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de Gi
Giuseppe Verdi e Antonio Ghislanzoni
Adaptação e roteiro: Rosana Rios Arte: Klayton Luz
Coordenação: Silvio Alexandre Ferreira Neto
de Giuseppe Verdi e Antonio Ghislanzoni
2a edição
2018
Edição
Adilson Miguel
Editora assistente
Gislene de Oliveira
Revisão
Hélia de Jesus Gonsaga (ger.)
Kátia Scaff Marques (coord.)
Rosângela Muricy (coord.)
Célia Carvalho
Gabriela M. Andrade
Hires Heglan
Edição de arte
Marisa Iniesta Martin
Tratamento de imagens
César Wolf
Projeto gráfico
Rafael Vianna
Partituras
William and Gayle Cook Music Library/
Indiana University School of Music
Rios, Rosana
18-17093 CDD-741.5
2a edição, 2018
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Roteiro: rosana rios
arte: klayton luz
Aída,
radamés?
faraó,
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aída
ísis, o faraó.
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amonasro!
radamés
radamés!
radamés,
egito!
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10
aída?
egito
ptah,
ísis,
osíris,
ptah!
rá, o deus sol.
ptah!
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amon-rá.
etíopes.
faraó
ísis,
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covarde?
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amonasro,
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Aída
Aída, originalmente uma ópera composta pelo italiano
Giuseppe Verdi, com libreto de Antonio Ghislanzoni, surgiu
em finais do século XIX e estreou na Casa da Ópera, no Cairo,
Egito, em 1871. Verdi é um dos mais influentes compositores de
ópera do mundo. A ópera já foi encenada em diferentes partes,
com montagens diversas.
Nesta publicação houve a aproximação de gêneros
aparentemente distantes: a ópera – manifestação artística
clássica, que articula música lírica e teatro – e história em
quadrinhos, gênero contemporâneo muito próximo do universo
jovem em geral. A estrutura, os personagens e os episódios da
narrativa original foram mantidos, mas a maneira de narrá-los
é que foi alterada.
A adaptação de Aída para os quadrinhos foi feita pela
escritora Rosana Rios, que já se consagrou como autora
infantojuvenil após ter publicado mais de cem livros desde
1988. Ela transita entre diferentes gêneros: escreve livros infantis
e juvenis, atua como roteirista de TV, produz análises literárias
e estudos sobre a relação entre literatura e tecnologia. Aberta
a diversas manifestações artísticas, Rosana consegue traduzir
em uma linguagem incomum a ópera Aída, valorizando as
características do gênero história em quadrinhos, sem deixar de
lado as especificidades da narrativa original. Oferece, assim,
à juventude brasileira uma preciosidade do patrimônio cultural
universal em linguagem moderna e acessível.
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Esta obra está vinculada ao tema “Autoconhecimento,
sentimentos e emoções” da categoria 1 (6o e 7o anos do
Ensino Fundamental – Anos Finais). Isso porque a personagem
principal, Aída, passa por um grande conflito de identidade:
ela é uma princesa da Etiópia e foi escravizada pelos
comandantes do Egito. É amada por Radamés, o comandante
do exército egípcio, mas odiada por Amneris, a filha do faraó
que deseja se casar com Radamés. Além disso, não sabe se
defende seu povo e fica contra o seu amado, do país inimigo,
ou se foge com ele, deixando sua pátria de lado. Essas questões
influenciam a percepção que a personagem tem de si própria
e de sua identidade. Todos esses conflitos e dualidades são,
em alguma medida, vividos pelos alunos desses anos escolares,
e podem servir de mote para discutir a construção de sua
identidade e para debater a percepção que possuem
de si mesmos.
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As decisões que Aída precisa tomar ao longo da
narrativa refletem também a dificuldade do processo de
amadurecimento. Não poder falar sobre quem ama, não poder
demonstrar seus sentimentos, precisar escolher entre seu pai
e seu povo e seu parceiro romântico, entre sua felicidade
individual e a de sua pátria mostram que as decisões tomadas
durante a vida não são fáceis.
O gênero literário desta obra é o de história em
quadrinhos. Sua classificação nesse gênero evidencia-se
por diversos elementos: há uma linguagem mista, fruto da
combinação entre texto e imagem, com informações verbais
e não verbais que se complementam; o livro apresenta, ao
longo dos quadrinhos, os elementos básicos de uma narrativa
– enredo, personagens, lugar, tempo, clímax e desfecho; os
diferentes tipos de balão servem para distinguir o que seria,
em outro gênero, o discurso direto (a fala dos personagens sem
interferência do narrador) e o indireto livre (o pensamento
dos personagens); o narrador tem sua fala dentro de um boxe,
diferente dos balões que trazem as falas e os pensamentos
dos personagens.
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O autor da ópera
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Autores do libreto
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aí da em quadrinhos
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Arte: Klayton Luz
Vindo do interior de São Paulo, Klayton Luz iniciou sua jornada
trabalhando como assistente em alguns estúdios de ilustração
publicitária. Hoje tem dupla jornada: de dia, atua como ilustrador
para o mercado editorial e é professor na Quanta Academia de
Artes, e à noite, na surdina, assina o projeto de intervenção urbana
Kaos. Confira seu trabalho visitando www.klaytonluz.com.
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No alto Egito, duas mulheres
se apaixonam por um mesmo
homem: Radamés, o comandante
do exército. De um lado está
a filha do Faraó, Amneris; de
outro, Aída, princesa etíope
transformada em escrava pelos
egípcios, que tem seu amor
correspondido por Radamés.
Aída terá de escolher: ou vive
esse grande amor e abandona
seu povo, ou trai Radamés para
ajudar seu pai e os etíopes a se
vingarem dos egípcios.
A história de amor e coragem de
uma jovem que pode mudar o
destino de duas nações.