal que jf (x) 4j <
" se 0 < jx 2j < .
Solução: Vamos mostrar que, para qualquer " > 0; 9 > 0 tal que jf (x) 16j <
" se 0 < jx 4j < .
60
Logo, jx + 4j < 9.
"
jf (x) 16j 9: = ".
9
61
jb1 b2 j
Se escolhermos " = 2
, obtém-se que
Logo, b1 = b2 .
lim f (x) = +1 , 8M > 0; 9 > 0 tal que f (x) > M se 0 < jx aj < .
x!a
Geometricamente:
a −δ a a +δ x
62
lim f (x) = 1 , 8N < 0; 9 > 0 tal que f (x) < N se 0 < jx aj < .
x!a
Geometricamente:
y
a −δ a a +δ
x
Solução: Dado um número M > 0 para que 9 > 0 tal que f (x) > M se
0 < jx 1j < :
Seja M > 0. Assim,
f (x) > M se 0 < jx 1j <
) f (x) = (1 1x)2 > M , se 0 < jx 1j <
) (1 x)2 < M1 , se 0 < jx 1j < .
Por propriedade de valor absoluto, temos que:
) j1 xj2 < M1 , se 0 < jx 1j < .
Como j1 xj = jx 1j ; temos que:
) jx 1j2 < M1 , se 0 < jx 1j <
) jx 1j < p1M .
Logo, escolhendo = p1M tem-se o resultado.
Se M = 9, então = 13 :
y
5
-2 0 2 4
x
63
1
Exemplo 9: Mostre que lim x2
= 1:
x!0
Solução: Dado um número N < 0 para que 9 > 0 tal que f (x) < M se
jx 0j < :
Seja N < 0. Assim,
f (x) < N se 0 < jxj <
) f (x) = x12 < N , se 0 < jxj <
) x2 > N1 , se 0 < jxj < .
) x2 < N1 , se 0 < jxj < .
Por propriedade de valor absoluto, temos que:
) jxj2 < 1N , se 0 < jxj < .
) jxj < p 1 N :
Logo, escolhendo = p 1 N obtém-se o resultado.
Se N = 4, então = 12 .
x
-4
y -2 0 2 4
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1.0
lim f (x) = b , 8" > 0; 9M > 0 tal que j f (x) bj < " se x > M .
x!+1
64
Geometricamente:
b+ε
b
b −ε
x
M
lim f (x) = b , 8" > 0; 9N < 0 tal que j f (x) bj < " se x < N .
x! 1
Geometricamente:
b+ε
b
b −ε
x
N
2x
Exemplo 10: Mostre que lim = 2:
x! 1 x 3
65
jf (x) 2j < " se x<N
2x
) x 3
2 <"
2(x 3+3)
) x 3
2 <"
6
) 2+ x 3
2 <"
6
) jx 3j
<"
6
) jx 3j > "
y 10
5
x
-10
x+5
Exemplo 11: Mostre que lim = 1.
x!+1 x+4
lim x+5 = 1 se, e somente se, dado qq " > 0, existe um número M > 0 tal
x!+1 x+4
que
Logo, M = 4 + 1" .
66
y
4
2
-8 -6 -4 -2 -2
x
-4
De…nição 11: x!
lim f (x) = +1 , 8M > 0; 9n < 0 tal que f (x) > M
1
se x < n.
De…nição 11: x!
lim f (x) = 1 , 8N < 0; 9n < 0 tal que f (x) < M
1
se x < n.
67
Exemplo 12: Determine os limites no in…nito de f (x) = x3 :
Solução: Geometricamente, é fácil concluir que
y 100
-10 10
x
-100
Sejam f (x)e g(x) funções para as quais existe lim f (x) e lim g (x). Assim:
x!a x!a
Lê-se: o limite de uma soma e/ou diferença de funções é igual a mesma soma
e/ou diferença dos limites destas funções.
68
p q
n
6. lim f (x) = n lim f (x);
x!a x!a
Lê-se: o limite da raiz n-ésima de uma função é igual a raiz n-ésima do limite
desta função.
lim f (x)
10. lim ef (x) = e x!a ;
x!a
+1, se a0 > 0
(a) lim f (x) = ;
x!+1 1, se a0 < 0
a0 > 0 e n par
(b) lim f (x) = +1, se ;
x! 1 a0 < 0 e n ímpar
a0 > 0 e n ímpar
(c) lim f (x) = 1, se :
x! 1 a0 < 0 e n par
12. Propriedade do Confronto: Se f (x) e g(x) são funções tais que lim f (x) = lim g (x) =
x!a x!a
b e se h (x) é um função para a qual f (x) h (x) g (x), então lim h (x) = b.
x!a
14. Se f (x) assume somente valores positivos e se lim f (x) = b, então b será um
x!a
número positivo.
Observações:
(i) Em outras palavras, dizer que jg (x)j k, com k 2 R+ , signi…ca que g é
uma função limitada.
(ii) As demonstrações das propriedades acima …cam como exercício.
69
2.4 Cálculo de Limites
No cálculo do limite de uma função, quando obtivermos uma das sete formas,
0 1
, , 0: ( 1) , + 1 1, 00 , 1 1
e ( 1)0 ,
0 1
conhecidas como formas indeterminadas, nada se poderá concluir de imediato sem um
estudo mais profundo de cada caso, estudo esse feito em geral com auxílio da equivalência
entre funções.
q lim (x 9)
= 3lim (x2 ) + 3 lim x lim 7 + lim x :e x!8
+ lim 2
x!8 x!8 x!8 x!8 x!8
p lim x lim 9
= 3 (8)2 + 3 8 7 + (8) :e x!8 x!8
+2
= 3 64 + 1 + 8e8 9 + 2
= 8e 1 + 195.
x2 +x 6
2. lim = 00 ;
x! 3 x+3
Solução: Devemos eliminar a indeterminação, para isso, usaremos manipulações
algébricas.
x2 +x 6 (x+3)(x 2)
lim = lim = lim (x 2) = 5.
x! 3 x+3 x! 3 x+3 x! 3
p p
x+2 2
3. lim = 00 ;
x!0 x
p p
Solução: Multiplicando e dividindo pelo conjugado de x+2 2 , temos que:
p p
x+2 2 1 1
lim = lim p p = p .
x!0 x x!0 x+2+ 2 2 2
70
p
3
x 1
4. lim p = 00 :
x!1 x 1
Solução: De…nindo x = t6 , e observando que se x ! 1, então t ! 1, temos que:
p
3
x 1 t2 1 t+1 2
lim p = lim 3 = lim 2 = .
x!1 x 1 x!1 t 1 x!1 t + t + 1 3
2x2 + 5 1
5. lim = ;
x!1 5x2 + 3x 1
Solução 1:
2x2 2
Pela propriedade (11), temos que: lim = .
x!1 5x2 5
Solução 2:
Colocando x2 em evidência no numerador e denominador, temos que:
2x2 + 5 x2 2 + x52 2 + x52 2
lim = lim 2 = lim = ,
x!1 5x2 + 3x x!1 x 5 + x3 x!1 5 + 3 5
x
5 3
pois x2
e x
tendem a zero quando x ! 1
3x + 2x2 y + 2x3 y 2
6. lim =1
1
x!1 4 3xy 2y 3 x3
Solução: Pela propriedade (11), temos que:
3x + 2x2 y + 2x3 y 2 2x3 y 2 y2 1
lim = lim = lim = y
.
x!1 4 3xy 2y 3 x3 x!1 2y 3 x3 x!1 y
x 4 a4
7. lim = 00 ;
x!a x2 a 2
a)n xn
(x
8. lim = 00 ;
a!0 a
Solução: Pela forma binomial, temos que:
n(n 1)xn 2 a2
(x a)n xn xn nxn 1 a + 2!
+ + ( a)n xn
L = lim = lim
a!0 a a!0 a
n(n 1)xn 2a n 1
) L = lim nxn 1
+ 2!
+ + ( a) = nxn 1 .
a!0
71
p
3x2 +5 1
9. lim6x 8
= 1
;
x!1
p p
10. lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = 1 1;
x!1
Solução: Multiplicando e dividindo pelo conjugado do númerador, temos que:
p p
L = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 =
x!1
h p p p p i
2 2
) L = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 pxx2 +8x+3+ px +4x+3
+8x+3+ x2 +4x+3
x!1
4x q 4x q
) L = lim p q = lim q
x!1 x2 1+ x8 + 32 + 1+ x4 + 3
x!1 jxj 1+ x8 + 32 + 1+ x4 + 3
x x2 x x2
Assim,
p p 4x
L1 = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = lim q q =
x!+1 x!+1 8 3 4 3
x 1+ x
+ x2
+ 1+ x
+ x2
2.
p p 4x
L2 = lim x2 + 8x + 3 x2 + 4x + 3 = lim q q =
x! 1 x! 1 8 3 4 3
x 1+ x
+ x2
+ 1+ x
+ x2
2.
j2x 6j
11. lim = 00 .
x!3 x2 9
j2x 6j jx 3j
Solução: Temos que, f (x) = 2
=2
x 9 (x 3) (x + 3)
Pela de…nição de módulo, temos que:
x 3, se x 3
jx 3j = :
3 x, se x < 3
2
x+3
, se x 3
f (x) = 2 .
x+3
, se x <3
72
Assim, para determinar lim f (x), analisemos os limites laterais:
x!3
2 1
lim f (x) = lim x+3
= 3
.
x!3 x!3
Como lim+ f (x) 6= lim f (x), então lim f (x) não existe.
x!3 x!3 x!3
(
x2 + 1, se x < 2
12. lim f (x), onde f (x) = 6 , se x = 2 :
x!2
9 2x, se x > 2
Solução: Como f (x) é uma função de…nida por partes, para determinar lim f (x)
x!2
devemos analisar os limites laterais.
lim f (x) = lim+ (9 2x) = 5.
x!2+ x!2
sen (x)
13. lim
x!1 x
Solução: Note que não sabemos qual é o valor de lim sen(x), mas sabemos que
x!1
sen (x)
lim [f (x) :g (x)] = lim =0
x!1 x!1 x
1 f (x + a) f (x) 1
Exemplo 14: Se f (x) = , mostre que lim = .
x a!0 a x2
Solução:
1 1
f (x + a) f (x) 1 1
lim = lim x+a x = lim = .
a!0 a a!0 a a!0 x (x + a) x2
73
p
1 + x (1 + ax)
Exemplo 15: Determine o valor da constante a para que exista lim :
p x!0 x2
1 + x (1 + ax)
Solução: De…nindo L = lim .
x!0 x2
Se: p
1 + x (1 + ax)
L = lim 2
= 00
x!0 p x p
1 + x (1 + ax) 1 + x + (1 + ax) 1 + x (1 + ax)2
) L = lim p = lim p
x!0 x2 1 + x + (1 + ax) x!0 x2 1 + x + (1 + ax)
2 2 2
x 2ax + a x (1 2a) + a x 1 2a
) L = lim 2 p = lim p = :
x!0 x 1 + x + (1 + ax) x!0 x 1 + x + (1 + ax) 0
Então, observe que, para que este limite exista é necessário que 1 2a = 0,
isto é, que a = 12 .
Para este valor de a, segue que:
(1=2)2 1
L = lim p 1
= :
x!0 1 + x + 1 + x
2
8
-3 3 x
74
sen (u)
Proposição 1:lim =1
u!0 u
Demonstração:
tg (x)
2. lim = 00 .
x!0 x
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
sin x
tg (x) cos x sin x 1 sin x 1
lim = lim = lim : = lim :lim = 1.
x!0 x x!0 x x!0 x cos x x!0 x x!0 cos x
75
1 cos x
Proposição 2:lim = 0.
x!0 x
Demonstração:
Usando a identidade trigonométrica sin2 = 1 cos
2
2
, para = x2 , temos que:
2 x x x
1 cos x 2 sin 2 sin 2 sin 2
L = lim =lim =lim x
x!0 x x!0 x x!0
2
sen x2 x
) L=lim x :lim sen = 1 0 = 0:
x!0
2
x!0 2
1cos (x )
1. lim = 00
x! sin (x )
Solução: De…nindo t = x . Se x ! , então t ! 0. Assim,
1cos (4x)
2. lim = 00 :
x!0 x sin (4x)
x
1
Proposição 3: lim 1+ = e, onde e 2: 718 3 é o número irracional
x!1 x
neperiano.
76
a x
2. lim 1 + = 11 .
x!1 x
Solução: De…nindo y = xa . Se x ! 1, então y ! 0. Assim,
a
a x a 1
lim 1 + = lim (1 + y) y = lim (1 + y) y = ea .
x!1 x y!0 y!0
x+3
x+3
3. lim = 11 .
x!1 x 1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x+3 x+3 x+3
x+3 x 1+1+3 4
L = lim = lim = lim 1+ .
x!1 x 1 x!1 x 1 x!1 x 1
4
De…nindo x 1
= v1 . Se x ! 1, então v ! 1. Assim,
4v+4 v 4 4
1 1 1
L = lim 1+ = lim 1+ lim 1+ = e4 .
v!1 v v!1 v v!1 v
ax 1
Proposição 4:lim = ln a, onde a 2 R+ f1g.
x!0 x
Demonstração: De…nindo u = ax 1:
Aplicando logaritmo neperiano em ambos os lados, temos que:
ln (u + 1)
ln (u + 1) = ln ax ) x = .
ln a
Se x ! 0, então u ! 0. Dessa forma,
ax 1 u u 1
L = lim = lim ln(u+1) = ln a: lim = ln a: lim ln(u+1)
x!0 x u!0 u!0 ln (u + 1) u!0
ln a u
1 1 1
) L = ln a: ln(u+1) = ln a: = ln a: ln e
= ln a:
lim ( u ) 1
ln lim (u+1) u
u!0
u!0
e2x 1
1. lim = 00 .
x!0 e5x 1
Solução: Multiplicando e dividindo por x1 , temos que:
2x
e2x 1 e 2x 1 2lim e 2x 1 2 ln e
x!0
lim 5x = lim e5xx 1
= 5x = = 25 .
x!0 e 1 x!0 x 5lim e 5x 1 5 ln e
x!0
77
7x 49
2. lim = 00 .
x!2 x 2
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
7x 49 7x 72 7x 2 1
L = lim = lim = 72 lim :
x!2 x 2 x!2 x 2 x!2 x 2
De…nindo u = x 2. Se x ! 2, então u ! 0.
7u 1
L = 49lim = 49 ln 7.
u!0 u
2
e(x ) 1
3. L = lim = 00
x! 1 cos (x )
Solução: De…nindo u = x , temos que:
2 !
u2
e 1 eu 1 (1 + cos (u)) eu2
1
L = lim = lim = lim (1 + cos (u))
u!0 1 cos (u) u!0 1 cos2 (u) u!0 2
sen (u)
ln e
}| {
z
2
eu 1
lim 2
) L = 0 u!0 u 12 lim (1 + cos (u)) ) L = 2
|u!0 {z }
B sen (u) C 2
@ lim A
| {zu }
u!0
1
(1 + x)a 1
4. lim = 00 .
x!0 x
Solução: Multiplicando e dividindo a função por a ln (1 + x), temos que:
(1 + x)a 1 (1 + x)a 1 a ln (1 + x)
L = lim = lim :
x!0 x x!0 a ln (1 + x) x
ln (1 + x) (1 + x)a 1
) L = alim lim
x!0 x x!0 a ln (1 + x)
1 (1 + x)a 1
) L = alim ln (1 + x) x lim
x!0 x!0 a ln (1 + x)
1 (1 + x)a 1
) L = a ln lim (1 + x) x lim
x!0 x!0 a ln (1 + x)
(1 + x)a 1
) L = alim
x!0 a ln (1 + x)
De…nindo: u = (1 + x)a , então ln u = a ln (1 + x).
Se x ! 0, então u ! 1. Assim,
u 1
L = alim : ( )
u!1 ln u
De…nindo: y = u 1. Se u ! 1, então y ! 0. Dessa forma, em ( ), temos que:
78
y 1 1 1
L = alim = a:lim ln(1+y) = a =a = a.
y!0 ln (1 + y) y!0 1 ln e
y ln lim (1 + y) y
y!0
De…nição 12: Dizemos que uma função f (x) é contínua no ponto a se, e
somente se, satisfaz as seguintes condições:
i. a pertence ao domínio de f ;
79
ii. lim f (x) = f (a).
x!a
Se uma destas condições não for veri…cada, dizemos que a função f (x) tem
uma descontinuidade no ponto x = a.
x2 +x 2 x2 +x 2
x2 +x 2 , se x 6= 1 ,se x 6= 1
a. f (x) = x 1
; b. g (x) = x 1 c. h (x) = x 1
2 , se x = 1 3 , se x = 1
3.
80
x
2
, se x 0
1. f (x) = x ;
2
+ 1, se x < 0
Solução:
O grá…co de f é:
(a) f (0) = 0;
(b) Os limites laterais são:
lim+ f (x) = lim+ x2 = 0;
x!0 x!0
x
lim f (x) = lim 2
+ 1 = 1.
x!0 x!0
Logo, como o lim+ f (x) 6= lim f (x), então não existe o lim f (x) (limite
x!0 x!0 x!0
bilateral).
Conclusão: A função f não é contínua em x = 0, pois a segunda condição
da de…nição de continuidade não é satisfeita.
5
j2x + 5j , se x 6= 2
2. f (x) = 5 ;
3 , se x = 2
Solução: Aplicando a de…nição de módulo, podemos reescrever f (x) como:
8
< (2x + 5) , se x < 52
f (x) = 3 , se x = 52 .
:
2x + 5, se x > 25
Veri…cando se as condições da de…nição 12 são satisfeitas:
5
(a) f 2
= 3;
(b) Limites laterais:
lim f (x) = lim ( 2x 5) = 0;
5 5
x! 2
x! 2
5 5
Conclusão: Como lim5 f (x) 6= f 2
, então f não é contínua em x = 2
:
x! 2
81
Exercício 23: Mostre que a função f (x) = jxj é uma função contínua.
x2 4
Exemplo 24: Estude a continuidade da função f (x) = .
x 2
Solução: Como a função f (x) não é de…nida para x = 2, então f (x) não é
contínua neste ponto.
Observe que: lim f (x) = 4.
x!2
A função f só será contínua em x = 2 se rede…nirmos essa função da seguinte
forma:
x2 4
, se x 6= 2
f (x) = x 2
4 , se x = 2
82
Exemplo 25: Seja f a função de…nida por
8
> 2 , se x 3
< x 1 , se 3<x 0
f (x) = 1
, se 0 < x < 2
>
: 1 x
2
2
(x 2) , se x > 2
:
(a) Represente geometricamente o grá…co da função f .
(b) A função f é contínua em x = 3, x = 0 e x = 2? Use a de…nição de
continuidade para justi…car sua resposta. E ainda, nos pontos em que f for descontínua,
classi…que as descontinuidades.
(c) Encontre o lim f (x) :
x! 1
Solução:
(a) Representação geométrica de f :
83
Exemplo 26: Use a de…nição de continuidade para decidir se a função
8
3 sin x
>
> 1 e
< , se x > 0
f (x) = sin (2x)
>
>
: x 3 , se x 0
2
(
L1 = lim g (x) = g ( 2)
x! 2
lim g (x) = g ( 2) , ( )
x! 2 L2 = lim + g (x) = g ( 2)
x! 2
1
Encontrando (f 1 ) (x) = f (x) :
y = 1 + ln(x + b) ) y 1 = ln (x + b)
) ey 1 = eln(x+b) ) x = ey 1 b
Logo, temos que: f (x) = ex 1 b
84
Reescrevendo a função g, temos que:
8
> asen (x2 4)
>
> , se x < 2
>
> x+2
<
g (x) = 1 b, se x = 2 :
>
>
>
>
: (3a 2b) senh (x + 2) , se x >
>
2
x+2
Determinando os limites laterais:
asen (x2 4) asen (x2 4) (x 2)
L1 = lim f (x) = lim = lim
x! 2 x! 2 x+2 x! 2 x+2 (x 2)
sen (x2 4) sen (v)
) L1 = a lim lim (x 2) = 4a lim
x! 2 x2 4 x! 2 #
|v!0 {z v }
| {z } D e …n in d o v=x+2
= 4 =1
) L1 = 4a
2b) senh (x + 2)
(3a
L2 = lim + f (x) = lim + = 00
x! 2 x! 2 x+2
ex+2 e (x+2) eu e u
) L2 = (3a 2b) lim + = (3a 2b) lim+
x! 2 x+2 # u!0 u
D e …n in d o x=x+2
u
e (eu 1) (eu 1)
) L2 = (3a 2b) lim+ = (3a 2b) lim+ e u lim+
u!0 u | {z }|u!0 {z u }
u!0
=1 =ln e
) L2 = 3a 2b
Por ( ), temos que:
L1 = g ( 2) 4a = 1 b a= 2
) ) .
L2 = g ( 2) 3a 2b = 1 b b= 7
85
De…nição 14: Dizemos que f é contínua à esquerda em b se, e somente se,
f (b) = lim f (x) :
x!b
p
Exemplo 28: Veri…car se f (x) = 4 x2 é contínua em [ 2; 2]:
Solução:
Sabemos que o domínio de f é Df = [ 2; 2]. Veri…quemos se as condições
da de…nição 15 são satisfeitas.
p
(i) Para qualquer c 2 ( 2; 2), temos que f (c) = 4 x2 = limf (x). Logo, f é
x!c
contínua em (a; b).
p
(ii) lim f (x) = lim 4 x2 = 0 = f ( 2). Então, f é contínua à direita em a.
x! 2 x! 2
p
(iii) lim f (x) = lim 4 x2 = 0 = f (2). Então, f é contínua à esquerda em a.
x!2 x!2
86
Teorema: Todo polinômio é uma função contínua.
x2 25
Exemplo 29: Para quais valores de x a função f (x) = x2 5x+6
é contínua?
Solução: Como f (x) é uma função racional, então é contínua em todo seu
domínio, ou seja, em todos os pontos, exceto onde o denominador se anula. Logo, f é
contínua em R f2; 3g :
87
Continuidade de Funções Compostas
f1 (x) + f2 (x)
f (x) = ;
f3 (f2 (x))
1
lim f2 (x) = cos 3
= 2
= f2 6
) f2 é contínua;
x! 6
88
Teorema do Valor Intermediário
f (b )
k
f (a )
a c b x
No …gura abaixo pode ser observado que se f (a) < f (b), mas não existe
nenhuma constante c 2 (0; b) tal que f (c) = k. Isto não contradiz o teorema do valor
intermediário, pois a função y = f (x) apresentada na fugura abaixo não satisfaz uma
das hipóteses do teorema anterior, pois f não é contínua em todo o intervalo [a; b] :
y y = f (x )
f (b )
f (a )
a b c x
89
Em outras palavras, o teorema do anulamento nos diz que se f é contínua
em um intervalo fechado e se f aplicada nos extremos do intervalo tem sinais opostos,
então existe pelo menos uma raiz pertencente a este intervalo.
Exemplo 32:
2. Veri…que se a função f (x) = ex 2 cos (x) possui alguma raiz no intervalo [0; ] :
Justi…que sua resposta com argumentos consistentes.
Solução:
Note que a função f é contínua em [0; ], pois é a diferença de funções contínuas
e, além disso, f (0) = 1 < 0 e f ( ) = e + 2 > 0. Pelo teorema de Bolzano,
existe c 2 (0; ) tal que f (c) = 0:
Observe que através do teorema de Bolzano garantimos a existência de uma raiz
no intervalo [0; ] da função f , porém para determinar os valores em que f (x) = 0,
ou seja, ex = 2 cos (x) é necessário utilizar técnicas que serão estudadas em Cálculo
Numérico.
