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Anno HI $0-'m
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Recife,--Sexta-feira 6 de EZarço de 1374 ST. 237
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otk| —-$¦- —
ASSIGNATUBAS
A COBEEÔPONDENCIA
(Recife)
Trimestre
¦ ¦'••'-

4 $000 N;.3

Aiinc; 16$000 A Eedacção aceeita e

Mm agradece a collaboracão.
(Interior e Provincias}
trimestre.,,. Acorreepondencia política^
4$ò'00 será dirigida á rue Duque de-
é\»no. 18Ç000 Caxias n. 6(71-andar.
As assignaturas «orne-
iim ero qualquer tempo e 0RGA0 DO PARTIDO LIBERAL Toda a d«mftis eorreefipE» ., 'M?:9®
, itráiinain no ultimo de Tej o per teia a parte ua svaptema, «_i« aa aeiait» dencia, annunçiòe erecía:õl&:'1 m
: Março; Junho, Setembro «
tela likéráaâe èu aatin • áa Igreja: a «aatraliiafi*. ções serão dirigidos para o J^»t ,
. . £j)éz'mWo. p-abliosa-se U»üioi|itm áesjiertarã» elaxtuàia :--Onàe aos- criptoriodátypographia aTBfr;.''1;
.todos os clâas. sm liaeriaie» ?
PAGAMENTOS ADIANTADOS. , r. íelh-Díic. «• Canfr. it Paulino C amara n.SJfr*
Mtlintt, 1M4. PAGAMENTOS ADIANTADO
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A PROVÍNCIA No entanto, o que vai pela igreja de S. Administração «loseoTreios Chamamos a attonção dos nossos leitores
Pedro é puro protestantismo. ~ -=—•JBâx data de 20 e 24 de fevereiro, foram
para esses discursos, que tanta honra fazem
Certo, se os Srs. Cóllaço, Cypriàno e Joté nómealos agentes postaos : na povoação de aos seus autores.
Eufiebio, Barbosa e Temporal, e outí-os lei- Jaboatão, Tlíéodòmiro Christovão do Nasci- Valentão de polpa—O delegado
5 de Março de 1874. mèhto Valois;« da estação de Agua Preta, do Itambé veio no Diário de Pernambuco com
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gos, podem instruir nos preceitos e verdades da Francisco Gomes da Silva. uma estirada defeza em relação í noticia
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Religião, é porque são instruídos nessas ver- CrOVerBAo d<» M»fl>a<I©—Por acto que sob esta epigraphe demos em um dos
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Importa muito, que sajam registrados al.- dades; • sa de sua bocca sae a palavra de de 8 dó'corrente, mandou-se qne o Evd. Ge- números passados desta folha
¦guns
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principios conteúdos no manifesto da Deus, é claro que esses pios varões de caia. túlio Vespasiano Augusto da Costa, vigário Nessa defeza o delegado narra o facto por
Catholiea, contra o Sr. Lucena e a suá po* de Muribeca, e o Bvct. João Evangelista dos maneira muito diversa da que uob veio ao
ea, que silo mestres dos outros, que faliam a Santos Lima, vigário da villa do Triumpho, conhecimento pelo nosso informante do
licia. palavra de Deus, não precisam de ser disci. continuassem por mais um anno nas respec* Itambé.
Bom é, que so vão juntando as peças para pulos dos pios varões de batina, pois não ha tivas freguesias. Segundo este o facto passou-se pela se-
oiprocesso das tendências jesuiticas n'esta duas palavras dt Dtm, uma para os casacas Por «Òto da mesma data foram nomeados guinte forma.
terra; bom é, que se saiba o que significa vigários, encommendados, o padre Floriano Sendo convidado o delegado para a deli-
e outra para os eotainas. de Queiroz Coutinho, para a freguesia de
religião do estado no diccionàrio da jesuíta. Assim o jesuíta, quando o interesse lhes gencia de que falia em sua defeza, deligencia
Jesus, ;Maria, José, de Papacaça; o padre contra um soldado de policia ebrio no seu
Sò e só a respeito do deputado a consti- acenou, iostituio o protestantismo, na igreja João Augusto do Nascimento Pereira, para quartel da Villa de Pedras de Fogo; por que
iuiçào fez requisito essencial a qualidade do do S. Pedro; et epiacopus autem tacebat! á freguezia de Nossa Senhora da Penha de dito soldado, então sem responsabilidade,
catholico. Se o.art. 5 da mesma constitui- Gamelleiraje o conego Marcolino Pacheco do continuou nos insultos, dando depois as
Que medonho futuro nos preparam as pa- Amaral para a freguezia de Nossa Senhora com receio da prisão, o referido
gambias
ção autorisasse a interpretação jesuitica, de tranhas jesuiticas! / . da Conceição dos Montes,todos por um anno. delegado como não lhe por a mão, quiz
que no Brazil devem ser romanos até os bru- Esgistradas estas preciosidades,
quanto Falta ãe segurança—A cidade apenas tel-o ao alcancepoude de eeu rewolver.
tos e as plantas, então o art. 95 § 8 seria ao mais do manifesto que se avenha eom os de Santo Antão tèm passado ultimamente Eis a verdade do facto—segundo nos as*
uma redundância imperdoável. Não se pôde manifestantes o Sr. Lucena, ao por uma crise espantosa. Os crimes repe- severam.
argumentar com o espirito da lei, quando se
qual eabe
tem-se a cada canto e a impunidade vae
também as gloriftB da invenção da Catholiea-
•Juízo de capellas e resl-
triumphaudo, como se o lugar não tivesse duos—Está no exercício Cn . _, vara o Sr.
tracta de. restricção de direitos. autoridades policiaes encarregadas de velar Dr. Francisco do Eego Baptista, substituto
No entanto diz o manifesto da Catholiea: na segurança' individual. Pedimos por isso supplente.
¦i Constituída legalmente a sociedade e ao Exm. Sr. presidente da provincia e chefe Funeral—Do Jornal do Commercio de
de policia que lancem suas vistas para aquel- 16 do passado transcrevemos a seguinte no-
conseguinterúente tendo personalidade' júri- le termo e que principalmente tomem as ticia das exéquias feitas ao conselheiro
dica na forma da lei, tratou ella de ir pacifi- necessárias providencias afim de que se evi- Drummond, nosso patricio, íalleoido lia
te um grande attentado que certa influencia co na Europa. pou-
camente desenvolvendo os fins de sua insti-
tuição, propagando os principios da Béligião eia—Por portaria de 8 do corrento; do lugar premedita e tem procurado levar a O finado era um cidadão bem conhecido
•Cuííjiolli-a Apostólica Eomana,.que todos oe Foi creada unia collectoria provincial na effeito. Falíamos da constante provecação no paiz e dedicado ás, idéas liberaes. \ .
comarca de Villa Bella, ôomprehendendo os e ameaça de que tem sido victima o nosso «Por oceasião do fallecimento do conselhei-
«eus membsoWgeíIitoram-de.professar, e qm *m-$> 9 Sr. major Guilhermino Paes Bar- ro Drummond, de que já tivemos noticia
além disso é a única reconhecida p«la Constitui- Foram nom«ados fiscal e coilector da co- rotto,^oire'ctorrdãs; remia, geraes- dwnertnó -4>éla noBsa ultima.correspondência de, J?aris,
¦ção do Império, sendo todos os poderes de Santo Antão. / escrevem-nos daquella cidade, com data de
públicos, marca de Villa Bella: bacharel «Tose de Bar-
a começar de sua Magcstade o Imperador, obri- ros Franco, e Danifel Nunes da Silva. Desde o principio do anno passado tem 18 : « Hontem tiveram lugar as exéquias
— Por portaria de igual data, foi o tenen- alguém trabalhado para a demissão donos- do conselheiro Drummond, na igreja de S.
gados a professai-a, defendel-a e manteP-a.-» te do corpo de policia Antônio Francisco so amigo; até se tem improvisado represen- Felippe de Eoule. Grande parte da colônia
Eis como o jesuitismo começa apertando Cordeiro de Mello,
'¦ de delegado do termo de tações ao mui digno inspeetor da thesoura- brazileira foi render a ultima homenagem
o pescoço do imperador. S. Bento, e foinomeado %.• supplente do sub- ria, que conhecendo a' malevolencia e vila- ao seu defunto patricio, e dar uma prova de
Se o espirito da constituição é que todos delegado do districto de Pimenteiras, no ter- nia de quem promovia taes cousas, não se sympathia ás suas filhas. jj>
deixou levar por esse enredo. Desilludido « Presenciaram a ceremonia fúnebre S.
sejam catholicos romanos, ae o espirito do ma do Bonito. assim o autor dessa c*bala, tem recorrido á A. E. o Sr. Conde d'Eu, que tinha a seu lado
•syllabo éque se'não pôde ser catholico ro-
FalIeciBBieBíití» — Falleceu hontem, infâmia de mandar botar pasquins por bai- o nosso ministro Visconde de Itajubá, e o
mano sem plena submissão ao jesuíta, se- victima de xo da porta do Sr. major Guilhermino, pessoal do legação com o cônsul e vice-con-
um terrível ataque de bexigas, ameaçando-o
3\
gue-se que amanhã, se o imperador, por pa- que minou-lho a existência em seis dias, o e protestando que, se elle não sul. Os restos mortaes ficaram depositados
lavras ou actos, fizer ver que não é jesuíta, nosso joven e esperançoso amigo, o Dr. Er- pedir demissão, fal-o-hão soffrer, pois estão na abobada subterrânea da mesma igreja,
dispostos a ir ao infinito ! para serem, sem duvida, transportados para
será excommungado; deixará,, de ser tiatho- nesto de Carvalho Paes de Andrade, e hoje No lugar não pode haver confiança nas a sepultura onde jazem os restos da sua
lico romano, isto é, catholico jesuíta; estará pelas 8 horas da manhã deverão dar-se á se- autoridades policiaes, pois são do mesmo sempre chorada esposa. .Dizem que o fina-
pultura, no cemitério publico, os„seus res- credo do conselheiro fizera testamento ha um anno
fora do espirito da constituição ;•• fará com tos mortaes. _;, politico do autor e seus asseclas.
Assim pois o nosso amigo acha-se expôs- ou dous, em que recommenda as suas filhas
que seja,'aos1 olhos do jesuíta, legitima e até TJando feito sua edueáção na Europa des-
to ás ciladas á condessa de Barrai, e nomeia tutor o ba-
santa, a revolução que o apear. Conclusão àe tenra idade, o Dr. Ernesto de Carvalho espera a cada des.sa influencia perniciosa, e rão de Mauá.» , ¦"-'. -
.¦-** ¦«¦:. F-

