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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DFA – DESMil - AMAN - CC
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL

1967 2013

5ª Edição (Jan 2013)

46ª Aniversário da SIEsp


OS PIONEIROS

1967 – Ten Cel JOFFRE, Cap SIQUEIRA, Cap NOGUEIRA, Ten WALTEMBERG, Ten
CÂMARA SENNA, Sgt EVARISTO e Sgt MARTON.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 2 5ª Edição - Jan / 2013


“O soldado, o combatente, o
guerreiro não se molda apenas na
teoria, talvez o amador. O
profissional é forjado e lapidado no
desconforto, no frio, na chuva, sob
pressão, com a mochila às costas,
com a arma nas mãos e com firme
convicção de vencer os obstáculos e
vencer a si mesmo. Sua têmpera de
militar é algo para ser trabalhado
na dureza e no rigor do treinamento
intenso, dando-lhe a exata noção da
realidade e da dificuldade do
combate, mesmo que não haja aí o
cheiro de pólvora e morte”.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 3 5ª Edição - Jan / 2013


1. HISTÓRICO DA SIEsp
12 Ago 66 - BI 155 - AMAN - Nomeação da comissão especial de estudos que iniciou a
estruturação do DIEsp.
1967 - Início das atividades escolares, quando foram ministradas instruções
de Patrulha, Guerra Revolucionária, Guerra na Selva e Fuga e Evasão.
08 Dez 69 - Portaria Nr 54 Res - EME - oficializou, em caráter definitivo, a criação da
Seção de Instrução Especial.
2000 - Foram nomeados pela 1ª vez monitores - sargentos especializados na SIEsp/AMAN.
2007 - Por ocasião do Jubileu de 40 anos da SIEsp/AMAN, a SIEsp/EsSA, criada em
2005, inicia as suas atividades, ministrando os primeiros estágios de instrução especial.

2. DESCRIÇÃO DO DISTINTIVO DA SIEsp


a. Escudo triangular metálico com friso dourado em campo azul, representando a nobreza
da missão escolar de formar guerreiros para a defesa da pátria.
b. Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha, simbolizando o estagiário
camuflado que, a exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades
diuturnamente pelas matas, campos e florestas, com a característica de surgir e desaparecer
de surpresa, inquietando, armando ciladas nos caminhos e levando o medo e a destruição ao
inimigo.
c. Sigla da AMAN com as 04 (quatro) letras com frisos dourados, simbolizando
a nobreza do sacrifício e o grau de exigência a ser enfrentado pelo cadete nos 4
(quatro) estágios clássicos da seção.
d. Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, definindo,
respectivamente, o grau hierárquico e a missão ligada a atividade fim da instituição;
abreviatura da palavra “Especial” que define a peculiaridade da instrução necessária ao
cumprimento das missões especiais.

3. A MISSÃO DA SIEsp
Planejar, organizar, montar, aplicar e avaliar os cadetes em estágios de instrução especial,
que envolvam atividades como:
- Montanhismo Militar;
- Vida na Selva e Técnicas Especiais;
- Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais;
- Operações contra Forças Irregulares; e outras atividades que possam contribuir
na preparação do futuro oficial, levando-o a enfrentar condições de extrema dificuldade e
ponderável pressão psicológica, quando se busca ao máximo imitação do combate em ritmo
de operações continuadas.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 4 5ª Edição - Jan / 2013


“Os nossos olhos estão voltados para a formação
dos nossos soldados, para a afirmação do
BRASIL perante as demais nações e para o
respeito à nossa soberania, sem nos dobrarmos a
interesses de quem quer que seja, individuais ou de
países estrangeiros, tendo a ousadia de combater
com todas as forças os indiferentes, que pouco ou
nada fazem por este País continente, sob pena de
sermos amanhã repudiados pelos nossos
descendentes, por não serem donos do seu território.
Assim sendo, coloquemos os interesses do
BRASIL ACIMA DE TUDO, acima de
nós mesmos!”

Cel Inf J. B. Souza

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 5 5ª Edição - Jan / 2013


ÍNDICE
OPERAÇÕES DE PATRULHA
Pag
 Atividades do Cmt de Patrulha ................................................ 10
1. Recebimento da Missão........................................................... 11
2. Normas de Comando ........................................................... 14
a. Estudo Sumário da Missão .................................................... 14
b. Planejamento da Utilização do Tempo .................................. 15
c. Estudo de Situação Preliminar................................................ 16
d. Planejamento da Organização de Pessoal e Material............ 17
e. Planejamento do Rec................................................................ 23
f. Emissão da Ordem Preparatória ............................................ 24
g. Realização do Rec..................................................................... 26
h. Planejamento Detalhado ......................................................... 26
f. Emissão da Ordem à Patrulha ................................................ 29
g. Inspeções e Ensaios ................................................................. 35
3. Atividades Complementares ................................................ 37
a. Relatório ................. ................................................................ 38
 Atribuições e Responsabilidades na Patrulha ..................... 39
 Técnicas de Ação Imediata ........................................................ 44
 Relação de Material .................................................................... 45
 Composição dos Kits (Sugestão) .............................................. 47
 Sinais e Gestos ............................................................................. 49
 Interrogatório Preliminar (sugestão) ..................................... 53
 Processos de Imobilização com Meios de Fortuna................ 54
 Técnicas de Imobilização............................................................ 56
 Base de Patrulha ......................................................................... 59

OUTRAS OPERAÇÕES
 Normas de Comando................................................................ 61

1. Comandante de Cia Fuz ............................................................... 61


2. Comandante de Pelotão ............................................................... 65
3. Comandante de Grupo de Combate / Seção ................................ 68
4. Conduta de Combate .................................................................... 70

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 6 5ª Edição - Jan / 2013


 Ponto Forte/Posto de Segurança Estático ............................... 71
 Posto de Bloqueio e Controle de Estrada (PBCE) ................. 76
 Posto de Bloqueio e Controle Fluvial ....................................... 79
 Operação de Busca e Apreensão................................................ 80
 Operação de Controle de Distúrbios......................................... 86
 Desocupação Pacifica de Área.................................................... 99

TÉCNICAS DE TRANSPORTE

 Técnica Aeromóvel 101


1. Características das Aeronaves ................................................... 101
2. Fatores a considerar na escolha do LocAter .............................. 107
3. Zona de Pouso de Helicópteros.................................................... 108
4.Balizamento de Aeronaves (Av Ex e FAB).................................. 111
5. Ligação Terra-Avião .................................................................... 113
6. Fraseologia .................................................................................. 114
7. Sinais e Gestos............................................................................. 116
8. Setores de Aproximação e Decolagem ........................................ 118
9. “Briefing” com a Tripulação ........................................................ 118
10. Operações Aeromóveis ................................................................ 121
11. Aeronaves Militares de Asa Fixa (FAB) ..................................... 122
12. Código Internacional de Sinais para Contato Terra-Avião........ 127

 Técnica Fluvial 128


1. Velocidade e Consumo das Embarcações ................................... 128
2. Preparação e Conselhos Úteis para Emprego de Embarcações ...... 129
3. Motores de Popa .......................................................................... 130
4. Navegação Fluvial (Comandos, Sinais e Gestos) ....................... 131

 Técnica Motorizada 132


1. Viaturas Operacionais ................................................................ 132

2. Aprestamento ............................................................................. 133

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GUIA AÉREO AVANÇADO (GAA) Pag
 Memento......................................................................................... 134

 Diagrama de uma missão............................................................. 138

PRIMEIROS SOCORROS
 Afogamento e Ressuscitação Cárdio-Pulmonar ..................... 139
 Efeitos Fisiológicos do Calor ...................................................... 143
 Doenças Tropicais Endêmicas ................................................... 144

OFIDISMO
 Identificação e Diferenciação ................................................... 145
 Efeitos da Peçonha ...................................................................... 147
 Tratamento ................................................................................... 148

CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
DOS ANIMAIS SELVAGENS

 Quadro Esquemático................................................................... 150

EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES
 Características dos Principais Explosivos ........................... 152
 Normas de Segurança ............................................................... 154

ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO


 Características ........................................................................... 164
 Condução de Tiro Indireto Observado (Mrt) ....................... 168
 Tabela de Conversão de Derivas (Desvios) .......................... 171

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 8 5ª Edição - Jan / 2013


DIVERSOS
Pag
 Orientação e Navegação
1. Processos de Vasculhamento e Desvios .................................... 172
2. Designação de Pontos ................................................................ 174
 Comunicações
1.Comunicações Rádio e Fio .......................................................... 176
2. Antenas Improvisadas ............................................................... 185
3. Comprimento de Antenas de Meia Onda .................................. 189

 Nós e Amarrações ...................................................................... 190

 Manobras de Força
1. Pontos de Amarração e Talhas................................................... 192
2. Tracionamento de Cordas.......................................................... 192

 Meteorologia .............................................................................. 197

 Identificação Datiloscópica ..................................................... 199

 Moto-Serras ................................................................................. 200

 Mergulho Autônomo – Ar Comprimido ................................. 203

 Defesa Química, Biológica e Nuclear (DQBN) ..................... 209

 Canções e Orações Militares ................................................... 212

 Para sugestões, solicitação da caderneta ou solução de dúvidas, por


favor entre em contato com a Seção de Instrução Especial da Academia
Militar das Agulhas Negras – Resende / RJ.
(24) 3358 4830 (Tel / Fax) ou (24) 3358 4831

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 9 5ª Edição - Jan / 2013


Atividades do Cmt de Patrulha
1. RECEBIMENTO DA MISSÃO
Retirada de dúvidas.

2. NORMAS DE COMANDO (planejamento e preparação)


- Todas as atividades compreendidas entre o recebimento da missão e
a partida.
- Compreendem um processo lógico, contínuo e integrado de
atividades.
a. PLANEJAMENTO PRELIMINAR
1) Estudo Sumário da Missão
2) Planejamento da Utilização do Tempo (Confecção do Quadro-
horário)
3) Estudo de Situação Preliminar
4) Planejamento da Organização da Patrulha e do Mat a ser
empregado (Confecção do QDM/QOPM da Pa)
5) Observação e Planejamento do Reconhecimento

b. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA

c. REALIZAÇÃO DO RECONHECIMENTO (sempre que possível e


desde que autorizado pelo escalão superior)

d. PLANEJAMENTO DETALHADO

e. EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA

f. INSPEÇÃO INICIAL

g. ENSAIOS

h. INSPEÇÃO FINAL

3. CUMPRIMENTO DA MISSÃO

4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
(Confecção do Relatório, APA ou Debriefing, Mnt, etc.)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 10 5ª Edição - Jan / 2013


1.Recebimento da Missão
Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:
- Dispositivo e localização (no itinerário e no
FORÇAS objetivo).
INIMIGAS
(DiCoVAP) - Composição.
- Valor.
(prioritariamente - Atividades importantes, recentes e atuais (inclusive
as que podem
atuar contra a da F Ae).
patrulha, em - Peculiaridades e deficiências (identificação,
particular equipamento, armamento e uniforme, grau de
aquelas na área instrução, moral, possibilidades e limitações,
do objetivo) movimentos, capacidade de reforço etc.).
- Localização (inclusive dos postos de comando, postos
avançados e postos de vigilância).
- Limites da zona de ação (do escalão superior e
vizinhos).
- Outras tropas e patrulhas na área.
FORÇAS - Possibilidades de reforço (quem, o que, a partir de,
AMIGAS até quando, onde e como).
- Apoio de fogo disponível (terrestre, aéreo e naval).
- Atividades da Força Aérea.
- Necessidades de coordenação.
- Elementos infiltrados, simpatizantes, guias e
informantes.
- Observação e campos de tiro.
- Cobertas e abrigos.
- Obstáculos.
- Acidentes capitais (de nossa posse e do inimigo).
- Outros aspectos (itinerários, faixas de infiltração,
vias de acesso, rotas de aproximação aérea,
TERRENO declividade, permeabilidade, estradas, trilhas,
(OCOAO)
distâncias, tipos de vegetação e elevações na área do
(considerando o objetivo e seus acessos, possibilidades de
amigo e o
dissimulação, cursos d’água e represas
inimigo, no
itinerário e no (profundidade, existência de vaus, velocidade da
objetivo) correnteza, natureza das margens etc.), existência e
características das zonas de lançamento (ZL) e zonas
de pouso de helicópteros (ZPH) – extensão,
capacidade, natureza do solo etc., proximidade de
habitações.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 11 5ª Edição - Jan / 2013


Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:
(ICMN) Início do Crepúsculo Matutino Náutico , (FCVN) Fim
do Crepúsculo Vespertino Náutico. Civil - Em caso de emprego
de aeronaves ou em área de selva ICMC e FCVC.
- Fases da Lua (grau de luminosidade durante os Dslc e ação
no Obj).
- Temperatura ambiente.
CONDIÇÕES - Ventos dominantes.
METEORO-
LÓGICAS - Previsão de obscurecedores da visibilidade.
- Previsão de precipitações – chuvas, granizo etc. – horários e
condições de visibilidade (transitabilidade, visibilidade,
emprego de aeronaves e de Eqp Esp).
- Gradiente térmico (emprego de fumígenos e agentes QBN).
- Influência da maré (aproximação pela praia, checar tábua de
mares)
- Cartas, croquis, fotografias (inclusive aéreas), relatórios e
outros.
MEIOS - Meios de transporte.
DISPONÍVEIS - O que (aeronaves, embarcações, viaturas etc.).
- Quando (a partir de e até).
(para os ensaios, - Como (imposições ou necessidades).
para os - Guias, mateiros, rastreadores, práticos etc.
reconhecimentos - Especialistas.
e para a missão) - Material, armamento e equipamento especial.
- Restrições impostas pela situação e pelo comando (prazos,
locais etc.).
- Tomar conhecimento da Intenção do Comandante.
- SFC, retirar dúvidas sobre elementos essenciais de
MISSÃO
inteligência (EEI) e dados pertinentes ao cumprimento
específico da missão.
- Área
- Estrutura (pontos sensíveis)
CONSIDERA- - Capacidades (Segurança, saúde, tratamento de água, etc.)
ÇÕES CIVIS - Organizações
- População
- Eventos
- Identificação, características, fotos e caracteres distintivos
ELEMENTOS A (SCCCIAPP) – Sexo, Cor, Cabelo (tamanho, cor, corte),
CONTACTAR, Compleição, Idade, Altura, Peso, Particularidades (cicatrizes,
RESGATAR sinais etc.),
- Senhas, contra-senhas e sinais de reconhecimento.
E / OU - Sinais de ponto ativado e de ponto limpo.
CAPTURAR - Estória-cobertura.
Fazer anotações e retirar dúvidas sobre:
- Normas de Conduta (NC) e Regras de Comportamento
REGRAS DE Operativo (RCO)
ENGAJA- - Todos os procedimentos e as condutas a serem adotados
quando do contato ou engajamento com o inimigo, a população
MENTO
ou as forças adversas.
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 12 5ª Edição - Jan / 2013
- Linhas e pontos de controle.
- Instruções para a exploração das comunicações e eletrônica
(IEComElt).
- Prescrições-rádio.
- Frequências.
COMANDO E - Indicativos.
COMUNICA- - Senhas, contra senhas, sinais de reconhecimento e
horários de troca.
ÇÕES
- Processos de codificação e decodificação (mensagens pré-
estabelecidas, criptografia etc.)
- Horários de ligação.
- Localização dos PC.
- Acerto de relógios.
- Informações se a água da área de operações é potável.
- Imposições quanto a suprimentos e ressuprimentos de todas
as classes (disponibilidade, possibilidades, limitações, horários
OUTROS e necessidade de coordenações).
ASPECTOS - Possibilidades de reconhecimento (desde que autorizado pelo
escalão superior).
- Prescrições quanto a presos, feridos e mortos (amigos e
inimigos).

APÓS O RECEBIMENTO DA MISSÃO COORDENAR

- Horários impostos.
- Hora de saída e de chegada.
- Ultrapassagem das linhas amigas.
- Unidades de apoio (naval, aéreo, blindado, motorizado, de fogo etc.).
- Especialistas.
- Briefings.
- Outras patrulhas que operam na área e seus comandos enquadrantes.
- Tropas amigas que operam na área e seus comandos enquadrantes.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 13 5ª Edição - Jan / 2013


2. Normas de Comando

PLANEJAMENTO PRELIMINAR
Nesta fase das Normas de Comando, o comandante realiza as
seguintes atividades: estudo sumário da missão; planejamento da
utilização do tempo; estudo de situação preliminar e planejamento da
organização de pessoal e material.

a. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO


1) O que fazer?
Identificar as ações impostas (verbos da missão) e visualizar as
ações complementares necessárias ao cumprimento da missão
(deduzidas). Constam de ordens verbais e da O Op do Esc Sp, nos seus
parágrafos 2º MISSÃO e 3º EXECUÇÃO.

2) Quando?
Verificar os prazos e horários impostos ou necessários para o
cumprimento da missão. Poderá ser “às” ou “em”, “até as”, “a partir de”
e “após às” (hora ou ação).

3) Onde e Por Onde?


Definição dos locais do objetivo, itinerários, distâncias, meios de
transporte e tempos de deslocamento.

4) Como?
Visualização inicial do esquema de manobra.

É importante salientar que as conclusões obtidas, por esse breve


estudo sumário da missão, poderão sofrer modificações determinadas por
dados obtidos no reconhecimento e serão reajustadas por ocasião do
estudo de situação (planejamento detalhado).

