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F-1000:

DO CAMPO PARA A CIDADE


ÍNDICE
INTRODUÇÃO  3
A FORD NO BRASIL  4
A CHEGADA DA F-1000  5
O MODELO SSS E A VERSÃO A ÁLCOOL (1985)  6
A REESTILIZAÇÃO EM 1986  7
F 1000 TURBO - O PRIMEIRO TURBO DIESEL (1990)  8
A CABINE ESTENDIDA (SUPER CAB) E O 4X4 (1994)  9
A SÉRIE ESPECIAL - LIGHTNING (1998)  10
O FIM DA PRODUÇÃO E O NOVO MODELO F 250  11
F-1000 - AS VERSÕES ESPECIAIS  12
F-1000 Furglaine (1980)  13
F-1000 Cabine Dupla  14
F-1000 Ibiza  15
F-1000 4 portas  16
F1000 GB Special Fly Sulamericana  17
F-1000 Fuji  18
F-1000 Bronco e Potro  19
F-1000 Big Foot  21
A F-1000 NAS TELAS BRASILEIRAS  23
Os Mercenários (2010)  26
HISTÓRIAS CURIOSAS DA F-1000  27
UMA AVENTURA PELO LITORAL A BORDO DA F-1000  27
A F-1000 NO PARIS-DAKAR  28
AS MINIATURAS - UMA F-1000 NA PALMA DA SUA MÃO  29
FICHA TÉCNICA - F-1000  30
CLUBE DE APAIXONADOS  31
F 1000 CLUB  31
CLUBE DA F-1000  32
COM A PALAVRA, OS APAIXONADOS POR F-1000  33

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INTRODUÇÃO
Engana-se quem pensa que picapes e mesmo
caminhonetes de grande porte transitam apenas
em propriedades rurais carregando sacos e montes
de fenos. Há muito tempo, elas saíram do campo
e avançaram em direção ao asfalto das grandes
cidades.

Essa mudança deveu-se principalmente à chegada


da F-1000 ao mercado no final dos anos 70. Com
ela, a Ford inaugurou uma nova fase na história das
picapes. Elas passavam de simples transportadoras
de carga para objeto de desejo de quem sonhava
com conforto, força e potência.

Neste ebook você vai entender toda essa mudança


de mercado e como a F-1000 se tornou a reprodução
perfeita do que queriam os fãs mais exigentes
e ganhou destaque na história da indústria
automobilística como um dos veículos de carga
mais vendidos de todos os tempos.

pág. 3
HISTÓRIA
A FORD NO BRASIL
A história da Ford no Brasil começou há pouco mais primeiro automóvel lançado pela filial brasileira só
de cem anos atrás. Fundada em 1919, a Ford iniciou viria em 1967, com o Ford Galaxie 500.
seu trabalho no país apenas como uma importadora
de veículos que eram produzidos no exterior. Como Em 1968, a produção das picapes ganhou volume
a maior parte das indústrias da época, funcionava com o lançamento da F-100. Assim que chegou às
em São Paulo dentro de um armazém. Só em 1921, concessionárias, a F-100 ganhou o coração dos
já em novas instalações, começou a funcionar a compradores. O modelo era inspirado na versão
linha de montagem com o modelo T e o caminhão americana e atendia a demanda do mercado por
modelo TT. veículos comerciais leves que pudessem ajudar os
novos negócios que estavam surgindo na época.
A Ford só iniciou a produção nacional em 1957, com
a linha de picapes de grande porte. As primeiras Estes empresários queriam veículos robustos e
unidades que saíram da linha de produção foram os duráveis para aguentar o transporte de cargas e
modelos F-600, caminhão da Série F, com motor a produtos e ainda assim, que trafegasse bem entre o
gasolina. A ideia era atender a demanda que havia campo e a cidade. Durante 21 anos, a F-100 foi uma
por veículos para uso rural. das principais picapes oferecidas pelo mercado.
É importante destacar que a Ford começou a Até que em 1979, a Ford decide dar um upgrade
produção no país justamente pelas picapes; o na F-100 e lança um novo modelo mais moderno e
econômico - a F-1000.

pág. 4
A CHEGADA DA F-1000
A produção de picapes Ford ia muito bem até que
na década de 70, a crise do petróleo chegou para
mudar tudo. Com o preço da gasolina nas alturas,
as indústrias automobilísticas tiveram que buscar
soluções para atender essa nova realidade de
mercado.

Em 1979, é lançada a F-1000, uma picape movida


a diesel. Um dos principais argumentos para venda
era justamente a economia de combustível, que
prometia ser até 40% menor do que a versão movida
a gasolina. Vale lembrar que a principal concorrente
das picapes Ford nessa época, era a série 10 da
Chevrolet, com motores a gasolina.