90
2.9 Exercícios
y
3
2
1
-5 -1 5 10
x
y2
1
-10 10
x
y
4
2
0
2 4 6 8
-2 x
91
y 10
5
-4 -2 2 4
x
y3
-4 -2 0 2
x
y
2
-4 -2 2 4
-2 x
y
4
2
-8 -6 -4 -2-2 2 4
-4
x
92
y 10
5
-2 2 4 6 8 10
x
y 4
2
-6 -4 -2-2 2 4 6 8
x
-4
10. Para a função f (x) cujo grá…co está na …gura em anexo, determine
(a) lim f (x) (b) lim+ f (x) (c) lim f (x)
x!0 x!0 x!0
(d) f (0) (e) lim f (x) (f) lim f (x)
x!+1 x! 1
y 10
-4 -2 2 4
x
-10
11. Para a função f (x) cujo grá…co está na …gura em anexo, determine
(a) lim f (x) (b) lim+ f (x) (c) lim f (x)
x!0 x!0 x!0
(d) f (0) (e) lim f (x) (f) lim f (x)
x!+1 x! 1
y 2
1
-10 -1 10
x
-2
12. Para a função f (x) cujo grá…co está na …gura em anexo, determine
(a) lim f (x) (b) lim+ f (x) (c) lim f (x)
x!0 x!0 x!0
(d) f (0) (e) lim f (x) (f) lim f (x)
x!+1 x! 1
93
y 1.0
0.5
-4 -2 2 4
-0.5 x
-1.0
13. Considere a função g (x) cujo grá…co está na …gura em anexo. Para que valores
de x0 existe lim g (x)?
x!x0
y
6
4
2
-4 -2 0 2 4
x
14. Considere a função f (x) cujo grá…co está na …gura em anexo. Para que valores
de x0 existe lim f (x)?
x!x0
y
5
-6 -4 -2 2 4
x
-5
2x2
3x 2
(a) lim =5
x!2 x 2
(b) lim (x2 x 6) = 4
x!2
1
(c) lim =0
x! 1 2 x
x 1
(d) lim 2 =0
x! 1 x 3x + 2
1
(e) lim+ p = 12
x!5 x 1
1
(f) lim+ = +1.
x!1 x 1
p
(g) lim+ x 1 = 1.
x!2
(h) lim (x + 3) = 1.
x! 1
x
(i) lim e = 0.
x!+1
94
x
(j) lim e = +1.
x! 1
16. Dados
lim f (x) = 2, lim g (x) = 4 e lim h (x) = 0:
x!a x!a x!a
17. Use os grá…cos de f (x) e g (x) na …gura abaixo para determinar os seguintes limites:
(a) lim [f (x) + g (x)] (b) lim [f (x) + g (x)] (c) lim+ [f (x) + g (x)]
x!2 x!0 x!0
f (x) 1+g(x)
(d) lim [f (x) + g (x)] (e) lim 1+g(x) (f) lim
x!0 p x!2 p x! 1 f (x)
(g) lim+ f (x) (h) lim f (x)
x!0 x!0
y 6 y
2
4 1
2
-4 -2 2
-1 x
-4 -2 2 4
-2 x -2
y = f (x) y = g (x)
95
x2 5x + 6 x4 16
1. lim ; 2. lim
x!3 x 3 x!2 x 2
3
t +8 x2 + 6x + 5
3. lim 4. lim 2
t! 2 t + 2 x! 1 x 3x 4
x2 4x + 4 s6 2s3 5s + 1
5. lim 2 6. lim
x!2 x + x 6 s! 1 4s4 3s
y 2
7. lim [ln (1 + x) ln x] 8. lim 2
x!+1 y! 1 y + 2y + 1
r p
2
3 3u 4u5 5y 2 2
9. lim 10. lim
u!+1 2u7 + 1 y! 1 y+3
u2 8 2x + 8
11. lim p 12. lim
u! 1 3u4 + u x! 3 x + 3
s 6 4 x
13. lim 2 14. lim 2
s!6 s
p 36 x!4 x 2x 8
x+4 2 10x
15. lim 16. lim p p
x!0 x x!0 x2 + 3 x+3
3x 2
17x + 20 (2 + h)4 16
17. lim 2 18. lim
x!4p4x 25x + 36 h!0 p h
a2 + bt a x 2 + a2 a
19. lim ,a>0 20. lim p , a, b > 0
t!0 t x!a x 2 + b2 b
p 3
p
8+h 2 3
x 1
21. lim 22. lim p
h!0
p h p x!1 x4
p1
3 2
x 23x+1 3 5+x
23. lim 24. lim p
x!1 (x 1)2 x!4 1
p5 x
p p x x + 3x 10
25. lim x2 + 1 x2 1 26. lim
x!+1 p x!+1 p x3
x2 + 1 2
x +1
27. lim 28. lim
x!+1 x + 1 x! 1 x + 1
p p 3 y
29. lim 3x2 + 2x + 1 2x 30. lim p
x!+1 y!+1 5 + 4y 2
5x3 x2 + x 1
31. lim p3 y 2 32. lim
y! 1p 5+4y x! 1 x4 + x x+1
3
3x + 5 2 j2x 2 11x+12
j
33. lim 34. limx!4 x2 16
x!1 x2 1
19. Esboce o grá…co da função f (x) de…nida por partes e, para o valor a indicado,
determine cada limite, se existir. Justi…que sua resposta.
x3 , se x 2
(a) f (x) = ; a = 2;
4 2x, se x > 2
5
2p3x
, se x 2
(b) f (x) = ; a= 2;
1+ x + 2, se x > 2
(
x2 + 2 , se x 0
(c) f (x) = 2 x, se 0 < x 1 ; a = 0 e 1;
4 x2 , se x > 1
96
(
jx2 27j
(d) f (x) = , se x 6= 3 ; a = 3:
2x 6
1, se x = 3
20. Calcule os limites, usando os limites notáveis sempre que for possível.
x+1
p 2x + 3
1. lim [x ( x e 1)]; 2. lim
x!1 x!1 2x + 1
x 1 2 cos x
3. lim p ; 4. lim ;
x!0 1 cos x x! 3 sen x
p 3
5. lim x x2 + 1 x ; 6. lim (1 x) tg 2x ;
x!1 x!1
sen (a + x) sen (a x) tg (x) sen x
7. lim ; 8. lim 3
;
x!0 x x!0 x
ln (1 + ax) eax ebx
9. lim ; 10. lim ;
x!0 x x!0 x
ln x ln 3 cotg 2 (x)
11. lim ; 12. lim (1 + 3tg2 (x)) ;
x!3 x 3 x!0
97
sin x sin 2 ln (2 x)
13. lim 14. lim ;
x!2 x 2 x x!1 x 1
x sin2 x:cotg (x)
15. lim 16. lim
x! 1 1+x x!0 x
x+2
7
3 1 1
17. lim ; 18. lim xtg ;
x! 2 x + 2
p
x!1
q x
19. lim x 1 2x; 20. lim x+4
(x + 5)2 ;
x!0 x! 4
x 2
1 ex 1
ax 1
21. lim 5 + 1 + ; 22. lim ;
x!+1 x x!1 x2 1
e(2x 2) 1 sen x
23. lim (5x 5) ; 24. lim ;
x!1 e 1 x! x
2 1 sen x 1
25. lim 2
; 26. lim 2 ;
x!0 sen x 1 cos x x!0 x sec x
p p p
27. lim x+ x x ; 28. lim [x (ln (x 1) ln x)];
x!+1 " # x!+1
x+5 2
1 x3sen x
29. lim 10 + 1 + ; 30. lim ;
x!1 x x!0 x
1 2 cos x + cos (2x) ln x
31. lim ; 32. lim+ p ;
x!0 x2 x!1 x 1
esen x 1 sen 2 x
33. lim ; 34. lim ;
x!0 sin (2x) x!0 2tg3 (x) cos x
x 1
3 4 1
35. lim ; 36. lim cos1 xtg(x)
sin x
;
x!1 sin [5 (x 1)] x! 4
p x2
ln e1 cos x : ln x 1 + x x2 + 1
37. lim ; 38. lim ;
x!0
p x x!1 x2 3
3
x+1 sec2 x
39. lim x ; 40. lim (sen2 x + 2 cos2 x) ;
x!0 e 1 x! 2
e2x ex ex + senx 1
41. lim ; 42. lim ;
x!0 sen (2x) senx x!0 ln (x + 1)
r
2x 5x
43. lim+ x :tg (x) ; 44. lim
x! 2 2 x!0 sen2x senx
p 2x sen (x2 1)
45. lim ln x
e: ln 2sen ; 46. lim ;
x!0 x!1 x3 3x2 x + 3
x 3
1 e e
47. lim+ [7x (1 + cotg2 x)] ; 48. lim
x!0 x!3 x 3
x2 senh (x) sen (5x)
49. lim 50. lim
x!0 x2 + 4 x!0 tgh (x)
98
(
5 1 + x , se x 2
, se x 6= 4
1. f (x) = x 4 ; 2. f (x) = 2 x , se 2<x<2 ;
1 , se x = 4 2x 1 , se x 2
( ( 2
1 , se x < 0 x +x 6
3. f (x) = 0 , se x = 0 ; 4. f (x) = , se x 6= 3 ;
x+3
x , se x > 0 1 , se x = 3
2x 1 j3x2 + 2xj
5. f (x) = 2 ; 6. f (x) = ;
x x3 x
seja contínua em R:
(
x2 + 2ax + b + 15, se x < 1
23. Considere a função f , de…nida por f (x) = 5, se x = 1 :
bx3 ax2 , se x > 1
Encontre os valores de a e b de tal forma que a função f (x) seja contínua.
24. Represente geometricamente o grá…co de uma função f que satisfaz as seguintes
condições: f é uma função ímpar; lim f (x) = 1; lim + f (x) = 5 e lim f (x) =
x!0 x! 4 x! 4
+1; e, lim f (x) = 2:
x! 1
25. Mostre que o teorema do valor intermediário garante que a equação ex +cos x 3 =
0 tem uma raiz no intervalo 21 ; 1 :
26. Pelo teorema de Bolzano é possível a…rmar que a função f (x) = cos x + ln x + x
tem alguma raiz no intervalo 0; 21 ? Justi…que.
99
2.10 Exercícios de Revisão dos Capítulos 1 e 2
p
1. Sejam f (x) = cos x e g (x) = x + 1.
(x 4)2
2. Sejam f e g duas funções de…nidas por g (x) = x 2 e f (x) = x cosec(x 4) :
e e4
Determine lim h (x), onde h (x) = (f g) (x).
x!6
p
2x
3. Sejam f e g duas funções de…nidas por g (x) = x + 1 e f (x) = ln (x + 1) :
Determine lim h (x), onde h (x) = (g f 1 ) (x).
x!0
p 1
4. Sejam f e g duas funções de…nidas por g (x) = 2x
x+1 e f (x) = ex 1:
Determine lim h (x), onde h (x) = (g f ) (x).
x!0
x
p x+c
5. Sejam f (x) = ln 2 2x, 8x < 1, e k = lim . Encontre, se possível,
x!+1 x c
1
o valor da constante c a …m de que f (0) = k.
( a
sin (2x) + (x + 1) b, se x < 0
6. Considere a função f (x) de…nida por f (x) = x :
a (x2 + 1) + 3b, se x 0
Encontre, se possível, uma relação entre as constantes a e b de tal forma que a
função f (x) seja contínua em 0.
1
7. Obtenha lim F (x), sabendo que F (x) = h (f (g (x))), onde
x! 1
1 cos (x 1)
f (x) = ex , g (x) = ex 2 e h (x) =
x 1
p 3
8. Sejam f (x) = 3
ln (2x 1 + j1 xj) e g (x) = ex .
100
Caso a função h não seja contínua em todos os pontos, classi…que a(s) de-
scontinuidade(s).
x3 3 5
9. A desigualdade x 6
sin x x x6 + 120 x
é válida para todo x 0. Usando a
sin x x
desigualdade, determine lim+ . Justi…que sua resposta.
x!0 x3
10. Considere
8 as funções g e h de…nidas por g (x) = x2 2, 8x 2 R, e h (x) =
2
< 2x
, se x 6= 0
jxj .
:
a + 1, se x = 0
12. Sejam f (x) = sin 5x, g (x) = x2 1 e h (x) = ln (x 1) : Determine lim F (x),
x!1
f (g (x))
sabendo que F (x) = .
g (x) :h (h 1 (x 3))
8
>
> 2 ebx
2
1
>
< , se x < 0
13. Considere a função f , de…nida por f (x) = 5 5 cos2 x :
>
> a, se x = 0
>
:
(x + 1)(ln 5)=x , se x > 0
Encontre, se possível, o valor das constante a e b para que a função f (x) seja
contínua em 0.
14. Um tanque contém 5000 litros de água pura. Para dentro deste tanque de água
está sendo bombeada uma salmoura de 30 gramas de sal por litro a uma taxa
de 25 litros por minuto. Sabendo que a concentração de sal após t minutos é
30t
C (t) = , use a de…nição de limite para mostrar que lim C (t) = 30.
200 + t t!+1
101
15. Considere
p as funções f e f g de…nidas por f (x) = ln (x3 ) 2 e (f g) (x) =
x + 1: Determine as funções g e g 1 . A seguir, dê o domínio e a imagem da
função g 1 :
16. Sejam f e g as funções de…nidas por
8
> a cos (x2 4)
>
> , se x < 2
>
> x3 8
<
f 1 (x) = 1 + ln(x + b) e g (x) = f (1) , se x = 2 :
>
>
>
>
: senh (x + 2) , se x > 2
>
x+2
102
2.11 Respostas
103
1. 1 2. 32
3. 12 4. 45
5. 0 6. +1
7. 0 8. 0 p
9. 0 p 10. 5
11. 33 12. 1
1
13. 12 14. 61
p
15. 14 16. 20 3
17. 1 18. 32 p
b a(1 2)
19. 2a 20. b pa2 +b2
1
21. 12 22. 43
1
23. 9 24. 31
25. 0 26. 0
27. 1 28. 1
29. +1 30. 21
31. 12 32. 0
33. 81 34. 11 8
, se x ! 4 e 11
8
, se x ! 4+
19.
(a) lim f (x) não existe; (b) lim f (x) não existe;
x!2 x! 2
y y
4 3
2
1
-2 -2 2 4 -4 -2 0 2 4
-4 x x
(c) lim f (x) = 2; lim f (x) não existe (d) lim f (x) não existe;
x!0 x!1 x!3
y y 20
4
2
-2 -2 2 -20 -10 10 20
-4 x -20
x
20.
1. 1p p 2. ep
3. 2, se x ! 0+ ; 2, se x ! 0 4. 3
5. +1 6. 2
7. 2 cos a 8. 21 ;
9. a 10. a b
11. 31 12. e3
13. cos 2 14. 1
15. e 1 16. 1
17. 71 ln 3 18. 1
19. e 2 20. e2
104
21. (e + 5)2 22. 12 12 ln a
2
23. 5
24. 1
1
25. 2
26. 1
1
27. 2
28. 1
29. e + 10 30. 3
31. 1 32. 0
1
33. 2
34. p1
1
35. 20
ln 3 36. 2
37. 0 38. e4
39. 1 40. e
41. 1 42. 2
43. 1 44. ln 25
45. 0 46. 21
47. 0 48. e3
49. 0 50. 5
21.
1. f é contínua 8x 6= 4 ;
2. f é contínua 8x 6= 2;
3. f é contínua 8x 6= 0;
4. f é contínua 8x 6= 3;
5. f é contínua 8x 6= 0 e 1;
6. f é contínua 8x 6= 0:
22. Não existe valor de k para que f seja contínua.
23. a = 2 e b = 7
24. Uma das possíveis soluções é:
105
2.11.2 Resposta dos exercícios de revisão
1. (b) função par.
2. e 4
p
3. e
p
4. e
p
5. c = ln 2
6. a = 2b
7. 0
16. a = 16 e b = 1:
106
Derivada e Diferencial
Objetivos
Determinar a equação de retas tangentes a uma curva em um determinado ponto;
Resolver problemas que envolvam retas paralelas e normais à reta tangente de uma
curva em ponto;
107
2.12 Introdução
Exemplo 1:
x0 x
x1
f (x1 ) f (x0 ) y
ms = tg ( ) = = .
x1 x0 x
Sunpondo que o ponto P se mantém …xo e Q se move sobre a curva na direção
de P . Assim, a inclinação da reta secante irá variar. À medida que Q se aproxima de P
a inclinação da reta secante varia cada vez menos até atingir uma posição limite. Este
limite é chamade de inclinação da reta tangente (t) à curva no ponto P .
108
t
y
Q s
y 1 = f (x1 )
y = f (x )
P
y 0 = f (x 0 )
x0 x1 x
De…nição 1: Dada uma curva y = f (x), seja P (x0 ; f (x0 )) um ponto sobre
ela. A inclinação da reta tangente à curva em P é dada por
y f (x1 ) f (x0 )
mt = lim = lim ,
Q!P x x 1 !x 0 x1 x0
quando este limite existe.
De…nindo x1 = x0 + x. Se x1 ! x0 , então x ! 0. Assim, podemos
reescrever o coe…ciente angular da reta tangente como
y f (x0 + x) f (x0 )
mt = lim = lim .
x!0 x x!0 x
y y0 = m (x x0 ) ,
y f (x0 ) = mt (x x0 ) .
Exemplo 2:
109
2. Determine a equação da reta tangente à curva y = 3x2 + 5, no ponto cuja abcissa
é 4.
Solução: Sabemos que, a equação da reta tangente à curva y = f (x) = 3x2 + 5,
no ponto de abcissa 4, é
y f (4) = mt (x 4) ,
onde:
f (4) = 3 (4)2 + 5 = 53;
2 3(16+8 x+( x)2 ) 48 24 x+3( x)2
mt = lim f (4+ x)x f (4) = lim 3(4+ x)x+5 53
= lim x
= lim x
=
x!0 x!0 x!0 x!0
24.
Logo, a equação da reta tangente é
y 53 = 24 (x 4) ) y = 24x 43.
Geometricamente,
y
50
2 4
-50 x
p
3. Considere à curva y = x. Determine a equação da reta tangente a curva e
paralela à reta r : 18x 3y + 3 = 0 :
p
Solução: Seja t a reta tangente à curva y = f (x) = x e paralela à reta r : y =
6x + 1.
Como as retas t e s são paralelas, então mt = ms = 6. (1)
Por outro lado, a inclinação da reta tangente é
p p
f (x0 + x) f (x0 ) x0 + x x0 0
mt = lim x
= lim x
= 0
x!0 x!0
y3
2
1
1 2
x
110
4. Determine a equação da reta normal à curva y = x3 no ponto P (1; 1) :
Solução: Sejam s e t as retas normal e tangente, respectivamente, à curva y = x3
no ponto P (1; 1) :
Como as retas t e s são perpendiculares, então mt :ms = 1. (1)
Por outro lado, a inclinação da reta tangente em P é
f (1+ x) f (1) (1+ x)3 1 0
mt = lim x
= lim x
= 0
x!0 x!0
y
4
2
-2 -1 -2 1 2
x
-4
2.14 Derivadas
f (x0 + x) f (x0 )
f 0 (x0 ) = lim ,
x!0 x
quando este limite existe.
Lembrando que: x1 = x0 + x , podemos escrever f 0 (x0 ) como
f (x1 ) f (x0 )
f 0 (x0 ) = lim .
x1 !x0 x1 x0
111
Derivada de uma função
f (x + x) f (x)
f 0 (x) = lim ,
x!0 x
quando este limite existe.
(i) Da de…nição 2, temos que o coe…ciente angular da reta tangente a uma curva y =
f (x), em um ponto P (x0 ; f (x0 )), é mt = f 0 (x0 ).
f (x+ x) f (x)
(ii) Na de…nição 3, o quociente x
é chamado Quociente de Newton.
Solução: Pela de…nição de derivada de uma função num ponto, em x0 = 3, temos que:
f (3+ x) f (3) ((3+ x)2 +1) (32 +1) 10+6 x+( x)2 10
f 0 (3) = lim x
= lim x
= lim x
= 6.
x!0 x!0 x!0
Portanto, f 0 (3) = 6.
x!0 x!0
(x+ x 2)(x+3) (x 2)(x+ x+3)
= lim x(x+3)(x+ x+3)
x!0
5 x
= lim x(x+3)(x+ x+3)
x!0
5 5
= lim ) f 0 (x) = (x+3)2
.
x!0 (x+3)(x+ x+3)
112
1
2. f (x) = x 3 .
Solução: Pela de…nição de derivada, temos que:
1 1
f (x+ x) f (x) (x+ x) 3 x3 0
f 0 (x) = lim x
= lim x
= 0
x!0 x!0
2.15 Diferenciabilidade
x0 x x0 x x0 x
Q
Q
Q
P
x x0 x x x
x0 x
113
Solução: Pela de…nição de derivada de uma função em um ponto, temos
que:
f (0 +x) f (0) j0 + xj j0j j xj
f 0 (0) = lim = lim = lim
x!0 x x!0 x x!0 x
1, se x > 0
f 0 (0) = .
1, se x < 0
j xj
Como os limites laterais são diferentes, dizemos que o limite lim não
x!0 x
existe. Conseqüentemente, f 0 (0) não existe.
Observações:
(i) Convém notar que o recíproco deste teorema não é necessariamente correto, isto é,
uma função y = f (x) pode ser contínua em x = a e, no entanto, não derivável em
x = a. Pode-se observar isso, no exemplo 6.
114
(ii) O teorema acima nos garante que nos pontos de descontinuidade a função não pode
ter derivada. Embora com isto não se queira dizer que
nos demais exista.
p
Exemplo 7: A função y = x é de…nida e contínua para todo x 2 R+ , mas
1
f 0 (x) = p não é de…nida para x = 0. Portanto, não existe y 0 para x 2 R .
2 x
então f é derivável em x0 .
2x 1, se x < 3
Exemplo 8: Seja f (x) = , calcule a derivada em x = 3.
8 x, se x 3
Solução: Sabemos que f 0 (3) existe se as derivadas laterais existirem e forem
iguais.
As derivadas laterais são:
f 0 (3) = lim f (3+ x)x f (3) = lim 6+2 x 6
x
= 2;
x!0 x!0
f+0 (3) = lim + f (3+ x) f (3)
x
= lim + 8 3 x 8+3
x
= 1.
x!0 x!0
Como f+0 (3) 6= f 0 (3), então f não é derivável em x = 3
x2 2x, se x 0
f (x) = .
(x2 2x) , se x < 0
115
O grá…co de f é:
y
2
-2 2 4
-2 x
A derivada de uma função é de…nida como um limite e usamos este limite para
calcular alguns casos simples. Vamos desenvolver agora alguns teoremas importantes,
que possibilitaram calcular derivadas de forma mais e…ciente.
Regra da Potência
= lim nxn 1
+ n(n 1) n 2
2
x ( x) + + nx ( x)n 2
+ ( x)n 1
= nxn 1 .
x!0
116
Portanto, f 0 (x) = nxn 1 .
Exemplo 11:
d df (x)
(cf (x)) = c .
dx dx
g 0 (x) = cf 0 (x)
Portanto,
(cf (x))0 = cf 0 (x) :
Exemplo 12:
117
f (x+ x) f (x) g(x+ x) g(x)
h0 (x) = lim x
+ lim x
.
x!0 x!0
Como f e g são funções diferenciáveis, segue que
p
Exemplo 13: Se f (x) = 6 3 x + 3x2 + 7. Determine f 0 (x).
Solução: Aplicando a propriedade da derivada da soma, temos que:
p 0 p 0 0
f 0 (x) = (6 3 x + 3x2 + 7) = (6 3 x) + (3x2 ) + (7)0 :
Regra do Produto
118
p
Exemplo 14: Se f (x) = x2 x. Determine f 0 (x).
Solução 1: Pela regra do produto, temos que:
0p 1 0 p 3
f 0 (x) = (x2 ) x + x2 x 2 = 2x x + x2 2p1 x = 25 x 2 .
5
Solução 2: Reescrevendo f , temos que: f (x) = x 2 .
Pela regra do produto, obtemos que:
5 1 3
f 0 (x) = 52 x 2 ) f 0 (x) = 52 x 2 .
e assim sucessivamente.