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b. PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO
(confecção do quadro-horário)

Tempo Horário
Atividades
(min) de às
30 0510 0540 Confecção e entrega do relatório / manutenção

90 0340 0510 Regresso às linhas amigas

20 0320 0340 Retraimento até PRPO / PRDO e reorganização

20 0300 0320 Ação no objetivo

150 0030 0300 Tomada do dispositivo

120 2230 0030 Reconhecimento aproximado

90 2100 2230 Deslocamento até o PRPO

- 2100 Partida

15 2045 2100 Reajustes

20 2025 2045 Inspeção final

85 1900 2025 Ensaio noturno (escalões e Pa como um todo)

30 1830 1900 Jantar

150 1600 1830 Ensaio diurno (grupos e missões específicas)

40 1520 1600 Inspeção inicial

120 1320 1520 Emissão da Ordem à Patrulha

30 1250 1320 Almoço

120 1050 1250 Planejamento Detalhado

70 0940 1050 Emissão da Ordem Preparatória

90 0810 0940 Planejamento Preliminar

- 0810 Término do recebimento da missão


*Alguns tempos são sugeridos, contudo o comandante da patrulha deve
adequar-se ao tempo disponível até o comprimento da missão

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 15 5ª Edição - Jan / 2013


OBSERVAÇÕES:
1. Conforme a missão recebida, o Cmt deve prever horários para
refeições, briefings, contatos, pernoites, ajustes etc.
2. De acordo com a disponibilidade de tempo, estes horários poderão
coincidir com os de outras atividades.
3. Não prever atividade dispersiva (refeição, pernoite etc.)
após o último ensaio e a partida.
4. Dentro do possível, deve-se prever mais tempo para ensaio e
Plj detalhado, nesta prioridade.
5. A inspeção inicial deverá ter um tempo superior à inspeção final.
6. O Plj da utilização do tempo é realizado na ordem inversa e
transmitido à O Pa na ordem cronológica.

c. ESTUDO DE SITUAÇÃO PRELIMINAR


1) Missão (a recebida do Esc Sp), agora será verificado quem
fará o quê).
- O quê? (ações que devo realizar).
- Quando? (horários do início do deslocamento, da ação no Obj,
do retraimento etc.).
- Onde e Por onde? (local do Obj, Itn, distâncias, meios de
Trnp, tempos de deslocamento etc.).
- Como? (visualização inicial do esquema de manobra).
- QUEM? Faz o quê? (escalões, grupos, homens etc.).
- Para quê? (finalidade da missão da Pa).
2) Inimigo (DiCoVAP)
- Dispositivo (onde e como está desdobrado).
- Composição (quem é, tipo de armamento e sua organização).
- Valor (eficiência e efetivo).
- Atividades importantes, recentes e atuais.
- Peculiaridades e deficiências.
3) Terreno e Condições Meteorológicas (OCOAO)
- Observação e campos de tiro.
- Cobertas e abrigos.
- Obstáculos.
- Acidentes capitais.
- Outros aspectos (vias de acesso etc.).
- Crepúsculos, luar, vento, precipitações, obscurecedores etc.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 16 5ª Edição - Jan / 2013


4) Meios
Verificar a disponibilidade em pessoal e material, considerando
todas as necessidades, assim como os prazos e imposições.
5) Tempo
Disponível para o planejamento, para os reconhecimentos, para
o cumprimento da missão e horário imposto para a partida.
6) Considerações civis
Considerar a influência da população civil da área (se é hostil
ou não), assim como o seu valor como fonte de informes, de acordo com a
situação existente. Consultar o item Considerações civis das OOp disponíveis
OBSERVAÇÃO: levantar consequências para a organização da
patrulha e para o planejamento do material.

d. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL E


MATERIAL
 Lembrar que o Pel Fuz tem apenas 5 Sgt (01 Adj, 03 Cmt GC e 01
Cmt Gp Ap) e que as funções de subcomandante, gerente, homem-
carta, Cmt de escalões deverão ser desempenhadas por eles (de acordo
com a organização da Pa, alguns grupos serão comandados pelos Sgt e os
outros, serão comandados por Cb). Além disso, o gerente e o homem-carta
devem ser de grupos com missões mais simples (menos importantes),
devido à importância e complexidade de suas atividades.
 Frequentemente, fará parte do grupo de Cmdo da Pa apenas o
Radiop e/ou mensageiro. Guias, pilotos, motoristas e atendentes poderão
compor o grupo. O S Cmt poderá integrar este grupo ou, o que é mais
normal, comandar um dos escalões.
 O Nr de Gp Seg será, em princípio, o Nr de vias de acesso mais (+)
um, que será o grupo de acolhimento e permanecerá no PRPO.
 Atribuir a grupos já constituídos missões específicas, tais como
balizamento de aeronaves, revista e/ou condução de PG, mortos Ini e feridos,
Idt dactiloscópica etc. (que grupo faz o quê, caso não haja uma NGA do Pel)
 A equipe de navegação deverá ser constituída por integrantes do grupo
comandado pelo homem-carta, procurando-se manter a integridade tática.
 Em princípio, o Sgt com a missão de gerente não deverá acumulá-
la com a função de S Cmt da Pa, pois deverá receber, testar e distribuir
sob rigoroso controle todo o Mat necessário ao cumprimento da missão,
além de outras atribuições específicas de cada uma destas missões.
 Pode-se usar um cabo para comandar um grupo que tenha uma
missão mais simples.
 Equipes de saúde (no mínimo dois H Sau) poderão ser criadas. Se
possível, deverão ser em número de duas e integrar os grupos de assalto e
de segurança / acolhimento (em particular o que ficará no PRPO).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 17 5ª Edição - Jan / 2013


1) Patrulha de Combate
Comandante
O Ap F poderá ser:
Esc = se atuar em proveito de toda a Pa
Grupo de Cmdo Gp = se atuar em proveito de um escalão
Eqp = se atuar em proveito de um grupo

Esc Segurança Esc Assalto

Grupo(s) de Seg Gp Acolhimento Gp Assalto Gp Ap Fogo Gp T Especiais

(nomeá-los conforme sua missão)


(podem ser Essenciais
e/ou Complementares)

2) Patrulha de Emboscada

Comandante

Grupo de Cmdo

Esc Segurança Esc Assalto

Gp Proteção Gp Vigilância Gp Acolhimento Gp Ap Fogo Gp Assalto Gp T Especiais Gp Bloqueio

(nomeá-los conforme sua missão)


(de acordo com o efetivo e o estudo de situação (podem ser Essenciais
poderão constituir os mesmos Gp: Gp Prot / Vig) e/ou Complementares)

3) Patrulha Fluvial
Comandante

Grupo de Cmdo

Esc de Seg Esc de Assalto

Gp Seg Gp Rec Sin Gp Bloq Fluvial Gp de Assalto Gp T Especiais Gp Ap Fogo


(nomeá-los com a sua missão)

Podem ser Essenciais


e/ou Complementares

Obs: O menor escalão que a realiza é o Pel

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 18 5ª Edição - Jan / 2013


4) Patrulha de Reconhecimento de Ponto

Comandante

Gp de Cmdo

Esc Segurança Esc Reconhecimento

Grupo(s) Seg Gp Acolhimento Grupo(s) de Rec

5) Patrulha de Reconhecimento de Área e Itinerário

Comandante

Grupo de Cmdo

Escalão de Rec e Seg

Grupo(s) de Rec e Seg

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 19 5ª Edição - Jan / 2013


6) Planejamento do material necessário para o
cumprimento da missão e sua distribuição na patrulha (Confecção
do QOPM da Patrulha)

a) Para o planejamento do Material e sua distribuição pela Pa,


deve-se sempre levar em consideração o Quadro de Dotação de Material
de um pelotão de fuzileiros (material orgânico), ou fração de outra
natureza, antes de o comandante prever e solicitar Mat e Armt para a
patrulha. Deve-se levar em conta também o material orgânico do pessoal
recebido em reforço e outros materiais / armamentos recebidos. A
qualificação militar dos seus integrantes deve ser sempre considerada
(para que não se dote um Radioperador com uma metralhadora ou vice-
versa). A mesma assertiva, com as devidas adaptações, vale para frações
com outros valores e constituições.

b) Na confecção do QOPM, o comandante deverá ter especial


preocupação com relação à distribuição do material coletivo (painéis de
sinalização e outros) e do material pesado (caixas de bateria, munição
anticarro, explosivos, FAP e MAG – quando forem além do Armt orgânico
– etc.) a fim de que o peso fique bem distribuído pelos grupos e pela
Patrulha como um todo. O subcomandante é o responsável pelo rodízio do
material pesado entre grupos diferentes, quando for o caso.

c) O material deve ser distribuído de forma que a sua perda (em


uma emboscada inimiga, por exemplo) não comprometa a ação final.

d) Deverá haver a previsão de material, armamento e munição


para os reconhecimentos (quando for o caso) e ensaios.

e) As modificações necessárias poderão ser feitas naturalmente,


após a realização do Reconhecimento, quando for o caso, ou mesmo após o
Planejamento Detalhado ou durante os Ensaios.

f) O comandante da patrulha deve ter em mente que nem


sempre os materiais pedidos serão recebidos. Outras patrulhas, com
missões mais importantes, poderão estar atuando e terão prioridade na
utilização do material.

g) Cabe ressaltar que as frações após o adestramento contínuo,


passam a adotar uma série de NGA (Normas Gerais de Ação) onde cada
militar passa a saber o que levar para determinada missão. Todavia isto
não pode neutralizar a conferência por parte do Cmt patrulha quanto a
condução dos materiais necessários para o cumprimento da missão.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 20 5ª Edição - Jan / 2013


QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL
Esc Gp Fração Armt Mun Mat Com Mat Dest Mat Esp Rç Água Ensaio Obs

Toda a Patrulha FAL 4 Carg 2 R2 2 litros

ERC 110
- Cmdo Bat Res
Ext IEComElt

Binóculo
ERC 108 Bússola
Aclh
Bat Res Carta
GPS
Seg
ERC 108
Seg 2
Bat Res
ERC 108
Seg 3
Bat Res
ERC 108
Ass
Bat Res
Explosor
5 m estopim
ERC 108 2 Eplt comum
Dest
Ass Bat Res 2 Eplt elétrica
5, 5 kg TNT
200 m FDT
ERC 108
Ap F
Bat Res

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 21 5ª Edição - Jan / 2013


O PLANEJAMENTO TAMBÉM PODE SER REALIZADO COM O
PREENCHIMENTO DE UM QOPM
QOPM
Eqp
Esc / Gp Homem Função Nr Un Armt Mun Com Dest Esp Rç Agu
Indv
Cmt Pel Cmt Pa 1 (1)(4) (21)(24)(27)
Adj Pel SCmt 2 (1) (25) (27)
Gp Cmdo Radiop Radiop Gp IV (1) (16) (18) (19) (20)
Aux At Mrt 60 Radiop Gp II (1) (15) (18)

Fz 7,62 mm - 200 Cart por homem


At Mrt 60 Atd (4) (28)

FAP - 500 Cart por homem


Mtr L - 1000 Cart por peça
Cmt 1º GC Cmt Esc Ass / Gp Ass 3 (1) (21)(24)
Cb Aux/1ºGC Obs Obj 7 (1) (21)(24)
E1 Radiop Gp II / Obs Obj (1) (15) (18) (21)(24)
Gp Ass E2 (1) (8)
A1 (2) (8)
Escalão de Assalto

E4 (1) (9)
A2 (2)
Cmt Gp Ap Cmt Gp Ap F 4 (1) (21)

2 (duas) Raç ões R2 por homem


At Mtr L/1ª Pç (4) (5) (7)

2 (dois) cantis por homem


Sd Aux At Mtr L (1) (6) (8)
Gp Ap F
At Mtr L/2ªPç (4) (5) (7)
Sd Aux At Mtr L (1) (6) (8)
Cb Aux/3ºGC Cmt Gp Dest 8 (1) (36) (37) (21)
E3 NGA NGA (1) (30)(31)
Gp Dest
E4 (1) (9) (33)(34)(35)
A2 (2) (29)(32)
Cb Aux/1ºGC Cmt Gp Eli 9 (1) (21)(22)
Gp Eli
E3 (1) (22)
Pst 9 mm - 45 Cart por homem

Cmt 2º GC Cmt Esc Seg / H Crt 5 (1) (23)(27)


24 Cart para espingada Cal 12

Cb Aux/2ºGC Cmt Gp Seg 1 / HGPS 12 (1) (26)


01 Gr Incd por Radiop

E1 HPt (1)
Gp Seg 1
L Gr - 8 Gr
Escalão de Segurança

E2 H Bússola (1) (25)


A1 H Passo / Radiop Gp II (2) (15) (18)
Cb Aux/2ºGC Cmt Gp Seg 2 10 (1)
E3 Radiop Gp II (3) (15) (18)
Gp Seg 2
E4 (3)
A2 (2)
Cmt 3º GC Cmt Gp Seg 3/Gerente 6 (1)
Cb Aux/3ºGC 11 (1)
Gp Seg 3 E1 Radiop Gp II (1) (15) (18)
E2 (1)
A1 (2)

MATERIAL PARA ENSAIO

Para quem ? O quê ?


MATERIAL PARA RECONHECIMENTO
Esc Ass 100 Cart 7,62 Fst
Esc Seg 40 Cart 7,62 Fst
2 Pet 50 g
4 m de estopim hidráulico Para quem ? O que ?
10 m cordel detonante Cmt Pa 24 e 26
Gp Dest 2 espoletas comuns Nr 8 Cmt Esc Ass 24
2 espoletas elétricas Nr 8 Homem Carta 25, 27 e 26
1 rolo de fita isolante Rdop 16 e 20
1 acendedor hidráulico

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 22 5ª Edição - Jan / 2013


Legenda do QOPM

(1) Fz 7,62mm (15) ERC 108+bateria (29) 10 Pet 250g


(2) FM 7,62mm (FAP) (16) ERC 620 + bateria (30) 5 Epl comum Nr 8
(3) Espingarda Cal 12 (17) TPX 720 + bateria (31) 5 Epl elétrica Nr 8
(4) Pst 9mm (18) Bateria reserva (32) 30m cabo condutor
(5) Mtr L 7,62mm (19) Antena dipolo (33) 20m estopim
(6) Reparo Mtr 7,62mm (20) IE Com Elt (34) 30m cordel detonante
(7) 5 fitas 50 Cart (21) OVN + bateria (35) 20 Clip M1
(8) Cofre Mun + cofre Ass+ enfitadeira (22) Mira laser+bateria (36) Explosor
(9) Lç Gr 40 (23) Máquina fotográfica (37) Alicate de estriar
(10) 24 Cart .12 (24) Binóculo (38) Fita isolante
(11) 8 Gr 40 AE (25) Bússola (39)
(12) Gr M M3+EOT M9 (26) GPS (40)
(13) Gr M Lac (27) Carta (41)
Obs: - Prever Mat, Armt, Mun etc. para o ensaio e Rec, quando for o caso.
- Planejar a distribuição de Mat pesado por grupos.
- O Mat destinado a homens com missões especiais entra na coluna.

e. PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO

Lembrar que será uma missão dentro da principal e, portanto, deverá


ser autorizada pelo escalão superior, bem como deverão ser feitas as
coordenações necessárias.
1) O que Reconhecer? (Itn, P Reu, P Ctc, Obj, Atv Ini etc.)
2) Quem? reconhece o Quê? Quando? e Como? reconhece (EC,
duração, Seg, coordenação, Prep Indv etc.)
3) Pedido de material (quem leva o quê? quanto?)
4) Prever ligação rádio (IEComElt em vigor)
5) Designar quem fica no Cmdo e procedimentos caso não
haja retorno dentro dos prazos (5 pontos de contingência: Q3OM).

QUEM vai com o Cmt e que Itn serão percorridos?


QUANTO TEMPO o Cmt pretende ficar fora?
QUEBRA DO SIGILO - o que o Cmt fará se for quebrado o sigilo no Rec e
o que a Pa fará.
ONDE o Cmt (ou Elm que vão no Rec) vai (vão)?
MATERIAL a ser conduzido? Conferir e testar.

6) Confeccionar um quadro para auxiliar:


QUEM O QUÊ COMO MATERIAL Obs:
Cmt Esc Seg Itn, VA, Loc Gp, PRPO seqüência, por onde carta e binóculo leva a mochila
Pos na coluna du- não leva mo-
Itn até PRPO, Pt Reu Itn, rante o Dsloc, con- carta, bússola. GPS, chila (Mat Nec
H Carta
Pt Ctc e Itn regresso duta quando dos OVN, passômetro na mochila do
altos p/ orientar-se Cmt Esc Seg)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 23 5ª Edição - Jan / 2013


f. EMISSÃO DA ORDEM PREPARATÓRIA

Para facilitá-la, organizar os Esc e Gp para a entrada no local da


ordem.

1. SITUAÇÃO (explicar sucintamente a situação geral e particular).


- Situar a patrulha no terreno, caixão de areia, croquis e cartas.
Dizer à patrulha o que deu origem à missão.
a) Forças Inimigas (localização, natureza e valor)
- Deve-se fazer uma abordagem geral sobre o inimigo em
presença (desde a Linha de Contato até a Área do Objetivo)
b) Forças Amigas (localização, natureza e valor)
- Deve-se fazer uma abordagem geral sobre a força amiga em
presença (desde a Linha de Contato até a Área do Objetivo)
2. MISSÃO (conforme a recebida do Esc Sp, inclusive com as ações já
deduzidas, SFC).
3. QUADRO HORÁRIO (enunciar aquilo que interessa aos
patrulheiros, a partir da Ordem Preparatória, transmitindo na ordem
cronológica
4. ORGANIZAÇÃO (De posse do QOPM determinar que cada Esc,
grupo e Homem com função especifica fique de pé e enuncie sua função,
ou transmitir verbalmente para a fração).

5. UNIFORME E EQUIPAMENTO
INDIVIDUAL (traje civil SFC)
6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO
7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES Ver o
8. MATERIAL DE DESTRUIÇÕES
QOPM e
informar
9. MATERIAL ESPECIAL
10. RAÇÃO E ÁGUA QUEM

11. MATERIAL PARA RECONHECIMENTO leva O


QUÊ
12. MATERIAL PARA ENSAIO

13. RECONHECIMENTO (Info o pessoal que irá no Rec, abordar


prescrições de interesse geral e local da O Rec).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 24 5ª Edição - Jan / 2013


14. COMUNICAÇÕES
a. Comunicações (determinar quem deve anotar).
- Senha e contra-senha Esc Sp e Pa, horários para mudança.
- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.
Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do Esc Sp e Pa, horários e senhas p/
mudança.
- Indicativos rádio..
- Autenticações.
- Horários de ligação.
- Prescrições rádio.
- Processo de codificação das IE Com Elt.
- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).
- Outros dados das IE Com Elt.
- Determinar que: senhas e gestos sejam memorizados e
ensaiados / os extratos das IEComElt sejam confeccionados / os rádios
sejam preparados, estando ECD serem empregados antes da O Pa.

15. DIVERSOS
a. Instruções Particulares (atribuir responsabilidades)
- Auxílio ao Cmt no planejamento detalhado;
- Auxílio ao Gerente na apanha e distribuição do material
- Definir o local e o processo para a distribuição do material
(todos juntos, por escalão, por grupo, etc);
- Auxílio a equipe de navegação na preparação do caixão de
areia;
- Auxílio ao S Cmt na preparação dos meios visuais (quadros)
- Testes e preparação dos diversos matérias;
- Determinar, após todo o aprestamento, que sejam ensaiados os
procedimentos que já fazem parte das NGA da fração ( Sinais e gestos ,
deslocamentos Mtz, a pé ou fluviais.

b. Outras Prescrições
- Estabelecer a cadeia de comando ( todos os graduados
permaneçam de pé e transmitam a cadeia de comando);
- Informar o local em que estará realizando o planejamento
detalhado;
- Informar o local e a hora da próxima reunião;
- Acertar os relógios;
- Retirada de dúvidas.

FIM DA ORDEM PREPARATÓRIA

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 25 5ª Edição - Jan / 2013


g. RECONHECIMENTO
Deve ser autorizado pelo escalão superior, conforme o planejado,
sempre que possível e a situação permitir o reconhecimento deve ser
realizado.

h. PLANEJAMENTO DETALHADO
 Após o reconhecimento, caso tenha sido realizado, o comandante
da patrulha planeja, pormenorizadamente, como cumprir a missão,
confirmando, refutando ou atualizando (CRA) seu Planejamento
Preliminar (MITeMeTPo). (colocar por extenso Missão....Considerações Civis)

 Nesta fase das normas de comando, o comandante da patrulha


visualiza todo o desenrolar da missão, da partida ao regresso, prevendo os
mínimos detalhes de execução, de coordenação, administrativos e de
comunicações e eletrônica.

 À medida que um quadro das ações vai se desenvolvendo, ele


realiza as anotações que julgar conveniente, visando a completar o
memento de sua Ordem à Patrulha.

 Ele se inicia com a coordenação com os apoios (SFC). O


planejamento deve seguir esta ordem: ação no objetivo, infiltração/
deslocamento de ida e exfiltração / retraimento.