No lançamento, a F-1000 chegou ao mercado


com motor MWM a diesel 3.9 litros, com 83 cv
de potência e 25,3 kgfm de torque. A nova picape
usava o mesmo chassi e a mesma carroceria da
F-100, mas tinha uma carga ampliada para 1.005kg
(a legislação brasileira determinava que para ter
motor a diesel, os veículos deveriam carregar mais
que 1 tonelada de carga) e freios dianteiros a disco
servo-assistidos de série e direção hidráulica -
opcional. A velocidade máxima que a Ford F-1000
alcançava era de 125 km/h, excelente entre as
picapes oferecidas no mercado nos anos 80.

O interior tinha um design mais moderno. Pela


primeira vez apareciam mostradores redondos, ao
invés do velocímetro horizontal do modelo F-100.

A chegada da F-1000 ao mercado foi um sucesso e


a procura foi tão grande no seu lançamento, que o
modelo foi vendido inicialmente com ágio. Enquanto
isso, a F-100 seguia na linha de produção e passava
a ser ofertada como uma opção de picape mais
barata para os consumidores.

pág. 5
O MODELO SSS E A
VERSÃO A ÁLCOOL (1985)
Sucesso no lançamento, as vendas da F-1000
seguiam em crescimento. Em 1985, a Ford decide
lançar uma versão da F-1000 bastante incomum
- a F-1000 SSS (Super Série Special), uma edição
limitada a 2 mil unidades.
A novidade vinha com rodas estilizadas únicas, que
não apareceram em qualquer outra versão como
item de série. A F-1000 SSS foi disponibilizada pela
montadora nas cores preta e marrom.

No mesmo ano, é lançada também a F-1000A - a


versão a álcool, com motor 3.6 litros e 115 cavalos
de potência. Esse modelo antecipou o que viria na
reestilização da F-1000 em 1986. Trouxe um novo
volante de dois raios com 400 mm de diâmetro,
maçanetas externas pretas e padrão do estofamento
com bancos 1/3 + 2/3. Também antecipou as
calotas metálicas integrais e foi o primeiro modelo
da linha F-1000 a utilizar os novíssimos pneus
radiais Pirelli Scorpion na medida 215/80R 16 e a
direção hidráulica como itens de série.

pág. 6
A REESTILIZAÇÃO EM 1986
Em 1986, a Ford decide fazer uma reestilização da
F-1000 e o utilitário ganha mudanças estéticas
com novos faróis retangulares e nova grade
dianteira. Sistema de ventilação, teto-solar, pneus
radiais, calotas de alumínio e pintura em dois tons
passaram a ser itens de série. E uma curiosidade:
na pintura, a combinação de cores mais pedida era
a preto com prata, separados por um adesivo que
dava um efeito degradê na linha da cintura e que
rendeu o apelido carinhoso de “carijó”.

Para atrair os mais jovens, um interior mais moderno


com bancos revestidos em tecido e uma opção de
modelo com teto solar.

pág. 7
F 1000 TURBO - O
PRIMEIRO TURBO
DIESEL (1990)
A F-1000 entrava na nova década com uma grande
novidade: o sistema turbocompressor para o seu
motor a diesel. Foi a primeira picape nacional a
utilizar o sistema.

A potência do motor passa a ser de 119 cv e


o desempenho melhora consideravelmente: a
aceleração de 0 a 100km/h passava a ser feita em
apenas 18 segundos, com velocidade máxima de
143 km/h, algo inédito para veículos deste porte.

Na linha 1991, a F1000 Turbo era equipada com


vidros, travas e espelhos elétricos, além de
belíssimas rodas de liga leve de 16 polegadas.
Outra novidade é o câmbio de 5 marchas estendido
a toda a linha como item de série.

Em 92, a F-1000 trazia melhorias como novo painel,


melhor posição de dirigir, apoio de braço central e
teto-solar de vidro. O motorzão turbodiesel passava
a 122,4 cv e 37 kgfm a 1.600 rpm

pág. 8
A CABINE ESTENDIDA
(SUPER CAB) E O
4X4 (1994)
O ano de 1994 começou com duas grandes
mudanças na F-1000. A carroceria trouxe alterações
significativas e o modelo adotou a cabine estendida,
chamada de F1000 SuperCab. O banco traseiro
ficou maior, com espaço para até três pessoas e
muito conforto.

No mesmo ano, é lançada a nova versão F1000


4×4, o que permitiu uma potência acima da média.
Mesmo pesando 2.400 quilos, essa 4x4 conseguia
arrancar em 5a. marcha, mesmo em subidas.

pág. 9
Ford F1000 SVT Lightning americana

A SÉRIE ESPECIAL -
LIGHTNING (1998)
Em 1998, é lançada uma nova versão, a Lightning.
O nome era o mesmo da versão lançada pela Ford
nos Estados Unidos, a SVT Lightning.