vio afinal coroados seus estados passo ser victima de um cri-

de tudo: q poder do jésuita vai até ao throno. por um di- me, porque sua rida corre imminente perigo.
ploraa de engenheiro. Unia nova obra—Escrevem de
Diz ainda o celebre manifesto : ...'•'. E quando incetava, por assim dizer, ^s E é por esta razão que pedimos serias pro- Eoma á Naxione
: Um novo golpe espera a
«Neste intuito fundará a mesma Socie- primeiros passos de sua vida, em tanto ver- videncias ás primeiras autoridades da pro- ouria pontifícia ; desta vez o tiro não
vincia, parte
dade uma missa nos dias santificados, e de- dôr dos annoB, em tanta robustez de saude, confca para que se evite um cruel attentado de Berlim, mas de Vienna: o príncipe de
em meio de tantas esperanças, prezado por um cidadão honesto e pacifico e que Bismarck lhe é estranho.
; pois do sacrificio divino uma conferência tem m ais direito á attenção e protecção das deria sem embargo, se imprensa Não me surpren-
quantos o conheciam, estimado seus a catholiea
publica, para que os Catholicos conveniente- amigos, idolatrado, estremecido por seus autoridades locaes. afnrmasse o impulso
mente imlyuidos nos preceitos e verdades de sua respeitáveis e dignos por que primeiro partio do
pães, que n'elles ti- «Se Mb». _F. sa?** Sr. palácio da consulta.
Religião pudessem com vantagem resistir ás nham o único fructo de sim, até hontem, tão ffiiHBBtoori© — Mon cher Monsieur Zim- O conde Trauttmansclorff, qne era embai-
feliz consórcio, ek inopinadamente borio, ou vous soyei. ' xador d'Austria no Vaticano, durante o con-
sügge3tões e combater os sophismas daimpie- que ar- qui que
rebata-o a mão implacável da morte! . Je vous dis: asses, farceur! cilio, vae em breve publicar uma historia do
dade, que infelizmente procura apoderar-se Fatalidade! Instabilidade das alegrias e Laisses-moi dono tranquille. concilio, na qual se propõe a demonstrar
da terra da Santa Cruz. felicidade d'este mundo! Ne m'agacez pas les nerfs. que o voto sobre a infallibilidade pontificai
• «• A concurrencia a estas conferências Sentindo muito Je me moque bien de vous et de votre cou- nãó foi espontoneo, mas, sim o resultado de
_ profundamente tão lá-
crescia de dia para dia, de sorte que o vasto montavel acontecimento, ao seu digno pae o pole. uma serie de pressões inqualificáveis, exer-
nosso distineto e illustrado amigo o Sr. Dr. Un écrivain a dit: II y a quelqu'un plus cidas sobre a consciência daquelles que ti-
salão do consistorío da igreja mal podia con- Luiz de Carvalho Paes
de Andrade e á sua riche que Msr. Eothschild—c'est tout le veram de dar seu suffragio a esse novo
.ter os fieis, que procuravam alli ouvir a pa- digna e virtuosa mãe, dirigimos os nossos monde. Moi, je vous dis: II a
y quelqu'un dogma.
/Lavra de Deus. ; sinceros pezames. plus bete que tout le monde—c'est vous. Trata-se de uma obra destinada a fazer
'
J ¦Diziam os jesuítas até agora, que o/gran- '"O(Èaía*©—Falleceu Votre dévoué.—F. grande celeuma no campo religioso o no
ante-hontem á noite, M^euvmm—Por oceasião de ser ins- mundo politico. Ha motivo para que se te-
3 de valladô de sòparíição entre elle e o pro- na
povoação dos Afogados o tenente coronel tallada a Eelação do Ceará dois importantes niain os seus effeitos no palácio apostólico.
testante, estava em que o protestante faz o Francisco Carneiro Machado Eios. discursos foram proferidos: um polo honra- Quanto a responsabilidade, que será lan-
juiz da doutrina, e o jesuíta só" reconhece Tomou parte activa em differentes movi- do e illustrado conselheiro Bernardo Ma- cada á conta do governo italiano, acredito
como tal o sacerdote, o ungido do Se- mentos politicos desta provincia, pertenceu chado da Costa Doria, digno presidente do que o honrado Visconti-Venosta. te.á.apri-
ao partido,liberal até a sua divisão em praia tribunal, e outro pelo nosso distineto amigo meira noticia da
nhor, etc."
nova e praia velha. Foi gravemente ferido o Exm. Sr. senador Pompêo. publicação da obva de M.
Fundado n'este principio, o jesuíta pro- na revolução de 1848 defendendo a causa da Trauttmansdorff, ao lèr esta modesta carta.
Não dispondo de espaço sufiiciente, não Incidente I_a Mêfirsü&.i&inà —
lübe até a leitura da Bíblia, e faz guerra ás legalidade, è desde então seus grávee çncom-
podemos publicar ambos os discursos de Le-se na Opinione: Nunca acreditamos que
Bíblias protestantes, porque não teem notas, modos de saúde o obrigaram a retirar-se da uma só vez; e,por isso damos hoje, n'ontro a imprensa alleman fosse capaz de dirigir
o qué foi origem do attentado contra o cada- vida publica. lugar deste jornal, o discurso do nosso ami- accusações tão absurdas contra o general
Era um cidadão honesto, e exemplar pai go^ o Exm. Sr. conselheiro Doria e no se- La Marmora. O general omittio certos das-
ter de Abreu•'.¦' e Lima. de familia.
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¦3íí3-;' • ¦ ¦
guinte numero será publicado o outro. pachos desnecessários para o seu trabalho,
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..... . '..';,x
v
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5*5 /
-e algüüs poütos desesdesgachospor suppol-
•os da natureza ãxomprométterosinteresses
politiços; maspãofalsificou despacho algum;
as accusações hão o ftttingeni, e elle tem por
, si a opinião. Quando mesmo todos os jor-
naes de Berlim se combinassem em tratar de"
falsário a La Marmora, toda a Europa que
conhece a honradez do general, os desmen-
teria. Temos o pezar de dizer que nesse
incidente nào ha juizes em Berlim.
«¦¦ Quanto ao que»ahi se diz acerca dó certos
exames pedidos ao nosso general, um sen-
timento de dignidade nos inhibe de prestar-
>mie.attenção; baste-nos dizer, que aAllema-
üha nada tem qúe ver nos originaes dos do-
éumenlos publicados por La Marmora. A
Questão de.saber onde estão, onde deviam
"estar,
não respeita aos Allemães. E' nego-
oic do nosso governo, e ninguém mais tem o
direito de nelles se envolver.
E' assim que o comprehenderam os parti-
dos de nossa câmara, que evitaram que ti-
vessem echo nas suas sessões os discursos de
ses- Berlim, para não'.'¦'•'fornecerem alimento.ao
•'•"'*¦* ',:
fogo*" ¦ \:
A Opinione publisa uma carta em que,
respondendo ás accusações úo Momteur prui-
sien, o general La Marmora reproduz into-
gralmente uma carta do conde d'Usedom,
datada de 12 de junho de 1866. Declara ter
depositado em casa de um notario o texto
original dessa carta,,assim tambem um re-
latorio. particular do general Govone, em
data de 8 de junho de 1866.
0 general La Marmora declara além disso
que todos esses documentos, sendo de carac-
ter privado, nlo podem ser encontrados nos
archivos ido ministério dos negocio» estran-
geiros.
Vaccina—Oa Srs. Ferreira Maia&
C, á rua do Duque de Caxias n. 57 minis-
tram optima vaccina gratuitamente a todos
precizarem desse preservativo.
que
"
Oibãtnario—A mortalidade dò dia 3
do correute, foi de 9 pessoas.
As moléstias que occasionaram os falleci-
mentos foram'as seguintes:
2
Convulsões...'.
Febre amarella 1 Cincoenta e sete annos fàaem hoje que um
Peritonitè. 1 do e sobranceiro. O desejo de bem servir
1 povo estremecendo em seu captiveiro, com
Tétano
Anasarca...... 1 arrochavam os pulsos, para dous mezes ;e al-
Dtórrnéa 1 va; nem mesmo á presença do cadafalso,
Ptbyá.ca pulmonar 1 dos seus oppressores, vencedores,
Lesão—cardíaca...... 1 ¦pela força, nem pelo valor •'* mas p.là preoi-
Passageiros—Chegados da Bahia
e portos intermédios no vapor nacional
Marquez de Caxias; •
Simião de F. Moreira, Josó Penedo, Ben-
to Joaquim de Medeiros, Antônio Jesé Duar-
te, Clarismudo B. dos Santos e sua mulher,
D. Antonia de Souza M. Santos, Albano P.
Pimentèl, Antonio. Pedro da Silva Marque*
e 1 criado.
COLLABORACÂO
-O moto martyr do «Uoifçotlaa
e seu cyrinen.
Na sessão do julgamento, em que foi D.
Vital condemnado a 4 annos de prizão com
trabalho, pelo insólito jesuitismo, que exer-
citou em sua diocese, onde julgava-se supe-
rior ás leis do paiz, bradava o \ Sr. Can-
dido Mendes, advogado espontâneo, ou in-
truso, como muito bem o classificou o Pro.
motor da Justiça Conselheiro D. Francisco
Balthasar, que os phariseus, representados
nos sete palinuros, governadores da Náo do
Estado, e á. turba de escribas,que innundava
a corte e as provincias, pediam o . crucifica,
mento deste digno mar.tgr do Golgotha!!
Razão tinha D. Vital para dizer : J «sun
autem tacebàt!
Teve até o seu Cyrineu, ajudando-lhe a
conduzir a cruz aó calvário, ¦ embora esse
f, ¦
novo Jesus tenha sempre contado com a opi-
para meza do Arsenal de Marinha, aonde
deverá- ter corrido em abundância o lacrima
Christi, digno substituto ão fei que tragou, o
verdadeiro Christe!
E na innundação dos escribas não se afo-
garam ainda os sacrilegos, que tem a petu-
lancia de macular, com desparatadas com-
parações, as scenas da vida do Cordeiro de
Deus.
Representaria tambem o tribunal de Pi-
latos ?
Assim o assegurará o Sr. Cândido Men.
..,.-
ÂOS em sna piedade papal.
•">9 *¦);*;
WÊ ¦:¦<
'.¦-,-
¦¦
l ¦¦-¦.-
j
Sim! por quanto abrazado Ò seu coração
no fogo sancto de divina inspiração, qjie lhe
enchia o cérebro—elle via o tribunal em
po.zição angustiosa adiante; do governo que
tudo pôde, (ainda bem que óo Sr. ; Cândido
Mendes quem o; diz) e a turba dos escribas
qué a todos ameaça.
Os escribas, entretanto, não pròmettem
ao Sr. Cândido Mendes, e. á seus confrades
de roupêta ou de casaca os martyres dos tu-
bos, grelhas, e caldeiras infernaes:... des-
tes,será o reino do ,ceu. ;,.u.¦•».-.-.;.',.,-;*.
Bem suspeitávamos que D. Vital era o
novo filho de Deus, embora não concebido por
obra e graça do Espirito Santo, e que elle vi-
nha no século XIX não completar, porém
sim reformar a lei ditada por seu eterno pai.
No dia, porém, de seu julgamento ò Fj$pi*.
rito Santo o annunciou ao Sr. Cândido "Men-
des, o qual apostrophava o juiz ; nestes tèr-
mos :¦ . ¦ ;V:;! '-/"**'••:
« Vós que estais próximos a dar contas
a aquelle que julgado iniquamenie pelos ho-
mens, ha de julgar-vos a. vós, e a todos os po-
derosos da terra etc.
Ah! D. Vital! beatus venter que te por •
tavit.
Para nós, porém, o verdadeiro filho* de
Deus nos trouxe a luz, em quanto D. Vital
nos arrasta para o obscurantismo, querendo
'do
ditâr-nos axolusivamente as leis
A.:<y:ry
HISTORIA PAT1IA
Antonio lEenri€|ues
esforço de leão quebrou as cadeias, que lhe
guns dias depois, entregal-os de novo- ás *qão
al-
gemas
pitação do acto, e pela impericia. dos dir«c-
tores da' grande obra da liberdade.
Cincoenta e sete annoa tambem fazem}
que um joven tenente de artilharia esti-è^ía
a sua gloriosa carreira na grande estrada do
patriotismo, manifestando-se por, um acto de
heroísmo no memorável dia 6 de Março de
1817.
Antônio Henriques da Silva era o nome do
nosso heróe, o gonio deslumbrante do nas*
cer do sol da liberdade, e a primeira victima
do seu occaso.
Era uma hora da tarde, pouco mais ou
menos, quando a população do Recife ouviô
pela primeira vez ' rufarem os tambores em
signal de rebate. Espectaculo novo e tre-
mendo para um povo que até então vivera
pacificamente arrastrando descuidado os
ferros de seu captiveiro.
A palavra liberdade era a senha mysterio-
sa que corria apenas no circulo do» conjura-
dos, e o grito de—Viva a Pátria—foi o raio
que veio fulminar os oppressores, e dispertàr
de um pesado lethargo oa opprimidos.
Estava em scena o drama da revolução. A
ordem de prisão de diversos paisanos e mili-
tares deoretada pelo general Caetano Pinto,
foi pacificamente executada entre os mes-
mos paisanoe, e no regimento de infanta-
ria; mas a imprudência do cheia de artilha-
ria deu motivo ao rompimento ainda pre»a-
turo da revolução. ¦
Malograda a prisão dos officiaes de arti-
lharia e_i virtude da morta de s«u chefe, .o
brigadeiro Manool Joaauirn de Castro Baiv
bosà, e reunindo os officiaes dos dous regi-
"dós
mentos da güíu-aição todos os soldados
mesmo», a quem trataram do municiar con-
venientementc, ficaram as cousas ao arbi-
trio da força militar, á qual se reunindo os
motores da liberdade e o povo, tratou-se do
restituir ao seio de suas familias aquelles
que já tinham sido recolhidos ás masmorras.
Antonio Henriques ardendo no fogo elec-
tricô da liberdade, reúne um grupo íormida-
vel de soldados, e á sua frente dirige-se á
fortaleza das Cinco-Pontas, e aos gritos de
.—Viva a Pátria—, tirou do cárcere os pa-
triotas capitão Domingos Theotonio Jorge e
ajudante de infantaria Manoel de Souza Tei-
xeira, que a pouco tinham sido recolhidos,
Intrépido em seu gênio, d'ahi dirigio-se á
ponte,do Recife, que.se achava cortada por
ordem do ex-general Caetano Pinto, ecarre-
gando lobre o grupo de realistas que a guar-
lih i.li.JX'. ,'t S»ií<><
¦»*¦. i.' h^i.
¦ ¦ ''"'''.V.V: ''-*'
;t;
A Provinoia
niciam, dispersa-o com um tiroteio de fuzila»
ria e com tiros de metralha.
Apenas disperso esse grupo de defensores
da tyrannia, eis que a poucos passos, de dis-
tancia se apresenta um troço de marujos
commandados pelo major Antonio José Qua-
resma, e guarnecendo duas peças de arti-
lharia.
O intrépido patriota não vacilou em oarre-
gar sobre -essa phalange, que fugio espavor
rida, deixando morto no campo um alferes e
dous marujos feridos.
£ RèuninSo-se ao grosso das tropas da pa-
tria • que então se adiavam no campo do
Erário, hoje largo do Palácio da presiden-
cia, ou campo das Princezas, d'ahi marchou
para a frente da fortaleza do Brum, onde 3e
abava o ex-general Caetano Pinto, e d'onde
foi obrigado a sair,, depois de capitular com
os patriotas. . .
Destribuidos os lugares de confiapça pelos
patriotas mais pronunciados, coube a Anto-
nio Henriques o comniando da fortaleza das
Cinco-Pontas, que então era um interessan-
te ponto militar, no posto de capitão, e con-.
fiados á aua guarda os presos politiços de.
maior importância, entre os quaes se nota-
vam o marechal José Roberto, os brigadeiros
Salazar e Gonçalo Marinho, e o intendente
da Marinha. ,
Sendo peitado pelos realistas para soltar
os presos politiços, e arvorar na fortaleza