1) SEQUÊNCIA DO PLANEJAMENTO

a) COORDENAÇÃO COM OS APOIOS


(1) Com unidades em apoio ou reforço (fogo, naval, aéreo
etc.).
(2) Contato com especialistas.
(3) Briefings:
- Levar memento pronto.
- Levar o integrante da Patrulha empenhado no contato.
- Acertar a presença na emissão da Ordem à Patrulha.
- Acertar o ensaio conjunto.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 26 5ª Edição - Jan / 2013


b) APÓS A COORDENAÇÃO, PLANEJA-SE:
(1) Ação no Obj (elaborar o esquema de manobra).
- Plano de Reconhecimento Aproximado.
- Tomada do Dispositivo.
- Ação no Objetivo propriamente dita.
- Retraimento ao PRPO / PRDO.
- Reorganização.

(2) Deslocamento até o PRPO (infiltração)


(a) Plano de carregamento e embarque.
(b) Itinerário principal e secundário (com linhas e pontos de
controle).
(c) Pontos de reunião no itinerário.
(d) Coordenação com o homem-carta.
(e) Levantar azimutes, distâncias e azimute de fuga.
(f) Conduta da Patrulha.
- Alto guardado e alto em segurança.
- Formações, ordem de movimento, rodízio de material etc.
- Partida e regresso das linhas amigas.
- Verificar pontos de reunião e prazos correspondentes.
- Atuação nos contatos.
- Ação nas zonas perigosas e pontos críticos.
(g) Ocupação do PRPO e condutas da Pa no mesmo.
(h) Obs: Na Infl Amv, o Cmt Pa define local do Emb e Dbq;
o piloto planeja o Itn a seguir em conjunto com o Cmt Pa.
É importante que o Cmt Pa tenha o conhecimento do
itinerário e que acompanhe a progressão, para que possa adotar medidas
de contingência, em caso de ação do Ini ou de pane de Anv.

(3) Regresso às Linhas Amigas


- Abordar os mesmos itens do Dslc até o PRPO, no que for
aplicável.

(4) Outros
(a) Armamento e munição.
(b) Uniforme e equipamento e Mat Esp (SFC )
(c) Conduta com inimigos feridos e prisioneiros (antes e após a
ação no Obj).
(d) Conduta com feridos e mortos amigos (antes e após a ação
no Obj).
(e) Sinais e gestos a praticar.
(f) Comunicações com o escalão superior.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 27 5ª Edição - Jan / 2013


(g) Senha, contrassenha e sinais de reconhecimento.
(h) Estória-cobertura coletiva (SFC) e conduta com civis.
(i) Posição do Cmt, S Cmt e Cmt Gp (Dslc e na Aç Obj).
(j) Hora do dispositivo pronto.
(k) Hora da partida.
(l) Reorganização após dispersões – relatório de BEM (Baixas,
Equipamento e Munição).
(m) Revezamento do material pesado (SFC).
(n) Conduta como PG (Doc, Mat Esp, Armt, EC coletiva etc.).
(o) Quebra prematura de sigilo (nas diversas fases).
(p) Situações de contingência e condutas alternativas.
(q) Aborto da missão (situação que o caracteriza e conduta).
(r) Conduta para pernoite (B Pa, A Reu, ARC - SFC)
(s) Mdd Esp de Seg (contra rastreamento).
(t) Ctt com Elm amigos infiltrados (quem, como, senha etc.).
(u) Ligação com outras patrulhas.
(v) Linhas de controle.
(w) Apoio de fogo (como solicitar, até onde pode apoiar).
(x) Elementos Essenciais de Inteligência (EEI).
(y) TAI (defensivas e ofensivas). Dentre outras:
- emboscada inimiga;
- rompimento do contato;
- contato fortuito - assalto contra o inimigo;
- emboscada contra o inimigo;
- atirador de escol inimigo;
- ultrapassagem de campos de minas; ataque aéreo;
- tiros de artilharia;
- ultrapassagem de pontos críticos;
- limpeza de cômodos (combate em localidade) etc.

c) APÓS O PLANEJAMENTO, PREPARAR-SE PARA A


EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA
 Para o início da ordem, deverão ser providenciados os meios
visuais necessários e verificados os itens a serem abordados.
 A Pa deverá estar ECD partir, para que se possa dar início aos
ensaios: aprestada em Armt, clicado e com bandoleiras estranguladas e
ajustadas; carregadores municiados e o restante da Mun distribuído e
acondicionado; Mat testado e preparado; Eqp ajustado; rádios
sintonizadas e impermeabilizadas, senhas, contrassenhas e sinais de Rec
decorados; todos camuflados; gestos ensaiados; etc.; e disposta dentro dos
escalões e grupos.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 28 5ª Edição - Jan / 2013


i.EMISSÃO DA ORDEM À PATRULHA
1. SITUAÇÃO
- Situar a patrulha no terreno, caixão de areia, croquis e cartas.
Dizer à patrulha o que deu origem à missão.

a. Forças Inimigas
1) Forças presentes na Área de Op que influem na patrulha
2) Localização
3) Efetivo, Valor e Dispositivo
4) Armamento, equipamento, uniforme e identificação
5) Atividades recentes
6) Moral, tempo de reforço e apoios
7) Nível de adestramento
b. Forças Amigas
1) Localização, limites da Z Aç (até 2 Esc acima/Elm Viz).
2) Contatos e apoios de elementos infiltrados, simpatizantes,
guias e informantes.
3) Apoio de fogo (terrestre, aéreo e naval).
4) Outras tropas, Pa e possibilidades de reforço.
5) Meios recebidos e retirados (quais, a partir de e até quando).
6) Atividades da Força Aérea
c. Área de Operações e Condições Meteorológicas
Informar sobre as conclusões e CONSEQÜÊNCIAS para a
patrulha a respeito de:
1) ICMN/FCVN, Fases da Lua, Neblina
2) Ventos, Chuvas, Temperatura e Gradiente
3) Sistema rodoviário / hidroviário
4) Relevo
5) Vegetação

2. MISSÃO
O comandante da patrulha deverá transmitir a missão recebida do
escalão superior. Para uma perfeita compreensão dos patrulheiros, poderá
ser feita uma breve explicação das ações a serem realizadas. Checar a
missão com os patrulheiros.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 29 5ª Edição - Jan / 2013


3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
1) Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na
sequência cronológica das ações, sem ressaltar detalhes de
coordenação ou missões específicas.
a) Itinerário de Ida
b) PRPO
c) Reconhecimento aproximado
d) Tomada do Dispositivo.
e) Ação no Objetivo (sequência de atuação).
f) Retraimento ao PRPO/ PRDO.
g) Reorganização (onde).
h) Regresso às linhas amigas (como e por onde).
Exemplo: A nossa patrulha realizará um deslocamento motorizado, através estrada de
aproximadamente 2h, após isto realizará um deslocamento a pé de 1h30’; estabelecerá
um PRPO nas proximidades da ponte sobre o córrego Alambari, isolará o Obj,
assaltará a antena; eliminará a guarnição; destruirá a antena, reorganizará no PRPO
e regressará as linhas amigas.

b. Ordens aos Elm Subordinados


Transmitir as missões aos Escalões, grupos e homens com
missões especificas em cada fase da missão, iniciando pelo deslocamento
até o regresso as linhas amigas. Nesta fase das normas de comando o Cmt
não aborda qualquer medida de coordenação e controle. É conveniente que
o Cmt faça um quadro resumo pra facilitar a ordem.(vide exemplo com Gp
Assalto)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 30 5ª Edição - Jan / 2013


Esc/Gp Itn Ida PRPO Rec Tomada Aç Obj Retraimento
Aproxim Disposit
ado ivo
Gp Seg 1 O grupo será Irá prover Irá prover Irá Irá prover O grupo será
responsável a Seg do a Seg do prover a a Seg de responsável
pela segurança setor 12h setor 12h Seg de todo PRPO pela
dos flancos e a às 2h às 2h todo segurança dos
frente PRPO flancos e a
frente
Gp Ass O grupo será Irá prover Designará Ficará a Assaltará a Irá prover a
responsável a Seg do 2 para esquerda posição, Seg nos
pela segurança setor 2h Olhos da cerca neutralizar flancos da Pa.
dos flancos e às 6h Obj... na á a Gu e
por designar os formação fará a
esclarecedores.. em segurança
. linha... aproximad
1° Processo a do Obj...
Gp Dest ... ... ... ... ... ...

2° Processo (leitura do quadro)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 31 5ª Edição - Jan / 2013


c. Prescrições diversas
1) Hora do dispositivo pronto
2) Deslocamento até o PRPO
a) Hora da partida
b) Itinerário de Ida
QUADRO AUXILIAR DE NAVEGAÇÃO
(considerando diferentes meios de deslocamento)
Az Az
De Para Dist Meio Tempo Obs
Mag Fuga

c) Meios, processos de deslocamento e medidas de


coordenação e controle
d) Formação Inicial
e) Ordem de Movimento
f) Plano de embarque e carregamento (SFC)
g) Prováveis pontos de reunião (apontar meios visuais)
h) Segurança nos deslocamentos e altos (Quem e Como)
i) Passagem pelos postos avançados do Ini
j) Ocupação do PRPO (Enfatizar quem ficará em cada posição,
suas missões e o POCO durante a ocupação)

3) Ação no Objetivo
a) Reconhecimento aproximado do Obj (Q3OM e outras
medidas de coordenação necessárias)
b) Tomada do dispositivo (Sequência de liberação dos grupos,
quem e por onde, medidas de coordenação e controle, missões especificas)
c) Ação no Obj (Caracterização do inicio da ação, detalhar
cronológica, quem faz o que, como e para que)
d) Retraimento para o PRPO (sequência, quem, onde, por onde e
quando)
e) Reorganização (BEM)

4) Regresso
a) Hora do regresso
b) Itinerário de regresso
c) Meios, processos de deslocamento e medidas de
coordenação e controle
d) Formação Inicial
e) Ordem de Movimento
f) Plano de embarque e carregamento (SFC)
g) Prováveis pontos de reunião (apontar meios visuais)
h) Segurança nos deslocamentos e altos (Quem e Como)
i) Passagem pelos postos avançados do Ini
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 32 5ª Edição - Jan / 2013
d. Outras prescrições
1) Situações de Contingência(Abordar em todas as fase da Op)
2) Ações em Áreas perigosas e pontos críticos (POCO)
3) TAI
4) Reorganização após a dispersão
5) Tratamento com PG, mortos e feridos Ini
6) Conduta com mortos e feridos Ami
7) Conduta ao cair PG
8) Conduta para pernoites (Base de Pa, ARC)
9) Medidas Especiais de Segurança
10) Destino do material especial
11) Rodízio do material pesado
12) Contato com elemento amigo
13) Ligação com outras patrulhas
14) Prioridades nos trabalhos de organização do trabalhos
15) Linhas de controle
16) Apoio de fogo
17) Documentos a serem conduzidos
18) Procedimentos para ensaios e inspeções
19) EEI
20) EC / EC da EC (coletiva)
21) Conduta com civis (Ctt em todas as fases da Op)
22) Azimute de fuga (SFC)

4. LOGÍSTICA
a. Ração, água e Armt / Mun (prescrições para o cumprimento da
missão).
b. Prescrições para o ressuprimento (SFC) = (hora, local, quantidade,
balizamentos etc.).
c. Uniforme e equipamento especial (confirmar/ alterar O Prep).
d. Medidas específicas de saúde e de higiene (SFC).
e. Localização na patrulha dos H Sau.
f. Local PS, posto de refúgio, P Col PG etc.
g. Processo de evacuação (pessoal e material).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 33 5ª Edição - Jan / 2013


5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
Retificar ou ratificar e checar (TUDO DEVERÁ TER SIDO
MEMORIZADO)
1) Processo de codificação da IE Com Elt
2) Senha e contrassenha do escalão superior e da Pa, horários
para mudança.
3) Sinal de reconhecimento, senha e contrassenha para
contatos.
4) Sinal de reconhecimento, frequências principal e alternativa
para contato com o escalão superior e para contato dentro da patrulha,
horários e senhas para mudança.
5) Indicativos - rádio.
6) Autenticações.
7) Horários de ligação.
8) Prescrições - rádio.
9) Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).
10) Outros dados das IEComElt.

b. Comando
1) Localização Cmt e S Cmt (durante o Itn de ida, Rec, Aç Obj,
reorganização e regresso às L Ami).
2) Cadeia de comando (confirmar / alterar O Prep)
3) Check do acerto do relógios
4) Dúvidas?

 Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de


aspectos que devam ser do conhecimento geral pelos patrulheiros (senhas,
Frq etc.), além dos extratos das IEComElt codificados (SFC) e da
preparação dos equipamentos rádio.

c. Guerra Eletrônica/ Cibernética


- Quando for o caso. O importante é orientar os patrulheiros
quanto à correta exploração dos meios de ComElt, principalmente
rádio, visando a evitar interceptação, localização ou interferência inimiga.

FIM DA ORDEM À PATRULHA

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 34 5ª Edição - Jan / 2013


j. INSPEÇÃO INICIAL

1. INSPEÇÃO TEÓRICA

a. Verificar conhecimentos individuais sobre a missão (senhas,


códigos, missões, indicativos, prescrições rádio, EC, etc....
b. Fazer peguntas quanto a missões especificas.
c. Fazer uma interação (teatro) das ações a serem realizadas na
ordem cronológica, utilizando os meios visuais, onde todos os Cmt Gp e
homens com missões individuais participam.

2. INSPEÇÃO PRÁTICA
- Colocar a Pa em forma e realizar a inspeção visual e tátil.

a. Uniforme, equipamento, armamento e pessoal


1) Ajuste do Eqp no corpo dos patrulheiros.
2) Testar equipamentos Esp (explosores, espoletas, fiação etc.)
3) Acondicionamento do Mat especial e de destruição.
4) Testar o Eqp rádio
5) Pré-sintonia dos rádios e sua preparação.
6) Radioperador (extrato da IEComElt codificado, miniaturizado e com
material necessário para destruí-lo.)
7) Homem-carta (carta preparada)
8) Água, rações, munições, bolsa de primeiros socorros etc.
9) Testar o Armt (SFC)
10) Vtr, Anv e embarcações (funcionamento, combustível etc.).
11) Camuflagem individual e estado físico.
12) Estória-cobertura (EC).

k. ENSAIOS
1. O Plj do ensaio é de responsabilidade do Cmt Pa.
2. Ao final da O Pa, o S Cmt irá explanar sobre a execução dos
ensaios e conduzi-los, sendo supervisionado pelo Cmt Pa.
3. Realizar o ensaio da patrulha por partes:
a. Ensaio dos grupos e de missões específicas (Aç Obj).
b. Ensaio dos escalões e da Pa como um todo (Geral).
c. Deslocamentos e altos (com os meios de Trnp).
d. Gestos e sinais convencionados.
e. Transmissão de ordens.
f. Senhas e contrassenhas, sinais de Rec.
g. Ações em áreas perigosas e pontos críticos.
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 35 5ª Edição - Jan / 2013
h. Ação no objetivo (ênfase).
i. Retraimento.
j. Passagem nos postos avançados amigos.
k. TAI (ofensivas e defensivas).
l. Mudança de formação.
m. Ocupação de base de patrulha ou ARC (SFC).
n. Abertura e fechamento da rede-rádio.
o. Contar (cheque do efetivo da Pa – por grupos).
p. Plano de carregamento e embarque .
q. Ocupação do PRPO
r. ATCI (Ações terrestres em Ctt com Ini)

l.INSPEÇÃO FINAL

1. É a última atividade da patrulha antes da partida.


2. Verificar se os itens falhos na Inspeção Inicial e ensaios foram
corrigidos e / ou reajustados.
3. O Cmt inspeciona o SCmt e vice-e-versa.
4. O Cmt faz a inspeção munido do QOPM.
5. Todos om militares deverão conduzir no lado interno da tampa da
mochila uma relação de todo o material coletivo que está conduzindo.
6. Verificar camuflagem.
7. Verificar ancoragem dos materiais (Barulho).
8. Estado físico dos homens.
9. Carregar as armas.
10. Travar as armas.
11. Palavras motivacionais.

PARTIDA PARA O CUMPRIMENTO DA MISSÃO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 36 5ª Edição - Jan / 2013


ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CONFECÇÃO DO RELATÓRIO

1. Após o cumprimento da missão, um relatório verbal é,


normalmente, emitido pelo Cmt Pa para quem lhe determinou a missão.
Posteriormente, e no mais curto prazo possível, um relatório escrito
deverá ser confeccionado e enviado ao escalão superior.
2. A confecção do relatório é de fundamental importância. Erros
cometidos pela patrulha, dados inimigos observados (doutrina, modus
operandi etc.), atualizações na área de operações etc., devem ser
repassados aos demais integrantes da unidade.
3. Durante o deslocamento da patrulha, caso haja contato ou sejam
plotadas posições inimigas, deve-se informar ao escalão superior o mais
rápido possível. Esses dados devem ser repassados no formato METALU:
Material conduzido pelo inimigo, Efetivo do inimigo, Tempo ou hora em
que ele foi avistado, Atividade desenvolvida pelo inimigo, Localização e
Unidade à qual pertencem os elementos observados.
4. Sempre que possível, complementá-lo com um esboço ou calco.

ANÁLISE PÓS-AÇÃO (APA) OU “DEBRIEFING”


1. Após o cumprimento da missão é fundamental que sejam
enaltecidos os aspectos positivos e corrigidos os erros cometidos pela Pa.
2. Deve-se levar em consideração aspectos levantados desde o
recebimento da missão, bem como fatos que não provocaram erros, mas
que devam ser reformulados ou aperfeiçoados.

MANUTENÇÃO E DEVOLUÇÃO DO MATERIAL

1. Deve ser realizada logo após o retorno da Pa, incluindo material


coletivo e individual.
2. O gerente deve recolher o material distribuído e conferir
possíveis danos causados e extravio de material.
3. O gerente deve estar munido do QOPM
4. O SCmt é responsável por fiscalizar o trabalho do Gerente

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 37 5ª Edição - Jan / 2013


RELATÓRIO DA PATRULHA ____________________________________
_______________________
Local e GDH
De ____________________
Cmt Pa
Ao ____________________
Quem enviou a Pa
Anexos: (carta, fotos, croquis, calcos,
Eqp, Doc, Armt capturado etc.)
1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO DA Pa
2. MISSÃO
3. HORA DE PARTIDA E REGRESSO
4. ITINERÁRIO DE IDA
- Características, Obs, atuação do Ini.
5. ITINERÁRIO DE REGRESSO
- Idem ao Itn ida.
6. TERRENO
- Características em toda a área de operações: pontes; trilhas;
habitações; tipo de terreno (seco, sujo, pantanoso, rochoso, permeável);
capacidade de suporte de Bld, ZL, LocAter, ZPH etc.
7. INIMIGO
- DiCoVAP – em especial condições de defesa; segurança nas bases;
Eqp; Armt; atitude e moral; hora e localização exata dos locais onde
ocorreram cada Atv; etc.
8. POPULAÇÃO DA ÁREA
- Conduta em relação à Pa, ligações com o Ini, características etc.
9. CORREÇÕES E ATUALIZAÇÕES NA CARTA
10. AÇÃO NO OBJETIVO
11. RESULTADO DO ENCONTRO COM O Ini.
- Prisioneiros, baixas, Doc capturados etc.
12. CONDIÇÕES ATUAIS DA PATRULHA
- Moral, Armt, Mun, Eqp etc.
13. ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INTELIGÊNCIA
14. INFORMAÇÕES DIVERSAS
15. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
- Eqp, táticas empregadas pela Pa, erros, acertos etc.
_____________________________________
Assinatura Cmt Pa

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 38 5ª Edição - Jan / 2013


ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES NA PATRULHA

1. Comandante
a. É o responsável por todas as atividades da Patrulha, desde o
recebimento da missão até a entrega do relatório, realização da Análise
Pós-Ação (APA), manutenção e devolução do material.
b. Como é impossível estar à frente de todas as tarefas necessárias à
preparação da patrulha e à execução da missão, o comandante deverá
delegar algumas tarefas aos seus subordinados (conforme a organização
da Patrulha e a cadeia de comando) e fiscalizar o cumprimento das
ordens.