Essa F-1000 vinha com um motor 4.9 litros 6


cilindros a gasolina, para-choques pintados na
cor da carroceria, vidros verdes e novas rodas de
alumínio. Todos esses itens compunham aquele
que seria o visual mais acentuado e o motor diesel Ford F1000 SVT Lightning americana
mais forte de toda linha F-1000 da Ford. Ford F1000 Lightning brasileira

pág. 10
O FIM DA PRODUÇÃO E
O NOVO MODELO F 250

Apesar de ser um sucesso, em 1998, a F-1000 dei-


xou de ser produzida no Brasil. Mas abriu espaço
para a sua sucessora, que viria a manter o sucesso
da linha de picapes da Ford, a F-250. O 250 referia-
-se à capacidade de carga em libras subtraído um
zero: 2.500 libras ou 1.135 kg.

pág. 11
F-1000 - AS VERSÕES
ESPECIAIS
Um dos principais desejos dos donos de F-1000 era
poder ter uma versão do modelo em que pudessem
transportar a família e viajar com o mesmo conforto
que eles tinham com a F-1000 no dia a dia.

Muitas empresas especializadas em modificações


perceberam esta demanda e trataram de se
aperfeiçoar oferecendo opções da F-1000, com
mais assentos e diferenciais para atrair este público
específico. Com isso, surgiram versões especiais
da F1-000 que ganharam as ruas e conquistaram
corações por todo o país.

pág. 12
F-1000 Furglaine (1980)

Este foi um dos modelos mais comuns fabricados. Com o sucesso do Furglaine, em 1981, a Furglass
A versão Furglaine era produzida pela Furglass, uma lançou a versão ambulância, com espaço para até
empresa estabelecida em Guarulhos, especializada quatro macas, o modelo escolas, com 18 lugares
na produção de furgões isotérmicos. e o que eles chamaram de “seletivo”, com capaci-
dade para até 13 passageiros. Em 1987, já haviam
A produção começou em 1980. O Furglaine usa- sido vendidos mais de 2.500 modelos e a fábrica
va como modelo o americano Ford Econoline. Era aumentou a produção, chegando a 40 unidades do
basicamente um micro-ônibus, com carroceria em Furglaine por mês.
monobloco de aço revestido em plástico e fibra de
vidro. O modelo tinha uma porta lateral corrediça, Na década de 90, o presidente Fernando Collor abriu
três fileiras de bancos, num total de 07 lugares. O o mercado para a entrada de produtos estrangei-
espaço mais os itens de conforto que ele oferecia, ros e o Furglaine sentiu a concorrência com mode-
como ar condicionado e revestimento de couro nos los coreanos, principalmente da Kia, Asia Motors e
bancos, fez com que o Furglaine tivesse uma boa Hyundai. Em 1994, o Furglaine deixa de ser fabrica-
aceitação no mercado. do e a empresa Furglass encerra as atividades.

pág. 13
F-1000 Cabine Dupla
O sonho de muitos proprietários de F1000 era um modelo cabine dupla para aproveitar os benefícios do
veículo com a família, passear no fim de semana e até desfrutar de viagens longas.

Por isso, a SR Veículos Especiais, empresa de Diadema e uma precursora na transformação de modelos,
tratou de criar em suas instalações o modelo tão sonhado: a F1000 cabine dupla e quatro portas, com es-
paço para até cinco ocupantes e possibilidade de transporte de carga na parte de trás.

Para isso, a empresa adaptou uma nova carroceria sobre o chassi e


aproveitou uma parte da caçamba para acomodar mais três pas-
sageiros.

Para deixar o visual mais clean, um pouco


diferente da F-1000, a SR usou no modelo
cabine dupla os faróis e lanternas do Ford
Del Rey que casaram bem com as linhas da
picape. Outra novidade foi a opção com 4 portas,
que a Ford não quis oferecer em seus modelos.

pág. 14
F-1000 Ibiza
A Ibiza é outro modelo de adaptação produzido pela SR Veículos Especiais.

A empresa investiu neste projeto cerca de 2,5 milhões de dólares. Todo o design concebido foi inspirado
nas vans produzidas em solo americano, mas com a mecânica e o chassi da F1000.

Lançada em 1987, a Ibiza tinha uma carroceria em fibra de vidro e capacidade de transporte de 8 passa-
geiros com bagagem, ou de 12 passageiros sem espaço para a bagagem. A SR ainda produziu uma versão
furgão da Ibiza para transporte de carga. As portas traziam uma novidade: uma terceira porta lateral para
melhor acesso dos passageiros. O modelo vinha com formas mais arredondadas e alguns detalhes no de-
sign adaptados do Del Rey (semelhante ao que vimos na F-1000 Cabine Dupla, da mesma fabricante). A
SR também oferecia o modelo com pintura em dois tons, que ganhou o gosto do consumidor.