do seu commando as bandeiras.roaes, isto
mediante a quantia de 82:000$ que naquella
epocha era uma grande somma monetária,
soube-repellir a peita com a dignidade pro-
pria de um homem de bem e de um patriota
Roma. desinteressado, declarando ao governo pro-
visorio a audácia dos realistas e os nomes
dos oonjurados.
Durante o astro do governo da republica
era o nome do Antonio Henriques um dos
mais populares, e o sen prestigio era tal,
m qué ainda hoje e apontado como um dos que
mais se destinguiram na generosa revolução
de 1817.
Desde os primeiros e gloriosos dias dá re-
volução até as derradeiras angustias da pa-
tria foi Antonio Henriques sempre infcrepi-
á causa quo tinha abraçado, foi sempre o
unico alvo de seus esforços. Nada o turba-
diante do qual tanta coragem tem suecum-
bido.
Morta a revolução e dispersas as tropas
republicanas no engenho Paulista, começou
a perseguição contra os infelizes patriotas.
Antonio Henriques homisiou-se em casa dè
uma sua pomadre, onde foi preso por de-
nuncia de um seu escravo de nome Tristão.
Dizem uns que. a casa em que elle fôra
preso «ra na antiga rua dos Açouguinhos,
hoje denominada—rua de Antônio Henrl-
quês—mas alguém, que nos assevera ter si-
do testemunha ocular no aetó da prisão,
diz que a prisão fôra effectuada em uma das
ultimas casas da rua das Cinco Pontas, cu-
jos fundos botam para o largo da fortaleza
do mesmo nome, sendo o autor dossa exe-
cução um tenente coronel de milícias de no-
me Claudino, pertencente ao regimonto dos
nobres, o então morador' na rua do Quei-
rnado. : *
Conduzido -preso k fortaleaa das Cinco
Ponta*, d'ãhi sahio para ser julgado pela
commissão militar que o conderunou á
morte. ' preraos do estado.
Reoolhsu-se ao oratório, que então éra na
cadeia velha. Ahi passou os tres dias d'a-
gonia, donde saiu a 5 de Julho de 1817,
para pagar oom a vida no patibulo o grande
crime de ter sido um dos primeiros que deu
o grito de liberdade uesta mimosa filha dòs
mares.
Dizem alguns contemporâneos que ao che-
gar ao campo da honra, vendo estendido o
batalhão de gransde_ros„ que fazia parte da
divizão d'El-rei, perguntara: Que batalhão
é aquelle ? E em vista da resposta que lhe
deram, disse como se estivesse em seu es*
tado natural:—Que bonita tropa! Só esta
resposta seria bastante para exprimir a gran-
de epopea de Antônio Henriques da Silva.
Tanto sangu« frio só se pede encontrar era.
um homem muito acima do vulgar, i
Subindo ao patibulo fallou com vóz forte
e pausada, perdoando aos seus inimigos; p
apenas entregara su'alma nas mãos do Crea-
dor, soou no meio da aoldadesca o liymno
dos realistas—valorosos lusitanos.—Era o Re-
quiescant in pace dos martyres da liberdade !
Depois de merto foi seu corpo arrastado
até o cemitério da matriz dó Santo Anto-
nío do Recife, onde foi enterrado, sendo-
lho cortadas as mãos e a'cabeça, ficando
esta espetada em um poste junto á forca no
mesmo campo da honra, e aquellas na pon-
te do Recife. Miserável exemplo ! nefandft
barbaridade! ,. .
á '
m
Assim findou-se o patriota que encheu d®
assombro aos seus contemporâneos e . le"
gou um nome immorredouro ás gerações fu'
turas.
Foi elle nascido'na provincia do Ceará, e
teve por progenitores o capitão Josó Hen-
riques da1 Silva, natural de Portugal eD.
Luizft da Silva Barbara,; natural de Per-
nambuco. , \-
Ainda nas faixas da infância veio para,
esta,provincia, onde creou.-se, fez-se homem
e representou brilhante papel político des-* '
de a aurora da liberdade, ató ô momento em
que expirou pelos principios da mesma li-
herdade.
Morreu com 24 annos incompletos, dei-
xando dous filhos, um dolles varão.
Este, incontestavelmente herdeiro, dos
sentimentos de seu nobre pai, seguio a car-
reira das armas; mas ou a má estrella quo
preside os seus dias, ou a falta de pátrio-
tisino do nosso governo, embaciou-lhe o fu1
turo, sendo reformado no posto de Alferes,
única recompensa de seus serviços e das
glorias de seu grande pai.-'
Em outro paiz ém que o civismo tivesse
algum valor, talvez, um monumento, tives-
se perpetuado a memória de tão" illustre* •
brazileiro; mas onde' a baixeza e ã cobardià
vão substituindo a altivez e a coragern, o' *
nome de Antonio Henriques da Silva passa '
tãò desapercebido oomo o do homem mais
obscuro da sociedado. Os seus descendentes
devem estir satisfeitos, porque a muitos
outros heroes do Brasil tem cabido a mes-
ma sorte em partilha—o esquecimento.
Nada faltou para tornar illustre a sua
memória. Patriotismo acrisolado, amor
extremo a democracia, coragem do um Es-
parciata.
Heroe em sua vida como o heroe Epami-
nondas, immortal em sua morte como o:
immortal Catão.
Recife, 6 de Março de 1874.
~ *"" J. M. Alves Cavalcanti.
""!_
(O CEARENSE)
DlSCUESo PROFERIDO PELO Exm.
PRESIDENTE
da Relação do - Ceara', Desembargador
Bernardo Machado da Costa Doria, "por
occasião de sua installação.
Smho>-es. —O dia dc %hoj'e marca o come-
ço de uma nova ora de melhoramento e prós-
peridade para o Ceará.
Ha muitos annos que sentia-se a necessi-
dade da creação de tribunaes superiores de-
justiça, isto é,'uma Relação em cada provin-
cia do império.
Desde a organisação politica do Brazil—
como attesta a constituição do estado, que
ficou proclamada tal necessidade.
Em varias legislaturas appareceram ten-
tativas bem pronunciadas para ,realisal-as;.
em 1848 foram formalmente apresentados
projeotos creando Relações em varias pro-
viucias, até que om 1878 consummou-se a
obra tão desejada e tão ardentemente egpe-
rada pela oonsciôncia publica brazileira.
Demorou-se o beneficio mas chegou.
Graças, senhores, graças aos poderes su-
: E é.tantomaia de applandir e agradecer a
conquista e realisação "dessa tão importante
vantagem.aocial, quanto veio ella immedia-
tamente após da grande e fecunda reforma
do elemento servil.
A libertação do ventre escravo creou um .'. ¦¦;¦¦¦
¦
novo regimen jurídico em relação a unia im-
(¦
mensa parte da população.
Se em geral não se pode contestar que ha
precisão de termos a justiça perto de casa—•
á cada porta do'cidadão,—para garantir-lhe
a vida, a propriedade, e todas as liberdades
inherentes ou que demauam de sua persona-
lidade; se é isto um axioma de todos os tem-
pos e de todos es lugares, principalmente
em referencia aos homens pobres, baldos de-
recursos, para pleitearem seus direitos em
pontos longiquos ; avaliai, senhores, de que
summo valor e inestimável preço não é a
creação de tribunaes de justiça em cada pro-
vincia, quando uma classe numerosa do po-
vo,—a pobre e desvalida—sae das condic-
ções inexplicáveis em que vivia, para pro-
crear filhos e crear familias com iguaes di-
reitos aos das outras classes!
Esta mudança do estado civil em larga
escala, altera e modifica tão directamente a
sociedade brazileira, que todos sentem hoje
que ha maioria de razão para que a justiça
seja mais prompta e efficaz, quer nas relações
para com a sòcie.dade, quer nas relações pri-
vadaa.
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A Provinoia .:'¦;¦....

