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Ee Ec) Pieoeern Se Ce rca Saecle Dee ecu Le Mee Pnstel Ua Tet fy) Aquisicaode — Regulador chaveado OR a Em RL CED yyy Eesd @ Leaanre = Reet) eeu Ca eer ts coe Acesso instantaneo. Mais de 4 milh6es de componentes eletr6nicos oferecidos por mais de 500 fabricantes lideres reconhecidos da industria. Cy omer ed — ete ret Ren emer tere Ret ener Steen eee cteg es tenes ted Rete ete oie ee oe MOUSER oc ete ee eee ELECTRONICS, Editora Saber Ltda. Diretor Hélio Fittipaldi ELETRONICA ‘wvew-sabereletronica.com br ‘wittercomieditors saber Editor « Diretor Responsivel Helo Fitipald Consetho Editorial dodo A. Zuo Redagso Rafaela Turan Revisto Técni Eutiquio Lopez Designers Carlos C. Tarragon Diego Mi Gomes Publicidade Caroline Fencira, Marilee de Olveira Colaboradores Bill Messner, Dave Salerno, Dawn Tilbury, Edriano C. de Araujo, Eutiquio Lopes, Fibvio da Cruz, Guilherme Kenji Yamamoto, Gustavo Ledo Moreira, Gustavo Pebxinho, Renan Machado de Azevedo, Renato Araujo de Andrade. Capa [Arquivo Editora Saber Impressio GB Grafica e Editora Distribuicso Bras OINAP Portugal: Logista Portugal tel: 121-9267 800, ‘wurw-sabereletronica.com.br Fonar(11)2095'5335/ fx (11] 2098-3366, andimenta de 820481730 EdlgBes anteriores (mediante disponibiidade de ‘estoque) sollte pelo st ou peo te. 2095-5330, 20 prego da ultima edo em banca, Saber Eletronica é uma publicacao bimestral dda Editora Saber (tda, ISSN 0101-6717. Redacao, adminis publicidadeecorespondéncia:Rus Jacinto Josée Araujo 315, Fatuapé,CEP03087-020, ‘So Paulo, SP telfax (1) 2085-5333. Associada da: anatec www.anatec.org.br ‘Assoiagdo Nacional dae Edtoras se Publiacoes Tecnicas, Diigidas ‘especializadas Os projetistas que o Brasil necessita Nesta edicao apresentamos uma interface gréfica para ‘comunicacao entre 0 Arduino (Tatuino) e o PC, artigo desenvolvido pelo engenhelto Edriano Carlos de Aratjo. Hé ouco tempo atrés, uma pessoa sem conhecimento avan- ado em programacéo, eletrénica e sistemas operacionais para PCs no conseguiria fazer 0 seu proprio projeto. Cie Gragas a0 avango tecnolégico e, principalmente, a internet, ‘que retine as pessoas em comunidades, oferecendo acesso a softwares distribuidos 4gratuitamente para uso individual e as publicagdes de artigos técnicos, Todo este novo mundo esté acessivel para quem tenha um minimo de conhecimento em pro- ‘gramagao e eletrénica basica. \Vimos em épocas passadas pequenas empresas que, a partir de um conhecimento bésico, evoluiram e se tornaram grandes empresas. Uma delas foi adquirida recen- ‘temente por uma multinacional Em diversas ocasides recebemos solicitacdes de industrias espalhadas pelo Brasil para indicagao de profissionais de projetos versados em telecomunicagées, eletré- nica analégica e digital, Tl etc. Hoje em dia, projetos de novos produtos so postergados em até dois anos por falta de gente competente para desenvolvé-los. A realidade atual mostra que um enge- nnheiro que domine estas diversas éreas nao é encontrado com facilidade. A solucao «cada vez mais frequente é a engenhatia ser contratada por servico de empresa ter ceirizada, como uma Design House. O dificil é encontré-tas. Em vista disso, resolve- mos fazer 0 nosso primeiro evento “Saber Electronics Design Show’, em 5. 