Era um carrão para uma família grande com 5,5 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e pesando
um pouco mais que 2,5 toneladas. Tanto espaço e peso exigiam bastante do motor a diesel sem turbo que
não conseguia o mesmo desempenho. O veículo chegava aos 100km/h em 40 segundos, com velocidade
máxima de 120 km/h. Para o proprietário, a opção era instalar uma turbina ou mudar o motor para álcool.

pág. 15
F-1000 4 portas
Um modelo de muito sucesso foi esse F-1000 4 portas produzido pela empresa Brasilvan, de Guarulhos. A
empresa surgiu em 1987 com produção exclusiva de cabines duplas e vans, graças ao know how dos téc-
nicos que empregou e que vinham da Furglaine, empresa que citamos um pouco antes. A base dos modelos
que a empresa produziu era das picapes F1000.

Essa versão da F-1000 era toda fechada, com quatro portas e um estepe pendurado na traseira, numa
ideia semelhante a da Ford EcoSport que surgiria muitos anos depois. Usando a mecânica e o chassi da
F-1000, a empresa construía um novo corpo montado em fibra de vidro, resultando no que eles chamaram
de “station wagon”.

A empresa ainda fazia adaptações do modelo conforme a necessidade do comprador, em configurações


para ambulância, furgão com capacidade para até 1.300 kg, furgão isotérmico para até 1.100 kg, veículo
policial, automóvel de passeio para até nove passageiros ou micro-ônibus escolar para transporte de até
15 crianças. Tudo isso em versões diesel e álcool.

pág. 16
F1000 GB Special
Fly Sulamericana

Projeto de outra especialista em trans-


formações de veículos: a Sulamericana.
Empresa tradicional, fundada na década
de 60 em Poá, São Paulo, a Sulameri-
cana trabalhava com transformações
de modelos da Ford. Eles tinham tanto
prestígio que na década de 80, a empre-
sa foi homologada como “fabricante”, e
passou a ter direito de receber picapes
0 km e garantia diretamente da fábrica.

O GB Special Fly recebeu esse nome


para combinar com as pretensões da
fábrica: rever o conceito da F-1000 e
transformá-la numa nave espacial sobre
rodas. O projeto era ambicioso mesmo.
A carroceria era totalmente diferente da
F-1000 original: as portas dianteiras ti-
nham um novo recorte e eram menores
que as convencionais. Foram introduzi-
das duas janelas verticais com bordas
arredondadas para dar maior visão para
o passageiro. Em geral o visual era bem
chamativo, mas ele oferecia conforto
para até 5 passageiros e bom espaço
para transporte de bagagem.

pág. 17
F-1000 Fuji
Outro modelo da mesma empresa de modificações, a Sulamericana.

A empresa lançou também essa outra versão da F-1000.

A F-1000 GB Special Fuji Sulamericana era menos chamativa que a GB Special Fly e trazia basicamente
uma cabine dupla com visual mais parecido com o da F-1000.

A parte da frente da picape tinha o mesmo estilo e visual da original. As principais modificações ficavam na
parte traseira: a partir da coluna B havia uma enorme janela vertical seguida de uma janela menor, ambas
discretamente inclinadas. Essa mudança dava mais visibilidade para os passageiros do banco traseiro e
um estilo mais elegante para a GB Special Fuji.

O modelo ainda tinha um espaço menor de caçamba, mas que ainda assim permitia o transporte de carga.

pág. 18
F-1000 Bronco e Potro
Modelo de uma outra empresa especialista em
transformações, a Demec, de Diadema. Essa em-
presa começou com o objetivo de fabricar carroce-
rias para caminhões e veículos militares, mas rapi-
damente passou a fazer também a transformação
de picapes em veículos de lazer.

O modelo foi chamado de Bronco e Potro para se-


guir a linha dos veículos da Ford que recebiam no-
mes de cavalos.

A ideia era fazer poucas alterações e manter a apa-


rência do veículo de fábrica, apenas adaptando o
modelo para quatro portas. O Bronco e Potro tinha
um visual mais rústico com um para-choque com
estribo, conhecido como quebra mato, pneu estepe
montado na tampa traseira e seis assentos indi-
viduais com encosto para a cabeça e que também
eram reclináveis. A fabricante manteve um espaço
na caçamba para transporte de carga ou bagagem.

pág. 19
Finalmente, os
diferentões….

pág. 20
F-1000 Big Foot
Olha aí, a versão tupiniquim de um típico monster
truck americano.

Esse modelão saiu da empresa de modificações SR


Veículos Especiais, que fez versões mais singelas
como já mostramos aqui.

Deixemos o minimalismo de lado, porque esta ver-


são é puro exagero.

Apresentado no Salão do Automóvel de São Pau-


lo de 1988, o Big Foot, usava o mesmo chassi do
Ford Cargo 1418, muito próximo de um caminhão, e
carroceria de F-1000 transformada em perua, tudo
isso sobre enormes pneus de trator. É a transfor-
mação da transformação.

O modelo tinha cerca de quatro metros de altura,


atingindo um peso total de 7 toneladas e ainda
usava pneus de trator com mais de 1,70 m de diâ-
metro, que pesavam cerca de 400 kg cada.

Para arrematar tudo isso, a pintura vinha num cha-


mativo amarelo, laranja e vermelho!