Quanto mais nos aproximamos dò passa- prestar cultos, plená.confiança, gratidãòaos Conto ainda para o desempenho de nossa ' Apezar disso a$uélío presidente da cani*''.
do, menor éo concurso qué presta o direito; melhoramentos e progressos filhos de uma missão, còm o apoio e poderoso auxilio do aa, em vez .de fazer effectivas essas
á proporção, porem, que chegajnqs aos tem- longa reclamação da experiência e da opi- excellehtissimo Sr. presidente da provincia, como nelías se contém...do cimo daposturas espes-
pos modernos, verdos seu poder augmentar. nião publica esclarecida. que veio para o Ceará, "sob tão bons auspi- sura da sua sufflcioncia e poderio baixou um
Se o direito recua algumas' vezes diante Tal é a hypothese da creação das relações òios depois da sua prudente e illustrada ád-^ novo decreto aos inspectores do
da força, se por algum momento desappare- —em cada provincia do império.'' quarteirão,
ministraçãoda Parahiba, cujos precedentes inteiramente ayesso aquellas posturas, como
•ce em face della, não se dam ora em reer- Aplaudamos e agradeçamos, senhores, a muito ò honram e recommendam, e devem se vê pelo documento, que vae aqui trans-
guer-se mais respeitado ?qv.e dantes. inauguração que está presenciando o Ceará. animar aos cearenses. cripto. Eibo :
O direito, senhores, é um sò, como uma só Não desconheço, senhores, as difficulda- E finalmente, senhores, espero a bôa von- v«Illm. Sr.—Constando-me por.-falta de
e a luz do sol, embora esteja espalhada pelas des de execução com que terá do lutar a re- tado e serviço de todas as? autoridades, e dos cercas estãòòs gados invadindo as serras, des-
muralhas, montanhas e mil outros objectos. ltição do Ceará, no principio de sua vidaju- cidadãos illustrados desta província. Avós truiudo os moradores, isto é,áuasplantações,
A ramificação do direito nunca é capri- diciaria. Para vencel-as, conto oom a pe- senhores, que assististes á inauguração, agra- ordeno a Vmc'., que intime aos rendeiros da .
chosa; nasce, das causas da prodigiosa di- ricia, probidade e illústraçãq dos meus col- deço a honra do comparecimento, pela for- câmara para sem perda de tempo irem fe-
versidade das leis. legas desembargadores que compõem o no- ça moral e solemnidade que prestastes ao. vontar, como lhes cumpre, o travessão do.
. Quando a sociedade eátá na infância, só vo tribunal. São homens de longa ptatica acto. Peço-Vos que digaes apopulação, com pe da serra, que prohibo'os gados assobirem
precisa de poucas leia, a maior parte das no lugar, e de consciência esclarecida. Com que sinceridade eu, — todos nós—a felicita- para a mesma. Pesqueira 12 de Novembro
quaes reduzem-se aos costumes. taes luzes, e com tão poderosos auxiliares, mos por esse immenso progresso para o Cca- de 1873—Illm. Sr. Antonio Bernardino.
Quando a Boeiedade cresce, quando a ci- menos árdua será a nossa missão, e menos rá, ao mosmo tempo com quanta confiança O da câmara—Satyró Ferreira
vilÍBaçãose desenvolve, a legislação deve am- embaraçado odesempenho de nossos deveres. e lealdade pedimos o apoio da opinião publi- Leite.presidente »
pliar-se para abraçar as relações sociaes que A experiência e a pratica tem valor subi- ca, para conseguirmos o nosso fim : —«fa- Então é ou não semelhante ordem digna
se. multiplicam. dona jurisprudência; muitas vozes suprem zer justiça igual a todos. .' "V ,' da pessoa d'onde emanou ? Está ou não o
- Procurar.evitar a confusão e o erro nesta a intelligencia superior, e o. maior talento. Assim Deus permitta. Sr. praHidenteda câmara a par da legislação í
multiplicidade de leis, "os e combinar ao mesmo A consciência nunca deixa de apontar o , Está installadc) - o tribunal da relação da municipal ?! y
tempo com ellas princípios insignes da caminho para chegarmos ao bem,e á verda- provincia do Ceará. ¦ Os foreiros sendo intimados,; .disseiíam ao-
equidade primitiva que dominam em todas de, por ser o phanal acóso;; em; nossa alma Fortaleza, 2 de Fevereiro de 1873. inspootor, que mandasse dizer a aquelle
as latitudes, e todos os homens devem vene- pela divindade ; fallo da consciência como a sidente, que cuidasse de outra cousa. pre-
rnr, sem deixarem arrastar-.se absoluta e ex- define Kant, «razão que representa o dever, .-v^cHKS
Agora pergunta-se., ao Sr. presidente da.
efusivamente pelas influencias diversas dos em cada caso de umalei, pára absolver, ou câmara
tempos e olimas, fazer o acervo commum condemnar. » qual é esse travessão cio,pé da serra?
dos. priucipios que permanecem verdadeiros Deste modo a consciência: nã" tem inys^ PUBLICAÇÕES SOLICITADAS i Quem lhe contou quehavia esse travessão-
prohibitorio de gados, para não assobirem,
por toda parte, visto que baseám-se.na pro- terios, não opera, como os sentidos, cega- como disse S. S.' ? pe'assobios precisava S.
pria razão, (e o direito é produeto da razão) mento, sam dar conta dos sous processos; S. ! Em terras de quo proprietários existe
e sobre as necessidades geraes da sociedade, não qualifica as acções por oerta espécie de,
taí é a missão difficillima imposta pela phi- tacto, esem moíivar as suas decisões. Ou- esse sen phantasíado travessão ? Ou S. S.já
losophia do direito, cujo desempenho só po- tra cousa não é a conscioncia senão a pro- O presidente da câmara nranicipalaté Ko- não se contenta com a planice das serras
de ser nm pouco satisfactorio pelos tribu- pria razão comparando aa ac^ões oom as leis! jo, não apranden ainda os artigos das postu- para a sua câmara, e jáquer ir descendo..'....
. naes de instância superior. da moral, julgando de sua legitimidade ou ras daquella entoara, e se os tem estudado, para onde, e aonde quererá ir esbarrar ?
Se muitas vezes, senhores, os cearenses illegitimidade, pelo critério supremo que ad- tem invertido inteiramente o sentido dellas; E' preciso que se explique para
poder ser
não viram brilhar em seus muros e torrito- verte ao homem de quo é elle digno de apro- entretanto dis-se que soube falsificar não só oomprehendido; quem sabo se S. S.já senão
rio a luz benéfica do sol jurídico, d'ora avau- vação quando observa as suas leis, mas que^ as firmas dos v«readores, Simão Antonio doa lembrou dedéspropriar nos proprietários,
te esta luz será indefectível para todos os é desprezível quando as viola. .
¦ casos e seus raios Santos, Daniel Rodrigues Torres e André oom o fim de se ir apossando dessas terras
penetrarão até nos angu- A probidade, senhores, ó a seutinella vi- Boaerra de Barros Rego, como também a do em nome da câmara municipal para que o seu
los mais-recônditos de seu domicilio.,. «''¦ gilante e perpetua que remove todos os obs- finado commendador, Antonio de Siqueira patrimônio rendendo mais, S. S. não fique
Não causo estranheza a demora dessas re- taculo8, inclusive a corrupção, quando ten- Cavalcanti, e que isto ae deduí d'um-a carta, com uma despesa tão grande nas costellas,
formas. Alem de ser própria dos povos, que ta suplantar a acção e juizoa 'daquelles pri- dirigida em nome d'aquella oamara aquelle do dinheiro, que diz ter gasto com a questão
começam a vida politica e soeial, e também meiros predicados. commendador e da resposta deste, que se de Cadrogó ! ! !
uma condição das reformas liberaes. . Todos estes requisitos e qualidades pos- acha intercalada em uns autos de embargos Para que não fisoaliza os dinheiros do
trimonio, pa-
Tornar mais efficazes e promptas as ga- . suem osinteliigentes desembargadores, .meus a uma sentença denegada' em revista. que havendo uma cota de mais de
rantias individuaes, e o livre exercicio de to- collegas. A lei da3 posturas da câmara municipal, duzontos mil reis annuaes, para custas de
das as liberdades, por meio de tribunaes Muitos de nós, sem duvida, tivemos de transcripta no Diário, ds Pernambuco processos e despezas de jury etc. não se pa-
que em todas as localidades executem ein- fazer penoso sacrifício, deixando nossas an- de 9 de Março de 1855. diz nos arts. 4* e 5* gou as que tem exigido o escrivão Eduardo ?
terpretem devidamente as leis ; é desidera- tigas cadeiras, nossos antigp3 collegas, nos- o seguinte : artiuo 4- «Os rendeiros do patri- Entretanto só se tem despendido com essas
tnm ,tão liberal, quanto a reforma social do sas antigas affeições, e outros legítimos inte- monio desta câmara serão obrigados a con- despezas a quantia de 80,^000, como o disse,
elemento servil. resses nas provincias, donde sahimos para servár as extremas de siia devizã'o„ com as por penna, o mui digno procurador, acres-
A liberdade moderada, prudente, profi- virmos exercer nesta o sacerdócio da magis- outras propriedades com cercas, concorreu- centando, que não- havia, mais dinheiro ? !
e
cua não pôde soparàr-se absolutamente da tratura; maa cumpre-nos cpntinual-o com do para a factura de. ditas cercas os creado- Que sumidouro será esse ....
vagàreza que o imposta pela reflexão, afim resignação, ». bem do serviço publico, e do res dos sitios adjácentes»--ARTiGo 5*Osihfrac- Seja mas solicito no cumprimento dos seus
de que seus effeitos sejam duradouros e per- bem estarmos nossos compatriotas desta par- tor88,''sendo'rendeiros, soífrerão a multa de doveres, não se entregue so a caprichos e
manentes. te do império. 4$000 e o duplona reincidência, e sendo das vinganças; se hoje-S.-S. é altivo e despoti-
Os povos podem duvidar dos melhora- O governo andou acertadissimo em suas propriodadea limitrophes, alem de pagarem co—amanhã...quem sabe... niuito bem pode
mentos que nascem de surpreza, como os nomeações: não foi, porem, feliz em desig- o prejuizo causado pelo seu gado, soffrerão estar trancafiado em alguma masmorra ! !
meteoros esplendidos e rápidos que lhes des- nar presidente des tribunal, ao menos habi- a mesma multa de 4§000, e o duplo na re- Àfiirmam que para tal desgraça não faltam
. lumbram as vistas; mas nunca deixam de litado da respeitável classe dos togados. incidência. •- - motivos muito justos; Lembre-se disso : não