Regra do Quociente
f
Teorema: Se f e g forem funções diferenciáveis em x e g (x) 6= 0, então g
também é diferenciável em x e
d f (x) g (x) :f 0 (x) f (x) :g 0 (x)
= .
dx g (x) (g (x))2
f (x)
Demonstração: De…nindo h (x) = g(x)
. Pela de…nição de limite, temos que:
f (x+ x) f (x)
h(x+ x) h(x) g(x):f (x+ x) g(x+ x)f (x)
h0 (x) = lim x
= lim g(x+ x)
x
g(x)
= lim x:g(x):g(x+ x)
.
x!0 x!0 x!0
Somando e subtraindo f (x) :g (x), segue que:
h0 (x) = lim g(x):f (x+ x)+f (x):g(x) f (x):g(x) g(x+
g(x):g(x+ x)
x)f (x)
x!0
Rearranjando os termos e aplicando a propriedade do limite da soma de
funções, tem-se que:
h0 (x) = lim g(x)(:f (x+ x) f (x))
g(x):g(x+ x) x
lim f (x)( g(x)+g(x+ x))
g(x):g(x+ x) x
x!0 x!0
:f (x+ x) f (x) f (x)
= lim 1
: lim lim : lim g(x+ x)x g(x)
x!0 g(x+ x) x!0 x x!0 g(x):g(x+ x) x!0
Como f e g são funções diferenciáveis, segue que:
1 f (x) g(x):f 0 (x) f (x):g 0 (x)
h0 (x) = g(x) :f 0 (x) (g(x)) 0
2 g (x) =
(g(x))2
.
Portanto,
0
f (x) g (x) :f 0 (x) f (x) :g 0 (x)
= .
g (x) (g (x))2
x +2 2
Exemplo 15: Se f (x) = 3x 1
. Determine f 0 (x).
Solução: Pela regra do quociente, temos que:
0
(3x 1):(x2 +2) (x2 +2)(3x 1)0 (3x 1):2x (x2 +2)30 3x2 2x 6
f 0 (x) = (3x 1) 2 = (3x 1)2
= (3x 1)2
.
119
2 + x2 h (x)
Exemplo 16: Seja f (x) = . Se h (x) é derivável, h (1) = 2 e
0 0
x3
h (1) = 10. Calcule f (1). A função f é contínua em x = 1? Justi…que.
Solução:
Como h é derivável então existe h0 (x). Assim, pela regra do quociente,
temos que
0
0 x3 : (2 + x2 h (x)) (2 + x2 h (x)) :3x2
f (x) =
x6
2 0
x: (2xh (x) + x h (x)) (2 + x2 h (x)) :3
) f 0 (x) = :
x4
Em x = 1, temos que
f 0 (1) = 2h (1) + h0 (1) 6 3h (1) = h0 (1) 3h (1) 6:
Sabemos que h (1) = 2 e h0 (1) = 10, temos que
f 0 (1) = 10 3 ( 2) 6 = 10.
Como f 0 (1) existe, f é derivável em 1 então, por teorema, f é contínua em
x = 1:
Regra da Cadeia
u g(x+ x) g(x)
u + u = g (x + x) ) u = g (x + x) g (x) ) x
= x
. (2)
Notemos que, os primeiros membros de (1) e (2), nos dão uma razão entre
o acréscimo de cada função e o acréscimo da correspondente variável. Os segundos
membros de (1) e (2), nos dão as mesmas razões de outra forma.
Escolhemos os primeiros membros por ser uma notação mais conveniente e
façamos o produto, assim:
y y u
= : .
x u x
Fazendo x ! 0, então u ! 0 pois, u(x) é derivável e portanto contínua.
De onde vem que:
y y u
lim = lim : lim .
x!0 x u!0 u x!0 x
Da de…nição de derivadas vem:
120
dy dy du dy
= : ou = f 0 (g(x)) :g 0 (x) .
dx du dx dx
Portanto,
((f g) (x))0 = f 0 (g(x)) :g 0 (x) .
p
3
p
(b) y = 2x2 x;
p p
Solução: De…nindo v = 2x2 x, u = vey= 3
u.
dy
Pela regra da cadeia, temos que: = dy : du
dx du dx
(1)
du du dv
mas, dx
= dv dx
.
Temos que:
dv du 1 dy 2
dx
= 4x 1; dv
= p
2 v
; dx
= 3
3 2.
p
u
4 x2 +2
(c) y = (2x2 x) : 3x 1
;
121
Substituindo (1) e (2) em ( ), temos que:
3 x2 +2 3x2 2x 6 4
y 0 = 4 (4x 1) (2x2 x) 3x 1
+ (3x 1)2
(2x2 x)
3
(2x2 x)
y0 = (3x 1) 2 (54x4 35x3 + 90x2 50x + 8).
x2
(d) y = p
3 2
.
(x2 +1)
2x
y0 = 1 (3x2 + 5).
3(x2 +1) 3
122
Portanto,
f 0 (x) = cos x:
p
Exemplo 18: Se f (x) = sin 3x2 1, determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = 3x2 1, então y = f (u) = sin u.
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (sin u)0 :u0 = u0 : cos u
1 0 p
y 0 = (3x2 1) 2 : cos 3x2 1
1
0 p
y 0 = 12 (3x2 1) 2 (3x2 1) : cos 3x2 1
p
y 0 = p3x3x2 1 cos 3x2 1 .
p
Exemplo 19: Se f (x) = cos sin x + 1 , determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = sin x + 1, então y = f (u) = cos u.
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (cos u)0 :u0 = u0 : sin u
p 0 p
y0 = sin x + 1 : sin sin x + 1
p p 0 p
y0 = cos x + 1: x + 1 : sin sin x + 1
1
p p
y 0 = 2px+1 cos x + 1 : sin sin x + 1 .
123
3. Derivada da Função Tangente: Se f (x) =tg(x), então f 0 (x) = sec2 x.
sin x
f (x) = tg (x) = :
cos x
p
Exemplo 20: Se f (x) =tg sin (x2 ) , determine f 0 (x).
p
Solução: De…nindo u = sin (x2 ), então y = f (u) =tg(u).
Pela regra da cadeia, temos que:
y 0 = f 0 (u) :u0 = (tg (u))0 :u0 = u0 : sec2 u
1 0 p
y 0 = (sin (x2 )) 2 : sec2 sin (x2 )
1
0 p
y 0 = 21 (sin (x2 )) 2 (sin (x2 )) : sec2 sin (x2 )
cos(x2 ) p
y0 = x p sec2 sin (x2 ) .
sin(x2 )
124
5. Derivada da Função Secante: Se f (x) = sec (x), então f 0 (x) =tg(x) sec x.
Demonstração: Escrevendo a função secante como um quociente, temos que:
1 1
f (x) = sec x = = (cos x) :
cos x
1 1
f (x) = cossec (x) = = (sin x) :
sin x
125
4. Se f (u) =cotg(u), então f 0 (u) = u0 cossec2 (u) ;
y 0 = ex ln e ) y 0 = ex .
x 1 1
log (1+ ) x x
x x
= lim a x x
= lim loga 1 + x
= loga lim 1 + x
:
x!0 x!0 x!0
1 x x
De…nindo u
= x
, ou seja, u = x
. Se x ! 0, então u ! 1. Assim,
u 1
x u x
1 1
y 0 = loga lim 1 + u
= loga lim 1 + u
= x1 loga e:
u!1 u!1
126
Portanto,
1
y0 = loga e:
x
1
y = ln x ) y0 = .
x
2. Se y = eu , então y = u0 eu ;
u0
3. Se y = loga u, com a > 0 e a 6= 1, então y = u
loga e;
u0
4. Se y = ln u, então y = u
;
127
p
2x2 +3x
1. y = 5 ;
p
Solução: De…nindo u = 2x2 + 3x, então y = 5u .
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 1
0
u0 = (2x2 + 3x) 2 = 12 (2x2 + 3x) 2
: (2x2 + 3x) = p4x+3 :
2 2x2 +3x
2x
2. y = ln (sin (e ));
2x
Solução: De…nindo u = sin (e ), então y = ln u.
Pela regra da cadeia, temos que:
0 2x 0
u0 = (sin (e 2x
)) ) u0 = (e ) cos (e 2x
)
0 0 2x 2x 0 2x 2x
u = ( 2x) (e ) cos (e ) ) u = 2e cos (e ).
Pela regra de derivação da função logaritmo composta, temos que:
0 2e 2x cos(e 2x )
y 0 = uu ) y 0 = sin(e 2x )
= 2e 2x cotg(e 2x ) :
p 2
x
3. y = e e ;
p
Solução: De…nindo u = ex2 , então y = ln u.
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 1
0 1
2 2 2
0 x2 0 1 x2 x2 x2 x2
u = e ) u = 2
e e = xe e
1 1
2
p
0 x2
u =x e = x ex2 .
Pela regra de derivação da função exponencial composta, temos que:
p p 2
x
y 0 = u0 eu ) y 0 = x ex2 e e .
p
3 x 1
4. y = sec 2x + 1 +cossec x+1
;
Solução: Aplicando propriedades de derivadas, temos que:
p 0 p 0 0
y 0 = sec 3 2x + 1 + cossec xx+11 = sec 3 2x + 1 + cossec x 1
x+1
:
p x 1
De…nindo u = 3 2x + 1 e v = x+1 .
Pela regra da cadeia, temos que:
1 0 2
u0 = (2x + 1) 3 ) u = 23 (2x + 1) 3 .
Pela regra do quociente, temos que:
x 1 0 (x+1)(x 1)0 (x 1)(x+1)0 2
v0 = x+1
) v0 = (x+1)2
= (x+1)2
.
Pela regra de derivação de funções trigonométricas composta, temos que:
y 0 = u0 sec (u)tg(u) v 0 cotg(v)cotg(v)
128
2
p p 2
y0 = p
3 2
sec 3
2x + 1 tg 3
2x + 1 (x+1)2
cotg xx+11 cotg x 1
x+1
.
3 (2x+1)
2
5. y = (sin x)x ;
Solução: De…nindo u = sin x e v = x2 .
Pela regra de derivação de uma função exponencial composta, temos que:
y 0 = v:uv 1 :u0 + uv : ln u:v 0
2 2 0
y 0 = x2 (sin x)x 1
(sin x)0 + (sin x)x ln (sin x) : (x2 )
2 2
y 0 = x2 (sin x)x 1
cos x + 2x (sin x)x ln (sin x)
2
y 0 = x (sin x)x x cos x
sin x
+ 2 ln (sin x)
2
y 0 = x (sin x)x (xcotg (x) + 2 ln (sin x)).
129
1. y = cosh ((x3 + 2) e4x );
Solução: De…nindo u = (x3 + 2) e4x . Então: y = cosh u.
Pela regra do produto, temos que:
0 0
u0 = (x3 + 2) (e4x ) + (x3 + 2) e4x ) u0 = 4 (x3 + 2) e4x + 3x2 e4x
u0 = (4x3 + 3x2 + 8) e4x .
Pela regra de derivação de funções hiperbólicas, temos que:
y 0 = (cosh u)0 = u0 sinh u ) y 0 = (4x3 + 3x2 + 8) e4x sinh ((x3 + 2) e4x ).
x2 +3
2. y =tgh ln x4
;
x2 +3
Solução 1: De…nindo u = ln x4
. Assim, y =tgh(u).
Derivando o ln, temos que:
x2 +3
0 2(x2 +6)
4 2x2 +12
u0 = xx2 +3 = x2x+35 = x3 +3x
.
x4 x4
x2 +3
Solução 2: De…nindo u = ln x4
. Assim, y =tgh(u).
Aplicando as propriedades de ln para reescrever a função u, temos que:
2x 4 2x2 +12
u = ln (x2 + 3) 4 ln x ) u0 = x2 +3 x
= x3 +3x
.
Pela regra de derivação de funções hiperbólicas, temos que:
2x2 +12 x2 +3
y 0 = u0 sech2 (u) ) y 0 = x3 +3x
sech2 ln x4
.
q
3. y = cotgh (t + 1)2 ;
p
Solução: De…nindo u =cotgh(t + 1)2 . Então, y = u.
Pela regra da cadeia, temos que:
0
y0 = 1
p
2 u
:u0 ) y0 = p 1
cossech2 (t + 1)2 (t + 1)2
2 cotgh(t+1)2
(t+1)cossech 2 (t+1)2
y0 = p .
cotgh(t+1)2
130
) g 0 (x) = 2senh(2x 1) f (8x3 ) + 24x2 cosh (2x 1) f 0 (8x3 )
Como g 0 21 = 12, segue que:
12 = 2senh (0) f (1) + 24 41 cosh (0) f 0 (1)
| {z } | {z }
0 1
) 12 = 6f 0 (1) ) f 0 (1) = 2.
y 4 y x
-2 0 2
2
y
2
-1
-4 -2 2 4
-2 x -2 0 2 -2
-4 x -3
Observe que o círculo completo não passa no teste da reta vertical, e portanto,
não é o grá…co de uma função de x. Contudo, os semicírculos superior e inferior passam
no teste da reta vertical.
Nem sempre é possível de…nir a forma explícita de uma função de…nida im-
plicitamente. Por exemplos, as funções
x3 + y 2 = 3xy,
y 4 + 3xy + 2 ln y = 0,
não podem ser expressas na forma y = f (x).
O método da derivação implícita permite encontrar a derivada de uma função
assim de…nida, sem a necessidade de explicitá-la.
131
Exemplo 28: Derive implicitamente as funções abaixo.
1. x2 + y 2 = 9;
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(x2 + y 2 ) = (9)0 ) 2x dx
dx
dy
+ 2y dx =0 ) dy
dx
= x
y
.
2. x3 + y 2 = 3xy;
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(x3 + y 2 ) = (3xy)0 dy
) 3x2 + 2y dx = 3 (xy)0 dy
) 3x2 + 2y dx dy
= 3y + 3x dx
dy dy 3y 3x2
) (2y 3x) dx = 3y 3x2 ) dx
= 2y 3x
.
3. y 4 + 3xy + 2 ln y = 0
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
(y 4 + 3xy + 2 ln y) = (0)0 dy
) 4y 3 dx dy
+ 3x dx dy
+ 3y + 2 y1 dx =0
2 dy dy 3y 2
) 4y 3 + 3x + y dx
= 3y ) dx
= 4y 4 +3xy+2
.
3 +x
4. y 7 + ln (sin (xy 2 )) = e2x .
Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que:
0
6 0 (sin(xy2 )) 3 +x
7y y + sin(xy 2 )
= (6x2 + 1) e2x
0
(xy2 ) cos(xy 2 ) 3 +x
) 7y 6 y 0 + sin(xy 2 )
= (6x2 + 1) e2x
3 +x
) 7y 6 y 0 + (y 2 + 2xyy 0 )cotg(xy 2 ) = (6x2 + 1) e2x
3 +x
) (7y 6 + 2x cot (xy 2 )) y 0 = (6x2 + 1) e2x y 2 cotg(xy 2 )
3 +x
(6x2 +1)e2x y 2 cot(xy 2 )
) y0 = 7y 6 +2x cot(xy 2 )
.
C : x2 + xy + y 2 3y = 9
é horizontal.
Solução:
Interpretação geométrica:
Pela próxima …gura, note que existem dois pontos em que a reta tangente a
curva C é horizontal.
132
Determinando analiticamente os pontos em que a reta tangente a curva C é hori-
zontal:
dy
Sabemos que a reta tangente é horizontal nos pontos em que mt = dx
= 0:
Derivando implicitamente a equação que descreve C, temos que:
dy 2x y
2x + xy 0 + y + 2yy 0 3y 0 = 0 ) dx = x+2y 3
. ( )
dy
Se x + 2y 3 6= 0, então dx = 0 , y = 2x. (1)
Substituindo em C, temos que:
3x2 + 6x 9 = 0 ) x2 + 2x 3 = 0, ou seja, x = 3 ou x = 1.
Substituindo estes valores em (1), obtemos: P1 ( 3; 6) e P2 (1; 2).
Portanto, a reta tangente é horizontal nos pontos P1 e P2 , pois satisfazem a
condição ( ).
133
Observação: A técnica utilizada na demonstração da derivada de uma
função exponencial composta também e a derivada implícita de uma função podem
ser usadas para facilitar a derivação de algumas funções que envolvam quocientes e
produtos. Isto pode ser observeado o próximo exemplo.
p3
p
2x + 1 5 sen3 (2x)
Exemplo 31: Obtenha a derivada da função y = :
e3x7 +x
Solução:
Antes de derivar, usando a regra do quociente, iremos reescrever a função
com a …nalidade de que sua derivada seja obtida mais facilmente.
Aplicando o logaritmo
p neperiano
! em ambos os lados, estamos que:
p3 5 3
2x + 1 sen (2x)
ln y = ln
e3x7 +x
Aplicando as propriedades de logaritmo neperiano, temos que:
p p 7
) ln y = ln 3 2x + 1 5 sen3 (2x) ln e3x +x
1 3
) ln y = ln (2x + 1) 3 + ln (sen (2x)) 5 (3x7 + x) ln e
) ln y = 13 ln (2x + 1) + 35 ln (sen (2x)) (3x7 + x)
Derivando implicitamente com relação a x, temos que:
d d 1
) dx (ln y) = dx 3
ln (2x + 1) + 53 ln (sen (2x)) (3x7 + x)
y0 2 2 cos (2x)
) = 13 + 35 21x6 1
y 2x + 1 sen (2x)
Multiplicando ambos os lados por y, obtém-se que:
2 6
) y0 = y + cotg (2x) 21x6 1
6x + 3 5
Susbtituindo
p apfunção y dada inicialmente segue que:
3
2x + 1 5
sen3 (2x) 2 6
y0 = 7 + cotg (2x) 21x6 1 :
e3x +x 6x + 3 5
x dy dx
Exemplo 32: Considere a função y = f (x) = x+2 . Determine dx e dy
.
Solução:
x
Como y = x+2 , derivando pela regra do quociente, obtemos que
dy 2
= .
dx (x + 2)2
dx (x + 2)2
= .
dy 2
134
Observe que,
dx 1
= dy .
dy dx
Neste exemplo, veri…camos uma aparente relação que existe entre a derivada
de uma função e a derivada de sua inversa.
1
Para determinarmos um relação entre as derivadas de f e f , suponha que
ambas as funções são diferenciáveis, e seja
1
y=f (x) . (#)
Reescrevendo esta equação como
x = f (y) ,
e diferenciando implicitamente com relação a x, resulta que
d(x) d dy dy
dx
= dx (f (y)) ) 1 = f 0 (y) dx ) dx = f 01(y) .
1
A partir de (#) obtemos a seguinte fórmula que relaciona a derivada de f
com a derivada de f .
d 1
f 1 (x) = 0 .
dx f (f 1 (x))
Teorema: Seja y = f (x) uma função de…nida em um intervalo aberto (a; b).
Suponhamos que f (x) admite uma função inversa x = g (y) contínua. Se f 0 (x) existe e
é diferente de zero para qualquer x 2 (a; b), então g = f 1 é derivável e
1 1
g 0 (y) = = 0 .
f0 (x) f (g (y))
135
1 1
y 0= 0= .
(sin y) cos y
p
Pela identidade trigonométrica, temos que: cos y = 1 sin2 y. Assim,
1 1
y0 = p =p .
1 sin2 y 1 x2
Portanto,
1
y0 = p .
1 x2
Como (cos y)0 existe e é diferente de zero 8y 2 (0; ), pelo teorema da derivada da
função inversa, temos que:
1 1
y 0= = .
(cos y)0 sin y
p
Pela identidade trigonométrica, temos que: sin y = 1 cos2 y. Assim,
1 1
y0 = p = p .
1 cos2 y 1 x2
Portanto,
1
y0 = p .
1 x2
1 1
y 0= 0= .
(tg (y)) sec2 y
136
Pela identidade trigonométrica, temos que: sec2 y = tg2 (y) + 1. Assim,
1 1
y0 = 2 = 2 .
tg (y) + 1 x +1
Portanto,
1
y0 = .
1 + x2
Como (cotg (y))0 existe e é diferente de zero 8y 2 (0; ), pelo teorema da derivada
da função inversa, temos que:
1 1
y 0= = .
(cotg (y))0 cossec2 y
Portanto,
1
y0 = .
1 + x2
5. Derivada da função Arco Secante: Seja f (x) = arcsec (x), de…nida para
jxj 1. Então, y = f (x) é derivável para jxj > 1 e y 0 = jxjp1x2 1 .
1 1
y = arcsec (x) , x = sec (y) = ) y = arccos .
cos y x
Pela regra da cadeia, nos pontos em que existe a primeira derivada, temos que:
p
2
y0 = q 1 : 1
= q1 = px = p p1 = p1 .
1 1 x2 x2 x2 1 x2 x2 1 x2 x2 1 jxj x2 1
x2 x2
Portanto,
1
y0 = p .
jxj x2 1
137
6. Derivada da função Arco Cossecante: Seja f (x) =arccossec(x), de…nida para
jxj 1. Então, y = f (x) é derivável para jxj > 1 e y 0 = jxjp1x2 1 .
1 1
y = arccossec (x) , x = cossec (y) = ) y = arcsin .
sin y x
Pela regra da cadeia, nos pontos em que existe a primeira derivada, temos que:
p
2
y0 = q 1 : 1
= q1 = px = p1 .
1 1 x2 x2 x2 1 x2 x2 1 jxj x2 1
x2 x2
Portanto,
1
y0 = p .
jxj x2 1
0
2. Se y = arccos u, então y 0 = pu ;
1 u2
u0
3. Se y =arctg(u), então y 0 = 1+u2
;
u0
4. Se y =arccotg(u), então y 0 = 1+u2
;
0
5. Se y = arcsec (u), então y 0 = pu ;
juj u2 1
0
6. Se y =arccossec(u), então y 0 = pu .
juj u2 1
3
2. f (x) = arcsec xex ;
3 3
Solução: De…nindo u = xex . Então, u0 = (1 + 3x3 ) ex .
3
pu
0 (1+3x )
3 ex
y0 = juj u2 1
= p .
jxex j x2 e2x3
3
1
138
p
3. f (x) =arccossec lnx2 + 1 ;
p
Solução: De…nindo u = ln x2 + 1 = 21 ln (x2 + 1). Então, u0 = x
x2 +1
.
0
y0 = pu = p
xp
p .
juj u2 1 (x2 +1)jln x2 +1j ln2 x2 +1 1
p 0
0 x2 + 1
x+ 1 + pxx2 +1 1
y = p = p ) y0 = p :
x + x2 + 1 x + x2 + 1 x2 +1
0
2. Se y = arg cosh u, então y 0 = pu , para u > 1;
2
u 1
u0
3. Se y = arg tgh(u), então y 0 = 1 u2
, para juj < 1;
u0
4. Se y = arg cotgh(u), então y 0 = 1 u2
, para juj > 1;
0
5. Se y = arg sech(u), então y 0 = pu , para 0 < u < 1;
u 1 u2
0
6. Se y = arg cossech(u), então y 0 = pu , para u 6= 0:
juj 1+u2
139
2.20 Derivada de uma função na forma paramétrica
t x = a cos t
, com t 2 [0; 2 ]. (2)
y = a sin t
−a a x
−a
Sejam
x = x (t)
, com t 2 [a; b], (3)
y = y (t)
Então a cada valor de t correspondem dois valores x e y. Considerando estes
valores como as coordenadas de um ponto P , podemos dizer que a cada valor de t
corresponde um ponto bem determinado do plano xy. Se as funções x = x (t) e y = y (t)
são contínuas, quando t varia de a até b, o ponto P (x (t) ; y (t)) descreve uma curva no
plano. As equações (3) são chamadas equações paramétricas da curva C e t é chamado
parâmetro.
140
Logo,
dy dy 1 dy y 0 (t)
= ) = 0 :
dx dt dx
dt
dx x (t)
x = 2t3 1
Exemplo 35: Derive a função representada parametricamente por .
y = t4 3
Solução: Temos que:
dy y 0 (t) 4t3 2
= 0 = 2 = t.
dx x (t) 6t 3
dy
Para apresentar a derivada dx
em termos de x, deve-se escrever t como t =
t (x). q
3 3 x+1
Neste caso, como x = 2t 1, então t = 2
.
dy
Substituindo em dx
, temos que:
p
dy 3
4p
3
= x + 1.
dx 3
141
Exemplo 37: As equações paramétrica da curva C, chamada bruxa de Maria
x (t) = 2cotg (t)
Agnesi, são de…nidas por , para t 2 0; . Encontre a equação
y (t) = 2sen2 (t) 2
da reta tangente e da reta perpendicular à curva C que passam pelo ponto P (2; 1) :
Solução:
dy
Sabemos que o coe…ciente angular da reta tangente é mt = e que o
dx P
1
coe…ciente angular da reta normal é mn = :
mt
Pela derivada de uma função na forma paramétrica, temos que:
dy y 0 (t) d
2 sin2 t 4 sin t cos t dy
= 0 = dtd = 2
) = 2 cos t sin3 t
dx x (t) dt
(2 cot t) 2 csc t dx
Determinando o parâmetro
8 t associado com o ponto P (2; 1):
< cos (t) = senp(t)
2 = 2cotg (t)
) 2 , t= .