2. Subcomandante
a. É o eventual substituto do Cmt em qualquer fase da missão.
b. Auxilia o comandante no planejamento da missão.
c. Coordena medidas administrativas (para emissão de ordens,
ensaios, pernoites, transporte, refeições etc.).
d. Coordena a preparação dos meios auxiliares / visuais para a emissão
das Ordens (Preparatória e à Patrulha).
e. Providencia a presença e organiza toda a patrulha para a emissão
das ordens (inclusive motoristas, pilotos, guias etc.).
f. Conduz os ensaios e emite o sua ordem após a emissão da Ordem à
Patrulha.
g. Escolhe o local de realização dos ensaios e os conduz, supervisionado
pelo comandante.
h. Auxilia o comandante nas inspeções.
i. Desloca-se onde melhor possa auxiliar o comandante. Normalmente,
à retaguarda da patrulha e, de preferência, à frente do último grupo de
segurança, que irá prover a sua proteção.
j. Coordena a passagem pelos pontos críticos (coordena a segurança).
k. Controla o efetivo, o material e as condições da Pa durante e após os
altos, usando-se dos comandos subordinados.
l. Controla o rodízio do material pesado entre os escalões. Quando
identificar problemas relativos ao rodízio no âmbito dos escalões e grupos,
poderá também acionar os seus Cmt.
m. Coordena a reorganização da patrulha, inclusive a redistribuição de
munição e de outros meios, após a(s) ação(ões) nos deslocamentos e a ação
no objetivo.
n. Inspeciona a esterilização da área.
o. Verifica o estado moral dos homens.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 39 5ª Edição - Jan / 2013


3. Gerente / Encarregado de Material
a. Anota pedido de material do Cmt Pa durante a Ordem Preparatória
ou recebe a cópia do Quadro de Distribuição do Material (QDM) elaborado
pelo Cmt durante o planejamento preliminar.
b. Sana dúvidas e verifica quem leva o quê.
c. Solicita (SFC) pessoal para auxiliá-lo (normalmente o seu próprio
grupo).
d. Checa o funcionamento e condições gerais do armamento,
equipamento e material recebidos.
e. Providencia, controla, distribui e posteriormente recolhe o material
para o Cmt, o S Cmt, os Cmt Esc e os Cmt Gp.
f. Participa as alterações ao Cmt Pa o quanto antes.
g. Checa as condições dos meios de transporte (inclusive o
combustível).
h. Providencia ração e água conforme o planejamento do Cmt Pa.
i. Normalmente, fica com a Patrulha durante o planejamento
detalhado e o reconhecimento, quando executa diversas tarefas que
facilitarão as atividades subsequentes da patrulha:
j. Coordena o treinamento de sinais e gestos convencionados.
k. Anota senha, contrassenha, indicativos, frequências, sinais de
reconhecimento e horas de ligação (para ensaios), conforme as IEComElt e
o Plj do Cmt Pa, por ocasião da O Prep. Posteriormente, destrói esta
anotação.
l. Checa os radioperadores da Pa: instalação, funcionamento, pré-
sintonia, baterias reserva e impermeabilização dos equipamentos rádio e
acessórios.
m. Coordena a camuflagem e o aprestamento dos demais integrantes
da Patrulha.

4. Radioperador (es)
a. Miniaturiza, codifica (SFC) e impermeabiliza o extrato da IEComElt
e o Diagrama da Rede Rádio (DRR).
b. Prepara-se intelectualmente e em material para o emprego das
IEComElt (criptografia, código de mensagens pré-estabelecidas etc.).
c. Deve saber as senhas, contrassenhas, sinais de reconhecimento e
indicativos.
d. Deve saber as prescrições rádio, a frequência principal e as
alternativas.
e. Deve saber os horários previstos para o estabelecimento de ligações
com o escalão superior e acionar o comandante para realizá-las.
f. Pré-sintoniza e checa o funcionamento do equipamento rádio.
g. Limita o combinado e impermeabiliza este, o rádio e a(s) caixa(s) de
bateria reserva.
h. Prepara e conduz antenas improvisadas (SFC).
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 40 5ª Edição - Jan / 2013
i. Deve saber a quem foram distribuídas as baterias reservas do seu
equipamento rádio.
j. Normalmente, é o encarregado do controle do tempo após a quebra
do sigilo na ação no objetivo (Homem-Tempo).
k. Age como mensageiro, conforme determinação do Cmt Pa.

5. Esclarecedor (es)
a. Segue à frente da Pa, sempre atento para quaisquer indícios (sons,
rastros, detritos etc.).
b. Mantém sempre ligação visual com a equipe de navegação.
c. Realiza alto ao abordar pontos críticos e informa ao comandante de
grupo.
d. Realiza a ligação com as forças amigas (postos amigos, outras
patrulhas ou apoios). Para isso, deve saber senhas, contrassenhas e sinais
de reconhecimento previstos para estas ligações.
e. Deve saber o(s) itinerário(s) de deslocamento da Pa, os pontos de
reunião e as TAI. Se for o caso, conduz um croqui / memento com trechos
do itinerário, preparado pelo H carta.
f. Mantém seu Cmt Gp e o Cmt Pa sempre informados da situação.

6. Homem-Carta e Equipe de Navegação


a. Homem-Carta
1) Orienta a preparação do caixão de areia pela equipe de
navegação, para que seja utilizado na emissão da Ordem à Patrulha.
2) Plota (na carta, no GPS ou num calco) as Forças Inimigas,
conforme os dados recebidos do Cmt Pa. Desta forma, durante o
planejamento, os deslocamentos e a ação no objetivo, ele mantém o
comandante informado sobre o inimigo.
3) Levanta e informa os pontos críticos ao comandante.
4) Assessora o Cmt Pa quanto aos itinerários de infiltração e
exfiltração da Pa.
5) Levanta e propõe pontos de reunião no itinerário.
6) Auxilia o Cmt Pa na coordenação (sobre Ini, Pt Reu, L Ct, Itn,
LocAter, Z Dbq etc.) com elementos em apoio (Aviação do Exército, pilotos
de embarcação etc.).
7) Confecciona croquis / mementos com trechos do itinerário, a
serem conduzidos pelos esclarecedores, quando for o caso.
8) Verifica azimutes e distâncias, lançando no Quadro Auxiliar de
Navegação:

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 41 5ª Edição - Jan / 2013


Carta RESENDE (1983), Esc 1:50.000, preparada para Navegação

QUADRO AUXILIAR DE NAVEGAÇÃO


De Para Az Dist (m) Tempo Obs
PI 1 023º 600 15 min colo
bifurcaçã
1 2 294º 600 15 min
o
2 3 315º 1.050 25 min colo
3 4 318º 650 16 min colo
4 5 309º 450 11 min -
5 PF 284º 750 18 min -
Total 4.100 1h 40 min -
(deslocamento a pé diurno e velocidade de progressão de 2,5 km/h)

9) Observação:
a) Os trechos entre os pontos (pernadas) estão subdivididos de
100 em 100 metros para facilitar o controle das distâncias percorridas.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 42 5ª Edição - Jan / 2013


b) Ao marcar os pontos e os trechos que os unem, com azimutes
e distâncias, deve-se tomar o cuidado de escrever sobre fitas adesivas
transparentes e cobri-las com outra fita igual, para que as anotações não
se apaguem. Tudo isso com o cuidado de preparar um dispositivo de saque
rápido destas fitas (“orelha”), que serão sacadas e inutilizadas como
medida de contra inteligência, quando for o caso. Obviamente, a carta
deverá estar preparada para receber este adesivo.
c) A carta deve possuir outras rotas traçadas, falsas, visando
iludir o Inimigo.
d) A carta deve possuir um rastilho de pólvora, visando a rápida
destruição da carta ou simplesmente do trecho utilizado pela patrulha.
e) Utilizar suplemento de morteiro para a confecção deste
rastilho, ou na falta deste pólvora de cartuchos 7,62 mm M1.

b. Equipe de Navegação
1) Prepara e impermeabiliza as cartas para a missão (sem escrever
nada).
2) Conduz a patrulha até o PRPO e de volta às linhas amigas.
3) Deve possuir pelo menos uma dupla de homens-passo (com
passos aferidos para diferentes situações: deslocamentos diurnos,
noturnos, em subidas e descidas, através campo ou matas etc.). Ambos
devem medir e conferir as distâncias percorridas, mantendo o Homem-
Carta sempre informado sobre as mesmas.
4) Pode também ser constituída de homem-bússola, homem-ponto e
operador de GPS.
5) Nos deslocamentos, segue à frente da patrulha, imediatamente à
retaguarda do grupo de segurança de vanguarda, onde estarão os
esclarecedores.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 43 5ª Edição - Jan / 2013


TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA (TAI)

SITUAÇÕES
Pa vê
Ctt Fortuito Emboscada Ini
Ini não vê
TAI - “ Congelar - TAI - “Assalto TAI - “Contra
emboscada imediato” emboscada”
OFENSIVA

imprevista”

Ação Ação Ação


Subsequente: - Subsequente: - Subsequente: -
Eliminação Eliminação Eliminação
AÇÕES

perseguição (SFC) perseguição (SFC) perseguição (SFC)


TAI - “ Congelar” TAI - “Assalto TAI - “Contra
1) Ctt evitável Imediato” Emboscada”
- Permanece
congelar ou
DAS

desbordar
2) Ctt parece
inevitável
NATUREZA
DEFENSIVA

- emboscada
imprevista (ECD)
- Desencadear (SFC)

Ação Ação Ação


Subsequente: Subsequente: Subsequente:
1) Se não houver Ctt - Romper pelo fogo - Romper pelo fogo
- Prosseguir na ou processo do ou processo do
missão relógio relógio
2) Se houver Ctt
- Assaltar pelo
fogo e rompê-lo

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 44 5ª Edição - Jan / 2013


RELAÇÃO DE MATERIAL

1. UNIFORME E EQUIPAMENTO
camuflado cinto NA porta cantil
calçado especial (Mth) suspensórios marmita e talher
capacete porta curativo porta marmita
gorro porta pistola estojo de higiene
roupa civil porta carregador Fz/Pst estojo de costura
uniforme inimigo bolsa para munição cabo solteiro
agasalhos mochila saco plástico
capuz, luvas e meias de lã bornal mochila de assalto
manta de velame cantil-caneco rede de selva
saco de dormir isolante térmico poncho

2. ARMAMENTO COM ACESSÓRIOS E SOBRESALENTES


minas AP/AC soqueira mira laser
faca armas de caça telêmetro laser
facão canivete acionadores padrão
machadinha besta fio de nylon
garrote Armt c/ silenciador

3. SAÚDE (Coletivo)
estojo de primeiros socorros padiola colar cervical
curativo individual talas luvas descartáveis
soro antiofídico kit de saúde

4. MATERIAL PARA OBSERVAÇÃO


luneta para Fz Eqp / óculos de visão noturna Telêmetro laser
luneta para Obs máquina fotográfica c/ filme
binóculo filmadora

5. MATERIAL PARA CAMUFLAGEM


bastão rede

6. RAÇÃO
quente selva AE
R/2 comercial

7. MATERIAL PARA ORIENTAÇÃO


carta passômetro caneta, régua escalímetro cordel 50m
bússola croqui transferidor lanterna velada bastão de selva
curvímetro fotografias lápis, borracha GPS

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 45 5ª Edição - Jan / 2013


8. MATERIAL PARA DESTRUIÇÕES
_____Kg TNT em___ petardos de ___g ou C-4 acendedores
lama explosiva/dinamite explosor (digitron) acionadores
outros explosivos galvanômetro alicate de estriar
espoleta Cm/El (Nr 8) condutores (FDT ou melhor) clip Crd Detn
cordel detonante barbante alcatroado retardo p/ Crd Detn
estopim hidráulico fita adesiva carga dirigida
adaptador de escorva Bitagel pólvora negra

9. MATERIAL PARA OT
pá enxada arame, prego arame farpado
picareta alicate de corte martelo esticador de arame
boca de motosserra c/ combustível e
luva de couro escavadeira americana
lobo ferramental

10. COMUNICAÇÕES
FDT apito bateria reserva
bobina espelho sinalizador combinados reserva
desenroladeira projetores pirotécnicos plástico p/rádio
Eqp do instalador antenas improvisadas antenas longa, curta, dipolo
carregador de baterias cabo coaxial sinalizadores
painel de sinalização lanternas fumígenos
IEComElt caderneta de Msg lanterna estroboscópica

11. Mat PARA Trsp DE Obst E APARELHOS DE FORÇA


cordas roldanas
mosquetões correntes
freios retinidas
cadernais cabo de aço
patescas tirfor

12. MEIOS DE TRANSPORTE E COMPLEMENTOS


embarcações regionais combustível muares cavalos
Emb militares c / motor de popa remos foles viatura
ferramental aeronave coletes Jet Ski

13. DIVERSOS
kit p/Idt dactiloscópica vela sal malhadeira
placas de sinalização fio de nylon pedra de amolar cavalo de frisa
fósforo e/ou isqueiro purificador de água chumbada trena
fita fluorescente relógio bóia
Mat p/ Mnt Armt anzol abridor de lata

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COMPOSIÇÃO DOS KITS (SUGESTÃO)

1. KIT DE ANOTAÇÕES IMPERMEABILIZADO


- bloco de papel
- calculadora
- caneta de 4 cores
- lápis e apontador (lapiseira)
- borracha
- jogo de canetas para retroprojetor (lápis dermatográfico)
- régua, esquadros, transferidor, compasso
- escalímetro, curvímetro
- álcool (frasco pequeno) e pano para limpeza
- mementos diversos
2. KIT DE CAIXÃO DE AREIA
- pó xadrez (vermelho, verde, azul, preto, marrom, amarelo)
- linholene branco
- jogo de pincel atômico (preto/azul)
- papel contact
- cartões plastificados c/nomes empregados O Pa (Ex: Gp Ass, PRPO)
- cartões de cartolina em branco plastificados
- fios de lã (diversas cores)
- casinhas em isopor (madeira), Vtr
- miniaturas de Vtr, CC, Sd, Mtr etc.
- diversos
3. KIT DE COSTURA
- linha VO, agulhas e botões
- alfinetes de segurança e comuns
- bombacha (par)
4. KIT DE MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO
- lenço tático (lona ou plástico grosso de 30 x 40 cm)
- óleo - toca-pinos
- pedaços de pano - pedra de amolar
- fio para limpeza do cano da arma - lixa (não pode lixar o Armt)
- chave de fenda - escova(s)
- pincel - chave de clicar
5. KIT DE HIGIENE
- espelho pequeno, creme, pincel e aparelho de barba
- escova, pasta de dente e fio dental
- escova de cabelo (pente)
- desodorante
- sabonete neutro (saboneteira)
- cortador de unha
- papel higiênico
- pó antisséptico

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6. KIT DE SAÚDE (INDIVIDUAL)
ARTIGO EMPREGO POSOLOGIA
- AAS Analgésico e Antitérmico 01 Comp 6/6H ou 8/8H
- Difenoxilato Antidiarreico 01 Comp 6/6 H
- Colírio Anestésico Anestésico ocular 02 gotas antes de remoção
- Plasil/Metoclopramida Náuseas e vômitos 01 Comp 6/6 H
-Andolba Antisséptico de ferimento
- Seringas agulhadas Aplicação de injetáveis
- Prometazina/Fernegan Antialérgico/histamínico Dose única(ampola)(IM)
- Agulha descartável Retirar espinhos
- Atadura de gaze Limpeza e proteção (Band Aid)
- Esparadrapo Fixação de curativos
- Voltaren Anti-inflamatório 8 em 8 H
- Soro antiofídico Picadas de ofídios Depende do soro
peçonhentos
- Água boricada Assepsia de regiões
queimadas
- Glicose Diluição do soro
p/aplicação endovenosa
- Hipoglós Assaduras Uso externo

7. KIT DE SOBREVIVÊNCIA
- Breu vegetal (fogo maior)
- Isqueiro (fósforo) - impermeabilizado
- Linha de pesca (carretel)
- Anzóis (tamanhos variados), chumbadas e encastoadores
- Bússola (reserva)
- Faca (tamanho médio) e canivete multiuso
- Lanterna pequena (reserva) e baterias reservas (impermeabilizadas)
- Sinalizador diurno (espelho de sinalização)
- Sinalizador noturno (lanterna estroboscópica artifício pirotécnico)
- Zagaia
- Rede para dormir (fina)
- Facão
- Afiador (pedra de amolar, lixa)
- Cordão resistente
- Cartuchos de caça

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SINAIS E GESTOS

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Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 51 5ª Edição - Jan / 2013
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INTERROGATÓRIO PRELIMINAR (SUGESTÃO)

PERGUNTAS BÁSICAS
1. QUAL O SEU NOME (CODINOME)?
2. DE ONDE VINHA?
3. PARA ONDE IA?
4. DE QUEM ESTAVA ACOMPANHADO?
5. QUEM IRIA ENCONTRAR?
6. ONDE ESTÃO OS OUTROS?
7. QUAL O NOME DO GRUPO?
8. QUAL A CONSTITUIÇÃO DO GRUPO (CARACTERÍSTICAS)?
9. QUEM É O CHEFE (LÍDER) (CARACTERÍSTICAS)?
10. QUANDO E COMO MANTÉM CONTATO COM O CHEFE?
11. QUE TIPO DE ARMAS, ROUPAS E EQUIPAMENTOS ESPECIAIS OS
ELEMENTOS DO GRUPO USAM?
12. COMO FAZEM CONTATO ENTRE SI?
13. COMO SÃO FEITOS OS SINAIS PARA OS CONTATOS?
14. ONDE FICA A BASE DO GRUPO?
15. COMO SE ALIMENTAM?
16. ONDE FICAM OS PONTOS DE SUPRIMENTOS?
17. QUAIS OS OUTROS GRUPOS QUE CONHECE?
18. ONDE SE LOCALIZAM?
19. QUAL O EFETIVO DE CADA GRUPO?
20. QUAIS OS CHEFES (CMT GERAL)?
21. QUAIS OS PONTOS DE ENCONTRO NA MATA?
22. COMO É FEITA A SEGURANÇA NOS ENCONTROS?
23. COMO É FEITA A SEGURANÇA NOS DESLOCAMENTOS?
24. COMO AGEM PARA SEGUIR UM ITINERÁRIO?
25. COMO SE ORIENTAM?
26. COMO AGEM PARA NÃO DEIXAREM RASTROS?
27. QUAL SINAL DE PONTO LIMPO?
28. QUAL SINAL DE PONTO ATIVADO?
29. QUEM DA POPULAÇÃO LOCAL OS APÓIA?
30. RECEBEM RECURSOS EXTERNOS?
31. COMO DIVULGAM SUAS AÇÕES?
32. COMO LOCALIZAM (IDENTIFICAM) A TROPA?