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER

COMMERCIO
praça do RECIFE, 5 DB MARÇO DB 1874 ÁS dopara o Cães d'Apollo,
' QUATRO HR. DA TARDE
Algodão — 1.- sorte 7$o00 7$800 por 15 sos para
kils.
Desconto de letras—120/q ao anno.
Bernardino de Vaseoneellos, presidente
Augusto Pinto de Líw.oí, secretario...
ALFÂNDEGA- DE PERNAMBUCO 5 DE
MARÇO DE 1874.
Renflimenío do dia 2 a 4 do
corrento, . r . . . . 158:885$805
ldetü do dia 5 ,. , 39:071 $841
197:957$146
Navios a descarga para o dia 6 docorrente:
Barca noruega Capella, mercadorias para
alfândega. ¦ ~ '
Patacho portuguez Graciosa, vários gene-
rôs para o trapiche Conceição' para despa-
ohar. ¦•
Patfíchò inglez Wnlfrtlle, vários gêneros
para p trapiche Conceição para despaohar.
Bíu-ea ingleza Hermioné, bacalhao já des-
pachado para o trapiche Conceição.
Barca ingleza Paragcro$ bacalhau já des-
pachado para o trapiche Conceição.
Brigue inglez Mary, bacalhau Já despa-
chado para o trapiche Conceição.
Lugre ingloz Beltnes, . bacalhau já
despachado pava o trapiche Conceição.
Barca franeeza Minerva, cimento já des-
pachado para o Cães d'Apollo.
. Brigue Grego Apóstolo Paulo, feno já
despachado para o Cães d'Apollo.
Barca ingleza: Cat.rísbrook, carvão já des-
pichados para o Cães d'Apollo.
Barca ingleza Magaret Welhie, carvão já
despachado para o Caés d'Apollo.".
Barca ingleza Witch of the Teign, carvão
já despachado para o Cães d'Apollo.
Portos do interior
Patacho nacional Bemfica, Rio Grande do
NAS GERAES
Patacho LadgMarg, carvão já despacha- Rendimento do dâi\ 2 a 4do
Sul, carreg. P. Vianna & C. 100 saccos as-
sucar b. com 7300 kils.—J. R. Pereira 50 corrente 9:805«|267
Brigue portuguez Briliseher. cinzas de os- Idem do dia 5
deposito trapiche alfandegado do barricas assucar b. com 4126 kils. 2:628$047
'do Livramento. Patacho rineiontú Franeel-ino, Rio Grande
barão
Vapor nacional Marquez de Caxias, gene- do Sul, carre;;. Amorim. Irmãos & C. 150 12:'333$314
barricas assucar b. com 14167 1/2 'kils.
ros mercadorias para o trapiche Dantas. Patacho naeional David, Rio Grande do
Sul, carreg. Oliveira Filhos & C. 200 barri- CONSULADO PROVINCIAL
Hxportinçálo cas assucar b. com 26Ô56 kils.—O mesmo
,-' DIA 4 DK MARÇO 150 m. 16989 küs. Rendimento do dia 2 a 4 do'
oorrente. 21:723$661
Hiate nacional Esperança. Arsea^y, car-
Navio inglez Petchelee, Liverpool, carreg- reg. Costa & C. 28barricasassucarr.com Idemdòdia5Í . . . .. 2:847$676
Keller & C. 220 iaccas algodão com 16038 1834 kils. Ir
kils. 24:571$S7
Vapor inglês Arbitrttor, Liverpool, car-
-CAPATAZIA DE PERNAMBUCO
reg. S. P. Johnston A C. 1700 saccos assu-
car m. com120268 kils. Rendimento do dia 2 a 4 do
Brigue iiiglez Jura,. Ne^-York, carreg. corrente.....
A. F. Baltar Sobrinho 1000 saccos assucar Idemdo dia 5
m. com 75000 kils.
.
8:408$419
796Í932
Parte marítima
DIA 5
Lugre inglez Coresaude, Canal, carreg, 4:205$351
ENTRADA
Simpson & C. 970 saccos assucar m. com
Bahia ô portos intermédios—8 dias, sendo
72780 kils. Volumtfs sahidos no dia 2 do ultimo porto 16 horas, vapor nacio--
Navio francez St Louis, Canal, carreg. a 4 do corrente . • • • 4,504
Keller&C204 saccas algodão com 14908kils. nál Marquez de Caxias, de 671 toneladas,
Dia 5 commandante Antônio Vieira dos San-
Barca portugueza Joven Adelaide,Lisboa, '.
l*. porta. . . . 240 tos, equip. 24, carga- vários gêneros, a An-
carreg. A. Loyo 300 saccos assucar b. com 2\ dita.. .... 126 tonio L. de O. Àíiovedo & C.
22500 kils.—O mesmo 450 saccos assucar 8-. dita.. * « • • • 610 " SAHIDAS
m. com 36000 kils.—Manoel Silva Maia & 4\ dita.. • • . .*¦•»¦
Lisboa—brigue portuguez Ovarènse, capitão,
C. 41 couros espichados com 287 kils.—P. Trapiche Conceição . . . 814a Antonio Bernardo Correia, carga aseu-
Cíirneiro & C. 147 couros salgados com 1668 car e outros gêneros.
kils. 7— Porto; A. M. Machado Junior 602 8,622
couros salgados com 7224 kils. Serviço marítimo Porto—galera portugueza Saudade, capita»
Brigue portuguez Ovarènse. /Lisboa, car- Alvarengas^escarregadasnos J, Cardial da Fonseca, carga assucar e
outros gêneros.
reg. H. J. Costa Sobrinho 80 saccas algodão trapiches d'alfandega do
oom 2177 kils. _.. Rio Grande do Sul—patacho nacional Fran -
dia 2 a 15 colin, capitão Monteiro, carga vários ge-
Patacho português- Saudade, Porto, oar- Dia 5 : neros,
reg. Manoel M. Monteiro 135 saccas algodão Trapiche d'Alfandega vapor. ií-H
com 11200 1/2 kils. alvarengas. . Barcelona—brigue hespanhol Soberano, ca-
¦ 1
Navio hespanhol Prim, Rio da Prata car- *¦¦ Conceição. . . . 4 pitão J. Maristany, carga algodão.
Rio Grando do Sul-r-patacho brazileiro Abi-
reg.'A. Cordeiro 355 barricas assucar'b. lio, capitão Francisco Martins da Costa,
41217 1/2 kils.—O mesmo 75 -barricas assa- 20
carga assucar e outros gêneros.
car m. com 8286 kils.