1 = 2sen2 (t) : sen (t) = 4
2
Assim, temos que:
mt = 2 cos 4 sin3 4 = 12 e mn = 2.
Logo, a equação da reta tangente é: y 1 = 12 (x 2) ) y = 21 x+2:
E, a equação da reta perpendicular é: y 1 = 2 (x 1) ) y = 2x 1:
142
dn y dn
y (n) = f (n) (x) ) = [f (x)] :
dxn dxn
1. y = x5 3x3 + x2 + 5;
Solução: Temos que:
y 0 = 5x4 9x2 + 2x;
y 00 = 20x3 18x + 2;
y 000 = 60x2 18;
y (4) = 120x;
y (5) = 120;
y (6) = 0;
..
.
Determinando algumas derivadas, observamos que a forma geral da n-ésima é
y (n) = 0, 8n 6.
3. y =sen x;
Solução: Temos que:
y 0 = cos x =sen x + 2
;
y 00 = sen x =sen x + 2 2 ;
143
y (4) =sen x =sen x + 4 2 ;
..
.
Determinando algumas derivadas, observamos que a forma geral da n-ésima é
y (n) = sen x + n , 8n 2 N.
2
4. y = ln (3x + 1);
Solução: Temos que:
3
y0 = 3x+1
;
3:3
y 00 = (3x+1)2
;
3:3:2:3
y 000 = (3x+1)3
;
3:3:2:3:3:3
y (4) = (3x+1)4
;
..
.
Observamos que a forma geral da n-ésima é
1
5. y = x+a
.
Solução: Observe que, y = (x + a) 1 . Assim, temos que:
y0 = (x + a) 2 ;
y 00 = 2 (x + a) 3 ;
y 000 = 2:3: (x + a) 4 ;
y (4) = 2:3:4: (x + a) 5 ;
..
.
Observamos que a forma geral da n-ésima é
( 1)n n!
y (n) = ( 1)n (x + a) (n+1)
n! = , 8n 2 N.
(x + a)n+1
144
y (x) = k cosh x
: 1 = k sinh
sinh x cosh x
1
x
= k (sinh x) 1
Assim,
y 0 (x) = k (sinh x) 2 cosh x = k sinh cosh
2 :
x
Observe que,
1 cosh
y:y 0 + cotgh(x) : cossech2 (x) = k sinh x
: k sinh 2
x
+ cotgh(x) : cossech2 (x)
= ( k 2 + 1) cotgh(x) : cossech2 (x)
Logo,
y:y 0 + cotgh(x) : cossech2 (x) = 0 , ( k 2 + 1) cotgh(x) : cossech2 (x) = 0
Dessa forma, a igualdade é satisfeita se, e somente se,
cosh x
k 2 + 1 = 0 ou cotgh(x) : cossech2 (x) = 0 ) k = 1 ou sinh 2
x
= 0:
Conclusão: Se k = 1 então y (x) = k cotgh(x) .sech(x) é solução da
equação diferencial dada.
2.22.1 Incrementos
y = y1 y0 = f (x1 ) f (x0 ) . ( )
145
y
Q
y1
∆y
P
y0
∆x
x
x0 x1
x1 = x0 + x e y1 = y0 + y.
y = f (x0 + x) f (x0 ) .
y = f (x + x) f (x) .
Geometricamente,
y
Q
y + ∆y
∆y
P
y
∆x
x x + ∆x x
A razão xy pode ser interpretada como a inclinação da reta secante que passa
pelos pontos P (x; f (x)) e Q (x + x; f (x + x) ), e, portanto, a derivada de y com
relação a x pode ser expressa como
dy y f (x + x) f (x)
= lim = lim .
dx x!0 x x!0 x
Gra…camente,
y
y = f (x )
y + ∆y
∆y = f (x + ∆x )− f (x )
y
∆x
x x + ∆x x
146
2.22.2 Diferenciais
∆y
dy
dx = ∆x
x x + dx x
(x + ∆x )
40
30
∆y
20 dy
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
x
147
Exemplo 42: Seja y = ln x. Determine o incremento y e o diferencial dy
em x = 2 para dx = x = 23 unidades.
dy
Solução: Observe que dx = x1 pode ser escrita na forma diferencial como
dy = 2xdx.
Para x = 2, temos que:
dy = 12 dx ) dy = 34 = 0:75 unidades ao longo da reta tangente.
y = f (2 + x) f (2) ) y = f 72 f (2) = ln 72 ln 2 = 0:559 62
unidades ao longo da curva.
Assim, y dy = 0:190 38 unidades.
y = f (x )
f (x 0 )
x
x0
Observe que, a equação da reta tangente no ponto (x0 ; f (x0 )) é dada por
y f (x0 ) = f 0 (x0 ) (x x0 ) .
p
Exemplo 43: Calcule um valor aproximado de 3 65; 5.
Solução:
p
Seja a função y = 3 x. Assim, a aproximação linear local para f é
0
f (x0p
+ x) f (xp 0 ) + f (x0 ) x
2
) 3 x0 + x 3
x0 + x + p 3 2
x. (+)
3 x0
Observe que:
65; 5 = 64 + 1; 5:
Assumindo x0 = 64 e x = 1; 5, pela aproximação dada em (+), segue que
148
p p
3 1
3
65; 5 64 + p
3
(1; 5) = 4; 031 3.
3 (64)2
p
Observe que, o valor calculado diretamente é 3 65; 5 = 4; 031.
Assim, a diferença entre o valor exato e aproximado, em valor absoluto, é
3 10 3 .
Exemplo 45: Determine uma aproximação linear local para f (x) = sin x
em torno de x = 0. Use esta aproximação para encontrar sin (2 ).
Solução: Pela aproximação linear local, temos que:
sin (2 ) = 0; 0348995:
149
Interpretação geométrica:
H
20 cm
30°
H +d H + dH (1)
6 6
Encontrando dH :
20
Seja f ( ) = = 20 sin 1 :
sin
Pela de…nição de diferencial, temos que:
cos
dH = f 0 ( ) d ) dH = 20 2 d
sin
5 1
Sabe-se que: = 30o e que d = 100 6
= 120 rad.
Substituindo estas informações em (1), temos que:
cos p
H 6 +d 40 20 2 6 1
120
= 40 + 31 3 = 41: 814cm:
sin 6
dn y = ex (x + n) dxn , 8n 2 N.
150
2.23 Interpretação Mecânica da Derivada
Velocidade
Aceleração
v (t + t) v (t)
a = a (t) = lim am = lim ) a = v 0 (t) = s00 (t) .
t!0 t!0 t
151
Solução:
(a) A posição do corpo no instante t = 2 é s (2) = 23 m.
(b) Para t 2 [2; 4], temos que t = 2. Assim, a velocidade média do corpo é
vm = s(t+ t)t s(t) = s(4) 2 s(2) = 1
15
m=s:
1
(c) A velocidade instantânea é v (t) = s0 (t) = (t+1)2.
0 1
Então, em t = 2, obtém-se v (2) = s (2) = 9 m=s.
(d) Para t 2 [0; 4], temos que t = 4. A aceleração média do corpo é
am = v(4) 4 v(0) = 256
m=s.
2
(e) A aceleração instantânea é a (t) = v 0 (t) = (t+1)3
.
2
Logo, em t = 2, temos que a (2) = 27 m=s2 .
Solução:
(a) Sabemos que o volume de um cubo é V = x3 . Quando x varia de 3 cm
à 3; 1 cm, temos que x = 0; 1 cm. Então, a razão da variação média do volume
V
x
= V (x+ x)x V (x) ) V
x
= V (3;1)0;1 V (3) = 27; 91 cm3 .
(b) A variação instantânea do volume é dada por V 0 (x) = 3x2 .
Em x = 3, temos que: V (3) = 27 cm3 .
152
2.25 Taxas Relacionadas
A (`) = `2 .
A (r) = r2 .
Como r é está variando com o tempo, pela regra da cadeia, temos que
dA
dt
= dA dr
dr dt
) dA dt
= 2 r dr
dt
. (1)
Sabemos que o raio cresce em uma taxa constante de 21 m=s, ou seja, dr
dt
=
1
2
m=s.
Substituindo em (1), temos que:
dA
= r:
dt
Para o raio r = 20m, temos que:
A0 (20) = dA
dr r=20
) A0 (20) = 20 m2 =s.
153
cm=s, então com que rapidez está descendo a extremidade superior no instante em que
o pé da escada está a 240 cm do muro?
Solução:
Sejam:
x : distância do pé da escada ao muro (em cm);
y : distância do topo da escada ao chão (em cm);
t : tempo (em s):
Nosso objetivo é determinar dy
dt
, para x = 240 cm.
Fazendo um esboço, pelo teorema de Pitágoras, temos que:
x2 + y 2 = (510)2 . (I)
Como x e y variam no tempo, derivando implicitamente com relação ao tempo
(I), temos que:
2x dx
dt
+ 2y dy
dt
= 0 ) dy dt
= xy dxdt
. (II)
Por (I), se x = 240 cm, então y = 450 cm:
Substituindo em (II) ; e ainda, lembrando que dxdt
= 90 cm=s, obtém-se
dy
= 48 cm=s:
dt
154
2.26 Exercícios
1. Use a de…nição de derivada para encontrar a primeira derivada de cada uma das
funções abaixo:
x 1
(a) f (x) =
2x + 3
p
(b) f (x) = 3 x + 1
(c) f (x) = e2x
(d) f (x) = ln (x + 1)
(e) f (x) =senh(ax), para a 2 R
p
3. Considere a curva dada por f (x) = 4x 3. Caso exista, escreva a equação da
reta tangente a curva, tal que seja paralela a reta r : x + y = 0:
4. Seja f (x) = x21 1 uma curva. Caso exista, escreva a equação da reta normal a
curva, tal que seja paralela a reta r : y = 0.
sin x
7. Mostre que as tangentes à curva f (x) = x
em x = ex = , se cortam
formando ângulos retos.
x
9. Seja f (x) = 1+x uma curva. Se existir escreva a equação da reta normal a esta
curva que seja paralela a reta r : y + x + 3 = 0.
155
p
10. Dada a curva f (x) = 2x 1, se existir, determine a equação da reta normal a
curva onde a reta tangente é paralela a reta r : x + 3y 7 = 0.
11. Seja f (x) = ex12 uma curva, se existirem determine tanto a equação da reta tan-
gente, quanto a equação da reta normal a esta curva no ponto cuja abcissa é
x = 1.
12. Seja x2 +xy +y 2 = 3 uma curva, se existir dertermine a(s) equação(s) da(s) reta(s)
tangente(s) a esta curva e que seja(m) paralela(s) a reta(s) r : x + y = 1.
13. Se existe, determine as abscissas dos pontos do grá…co de y = 3x cos (2x), nos
quais a reta tangente a curva é perpendicular a reta r : 2x + 4y = 5.
p
17. Dada a curva f (x) = 4x 3 1. Caso seja possível determine:
(a) a direção da curva no(s) ponto(s) em que esta intercepta o eixo das ordenadas;
(b) a equação da reta normal a curva no(s) ponto(s) em que esta reta seja paralela
a reta r : 3x + 6y 2 = 0.
1
18. Seja f (x) = 5p5x 1
uma curva. Se existir, determine a equação da reta tangente
a curva que também seja perpendicular a reta r : 2x 2y + 3 = 0.
x
19. Se existir, escreva a equação da reta normal a curva f (x) = x+7
que seja paralela
a reta r : y + 7x = 0.
156
22. Determine a equação da reta normal à curva C : xy 2 + y 3 = 2x 2y + 2 no ponto
em que abcissa e ordenada tem o mesmo valor.
24. Caso exista, escreva na forma mais simples a derivada das seguintes funções:
x = a sin t x = a (cos t + t sin t)
a. ; b. ;
y = 3a cos t ( y = a (sin t t cos t)
3t
x = a (t sin t) x = pcos
cos 2t
c. ; d. 3t ;
y = a (1 cos t) y = psin
( 8 cos 2t
x= 1 < x = arccos p 1 2
1+t 1+t
e. 2t 2 ; f. ;
y= t+1
: y = arcsin p 1 2
( 1+t
x = 32 at
g. a(1 t2 ) ;
y = 1+t2
x = sec t
25. Veri…que se a função de…nida parametricamente por , para todo
y = ln (cos t)
d2 y dy
t2 2
; 2
, satisfaz a equação dx2
+ ey dx = 0.
x = 2 (t sen t)
26. As equações paramétricas , para t 2 [0; ], representam uma
y = 2 (1 cos t)
curva chamada de ciclóide. Determine a equação da reta normal a essa ciclóide
que seja paralela a reta r : 2x + 2y 1 = 0.
27. Em cada caso, veri…que se a função dada é derivável nos pontos referidos:
x + 2, se x 4 3 2x, se x < 2
a. f (x) = , em x = 4; b. f (x) = , em x = 2;
x 2, se x > 4 3x 7, se x 2
3
c. f (x) = jx p 3j, em x = 3; d. f (x) = 1 2
x 13 , em x = 92 ;
1 x, se x < 1
e. f (x) = , em x = 1:
1 x2 , se x 1
3x2 , se x 2
28. Seja f a função de…nida por f (x) = . Determine, se possível,
ax + b, se x > 2
os valores das constantes a e b para que f seja uma função derivável em x = 2.
Obs: Lembre que se f é derivável em um ponto então f também deve ser contínua
neste ponto.
29. Obtenha a primeira derivada das funções abaixo e escreva-as na forma mais sim-
ples, sempre que possível.
p
3
2
(a) f (x) = x2 + x
5 p
(b) f (x) = 3x + x
(x x + 1)
157
x
(c) f (x) =
x2 4
p
(d) f (x) = 3 1 x2
4
(e) f (x) = (2x + 1)3 (x2 + 5)
3
(x5 + 1)
(f) f (x) =
(1 x3 )4
p
a2 x 2
(g) f (x) = , com a 2 R
a2 x
p
(h) f (x) = sin ( x)
(i) f (x) = cos3 (3x2 )
(j) f (x) = tan pxx 1
r
1
(k) f (x) = cot p 3 2
x
2
(l) f (x) = ex + csc (3 x )
p
(m) f (x) = esec ( x)
2
x+1
(n) f (x) = ln
x 1
(o) f (x) = ln (cos (x3 ))
(p) f (x) = cos (4x ln x)
p
(q) f (x) = ln x + x2 + 1
(r) f (x) = sinh2 x
ln x
x
(s) f (x) = tanh 5 + 2
sinh 5x + 2
bx
(t) f (x) = e cosh (ax), com a e b 2 R
(u) f (x) = ln4 1
coth(e5x )
arctan (2x)
(v) f (x) =
1 + 4x2
p
(w) f (x) = ln (arcsin x)
p
(x) f (x) = arccos 1 x2
(y) f (x) = arctan (ex ) arcsin (e x )
(z) f (x) = cos (arctan2 (3x))
dy
30. Use a forma de derivação implícita para obter das funções abaixo.
dx
(a) y 2 + 4xy + x3 = 0
(b) cos (x + 2y) = y 2 e4x
x
(c) y
+ ln (xy) = 5x
158
(d) 7 2y y 2 = sin (x2 y 3 )
x
(e) y = ex
x
(f) y = (x2 + 1)
q
7
(2x 3)3
(g) y =
(x2 + 4)5
p 5
3x + 1 (x3 + 4)
(h) y =
x2 cos (2x)
33. Considere a função g (x) = cos x: [f (x)]2 , onde f : R ! R é duas vezes diferen-
ciável (derivável), f (0) = 1, f 0 (0) = f " (0) = 2. Calcule g 00 (0).
34. Determine:
p
3
(a) f 0 (0) sabendo que f sin x 2
= f (3x ) + 3x ;
(b) a função g sabendo que (f g)0 (x) = 24x+34, f (x) = 3x2 x 1 e g 0 (x) = 2;
(c) (g f h)0 (2), sabendo que f (0) = 1, h (2) = 0, g 0 (1) = 5 e f 0 (0) = h0 (2) =
2:
159
36. Uma janela tem o formato de um quadrado com um semicírculo em cima. A base
da janela mede 60 cm com um possível erro na medida de 1 mm:Use diferenciais
para estimar o maior erro possível no cálculo da área dessa janela.
37. Ao medir o raio de uma esfera, obtém-se a medida de 12cm. Sabendo que o
erro dessa medida pode ser 0; 6mm para mais ou para menos, calcule, usando
diferenciais, um valor aproximado para o erro máximo no cálculo do volume dessa
esfera causado pelo erro de medida do raio.
42. Na terra você pode facilmente atirar um clipe a 64 cm de altura usando um elástico.
Em t segundos depois do disparo, o clipe estará s = 64t 16t2 acima de sua mão.
Quanto tempo o clipe leva para atingir a altura máxima? A que velocidade ele sai
de sua mão?
3
43. Um carro está a s = 16t 2 24t + 16 km a leste de uma parada no instante t
horas. Pergunta-se:
44. Dois corpos têm movimento em uma mesma reta segundo as equações s1 = t3 +
4t2 + t 1 e s2 = 2t3 5t2 + t + 2. Determine as velocidades e as posições desses
dois corpos no instante em que as suas acelerações são iguais. Considere como
unidades de s1 e s2 o metro e como unidade do tempo t o segundo.
160
(b) quais são as velocidades desses dois pontos nos instante em que eles têm a
mesma posição.
46. A posição de uma partícula que se desloca ao longo do eixo y varia com o tempo x
segundo a equação y = vc0 (1 e cx ), x 0, onde v0 e c são constantes positivas.
Use a DEFINIÇÃO de derivadas para determinar a velocidade da partícula no
instante x.
47. Uma esfera aumenta de modo que seu raio cresce a razão de 12; 5 cm=s. Qual a
variação do volume no instante em que o raio é de 15; 2 cm?
50. Dois carros, um dirigindo-se para leste com velocidade de 77 km=h, o outro
dirigindo-se para sul com velocidade de 57 km=h, estão viajando em direção ao en-
contro das duas rodovias. A que velocidade os carros se aproximam um do outro,
no momento em que o primeiro carro estiver à 477 m e o segundo carro estiver à
277 m da intersecção das rodovias?
54. Em que pontos da parábola y 2 18x = 0 a ordenada y cresce duas vezes mais
depressa que a abscissa x?
161
55. Uma criança esta empinando uma pipa e movendo-se horizontalmente a 4 m=s.
Supondo que a pipa permaneça sempre a 80 m de altura, sobre o nível do solo,
qual é a velocidade com que a criança está soltando a corda da pipa quando esta
corda medir 100 m?
Obs: Despreze a altura da criança.
57. Um balão está subindo verticamente acima de uma estrada a uma velocidade
constante de 31 m=s. Quando ele está a 17m acima do solo, uma bicicleta que se
desloca a uma velocidade constante de 5m=s passa por baixo dele. A que taxa a
distância entre a bicicleta e o balão aumentará 3s depois?
58. Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma
uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 34 do raio da base.
59. O nível de café que escoa de um …ltro cônico para uma cafeteira cilíndrica varia a
uma taxa de 2:10 4 cm= min. A que taxa o nível do café, na cafeteira, aumentará
quando a altura de café no …ltro for a 5cm?
15cm
15cm
15cm
15cm
60. Uma lâmpada colocada num poste está a 4m de altura. Se uma criança de 90cm
de altura caminha afastando-se do poste à razão de 5m=s, com que rapidez se
alonga sua sombra?
61. Um cabo de cobre tem diâmetro de 1cm à 0 C. Digamos que seu comprimento seja
de 1m e não se altera com a variação da temperatura. Sabe-se que seu diâmetro
aumenta a uma velocidade de 0; 02cm= C. Calcule a taxa de variação do volume
desse cabo quando a temperatura está a 20 C.
162
62. Numa granja de frangos, o abastecimento de ração é automático. A ração está
num reservatório que tem a forma de uma pirâmide de base quadrada de 2m de
lado e altura de 6m, cujo vértice está voltado para baixo. Se o consumo de ração
é de 0; 05 m3 =h, com que velocidade desce o nível de ração quando este está a 2m
do vértice?
63. A altura de um triângulo cresce a razão de 1cm= min e sua área aumenta a razão
de 2cm2 = min. Qual a taxa de variação da base do triângulo quando sua altura
for 10cm e sua área 100cm2 .
65. Uma piscina tem 24m de comprimento e seus extremos são trapézios isósceles com
altura de 6m, uma base menor 6m e uma base maior de 8m. A água está sendo
bombeada para a piscina à razão de 10m3 =mim. Com que velocidade o nível de
água está subindo quando a profundidade da água é de 2m?
66. A altura de um cone é sempre igual ao dobro do raio da base. Determinar a taxa
de variação da área da base em relação ao volume do cone.
67. Um avião (A) voa a 124 m=s, paralelamente ao solo, a uma altitude de 1220 m
no sentido oeste, tomando como referência um holofote (H), …xado no solo, que
o focaliza e que se encontra à esquerda da projeção vertical (P) do avião (ver
…gura abaixo). Sabendo-se que a luz do holofote deverá permanecer iluminando o
avião, qual será a velocidade com que estará variando quando a distância entre
o holofote e a projeção vertical do avião for de 610 m?
A
• N
O L
θ
• •
H P S
163
90°
60°
71. Um corredor corre em uma trajetória circular de raio 100 m a uma velocidade
constante de 7 m=s. Um outro indivíduo está parado a uma distância de 200 m
do centro da pista. Qual a taxa de variação da distância entre os dois quando esta
distância era 200 m?
72. Esta vazando água de um tanque cônico invertido a uma taxa de 10:000 cm3 = min.
Ao mesmo tempo está sendo bombeada a água para dentro do tanque a uma taxa
constante. O tanque tem 6 m de altura e o diâmetro do topo é de 4 m: Se o nível
da água estiver subindo a uma taxa de 20 cm= min quando a altura da água for
2m, encontre a taxa segundo a qual a água está sendo bombeada para dentro do
tanque.
73. Uma escada de 5 m de comprimento está apoiada em uma parede e sobre um plano
inclinado que faz um ângulo de 30 com a horizontal, como ilustrado na …gura
abaixo. Sabendo que o "pé"da escada é arrastado com uma velocidade de 2 m=s,
encontre a velocidade do topo da escada quando esta estiver a 4 m de distância
da parede.
30º
4m
164
2.27 Respostas
Exercícios:
5 1
1. (a) f 0 (x) = (2x+3)2
; (b) f 0 (x) = 2 ; (c) f 0 (x) = 2e2x ; (d)
3(x+1) 3
1
f 0 (x) = x+1
; (e) f 0 (x) = a cosh ax
1
3. y = x 4
.
4. Não existe.
5. Tangente: y = x 9 4 ; normal: y = 9x + 56
3
.
6. Não existem.
7. Deve-se mostrar que o produto dos coe…cientes angulares é igual a -1.
8. y = x e y = x + 34 + ln 2.
9. y = x e y = x.
10. Não existe.
11. Tangente: y = e 1 ( 2x + 3); normal: y = 2e x 2e + 1e .
12. y = x e y = x + 2.
13. x = 712 + k ou x = 1112 + k , com k 2 Z:
14. y = x;.
15. Tangente: y = x2 ; normal: y = 2x 5.
16. (a) não existe; (b) y = x + 34 .
1
17. (a) 2; (b) não existe; (c) y = 2
(x 1).
19. y = 7x + 100.
7
21. Para a = 1 : y = 5x + 3
e y = 5x 3; para a = 3 : y = 13x 5e
y = 13x 18:
22. y = 7x + 8.
28. a = 12 e b = 12.