PERGUNTAS AO APOIO

1. ONDE TIRARAM A FONTE DE SUPRIMENTO?


2. QUAL O GUERRILHEIRO QUE COBRE O PONTO?
3. QUAL O GRUPO A QUE PERTENCE?
4. QUAIS OS GUERRILHEIROS QUE ELE CONHECE?
5. ONDE SE LOCALIZAM?
6. QUANTOS SÃO?
7. COMO É FEITO O CONTATO NO PONTO DE SUPRIMENTO?
8. COMO É FEITA A SEGURANÇA NO PONTO DE SUPRIMENTO?
9. DE QUANTO EM QUANTO TEMPO VOCÊ COBRE O PONTO?
10. QUAL SERIA A PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ COBRIRIA O PONTO?
11. QUEM FEZ CTT COM VOCÊ PARA PEDIR QUE FORNEÇA APOIO?
12. QUEM MAIS APÓIA O MOVIMENTO?
13. ONDE ESTÃO?

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 53 5ª Edição - Jan / 2013


PROCESSOS DE IMOBILIZAÇÃO COM MEIOS DE
FORTUNA

1. PROCESSOS
a. Utilizando-se do cinto do prisioneiro:
- retirar o cinto do prisioneiro e ordenar que o mesmo se deite
em decúbito ventral. Os braços deverão estar para traz, cruzados na
altura dos rins;
- colocar o cinto por baixo dos dois pulsos, tendo o cuidado de
deixar a fivela logo após o braço que estiver mais abaixo e deixar livre a
outra extremidade do cinto;
- pegar a extremidade livre do cinto, enrolá-la algumas vezes
no pulso do braço de baixo e repetir a operação com o outro pulso;
- após os dois pulsos estarem bem enrolados, tão apertados
quanto possível e juntos, passar a extremidade livre do cinto pela fivela,
prendendo-a firmemente; e
- deve-se então se certificar que os braços estão o máximo
possível juntos e a amarração bem apertada.

b. Utilizando-se o cordão do coturno:


- para esta imobilização, ordena-se que o prisioneiro retire os
cordões dos coturnos, devendo as mãos do prisioneiro serem postas para
trás, com as costas das mesmas encostadas uma contra outra,
observando-se que os pulsos deverão estar juntos um do outro;
- pega-se um dos cordões retirados do coturno e enrola-o várias
vezes ao redor dos pulsos, devendo ser deixado pedaços livres nas
extremidades, que serão enrolados com várias voltas entre as mãos, um por

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 54 5ª Edição - Jan / 2013


cima do outro, fazendo com que o primeiro seja apertado pelo segundo, e
amarrando-os com qualquer tipo de nó;
- após essa operação, com o outro cordão, amarra-se os dedos
mínimos do prisioneiros, passando-se o restante do cordão entre o corpo
do prisioneiro e as mãos, por cima da primeira amarração e amarrando-se
então os polegares;
- deve-se certificar, antes de amarrar os polegares, de que não
haja folga entre eles; e
- essa imobilização também pode ser feita com as mãos do
prisioneiro para frente.

c. Utilizando-se cabo solteiro ou cordões de coturno:


- um cabo solteiro ou dois cordões de coturnos são necessários
para esta imobilização, na qual deve-se fazer com que o prisioneiro deite
em decúbito ventral, mãos para traz e o rosto no chão;
- amarrando suas mãos atrás das costas, força-se os braços
para cima, na direção do pescoço e passa-se a corda pelo pescoço, tão curta
quanto possível, a fim de obrigá-lo a manter os braços forçados para cima
ou então sentirá a garganta forçada pela corda; e
- nesta situação, o prisioneiro poderá ser facilmente
dominado, bastando puxar a extremidade livre da corda, que o forçará a
levantar os braços para não ser estrangulado.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 55 5ª Edição - Jan / 2013


TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO

1.TÉCNICAS
a. Gancho Externo – Varrer externamente uma das pernas do
adversário.
1) Situação inicial: posição de pé, mão esquerda segurando o
braço direito do adversário, entre o ombro e o cotovelo. Mão direita
segurando o pescoço do adversário na altura da nuca.
2) Execução: dá-se um passo em diagonal e à frente com a
perna e, pela ação dos braços, traz-se o peito do adversário para junto do
tronco do executor. É importante que também seja dominada a cabeça do
adversário, desequilibrando-a no mesmo sentido de seu corpo. O
adversário deverá ficar totalmente desequilibrado para a retaguarda e
para o seu lado direito (Fig 1-1). Em seguida, leva-se à frente a perna
direita distendida e, com energia, varre-se a perna direita do adversário
na parte posterior do joelho (Fig 1-2). Deve-se executar esta ação com o
impacto da perna direita do executor sobre a perna direita do adversário.
3) A ação da perna direita deverá prosseguir para a
retaguarda, estando esta distendida e, simultaneamente, o tronco deverá
ser flexionado para a frente, até que o adversário perca o apoio e seja
projetado.

Fig 1-1 Fig 1-2


b. Americana
1) Execução: enquanto o adversário estiver armando o golpe, o
agredido aproxima-se do agressor, deslocando toda a base, de modo que o
pé direito fique próximo do pé direito do inimigo (Fig 2-1). O antebraço
direito deverá bloquear o do inimigo e a mão deverá estar flexionada,
visando segurar o antebraço do inimigo para impedir que ele repita a
ação. Desta maneira, evita-se a exposição do corpo (Fig 2-2).
Imediatamente, o braço esquerdo passará por baixo do braço direito do
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 56 5ª Edição - Jan / 2013
inimigo. A mão correspondente segurará o pulso (Fig 2-3) e os cotovelos
deverão estar apontados para a frente, o mais próximo possível um do
outro. Será, então, iniciada uma pressão para baixo sobre o antebraço do
adversário e, como a dor passará a ser intensa, é normal que o inimigo
largue a arma. Alguns, porém, resistirão e o procedimento será o
seguinte: a perna direita do inimigo deve ser varrida externamente (Fig 2-
4) a fim de que este seja projetado ao solo. O executante acompanhará o
movimento e colocará o joelho direito sobre o abdômen ou peito do
inimigo, fixando-o ao solo. A posição dos braços nunca deve ser desfeita e
a pressão deve continuar aumentando até que o inimigo largue a arma.
OBSERVAÇÃO: Após realizado o bloqueio, e se o inimigo permanecer
com o braço esticado, deve-se dar uma pancada violenta com qualquer
parte da região dorsal da mão direita na parte interna da articulação
deste braço, de maneira a forçá-lo a ser flexionado.

Fig 2-1 Fig 2-2

Fig 2-3 Fig 2-4

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 57 5ª Edição - Jan / 2013


c. Condução
1) Situação inicial: condutor e o adversário de pé, sendo este,
de preferência, com as mãos imobilizadas a retaguarda.
2) Execução: o condutor passa seu antebraço direito por baixo
do braço esquerdo do adversário, apoiando sua mão direita sobre o ombro
direito deste. Será iniciada uma pressão do antebraço direito do condutor
de baixo para cima no braço esquerdo do adversário, ocasionando dor.
Caso o adversário resista, aumenta-se a pressão. (Fig 3-1)

Fig 3-1
d. Imobilização para a revista
1) Situação inicial: posição de joelho sobre o adversário e este
deitado em decúbito ventral.
2) Execução: o condutor imobiliza a perna do adversário entre
a panturrilha e coxa da perna flexionada. Com uma das mãos porta a
arma para segurança individual e com a outra realiza a revista sumária.
(Fig 4-1)

Fig 4-1

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 58 5ª Edição - Jan / 2013


BASE DE PATRULHA

FASES EXECUÇÃO
- Consultar Crt e Foto Ae
Seleção

- Considerar missão, dissimulação e segurança


do Loc

- Considerar estabelecimento das Com, Sup Ae, Prox água


- Levantar Itn para ocupação
- Adequabilidade do terreno
- Evitar regiões habitadas
Aprox e Rec

- Alto guardado
- Rec Cmt Pa + Cmt Gp + 1 guia por Gp
- Designação da entrada da base, direção 6-12 e PC
- Cmt subordinados Rec setores
- Cmt Pa aguarda no PC a chegada Pa trazida pelos guias
- Cmt Gp aguardam na entrada da base
- Ocupação antes do escurecer
Ocupação

- Pa abandona direção de marcha em ângulo reto


- Entrada na base em coluna por um, Gp Ocp setores
- Gp Cmdo se posiciona no centro do dispositivo
- Reajustes
- Cmt Gp determinam locais PV/PE
- Base falsa é ocupada enquanto é realizado o Rec da principal
- Base alternativa é reconhecida enquanto é ocupada a base principal,
batizados seus acessos e definidos setores
- Escalar guias para cada rota de fuga
Segurança

- Instalar PV/PE com ligação com os Cmt Gp


- Estabelecer ligações entre os Cmt Gp e Cmt Pa
- Estabelecer sistema de alertas (minas e armadilhas)
- Todos ECD partir 30 min antes do ICMN
- Disciplina de luzes, ruídos, Mvt e camuflagem
- Senha, contrassenha e sinal de Rec
- Determinar ações a realizar em caso de ataque à base
- Apenas uma entrada/saída da base
- Construção de latrinas
- Ressuprimento de água (antes do ICMN)
Adm
Mdd

- Construção de abrigos sumários


- Manutenção do material
- Consumo de ração (restrições ao fogo)
- Limites de setores dos grupos
- Ligações entre os grupos
Inspeção

- Localização e ligação do PV/PE com Cmt Gp


- Sistema de alerta
- Perguntar aos homens sobre condutas convencionadas
- Instalações administrativas
Ev

- Esterilização da área

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ESQUEMA DE BASE DE PATRULHA (UM EXEMPLO)

LEGENDA
Min AP
Armadilha
PV/PE

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 60 5ª Edição - Jan / 2013


OPERAÇÕES CONVENCIONAIS - NORMAS DE COMANDO

Comandante de Cia Fuz


I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS
- Tirar dúvidas (localização do C Min e Obt, PO Ini, Aç Pa Ami e Ini,
localização de armas de apoio etc.);
- Realizar estudo sucinto da missão;
- Estabelecer ligações necessárias;
- Coordenar (elementos vizinhos e interpostos, Ap Fogo, limites);
- Planejar utilização do tempo (1/4 do tempo para Cmt subordinados);
- Emitir a O Prep:
a. Quanto à missão (Quem, o que, quando);
b. Quanto à emissão da O Op (onde, quando, a quem);
c. Prescrições diversas (determinar o desencadeamento de
atividades indispensáveis aos preparativos da tropa para o cumprimento
da missão)
II. OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO
a. Observação
- Escolha do PO e PE;
- Giro do horizonte;
- Visualizar a situação e missão no terreno (limites da Z Aç
posição da tropa em contato, objetivo, posições inimigas, LP, PP, PLD, P
Lib etc.).
b. Planejamento do Reconhecimento
- Levantar Itn de reconhecimento, PO e PE a atualizar;
- O que Rec (Obj, Itn, posições para armas de apoio etc.);
- Definir tempo para reconhecimento, meios de transporte,
segurança, quem reconhece o que.
III. RECONHECIMENTO
a. Observação e Campos de Tiro
- Levantar possibilidades de observação inimiga sobre nossa Z Aç,
necessidade e possibilidade de emprego de fumígenos;
- Levantar os locais prováveis para PO, PE amigos e inimigos;
- Levantar zonas de posição para armas de apoio e definir alvos
prioritários.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 61 5ª Edição - Jan / 2013


b. Cobertas e Abrigos
- Definir a P Atq, localização de reserva, posição de
descarregamento etc.
c Obstáculos
- Ver a necessidade de agravá-los para dificultar a progressão
inimiga ou tomar medidas para favorecer o avanço da tropa amiga;
- Balizar os pontos de passagem mais fáceis.
d. Acidentes Capitais
- Entroncamento de estradas e trilhas;
- Clareiras, campos de pouso;
- Corredeiras que obriguem o Dbq para sua ultrapassagem
- Foz de rios ou igarapés;
- Portos e ancoradouros;
- Ilhas, estreitos, furos e paranás;
- Localidades;
- Bocas de lago.
e. Outros
- Vias de Acesso, estradas, trilhas, varadouros, rios, igarapés etc.
IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO
MITeMeT LAç Decisão
(Missão - Inimigo - Terreno - Meios - Tempo disponível) Considerações civis

V. ORDEM DE OPERAÇÕES
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
- Composição, valor, localização, atividades, recentes e atuais,
identificação;
- Força Aérea;
- Possibilidades e limitações
b. Forças Amigas
- Escalão superior (até dois escalões acima);
- Unidades vizinhas, elementos de segurança, elementos com
previsão na Z Aç (quem, quando, que, onde, para que);
- Elementos de apoio;
- Força Aérea.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 62 5ª Edição - Jan / 2013


c. Meios recebidos e retirados
1) Recebidos (quais, até quando);
2) Retirados (quais, p/ qual fração, local e hora provável de
retorno).

2. MISSÃO
- É a recebida do Esc Sp;
- Intenção do Cmt Btl.

3. EXECUÇÃO
a. Conceito da operação
1) Manobra
- Enunciar como a missão será cumprida pela fração,
fornecendo pormenores de direção, dispositivo e objetivo.
2) Fogos
a) Preparação;
b) Prioridade;
c) PAF.

b. 1º Pel Fuz
c. ................
d. Apoio orgânico
- Formas de emprego
e. Reserva (provável emprego)
f. Prescrições diversas
1) Itn (azimutes e balizamento), formações;
2) Mdd Coor e Ct (Ordem de Mvt, Planos de Emb/Carregamento,
P Lib, PP, LP, PLD, LLP, linhas de controle, limites, formações);
3) Prioridades dos trabalhos de OT;
4) Prescrições para pernoite (PV/PE, permanência por fração);
5) Hora e local de entrega de documentação;
6) Sinal para mudança de posição;
7) Sinais para abertura, alongamento, transporte e suspensão de
fogos. Zonas de posição setores de tiro, alvos prioritários e forma de batê-
los;
8) Posição de descarregamento e horário para regulação de tiro de
armas de apoio;
9) Medidas de segurança (instruções à consolidação);
10) EEI (Elementos Essenciais de Inteligência)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 63 5ª Edição - Jan / 2013


4. LOGÍSTICA
a. Suprimento
1) Cl I (qual tipo, onde e quando apanhar e consumir);
2) Cl III;
3) Cl V (P Rem, Mun Dispo etc.);
4) Outras Cl (SFC).
b. Transporte
1) E Sup Ev
2) LEP
3) LET
c. Serviços
1) ATC
2) ATE
d. Evacuação
- P Refu, PS, EVAM.
e. Pessoal, Comunicação Social e Assuntos Civis
1) Pessoal
a) Recompletamento
b) P Col PG, P Col Mortos
2) Comunicação Social e Assuntos Civis
- Quando for o caso
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
1) IEComElt em vigor
- An - DRR
2) Sistema rádio;
3) Sistema físico;
4) Sistema mensageiro;
5) Outros sistemas.
b. PC
- Escalão Superior, considerado e subordinado (horário e
condições de abertura e fechamento).
c. Eixos
d. Outras prescrições
- Senhas, proibições etc.

VI. FISCALIZAÇÃO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 64 5ª Edição - Jan / 2013


COMANDANTE DE PELOTÃO

I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS

- Tirar dúvidas (localização C Min e Obt, armas Ap etc.);


- Coordenar (Ap F, limites, Elm Viz etc.);
- Estabelecer ligações necessárias;
- Planejar a utilização do tempo (1/4 do tempo para Cmt subrd);
- Emitir O Prep:

Quanto à missão (Quem, que, quando);


Quanto à emissão da O Op (Onde, quando, a quem);
Prescrições diversas.

II. OBERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO


- Estudo da carta;
- Escolher PO;
- Definir o que Rec (objetivo, Itn, Mdd Coor Ct, zonas de posição para
armas coletivas etc.);
- Prever segurança.

III. RECONHECIMENTO
- Idt pontos do Dspo Ini a serem neutralizados com prioridade;
- Selecionar PO, Itn cobertos (levantar azimutes e fazer
balizamentos), posições para armas de apoio, vias de acesso para suas
frações;
- Idt Obt na Z Aç e verificar formas para Trsp ou agravá-los (SFC);
- Idt Mdd Coor Ct;
- Escolher posição de descarregamento (SFC)

IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO

Quem
MITeMeT LAç Decisão Que
Quando Formação
Onde Itinerário
Como Ap Fogo
Reserva
Coordenação

Incluir considerações civis (Área, Estrutura, Capacidades, Organizações, População, Eventos)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 65 5ª Edição - Jan / 2013


V. ORDEM DE OPERAÇÕES
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
- Efetivo
- Localização
- Atividades
- Força Aérea
- Possibilidades

b. Forças Amigas
- Missão Cia e Elm Viz
- Outros Elm na Z Aç
- Ap F
- F Ae

c. Meios Recebidos e Retirados

2. MISSÃO
a. A recebida do Esc Sup.
b. Intenção do Cmt Btl/SU.

3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
1) Manobra (geral)
- Quem, o que, onde, como
2) Fogos
- Preparação
- Prioridade de fogos
- PAF (extrato)

b. 1º GC
- Missão nas diversas fases da Op

c. 2º GC

d. 3º GC

e. Pc Ap
- Forma de emprego
- Zonas de posição (inicial, subsequentes, muda e suplementar)
- Setores de tiro
- Alvos prioritários e forma de batê-los

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 66 5ª Edição - Jan / 2013


f. Prescrições diversas
1) Itn (azimutes e balizamentos), formações, O Mvt
2) Obt na Z Aç e forma de Trsp
3) Medidas de coordenação e controle (P Dcg, P Atq, LP, PP, P
Lib, PLD, Obj, LLP, linhas de controle, outras)
4) Horários (regulação de tiro curvo, entradas em posição, outros)
5) Prescrições quanto a pernoites (permanências, PE, sistemas de
alerta etc.)
6) Documentação (prescrições p/elaboração)
7) Rodízio de material pesado
8) Reorganização e consolidação
9) Prioridade dos trabalhos de OT, tipos de abrigo

4. LOGÍSTICA
- Ração e água (tipos, Distr, condução, consumo, ressuprimento)
- Munição e remuniciamento (prescrições e instalações)
- Alterações no Eqp Indv
- Planos de Emb e carregamento
- Evacuação de pessoal e material (processos, P Col e P Refu)
- Medidas para a higiene

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
- Dados do extrato da IEComElt em vigor (freqüência,
prescrições rádio, senhas, indicativos, rede interna e externa)
- Sinais convencionados para mudança de posição, início,
transporte, cessar ou alongar os fogos, início do assalto etc.
- Outros sistemas Com (Msg, óticos etc.)

b. PC
Localização do Cmt Pel e Adj nas diversas fases da Op

6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS

VI. FISCALIZAÇÃO

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COMANDANTE DE GRUPO DE COMBATE / SEÇÃO

I. PROVIDÊNCIAS INICIAIS
- Tirar dúvidas;
- Estudar a missão (o que fazer, onde, qual o apoio de fogo previsto, por
onde progredirão os vizinhos);
- Coordenações com os Elm Viz;
- Planejar a utilização do tempo
- Expedir a O Prep (SFC):

Quanto à missão (Quem, que, quando)


Quanto à O Op (onde, quando)
Prescrições diversas

II. OBSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO


- Do PO verificar o terreno por onde progredirá, definindo o que Rec e
escolhendo Itn para o Rec com Seg (SFC);
- Estudar a carta.