Acha pouco? Pois os cinco amortecedores insta-


lados em cada pneu do carro vinham pintados em
verde limão!

Como foi apresentado no Salão do Automóvel, esse


era apenas um carro conceito. Apesar de toda essa
parafernália, não era possível manobrar o veículo
por causa do tamanho dos pneus e dos 20 amorte-
cedores instalados (aqueles em verde limão) ape-
nas quatro funcionavam.

pág. 21
F1000 Zé do Caixão
Diferente do Big Foot, este modelo era mais usual.
O que chama a atenção é o nome. Neste caso, não
nada tem a ver com o Volkswagen 1.600, com o
mesmo apelido “Zé do Caixão”, em homenagem ao
personagem de José Mojica Marins.

Mas a ideia é a mesma, já que ganhou este nome


por causa do formato final que ganhou com as mo-
dificações. O modelo tem duas janelas laterais com
formatos bem diferentes e um interior que - dizem
- lembra o de veículos funerários.

Essa versão ganhou mais espaço interno, com um


teto levemente mais alto na parte traseira e capa-
cidade para levar mais quatro pessoas.

Destaque para a porta traseira, que se abre em duas


folhas na horizontal para facilitar o acesso traseiro
dos passageiros.

Para acomodar a bagagem, foi montado um baga-


geiro no teto com uma escada de acesso. O estepe
ficava fixado na parte de fora, protegido por capa de
proteção em fibra de vidro.

pág. 22
A F-1000 NAS TELAS
BRASILEIRAS
Sim, os brasileiros têm uma relação diferente com
a F-1000. Desde o seu lançamento, essa picape
ganhou as telinhas como símbolo de poder, força e
resistência.

Talvez você não se lembre, mas foi a bordo de um


modelo F-1000 marrom que Sinhozinho Malta ento-
ava seu bordão, “tô certo, ou tô errado?”. Mas não
foi apenas em Roque Santeiro, uma das novelas de
maior sucesso da televisão brasileira que a F-1000
brilhou.

pág. 23
A trupe segue em suas trapalhadas a bordo de uma F-1000 azul.

Em filmes nacionais, a F-1000 é presença obrigatória. Como protagonista ou coadjuvante, essa picape
ajudou a contar diversas histórias e a transportar sonhos na telona. Veja alguns exemplos:

A filha dos trapalhões (1984)


O filme conta a história do quarteto: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Eles moram em um barco flutuante
e mesmo sem dinheiro algum resolvem ficar e cuidar de um bebê encontrado por Didi, tratando a criança
como se fosse sua própria filha.

O casamento dos
trapalhões (1988)
Outro filme dos Trapalhões e outra F-1000 azul na
telinha.

Neste filme, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias são ir-


mãos que vivem em uma fazenda. A irmã deles lhes
escreve uma carta pedindo para que deixem seus
sobrinhos, os integrantes do Grupo Dominó passa-
rem um período na fazenda, pois os garotos iriam
se apresentar na cidade. Os Trapalhões vão, então,
encontrar com os sobrinhos, mas eles acabam se
envolvendo em muita confusão e precisando se li-
vrar de vilões a bordo de sua picape F-1000.

pág. 24
Central do Brasil (1998)

Um dos maiores filmes brasileiros não poderia dei-


xar de mostrar o F-1000. O filme conta a história
de Dora, uma ex-professora que ganha a vida escre-
vendo cartas para pessoas analfabetas, que ditam
o que querem contar às suas famílias. Ela nunca
posta as cartas para os destinatários. Um dia apa-
rece Josué, o filho de nove anos de idade de uma de
suas clientes. O garoto fica sozinho quando a mãe
é morta em um acidente de ônibus. Ela reluta em
cuidar do menino, mas se junta a ele em uma via-
gem pelo interior do Nordeste em busca do pai de
Josué, que ele nunca conheceu. Nas cenas, em que
os dois andam pelas ruas empoeiradas no interior
do Nordeste, podemos ver muitos modelos F-1000
transitando.

Deus é brasileiro (2003)

Na história, Deus resolve tirar férias dela, decidin-


do ir descansar em alguma estrela distante. Para
isso, precisa encontrar um substituto para ficar em
seu lugar enquanto estiver fora. Ele resolve então
procurá-lo no Brasil, já que é um país tão religioso.
Seu guia nessa busca é Taoca, um esperto pesca-
dor que vê em seu encontro com Deus sua grande
chance de se livrar dos problemas pessoais. Jun-
tos eles rodam o Brasil em busca de um substituto
ideal. Essa aventura acontece a bordo de uma pica-
pe laranja antiga. Mas a presença na tela de tantos
modelos F-1000 durante a sua viagem mostra que
o interior brasileiro viajava a bordo destes modelos
Ford.

