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Desenho Técnico
CURSO
Técnico em Automação e
Mecânica Industrial
Professor
Flávio Magno
1ª edição
2º semestre de 2011
Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
6. FORMATOS .................................................................................................. 18
Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem todas proporcionam as
informações indispensáveis para a execução da peça, senão, vejamos:
Para que o emprego do desenho técnico se torne fácil e preciso, recorre-se ao uso
de instrumentos apropriados, chamando-se, neste caso, “Desenho com
Instrumentos”. Quando executado à mão, sem o auxílio de instrumentos, denomina-
se “Desenho à Mão Livre” ou “Esboço”.
horizontal paralelas
inclinada
vertical
B
A
oblíqua perpendicular segmento de linha poligonal
reta - AB
2.2. Ângulos
α > 180°
α > 90° α = 90°
α < 90°
α
α α
α α
β
α + β = 90° α + β = 180°
α
α
α α + β = 360°
β
β
complementares suplementares
replementares
α Bissetriz - AD
r
A D
β α=β
2.4. Mediatriz
C
Mediatriz C-D
A B
O
AO = OB
D
2.5. Polígonos
2.6. Triângulos
2.9. Círculos
A B
Circunf. Circunf.
Circunferência Concêntricas Excêntricas Circunf.
Exteriores
Circunferêcias Circunferêcias
Linhas das Cirncunferências Inscrita
Circunscrita
2.11. Diagonais
Esta norma
orma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e
documentos semelhantes.
a) legibilidade;
b) uniformidade;
c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
Oss caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para evitar
qualquer
ualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal.
Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para
letras maiúsculas e minúsculas.
As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal (ver Figura
1) como na vertical (ver Figura 2).
Designação Dimensões
mensões
A0 841 X 1189
A1 594 X 841
A2 420 X 594
A3 295 X 420
A4 210 X 297
A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que
contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve
estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente
(ver Figura 1) como verticalmente (ver Figura 2).
A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm
nos formatos A1 e A0.
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho (ver Figura 6).
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as
dimensões constantes na Tabela 2 .
Exemplos de legenda
Desenhista Escalas
NOME DA EMPRESA
Projetista Des. Referência
A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2.
As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e
densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento:
0,13(1);0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das
linhas devem ser conservadas.
Grossas
Médias
Finas
Figura 9
Figura 10
Figura 11
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.
Figura 12
São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno do desenho e
prolongam-se além da última linha de cota que limitam.
Figura 13
São de espessura fina, formada por traços e pontos e grossas no inicio e fim e nas
mudanças de direção. Servem para indicar cortes e seções.
Figura 15
Figura 16
São de espessura estreita, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas
rupturas e cortes parciais.
Figura
Figura
Figura 19
Figura 20
Quando um observador vê uma figura, seus olhos vêem uma única imagem. Sem
discrepância, então o órgão visual fica reduzido a um ponto geométrico designado
por P.V., cujo projeção no geometral é um ponto P.V..
9.2.3. Projeção
ão de uma figura plana
9.2.4. Projeção
ão de um sólido
Figura 21
Figura 23
Figura 24
Imagine que o modelo foi retirado e você verá, no plano vertical, apenas a projeção
ortográfica do prisma visto de frente.
Figura 25
A vista frontal não nos dá a idéia exata das formas do prisma. Para isso
necessitamos de outras vistas, que podem ser obtidas por meio da projeção do
prisma em outros planos do 1º diedro. Imagine, então, a projeção ortográfica do
mesmo prisma visto de cima por um observador na direção indicada pela seta, como
aparece na próxima figura.
Figura 26
Figura 27
Para completar a idéia do modelo, além das vistas frontal e superior uma terceira
vista é importante: a vista lateral esquerda. Imagine, agora, um observador vendo o
mesmo modelo de lado lado, na direção indicada pela seta, como mostra a
ilustração a próxima figura.
Figura 28
Como o prisma está em posição paralela ao plano lateral, sua projeção ortográfica
resulta num retângulo idêntico às faces ADEH e BCFG, paralelas ao plano lateral.
Retirando o modelo, você verá no plano lateral a projeção ortográfica do prisma visto
de lado, isto é, a vista lateral esquerda.
Figura 29
Figura 30
Figura 31
Mas, em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Para
tanto, usamos um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção
Figura 32 Figura 33
Para rebater o plano de projeção lateral imaginamos que ele sofre uma rotação de
90º, para a direita, em torno do eixo de interseção com o plano vertical (Figura 34 e
Figura 35).