III. RECONHECIMENTO
- Verificar locais que ofereçam cobertas e abrigos p/ futura ocupação;
- Selecionar Itn, posições de tiro p/o grupo, esquadras e homens
(SFC);
- Identificar os Obt e planejar a forma de transpô-los;
- Identificar medidas de coordenação e controle;
- Verificar o dispositivo do inimigo no objetivo e a posição de suas
armas coletivas.

IV. ESTUDO DE SITUAÇÃO

{
- Itinerários
- Formações
- Cobertas e abrigos para ocupação
MITeMeT Como cumprir sucessiva (fogo e movimento)
a missão - Posições de tiro para esquadra
e homens
- Coordenação

Cons.Civis

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 68 5ª Edição - Jan / 2013


V. ORDEM DE OPERAÇÕES
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
- Efetivo
- Localização
- Dispositivo
b. Forças Amigas
- Missão do Pel, Elm Viz e outros na Z Aç
- Ap F
2. MISSÃO
- A Recebida do Escalão Superior
3. EXECUÇÃO
- Itinerários;
- Formações;
- Linhas sucessivas a atingir com o fogo e Mvt;
- Assalto;
- Reorganização e consolidação;
- Mdd Coor Ct (LP, PP, P Lib, PLD, Pos Ass etc.);
- Posições de tiro (inicial, subsequente, muda e suplementares);
- Setores de tiro;
- Dados de tiro;
- Horários;
- Prioridade dos trabalhos de OT e tipos de abrigos;
- Apoio de fogo.
4. LOGÍSTICA
- Ração e água (tipos, Distr, condução, consumo, ressuprimento);
- Munição e remuniciamento (prescrições e instalações);
- Alterações no Eqp individual (SFC);
- Planos de embarque e carregamento;
- Evacuação de pessoal e material (processos e instalações);
- Medidas de higiene.
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
- Sistema rádio (freqüências, indicativos etc.);
- Sinais convencionados (Abt e Susp de fogos, início Ass etc.);
- Outros sistemas;
- Ligações com Elm Viz (SFC);
- Locais onde estará Cmt Pel e Cmt GC.

6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS


VI. FISCALIZAÇÃO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 69 5ª Edição - Jan / 2013


CONDUTA DE COMBATE

I. ESTUDO DE SITUAÇÃO
1. Missão
a. Foi alterada?
b. Foi cumprida?
2. Terreno
a. O que está em nossa posse?
b. O que está em posse do inimigo?
c. Vias de acesso?
d. Aonde conduzem estas vias de acesso?
3. Inimigo
a. Qual o inimigo em contato?
b. Atv no momento?
c. Conseqüências das ações do inimigo
d. Possibilidades do inimigo
4. Nossa situação
a. Qual a situação de nosso Elm? E os Viz?
b. Qual a situação de nosso Ap F?
c. Que elemento dispomos para a ação?
d. Linhas de ação: intervir (fogo, Res, ambos), não intervir ( Que,
quando, onde, como, para que)

5. Comparação das L Aç levantadas com as possibilidades do Ini


a. LAç Nr 1
b. LAç Nr 2
6. Comparação das L Aç levantadas
a. Quanto ao terreno (melhor VA)
b. Quanto ao dispositivo do inimigo (possibilidade de flanqueamento)
c. Quanto às possibilidades do inimigo
d. Quanto ao nosso dispositivo
7. Melhor Linha de Ação
8. Decisão
II. ORDEM FRAGMENTÁRIA
- Emitir nova O Op, abordando apenas os itens modificados.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 70 5ª Edição - Jan / 2013


PONTO FORTE

1. GENERALIDADES
a. Definição
Ponto Forte é uma técnica operacional na qual uma tropa
estabelece segurança em todas as direções, tem condições de defender-se
de ações de forças adversas e, a partir desse local, pode projetar poder de
combate em uma área de influência, além de cumprir outras missões.
Essas missões variam de uma simples operação presença, com o objetivo
de inibir as ações das forças irregulares na região, até servir de base de
operações.
A adoção do ponto forte tem por finalidade garantir o controle ou
uma presença constante em uma área crítica de uma determinada região,
bem como imprimir uma velocidade de resposta maior às ações das F
Irregulares. A adequada escolha da localização exata do ponto forte traz
um reflexo psicológico negativo para a F Irregulares, pois caracteriza para
esta a perda do controle na área.

2. ORGANIZAÇÃO E DISPOSITIVO DO PONTO FORTE


a. Tipos
Existem dois tipos básicos de ponto forte:
1) Fixos: são ocupados vinte e quatro horas por dia em uma mesma
posição; normalmente são instalados na região que possua capital
importância dentro da área em que se pretende estabelecer o controle.
2) Temporários: são estabelecidos em locais e horários
determinados e têm por finalidade ampliar o controle da região, bem como
gerar incerteza na F Irregular, na medida em que ela passe a ter menos
possibilidade de identificar uma rotina.

b. Valor
O valor de um ponto forte pode variar de um grupo de combate até
um pelotão de fuzileiros reforçado por um grupo de combate mecanizado;
o valor será função do grau de influência das F Irregulares na área, da
atitude da população e do nível de controle que se deseje obter.

c. Organização
A organização de um ponto forte segue, basicamente, a organização
de um Posto de Segurança Estático:
1) Grupo de Segurança: encarregado de realizar a segurança
aproximada e afastada do perímetro do ponto forte, bem como de suas
instalações.
2) Grupo de Patrulha: realiza o patrulhamento, a pé ou
motorizado, nas áreas de influência e de interesse (SFC), e ainda as ações
de controle da população (PBCVU e cadastramento). Pode cumprir outras
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 71 5ª Edição - Jan / 2013
missões específicas, como OBA, vasculhamentos, ocupação de P Obs e
outras.

3) Grupo de Choque: é a força de ação rápida do ponto forte; tem a


atribuição de reagir, em poucos minutos, a qualquer acontecimento ou
fato que ocorra na área de influência do ponto forte. Quando a fração que
estiver ocupando o PF encontrar-se reforçada por um grupo de combate
mecanizado, é interessante que este constitua seu grupo de choque.
4) Grupo de Apoio de Fogo: quando estabelecido, tem a missão de
barrar pelo fogo os principais acessos ao ponto forte.

d. Armamento e equipamento
O armamento e o equipamento serão os de dotação da fração que
ocupa o ponto forte, acrescido dos meios optrônicos (mira-laser, luneta de
pontaria e equipamento de visão noturna) e de controle de distúrbios
(armamento e munição não letais) que se fizerem necessários.
É importantíssimo que o ponto forte possua ligação eficiente e
oportuna com sua tropa enquadrante, e por isso faz-se é de fundamental
importância a condução de equipamentos de comunicações capazes de
atender à essa necessidade.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 72 5ª Edição - Jan / 2013


POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO - PSE

1. SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


- Recebimento da missão;
- Planejamento Preliminar;
- Montar duas ou mais L Aç;
- Decidir por uma L Aç;
- Planejamento detalhado;
- Ordem de operações;
- Inspeção inicial;
- Ensaios;
- Inspeção final;
- Deslocamentos (Via A Pcp e Altn);
- Ações para ocupação PSE: Choque – Sentinela – Patrulha;
- Ensaios e rodízios;
- Ações para desativar PSE;
- Retraimento.

2. ORGANIZAÇÃO DA TROPA E MISSÕES DOS GRUPOS


a. Grupo de Comando
- Adj, Radiop, Msg, Pad, Guias e Especialista (dependendo do tipo
de P Sen).
b. Grupo de Sentinela
- Vasculhar minuciosamente todas as instalações do ponto sensível
(se for o caso, acompanhado por um técnico);
- Estabelecer a defesa circular aproximada e os postos de controle
de circulação, se for o caso; e
- Estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.
c. Grupo de Patrulha
- Estabelecer a defesa circular afastada, particularmente em pontos
dominantes que circundem o local.
- Realizar patrulhas no perímetro externo aproximado e afastado, a
pé ou Mtz, checando os pontos dominantes que circundem o PSE.
- Executar as patrulhas em horários e itinerários sem uma
sequência lógica, dificultando uma possível Obs Ini.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 73 5ª Edição - Jan / 2013


- Estabelecer PBCE nas vias de acesso ao P Sen.
- Aprisionar Elm suspeitos nas proximidades do P Sen.
- Instalar obstáculos nos itinerários de acesso ao P Sen.
- Limpar os campos de tiro e Obst, conforme as Nec do Gp de
sentinela.
- Supervisionar o controle de “Áreas Proibidas”.
d. Grupo de Choque
- Realizar o cerco inicial, isolando o PS até que o Grupo de Sentinela
esteja posicionado.
- Reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis no interior do
PS, Mdt O.
- Reforçar a defesa do perímetro do PS, mediante ordem.
- Reforçar o Grupo de Patrulha, Mdt O.
- Constituir-se numa força de reação, ECD deslocar-se,
rapidamente, para qualquer setor, em perseguição ao inimigo que tentar
evadir-se, após atentar contra o PS.

3. MATERIAL, ARMAMENTO E EQUIPAMENTO


a. Todo o material, armamento, equipamento e viatura disponível e
considerado necessário, deverá ser utilizado.
b. Relação do material que poderá ser utilizado
- Mat para Idt e controle do pessoal que trabalhar no P Sem.
- Material para confecção de alarme (fios, latas etc.).
- Cordas.
- Material de saúde.
- Material de Com (Rad, fio e artifícios pirotécnicos).
- Ferramenta de sapa.
- Equipamento de combate a incêndio.
- Conjunto gerador de eletricidade.
- Colete à prova de balas.
- Máscara contra gases.
- Binóculos.
- Material para iluminação: lampiões (liquinhos), lanternas,
baterias.
- Algemas.
- Material de destruição (particularmente para retomada).
- Cavalos de friza (material de fortificação).
- Sacos de areia.
- Óculos de Visão Noturna.
- Luneta.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 74 5ª Edição - Jan / 2013


4. MEDIDAS IMPORTANTES PARA OCUPAÇÃO
- Realizar a segurança do P Sen em 360º.
- Realizar a ocupação de dentro para fora.
- Canalizar a entrada e saída do P Sem em apenas um ponto.
- Estabelecer PO em pontos dominantes, dentro e fora do P Sen. Estes
elementos deverão estar dotados de binóculos e OVN. Deverão ter ligações
com os Cmt de fração.
- O PC do Cmt Cia / Pel deverá estar localizado no melhor ponto, onde
o Cmt possa coordenar e controlar sua fração.
- O Gp de choque deverá estar reunido em local central do P Sen, para
que possa atuar MDO em qualquer ponto do P Sen no menor tempo
possível.
- Deverá ser realizado um controle e revista eficaz na entrada do P Sen
em viaturas e pessoal.
- Todos os Cmt Gp deverão ter ligação com o Cmt do Pel.
- Os pontos vitais do P Sen deverão ser defendidos. Outros pontos de
menor importância poderão ser vigiados.
- A fração deverá estar em condições de executar OCD.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 75 5ª Edição - Jan / 2013


POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE ESTRADA (PBCE)
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIA URBANA (PBCVU)
“CHECK POINT”

Pa

Reç Gd

Seg
Seg Rev
Trf

Trf

Seg Rev Seg

LEGENDA
Pa
Obstáculo

Armt Coletivo

Placas

Prisão, L Rev e Aljt

Trf Eqp Ctl Tráfego


Rev Eqp Revista
Seg Eqp Seg Aprx

Reç Eqp Reação


Eqp Gd Preso
Gd
Gp Pa
Pa

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 76 5ª Edição - Jan / 2013


MISSÕES DOS GRUPOS
1. GRUPO DE COMANDO E APOIO
- Coordenar as ações dos diversos grupos de todo PBCE, bem como
os rodízios quando for necessário.
- Manter as comunicações e realizar as ligações necessárias com o
escalão superior.
- Controlar as Atv de suprimento, em particular CI I, III e V.
- Providenciar o material de balizamento e bloqueio da via urbana
ou da estrada.

2. GRUPO DE VIA
a. Equipe de revista e identificação
- Proceder toda abordagem e revista de pessoal e material no
PBCE (PBCVU).
- Estabelecer o local destinado ao cadastro e revista de pessoal
e veículos.
- Preencher as fichas de controle de trânsito de pessoal e Vtr.
- Ter conhecimento dos PB (Pedidos de Busca)
- Obter informes.
- Colocar os obstáculos em locais adequados.
- Instalar dispositivo de alarme e iluminação.
- Providenciar para que a revista feminina seja executada por
mulheres (policiais ou militares do exército) ou médicos.
- Apreender material ilegal.

b. Equipe de controle de tráfego


- Controlar e orientar as Vtr e pessoal a pé (fluxo na via).
- Tratar convenientemente a população civil.
- Cumprir as normas de procedimentos determinadas pelo Cmt
Pel.
c. Equipe de segurança aproximada
- Prover a segurança do PBCE em seu interior e em suas
imediações aproximadas, em estreita ligação com os grupos de reação e
patrulha.
- Prover a segurança das equipes de revista e identificação e da
equipe de controle de tráfego.
- Deter suspeitos e conduzir preso até a equipe de guarda de
preso (Elm F Adv).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 77 5ª Edição - Jan / 2013


- Construir abrigos (SFC).
- Instalar adequadamente as armas coletivas.
- Executar a limpeza dos campos de tiro e de observação (SFC).
- Manter permanente vigilância.

3. GRUPO DE REAÇÃO
a. Equipe de Reação
- É a força ECD reagir em face de Aç Ini ou ameaça ao PBCE.
- Reagir prontamente no caso de tentativa de evitar o bloqueio
ou passagem suicida e de qualquer resistência e de ações do Ini ao PBCE.
- Manter as comunicações com o Cmt Pel e demais grupos, e
- Ficar ECD perseguir e capturar elementos que tentem se
evadir do PBCE, evitando a revista ou a identificação.

b. Equipe de guarda de presos


- Estabelecer e operar o posto de coleta de presos.
- Guardar e conduzir SFC prisioneiros.

4. GRUPO DE PATRULHA
- Destaca equipes de patrulha nos limites do PBCE/PBCVU,
alertando oportunamente do trânsito para o bloqueio e tentativas de fuga.
- Constituir equipes de patrulha nos limites mais afastados do
PBCE/PBCVU, realizando a segurança afastada.
- Realiza a proteção da entrada e saída do PBCE, e
- Por ocasião da montagem e desmontagem do bloqueio, destaca
militares para controlarem o trânsito da via, permitindo sua montagem
em segurança, evitando congestionamento e permitindo a continuidade
normal do fluxo da via.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 78 5ª Edição - Jan / 2013


POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE
FLUVIAL

ORGANIZAÇÃO MATERIAL ÁREA


1. Anotador 3. Embarcação da Seg 9. Guarda de pessoal detido
5. Embarcação 10. Alojamento
2. Revistador (a) 6. Cabo de aço, corda 8. Abicagem
c/âncora etc. 11. PC
3. Segurança 7. Emb da força de 12. Revista de Pessoal (Masc)
reação
4. Mergulhador 14. Sinalização 13. Revista de Pessoal (Fem)
15. Arma de apoio
5. Controlador de (Mtr, CSR etc.) 14. Embarcações apreendidas
tráfego 16. Concertina

7. Força de reação

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 79 5ª Edição - Jan / 2013


OPERAÇÕES DE BUSCA E APREENSÃO

1. FASES DA OBA
a. Levantamento
b. Normas de Comando
c. Execução
- Deslocamento
- Isolamento da área
- Procedimentos legais
- Abordagem
- Entrada
- Busca e apreensão
- Reorganização
d. Retraimento

2. NORMAS DE COMANDO
a. Análise da Situação
- Dados obtidos no levantamento (tipo do imóvel, localização exata,
presença de elementos, planta do imóvel e da cidade, local de chave geral,
saídas, vizinhos, fluxo de trânsito, locais para estacionamento.
- Tempo disponível.
- Necessidade e conveniência de reconhecimento, de acordo com a
manutenção do sigilo e o tempo disponível.
- Necessidade de especialistas em reforço (perito criminal,
especialista em sistema de alarmes etc.).
b. Embasamento jurídico
- É muito importante verificar se algum estado de exceção foi
decretado ou se a situação é de normalidade.
- Providenciar documentação (mandato de busca e apreensão).
- Consultar o CPPM e o CPM.
- Sempre que possível, solicite uma assessoria jurídica.
c. Estudo das motivações dos Elm das F Adv
- Mentalmente perturbado.
- Criminalmente motivado.
- Ideologicamente motivado.
d. Aspectos a serem planejados
Durante o planejamento devem ser definidas linhas de ação, de
acordo com os Arto 170 a 189, para cada situação que poderá ser
encontrada, de acordo com o nível de reação da F Adv.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 80 5ª Edição - Jan / 2013


Deverá ser planejado:
- Como será o reconhecimento.
- Quadro-horário.
- Organização da fração para o cumprimento da missão.
- Número e constituição dos escalões e grupos.
- Aperfeiçoamento do Esquema de manobra inicial.
- Missões de cada Grupo ou Escalão.
- Medidas de coordenação e controle.
- Abordagem nas 1ª e 2ª fases.
- Tipo de entrada a ser executada pelo Gp Assalto.
- Setores de tiro dentro dos cômodos, por ocasião da entrada.
- Armamento, munição e materiais especiais.
- Comunicações (principal e alternativa).
- Condutas em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos,
quebra do sigilo, material apreendido etc.)
Obs: - Após o planejamento será emitida a Ordem de Operações.