29. ATENÇÃO!!!
Você poderá obter resultados analogos a estes abaixo apresentados, pois
para obter a derivada de uma função através de regras de derivação, o
caminho não é único.
p
4 3 4
p
x + 10
3
(a) 2x + 3x 3
x2
5 5 15 32
(b) p
2 x x2
+ 2
x +3
165
1
(c) (x2 4)2
(x2 + 4)
2 x
(d) 3 2
(1 x2 ) 3
3
(e) 2 (2x + 1)2 (x2 + 5) (11x2 + 4x + 15)
2
x2 (x5 + 1)
(f) 3 ( x5 + 5x2 + 4)
(x3 1)5
1
(g) p
x 2 a2 x 2
p
(h) 2p1 x cos x
(i) 18x cos2 (3x2 ) sin (3x2 )
x 2
(j) 12 3 sec
2 px
x 1
(x 1) 2
r
1 1 1
(k) 3x p 3 2
x
tan p 3 2
x
csc2 p3 2
x
2
(l) 2xex + (ln 3) 3 x cot (3 x ) csc (3 x )
p p 2 p
(m) p1x sec2 ( x) tan ( x) esec ( x)
2
(n) x2 1
(o) 3x tan x3
2
4x arctan 2x 1
(v) 2
(4x2 + 1)2
p 1
(arcsin x)
(w) p p
2 x 1 x
x
(x) p
1 x2 jxj
ex e x
(y) arcsin (e x ) p arctan (ex )
1 + e2x 1 e 2x
2
sin (arctan (3x))
(z) 6 arctan 3x
9x2 + 1
dy
30. dx
=
166
4y 3x2
(a)
2y + 4x
sin (x + 2y) + 4y 2 e4x
(b)
2 sin (x + 2y) + 2ye4x
y (x + y 5xy)
(c)
x (x y)
2xy 3 cos (x2 y 3 )
(d)
2y:7 2y (1 ln 7:y) 3x2 y 2 cos (x2 y 3 )
x
(e) xx ex (ln x + 1)
x 2x2
(f) (x2 + 1) + ln (x2 + 1)
x2 + 1
q
7
(2x 3)3 6 10x
(g) 5
(x2 + 4) 7 (2x 3) x2 + 4
p 5
3x + 1 (x3 + 4) 1 3 15x2 2
(h) 2
+ + 2 tan (2x)
x2 cos (2x) 3x + 1 x3 + 4 x
167
56. (a) 1 m=h; (b) 31; 4h
57. p27 m=s:
61
168
Capítulo 3
Regra de L’Hôpital
3.1 Introdução
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 :
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
0
3.2 Forma indeterminada do tipo 0
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 .
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
ln (1 + x)
1. lim ;
x!0 x
ln (1 + x)
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x
170
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
ln (1 + x) 1
lim = lim 1+x = lim = 1.
x!0 x x!0 1 x!0 1 + x
1 sin x
2. lim .
x! 2 cos x
1 sin x
Solução: Observe que lim = 00 .
x! 2 cos x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
lim 1 sin x = lim cos x
= 0.
x! 2 cos x x! 2 sin x
ex e x
2x
Exemplo 2: Calcule lim .
sin x x!0 x
ex e x 2x
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x sin x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
ex e x
2x ex + e x 2
lim = lim = 00 .
x!0 x sin x x!0 1 cos x
Aplicando novamente a regra de L’Hôpital, temos que:
ex + e x 2 ex e x
lim = lim = 00
x!0 1 cos x x!0 sin x
Novamente a regra de L’Hôpital, temos que:
ex e x ex + e x
lim = lim = 2.
x!0 sin x x!0 cos x
171
1 1 0 1
f (x) f y y2
f y f 0 (x)
lim = lim = lim = lim :
x!1 g (x) y!0 1 y!0 1 0 1 x!1 g 0 (x)
g y y2
g y
k
sin x
Exemplo 3: Calcule lim 1 .
x!1
x
k
sin x
Solução: Observe que lim 1 = 00 .
x!1
x
De…nindo y = x1 . Se x ! 1, então y ! 0. Assim,
sin xk sin (ky)
lim 1 = lim = 00 .
x!1
x
y!0 y
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
sin (ky) k cos (ky)
lim = lim = k.
y!0 y y!0 1
Exemplo 4: Calcule os limites a seguir.
x a
1. lim ;
x!a xn an
x a
Solução: Observe que lim = 00 .
x!a xn an
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
x a 1
lim n n
= lim n 1 = nan1 1 .
x!a x a x!a nx
tan x x
2. lim ;
x!0 x sin x
tan x x
Solução: Observe que lim = 00 .
x!0 x sin x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
tan x x sec2 x 1
lim = lim = 00 .
x!0 x sin x x!0 1 cos x
Novamente, aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
sec2 x 1 2 sec2 x tan x 2
lim = lim = lim 3 = 2.
x!0 1 cos x x!0 sin x x!0 cos x
ln (sin x)
3. lim ;
x! 2 ( 2x)2
ln (sin x) 0
Solução: Temos que lim 2 = 0.
x! 2 ( 2x)
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
cos x
ln (sin x) sin x cossec2 x 1
lim = lim = lim = .
x! 2 ( 2x)2 x! 2 4 ( 2x) x! 2 8 8
172
ax bx
4. lim ;
x!0 x
ax bx
Solução: Temos que lim = 00 .
x x!0
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
ax b x ax ln a bx ln b
lim = lim = ln a ln b = ln ab .
x!0 x x!0 1
1
3.3 Forma indeterminada do tipo 1
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0 .
x!x0 g (x) x!x0 g (x)
ln x
Exemplo 5: Calcule o lim+ 1 .
x!0
x
ln x 1
Solução: Temos que lim+ 1 = 1
.
x!0
x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
ln x x
lim+ 1 = lim+ 1 = lim+ ( x) = 0.
x!0 x!0 x!0
x x2
173
x2
2. lim x = 11
;
x!+1 e
ex
3. lim =11
;
x!+1 x
Se f (x) = g (x) h (x) e o lim f (x) = 0:1, então para levantar esta indeter-
x!x0
minação rrescrevemos a função como segue
g (x) h (x)
f (x) = 1 ou f (x) = 1 .
h(x) g(x)
0 1
Desta forma, o lim f (x) assume a forma indeterminada 0
ou 1
:
x!x0
174
sec (3x) cos (5x)
L = lim (sec (3x) cos (5x)) = lim 1 = lim = 00 .
x! 2 x! 2 x! 2 cos (3x)
cos(5x)
2 x2
2. lim (x2 1) e = 1:0
x!+1
2x 2
) L = lim x2 = lim 2 = 0
x!+1 e x!+1 2xex
x
3. lim+ cot 2
(ln (x 1) x) = 0:1.
x!1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x ln (x 1) x 1
L = lim+ cotg 2
(ln (x 1) x) = lim+ =
x!1 x!1 tan 2x 1
175
Reescrevendo a função, temos que:
1 sin x 1 sin x
L = lim (sec x tan x) = lim = lim = 00 :
x! 2 x! 2 cos x cos x x! 2 cos x
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
cos x
L = lim = 0.
x! 2 sin x
1 1
2. lim+ =1 1
x!0 x2
+ x 1 cos x
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
x + cos x + x2 1
L = lim+ = 00
x!0 (x2 + x) (cos x 1)
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
2x sin x + 1
L = lim+ 2
= 1
x!0 2x cos x + x sin x 2x cos x + x sin x + 1
1 1
3. lim+ x
=1 1
x!0 ln (1 + x) e 1
Solução: Reescrevendo a função, temos que:
1
ex 1 ln(1+x) ex 1+x
L= lim (ex 1) ln(1+x) = lim 1 =
x!0 # x!0 (ex 1) 1+x + ex ln (1 + x) #
0 L0 H 0 L0 H
0 0
1
ex + (1+x)2
) L = lim (1+x)ex (ex 1):1 1
= 1.
x!0
(1+x)2
+ ex 1+x + ex ln (1 + x)
Se f (x) = [g (x)]h(x) e lim f (x) assume uma das três formas indeterminadas
x!x0
11 , 00 e 10 , então, para qualquer uma destas três indeterminações de…ne-se
176
ln L = lim [h (x) ln (g (x))] = b:
x!x0
x
2. lim (2 x)tan( 2 ) = 11 ;
x!1
x
Solução: De…nindo L = lim (2 x)tan( 2 ) .
x!1
Aplicando logaritmo neperiano em ambos os membros, temos que:
x
ln L = ln lim (2 x)tan( 2 ) = lim tan 2x ln (2 x) = 1:0.
x!1 x!1
Reescrevendo a função, temos que:
!
sin 2x x ln(2 x)
ln L = lim ln (2 x) = lim sin lim cos
x!1 cos 2x x!1 2 x!1 ( 2x )
ln (2 x)
) ln L = lim x
= 00 .
x!1 cos
2
Aplicando a regra de L’Hôpital, temos que:
1
2 x 2
ln L = lim = lim = 2 ) ln L = 2 .
x!1
2
sin 2 x (2 x) sin 2 x
x!1
x!1
177
3. lim (cotg (x))sin x = 10 .
x!0
p
4 cos2 (3x)
4. lim 1 + cos2 (3x)
x! 2
p
4 cos2 (3x)
Solução: De…nindo L = lim 1 + cos2 (3x), temos que:
x! 2
1 ln (1 + cos2 (3x))
ln L = ln lim (1 + cos2 (3x)) 4 cos2 (3x) = lim =
x! 2 x! 2 4 cos2 (3x) #
0 0
0 L H
6 cos(3x) sin(3x)
1+cos2 (3x) 1 1 1
) ln L = lim = lim
4 x! 2
= 4
.
x! 2 24 cos (3x) sin (3x) 2 1 + cos (3x)
1 1
) ln L = 4
, L= p :
4
e
178
3.5 Exercícios
179
x
x tg ( 2a )
43. lim 2 a
; 44. lim ln (cotg (x))tg x ;
x!a
x 2
x!0 p
e 1 1 1 x
45. lim 2
; 46.lim p p ;
x!1 2arctg (x ) x!0 1 + x 1 x2
2 1 1
47. lim (ex + 1)x ; 48. lim (x + 1) 4 x 4 ;
x!0 x!1
p 2x
x 4
49. lim 3x x2 1 ; 50. lim (x 3) ;
x!1 x!4
arccos x 3x2
51. lim p ; 52. lim x ;
x!1 1 x x!0 2e 2
2x
1 1 x2
x2 2x 1
53. lim ln (ex + 1) ; 54. lim ;
x!1 x!1 x
x
x+a
2. Determine o valor da constante a para que lim = 4.
x!+1 x a
x2
3. Determine todos os valores das constantes a e b para que lim = 8:
x!0 a + cos (bx)
a=x
1 + e2x p
4. Determine o valor da constante a para que lim = e:
x!+1 2
ln(x+1)
p xsen2 (x)
lim+ 1 + a ln (x + 1) = lim :
x!0 x!0 3tg3 (x) cos (x)
180
3.6 Respostas
Exercícios
1.
1. 0 2. cos y
3. 0 4. 9
1, para x ! 1
5. 0 6.
0, para x ! +1
7. 3 8. 0
9. 2 10. 1
11. +1 12. 1
13. 0 14. 21 2
15. a 16. 2
17. 1 18. 4 a2
19. 0 20. 6
21. 12 22. 12
23. 13 24. 31
25. 18 2 26. 1
27. e 28. e 2
29. e2 30. e 1
31. e 32. e2
33. 1 34. 1
35. 1 36.
37. 2 38. 1
39. 31 40. 1
41. 12 42.
2
43. e 44. 0
45. 12 46. 1
47. 1 48. 0
49. 1 p 50. e8
51. 2 52. 0
53. 0 54. e 1
2. c = ln 2
1
3. a = 1eb= 2
.
4. a = 41 :
5. a = ln 3:
181
Capítulo 4
Análise da Variação das Funções
Objetivos
Interpretar geometricamente e aplicar o teorema de Rolle;
y y y
f (x 2 )
f (x1 )
f (x1 ) f (x1 ) = f (x 2 )
f (x 2 )
x
x1 x2 x x1 x2 x1 x2
x
y = f (x )
x0 x1 x2 x3 x4 x5 x
183
Os pontos de abcissas x0 , x1 , x2 , x3 , x4 e x5 são chamados pontos extremos.
Os valores das ordenadas, f (x0 ), f (x2 ) e f (x4 ) são chamados de máximos relativos; e,
f (x1 ), f (x3 ) e f (x5 ) são chamados de mínimos relativos.
De…nição 2: Uma função f tem um máximo relativo em c, se existir um
intervalo aberto I, contendo c, tal que
f (c) f (x) ; 8x 2 I \ Df:
x3
Exemplo 1: A função f (x) = 3
4x tem um máximo relativo em c1 = 2
e um mínimo relativo em c2 = 2.
y
5
-4 -2 2 4
-5
x
f (x) f (c)
f 0 (c) = lim+ 0. (1)
x!c x c
f (x) f (c)
Se x ! c , então x c ! 0. E ainda, x c
0. Assim,
f (x) f (c)
f 0 (c) = lim 0. (2)
x!c x c
184
A proposição 1, nos permite concluir que se f 0 (c) existe, a condição f 0 (c) = 0
é necessária para a existência de um extremo relativo em c, mas não é su…ciente. Em
outras palavras, se f 0 (c) = 0, então a função f pode ter ou não um extremo relativo no
ponto c. Isto pode ser observado nas funções f (x) = x3 e g (x) = jxj. Veri…que!!!
De…nição 4: O ponto c 2 Df tal que f 0 (c) = 0 ou f 0 (c) não existe é
chamado de ponto crítico ou valor crítico.
Observe que uma função de…nida num dado intervalo pode admitir vários
pontos extremos. Ao maior e ao menor valor da função num intervalo denominamos
máximo absoluto e mínimo absoluto, respectivamente.
a c1 c2 b x
Teorema de Rolle
Seja f uma função tal que
i. f é contínua em [a; b] ;
ii. f é derivável em (a; b);
iii. f (a) = f (b).
185
Então f 0 (x) = 0, 8 x 2 (a; b).
Logo, qualquer número entre a e b pode ser escolhido como c.
i. f é de…nida e contínua em 4
; 4
;
iii. f 4
=f 4
= 21 ;
186
Logo, não veri…ca o teorema sobre o intervalo [0; 4].
p
5
Exemplo 5: A função f (x) = 1 x4 se anula nos extremos do intervalo
[ 1; 1]. Demonstre que sua derivada não se reduz a zero em nenhum ponto do segmento
[ 1; 1] :
Solução: Observe que
Logo, pelo teorema de Rolle, concluímos que existe um c 2 (2; 3) tal que
f 0 (c) = 0, ou seja, entre 2 e 3 existe também a raiz da derivada.
f (b )
f (a )
a c x
b
187
Teorema do Valor Médio (ou de Lagrange)
Seja f uma função tal que
i. f é contínua em [a; b] ;
ii. f derivável em (a; b);
Então, existe pelo menos um c 2 (a; b) tal que f 0 (c) = f (b)b af (a) .
Demonstração: A equação da reta que passa pelos pontos A e B é
f (b) f (a)
y f (a) = (x a) .
b a
Se y = h (x), então:
f (b) f (a)
h (x) = f (a) + (x a) .
b a
Observe que h (x) é uma função polinomial. Sendo assim, h é uma função
contínua e diferenciável para todo x.
De…na a função g (x) = f (x) h (x). Assim,
f (b) f (a)
g (x) = f (x) f (a) (x a) .
b a
Esta função representa a distância vertical entre um ponto do grá…co e o
ponto correspondente da reta secante.
Note que:
f (b) f (a)
g 0 (c) = 0 ) f 0 (c) = .
b a
1. f (x) = x x3 em [ 2; 1];
Solução: Veri…cando as hipóteses do teorema do valor médio:
188
Logo, satisfaz as condições do teorema. Assim, temos que 9c 2 ( 2; 1) tal que
f (b) f (a)
f 0 (c) = b a
) 1 3c2 = 2 ) c= 1.
Observe que, apenas 1 2 ( 2; 1) :
2
2. f (x) = x 3 sobre [ 1; 1].
Solução: Veri…cando as hipóteses do teorema do valor médio:
189
Demonstração:
Sejam x1 ; x2 2 [a; b] com x1 < x2 . Como f é contínua em [a; b] e derivável
em (a; b), então f é contínua em [x1 ; x2 ] e derivável em (x1 ; x2 ), pois [x1 ; x2 ] [a; b].
Pelo Teorema do valor médio, 9c 2 (x1 ; x2 ) tal que
f (x2 ) f (x1 )
f 0 (c) = ) f (x2 ) f (x1 ) = f 0 (c) (x2 x1 ) .
x2 x1
Observe que x2 x1 > 0, então:
(i) Se f 0 (c) > 0, então f (x2 ) f (x1 ) > 0 ) f (x2 ) > f (x1 ).
Logo, pela de…nição 1, f é crescente em [a; b].
(ii) Se f 0 (c) < 0, então f (x2 ) f (x1 ) < 0 ) f (x2 ) < f (x1 ).
Portanto, pela de…nição 1, f é decrescente em [a; b].
(iii) Se f 0 (c) = 0, então f (x2 ) = f (x1 ). Dessa forma, pela de…nição 1, f é constante
em [a; b].
α1
α1
x
x0 x1 x2 x4
190
Gra…camente, temos que:
y 1
-2 -1 1 2
x
-1
1
2. f (x) = x+2
;
Solução: O domínio da função f é: Df = R f 2g.
Temos que:
1
f 0 (x) = (x+2)2
) Df 0 = R f 2g.
Observe que f 0 não existe em x = 2. Assim,
0 1
f (x) = 0 , (x+2)2
=0) 1=0 Absurdo!
y
2
1
-4 -2 -1 2
x
-2
p
3. f (x) = 1 x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = [ 1; 1].
Temos que:
f 0 (x) = p x ) Df 0 = ( 1; 1).
1 x2
0
Note que f não está de…nida em x = 1. Assim,
0
f (x) = 0 , p x = 0 ) x = 0.
1 x2
Analisando o sinal da derivada somente nos intervalos ( 1; 0) e (0; 1), pois fazem
parte do domínio da função, conclui-se que:
191
Gra…camente, con…rma-se a conclusão acima.
y
1.0
0.5
2x2 4, se x 1
4. f (x) = .
x 1, se x > 1
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
4x, se x < 1
f 0 (x) = ) Df 0 = R f1g.
1, se x > 1
f 0 (x) = 0 , 4x = 0 ) x = 0.
O único ponto crítico, neste intervalo, é 0.
Analisando o sinal da derivada somente nos intervalos ( 1; 0) e (0; 1), conclui-se
que:
f é crescente para x 2 [0; 1];
f é decrescente para x 2 ( 1; 0].
f 0 (x) = 0 , 1 = 0 Absurdo!!!
Logo, não há ponto crítico neste intervalo.
Como f 0 (x) = 1 < 0 para todo x > 1, então f é decrescente para todo x 2
(1; +1).
Conclusão:
Observação: Como uma função f (x) pode ter valor extremo num ponto
no qual a abscissa x não pertença ao seu campo de de…nição, embora esta abscissa não
possa ser considerada como um valor crítico, ao estabelecer os intervalos para a análise
do crescimento e decrescimento da função y = f (x) estes valores devem ser considerados,
pois são extremos destes intervalos. Nos itens 2 e 3, do exemplo 1, esta consideração foi
feita.
192
4.5 Critérios para determinação dos extremos de
uma função
x0 x1 x2 x3 x4 x5 x
i. Se f 0 (x) > 0 para todo x < c e f 0 (x) < 0 para todo x > c, então f tem máximo
relativo em c;
ii. Se f 0 (x) < 0 para todo x < c e f 0 (x) > 0 para todo x > c, então f tem mínimo
relativo em c;
iii. Se f 0 (x) > 0 para todo x < c e f 0 (x) > 0 para todo x > c, então f não tem ponto
nem de máximo nem de mínimo relativo em c;
iv. Se f 0 (x) < 0 para todo x < c e f 0 (x) < 0 para todo x > c, então f não tem ponto
nem de máximo nem de mínimo relativo em c;
193
Podemos concluir deste teorema que: se ao passar pelo ponto crítico da
esquerda para a direita o sinal da primeira derivada muda de mais (+) para menos (-)
então, em a função tem um valor máximo e se muda de menos (-) para mais (+) então,
em a função tem valor mínimo.
p
3
3
2
2. f (x) = 1 x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = [ 1; 1].
Temos que:
p 2
0 1 x3
f (x) = 1 ) Df 0 = [ 1; 0) [ (0; 1].
x3
0
A função f não está de…nida em x = 0.
Temos que,
p 2
1 x3 2
0
f (x) = 0 , 1 = 0 ) x3 = 1 ) x = 1, mas 12
= ( 1; 1).
x3
f 0 (x) não está de…nida em x = 0:
194
p
3
1. f (x) = (x 1) x2 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
5xp 2
f 0 (x) = 33x
) Df 0 = R .
Assim,
5xp 2
f 0 (x) = 0 , 33x
= 0 ) 5x 2 = 0 ) x = 52 .
f 0 (x) não está de…nida em x = 0
195
Roteiro para determinar os valores extremos
Demonstração do caso (i ):
Por hipótese f 00 (c) existe e f 00 (c) < 0. Então, pela de…nição de derivada
segunda, temos que:
f 0 (x) f 0 (c)
f 00 (c) = lim < 0.
x!c x c
Existe um intervalo aberto I contendo, contendo c, tal que
f 0 (x) f 0 (c)
< 0, 8x 2 I.
x c
Seja A o intervalo aberto que contém todos os pontos x 2 I tais que x < c.
Então, c é o extremo direito do intervalo aberto A:
Seja B o intervalo aberto que contém todos os pontos x 2 I tais que x > c.
Então, c é o extremo esquerdo do intervalo aberto B:
Como f 0 (c) = 0, concluímos que:
se x 2 A ) f 0 (x) > 0;
se x 2 B ) f 0 (x) < 0.
196
Pelo teste da primeira derivada, conclui-se que f tem um valor máximo
relativo em c.
2. f (x) = 1 x4 ;
Solução: O domínio da função f é: Df = R.
Temos que:
f 0 (x) = 4x3 ) Df 0 = R.
Assim,
f 0 (x) = 0 , 4x3 = 0 ) x = 0.
O único ponto crítico da função é o 0.
f 00 (x) = 12x2 ) f 00 (0) = 0 .
Logo, o teste da segunda derivada é inconclusivo.
Neste caso, recorrendo ao critério da derivada primeira, temos que:
f 0 (x) > 0 para x 2 ( 1; 0);
f 0 (x) < 0 para x 2 (0; +1).
Conclusão: Pelo teste da primeira derivada, tem-se que em x = 0 a função f
tem um ponto de máximo em P (0; 1).
197
4.6 Concavidade
Côncava
P
para baixo
Côncava
para cima
a c b x a c b x
198
1a Este teorema nos diz que se em I a segunda derivada é positiva (caso (i)) ou negativa
(caso (ii)) exceto em alguns pontos nos quais ela é zero, então a curva f (x) é
côncava para o caso (i) ou convexa para o caso (ii).
2a Se ocorrer que f 00 (x) = 0 não só em alguns pontos senão em todo o intervalo I,
então f (x) será uma função linear, onde não faz sentido tratar de concavidade e
convexidade.
1. f (x) = x3 x2 ;
Solução:
Temos que:
f 0 (x) = 3x2 2x;
f 00 (x) = 6x 2.
Assim,
f 00 (x0 ) = 0 , 6x0 2 = 0 ) x0 = 13 .
Analisando os intervalos 1; 31 e 1
3
; +1 , conclui-se que:
x2
2. f (x) = e ;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
x2
f 0 (x) = 2xe ;
x2
f 00 (x) = 2e (2x2 1) :
Assim,
p
x2 2
f 00 (x0 ) = 0 , 2e (2x20 1) ) x0 = 2
.
Analisando os sinais da segunda derivada concluímos que:
p p
2 2
f 00 (x) > 0, 8x 2 1; 2
[ 2
; +1 ) o grá…co de f é côncavo;
p p
2 2
f 00 (x) < 0, 8x 2 2
; 2
) o grá…co de f é convexo.
199
4.7 Pontos de In‡exão
P
f (c )
a c b x
Teorema 5: Seja f (x) uma função diferenciável sobre (a; b) onde c 2 (a; b),
se P (c; f (c)) é um ponto de in‡exão do grá…co de f (x) e se existe f 00 (c), então f 00 (c) =
0.