Figura 35
Figura 34
Figura 36
Figura 37
As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal, que é a
vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior
aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda
aparece sempre representada à direita da vista frontal. O rebatimento dos planos de
projeção permitiu representar, com precisão o modelo de três dimensões (o prisma
retangular) numa superfície de duas dimensões. Além disso, o conjunto das vistas
representa o modelo em verdadeira grandeza, possibilitando interpretar suas formas
com exatidão.
Figura 38
Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
Figura 44
Observa-se que a vista de cima fica acima da vista de frente, enquanto que as
laterais direta e esquerda ficam, respectivamente, à direita e à esquerda da vista de
frente.
Figura 45
Figura 47
Figura 48
13.1. Esboço
Representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de
um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos
existentes ou à execução de obras.
mas definições estão presentes no cotidiano e não são abordados pela norma.
Algumas
São geralmente representados pela elipse isométrica, cujo traçado oferece exatidão
suficiente para trabalhos comuns.
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não isométricas.
Estas linhas não se apresentam em perspectiva nas suas verdadeiras grandezas e
devem ser traçadas através de linhas isométricas auxiliares, como mostra o exemplo
abaixo:
14.2. Perspectiva
va cavaleira
Figura 49
Quando o desenho de uma peça for efetuado em tamanho menor do que o tamanho
da própria peça, estaremos usando escala de redução. Note que, embora reduzindo
o tamanho, as cotas conservaram as medidas reais da peça.
A escala de redução é indicada da seguinte forma:
No exemplo abaixo, o desenho está duas vezes menor que os valores das cotas.
Figura 50
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que esta,
estaremos usando escala de ampliação. Note que as cotas conservaram, também,
os valores reais da peça.
Figura 51
Figura 52
Figura 53
NOTAS:
Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas vistas. Continuará
havendo uma vista principal - vista de frente -, sendo escolhida como segunda vista
aquela que melhor complete a representação da peça.
Figura 54
Figura 55
Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única vista. Nesse tipo de
projeção, é indispensável o uso de símbolos.
Figura 56
Figura 57
Agora você vai aprender a ler e interpretar desenhos técnicos de peças
representadas em vista única.
Mas, este mesmo modelo pode ser representado com apenas uma vista, sem
qualquer prejuízo para sua interpretação. Veja.
Uma vez que o modelo é simétrico no sentido longitudinal, você já sabe que os
elementos são centralizados. Assim, para definir os elementos, bastam as cotas de
tamanho. O tamanho do rasgo passante fica determinado pelas cotas 10 e 15. Como
o rasgo é passante, sua profundidade coincide com a largura da peça, ou seja, 15
mm.
Como não é possível concluir, pela analise da vista frontal, se os furos são
passantes ou não, esta informação deve vir escrita, em lugar que não atrapalhe a
interpretação do desenho.
Usado na indicação de partes cilíndricas e nas vistas onde a secção circular das
mesmas não estejam bem caracterizadas.
caracterizadas. O sinal é colocado sempre antes dos
algarismos.
Exemplo:
Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola nos materiais
perfilados.
A norma NBR10126 fixa os princípios gerais que devem ser usados na cotagem em
todos os desenho técnicos.
A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o
elemento.
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para
todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau
entendimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho
deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como
parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para
pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.
A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 18.1)
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou
necessária. A Figura 18.2 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente,
aceitável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 18.1.
A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a
produção e inspeção.
Figura 18.2
Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os
vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 18.3 e 18.4. 18.4
São desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado
nas Figuras 18.3 e 18.4.
Figura 18.3 – a
Figura 18.4
Figura 18.5
Figura 18.6
Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas
(ver Figura 18.7).
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura
18.8).
Figura 18.8
A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota,
porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 18.9). ). A linha de centro,
quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de
contorno do objeto.
Figura 18.9
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos.
b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (ver Figura
18.11);
Figura 18.10
Figura 18.11
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo
desenho.
Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num
mesmo desenho. Entretanto,
retanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de
indicação de limites pode
ode ser utilizada (ver Figura 18.23).
18.23
Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser
apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 18.12).
18.12 Quando o espaço
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas
externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade
(ver Figura 18.13).
Figura 18.14
Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num
mesmo desenho:
a) método 1:
Figura 18.15
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (ver Figura 18.33).
18.33 As
cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do
desenho.
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras
18.17 e 18.18.
b) Método 2:
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras
18.18 e 18.21.