Xuxa e o tesouro da
Cidade Perdida (2004)

Nas produções cinematográficas de Xuxa, a F-1000


sempre está presente. Neste aqui, os vilões se-
guem em estradas de terras a bordo de um modelo
azul. No filme, Xuxa é Bárbara, uma bióloga tímida
que, ao lado de uma turma de heróis, vai parar em
uma cidade subterrânea lendária, povoada por des-
cendentes de vikings. Juntos, eles terão que correr
contra o tempo para salvar uma criança que corre
um grande perigo.

pág. 25
E lá fora….

Os Mercenários (2010)
Os Mercenários ou “The Expendables”
é um filme de ação americano, escrito
e dirigido por Sylvester Stallone,
que também é a estrela principal.
Muitos atores de filmes de ação
também participam como: Jason
Statham, Jet Li, Dolph Lundgren,
Randy Couture, Terry Crews e
Mickey Rourke.

No primeiro filme da série um


grupo de mercenários de elite
é encarregado de uma missão
para derrubar um ditador
latino-americano controlado
por um ex- oficial da CIA, James
Munroe. E o veículo mais usado
no país fictício é a F-1000. Aqui
os heróis usam um modelo azul,
bem surrado.

The Expendables presta


homenagem aos filmes de ação
de grande sucesso da década
de 1980 e início de 1990.

pág. 26
HISTÓRIAS CURIOSAS
DA F-1000

UMA AVENTURA
PELO LITORAL A
BORDO DA F-1000
Um dos maiores aventureiros brasileiros, sem dúvi-
da, é o navegador e escritor Amyr Klink. Para quem
não se lembra é dele a façanha de cruzar o Ocea-
no Atlântico, saindo do Brasil rumo a África, em um
barco a remo. Essa foi apenas a primeira de muitas
aventuras que Amyr tem realizado ano a ano.

Em 1992, Amyr Klink participou de um projeto inédi-


to, o “Faróis do Brasil - Navegação Terrestre da Cos-
ta Brasileira’’. O objetivo era fazer o levantamento
dos faróis brasileiros para a Marinha, percorrendo
todo o litoral, saindo do sul do país até o nordeste.
A equipe também contava com Klever Kolberg e An-
dré Azevedo.

Para essa aventura, Amyr Klink escolheu duas pica-


pes F -1000 de última geração, cedidas pela Ford.
Em uma, uma F-1000 Turbo vermelha com capo-
ta, iam os equipamentos e material, na outra, uma
F-1000 branca, iam duas motos. Os veículos eram
confortáveis, modernos e aguentavam melhor que
quaisquer outros, o tranco de cobrir muitos quilô-
metros de terrenos irregulares com equipamentos
e pessoal.

O navegador repetiu a viagem pela Costa Brasileira,


mas desta vez optou por viajar pelos

céus. Todo o percurso foi feito a bordo de um trike,


uma asa delta motorizada.

pág. 27
A F-1000 NO PARIS-DAKAR

A F-1000 também fez a sua história em competi-


ções. Foi o primeiro veículo brasileiro a participar
do Rally Paris-Dakar, em 1994.

O veículo serviu de apoio a dupla André Azevedo e


Klever Kolberg, que participava na categoria Motos
Maratona com duas Yamaha XT 660 Ténéré. O mo-
delo era uma Ford F-1000 4x4 tripulada pela dupla
Luiz Azevedo (piloto) e João Mendes (navegador).

Essa primeira participação na categoria Veículos de


Apoio foi muito importante. A equipe deu o primeiro
passo para competir com carros no futuro.

A prova não foi fácil. Cinco países foram percorri-


dos: França, Espanha, Marrocos, Mauritânia e Se-
negal, num total de 13.379 km de terrenos irregula-
res, muitas dunas e obstáculos.

A F-1000 teve um desempenho tão bom que voltou


a competir no ano seguinte, também na categoria
Veículo de Apoio.

pág. 28
AS MINIATURAS - UMA
F-1000 NA PALMA
DA SUA MÃO
Não é tarefa fácil conseguir achar miniaturas de
F-1000 para colecionar aqui no Brasil.

Mas se você é um daqueles apaixonados pelo mode-


lo e faz questão de ter pequenos exemplares dessa
picape na sua estante, a sugestão é buscar minia-
A Matchbox é outra empresa americana tradicio-
turas da série F dos EUA. Os modelos são muito
nal na produção de miniaturas de carrinhos fabri-
parecidos com a nossa F-1000 e tem um charme
cados em metal e, recentemente, plástico. Criada
todo especial que vai agradar os maiores fãs.
em 1953, a Matchbox já possuía em seu catálogo
em 1966, um Ford Pickup na cor vermelha, com ca-
A fabricante de brinquedos ERTL, de Iowa, nos Esta-
çamba stepside, rodas esterçantes e uma imitação
dos Unidos, é tradicional na produção de miniaturas
de capota de lona branca, com 71 milímetros de
de metal de equipamentos e caminhonetes agríco-
comprimento.
las. Um exemplar em escala 1/8 bem parecido com
o nosso modelo brasileiro é a versão street rod da
Outro modelo parecido com as primeiras caminho-
F-100 ano 1956. O modelo vem com rodas largas e
netes brasileiras é uma F-100, ano 1953, de outra
suspensão rebaixada. Atenção especial para o inte-
fabricante, a K-Line. Cheio de detalhes, o carrinho
rior e motor com muitos detalhes.
vinha na escala 1/43, também na tradicional cor
vermelha, com pneus com banda de rodagem e in-
terior todo cinza.