Demonstração:
Do fato de P (c; f (c)) ser um ponto de in‡exão, existe então um intervalo
(a; b) onde c 2 (a; b) tal que:
i. f 00 (x) > 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0 quando x 2 (c; b), então P (c; f (c)) é um
ponto de in‡exão do grá…co de f (x);
ii. f 00 (x) < 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) > 0 quando x 2 (c; b), então P (c; f (c)) é um
ponto de in‡exão do grá…co de f (x);
200
iii. f 00 (x) < 0 quando x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0 quando x 2 (c; b) (ou f 00 (x) < 0 quando
x 2 (a; c) e f 00 (x) < 0) então P (c; f (c)) não é um ponto de in‡exão do grá…co de
f (x).
2. f (x) = ln x;
Solução: Domínio de f : Df = R+ .
Temos que:
f 0 (x) = x1 ;
f 00 (x) = x12 ) Df 00 = R+ .
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
f 00 (x0 ) = 0 , x12 = 0 ) 1 = 0. Absurdo!
201
Como f 00 (x0 ) = 0 não ocorre para nenhum valor de x, então o único ponto a ser
analisado é o ponto em que f 00 não está de…nida, ou seja, x = 0.
Como f 00 (x) < 0, 8x 2 (0; +1) então o grá…co de f é convexo.
Portanto, como não há mudança de concavidade em x = 0 então não existe ponto
de in‡exão.
1
3. f (x) = (x 1) 3 ;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
2
f 0 (x) = 13 (x 1) 3 ;
5
2
f 00 (x) = 9
(x 1) 3 ) Df 00 = R f1g.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
5
2
f 00 (x0 ) = 0 , 9
(x 1) 3 =0) 2 = 0. Absurdo!
00
Como f (x0 ) = 0 não ocorre para nenhum valor de x, então o único ponto a ser
analisado é o ponto x = 1 pois neste ponto f 00 não está de…nida.
Analisando os intervalos ( 1; 1) e (1; +1), conclui-se que:
4. f (x) = sin x;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
f 0 (x) = cos x;
f 00 (x) = sin x ) Df 00 = R.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
f 00 (x0 ) = 0 , sin x = 0 ) = n , com n 2 Z
Analisando alguns intervalos, temos que:
..
.
202
..
.
Como há mudança de concavidade em : : : , 0, , : : :, os pontos P1 ( ; 0),
P2 (0; 0), P3 ( ; 0) : : : são pontos de in‡exão.
Portanto, cada ponto de f onde x = n , com n 2 Z é um ponto de in‡exão.
x3
5. f (x) = x2 +12
;
Solução: Domínio de f : Df = R.
Temos que:
x4 +36x2
f 0 (x) = (x2 +12)2
;
24x(36 x2 )
f 00 (x) = (x2 +12)3
) Df 00 = R.
Determinando os possíveis pontos de in‡exão:
24x(36 x2 )
f 00 (x0 ) = 0 , (x2 +12)3 = 0 ) 24x (36 x2 ) = 0
) x = 0 ou x = 6.
Analisando os intervalos, temos que:
x x
x
203
As assíntotas podem ser classi…cadas como assíntotas verticais e oblíquas,
como veremos a seguir.
2
1. f (x) = x 5
Solução: Geometricamente, observe que:
y 4
2
0
5 10
-2 x
-4
2. f (x) = tan x.
Solução:
204
sin x
As assíntotas verticais da função f (x) = tan x = cos x
correspondem as retas
x = (2k + 1) 2 com k 2 Z, pois nestes pontos cos x 6= 0. Geometricamente,
observe que:
y
2
1
-4 -2 -1 2 4
x
-2
Observações:
i. Se um dos limites acima não existir, então a curva não tem assíntota oblíqua.
ii. Se k = 0 e b existir, então a equação da assíntota será y = b e é chamada de assíntota
horizontal.
205
assíntota vertical: x = 0;
assíntota horizontal: y = 0.
x2 + 2x 1
2. f (x) = ;
x
Solução: Domínio de f : Df = R .
Candidata a assíntota vertical: x = 0.
Como lim f (x) = +1 e lim+ f (x) = 1, pela de…nição 5, conclui-se que x = 0
x!0 x!0
é uma assíntota vertical.
Se existe(m) assíntota(s) oblíquas, elas são da forma y = kx + b.
Determinando, se possível, os coe…cientes k e b.
Temos que:
f (x) x2 +2x 1
k = lim = lim x2
= 1;
x!1 x x!1
x2 +2x 1 2x 1
b = lim (f (x) x) = lim x
x = lim x
= 2.
x!1 x!1 x!1
Como k = 1 e b existe, então a assíntota oblíqua é a reta y = x + 2.
Conclusão:
assíntota vertical: x = 0;
assíntota oblíqua: y = x + 2.
y
5
-4 -2 2 4
x
x
3. f (x) = e sin x + x.
Solução: Domínio de f : Df = R.
Como existe o limite lim f (x) = e a sin a + a entãonão há assíntota vertical, pois
x!a
não satisfaz as condições da de…nição 5.
Se existe(m) assíntota(s) oblíquas, elas são da forma y = kx + b.
Determinando, se possível, os coe…cientes k e b.
Temos que:
f (x) e x sin x+x e x
k = lim = lim = lim lim sin x + lim 1
x!1 x x!1 x x!1 x x!1 x!1
x
)k= lim e lim sin x + 1
x!1 x x!1
206
Como a função sin x é periódica, lim sin x não existe, mas sabemos que 1
x!1
sin x 1, ou seja, esta função é limitada. Podemos representar então que lim sin x =
x! 1
m. Assim, segue que:
se x ! +1, então: k = 1.
f (x)
se x ! 1, então não existe k, pois k = lim = 1.
x! 1 x
assíntota vertical: @;
assíntota oblíqua: y = x.
y 10
-4 -2 2 4
x
-10
207
Exemplo 17: Analise e contrua o grá…co de cada uma das funções abaixo:
x
1. f (x) = ;
1 + x2
Solução: 1) Domínio: R;
1 x2
2) Determinando os pontos críticos: f 0 (x) = (1+x2 )2
:
Observe que, f 0 está de…nida 8x 2 R.
1 x2
f 0 (x) = 0 , (1+x2 )2
=0 ) x= 1.
f é crescente 8x 2 [ 1; 1] ;
f é decrescente 8x 2 ( 1; 1] [ [1; +1) :
2x(x2 3)
5) Determinando os pontos de in‡exão: f 00 (x) = (1+x2 )3
;
Note que, f 00 está de…nida 8x 2 R.
2x0 (x20 3) p
f 00 (xo ) = 0 , 3 = 0 ) xo = 0 ou xo = 3.
(1+x20 )
6) Analisando os sinais de f 00 ; tem-se que:
p p
f é côncava 8x 2 3; 0 [ 3; +1 ;
p p
f é convexa 8x 2 1; 3 [ 0; 3 .
p p
3
p p
3
Dessa análise, conclui-se que os pontos A1 3; 4
, A2 (0; 0) e A3 3; 4
são pontos de in‡exão de f .
7) Determinando as assíntotas:
oblíquas: y = kx + b, onde
208
f (x) 1
k = lim = lim 2 = 0;
x! 1 x x! 1 1+x
x
b = lim (f (x) 0x) = lim 2 = 0.
x!1 x!1 1+x
Portanto, y = 0 é assíntota oblíqua.
8) Construção do grá…co:
y
0.5
-6 -4 -2 2 4 6
-0.5
x
f é convexa 8x 2 ( 1; 3) ;
f é côncava 8x 2 (3; +1) :
209
Logo, não há assíntotas verticais.
oblíquas: y = kx + b, onde
f (x) 7
k = lim = lim x2 9x + 24 = +1;
x! 1 x x! 1 x
y 20
10
2 4 6 8
-10 x
x
3. f (x) = p
3
;
x2 1
1) Domínio: R f 1; 1g;
x 2 3
2) Determinando os pontos críticos: f 0 (x) = p
3
:
3 (x2 1)4
210
Note que, f 00 não está de…nida em x = 1.
2x0 (9 x20 )
f 00 (xo ) = 0 , q
7 = 0 ) xo = 0 ou xo = 3.
9 3 (x20 1)
verticais:
oblíquas: y = kx + b, onde
f (x) 1
k = lim = lim p
3 2 = 0;
x! 1 x x! 1 x 1
x
b = lim (f (x) 0x) = lim p
3 2
x 1
= +1.
x!1 x! 1
211
Exemplo 18: Seja f um função contínua para todo x real. Sabe-se f (0) = 0,
f (6) = 0 e que o grá…co de f possui a reta y = x + 2 como assíntota oblíqua para
x ! 1. Usando as informações que podem ser extraídas dos grá…cos da primeira e
da segunda derivada de f , que estão abaixo ilustrados, esboce o grá…co da função f .
Justi…que seu raciocínio com argumentos consistentes.
y y
5 5
-4 -2 2 4 6 8 -2 2 4 6 8
-5
x x
-5
y = f 0 (x) y = f 00 (x)
Solução:
Dados:
1. Domínio de f : Df = R;
f (0) = 0 e f (6) = 0;
a reta y = x + 2 é assíntota oblíqua para x ! 1;
O grá…co da primeira derivada nos fornece as seguintes informações:
212
y
5
-4 -2 2 4 6 8 10 12 14
x
-5
-10
Exemplo 19: Seja f uma função contínua em R cujo grá…co de sua primeira
derivada está ilustrado na …gura abaixo.
-1 1 x
213
4.9 Aplicações da Teoria dos Máximos e Mínimos
de Funções na Solução de Problemas
Exemplo 21: Um pacote pode ser enviado pelo reembolso postal desde que
a soma de seu comprimento mais o perímetro de sua base não exceda 2 m. Determine
as dimensões do pacote de volume máximo que pode ser enviado, se a base é quadrada.
Solução: Sejam
214
c + 4a = 2 ) c = 2 4a: (1)
O volume do pacote é
V = a2 :c ) V = a2 (2 4a) = 2a2 4a3 , com a 2 0; 21 :
Determinando os pontos críticos:
V 0 (a) = 0 ) 4a (3a 1) = 0 () a = 0 ou a = 13 .
Como 0 2 = 0; 21 , o único ponto crítico é em a = 31 .
1
Aplicando o teste da segunda derivada: V 00 (a) = 4 24a ) V 00 3
< 0:
1
Portanto, a = 3
maximiza o volume do pacote. Assim, por (1), segue que
c = 23 :
P : perímetro da janela; r
A : área da janela;
r : raio do semicírculo; h
h : altura do retângulo;
Objetivo: Determinar r para que a área da janela seja máxima. Para tanto,
devemos determinar r que maximize a área da janela.
A área da janela é
2
A =(área do retângulo) + (área do semicírculo) ) A = 2rh + 2r (1)
O perímetro da janela é
P = 2h + 2r + 2 2 r = 2h + 2r + r ) h = P r(2+ 2
)
(2)
Substituindo (2) em (1), temos que:
2
A = 2r P r(2+
2
)
+ 2r = P r 12 r2 2r2 = 21 r (4r 2P + r), com r 2
2P
0; 4+ :
Como a área é uma função contínua e o intervalo é fechado então existe
extremo absoluto neste intervalo.
Determinando os pontos críticos:
P
A0 (r) = P r 4r ) Vc0 (r) = 0 () P r (4 + ) = 0 ) r = 4+ :
P
Logo, o único ponto crítico é r = 4+ :
Aplicando o teste da segunda derivada: A00 (r) = 4
P
A00 4+ = 4 < 0:
P
Portanto, r = 4+
maximiza a área da janela.
215
tanque em 2 dimensões
r
C : função custo;
r : raio do hemisfério raio do cilindro;
h : altura do cilindro.
h
A área do cilindro é
A =(área do retângulo) + (2 área do círculo) ) A = 2 r2 + 2 rh (1)
Sabemos que o volume do cilindro é V , assim:
V = r2 h ) h = Vr2 (2)
Substituindo (2) em (1), temos que:
A = 2 r2 + 2 Vr = 2 r2 + Vr , com r 2 (0; +1) :
Determinando os pontos críticos:
216
V V
A0 (r) = 2 2 r ) A0 (r) = 0 () 2 2 r = 0 )
q r2 r2
3 V
r= 2
:
V
Aplicando o teste da segunda derivada: A00 (r) = 2 2 +
q r3
A00 3 2V = 12 > 0:
q
Portanto, r = 3 2V minimiza a área da janela.
Logo, as dimensões são
r r
3 V 3 V
r= eh=2 .
2 2
Exemplo 26: Uma estação de rádio fez um levantamento dos hábitos dos
ouvintes entre 17hs e meia-noite. A pesquisa mostra que a porcentagem de adultos
sintonizados na estação x horas após as 17hs é f (x) = 81 ( 2x3 + 27x2 108x + 240).
Em que instantes, entre 17hs e meia-noite, existem mais e menos ouvintes sintonizados
na estação? Qual é a porcentagem de ouvintes nestes momentos?
Solução:
Objetivo: Determinar x que maximiza e minimiza a função f .
Como a pesquisa mostra que a porcentagem de adultos sintonizados na es-
tação x horas após as 17hs é f (x) = 18 ( 2x3 + 27x2 108x + 240), temos que x 2 [0; 7].
Determinando os valores críticos:
f 0 (x) = 43 (x2 9x + 18) ) f 0 (x) = 0 , x = 3 ou x = 6.
Aplicando o teste da segunda derivada, temos que:
f 00 (3) > 0 é um ponto de mínimo relativo
f 00 (x) = 43 (2x 9) ) .
f 00 (6) < 0 é um ponto de máximo relativo
Como f é uma função contínua em no intervalo fechado [0; 7], pode ser que os
máximos e mínimos estejam nos extremos. Analisando o valor da função nos extremos
e nos pontos críticos, temos que:
217
f (0) = 240
8
= 30% f (6) = 33
2
= 16: 5%
f (3) = 105
8
= 13: 125% f (7) = 121
8
= 15: 125%
Conclusão:
218
4.10 Exercícios
5. Use algum dos teoremas estudados para determinar em que ponto da curva f (x) =
x3 2x2 1 a reta normal a esta curva é perpendicular a reta que passa pelos
pontos A (1; 2) e B (0; 1).
(a) ex 1 + x, para x 0;
(b) arctg(x) < x, para x > 0;
(c) bn an < nbn 1
(b a), para b > a, n 2 N;
(d) jsin sin j j j, para e 2 R.
219
(
3, se x = 0
7. Para que valores de a, m e b a função f (x) = x2 + 3x + a, 0 < x < 1 satisfaz
mx + b, se 1 x 2
o teorema do Malor Médio no intervalo [0; 2]?
8. Em que ponto da curva f (x) = xn a tangente a curva é paralela a corda que une
os pontos A (0; 0) e B (a; an )?
p
9. Seja g a função de…nida por g (x) = 4 x2 .
(a) Usando um dos teoremas estudados, determine o ponto em que a reta normal
à curva y = g (x) também é normal a reta que passa pelos pontos A ( 2; 0)
e B (0; 2).
p
(b) A função y = f (x) = 16 x4 :g 0 (x), veri…ca o teorema de Rolle entre as
raízes da função g? Justi…que.
11. A…rma-se que f (0) = 3 e f 0 (x) 5, para todo x real, então pelo Teorema do
Valor Médio (ou de Lagrange) o maior valor possível para f (2) é 7. Pergunta-se:
é verdade? Justi…que.
12. Em cada caso, determine os intervalos onde f (x) é crescente e decrescente bem
como todos os pontos de valor máximo e mínimo:
x 2
1. f (x) = (x 8)(x+2) ; 2. f (x) = x x 2x+2
1
;
3. f (x) = x + sin x; 4. f (x) = x ln x;
5. f (x) = arcsin (1 + x); 6. f (x) = 2e1+x ;
7. f (x) = xe x ; 8. f (x) = x(416x2 ) ;
3
9. f (x) = x2x+3 ; 10. f (x) = 2 sin x + cos (2x);
11. f (x) = (x 2)(8 x2
x)
; 12. f (x) = cos x;
x 2
13. f (x) = px2 1 .
220
15. Faça a análise e construa o grá…co de cada uma das funções:
ln x 6x2 x4
1. f (x) = ; 2. f (x) = ;
x4 9
x 3 x
3. f (x) = ; 4. f (x) = 4 ;
x x 4
p 1
5. f (x) = 3 2x x3 ; 6. f (x) = ;
11 ex
2
7. f (x) = e x + 2; 8. f (x) = e x ;
1
9. f (x) =sen(x); 10. f (x) = ;
(x 2)2
2 1
11. f (x) = xex ; 12. f (x) = x + ;
x
13. f (x) = cosh (x); 14. f (x) = 2x + 1 + e x ;
1
15. f (x) = x2 e1 x ; 16. f (x) = 2x + 2 ;
x
p x2 1
17. f (x) = 2 x x; 18. f (x) = 2 ;
x +1
19. f (x) = 16
3
x3 + x1 ; 20. f (x) = (x 1) ex ;
p 2 p 1
21. f (x) = x + p 2 2; 22. f (x) = x ;
p x x
3 3
23. f (x) = ex2 ; 24. f (x) = 3x + (x + 2) 5 ;
25. f (x) = xe x ; 26. f (x) = ex + xex ;
27. f (x) = x + ln x; 28. f (x) =cotg(x), 8x 2 ( ; )
29. f (x) = sec (x), 8x 2 ( 2 ; 2 ); 30. f (x) =arctg(x);
31. f (x) = ln (cos (2x)), 8x 2 (0; 2 ) 31.
16. Dada a função f (x) = ln (x2 + 1), explique, usando o Teorema de Rolle, porque
é possível a…rmar que existe um possível ponto de in‡exão no grá…co da curva de
y = f (x), no intervalo 12 ; 2 .
(a) Determine uma relação entre as constantes a, b, c e d para que f (x) tenha
pontos críticos em x = 0 e x = 1.
(b) Se a > 0 em qual dos pontos críticos a função terá máximo e/ou mínimo?
18. Considere a função f (x) = x8 + 2x7 8x6 + x5 2x4 + 2x3 + 4x2 . A…rma-se que
no intervalo (0; 1) esta função tem pelo menos um ponto crítico. Pergunta-se: é
verdade ? Justi…que sua resposta.
i. f (0) = 1;
ii. y = 1 é uma assíntota horizontal de f ;
221
iii. f não possui assíntota vertical.
iv. f 0 (x) > 0 para todo x 2 ( 1; 1) [ (1; +1) ;
v. f 0 (x) < 0 para todo x 2 ( 1; 1) ;
p p
vi. f 00 (x) > 0 para todo x 2 1; 3 [ 0; 3 ;
p p
vii. f 00 (x) < 0 para todo x 2 3; 0 [ 3; +1 :
y
4
2
-6 -4 -2 -2 2 4 6
x
-4
23. Sabe-se que f é uma função contínua em R. Construa o grá…co de f de tal forma
que sua primeira e sua segunda derivada apresentem o comportamento abaixo
ilustrado
y 1
y2
-6 -4 -2 2 4 6
x
-4 -2 2 4
-1 x
0 00
y = f (x) y = f (x)
24. Construa o grá…co de uma função contínua em R que satisfaz as seguintes condições:
222
25. Esboce o grá…co de função f , contínua em R, sabendo que grá…co da primeira
derivada de f está abaixo ilustrado.
y
y = f ' (x )
-3 -3/2 1 4 6 x
h a
b
seção transversal
27. Quer-se construir uma residência retangular que tenha 236 m2 de área. Quais
devem ser as dimensões para que seu perímetro seja o menor possível?
29. Dentre todos os retângulos de área 49 cm2 , qual tem perímetro mínimo?
30. Um fazendeiro tem 24 m de cerca para construir três chiqueiros retangulares ad-
jacentes (de mesma área), conforme …gura. Quais devem ser as dimensões totais
dos chiqueiros de modo a maximizar sua área total ?
31. Num sólido será construído acoplando-se a um cilindro circular reto de altura h e
raio r uma semi-esfera também de raio r. Deseja-se que a área da superfície do
sólido seja de 5 . Determine os valores de r e h para que o sólido tenha volume
máximo.
32. Num arame de comprimento L é cortado em dois pedaços, sendo que um pedaço
é dobrado em forma de quadadro cujo lado é `, e o outro pedaço é dobrado em
forma de circulo cujo raio é R. Como devemos cortar o arame para que a soma
das áreas englobadas pelos dois pedaços seja máxima? (Considere L = 12 m:)
223
33. Há várias semanas, o Departamento de Estradas vem registrando velocidade do
tráfego ‡uindo numa rodovia após uma saída. Os dados sugerem que a velocidade
do tráfego na saída é aproximadamente f (t) = t3 10; 5t2 + 30t + 20 km=h, onde
t é o número de horas após o meio dia. A que horas entre 15 : 00 e 18 : 00 hs, o
tráfego se move mais rápido, e a que horas ele se move mais lentamente?
34. Considere três números positivos tais que sua soma é 15. Sabendo-se que o dobro
do primeiro mais três vezes o segundo, mais quatro vezes o terceiro é 45, determine
então esses números de modo que o produto dos três seja o maior possível.
4m
A b
C
a
37. Determine, se existir, um número positivo tal que a soma de seu cubo com 4 vezes
o inverso de seu quadrado seja o menor possível.
(a) as dimensões do retângulo com máxima área que seja inscrito neste semi-
circulo;
(b) a área deste retângulo.
39. Quer-se contruir um galpão retangular com área de 12:100 m2 . Exige-se que exista
um espaço livre de 25 m na frente, 20 m nos fundos e 12 m em cada lado. Determine
as dimensões do terreno que tenha área mínima, na qual possa ser contruído este
galpão.
224
40. Quer se pendurar um peso mediante um …o em forma da …gura a abaixo ilustrada,
a 16 metros abaixo de uma viga AB. Sabe-se que a distância entre os pontos A e
B é de 8 m. Calcular o comprimento mínimo do …o a ser empregado.
A B
42. Duas cidades estão localizadas ao sul de um rio, distantes 10 km, conforme a …gura.
Uma estação bombeadora de água será instalada para servir as duas cidades. A
tubulação seguirá as retas que ligam cada cidade à estação. De…na o ponto onde
a estação bombeadora deve ser instalada para minimizar o custo da tubulação.
10km
N S
2 km
estação 5 km
A
43. Determine as dimensões de um cilindro reto inscrito em uma esfera de raio R a…m
de que tenha seu volume o maior possível.
44. Um campo retangular está limitado por uma cerca em três de seus lados e por um
córrego reto no quarto lado. Determine as dimensões do campo com área máxima
que pode ser cercado com 1:000 m de cerca.
45. Uma pista de atletismo com comprimento total 400m, consiste em 2 semi-círculos
e dois segmentos retos, conforme a …gura abaixo. Determine as dimensões da pista
de tal forma que a área retangular, demarcada na …gura, seja máxima.
46. Uma folha de papelão quadrada com 16 cm2 é usada para fazer uma caixa aberta,
retirando quadrados do mesmo tamanho dos quatro cantos e dobrando-se os lados.
Qual é o tamanho dos quadrados que resulta na caixa com o maior volume possível?
47. Pretende-se estender um cabo de uma usina de força à margem de um rio, de 900m
de largura, até uma fábrica situada do outro lado do rio, 3000m rio abaixo. O
custo para estender um cabo pelo rio é de R$5; 00 por metro, enquanto que para
225
estendê-lo por terra custa R$4; 00 o metro. Qual é o percurso mais econômico
para o cabo?
49. Uma pesquisa de opinião revela que x meses após anunciar sua candidatura, certo
1
político terá o apoio de S (x) = 29 ( x3 + 6x2 + 63x + 1080) % de eleitores, sendo
0 x 12. Se a eleição estiver marcada para novembro, qual o melhor mês para
anunciar a candidatura? Se o político necessita de pelo menos 50% dos votos para
vencer, quais são as chances de ser eleito?
l
α
51. Determine o volume máximo de um cilindro circular reto que pode ser inscrito em
um cone de altura H e raio da base R, sabendo que a base do cilindro esta contida
na base do cone.