Figura 18.21
Figura 18.22
b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (ver Figura
18.23);
Figura 18.24
Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser
sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figura
18.25).
Figura 18.25
Cotagem em cadeia
Figura 18.31
Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso. Neste
caso, a origem deve ser como mostra a Figura 18.34.
Figura 18.34
Figura 18.36
Figura 18.37
Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a
cada ponto (ver Figura 18.38)
18.38 ou na forma de tabela (ver Figura 18.39).
18.39
Cotagem combinada
Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemento comum podem ser
combinadas no desenho (ver Figuras 18.40 e 18.41).
As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostra a Figura 18.42.
Figura 18.42
Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de cota
do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou
não o centro do arco (ver Figura 18.14).
Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser
se indicado pela
linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (ver Figura 18.43).
18.43
Elementos eqüidistantes
Figura 18.44
Figura 18.45
Figura 18.48
Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 18.51.. Nos chanfros de 45° a
cotagem pode ser simplificada, como mostram as Figuras 18.52 e 18.53.
Figura 18.54
Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser
utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura
18.55).
Figura 18.55
Em objetos simétricos representados em meio corte (ver Figura 18.56-a)) ou meia
vista (ver Figura 18.56--b)) (ver NBR 10067), a linha de cota deve cruzar
cru e se
estender ligeiramente além do eixo de simetria.
Normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, o grupo de cotas
específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver
Figura 18.57).
Figura 18.57
Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização, são indicados por meio de
linha, traço e ponto larga, desenhada adjacente e paralela à face correspondente.
Quando a localização
ão e a extensão da exigência especial necessitar de identificação,
deve-se
se cotar aproximadamente, porém, quando o desenho mostrar claramente a
sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figura 18.59).
Figura 18.59
1. Facilitar a interpretação
interpretação interna das peças ou do conjunto de peças.
2. Facilitar a colocação de cotas, evitando, assim, cotação em linhas tracejadas.
3. Identificar, por meio de hachuras, de que material é feita a peça (desenho de
detalhes) ou as peças (desenho de conjunto).
18.1. Interpretação
tação do corte
Figura 58
(Cotação desaconselhável) Figura 60
Figura 59
Observações
1. O corte é imaginário.
2. O sombreado, na projeção, corresponde à parte da peça que foi atingida pelo
corte. A região não sombreada indica a não atingida.
Para cada material existe uma hachura convencional, conforme exemplos abaixo.
Figura 61
Figura 62
Esse recurso, chamado de corte total, usado nestas vistas, possibilitar uma perfeita
interpretação e algumas vantagens, como:
1. maior clareza dos detalhes internos das peças;
2. quais os tipos de material de que constituem as peças;
3. melhor interpretação do funcionamento do conjunto;
4. número de peças que constituem o conjunto.
Figura
CORTE - AA
2. Sempre que indicarmos em uma vista a linha de corte seguida das letras AA, BB,
CC ... embaixo da vista na qual é representada o corte, será escrita a expressão
CORTE-AA, CORTE-BB, CORTE-CC, etc.
5. Quando cortamos ume peça, mostramos apenas o que vemos. Portanto, não
mostramos nenhum detalhe oculto por meio de linhas tracejadas.
Figura 64
Figura 65
Figura 66
Figura 67
Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico, agora
você vai aprender a interpretar cortes aplicados na vista superior. Imagine o mesmo
modelo anterior visto de cima por um observador.
Figura 68
Para que os furos redondos fiquem visíveis, o observador deverá imaginar um corte.
Veja, a seguir, o modelo secionado por um plano de corte horizontal.
Figura 69
Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo quadrado na
base. Imagine um observador vendo o modelo de lado e um plano de corte vertical
atingindo o modelo, conforme a figura a seguir.
Figura 71
Observe na figura seguinte, que a parte anterior ao plano de corte foi retirada,
deixando visível o furo quadrado.
Figura 72
Figura 74
Figura
Automação e Mecânica Industrial [88]
18.6. Meio corte
Tratando-se de uma peça ou de um conjunto simétrico, é sempre vantajoso
representá-los em meio corte.
O meio corte tem a vantagem de indicar em uma só vista a parte interna e externa da
peça ou conjunto mas tem o inconveniente de não se poderem cotar com clareza
alguns detalhes internos.
Figura 76 Figura 77
OBS: Quando aplicamos o corte parcial em uma vista, as partes internas não
atingidas pelo corte deverão ser mostradas em linhas tracejadas e o contorno da
parte cortada é feito por uma linha de ruptura de grossura média.