Para aqueles que preferem as miniaturas de mon-


tar, é possível encontrar um kit do modelo F-150
americano de 1953. A fabricante é a AMT/ERTL, em-
presa conhecida por produzir miniaturas em metal
com alto grau de detalhismo. A AMT tem no seu por-
tfólio a produção da série de veículos espaciais dos
filmes Star Trek.

A frente desta caminhonete F-150 só chegaria ao


Brasil em 1996, no modelo F-1000. A escala é um
pouco maior, de 1/25 e tem um nível de dificuldade
2. O modelo em azul é todo feito em plástico e vem
com dois jogos de rodas, interior e motor bastante
detalhados.

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CLUBE DE APAIXONADOS

F 1000 CLUB

Este é um clube de apaixonados pela F-1000 de Hoje, são 53 mil seguidores no Instagram, 3 grupos
várias regiões e até países. no WhatsApp e 1 no Facebook. Eles trocam ideias
de modificações, informações e experiências com
Todo o contato entre os sócios é feito em páginas a F-1000. Com o tempo, eles também passaram a
de redes sociais, como Facebook e Instagram. produzir e vender produtos próprios do clube como
adesivos, canecas de chopp, bonés, chaveiros e ca-
O F-1000 Club surgiu há quase três anos. O funda- misas pólo.
dor, Ricardo Ribeiro, comprou uma F-1000 e come-
çou a postar fotos de todo o processo de reforma e “Minha ideia nunca foi chegar a esse patamar, mas
modificações que fez no modelo. quando chegou, a gente precisou alterar nossa for-
ma de trabalho dentro do F 1000 CLUB. Como os
“Eu postei a primeira foto e essa foto teve 160 cur- seguidores nos veem como “especialistas” no as-
tidas e tinha 1 seguidor (só eu). sunto, eles começaram a nos procurar para pedir
dicas sobre o carro, cuidados que devemos tomar
Como o Instagram entregou essa foto para muita na compra, manutenção dele e até mesmo acessó-
gente, a página começou a crescer e foi ganhan- rios para incrementar o carro de acordo com o que
do seguidores todos os dias. Os seguidores man- o proprietário deseja”, explica o fundador.
davam fotos de suas F-1000 e eu fui postando”,
explica Ricardo. Para fazer parte do clube é muito simples: só entrar
nos grupos de Whatsapp ou Facebook. Não é cobra-
O que parecia apenas uma reunião de admiradores da nenhuma taxa e nem é preciso ter uma F-1000,
de F-1000, cresceu e tornou-se o F 1000 Club. basta gostar da picape.

pág. 30
CLUBE DA F-1000

O Clube surgiu de uma forma bastante despreten-


siosa. O músico Israel Filho criou uma página do
Clube no Facebook. Ele tinha uma F-1000 e queria
trocar informações com outros proprietários. A par-
tir daí, muitos amantes de F-1000 passaram a par-
ticipar com fotos, anúncios, dúvidas e informações
sobre a picape. Hoje são quase 3 mil participantes.

“O principal objetivo do Clube é a troca de informa-


ções, pois como é um veículo de mecânica antiga,
as peças tornam-se mais difíceis e quando pode-
mos, indicamos oficinas de serviços e lugar onde
encontrar a peça procurada, assim como colocamos
anúncios para quem queira comprar ou vender um
veículo. É, na verdade, um balcão de informações”,
explica o fundador.

Para aqueles que tenham interesse em participar


basta acessar a página no Facebook e deixar a sua
mensagem.

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COM A PALAVRA, OS APAIXONADOS POR F-1000

“Eu sempre morei em Faxinal do Guedes, Santa Ca- “Sempre fui apaixonado por camionetes mas o so-
tarina. Uma cidade do interior movida pela agricul- nho de ter uma F-1000 começou em 2004 quando
tura, sabe? Aí víamos diariamente os agricultores aos 9 anos tive o primeiro contato com uma Big
passando pela cidade com aquelas camionetonas Foot amarela. Desde então sempre almejei ter uma
enormes que, quando colocadas do lado de um car- F-1000. O sonho foi realizado no final de 2019 quan-
ro ou até mesmo uma pick-up da época, pareciam do adquiri uma 93 Argentina com motor MWM 229
uns verdadeiros caminhões e isso me fazia sempre Diesel que aos poucos está sendo personalizada.”
imaginar como era dentro de um carro daquele ta-
manho. Aí, o avô de um amigo comprou uma F-1000
Guilherme Gomes Maia, empresário
1987 e colocou toda a piazada dentro e a gente foi
dar uma volta pelas roças deles. Foi aí que eu falei
a primeira vez que eu iria ter uma F-1000. Em 2017
em uma janta com os amigos da infância, começa-
mos a falar sobre as F-1000. Bateu aquela nostal-
gia e aí eu falei: agora vou comprar uma F-1000!