52. O custo total para fazer x unidades de um certo artigo é dado por C (x) =
0; 005x3 + 0; 45x2 + 12; 75x. Todas as unidades feitas são vendidas a R$ 36; 75
por unidade. Determine o número de unidades que devem ser feitas de modo a
obter o lucro máximo.
53. A carga transmitida através de um circuito varia de acordo com a euação q (t) =
t4 4t3 coulombs: Determinie o tempo t quando a corrente i = dq dt
atinge um
mínimo.
54. O trabalho realizado por um solenóide ao mover um induzido varia de acordo com
W (t) = 2t3 3t4 joules. Determine a maior potência desenvolvida, sabendo que
a potência p = dW
dt
:
226
transmitida pelo gerador seja máxima. A expressão para potência é obtida pelos
dados:
Lei de Ohm V = RI
Lei de Jaule P = V I
Associação em série: Req = R1 + R2 + + Rn
1 1 1 1
Associação em paralelo: = + + +
Req R1 R2 Rn
V = K1 es1 t + K2 es2 t ( )
V = RI
K1 = K2 = 84V
p
s1 = 2 !02
p
s2 = + 2 !02
1
=
2RC
1
!0 = p
LC
58. Uma bateria de voltagem …xa V e resistência interna …xa r está ligada a um circuito
V
de resistência variável R: Pela Lei de Ohm, a corrente I no circuito é I = :
R+r
Se a potência é dada por P = I 2 R; mostre que a potência máxima ocorre quando
R = r:
227
4.11 Respostas
1. (a) não; (b) não; (c) não; (d) sim; (e) sim.
2. Sim.
3. (a) não; (b) sim; (c) sim; (d) sim; (e) não; (f) sim.
4. Não. f 0 não existe em x = 3.
1 32
5. 3
; 27
7. a = 3, b=4 e m = 1.
a an
8. p ; p
n 1
n n 1 nn
p p
9. (a) 2; 2 ; (b) não.
11. A…rmação verdadeira.
15.
ln x 6x2 x4
1. f (x) = x
2. f (x) = 9
y y
0
2 4 6 -4 -2 2 4
x -2 x
-1
x4 3 x
3. f (x) = x
4. f (x) = x4 4
y y
100
0.2
-4 -2 2 4 -4 -0.2
-2 2 4
-100 x x
p
3 1
5. f (x) = 2x x3 6. f (x) = 1 ex
y y
2 2
-2 -2 2 -4 -2 2 4
x -2 x
1
x2
7. f (x) = e +2 8. f (x) = e x
y y 10
-4 -2 0 2 4 -4 -2 0 2 4
x x
228
1
9. f (x) = sin x 10. f (x) = (x 2)2
y 1 y
-4 -2 2 4 -5 0 5
-1 x x
2 1
11. f (x) = xex 12. f (x) = x + x
y 20 y 5
-4 -2 2 4 -4 -2 2 4
-20 x -5 x
x
13. f (x) = cosh x 14. f (x) = 2x + 1 + e
y y
5 10
-4 -2 0 2 4 -4 -2 0 2 4
x x
1
15. f (x) = x2 e1 x
16. f (x) = 2x + x2
y 10 y 10
-2 0 2 4 6 -4 -2 2 4
x -10 x
p x2 1
17. f (x) = 2 x x 18. f (x) = x2 +1
y1 y 1
0
2 4 -5 5
x -1 x
16 3 1
19. f (x) = 3
x + x
20. f (x) = (x 1) ex
y 20
y 6
-2 -1 1 2 -4 -2 0 2
-20 x x
229
p p
21. f (x) = x+ p2 2 2 22. f (x) = x 1
x x
y 0.4 y 5
0.2
0.0
0 2 4
x -4 -2 2 4
-5 x
p
3 3
23. f (x) = ex2 24. f (x) = 3x + (x + 2) 5
y y
10 10
-4 -2 0 2 4
x -2 2 4
x
x
25. f (x) = xe 26. f (x) = x + ln x
y y
5
-4 -2 2 4 0
-2 x -5 2 4
x
27. f (x) = x ln x 28. f (x) =cotg(x)
y 10 y
5
0
0 2 4 -2 -5 2
x x
29. f (x) = sec (x) 30. f (x) =arctg(x)
y y
5 1
-5 5 -4 -2 2 4
-5 -1 x
x
31. f (x) = ln (cos (2x))
x
02 4 6
y 0
-8
230
30. 2 m e 3 m.
31:r = h = 1 u:c:
32. 4+6 = 0:840 15 m e 3 3 +4
= 1: 680 3 m:
33. Velocidade máxima: 15 hs; velocidade mínima: 17 hs.
34. 5, 5 e 5.
35. 8; 3m
36. 4 u:c: e 4 u:c:
q
37. 5 83 .
p p
38. (a) 2 u:c: e 2 2 u:c:; (b) 4 u:a:
39. 80; 33 m e 150; 62 m.
p 20
41. 5 3 144 cm e p 3
12
cm.
42. 2; 8 km após o ponto N .
q p
2 2 3
43. 3
R e 3
R.
44. 250 m e 500 m.
45. 100 m e 100 m:
46. 23 cm
47. 982 m pelo rio e 2607 m por terra.
48. 32 ro .
q
50: senA .
53. t = 2s:
54. 0; 125W:
25 10 4
55. i = 18
A
56. R = 4M
ln 6 70 35
57. t = 5
s; V = 5 V
p
6
;I= p A
356
231
Capítulo 5
Integral Inde…nida
Objetivos
Determinar a primitiva de uma função, mediante a de…nição;
F 0 (x) = f (x) , 8x 2 I.
Exemplo 1:
x3
(i) F (x) = 3
é uma primitiva de f (x) = x2 ;
O teorema 1 no garante que para uma função contínua dada não existe uma
única primitiva, mas sim, uma in…nidade delas.
233
Por hipótese, f 0 (c) = 0, pois c 2 I. Assim, segue que
f (y) f (x) = 0 ) f (y) = f (x) .
Sendo x e y dois pontos quaisquer de I, concluímos que f é constante em I.
Dos teoremas acima podemos escrever que tendo-se determinado uma prim-
itiva F (x) obtém-se outra primitiva qualquer da função dada, somando-se a F (x) uma
constante c e a expressão F (x) + c representa o conjunto de todas as funções primitivas
para a função f (x) dada.
Com isto podemos estabelecer a de…nição de integral inde…nida.
Observações 2:
234
Exemplo 2:
R x3
1. x2 dx = 3
+ c;
R
2. cos xdx = sin x + c;
R
3. e x dx = e x
+ c.
Interpretação Geométrica
y
4
-4 -2 2 4
-2 x
-4
Demonstração:
i. Como F (x) é primitiva de f (x) então cF (x) é primitiva de cf (x). Assim, temos
que:
R R
cf (x) dx = cF (x) + k = cF (x) + ck1 = c (F (x) + k1 ) = c f (x) dx.
235
ii. Provaremos para a soma, a demonstração para a diferença é análoga.
Através das derivadas das funções elementares é possível obter uma tabela
de integrais, conhecidas como integrais imediatas.
236
A veri…cação destas integrais pode ser feita segundo a de…nição de integral
inde…nida, ou seja, através da de…nição de primitiva de uma função.
Exemplo 4:
R
1. sec2 udu =tg(u) + c
Solução: De…nindo F (u) =tg(u) + c e f (u) = sec2 u:
Devemos mostrar que F 0 (u) = f (u) :
F 0 (u) = (tg (u) + c)0 = sec2 u = f (u) :
R du u
2. = a1 arctg +c
u2
+a 2 a
Solução: De…nindo F (u) = a1 arctg u
a
+ c e f (u) = 1
u2 +a2
:
Devemos mostrar que F 0 (u) = f (u) :
!
u 0
1 u 0 1 a 1 1 1
F 0 (u) = a
arctg a
+c = a 2 = 2 2 = u2 +a2
= f (u) :
1 + ua a 1 + ua2
1 p
R x4 + 3x 2 + x 4 x
2. p dx;
x
Solução: Pelas propriedades de integrais, temos que:
1 p
R 3x4 5x 2 + x 4 x R 7 R R 1
p dx = 3x 2 dx + x5 dx + x 8 dx
x
237
R 7 R dx
R 1
= 3 x 2 dx 5 x
+ x 8 dx
9 9
= 23 x 2 5 ln x + 89 x 8 + c.
R
3. 2ex + x37 tg2 (x) cossec2 (x) dx.
Solução: Pelas propriedades de integrais, temos que:
R R R R
2ex + x37 tg2 (x) cossec2 (x) dx = 2 ex dx+3 x 7 dx tg2 (x) cossec2 (x) dx
6 R sen2 x 1
= 2ex + 3 x 6
+c dx
cos2 x sen2 x
6 R 1
= 2ex + 3 x 6
+c dx
cos2 x
6 R2 2
= 2ex + 3 x 6
+c sec (x) dx
1
= 2ex 2x6
tg(x) + k:
Com o objetivo de usar alguma das integrais imediatas, faz-se necessário uti-
lizar alguns métodos para transformar a integral dada em uma integral conhecida. A
seguir, estudaremos alguns métodos de integração que irão nos auxiliar neste procedi-
mento.
238
Z
f (u) du = F (u) + c.
R 3x
2. x2 +1
dx;
Solução: De…nindo u = x2 + 1. Então du = 2xdx:
Pelo método da substituição, temos que:
R 3x 3
R 2x 3
R du
2
x +1
dx = 2 2
x +1
dx = 2 u
= 32 ln juj + c:
Retornando para a variável x, obtemos que:
R 3x
x2 +1
dx = 23 ln jx2 + 1j + c.
239
R 2x4
1. p
3
dx;
7 2x5
Solução: De…nindo u = 7 2x5 . Então du = 10x4 dx:
Pelo método da substituição, temos que:
R x4 2
R 10x4 1
R du
p
3
7 2x5
dx = 10
p
3
7 2x 5
dx = 5
p
3u
R 1 3 23
2
= 15 u 3 du = 10 u + c = 10 3
(7 2x5 ) 3 + c.
R x3 dx
2. ;
e2x4
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R x3 dx R 3 2x4
e2x4
= xe dx
De…nindo u = 2x4 . Então, du = 8x3 dx.
Pelo método da substituição, temos que:
R 3 2x4 R 4 R
xe dx = 18 e 2x ( 8x3 ) dx = 18 eu du
1 u 1 4
= 8
e +c= 8
e 2x + c.
R
3. sin2 (3x + 5) cos (3x + 5) dx;
Solução: De…nindo u = sin (3x + 5). Então, du = 3 cos (3x + 5) dx.
Pelo método da substituição, temos que:
R R
sin2 (3x + 5) cos (3x + 5) dx = 31 u2 du
= 19 u3 + c = 91 sin3 (3x + 5) + c.
p
R x 1 + cotg (x2 + 1)
4. dx
sin2 (x2 + 1)
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R xp1+cotg(x2 +1) R 2 2
p
2
sin (x2 +1)
dx = xcossec (x + 1) 1 + cotg (x2 + 1)dx
De…nindo u = 1+cotg(x2 + 1). Então du = 2xcossec2 (x2 + 1) dx
Pelo método da substituição, temos que:
R xp1+cotg(x2 +1) Rp
sin2 (x2 +1)
dx = 12 udu =
3
1 32 1
= 3
u +c= 3
(1 + cotg (x2 + 1)) 2 + c:
240
R 4x + 2
1. dx;
2x 1
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R 4x+2 R R R
2x 1
dx = 2 + 2x4 1 dx = 2 dx + 4 2xdx 1
De…nindo u = 2x 1. Então du = 2dx. Dessa forma,
R 4x+2 R R
2x 1
dx = 2 dx + 2 du
u
= 2x + 2 ln juj + c
= 2x + 2 ln j2x 1j + c.
R
2. 3x (sin (3x ) + cos (3x )) dx.
Solução: De…nindo u = 3x , temos que du = 3x ln 3dx. Assim,
R x R
3 (sin (3x ) + cos (3x )) dx = ln13 (sin (3x ) + cos (3x )) 3x ln 3dx
R R R
= ln13 (sin u + cos u) du = ln13 sin udu + ln13 cos udu
1 1
= ln 3
sin (3x ) ln 3
cos (3x ) + c
241
R R R
ln xdx = x ln x x x1 dx = x ln x dx = x ln x x + c.
uma vez que interessa somente uma função primitiva e não o conjunto todo. Neste
caso é comum dizer que escolhemos a constante k = 0.
R
2. xsen(x) dx;
u = x ) du = dx
Solução: De…nindo :
dv =sen(x) dx ) v = cos (x)
Pela integração por partes, temos que:
R R
xsen(x) dx = x cos (x) + cos (x) dx =sen(x) + x cos (x) + c.
R
3. arcsin xdx;
u = arcsin x ) du = p dx
Solução: De…nindo 1 x2 :
dv = dx ) v = x
Pela integração por partes, temos que:
R R x
x arcsin xdx = x arcsin x p
1 x2
dx
Por substituição trigonométrica, fazendo u = 1 x2 ) du = 2xdx, temos que:
R R 1
x arcsin xdx = x arcsin x + 12 u 2 du
p
= x arcsin x + u + c
p
= x arcsin x + 1 x2 + c
p
R x ln x + 1 + x2
4. p dx
1 + x2
Solução: De…nindo
( p
u = ln x + 1 + x2 ) du = p 1 dx
x
p 1+x2 ,
dv = p1+x2 dx ) v = 1 + x2
Pela integração por partes, temos que:
p
R x ln(x+ 1+x2 ) p p Rp 1
p
1+x2
dx =1 + x2 ln x + 1 + x2 1 + x2 p1+x 2 dx
p p R
= 1 + x2 ln x + 1 + x2 dx
p p
= 1 + x2 ln x + 1 + x2 x + c:
242
O problema na integração por partes está em saber qual a expressão subin-
tegral que se toma como u e qual a que se toma por dv. Recomenda-se substituir por
dv aquela diferencial para a qual é conhecida a integral ou então, que seja fácil de se
calcular.
Há casos em que se pode tomar como dv qualquer uma das funções da ex-
pressão subintegral. No entanto, é bom lembrar que, a diferenciação em uma série de
casos, simpli…ca a expressão, isto é, as derivadas de algumas funções transcendentes são
algébricas, é o caso das funções logarítmicas e das funções circulares inversas.
Portanto, nas integrais do tipo:
R
1o Caso: f (x) (função transcendental) dx, onde é um polinômio real em x, para re-
alizar a integração por partes, é necessário fazer a seguinte escolha
u = função transcendental
.
dv = f (x) dx
R
2o Caso: f (x) (função circular) dx, onde é um polinômio real em x, para aplicar o
método da integração por partes, de…nimos
u = f (x)
.
dv = (função circular )dx
Para resolver a integral (I) devemos aplicar novamente a integração por partes.
u = ex ) du = ex dx
De…nindo :
dv = sin xdx ) v = cos x
Substituindo em ( ), temos que:
R x R
e cos xdx = ex sin x ex cos x + ex cos xdx
R
) 2 ex cos xdx = ex sin x + ex cos x + k
243
R ex
) ex cos xdx = 2
(sin x + cos x) + c.
Neste exemplo, podemos notar que, ao aplicarmos pela segunda vez a integração
por partes, o método nos levou a uma igualdade com a integral dada, o que
possibilitou a sua resolução. Poderíamos, no início, ter escolhido qualquer uma
das funções subintegrais como u e o resultado se manteria.
R
2. xe5x dx;
u = x ) du = dx
Solução: De…nindo :
dv = e5x dx ) v = 15 e5x
R
3. x arcsin xdx;
u = arcsin x ) du = p 1 dx
Solução: De…nindo 1 x2 :
2
dv = xdx ) v = x2
R 2(ln x)4 + 5
(ln x) 2
4. 7(ln x) 2 dx
Solução: De…nindo u = ln x, temos que x = eu e dx = eu du.
Assim, pelo método da substituição, temos que:
244
R 2(ln x)4 + 5
(ln x) 2
R 2(ln x)4 +5(ln x)2 R 2u4 +5u2 u
R 2 2 5
7(ln x) 2 dx = 7(ln x)2
= 7u2
e du = 7
u + 7
eu du
Z
R
= 2
7
u2 eu du + 5
7
eu du (1)
| {z }
(I)
Poderíamos dizer
R que o propósito da integração por R partes é transferir o
cálculo de uma integral udv para o cálculo de uma integral R vdu (a qualRespera-se
que saibamos calcular), pela fórmula de integração por partes,
R udv = uv vdu.
Ao integrar por partes, uma integral da forma f (x) g (x) dx, devemos sem-
pre escolher, dentre as duas funções da expressão f (x) g (x) dx, uma delas como sendo
o fator u e a outra como parte de uma diferencial dv.
Em outras palavras, podemos fazer u = f (x) e dv = g (x) dx, ou u = g (x)
e dv = f (x) dx, ou u = f (x) g (x) e dv = 1dx:Mas, esta escolha não pode ser feita de
modo
R aleatório. Temos
R que ser espertos em nossa escolha para que, ao passarmos da
udv para a integral vdu, passemos a uma integral tecnicamente mais simples de ser
calculada.
Uma sugestão que funciona bem na grande maioria das vezes é escolher as
funções u e v segundo o critério que descreveremos abaixo. Ele foi publicado como uma
pequena nota em uma edição antiga da revista American Mathematical Monthy.
Considere o seguinte anagrama de funções elementares:
L I A T E
Logarítmicas Inversas de Algébricas Trigonométricas Exponenciais
trigonométricas
245
Neste esquema, as letras do anagrama LIATE são iniciais de diferentes tipos
de funções.
Uma estratégia que funciona bem é: ao realizar uma integração por partes,
escolher dentre as funções que aparecem no elemento de integração,
Observações:
(i) Para calcular integrais cuja resolução é pelo método da integração por
partes você poderá utilizar o anagrama LIATE para facilitar a escolha de u e de dv, mas
tenha sempre o cuidado para não utilizá-lo
R 2 de forma errada, em integrais que seu uso é
impossível. Por exemplo, na integral ex dx, temos uma função algébrica (f (x) = 1)
e uma função que é resultado da composição de uma função algébrica com exponencial
2
(g (x) = ex ). Neste exemplo, o anagrama LIATE não funciona! Além disso, está
integral você poderá obter sua solução depois que estudar séries de funções em Cálculo
2.
R x ln(x+p1+x2 )
(ii) Para resolver p
1+x2
dx não utilizamos o anagrama LIATE, pois
as funções envolvidas não Rse enquadram nos tipos de funções do anagrama.
(iii) A integral ex cos xdx é um dos poucos casos em que é indiferente qual
das funções do elemento de integração você escolherá por u e por dv:Neste integral,
poderia ser utilizado o anagrama.
R 2(ln x)4 + (ln x)5 2
(iv) Na integral 7(ln x)2
dx primeiramente …zemos uma mudança de
variável, depois deste procedimento foram aplicadas as propriedades de integrais e,
…nalmente, em uma das integrais obtidas foi utilizado o anagrama.
246
5.5 Integração de Funções Trigonométricas
R R
5.5.1 Integrais do tipo sinn xdx e cosn xdx, onde n 2 N
Exemplo 10:
R
1. sin3 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R R
sin3 xdx = sin2 x sin xdx = (1 cos2 x) sin xdx
R R
= sin xdx cos2 x sin xdx = cos x + 31 cos3 x + c.
R
2. sin2 xdx;
Solução: Temos que:
R R 1 1
sin2 xdx = 2 2
cos (2x) dx
R R
= 21 dx 12 cos (2x) dx = 12 x 1
4
sin 2x + c.
R
3. cos4 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R 2 R 1 1 2
cos4 xdx = (cos2 x) dx = 2
+ 2 cos (2x) dx
R R R
= 41 dx + 12 cos (2x) dx + 14 cos2 (2x) dx
R 1 1
= x4 + c1 + 41 sin (2x) + c2 + 14 2
+ 2 cos (2x) dx
R R
= x4 + c1 + 41 sin (2x) + c2 + 18 dx + 81 cos (4x) dx
= 83 x + 14 sin 2x + 1
32
sin 4x + c.
247
R
5.5.2 Integrais do tipo sinm x cosn xdx, onde m ou n é um número
inteiro positivo ímpar
e como sin x = (cos x)0 cada termo é da forma un du, sendo u = cos x.
O procedimento é análogo se n for ímpar.
248
5.5.3 Integração de funções envolvendo seno e cosseno de arcos
diferentes
R R R
As integrais do tipo sin (mx) cos (nx) dx, sin (mx) sin (nx) dx e cos (mx) cos (nx) dx,
onde m 6= n, são resolvidas utilizando-se as fórmulas relacionadas à adição de arcos:
ii: sin (mx) sin (nx) = 21 [cos ((m n) x) cos ((m + n) x)];
iii: cos (mx) cos (nx) = 12 [cos ((m + n) x) + cos ((m n) x)].
R
2. cos (4x) cos (3x) dx;
Solução: Usando as fórmulas de arcos, temos que:
R R
cos (4x) cos (3x) dx = 12 (cos (7x) + cos ( x)) dx
R R
= 12 cos (7x) dx + 21 cos xdx
1
= 14
sin (7x) + 12 sin x + c.
R R
5.5.4 Integrais do tipo tgn xdx e cotgn xdx, onde n é inteiro
positivo
249
R
1. tg3 xdx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R 3 R
tg xdx = tg2 (x) :tg(x) dx
R
= (sec2 x 1)tg(x) dx
R R
= sec2 x:tg(x) dx tg(x) dx
De…nindo u =tg(x) ) du = sec2 xdx. Assim,
R 3 R R
tg xdx = udu tg(x) dx
u2
= 2
ln jsec xj + c
tg 2 (x)
= 2
ln jsec xj + c.
R
2. cotg4 xdx.
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R
cotg4 xdx = cotg2 (x)cotg2 (x) dx
R
= cotg2 (x) : (cossec2 x 1) dx
R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx cotg2 (x) dx
R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx (cossec2 x 1) dx
R R R
= cotg2 (x) :cossec2 xdx cossec2 xdx + dx
De…nindo u =cotg(x) ) du = cossec2 xdx. Assim,
R R 2 R R
cotg4 xdx = u du cossec2 xdx + dx
u3
= 3
+cotg(x) +x+c
cotg 3 (x)
= 3
+cotg(x) + x + c.
R R
5.5.5 Integrais do tipo secn xdx e cossecn xdx, onde n é um
número inteiro positivo
secn x = secn 2
x sec2 x ou cossecn x = cossecn 2 x.cossec2 x
250
R
1. cossec4 (2x) dx;
Solução: Reescrevendo a função do integrando, temos que:
R R
cossec4 (2x) dx = cossec2 (2x)cossec2 (2x) dx
R
= (cotg2 (2x) + 1)cossec2 (2x) dx
R R
= cotg2 (2x)cossec2 (2x) dx + cossec2 (2x) dx
De…nindo u =cotg(2x) ) du = 2cossec2 xdx. Assim,
R R R
cossec4 (2x) dx = 21 u2 du + cossec2 (2x) dx
u3 1
= 6 2
cotg(2x) +c
cotg 3 (2x) 1
= 6 2
cotg(2x) + c.
R
2. sec3 xdx.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R R
sec3 xdx = sec2 x sec xdx
u = sec x ) du = sec x:tg(x) dx
De…nindo .
dv = sec2 xdx ) v =tg(x)
Pela integração por partes, temos que:
R R 2
sec3 xdx = sec x:tg(x) tg (x) sec xdx
R
= sec x:tg(x) (sec2 x 1) sec xdx
R R
= sec x:tg(x) sec3 xdx + sec xdx
R R
) 2 sec3 xdx = sec x:tg(x) + sec xdx
R
) sec3 xdx = 12 (sec x:tg (x) + ln jsec x + tg (x)j) + c.
R R
5.5.6 Integrais do tipo tgm (x) secn xdx e cotgm (x)cossecn (x) dx,
onde m e n são inteiros positivos
Quando m for par e n for ímpar, a integral deve ser resolvida usando a
integração por partes. Nos demais casos, usa-se o método da substituição.
251
R R
= tg8 (x) sec2 xdx + tg6 (x) sec2 xdx
De…nindo u =tg(x) ) du = sec2 xdx.
Pelo método da substituição, temos que:
R 6 R R
tg (x) sec4 xdx = u8 du + u6 du = 19 u9 + 17 u7 + c
= 91 tg9 (x) + 17 tg7 (x) + c.