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fl^g?^*t^^"'rryy^^«/'^ TJ^Í^!!^SS!^SÍ!t!!S!!^^^*f^^* '"—nnwniuu
¦.. i . rs XTMtnt imws rim ttm: ntwx •tvs&tuint _e.__.in

;|gí$igi d'_sa água nSo Beberei, e desse pão dando de "si somente é, uma
perfeita eon*
:M Xp: não comerei., fusão, da ijual nascerá a desgraça para os
Olhe o bispo D. Vital, elle não tem mais presentes, e
¦ honras que S. S. ? S. S. cuida que ello foi a estiverem empara
os do futuro. Aquelles que
melhores condições, irão ven-
A FLOR DE OÜEO
Corte passear?
nha. O bispo foi pronunciado no ai.. 96 do
cehdo;iuas a mesma^ victoria não; encontra-
Foi preso e está preso no arsenal de mari- j rão seus filhos. ¦ |g ... LOJA DE JÓIAS ¦ ,'
E' preciso, portanto, attender ao bem es- ¦•>
.:

cpd. crim.—S. S. não o poderá ser nos. arts. tar «le nossos filhos, cuidarmos já e
já de as-
1BÍ—154 cembinado com o art. 160, e mais sociarmo-uos,—única salvação
afl art. 170, do mesmo codigp ? dente agrífaliara. <
para a doca- BElTJAMliT I_E?/___:iLO^
Tome serias ceuiellas- quem tem inimiírot i Ide á iodai essas freguesias mais impor-
I0o dorme e muito menos procura, no caiu- 'j tantes, correi oa livros dos escrivães e voreis N. 24 \A-Eua Larga do Eosario-N. 24 A
plimehto dos seus deveres, escarnecer, on- quanta h/poibcc* foita a agiotas de 1 e £ •/„
;'¦. «damente, das pessoas sensatas e que estão e então Babereis que pequeno numero deagri-
imito a cima de S. S.f embora mesmo S. S. culfcòreb está isento desta desgraça. Os proprietários deste elegante e bem moutado estabelecimento de
jòks,
«ateja èmbuçadò na'capa da delegacia e Basta de indifferença; é tempo de tomar- grato, pela aceitação que immerecidamentellie tem pródiga]isado o respeita-
presidência da câmara municipal. Não ce mos uma resolução; assim o espera vel publico, « especialmente os seus arnigoi; vêem novamente scientiíiaar-
deixe intumeeer tanto. com vok .rapa tos die estas verdades. quem lhes que como sempre acham-se providos do maia esplendido sortimento .dt
S. S. na sua estupenda ordem de 12 de
Novembro do anno próximo passado (per-
* * * * jóias modernas, a satisfazerem a mais caprichosa exigência, e que continuam
mittá-me que lhe diga) hão mostrou-se n«, a vendôl-as por preços rasoaveis, provando o que levam dito & todos
sua altura costumeira quando disse: tordeno henrarem vizitando a Flor de ouro que que os
7^ qué intime aos foreiros da câmara» nao ten-
do dito sob pena de, não obdecendo incontinen-
THEATROS
te, serem castigados com palmatória na grade Continua aberta até ás .8 horas da noite
da cadêa desta villa !
0 Sr. presidente da câmara não é um ver- PHENIX BMIiTíOÂ __3g*ii í_ _i _W>__S^fl___W_iOBKi-_-___ __ i ni_'í ^ i i ' I" T
dadeiro mandão d'aldeia ? ! ! !... (ANTIGO GYMNASIO)
Assim c tudo mais pór aqui ; o presiden-
te convoca os seus vereadores, se compare-
<5e—um—está a casa oompleta, se compare-
»cem dous ou trez, oh! tanto melhor, então
Empreza—Lima Penante POPULAR 1
DE
não falta mais nada, manda lavrar actas e Sabbado 7 '.le Março
mais actas e todos os dias o numero de ve- i Beneficio da Asso „.hç..o Beneficente de
readores é legal, e, sem mais aquella,...se empregados no comin.reio a industria
delibera tudo, as mais serias medidas são to- tuguez.. por-
madas sem discussão e sem a menor refle- Os proprietários deste estabelecimento scientiíi-
Eep jntar-se-ha o primorozo drama em
xão; mas nas actas fícacteçlarado—qne pro- 6 actos:
posta a deliberação pelo presidente, é apro-
cam o publico desta cidade que ooi_tinua elle a fune-
cionar regularmente, de dia e de noite,
I
vada por todos os vereadores presentes, que ¦ -'. para, satisfazer os de-
®__if___ .assignaram ; entretanto passam-se—4 é 5 J. sejos dos médicos e os interesses dos doentes,
Principia ás 8 1/2.
para o que
feiras, que essas actas dormem somno solto, acha-se completamente abastecidos dos melhores medi-
apezar de alejadas, pois as pernas que lho camentos.
faltam não vem sempre ás feiras para assig-
narem. Domingo—ás 5 1/2 horas Ahi encontra-se um perfeito sortimento de especialida-
Que prosidente da câmara é um homem des pharmaceuticas e productos chimicos, tanto do estran-
muito atilado, e admira mesmo como um ho-
mem rústico, como elle, que apenas sabe
SÜZANA geiro como preparados da mesma botica, e todas as moder-
assignar o nome, revela tanto espirito, pois nas invenções da arte therapeufcioa.
elle não disse uma vez, fallando-se das velas A _ 5 1/2 horas
stearihas, com relação as^de spermacete:.....
£ssas velas tem muita carnaúba! /Então ? ! que ma.
A empresa garante a importância do dra-
69 e 71--Ena da Imperatriz--69 e 71
,.# fabricantes de velas já teve o arrojo de uma «o-
semelhante descoberta ? 1 !
Pesqueira'7 de Fevereiro de 1874.
ANNUNCIOS A. LUZ
41» i»resentte estado «Tag-B-S etaB- Jornal Litterario e Instructivo
tura nesta provincia. Sua*.
©«2i-í-©<álQa_aa-ãaf_
«¦•.-