6 de aio de 2014, em Sao Paulo. Aproximaremos a industria que precisa contratar projetos, dos projetistas, das ‘empresas fabricantes e das distribuidoras de componentes eletrénicos. Em breve, daremos maiores detalhes. ‘submiesdos ce Argos Dros de roster lees, pacers esepealstas so str srk bem indo om nen rv. Vamos ana casa ‘rg deers oa pen rR Su ns on Waar Atendimento ao Leitor: atendimento@sabereletronica.com.br (r aigs asses de elu aponebldade 6 aus acs E vada a opie tao pt do os hisratee doa Rev, bom cra havaianas conerlane ds spas ys uns do eos ‘neroongon sb parade soning A ens Sones eras so rig ds Fs esto ens ‘Severe pot ats ou e-el (NG ao Depaaant Teac) 80 oases os cans frau ha prepeess0 do ‘Shendo dita ein mas ns osama pened np peers rocbelria nau rege xs ‘Plume dose epurrenas Tapcuca ssummosstsporeade por dare endaniewce pela ero Instrumentacao 10 Aprenda os Conceitos Basicos da Amostragem Analégica Projetos 16 Interface Grafica para Comunicacao entre Arduino e PC 24 Aprenda como Projetar um Sistema de Controle: Modelagem de Simulacdo 31 Projeto de um Regulador Chaveado de Baixo Ripple para MCUs e FPGAS Componentes 36 Conversores Buck-Boost com Corrente Quiescente de 1,3 uA, desenvolvidos para “Aplicagées de Micropoténcias" e "Internet das Coisas" Microcontroladores 41 Utilizagao do Protocolo SPI na Comunicagdo entre Microcontroladores Eletrénica Aplicada - Telecomunicacées i i} Pee i 6 ss 06 Edital TI Maior, da Finep, contempla associadas CASTE Cac en ARC toe ceca) Pies ear eeu’ OTe ne nee ee CEE eet CL 07 Memérias SDRAM CMOS de alta velocidade, da ea eae Ce aE ee Ro gene) CA ee eee eo ened as emiss6es de gases que causam 0 efeito estufa COE eee ey cert Cee een een ea Electric Pee seu ce . ry i . Pd Porat or ana = a a ean ae eer) Saal con ert cen en racy NOVA LINHA DE MICROCONTROLADORES HOLTEK HT32Fi0a ARM Cortex-M3 ANYTEK conectores (CARACTERISTICAS: médulos RF Com a integracao do niicleo Cortex-M3 em seus dispositivos os WENSHING desenvolvedores contam com as seguintes vantagens: acho de até 72MHz Globalsat } (@100 MHz) t ~0.7 Vpp (@ 100 Miz) a eer err ee terres 10 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013, 5 0 = ae @ -s 3 -0 “18 - - 3 2 e 8 3 Frequency (Ha) oa rere eee erie rns rrr ee ere amplitude maxima. eer eR Error(%)=(1 ret onde: R=B/fin }*100 Conforme o céleulo mostrado, 0 erro em amplitude obtido quando medimos ‘uma onda senoidal de 100 Milz.com um digitalizador de alta velocidade de 100 “MELz (0 que nos dé uma relagio R-1) sera de aproximadamente 29,3%. No exem- plo mostrado na figura 1, isso significa que se a forma de onda de entrada tiver uma amplitude de pico de 1 V, a forma de onda de saida teria uma amplitude pico pico de aproximadamente 0,707 V. Em outro exemplo, se introduzirmos uma onda senoidal de 75 MHz em um osciloscépio da National Instruments que tenha uma largura de banda de 150 MHz, teremosR+2, Baseando-nosnesse célculo, teriamos um erro tebrico de amplitude de aproximadamente 10,6% Tempo de subida Outro pico importante relacionado largura de banda é tempo de subida, O tempo de subida de um sinal de entrada 60 tempo que osinal leva para passar de 10%a90% da amplitude maxima do sina. Esse parimetro inversamente proporcio- nalalangura de banda. Observe a figura 3. FE recomendavel que o tempo de subi- dana entrada do digitalizadorseja de V3 a 1/5do tempo de ubida iosinal medio, para que possamos capturaro sinal com tum minimo de erro de tempo de subida, O tempo de subida tesrico medio (Trm) ‘Analog-to-Digital Convertor Digital values representing Votage Levels m ont 000 pode ser calculada a partir do tempo de subida do digitalizador (Trd) e o tempo de subida real do sinal de entrada (Trs). Tr =VTy Tr Taxa de amostragem Ataxadeamostragem mostraa quan tidade de dados coletados em um deter- ‘minado intervalo de tempo. Ela no esté diretamente relacionada a especificagio de largura de banda do digitalizador