Figura 78
Figura 93
Figura 79
Portanto, pinos, contra pinos, eixos, rebites, parafusos, porcas, contra porcas,
arruelas, esferas e roletes de rolamento, chavetas, nervuras, braços de polias,
volantes e rodas dentadas, não devem ser desenhadas em corte no sentido
longitudinal, mesmo situadas no plano de corte.
Figura 80
Figura 82
Figura 84
Figura 83
Figura 86
Figura 85
Figura 87
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a
interpretação do desenho. Observe a próxima perspectiva em corte e, ao lado, sua
representação em vista ortográfica, com a seção representada dentro da vista.
Figura 88
Figura 89
18.12. Rupturas
OBS.: A parte removida da peça, não poderá ter nenhum detalhe importante para
sua construção.
Figura 90
Figura 91
Figura 94
Figura 95
Observe que o segmento AB, que determina a distância entre dois furos fu da peça, é
maior na vista frontal do que na vista superior. Isso ocorre porque, na vista frontal, a
parte oblíqua aparece representada
representa em verdadeira grandeza.
Figura 96 Figura 97
Figura 98
A rotação é imaginada de modo que a parte oblíqua fique sobre o eixo principal da
peça e paralela ao plano de projeção, que neste exemplo é o horizontal. Agora veja
o que acontece quando a parte oblíqua em rotação é representada na vista superior.
Compare o tamanho dos segmentos: AB e CD da parte oblíqua na vista frontal e na
vista superior.
Figura 99
OBS:: Uma superfície só se apresenta com sua verdadeira forma, quando projetada
sobre um plano que lhe é paralelo.
Figura 101
Figura 100
Figura 102
Figura 105
Nos desenhos de conjuntos, existe uma tabela, colocada acima do rótulo, que indica
a quantidade, o número, o nome e o material de cada peça, além de o outras
informações que se fizerem necessárias.
As peças a serem fixadas ficam no espaço “a” (ver na figura). Esse espaço pode ser
reduzido ou ampliado, de acordo com o movimento rotativo do manípulo (peça nº 4)
que aciona o parafuso (peça nº 3) e o encosto móvel (peça nº 2).
Quando o espaço “a” é reduzido, ele fixa a peça e quando aumenta, solta a peça.
Cada uma das peças que compõem o conjunto é identificada por um numeral.
Os numerais são ligados a cada peça por linhas de chamada. As linhas de chamada
são representadas por uma linha contínua estreita. Sua extremidade termina com um
ponto quando toca a superfície do objeto.
objet Quando toca a aresta ou contorno do
objeto, termina com seta.
seta
Uma vez que as peças são desenhadas da mesma maneira como devem
sermontadas no conjunto, fica fácil perceber como elas se relacionam entre si e
assim deduzir o funcionamento de cada uma.
Por meio dessa perspectiva você tem a idéia de como o conjunto será montado.
Vamos começar
ar pelo rótulo.
rótulo
Todas as peças são fabricadas com aço ABNT 1010-1020. Esse tipo de aço é
padronizado pela ABNT. Os dois primeiros algarismos dos numerais 1010 e 1020
indicam o material a ser usado, que nesse caso é o aço-carbono.
Todas as peças do grampo fixo são fabricadas com o mesmo tipo de aço. Mas,
as seções e as medidas do material de fabricação são variáveis.
Cada peça que compõe o conjunto mecânico deve ser representada em desenho de
componente.
Apenas as peças padronizadas, que não precisam ser executadas pois são
compradas de fornecedores externos, não são representadas em desenho de
componente.
Ela
a também apresenta rótulo e lista de peças. Examine, com atenção, a legenda do
desenho de componente da peça 2.
Não há indicações de tolerâncias específicas, pois trata-se de uma peça que não
exige grande precisão. Apenas a tolerância dimensional geral foi indicada: ± 0,1
.
Acompanhe a interpretação dos desenhos das demais peças que formam o grampo
fixo. Vamos analisar, em seguida, o desenho de componente da peça nº 1, que é o
corpo.
A vista frontal apresenta um corte parcial e uma seção rebatida dentro da sta.
O corte parcial mostra o furo roscado. O furo roscado tem uma rosca triangular
métrica normal. A rosca é de uma entrada.
Note que as espigas têm tolerância ISO determinada: e9 no diâmetro. Essas duas
espigas serão rebitadas nas cabeças no manípulo (peça 5).
20) Desenhe a peça abaixo em vista única aplicando seções para melhor
entendimento e cotando corretamente.