3. ORGANIZAÇÃO
Cmt

Esc Ass / Gp Cmdo Esc Seg


Busca
Gp
Gp Gp Busca e Gp Gp At Gp Seg
Ass Apreensão Proteção Escol Tarefas
Especiais
a. Escalão de Assalto ou Busca e Apreensão
1) Grupo de Busca e Apreensão
a) Missões
- Realizar a busca / Aprender material / Realizar o
interrogatório sumário / Lavrar o auto de busca e apreensão.
b) Constituição
- Varia de acordo com a situação / Atua em equipes.
c) Armamento e equipamento
- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa (fuzil)
/ Material de comunicações: HT / Colete balístico (nível de proteção) /
Algemas / Óculos de visão noturna / Máscara contra gases / Saco de coleta
de material.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 81 5ª Edição - Jan / 2013


2) Grupo de Assalto
a) Missão:
- Realizar a entrada / Ficar ECD realizar Lç de agentes não
letais / Neutralizar o aparelho / Isolar a área dos mortos e evacuar feridos
/ Conduzir os presos.
b) Constituição
- Normalmente 3 a 5 homens por cômodo, podendo variar com a
situação / Atua em equipes mínimas de 3 homens por cômodo.
c) Armamento e equipamento
- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa
(submetralhadora, fuzil 5,56 ou 7,62 mm) / Munição: se possível tipo
especial: frangible (frangível) – não transfixa / Mira holográfica ou com
material fosforescente / Designador laser / Máscara contra gases (filtro
lateral) / Material de comunicações: HT / Colete balístico (nível de
proteção) / Algemas / Cordas e escadas / Óculos de visão noturna /
Granada de luz e som, lacrimogênea / Eqp de proteção individual / Escudo
balístico / Aríete, alicates etc. / Carros de combate e veículos blindados
(SFC).
d) Regras básicas
- Verificar o Armt e Mun / Eqp mínima: 03 homens para
assaltar / Ocupar todos os espaços antes de prosseguir / Ter sempre uma
arma reserva / Executar a maneabilidade do Gp Assalto / Manter os dois
olhos abertos / Nunca dar as costas para uma direção que não foi
revistada / Fazer segurança para portas e janelas / Revistar com a
segurança de outro membro do Gp Assalto / Somente travar a arma na
reorganização / Manter-se em alerta / Atirar somente no seu setor de tiro /
Atuar em equipes.

3) Grupo de Proteção
a) Missão
- Proteger os Gp de Busca e de Assalto durante a ação /
Realizar o cerco aproximado do aparelho / Impedir a fuga de Elm das F
Adv / Realizar a perseguição (SFC) / Reforçar o Grupo de Assalto (SFC).
b) Constituição
- Efetivo necessário para realizar o cerco aproximado sem risco
de fratricídio.
c) Armamento e equipamento
- Arma longa (fuzil 7,62 / 5,56 mm ou submetralhadora) / Arma
Cal 12: “Shotgun” / Arma reserva - pistola com dupla ação / Material de
comunicações: HT / Colete balístico (nível de proteção) / Óculos de visão
noturna.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 82 5ª Edição - Jan / 2013


4) Grupo de Atiradores de Escol
a) Missão
- Realizar o tiro de precisão em um alvo específico (sempre a
comando do Cmt) / Neutralizar armas de apoio das F Adv ou atiradores
isolados/- Atuar como Elm Intlg.
b) Constituição
- Equipes de 02 homens (atirador e controlador) / Mínimo de 02
equipes para cobrir todas as faces do objetivo.
c) Armamento e equipamento
- Sistema de arma: fuzil de alta precisão, luneta e munição /
Luneta de observação / Telêmetro / Binóculo / Sistema de transmissão de
imagens / Luneta de visão noturna / OVN / Material de Com (HT).

5) Grupo de Tarefas Especiais


- Suas missões poderão ser acumuladas por outros grupos, porém
se houver efetivo, deverão ser constituídos: Gp de Negociadores, Gp de
Agentes Químicos Não-Letais e Gp de Arrombamento.

b. Escalão de Segurança
1) Grupos de Segurança
a) Missão
- Realizar o isolamento do aparelho e das vias de acesso /
Impedir a fuga de Elm das F Adv / Impedir a aproximação de reforço /
Impedir a aproximação da população, repórteres e outros.
b) Constituição
- Pode variar de acordo com a situação.
c) Armamento e equipamento
- Arma longa (Fz) e curta (Pst) / Luneta de observação ou
binóculo / Carro de combate e veículos blindados (SFC) / OVN / Material
de Comunicações para curta e longa distância (Ctt Esc Supe) / Colete
balístico (nível de proteção).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 83 5ª Edição - Jan / 2013


MEMENTO DA ORDEM DE OPERAÇÕES - OBA

1. SITUAÇÃO
a. Forças Adversas
1) Localização e tipo do imóvel.
2) Confirmado ou provável.
3) Número de militantes, periculosidade e identificação.
4) Esquema de segurança do aparelho.
5) Outras informações.
b. Forças Amigas
1) Outros elementos atuando na área.
2) Elementos de vigilância sobre o aparelho.
3) Outras informações.

2. MISSÃO
Recebida do Escalão Superior.

3. EXECUÇÃO
a. Organização
1) Grupos empregados (proteção, entrada, busca, bloqueio e outros).
2) Elementos especialistas em reforço (perito criminal,
interrogatório).
b. Deslocamento
1) Plano de embarque.
2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento.
c. Isolamento
1) Posicionamento dos escalões (Seg e Ass).
2) Mdd Coor Ct para o início e término.
3) Perímetro.
4) Pessoal autorizado a entrar e/ou sair da área.
5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros.
6) Situações particulares de cada equipe.
d. Providências legais
1) Quem.
2) Como.
3) Quando.
e. Abordagem
1) Depende da reação da F Adv.
2) Medidas de coordenação.
3) Situações particulares de cada equipe.
f. Entrada
1) Tipo de entrada e conduta do grupo no interior do aparelho.
2) Conduta do grupo de proteção.
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 84 5ª Edição - Jan / 2013
g. Busca e apreensão
1) Quem executa e grau de rigor na busca.
2) Cuidados para não destruir indícios.
3) Procedimentos com o material apreendido.
h. Interrogatório sumário
- Responsável, local, EEI, segurança, duração etc.
i. Retraimento
1) Ordem para início.
2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local.
j. Prescrições diversas
1) Medidas de coordenação e controle.
2) Medidas de identificação e revistas de presos.
3) Conduta no caso de quebra do sigilo na abordagem.
4) Conduta no caso de perseguição.
4. LOGÍSTICA
a. Uniforme e equipamento
1) Uniforme e traje civil.
2) Distribuição do equipamento.
b. Armamento e munição
1) Tipo, quantidade e distribuição.
2) Acessórios especiais.
c. Evacuação de mortos e feridos
- Responsabilidade, processos, destinos etc.
d. Evacuação de presos
- Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.
e. Busca e apreensão
1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais.
2) Local de entrega do material apreendido.
3) Confecção dos termos.
f. Viaturas
1) Tipo, responsável pelo preparo e verificação.
2) Hora e local de apresentação.

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Material de comunicações
- Tipo, quantidade, distribuição e utilização.
b. IEComElt
- Indicativos, frequências e prescrições diversas.
c. Sinais de identificação
- Senhas, braçadeiras etc.
6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 85 5ª Edição - Jan / 2013
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

1. FASES DA OCD
a. Negociação 1ªFase
b. Inteligência/Rec das Vias de Acesso
c. Operações Psicológicas (Eqp especializada)
d. Isolamento da área de operações
e. Cerco da área conturbada
f. Demonstração de Força
g. Negociação 2ªfase
h. Investimento
i. Vasculhamento de área
j. Segurança da população e das instalações
l. Ações complementares
m. Operações especiais (SFC em todas as fases)
n. Emprego (SFC) de tropa blindada, montada e de cães de guerra
o. Retraimento

2. NORMAS DE COMANDO
a. Análise da Situação (Rcb Missão)
- Dados obtidos no levantamento / Rec: tipo da TURBA, localização
exata, presença de elementos de outra Força, planta do imóvel
(prefeitura, assembléia legislativa etc.) e da cidade, saídas, vizinhança,
fluxo de trânsito e locais para estacionamento, dentre outros.
- Tempo disponível.
- Necessidade e conveniência de reconhecimento, de acordo com a
manutenção do sigilo e o tempo disponível.
- Necessidade de especialistas em reforço (Op psicológicas,
especialista em negociação etc.).
b. Embasamento jurídico
- Estado de exceção foi decretado ou se a situação é de normalidade.
- Providenciar documentação (REGRAS DE ENGAJAMENTO).
- Consultar o CPPM, CPM, Leis complementares em vigor.
- Solicitar apoio de uma assessoria jurídica.
c. Durante o planejamento deve ser definido
- Como será o reconhecimento.
- Número e constituição dos grupos (Org da F OCD).
- Posicionamento dos grupos.
- Hora da partida.
- Medidas de coordenação e controle.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 86 5ª Edição - Jan / 2013


- Tipo de TURBA.
- Itinerário de deslocamento ida e retorno.
- Armamento, munição e materiais especiais.
- Comunicações.
- Quem realizará a Negociação.
- Conduta em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos,
material apreendido etc.).
- Local estacionamento das Vtr
- Substituição
- Formações do Pel, SU etc.
Obs: Após o planejamento será transmitida a Ordem de Operações. É
comum, devido ao pouco tempo disponível e à continuidade das operações,
a emissão somente da Ordem de Operações, conforme memento.

3.ORGANIZAÇÃO
Força OCD

F F F F
Isolamento Cerco Choque Reação Reserva

Eqp Obs e Eqp Eqp Busca


Base Fogos Apoio

a. Força de Isolamento
1) Missão
- Realizar o isolamento da Área de Operação.
2) Constituição
- De acordo com o efetivo e situação.
3) Armamento e equipamento
- De dotação, material de PBCE e PSE.
b. Força de Cerco
1) Missão
- Realizar o cerco da Área de Operação (ninguém entra nem sai).
2) Constituição
- De acordo com o efetivo e situação.
3) Armamento e equipamento
- De dotação, material de PBCE e PSE.
c. Força de Choque
1) Missão
- Dispersar a Turba e restabelecer a ordem.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 87 5ª Edição - Jan / 2013


2) Constituição
- Normalmente por tropas de PE ou Gd.
3) Armamento e equipamento
- Arma curta (Pistola 9 mm de dupla ação) / Arma longa
(Submetralhadora - metralhadora de mão) / Munição: tipo especial
(borracha) / Material de comunicações: HT / Colete a prova de balas /
Algemas / Cordas / Capacete com viseira / Escudo etc.
d. Força de Reação
1) Missão
- Reforçar a Força de Choque/Empregar o fogo e Mvt (Mdt O).
Deve-se observa as regras de engajamento.
2) Armamento e equipamento
- Armamento: Fuzil, baioneta / Material de comunicações: HT /
Colete balístico etc.
e. Equipe Obs e Base de Fogos
1) Missões
- Realizar a Idt dos agitadores, alvejar e atirar Mdt O.
2) Constituição
- Obs com lunetas, cinegrafistas, fotógrafos, snippers, R Op (em
posições dominantes) etc.
3) Armamento e equipamento
- De acordo com missão específica.
f. Equipe de Apoio
1) Missão
- Realizar o apoio em material e pessoal durante toda a
Operação.
2) Constituição
- Pessoal Saúde, Bombeiros, Op psicológicas, Elm Justiça etc.
3) Armamento e equipamento
- De acordo com a missão específica.
g. Equipe de Busca
1) Missão
- Realizar a busca em material e pessoal durante toda a
Operação (OBA – MANDATO JUDICIAL).
2) Constituição
- Tropa mais apta é PE.
3) Armamento e equipamento
- De acordo com a missão específica.
h. Reserva
1) Missão: Reforçar a Força de Choque/ECD reforçar as posições do
Cerco, F reação ou atuar em área próxima.
2) Constituição: De acordo com o efetivo e situação.
3) Armamento e equipamento: de dotação, material para OCD.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 88 5ª Edição - Jan / 2013


MEMENTO DA ORDEM DE OPERAÇÕES - OCD

1. SITUAÇÃO
a. Forças Adversas
1) Localização e tipo da Turba
2) Motivo da manifestação (passeata etc.)
3) Número de militantes, periculosidade e identificação
4) Esquema da manifestação (passeata etc.)
5) Outras informações
b. Forças Amigas
1) Outras Forças (PM, etc.) atuando na área
2) Elementos de vigilância sobre a Turba (manifestação, passeata,
etc.)
3) Outras informações

2. MISSÃO
Recebida do Escalão Superior

3. EXECUÇÃO
a. Organização
1) Equipes e Forças empregadas ( Isolamento, Reação , Choque e
outros)
2) Elementos especialistas em reforço (Op psicológicas, Elm justiça
etc.)
b. Deslocamento
1) Plano de embarque
2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento
c. Isolamento e Cerco
1) Posicionamento das Equipes e Forças
2) Mdd Coor Ct para o início e término
3) Perímetro
4) Pessoal autorizado a entrar e/ ou sair da área
5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros
6) Situações particulares de cada equipe e/ou força
d. Demonstração de Força
1) Tomada Dispositivo inicial
e. Abordagem/Negociação
1) Depende da reação da Turba
2) Mdd Coor (Quem irá Negociar?)
3) Situações particulares de cada equipe e/ou força

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 89 5ª Edição - Jan / 2013


f. Investimento
1) Tipo de Formação a ser adotada
2) Conduta da Força de Choque (antes, durante e depois da
operação)
g. Vasculhamento de Área (Busca e apreensão)
1) Quem executa e grau de rigor na busca
2) Cuidados para não destruir indícios
3) Procedimentos com o material apreendido, interrogatório
sumário – Responsável, local, EEI, segurança, duração etc.
h. Segurança da População e das instalações / Ações
complementares
- Patrulhamento A, manter isolamento e/ou cerco (duração) etc.
- Ctt PM, Mdd jurídicas a serem tomadas e Op ACISO.
i. Operações especiais
- Tipo.
- Responsável (Equipe)
- Mdd coordenação e controle.
j. Retraimento
1) Ordem para início
2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local
l. Prescrições diversas
1) Mdd Coor Ct
2) Mdd Idt e revistas de presos
3) Condutas diversas
4) Conduta no caso de perseguição à Turba
4. LOGÍSTICA
a. Uniforme e equipamento
1) Uniforme e traje civil
2) Distribuição do equipamento
b. Armamento e munição
1) Tipo, quantidade e distribuição
2) Acessórios especiais
c. Evacuação de mortos e feridos
- Responsabilidade, processos, destinos etc.
d. Evacuação de presos
1) Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.
e. Busca e apreensão (SFC)
1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais
2) Local de entrega do material apreendido
3) Confecção dos termos

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 90 5ª Edição - Jan / 2013


f. Viaturas
1) Tipo
2) Responsabilidade pelo preparo e verificação
3) Hora e local de apresentação

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Material de comunicações
- Tipo, quantidade, distribuição e utilização
b. IEComElt
- Indicativos, frequências e prescrições diversas.
c. Sinais de identificação
- Senhas, braçadeiras etc.

6. PESSOAL E ASSUNTOS CIVIS

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 91 5ª Edição - Jan / 2013


ORGANIZAÇÃO DO PELOTÃO DE FUZILEIROS

a. Constituição do Pelotão de Fuzileiros


1) Comandante de Pelotão: é responsável pela coordenação e
controle do pelotão nas operações de controle de distúrbio.
2) Sargento Adjunto: é o auxiliar e substituto do Comandante de
Pelotão em todas as atividades.
3) Sargento Comandante de Grupo: tem a responsabilidade de
controlar as ações de seu GC, evitando o isolamento ou fracionamento
durante a ação.
4) Cabo Granadeiro: realiza o lançamento de munição química e
de borracha calibre 37/38/40 mm por meio de Lançador de Granada ou de
Lançamento manual.
5) Cabo Atirador: realiza o lançamento de munição não letal .68
Pol com armamento específico (lançador).
6) Soldado Atirador: realiza o lançamento de munição química
e/ou de borracha com a espingarda calibre 12.
7) Soldado Escudeiro: executa a proteção do pelotão contra o
arremesso de objetos ou disparo de arma de fogo.
8) Soldado Segurança: realiza a segurança coletiva do pelotão
utilizando munição letal com espingarda calibre 12.
9) Soldado Radioperador: realiza a comunicação do Pel – Cia.
10) Soldado Extintor: opera o extintor no caso da necessidade de
debelar incêndio em elementos do Pelotão.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 92 5ª Edição - Jan / 2013


Pelotão de Fuzileiros de OCD

b. Formações Básicas do pelotão de OCD


As formações do Pelotão de Fuzileiros em Operações de Controle de
distúrbio visam, prioritariamente, a dispersar a turba e não ao confronto
com a mesma.
Companhia de Fuzileiros – em linha

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 93 5ª Edição - Jan / 2013


Os Pelotões de Fuzileiros em OCD adotam formações específicas de
acordo com o objetivo desejado e, Mdt O, podem assumir as seguintes
formações:
1) POR TRÊS – formação básica, que normalmente é utilizada para
deslocamentos e para o controle do efetivo.

2) EM LINHA - é a mais comumente utilizada para bloquear o


deslocamento de uma massa, ou mesmo para empurrá-la.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 94 5ª Edição - Jan / 2013


3) EM CUNHA - esta formação será utilizada sempre que o
objetivo for penetrar na massa e dividi-la.

4) ESCALÃO A DIREITA OU A ESQUERDA – esta formação visa


direcionar o movimento da massa para a direita ou esquerda.
Formação em Escalão

5) EM APOIO
Nestas formações, normalmente, são empregados mais de um
pelotão, os quais estão abaixo representados em figuras com o pelotão
base (preto) e o pelotão em apoio (cinza):

a) APOIO LINEAR – a divisão do Pel em apoio adotará uma


divisão igual a formação de apoio lateral, como no item anterior. Tem a
finalidade de complementar a formação para aumentar o seu tamanho
Apoio Linear

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 95 5ª Edição - Jan / 2013


b) APOIO LATERAL - independentemente da formação do
Pelotão a ser apoiado, o Pelotão em apoio divide-se: o 1º GC e a 1ª
esquadra do 3º GC formarão em coluna (por um) na extremidade esquerda
da formação, e o 2º GC e a 2ª esquadra do 3º GC adotarão o mesmo
procedimento ao lado direito. Apoio Lateral

1. Condução do Armt
a. Posições
1) Em guarda – Posição de Alerta
2) Guarda Alta – Demonstração de Força
3) Guarda Baixa – Descanso da tropa (posição mais confortável

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 96 5ª Edição - Jan / 2013


c. Equipamento individual do Pel Fuz em OCD Leve
1) Comandante de Pelotão: 2) Adjunto:
- Roupa anti-tumulto - Roupa Anti-Tumulto
- Pistola - Pistola
- Máscara contra gás - Máscara contra gás
- Tonfa - Tonfa

3) Comandante de Grupo: 4) Granadeiro:


- Roupa anti-tumulto - Lançador 37/38/40mm (AM 600)
- Pistola - Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gás - Máscara contra gás
- Tonfa - Tonfa
- Colete Porta Munição 40 mm
- Bolsa para Munição 40 mm
5) Lançador: 6) Atirador:
- Lançador .68 Pol (AS 200) - Espingarda Cal 12
- Roupa Anti-Tumulto - Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gás - Máscara contra gás
- Tonfa - Tonfa
- Bolsa para Munição - Bolsa para Munição Cal 12
7) Escudeiro: 8) Segurança:
- Escudo de Policarbonato - Espingarda Cal 12
- Capacete Balístico N II - Roupa Anti-Tumulto
- Colete Balístico N II - Máscara contra gás
- Caneleira - Tonfa
- Máscara contra gás
- Tonfa 10) Soldado Extintor:
9) Rádioperador: - Roupa Anti-Tumulto
- Rádio Comunicador - Máscara contra gás
- Roupa Anti-Tumulto - Tonfa
- Máscara contra gás - Extintor
- Tonfa

d. Equipamento individual do Pel Fuz em OCD Pesado


1) Comandante de Pelotão: 2) Sargento Adjunto:
- Capacete Balístico N II - Capacete Balístico N II
- Colete Balístico N II - Colete Balístico N II
- Roupa Anti-Tumulto - Roupa Anti-Tumulto
- Pistola - Pistola
- Máscara contra gás - Máscara contra gás
- Tonfa - Tonfa
3) Comandante de Grupo:
- Capacete Balístico N II 4) Granadeiro:
- Colete Balístico N II - Capacete Balístico N II
- Roupa Anti-Tumulto - Colete Balístico N II
- Pistola - Lançador 40mm (AM 600)
- Máscara contra gás - Roupa Anti-Tumulto
- Tonfa - Máscara contra gás
- Tonfa
5) Lançador: - Colete Porta Munição 40 mm
- Capacete Balístico N II - Bolsa para Munição 40 mm
- Colete Balístico N II
- Lançador .68 Pol (AS 200)
- Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gás
- Tonfa
- Bolsa para Munição