de alta velocidade. A taxa de amostragem é 1 velocidadena qual o ADC do digitaliza dor converte osinal analigico da entrada em valores digitais. Dessa forma, o digi talizador amostta o sinal apds as elapas de atenuagio, ganho, filragem e outras similares trem sido aplicadas na entrada anal6gica, convertendo a forma de onda resullante em uma representacio digital. ‘A taxa de amostragem de um digitaliza dor de alta velocidade é baseada no clock dde amostragem que controla os pontos no tempoem que o ADC faz a conversio dos valores analégicos instantaneos em valores digitas, Unidades: ‘Amostras/segundos 5) Exemplo: Os digitalizadores de alta velocidade da National Instruments podem oferecer uma taxa varidvel de amostragem, derivada da taxa maxima de amostragem do dispositive. A taxa maxima de amostragem do dispositive F4, Amostragem de uma onda senoidal eee eres 6 determinada pela taxa de oscilagio de seu oscilador a cristal (um componente do hardware do dispositivo). possivel obler, entretanto, taxas de amostragem menores, dividindo a taxa maxima de amostragem por um valor inteiro. Por exemplo, o digitalizador de alta veloci- dade NI 512 tem uma taxa maxima de amostragem de 200 MS/s. Dessa forma, ele pode ser configurado em taxas de 200/n MSs, onden= 12,34... Aente para a figura 4 Teorema de Nyquist e frequéncia de Nyquist ‘Teorema de Nyquist: Taxa de amos- tragem (fs) > 2 x componente da maior frequéncia de interesse do sinal medido. O teorema de Nyquist diz que um sinal deve ser amosttado a uma taxa maior que duas vezes a componente de maior frequéncia de interesse no sinal para que essa componente ejacapturada, Caso 880 rio ocorra,ocontetido de alta frequéncia serdrepresentadlo incorretamenteem uma frequéncia que esti dentro doespectro de interesse (banda de passagem). Veja box1. Qual é a taxa de amostragem que devo usar? A figura 5 mostra os efeitos das di- vversas taxas de amostragem, No caso A, 2 onda senoidal de frequéncia f é amos- frada na mesma frequéncia f. A forma de onda reconstruida aparece como uma onda “alias” CC, de frequéncia igual a zero. Entretanto, se vocé elevar a taxa de amostragem a 2, a forma de onda digi- talizada terd afrequéncia correta (mesmo 2013 | Novembro/Dezembro | SABER FLETRONICA 474111 ME Instrumentacao ee nimero de ciclos), mas sera exibida como ss | umaformade onda triangular. Neste caso (©), Fserd igual a frequéncia de Nyquist. hs ‘Aumentando a taxa de amostragem a Sampled att tum valor muito acima de f, por exemplo, 5, vocé poderd reproduziraformadeonda ‘com exatido, No caso C, a taxa de amos- tragem sera 4ff3. A frequéncia de Nyquist, 8 esse caso, serd(4f/3)/2= 24/3. Como fest ae ‘cima da frequéncia de Nyquist essa taxa Semmpled et of deamostragem reproduziré uma forma de ‘onda com aliasing, de frequenciae formato incortetos. 7 Aliasing e filtros ‘Sampled at 41/3 anti-aliasing Se um sinal for amostrado em uma taxa de amostragem menor que duas a rere TET vezes a frequéncia de Nyquist, uma ou EEE mais componentes de frequéncia mais baixa aparecerao nos dados amostrados. Esse fendmeno & denominado aliasing. A figura 6 mostra uma onda senoidal de 5 Miz. digitalizada por um ADC de 6 MSjs. A linha pontilhada indica o sinal ‘com aliasing registrado pelo ADC. 0 feito de aliasing mostraa frequéncia de 5 Elz incorretamente dentro da banda de passagem, representando-a como se fosse ‘uma onda senoidal de 1 MHz. Frequéncia de aliasing xerrrrrr TTT] A frequéncia de aliasing € 0 valor ab- ee of diferenca entre a frequéncia do sinal de entrada e o miiltiplo inteiro mais, préximo da taxa de amostragem. ‘Actual