R
2. tg3 (x) sec3 xdx;
Solução: Como m é ímpar, iremos usar a identidade trigonométrica tg2 x =
sec2 x 1.
R 3 R
tg (x) sec3 xdx = tg2 (x) :tg(x) : sec3 xdx
R
= (sec2 x 1) :tg(x) : sec3 xdx
R R
= tg(x) sec5 xdx tg(x) : sec3 xdx
R R
= tg(x) sec x sec4 xdx tg(x) : sec x: sec2 xdx
De…nindo u = sec x ) du = sec x:tg(x) dx.
R 3 R R 2
tg (x) sec3 xdx = u4 du u du = 15 u5 31 u3 + c
= 15 sec5 x 1
3
sec3 x + c.
R
3. tg2 (x) sec3 xdx;
Solução: Observe que m é par e n é ímpar.
R 2 R
tg (x) sec3 xdx = (sec2 x 1) sec3 xdx
Z Z
5
= sec xdx sec3 xdx (1)
| {z } | {z }
(I) (II)
252
R
tg2 (x) sec3 xdx = 14 tan x sec3 x 1
8
sec x:tg(x) 1
8
ln jsec x + tan (x)j + k.
onde a > 0, por meio de uma substituição trigonométrica podemos transformá-la numa
integral envolvendo funções trigonométricas.
Analisemos cada um dos casos cujas formas foram citadas acima.
p
1o Caso: O integrando contém a expressão a2 u2 com a > 0:
a
u
θ
a2 − u2
p
2o Caso: O integrando contém a expressão a2 + u2 com a > 0:
253
u2 + a2
u
θ
a
p
3o Caso: O integrando contém a expressão u2 a2 com a > 0:
u
u2 − a2
θ
a
Assim,
R p 9 x2 R 3 cos
R
x2
dx = 9 sin2
:3 cos d = cotg2 d
R
= (cossec2 1) d
R R
= cossec2 d d
= cotg + c. ( )
Devemos retornar a variável x. Para isso, observe que:
3 x
x x = 3 sin p) = arcsin 3
2 :
θ cotg( ) = 9x x
9 − x2
254
R p
9 x2
p
9 x2 x
x2
dx = x
+ arcsin 3
+ c.
Rp
2. x2 + 5dx;
p p
Solução: De…nindo x = 5tg ) dx = 5 sec2 d .
p p p
Temos que: x2 + 5 = 5 (1 + tg2 ) = 5 sec .
Assim,
Rp Rp p R
x2 + 5dx = 5 sec : 5 sec2 d = 5 sec3 d
Integrando por partes, usando resultado do exemplo 14, item 2, temos que:
Rp
x2 + 5dx = 25 tg sec + 52 ln jtg + sec j + c. (#)
Devemos retornar a variável x. Para isso, observe que:
x 2 + 25 ( p
x x= 5tg ) tg = px
p 5
2 :
θ sec = x
p +5
5
5
Substiuindo em (#), temos que:
Rp p
2
p
2
x2 + 5dx = x x2 +5 + 52 ln px5 + x
p +5
5
+c
p
x x2 +5
p
x+ px2 +5
p
= 2
+ 52 ln 5
5
2
ln 5+c
p p
x x2 +5 x+ px2 +5
= 2
+ 52 ln 5
+ k.
R dx
3. p ;
x3x2 9
Solução: De…nindo x = 3 sec ) dx = 3 sec tg d :
p q
Temos que: x 2 9 = (3 sec )2 9 = 3tg .
Assim,
R dx
R 3 sec :tg d 1
R d
x3
p
x2 9
= 27 sec3 :3tg
:d = 27 sec2
1
R 1
R 1 1
= cos2 d = 27
27 2
+ 2 cos (2 ) d
1
R 1
R
= 54 d + 54 cos (2 ) d
1 1
= 54
+ 108
sin (2 ) +c
1 1
= 54
+ 54
sin cos + c. (++)
Observe que:
x
x = arcsec
p 3
;
x −9
2 2
sin = xx 9 :
θ
cos = x3
3
255
Substiuindo em (++), temos que:
R p
3 x2 9
pdx = 1
arcsec x
+ + c:
3
x x 9 2 54 3 54 x2
R p
4 25x2
4. x4
dx;
Solução: De…nindo u = 5x ) du = 5dx, temos que:
R p4 25x2 R p 4 u2
x4
dx = 125 u4
du
Por substituição trigonométrica,
u = 2 sin p) du = 2 cos d
p :
4 u2 = 4 4 sin2 = 2 cos
Assim,
R p4 25x2 R 2 cos 125
R
x4
dx = 125 16 sin4
2 cos d = 4
cotg2 :cossec2 d :
dx R
Exemplo 17: Calcule a integral inde…nida .
2x2 5x + 7
Solução: Pelo método de completar quadrados, temos que:
5 7 5 2 31
2x2 5x + 7 = 2 x2 2
x + 2
=2 x 2
+ 16
.
256
Assim,
R R
dx 1 dx
2x2 5x+7
= 2
. 5 2 31
) (x 2
+ 16
De…nindo u = x 52 ) du = dx.
Pelo método da substituição e substituição trigonométrica, temos que:
R dx
R
2x2 5x+7
= 12 du
p
31
2 =
p2 arctg 4x
31
p 5 + c.
31
u2 + 4
R x 1
Exemplo 18: Calcule a integral inde…nida dx.
x2 x 1
Solução: Pelo método de completar quadrados, temos que:
R x 1 R 12 (2x 1) 12 R R
dx = dx = 12 x22x x 1 1 dx 12 x2 dxx 1
2
x x 1 x2 x 1 Z
dx
= 12 ln jx2 x 1j + c1 21 . (1)
x2 x 1
| {z }
(I)
R dx
Exemplo 19: Calcule a integral inde…nida p2+3x 2x2
.
Solução: Pelo método de completar quadrados, temos que:
R p R p R
p dx 2 p dx 2 dx
= = 2.
q
2+3x 2x2 2 3
1+ 2 x x2 2 25
16 (
x 34 )
3
De…nindo u = x ) du = dx. Então,
R p R4
p dx = 22 p 25du 2
2+3x 2x2 u
16
Pelo
R método dap substituição trigonmétrica, temos que:
p dx = 22 arcsin 45 u + c
2+3x 2x2 p
2 4x 3
= 2
arcsin 5
+ c.
R
Exemplo 20: Calcule a integral inde…nida px2x+3 +2x+2
dx.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R R 21 (2x+2)+2
p x+3 dx = p dx
2
x +2x+2 R x2 +2x+2 R
= 12 px2x+2 dx + 2 p dx
R 2 +2x+2
R x2 +2x+2
= 21 p 2x+22 dx + 2 p
x +2x+2
dx
2
(x+1) +1
2
u = x + 2x + 2 ) du = (2x + 2) dx
De…nindo .
t = x + 1 ) dt = dx
257
Pelo
R método da substituição
R du R e substituição trigonométrica, temos que:
p x+3 dx = 1 p +2 p dt
2
x2 +2x+2
p u t2 p
+1
= u + 2 ln t + t2 + 1 + c
p p
= x2 + 2x + 2 + 2 ln x + 1 + x2 + 2x + 2 + c.
R dx
Exemplo 21: Calcule a integral inde…nida p
(x+1) x2 +1
.
1
Solução: De…nindo u = x+1 ) x + 1 = u1 ) dx = du u2
, temos que:
R dx
R du R R
p = 1 q 1 u2 2 = r du = u
p du
(x+1) x2 +1 (1 u)2 +u2 2u2 2u+1
u ( u
1 ) +1 u
u 2
juj
Rp
Exemplo 22: Calcule a integral inde…nida 1 2x x2 dx.
Solução: Completando quadrados, temos que:
Rp Rq
2
1 2x x dx = 2 (x + 1)2 dx
RFazendo
p u = x + 1 )R du
p = dx, temos que:
1 2x x2 dx = 2 u2 du
Pelo método da substituição trigonométrica, temos que:
Rp p
u 2 u2
2
1 2x x dx = 2
+ arcsin pu2 + c
p
x+1 1 2x x2 x+1
= 2
+ arcsin p
2
+ c:
258
5.8 Integração de Funções Racionais por Frações Par-
ciais
Toda função racional pode ser representada na forma de uma fração racional,
isto é, como a razão de dois polinômios da forma
p (x) p0 + p1 x + p2 x2 + + pm xm
f (x) = = .
q (x) q0 + q1 x + q2 x 2 + + qn x n
Se o grau do polinômio do numerador é menor que o grau do polinômio do
denominador a fração é dita própria, do contrário é dita imprópria.
No caso das impróprias, ao dividir o numerador pelo denominador, segundo
divisão de polinômios,
p(x) q(x)
;
R(x) Q(x)
podemos reescrever a função f (x) como
R (x)
f (x) = Q (x) + ;
q (x)
q (x) = (x a1 ) (x a2 ) : : : (x an ) ,
259
onde os ai , com i = 1; 2; : : : ; n são números reais distintos.
A função racional F (x) = R(x) q(x)
pode ser decomposta em frações mais simples,
da forma:
A1 A2 An
F (x) = + + + ,
x a1 x a2 x an
onde Ai , com i = 1; 2; : : : ; n são constantes a serem determinadas.
É comum dizer, neste caso, que estas frações racionais possuem o denomi-
nador com raízes reais e simples.
R
Exemplo 23: Calcule a integral inde…nida x3 xx21 2x dx.
R x 1 Note Rque: x 1
Solução:
x3 x2 2x
dx = x(x 2)(x+1) dx
Decompondo em frações parciais, temos que
x 1
x(x 2)(x+1)
= Ax + xB 2 + x+1C
= A(x 2)(x+1)+Bx(x+1)+Cx(x
x(x 2)(x+1)
2)
,
que é uma identidade para todo x real exceto 0, 1 e 2.
)x 1 = (A + B + C) x2 + ( A + B 2C) x 2A.
Por comparação, tem-se que: 8
(
A+B+C =0 < A = 21
A + B 2C = 1 ) B = 16 .
:
2A = 1 C = 23
Assim,
R R R R dx
x 1
x(x 2)(x+1)
dx = 12 dxx
+ 16 xdx2 32 x+1
= 21 ln jxj 23 ln jx + 1j + 61 ln jx 2j + c
= 61 3 ln jxj 43 ln jx + 1j + ln jx 2j + c
x3 (x 2)
= 61 ln x+1
+ c.
260
Por comparação, tem-se que: 8
8
> B + E = 0 >
> A = 18
>
> >
> 3
< A 6B + D 4E = 1 < B = 16
6A + 12B + C 2D + 4E = 0 ) C = 47 .
>
> >
>
>
: 12A 8B = 0 >
> D = 54
8A = 1 : E = 16 3
Assim,
R x3 1 R dx R dx 7 R dx R dx R dx
1 3 5 3
x2 (x 2) 3 dx = 8 x 2 + 16 x 4 (x 2) 3 + 4 (x 2) 2 16 x 2
3 3
= 16 ln jxj 16 ln jx 2j 4(x5 2) + 8(x 7 2)2 8x 1
+c
3 x 11x2 31x+4
= 16
ln x 2 8x(x 2)2
+ c.
261
R dx
2. e x (e2x +1)(ex 1)
.
Solução: Reescrevendo o integrando, temos que:
R dx
R ex
e x (e2x +1)(ex 1)
= (e2x +1)(ex 1) dx
Assim,
R du 1
R du 1
R u 1
R du
(u2 +1)(u 1)
= 2 (u 1) 2 u2 +1
du 2 u2 +1
= 12 ln ju 1j 1
4
ln ju2 + 1j 1
2
arctan u + c
= 21 ln jex 1j 1
4
ln je2x + 1j 1
2
arctan (ex ) + c:
262
8 8
> C =0 > A= 3
< <
4C + D =1 B= 4
) .
>
: A + 5C + 4D =1 : C=0
>
B + 5D =1 D=1
Assim, Z Z
R x2 +x+1 3x + 4 dx
(x2 +4x+5)2
dx = 2 dx + 2
(#)
2
(x + 4x + 5) x + 4x + 5
| {z } | {z }
(II) (I)
Resolvendo
R aR integral (I):
dx dx
x2 +4x+5
= (x+2) 2
+1
= arctan (x + 2) + c1 . (1)
Resolvendo
R a integralR (I): R
3x+4 x dx
2
(x +4x+5)2 dx = 3 (x 2 2 dx + 4 2 +4x+5)2
R +4x+5) R
(x
= 23 (x2 +4x+5)
2x+4
2 dx + 2
dx
2
((x+2)2 +1)
y = x2 + 4x + 5 ) du = (2x + 4) dx
De…nindo .
z = x + 2 ) dz = dx
Pelo
R método da substituição,
R dy Rtemos que:
3x+4 3 dz
(x2 +4x+5)2
dx = 2 y2 + 2 (z2 +1)2
R R 2 z2
= 23 y 2 dy + 2 z(z+12 2 dz
3
R 2 R dz+1) R z2
= 2 y dy + 2 z2 +1 2 (z2 +1)2 dz
Z
3 z2
= 2y + 2arctg(z) + c2 2 dz (2)
(z 2 + 1)2
| {z }
(III)
263
5.9 Exercícios
2. Use o método de integração por partes para calcular as integrais inde…nidas abaixo:
R R x3
(a) x2 cos xdx (b) dx
R ax R e2x p
(c) R e cos (bx) dx, onde a e b 2 R (d) R ln x + 1 + x2 dx
(e) R x sen(3x 2) dx (f) R x sec2 xdx
n 3
(g) x ln (2x ) dx, n 2 N (h) arcsen(2x) dx
R x R
(i) arctg p dx (j) cos (ln x) dx
1 x2
264
R dx R x+4
(e) (f) dx
x 4 + ln2 x 4x2 + 5
R dx R dx
(g) 2 (h) p 3
a sin x + b2 cos2 x
2
(1 + x) 2
R dx
(i) p
x3 x2 4
265
R ln x Rsen x x2
(a) dx (b) + p dx
x 1 + ln2 x 3
pcos xp 1 + x2
R e2x 1 R 2 3x
(c) dx (d) p dx
e2x + 1 3
x
R sec2 x R p
(e) 3 dx (f) cos x sen x 1 sen4 x dx
(tg2 x + 9) 2
Rp Rln2 x p
(g) 1 + ex dx (h) + x ln x dx
p x
R x R dx
(i) dx (j) p
1+x x 1
R dx R
(k) p (l) x (ln x)2 dx
1 + ex
R ln (ln x) R dx
(m) dx (n)
x ln x 1+e x
R x2 ln3 (1 + x3 ) R ln x
(o) dx (p) p dx
1 + x3 x
p 1
R R ( x + 1) 3
(q) sin4 (e2x ) cos (e2x ) e2x dx (r) p dx
x
R R dx
(s) (ln (cos x))2 tg xdx (t) p
3 + 1 + 2x
R R esec2 x tan x
(u) ln (x2 + 1) dx (v) dx
cos2 x
R ex R x arcsen x
(w) p dx (x) p dx
e2x + 1 1p x2
R ln [ln (ln x)] R xtg3 x2 1
(y) dx (z) p dx
x ln x x2 1
9. Resolva as integrais inde…nifas abaixo pelo método que julgar conveniente:
R x R ln (x + 3)
(a) p p4
dx (b) p dx
Z p1 + x p 1 + x Z x + 3
cotg(4x) 3 cotg(4x)
2 dx
(c) p cossec (4x) dx (d)
cotg(4x) x cossec x2 sec3 x2
2 8
Z Z p 2
tg (x) sec x ln x 2 ln x + 10
(e) 2
dx (f) dx
Z cos x + 9 Z x
2 (3 cos2 x 2) sin x
(g) sin (4x) ecos x dx (h) dx
Z cos3 x cos2 x + cos x 1
R 5x + 9 3x + 1
(i) e 2x cos2 (3e x ) dx (j) 3x + 9 x
dx
R x R p
(k) Z3 (sin (3x ) + cos (3x ))2 dx (l) e x 1 + ex ln (1 + ex ) dx
p
3x 4 R tg3 x 1+sec2 x
(m) x 2 p 3 2 dx (n) e dx
( x +1) cos2 x
266
5.10 Respostas
OBS: Ao resolver essas questões você poderá obter resultados equivalentes.
Exercício 1:
1
(a) (6x2 ln x 6x + 2x3 1) + k
2x2
1
(b) +k
2 (x + 2)2
2 3
(c) (3x + 2) (x 1) 2 + k
15 3
1
(d) 5
(x2 2) (x2 + 3) 2 + k
(e) 1
4
ln4 x + k
x 1
(f) +k
ln 3
(g) 23 sin 2 x + k
(h) 3 ln cos 13 x + 2 + k
2 34
p 2 13
(i) 51 x x7 13 x 12 + k
1 p
(j) px 2e2 x 2 + k
e
1 1
(k) xe x + 1 + k
x p
(l) arctan2 x + k
1
(n) +k
36e4x + 12
1 cos (x)
(o) +k
sen (x)
1
(p) 18 ln ln2 x + +k
4
(q) 13 cosh (3x) + k
(r) ln jcosh (ln (cos x))j + k
Exercício 2:
267
(j) 12 x (cos (ln x) + sin (ln x)) + k
Exercício 3
1
(a) (sin 4ax 8 sin 2ax + 12ax) + k
32a
sin7 x 2 sin5 x sin3 x
(b) + +k
7 5 3
(c) 81 x 16 1
sin 2x + k
7 2 sin3 (3x) sin (6x) sin3 (3x) cos (3x)
(d) 8 x + + +k
9 48 12
1 1
(e) 2 sin x 10 sin (5x) + k
(f) 29 x + 4 cos x 14 sin (2x) + k
csc (2x) csc3 (2x)
(g) +k
2 6
6 4
tan x tan x
(h) + +k
6 4
2
cot (2x) ln (sin (2x))
(i) +k
4 2
(j) 81 (tan x sec3 x tan x sec x ln jtan x + sec xj) + k
Exercício 4
1
(a) arctan (x2 ) + k
2 p p
9 x 2+3 3 9 x2
(b) 16 ln +k
p x p x2
(c) 12 x x2 a2 12 a2 ln x + x2 a2 + k
p
(d) ln x + x2 25 + k
ln x
(e) 12 arctan +k
2
p p
(f) 81 ln x2 + 54 + 2 5 5 arctan 2 5 5 x + k
1 a tan x
(g) arctan
ab
+k
p b
x+2
(h) 4 p p +k
p 1 + x
x 2 4 2
1
(i) 2 16
arctan p +k
8x x2 4
Exercício 5
p 2!
p x + 6
1
(a) 12 ln (x2 2x 5) + 3 6 ln1
+k
x2 2x 5
p 2x + 3
(b) x 25 ln (x2 + 3x + 4) + 97 7 arctan p +k
p 7 !
p x 2 + 4x + 10 + x + 2
(c) 5 x2 + 4x + 10 7 ln p +k
6
268
x 2 1 x+1
(d) p arctan p +k
2 (x2 + 2x + 3) 2 2 2
3x + 1
(e) p +k
x2 + 2x
1 p p p p
(f) 4 x2 + x + 2 2x ln x + 4 + 8 (x2 + x + 2) + 2 ln x +k
8x p !
p x
e + 6 + 1
(g) ln (e2x + 2ex 5) + 126 6 ln p +k
ex 6+1
p
(h) 3 arcsin 1 13 x 6x x2 + k
p p p
(i) 33 arctan 33 sin x 3 +k
Exercício 6
(a) 2 ln (x 2) + 3 ln (x + 2) + k
(b) x + 54 ln (x 2) 95 ln (x + 3) + k
(c) ln x (x 2) 2 ln (x + 1) + k
1
(d) (x ln x x ln (x + 3) + 3) + k
9x
1
(e) 2 ln (x2 + 4) 21 ln x 12 + k
ln(x2 +1) 2 arctan x+2 ln(x 1)+2x arctan x 2x ln(x 1)+x ln(x2 +1)+2
(f) 2(1 x)
+k
1
(g) (7 x 14x arctan (x + 1) 5x ln (x2 + 2x + 2) + 10x ln x + 8) + k
4x
(h) 91 ln x 18 1
ln (x2 + 9) + 13 x3 + k
p x p !
p 2 3e + 3
(i) 32 ln (e2x + ex + 1) ln (ex 1) + 33 arctan +k
3
4 ln x 6x 2 ln(x2 +1)+2 arctan x 2x2 ln(x2 +1) x2 +4x2 ln x+2x2 arctan x
(j) 4(x2 +1)
+k
1
(l) [6x ln (x 1) 6x arctan x + x ln (x2 + 1) 8x ln x 4] + k
4x
Exercício 8
(a) 21 ln ln2 x + 1 + k
p p
(b) 12 x x2 + 1 ln x + x2 + 1 + sec2 x + k
(c) ln (e2x + 1) x + k
p 5 p 3
(d) 65 (2 + 3 x) 2 4 (2 + 3 x) 2 + k
tan x
(e) p +k
9 h 9 + tan2 x p i
(f) 14 arcsin sin2 x + 1 sin4 x sin2 x + k
p
p ex + 1 1
x
(g) 2 e + 1 + ln p x +k
e +1+1
3 3
(h) 23 x 2 ln x + 13 ln3 x 49 x 2 + k
p p
(i) 2px 2 arctan p ( x) + k
(j) 2 x + 2 ln j x 1j + k
269
p
ex + 1 1
(k) ln p x +k
e +1+1
(l) 14 x2 2 ln2 x 2 ln x + 1 + k
(m) 21 ln2 (ln x) + k
(n) ln (ex + 1) + k
(o) 121
ln4 (x3 + 1) + k
p
(p) 2 x (ln x 2) + k
(q) 10 1
sin5 (e2x ) + k
p 4
(r) 32 ( x + 1) 3 + k
(s) 13 ln3 (cos x) + k
p p
(t) 2x + 1 3 ln 3 + 2x + 1 + k
(u) 2 arctan x 2x + x ln (x2 + 1) + k
2
(v) 12 esec x + k
p
(w) ln ex + e2x + 1 + k
p
(x) x 1 x2 arcsin x + k
(y) ln (ln x)p[ln (ln (ln x)) 1] +pk
(z) 21 sec2 x2 1 + ln cos x2 1 +k
Exercício 93 5 3
(a) 23 (x + 1) 2 + 45 (x + 1) 4 + 43 (x + 1) 4 + x + k
p
(b) 2 (ln (x + 3) 2) x + 3 + k
1 5
(c) 20 6 cot 6 (4x) 5 cot (4x) + k
2 2
(d) 1
22
sin11 1
18
+ksin9
x x
(e) 19 sec x 271
arctan (3 sec x) + k
p 2 p 2
(1+ln x) ln x 2 ln x+10+9 ln ln x 2 ln x+10+ln x 1
(f) 2
+k
cos2 x cos2 x 2
(g) e (2 cos 2x 4) + k ou e (6 4 cos x) + k
(h) 4 ln (cos x + 1) 4 arctan (cos x) 21 ln (cos x 1) + k
5 2 5
1
(i) 72 e 2x ( e2x cos (6e x ) + 6ex sin ( 6e x ) + 18) + k
(j) 54 1ln (27 2x 6 x + 2 arctan (3 x )) + k
(k) ln13 3x + sin2 (3x ) + k
3
2
(l) (ex + 1) 2 [3 ln (ex + 1) 2] + k
9
p p p
4 ln jxj + p32 arctan 2 3 x + k
3
(m) 6 ln 1 + 2 x2
2
(n) 12 etan x
(tan2 x 1) + k
270
Referências Bibliográ…cas
[1] ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, vol. 1, 6a ed..,
2000.
[3] LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Editora HARBRA
ltda, 3a ed., 1994.
[4] NOLLI, Dario. Apostila utilizada nos semestres anteriores a 2007/2. (base desta).
[5] PISKOUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Moscu, Editorial Mir, 4a ed., 1977.
[6] SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Makron Books
Ltda, 2a ed., 1994.
[7] THOMAS, G. E. Cálculo. São Paulo. Pearson Addison Wesley, São Paulo, vol. 1,
10a ed, 2002.
[8] KÜHLKAMP, N. Cálculo 1. Florianópolis. Editora UFSC, 3a ed. rev. e ampl. 2006.