^ ___ami-el&H_.o Texeira I_5wi» PUBLICADO TODOS OS DOMINGOS *

;¦ III, ¦ ' ,
A' 6 de Março—missas pelo l..; anuiver- POR UMA ASSOCIAÇÃO DE LITTERATOS
Tratámos em o nosso segundo artigo do sario do fallecimento de Landelino Texeira
indifferentismo do nosso governo, por aquillo Lima, celebrar-se-hão ás 5 e 7 horas da ma-
que muito'importa, isto é, esquecendo-se do_ mhã, desse dia na igreja de S. Pedro. Sob a, _R.eda.ceax> cie _È.. A., da Cosjts,
agricultores, que a cada passo vão desappa- Convida-se aos seus parentes, e amigos. .
recendo, á falta de remédio prompto para
tantas enfermidades que os assaltam doixan- AKNO
do-os á mercê de seus fracos recursos.
Não na bancos hipothecarios, e nem es-
Precisa-se _

No Hotel das Oliveiras de um cosinheiro

tradas suficientes ; não são introduzidos ins- seja limpo, e fiel, de um criado para CADA ANNO, OU 52 NUMEKOS DS 8 PAGINAS CADA UM, CÔH ÍNDICE'
¦trumentos que facilitem o trabalho, dispen- que E PKONTISPICIO,
carregar comidas para os assignantes e fa- FORMA UM VOLUME DK 424 PAGINAS '
san do maior numero de braços. zer os serviços do
0 fabrico do assucar ainda se conserva de um bomeaxeiro.mesmo.Hotel, assim como
no estado primitivo, sem um melhoramento dicções dirija-se ao mesmo Quem estiver n'estas con- íNa Corte.
Hotel que achará Preço da assignatura.
que os faça, .no mercado estrangeiro,
'*" arros- com tratar na rua do Caju, esquina . l-Pagamento sempre adiantado
tar os competidores. . queni tPelo Correio 7$000j
da rua de Santo Amaro n. 40.
Em taes circunstancias, quem quererá se
alistar, eiu rainha provincia, na classe dos
agricultores ? Classe nobre, independente, A CH.'. .fio Sup.•«'Are*. <ãa Ol-eo 2; volumes brochados, de 424 paginas, formato in-folio, com índice
Umív.». cio e capa, custa 7$000, incluindo o porte do Correio. O mesmo volume com frontisni-
que todos almejariam se .seus lucros fossem encadernação encarnada, 9$000. b
oleeanta
menos precários.
Já,que estamos entregues aos nossos pár-íj Amor (Tendo a Aug.\ Loj.\ Cap.\ Sagredo e _S*Esta encyclopedia reúne em cada volume preciosos artigos «obre todos os *eneros
da Ordem de proceder as vagas da de htteratura: religião, historia, sciencias, agricultura, .biògraphia, criiiic» litteraria
cos rèçtUrSos,; é,preciso., nãp> acompanhar <$ nova administração; convida a todos os via
indiíferêntismo do governo, urge que nos obbiv. act.\ para a referida eleição, que gens, romances escolhidos, descripções de monumentos célebres, usos, costumes preiuisos
e superstições, poesias, enigmas pitorescos e tipographicos, etc. etc. Cada
apresentemos a tratar de negócios que nos terá lugar no día & do corrente (Domingo)
chado ou encadernado) contém mais de.500 artigos sobre todos os assumptós volume: . bro
dizem respeito tão de perto, e que não aban- as 10 horas do dia. romances
donemos qs nossos próprios interesses.' •" -: Secret.*. d'Aug.\ Loj.\ Cap.\ Segredo e poesias e enigmas pitorescos. 01.- volume contém muitas gravuras. '
Unamo-nos que com a união tudo conse- Amor da Ordem em 4 de Março de 1874 e,\
guiremos. Vi-. -
Milhares de agricultores em associação •>,-:; Maximiano Pestana VJ.'
„'esta província encontrarão, em si mesmos Secret.*. N Atenção !—Os-Srs. que assignarem este 3.- anno e comprarom o 1.- e 2 •
os fundos, para suas presisões, para livrarem- brochados, tudo por 21 $000, recebem gratuitamente um lindo romance brasileiro volum. _
se das garras do agiota, para virarem as cos- elegante volume de mais d_ 260 paginas, nitidamente impresso—Sendo a assignatura em um
tas ao negociante avarento, para nos darem a
os lucros de nossas fadigas; em fim para nos ' _'..];({
Engenho do o.- anno como 1- e 2- volumes encadernados, custará 24$000.
v Os Cavalheiros que remetterem pelo Correio, em carta registrada som
°
Arrenda-se o engenho S. José na fregue- Valor dedarad*
darem o credito que nos tem sido roubado a importância de 10 assignaturas, receberão grátis uma assignatura nas condic.ea
zia de Serihaem, moente e corrente, um ° das
por espertalhões, que em cado canto nos que angariarem. '
mimoseain com o doce nome de caloteiros. bons quarto de légua distante do embarque, com Tada a correspondência e pedidos devem ser dirigidos á typographia
terrenos para plantação, safrejando fa- ÍSÍÍz com
E' preciso, para chegarmos a este feliz re- dois ,mil pães. Tem boas matas è
direcção a J.. A. da Costa. '
sultado, que desprezemos as mesquinhas in- cilmente d'agua. Quem pretendel-o di- ,Redactor daí,uz
trigas da politica, e que cuidemos seriamen- é abundante
rija-se á rua do Peixe Frito, a tratar com o Rua de Gonçalves Dias n. 60
te de nós. ._.i.._
Gabriel Antônio dé Castro Quintaes.
Se assim o fizermos, mais tarde seremos (3r; ;¦; Rio de Janeiro
felizes, e então o próprio governo attenderá Rio de Janeiro, Janeiro de 1874.
immediatamente ás nossas queixas; não des- — Na rua dos Martyrios n. 99 O 8.- &_ffio principiou a 4 de Janeiro de 1874.
prezará os direitos d'uma grande associa* láva-se e engomma-se com
ção; mas se continuarmos desunidos, o per-
forte guerreando ao fraco, e todos cui- feição. %W$> &a Cfln.mi.mu

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