Frequency —> Frequéncia de aliasing = ABS (ml tiplo inteizo mais préximo da frequéncia FI re ra ra de amostragem - frequéncia de entrada), nna qual ABS significa valor absoluto, No mundo real, os sinais normalmente contém componentes de frequéncia que 9 Feary — pl eo al we festio muito acima da frequéncia de ee Nyquist. Pelo efeito de aliasing, essas alt at tarda frequncas to ncorttamentencuas ‘0s components do sinal amostrado cor- EES retamente, resultando em uma distorgao dos dados amostrados. ‘Se em um sistema voce quiser exe- cutar medigdes de alta exatidao usando dados amosteados, precisari usar uma taxa de amostragem suficientemente alta (de 5a 10 vezes a componente de maior frequéncia no sinal) para evitar aliasing, coxtintroduzirum filtro antialiasing (ito passa-baixas que atenia quaisquer fre- Magnitude 8g ® a errors eri Reece ee es Ela 6, s vezes, usada no teorema para descraver a taxa de amostragem; outras vezes, para descrever a componente de frequéncia mais alta. Neste artigo, usare- ‘mos frequéncia de Nyquist para descrever a componente de maior frequéncia Cet eet ee eet ‘12 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013, quéncias no sinal de entrada que sejam maiores que a frequéncia de Nyquist) antes do ADC, para restringir a largura de banda do sinal de entrada de forma a atender o critério de amostragem. Por exemplo, no dispesitivo de aqui- sigdo dindmica de sinais NI 4461 sio im- plementados fltros anal6gicos e digitais de hardware nas entradas analegicas, para evitar 0 aliasing, Os sinais de entrada sio primeiramente passados por um filtro analégico fixo, para remover quaisquer componentes de frequéncia que estejam fora da faixa dos ADCs. Em seguida, filtos digitais anti-aliasing ajustam auto- ‘maticamente suas frequéncias de corte de forma a remover quaisquer componentes de frequéncia que estejam acima da me- {ace da taxa de amostragem programada. Exemplo: Assuma que fs a frequéncia de amostragem, seja igual a 100 Hz e que © sinal de entrada contenha as seguintes frequéncias: 25 Hz, 70 Hz, 160 Hz e510 Hz. sas frequencias sio mostradasna figura7. Partindo da figura 8, as frequéncias abaixo da frequéncia de Nyquist (5/2 = 50 Hz) sioamostradas corretamente, Fre- quéncias acima da frequéncia de Nyquist so mostradas como aliases. Por exemplo, FI (25 Hz) é mostrada na frequéncia cor- reta, mas F2 (70 Hz), F3 (160 Hz) e Fa (610 Hz) tém aliases em 30 Hz, 40 Hze 10 Hz, respectivamente. Veja, agora, a tabela 1. Erro de quantizacao ‘Quantizagio & o proceso pelo qual tum sinal analégico é convertido em uma representagio digital. A quantizagio é realizada por um conversor analé- gico-digital (conversor A/D, ou ADC). Convertendo nossos sinais analégicos em uma sequéncia de dados digitai, podemos aprovettar a capacidade do computador pessoal e do software para tratar ou aplicar céleulos nos sinais. Para fazer isso, devemos amostrar nossa forma de onda analgica em momentos discretos bem definidos (mas limitados), de forma a mantermos uma relagao bem préxima entre o tempo no dominio analdgico e o tempo no dominio digital Se fizermos isso, poderemos reconstruir © sinal no dominio digital, passé-Io por nosso processamento ¢, posteriormente, reconstrui-lo no dominio analégico, se necessirio, Observe na figura 9. ‘Actual Frequency —> Fealas 30HZ FS alias oon a gfreates oO] Tone Boe gproue ate | 7" rhe wore sib He 2 on eee: ts2=50 fs = 100 500 Nyquist Frequency Sampling Frequency pa err er ere See eee ar is rer ree ey eres 10.00 375| 6.25] “Amplitude (V) ° 50 700 150 Time (us) oer ry eter ees CE 100-70 CSE (2)100-160 CEE (5)100-s10 200 0H Peon 2013 | Novembro/Dezembro | SABER ELETRONICA 474 113 ME Instrumentacao 107 200 Input Voltage cre erry ernie seers ‘A resolugio de tempo que teremos sera limitada pela taxa de amostragem maxima do ADC, Mesmo se pudéssemos aumentar nossa taxa de amostragem indefinidamente, ela nunca seria to- talmente um “tempo continuo”, como acontece com o sinal de entrada mostra- do na figura 9, Mas para a maior parte das aplicagdes do mundo real, ela ainda sera muito util, apesar de sua natureza limitada, Obviamente, a utilidade de nossa representagao digital seré maior quanto maiores forem nossa resolucio em tempo e amplitude, A resolucdo em amplitude ¢ limitada pelo ntimero de niveis de saida discretos que tiver o ADC. Por exemple, um ADC de 3 bits divide a faixa em 2 (ou oito) divisdes, Cada uma dlessas divisées ¢ representada por um cédigo bindrio ou digital entre 000 ¢ 111, © ADC traduz cada medigao do sinal analégico em uma das divisées digitais. A figura 10 mostza a imagem digital de uma onda senoidal de 5 kHz obtida por um ADC de 3 bits. Como constatado na figura 11, 0 sinal digital ndo representa adequadamente o sinal original, porque oconversor tem uma quantidade pequena 1ES NOSES MES 11565 1265 12565 196-5 19965 LAE Time A ‘4-bit Digitizer 8-bit Digitizer ‘0. 1M 2M OM 4M SM 6k 7H OM TOM ntl n2M TOM 14 TSM TEM FT TOM TOM 20M Time 8 = demais de divisies digitais para represen- taras diversas tensdes do sinal analégico. Entretanto, aumentando a resolucio para I6 bits, para aumentar o niimero de divisdes do ADC de cito (2) para 65.536 (29, teremos, com 0 ADC de I bits, uma representagio extremamente exata do sinal analdgico. Essa incerteza inerente a digitalizacio de um valor analégico & denominada erro de quantizagio. O erro de quantizagao depende do niimero de bilsno conversor, juntamente com os seus cerros, ruido e nao linearidades. A figura 12 mostra como seria ad- quirir um sinal na faixa de entrada de 2,5 V usando um digitalizador de alta velocidad NI 5122 de 14 bits e um digi- talizador de 8 bits NI 5112, Nesta figura, voc’ pode ver a exatidao na representa- fo de um sinal de entrada obtida com © digitalizador de 14 bits, com 16.384 pontos discretos de tensio, e compari- sla com 0s 256 niveis obtidos com um digitalizador ou osciloscépio de 8 bits. Usando digitalizadores de alta resolugao, vocé podera também obter varios tipos de medigdes nos dominios do tempo e da frequéncia, usando um ‘nico instru- 114 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013, mento. Esse grafico mostra claramente as vantagens do uso de um digitalizador de alta resolugio nas medigdes dominios do tempo e frequéncia: * Sits = 256 niveis discretos; 096 niveis discretos; 6.384 niveis diseretos. tas nos Dithering Durante a quantizagio, no dominio do tempo, podemos preservar quase completamente as informagies da for- ma de onda, fazendo uma amostragem sulficientemente répida, No dominio da amplitude, podemos preservar a maior parte das informages da forma de onda pelo uso da técnica denominada dithering. Dithering é uma incluséo intencional de ruido em nosso sinal de entrada. Essa fangio atenua pequenas diferencas na resolugio de amplitude. O principio ba- sico dessa fungS0é incluirruido aleatério de forma a fazer o sinal subir e descer repetidamente entre niv ‘Obviamente, isso por si s6 apenas faria 0 sinal ter mais ruido. Mas esse ruido sera suavizado pela fungi de calculo do valor médio do sinal no formato digital 80 80 40 40 20 20 00 - 0.0 20 20 40 4.0 20 20 © 100 200 300 400 500 0100 200 300 400 500 8) Dither disabled; no averaging ) Dither disabled; averaging of $0 acquisitions 2 pert 2 00 {Al Uy 4 | | 20 fe, ODVariabie’}, | stop 46 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013 Pe ey es Exon eer errr pee een F7,Selecionando oindicador chart erent Cee oat een aoe paren F8,Customizando 0 eixo do chart Seen 2013 | Novembro/Dezembro | SABER FLETRONICA 474 1 47 Data Dashboard Demo Poe AM) CN ees ‘Aperte Run’ DDVariablet >|@ e_ Opie | [4-3]? A vibe 0 al ‘© Conecte o terminal de saida da fungéo Random Number (0-1) a0 terminal de entrada da shared variable, * Clique com o botao direito no ter- minal de entrada do terminal de parada do While Loop e selecione "Create»Control”, para criar um botdo que para e inicia 0 progra- ma, O seu diagrama de blocos deve ficar semelhante ao exemplo dado na figura 2 Poe ExT 43 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013, Telecomunicac¢ées Pee ad 1 ie jariablet 0.0093744 aon oes * Voce deve realizar um deploy na shared variable antes que possa exibir seu valor no Data Dash board. Na janela “Project Explorer”, clique com o botio direito na biblioteca (library) do projeto que contém a shared variable e selecione Deploy. ‘* Compile ¢ execute a aplicagao para atualizar continuamente a shared variable, Como monitorar os dados de uma Shared Variable em um painel de indicadores ‘Abra aplicativo Data Dashboard no seu dispositivo e aperte o botdo pattern para selecionar o niimero de variaveis a serem monitoradas, como mostrado no exemplo da figura 3. Aperte +Add para adicionar um indicador, para que este possa exibir os dados da shared variable implementada, e, em seguida, aperte Connect to shared variable confor- me ilustrado na figura 4, Coloque 0 DNS do servidor (ou enderego de IP do computador) onde a shared variable esta hospedada, como exibe a figura 5, e, apés isso, aperte Connect. Solecione o nome da biblioteca que contém a shared variable implementa- da, entio escolha a shared variable em “Select a variable”, conforme visto na figura 6. O tipo de dado de cada shared variable é listado abaixo do nome da shared variable. Pe eeu) Poe or ey F16.Pressionando“Connect ees paren Ser Creare rere eg Treen Oe eee eT Sens eee 2013 | Novembro/Dezembro | SABER ELETRONICA 474 | 49 ___ BE ‘a Aplicada Selecione o indicador chart para exi bir os dados da shared variable, veja na figura 7. O aplicative Data Dashboard somente permite que voc? selecione indicadores que sio compativeis com © tipo de dado da shared variable selecionada. Neste exemplo, a shared variable implementada é um niimero de ponto flutuante de preciso dupla, que podemos exibir em um indicador string, gauge ou chart Voce pode customizar 0 eixo do chart no painel. Para este exemplo, utilize os valores padrio, e selecione Done (figura 8), aplicativo Data Dashboard exibe uma prévia do painel de indicadores que vocé criou, Aperte Run para visu- alizar os dados publicados pela shared variable implementada (figura 9). O painel de indicadores em execusio deve se parecer com a imagem da figura 10, Como criar e implementar servicos Web Antes de voce criar um painel de indicadores para monitorar um servigo Web (Web Service), crie uma aplicagao no LabVIEW para implementar como uum Web Service, Neste exemple, voce cria um VI de método Web (Web me- thod) que troca dados com clientes Web (Web clients) pela rede. Primeiramente, crie um nove pro jeto no LabVIEW e nomeie 0 projeto como Data Dashboard Demo. Adicione um novo VI ao projeto, nomeando-o como VI DDDemo-Method. Coloque uma fungao Random Number (0-1) no diagrama de blocos e clique com 0 botio direito no terminal de saida da