A ideia sempre foi ter uma igual àquela que andei


quando criança, mas foi difícil encontrar uma em
bom estado de conservação. Eu precisava de um
carro para usar no dia a dia, pra trabalhar e pra via-
jar também. Procuramos por um ano e nada de en-
contrar. Comecei a pesquisar mais a fundo sobre
os modelos, motores, versões e tudo mais, foi aí
que eu encontrei uma que foi do penúltimo modelo
e, coincidentemente, do mesmo ano do meu nas-
cimento - 1994 - e estou com ela até hoje. Apare-
ceram inúmeras propostas para vendê-la, mas no
que depender de mim, ela vai ficar por muitos anos
ainda dentro da família”.
Ricardo Ribeiro, agricultor

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“Possuo uma F-1000/1990, Cabine Dupla, duas
portas, Motor MWM 226 diesel, há mais de vinte
anos. O que me prendeu a este veículo foi a sua fun-
cionalidade e economia. Já tive três modelos, sen-
do a primeira, uma F-1000 4 portas; o segundo mo-
delo foi um Furglaine/92 com mecânica de F-1000.
Este veículo foi uma verdadeira “quase tragédia”
em minha vida, pois tinha uma carroceria muito pe-
sada para a suspensão de uma F-1000 simples e
quebrou um total de 15 semi-eixos! Não me desfiz
dela imediatamente porque queria vender e não me
sentir culpado por uma tragédia que ela pudesse
causar ao comprador. Só quando consegui resolver
o problema, eu vendi. Quando quebrava o semi-eixo,
saltava a roda e por milagre não capotava. Era uma
verdadeira odisseia, pois usava o veículo para levar
toda a minha banda de músicos num total de 9 pes-
soas. Hoje a minha F-1000 é uma cabine dupla, cor
branca, com duas portas. Perfeita!”.
Israel Filho, músico

“Eu trabalho com restauração de carros antigos em Nova Mutum - MT. Minha F-1000 é uma super série
1992/93. Essa F-1000 está na família há 18 anos. Meu pai tem uma oficina mecânica e comprou essa
F-1000 para uso da oficina e desde pequeno eu gostava de andar nela, sempre ia junto fazer os socorros,
e sempre sonhei em ter uma camionete no estilo americano. Há uns 3 anos atrás ela estava parada qua-
se sem uso na oficina, então negociei ela com meu pai, e como ela sempre foi um carro de trabalho, tinha
muita coisa pra fazer. Fui arrumando aos poucos toda parte mecânica, instalei o kit turbo, coloquei pneus
maiores, levantei a suspensão… Como aqui as peças americanas são difíceis de conseguir, eu mesmo fiz
os retrovisores e estribos, me baseando em fotos das F-350 1988 americanas, e aos poucos estou dei-
xando ela como eu sempre sonhei.”

Bruno Felipe Roehrs, mecânico

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Felipe Roehrs, em 01/2021

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NA RETORNAR, SUA COMPRA É UM ATO DE AMOR
Amar uns aos outros: este é o objetivo da Retornar. rede de amor. Crianças e adolescentes em situação
Desde a nossa fundação, assumimos o compromis- de risco tiveram acesso à educação, à música, à
so de estender as mãos para quem mais precisa. arte e ao esporte. Pacientes em tratamento con-
Assim, fazendo da generosidade o nosso combus- tra o câncer também ganharam acolhimento, remé-
tível, estabelecemos parcerias com organizações dios, fraldas e suporte para persistirem em suas
sem fins lucrativos por todo o Brasil. batalhas. Ainda nos dedicamos a oferecer assis-
tência multidisciplinar a crianças e adolescentes
Quando você compra na Retornar, você fortalece com deficiência, melhorando sua qualidade de vida
ainda mais nosso propósito. De mãos dadas, po- e favorecendo sua inclusão social.
demos chegar mais longe e ajudar muito mais.Por
isso, agradecemos a sua compra e a confiança de- Doação de veículos, aquisição de sedes, custeio
positada em nós! de reformas… Tudo isso foi possível porque somos
movidos pelo amor - e ele é a força mais transfor-
Nossas conquistas compartilhadas com você madora que existe.
Todas as conquistas que já alcançamos são muito
especiais - e queremos compartilhá-las com você, Para saber mais sobre nossa missão, acesse filan-
que é parte fundamental da nossa missão. tropia.retornar.com.br e siga @institutoretornar no
Instagram.
Ao todo, mais de 2.000 mil pessoas, em diferentes
cidades, foram diretamente beneficiadas por nossa Que honra e que alegria poder contar com você!

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