fungao Random Number (0-1) e sele- cione Createnindicator. Edite a label do indicador ¢ renomeie o indicador como DDVariablel, como mostra a figura 11 Atribua o indicador a um terminal do connector panel do VI, assim 0 Data Dashboard pode monitorar a saida do VI Web method. No painel frontal, se lecione um padeao de corrector panel Clique em um terminal do connector panel. O terminal fica preto quando € selecionado. Clique no indicador DDVariable! no painel frontal. Uma selecao destaca 0 indicador eo terminal cs Telecomunicac¢ées rere ete MP Tall eRe) 0.94459 muda para a cor do tipo de dado para Indicar que voc® conectou o terminal, observe na figura 12. Salve o projeto e crie um novo Web Service, Clique com 0 botio direito em Build Specifications, na janela Project Explorer e selecione News»Web Service (RESTful), Na pagina Information, selecione 0 nome do Web Service e 0 seu diret de destino. Use as configuracdes- -padrio. Na pagina Source Files, use a seta Add Item para mover o VI que voce eriou da rvore Projet Files paraa rvore Service Vis. Na caixa de didlogo Configure RESTful VI, especifique os seguintes parametros para © VI Web method (Figura 13). Compile (build) 0 projeto eexpanda a opcio Build Specification, depois cli- que com o botao direito em Data Dash- board Demo na janela Project Explorer, e selecione Deploy para implementar a aplicacao de Web Service (figura 14) Como monitorar Web Services em um painel de indicadores Comece abrindo 0 aplicativo do Data Dashboard no seu dispositive. Aperte 0 botio de padrio para sele- 50 | SABER ELETRONICA 474 | Novembro/Dezembro | 2013, cionar 0 nimero de Web Services a serem monitorados, como mostrado na figura 1. ‘Aperte +Add para adicionar um indicador que exibiré os dados do Web Service implementado e Connect to web service, segundo 0 exemplo da figura 16. Insira o DNS do servidor ou enderego de IP do computador em que std hospedando o Web Service (figura 417), eaperte Connect. Selecione 0 nome do projeto que contém o Web Service implementado, entio selecione o nome do Web Service (figura 18) Selecione 0 Web Service a ser mo- nitorado, como mostrado na imagem a As entradas esaidas no connector panel do VI Web service method. O tipo de dados do valor do Web Service élistado abaixo do nome da variavel (figura 19), Selecione o indicador string, © en- tuo, clique em Done. O Data Dashboard exibe uma prévia do palnel que voce criou. Aperte Run pata visualizar os dados do Web Service implementado (figura 2), ( painel de indicadores em execu: co deve se parecer com a imagem que esta representada pela figura 21. E TREINAMENTOS PROFISSIONAIS DESC Ech ere u Oni eee crear EC TC eec CAC TSC ISA, et eae Saat eco CCE cae) Pe Ret ar cunt eke man ee ea Ie Ch ty principal caracteristica), para passar para vocé, leitor. Rare) BC a aed arlar reed ENC ae eet) Weeder eee Guar Cerri eee Ta WAU new Aue Trey Der Mae sla) SEU ae uct) Se Pree ee Peete t(y Ceci elt) BYVAL) PCO toe EY: (oh TU Rem CeCe ee CO RES OS Cee rr) ae ae Role Ree lo) NTU ea ete CE eu eee CML] préximo a estacdo de trém e também em frente de Tamboré e Alphaville. SAO BERNARDO DO CAMPO - SP -Rua Angelo Dusi, 326 - Vila Dusi CONSULTE A PROGRAMAGAO DE 2013 Ligue para: (11) 2095-5330 - Miriam das 10h as 16h. WES CGu roe Pec CECE oe Faca Engenharia A National Instruments fonece o hardware © sottware de que os lestudantes precisam para fazerexperimentos, « além da teoriae simulagao e compreender 0 que sighifica 2 pratica da engenharia. See aE Cie nee rote cee ace cee a Co) (NATIONAL INSTRUMENTS

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