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 97 5ª Edição - Jan / 2013


6) Atirador 7) Escudeiro:
- Capacete Balístico N II - Escudo Balístico N II ou N III
- Colete Balístico N II - Capacete Balístico N II ou N III
- Espingarda Cal 12 - Colete Balístico N II ou N III
- Roupa Anti-Tumulto - Caneleira
- Máscara contra gás - Máscara contra gás
- Tonfa - Tonfa
- Bolsa para Munição Cal 12
9) Rádioperador
8) Segurança: - Capacete Balístico N II
- Capacete Balístico N II - Colete Balístico N II
- Colete Balístico N II - Rádio Comunicador
- Espingarda Cal 12 - Roupa Anti-Tumulto
- Roupa Anti-Tumulto - Máscara contra gases
- Máscara contra gás - Tonfa
- Tonfa

10) Soldado Extintor:


- Capacete Balístico N II
- Colete Balístico N II
- Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gases
- Tonfa
- Extintor

e. Equipamento individual do Pel Ap - Grupo de Captura e Evacuação


1) Atuando em apoio ao Pel Fuz (OCD Leve):
- Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gás
- Tonfa
- Algemas Convencionais
- Algemas Descartáveis

2) Atuando em apoio ao Pel Fuz (OCD Pesado)


- Capacete Balístico N II
- Colete Balístico N II
- Roupa Anti-Tumulto
- Máscara contra gás
- Tonfa
- Algemas Convencionais
- Algemas Descartáveis

Comando para as Formações


Ex: - Pel atenção! (ADVERTÊNCIA)
- Frente para tal ponto! (DIREÇÃO)
- 1º GC ao centro! (BASE)
- Em linha! (FORMAÇÃO)
- 2º GC a direita, 3º GC Força de Reação! (FORMAÇÃO)
- Marche! (EXECUÇÃO)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 98 5ª Edição - Jan / 2013


DESOCUPAÇÃO PACIFICA DE ÁREA

1. Organograma para Força de Desocupação


Cmt

Gp Cmdo

F Isolamento F Cerco F Choque / F Reação Reserva


Investimento

Eqp Apoio Eqp Busca Eqp Obs

2. Sequência das Ações


1) Isolamento
2) Demonstração de Força - Tomada do Dispositivo Inicial, após o
Isolamento da Área de Operações.
3) Negociação - Realizada por pessoal especializado
4) Exortação ao entendimento pacífico – Leitura da ordem de
desocupação
5) Investimento - Ação Decisiva, com objetivo de controlar o
distúrbio, quando se esgotarem todas as demais medidas preventivas.

e. Reintegração de Posse de áreas


1) Ações Preventivas
a) intensificar o Policiamento Ostensivo na área;
b) impedir a ocupação do acostamento;
c) dissolver pequenos piquetes;
d) fiscalizar documentos;
e) infiltrar agentes de inteligência
f) providenciar guinchos de grande porte;
g) identificar, dialogar e advertir os líderes; e
h) mobilizar o Ministério Público e o Judiciário.

2) Ações Operativas
a) isolar a área de conflito;
b) desviar o trânsito;

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 99 5ª Edição - Jan / 2013


c) evacuar as pessoas;
d) manobra da tropa;
e) remover obstáculos;
f) proclamação e ultimato do Cmt da tropa;
g) ação de Reintegração de Posse; e
h) prisão dos líderes por desobediência.

3) Considerações:
a) As tropas C Mec podem ser empregadas nos reconhecimentos e
na segurança da Operação de Reintegração de Posse.
b) Unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia
Rodoviária Estadual (PRE) e Corpo de Bombeiros deverão ser empregados
em cooperação.

f. Reintegração de Posse de Instalações


1) Ações Preventivas
a) intensificar a Operação de Policiamento Ostensivo e isolar o
local;
b) detectar existência de reféns;
c) aumentar as informações;
d) identificar lideranças e suas intenções;
e) identificar a autoridade com domínio sobre o local invadido; e
f) verificar a intenção das autoridades e objetivos dos
manifestantes.

2) Ações Operativas
a) manobra da Tropa;
b) ocupação dos pontos críticos do prédio;
c) demonstração de força;
d) esclarecimento das reais intenções das autoridades;
e) ocupação dos pontos de observação;
f) atiradores de escol;
g) ação de Reintegração de Posse; e
h) prisão dos Líderes.

3) Considerações:
a) Quando o prédio for um edifício com andares, a ação se dará
com a tropa de choque desocupando de cima para baixo.
b) Em situações que envolvam reféns, o Pelotão de Ações Táticas
será o mais apto para esse tipo de missão específica.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 100 5ª Edição - Jan / 2013


TÉCNICAS DE TRANSPORTE

TÉCNICA AEROMÓVEL
1. CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
(Alguns dados podem variar conforme disponibilidade operacional)

a. HA - 1 (Fennec ou Esquilo)  EB, MB e FAB (H - 55)

(1) Trp Mínima - 1 (11) Capacidade do tanque - 540L


(2) Pqdt Eqp - Indet. (12) Tanque Complementar - Não possui
(3) Homens Eqp – 3 (13) Peso máximo de decolagem – 1000 Kg
(4) Passageiros - 3 (14) Comprimento total - 13m
(5) Capacidade de carga - 600Kg (15) Comprimento pá do rotor - 11m
(6) Capacidade do gancho - 750Kg (16) Velocidade de cruzeiro – 200 Km/h
(7) Capacidade do guincho - 136Kg (17) Vel Máx C/ portas fechadas – 287 Km/h
(8) Comprimento do guincho - 40m (18) Altura Máxima - 20000Ft
(9) Autonomia - 3h 20min (19) Alcance: 600 km (300 km de raio de ação)
(10) Consumo na maior potência máxima contínua -
150L/h

b. HM-1 (Pantera)  EB

(1) Trp Mínima - 1 (11) Capacidade do tanque - 1084L


(2) Pqdt Eqp – 7 (12) Tanque Complementar - 460l (b)
(3) Homens Eqp – 7 (14) Comprimento total - 14m
(4) Passageiros – 9 (13) Peso máximo de decolagem – 1928 Kg
(5) Capacidade de carga - 900Kg (a) (15) Comprimento pá do rotor - 12m
(6) Capacidade do gancho - 1600Kg (16) Velocidade de cruzeiro - 230 Km/h
(7) Capacidade do guincho - 272Kg (17) Altura Máxima - 20000Ft
(8) Comprimento do guincho - 90m (18) Vel Máx c/ portas fechadas – 325 Km/h
(9) Autonomia - 3h 40min ou 5h (19) Alcance: 700 km (350 km de raio de ação)
(10) Consumo na maior potência máxima contínua -
330L/h
Obs: (a) Já está incluido o compartimento de bagagem.
(b) Conduz apenas 1 tanque complementar e perde 4 vagas.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 101 5ª Edição - Jan / 2013


c. HM - 3 (Cougar)  EB, MB e FAB (H - 34 – Super Puma)

(1) Trp Mínima - 4 (10) Consumo na maior potência máxima contínua -


(2) Pqdt Eqp - 18 600L/h
(3) Homens Eqp - 20 (11) Capacidade do tanque - 2964L
(4) Passageiros - 24 (12) Tanque Complementar - 475L (1 a 4)
(5) Capacidade de carga – 2041Kg (13) Peso máximo de decolagem - 8600Lb
(6) Capacidade do gancho – 1361Kg 14) Comprimento total - 18,7m
(7) Capacidade do guincho - 275Kg (15) Comprimento pá do rotor - 7,8m
(8) Comprimento do guincho - 150Ft (16) Velocidade de cruzeiro – 220 Km/h
(9) Autonomia - 8h (17) Altura máxima - 20000Ft
(18) Alcance: 850 km (425 km de raio de ação)

d. HM - 2 (Black Hawk)  EB e FAB

(1) Trp Mínima - 4 (11) Capacidade do tanque – 2964 L


(12) Tanque Complementar – 475 L (1 a 4)
(2) Pqdt Eqp - 11 (13) Peso máximo de decolagem – 1000kg
(3) Homens Eqp - 11
(4) Passageiros - 15 (14) Comprimento Fuselagem – 16,6m
(5) Capacidade de carga –2041Kg (15) Comprimento pá do rotor – 17,6m
(6) Capacidade do gancho – 1855 Kg (16) Velocidade de cruzeiro – 250 Km/h
(7) Capacidade do guincho – 123 Kg (17) Altura máxima - 20000Ft
(8) Comprimento do guincho - 256Ft
(9) Autonomia – 8h (18) Alcance: 520 km (260 km de raio de ação)
(10) Consumo na maior potência máxima contínua -
600L/h

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 102 5ª Edição - Jan / 2013


e. H - 1H (Sapão)  FAB

(1) Capacidade: 10 H
(2) Tripulação: 04 H
(3) Peso máximo de decolagem: 4.100 kg
(4) Carga máxima no gancho: 1810 kg
(5) Carga máxima no guincho: 272 kg
(6) Velocidade para planejamento de emprego: 80 kt (150 km/h)
(7) Autonomia: 2 h 20 min (2 h 00 min de planejamento) e 4 h 40 min com tanque de translado
(8) Alcance: 700 km (350 km de raio de ação)
(9) Comprimento total do rotor girando: 20,00 m

2. ESQUEMA DE EMBARQUE DAS AERONAVES

a. HM-1 (Pantera)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 103 5ª Edição - Jan / 2013


b. HA - 1 (Fennec ou Esquilo)

1 2 3 MV

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 104 5ª Edição - Jan / 2013


c. HM - 2 (Black Hawk)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 105 5ª Edição - Jan / 2013


d. HM - 3 (Cougar)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 106 5ª Edição - Jan / 2013


3. FATORES A CONSIDERAR NA ESCOLHA DA ZPH E LOCATER
a. Fatores para escolha da ZPH:
1) O tipo, a quantidade e a formação planejada pela F He;
2) Tipo de carga a ser desdobrada na área;
3) O grau de limpeza da área para o pouso de Anv;
4) O grau de sigilo e surpresa da operação;
5) A existência de cobertas e abrigos que facilitem a organização da tropa;
6) A distância da mesma aos objetivos;
7) O seu afastamento em relação à tropa inimiga;
8) As possíveis rotas de aproximação;
9) Os obstáculos em seu interior;
10) A previsão de condições meteorológicas locais.

b. Fatores para escolha dos Locais de Aterragem:


1) O tipo, a quantidade e a formação planejada pela F He;
2) Natureza do solo – devendo ser evitado o risco de poeira e de objetos que
possam ser aspirados pelas turbinas e terreno alagadiço;
3) Terreno preferencialmente plano, se houver alguma declividade, esta deve
ser de maneira a manter o nariz da Anv mais alto;
4) Obstáculos – os obstáculos naturais e artificiais devem ser removidos
quando possível. Na impossibilidade de remoção, eles deverão ser marcados com
painéis vermelhos;
5) Cobertas e abrigos – os Loc Ater devem conter cobertas e abrigos que
servirão para reação da tropa;
6) Direção de aproximação – O vento é fator importante na escolha da melhor
direção de aproximação.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 107 5ª Edição - Jan / 2013


4. ZONA DE POUSO DE HELICÓPTEROS

A ZPH possui as seguintes instalações:


- Ponto de Liberação (P Lib)
- Centro de Controle (CC)
- Locais de aterragem (Loc Ater)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 108 5ª Edição - Jan / 2013


5. PRIORIDADE PARA DIREÇÃO DE POUSO DE Anv
a. Com o vento menor ou igual a 10 kt
1) Inimigo (sempre prioritário)
2) Obstáculos (nas direções de pouso e decolagem)
3) Rota de aproximação
4) Posição do sol (não estar no rosto do piloto)
5) Declividade (nariz da Anv voltado para cima)
6) Vento de proa (ou nariz)

b. Com o vento maior que 10 kt


1) Inimigo (sempre prioritário)
2) Vento de proa (ou nariz)
3) Obstáculos (nas direções de pouso e decolagem)
4) Rota de aproximação
5) Posição do sol (não estar no rosto do piloto)
6) Declividade (nariz da Anv voltado para cima)

6. ESTIMATIVA PARA CÁLCULO DE VELOCIDADE DO VENTO


- Deve-se usar a unidade “nós” (kt) (1,852 km / h)
1m/s = 2 kt = 4 km/h

- Observações: Para fins de auxílio ao pouso e a decolagem de Anv, o


vento é expresso em dois fatores:
- DIREÇÃO (em graus)
- VELOCIDADE (em nós)

- Exemplo: Vento 130 / 04  Lê-se: Vento de 130 com 4


 Indica: Um vento soprando (vindo) do Az
130º com uma velocidade de 4 nós

- Pode empregar a escala de BEAUFORT como processo expedito para


avaliar a velocidade do vento em kt.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 109 5ª Edição - Jan / 2013


7. ESCALA DE BEAUFORT

Designação Dados para Dados para


Velocidade Velocidade
Nr da avaliar a avaliar a
em em
escala em terra no mar velocidade velocidade
nós (kt) m.p.s.
(em terra) (no mar aberto)
- Não se nota o
menor
deslocamento nos
0 Calmo Calmaria 0a1 0 a 0,5 mais leves objetos. - Espelhado
A fumaça eleva-se
verticalmente.
- A direção do vento -Mar encrespado
é indicada pelo com pequenas
Quase
1
calmo
Baiagem 1a3 0,5 a 1,5 desvio da fumaça rugas, com
mas não pelos cata- aparência de
ventos. escamas.
- Sente-se o vento
nas faces; as folhas - Ligeiras
das árvores são ondulações de 30
Brisa
2
leve
Aragem 4a6 2,0 a 3,1 levemente agitadas; cm com cristas,
os cata-ventos mas sem
comuns são arrebentação.
agitados.
- As folhas e os
pequenos arbustos - Grandes
ficam em agitação ondulações de 60
Vento
3
fresco
Fraco 7 a 10 3,6 a 5,1 contínua; as cm, com princípio
bandeiras leves de arrebentação.
começam a se Alguns carneiros.
estender.
- Movem-se os - Pequenas vagas,
pequenos galhos mais longas, de
Vento
4
modo
Moderado 11 a 16 5,6 a 8,2 das árvores, poeira 1,50m com
e pedaços de papel frequentes
são levantados. carneiros.
- Árvores pequenas - Vagas
com folhagem moderadas, de
começam a oscilar, forma longa e
Vento
5
regular
Fresco 17 a 21 8,7 a 10,8 aparecem ondas 2,4m de altura.
com cristas nas Muitos carneiros;
superfícies dos rios possibilidade de
e lagos. alguns borrifos.
- Galhos maiores
das árvores
agitados; ouve-se o - Grandes vagas
Vento assobio produzido de 3,6m; muitas
Muito
6 meio
fresco 22 a 29 11,3 a 13,9 pelo vento ao cristas.
forte passar pelos fios Probabilidade de
telegráficos; torna- borrifos.
se difícil usar o
guarda-chuva.
- Mar grosso,
- Os troncos das vagas de 4,8m de
Vento árvores oscilam, altura da espuma
7
forte
Forte 29 a 33 14,5 a 17,0 torna-se difícil branca da
andar contra o arrebentação, o
vento. vento arranca
laivos de espuma.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 110 5ª Edição - Jan / 2013


8. BALIZAMENTO DE AERONAVES
No balizamento noturno, os painéis são substituídos por latas com óleo
queimado ou lâmpadas (mantendo-se as mesmas distâncias previstas).
Painéis vermelhos balizam obstáculos. Todos os dados podem variar
conforme briefing com a tripulação.

a. T (TANGO) – para uma ou mais aeronaves

1) Diurno
15 m 15 m

15 m Direção do vento
(acima de 06 kt)

15 m

Rota de 15 m
aproximação
5m
5m
25 m 25 m 25 m

2) Noturno
Direção do vento 15 m 15 m
(acima de 06 kt)

15 m

15 m

Rota de
aproximação 15 m
5m
5m
50 m 50 m

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 111 5ª Edição - Jan / 2013


b. Y (YANKEE) – para apenas uma Anv

1) Diurno 2) Noturno

Direção do vento
(acima de 06 kt)
12 m 12 m

12 m 12 m

Rota de
aproximação Rota de
15 m 15 m aproximação

20 m 20 m

c. EMERGÊNCIA OU QUADRADO (TÁTICO) – para apenas uma


Anv

1) Diurno 2) Noturno

Direção do vento
(acima de 06 kt)
Rota de Rota de
aproximação 20 m 20 m aproximação

20 m 20 m

20 m 20 m

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 112 5ª Edição - Jan / 2013


9. LIGAÇÃO TERRA-AVIÃO
EQUIPAMENTOS AERONAVES
MODULAÇÃO FAIXA DE FREQUÊNCIA
RÁDIO HA-1 HM-1 HM-2 HM-3
VHF 20 B X X VHF/AM 118,000 a 151,97 MHz
VHF/FM 30,00 a 87,975 MHz
VHF/AM 118,00 a 155,975 MHz
X X
ARC 182 VHF/FM 155,975 a 173,975 MHz
UHF/AM-FM 225,00 a 399,975 MHz
HF/SSB
HF 230 X X
(USB e LSB) / AM
2.000,0 a 29.999,9 kHz
VHF/FM 30,00 a 87,975 MHz
X 108,00 a 115,975 MHz
ARC 186 VHF/AM
116,00 a 151,975 MHz

X UHF/AM 225,000 a 399,975 MHz


ARC 164
HF/SSB
HF 9000 X
(USB e LSB) / AM
2.000,0 a 29.999,9 kHz

VHF 22 B X VHF/AM 118,000 a 151,975 MHz


VHF/FM 30,000 a 87,9875 MHz
VHF/AM 118,000 a 135,9975 MHz
ARC 210 X VHF/AM-FM 136,000 a 155,9975 MHz
VHF/FM 156,000 a 173,9875 MHz
UHF/AM-FM 225,000 a 399,9875 MHz
HF/SSB
HF 9100 X (USB e LSB) / 2.000,0 a 29.999,9 kHz
AM/CW

FAIXA DE
EQP RD ANV EQP RD TERRESTRE
FREQUÊNCIA

103, M3TR 30 a 88 MHz

PRO 5150, M3TR 35 a 50 MHz


ARC 182 (VHF/FM)
PRO 5100, M 216, 107, 107A, M3TR 42 a 50 MHz

PRC 910, 110, 201, 202, 203, 204, M3TR 30 a 76 MHz


130, 230, ICOM, IC-AS, VERTEX PILOT
ARC 182 (VHF/AM) 118 a 132 MHz
III
130, 230, ICOM, IC-AS, VERTEX PILOT
VHF 20B (VHF/AM) 118 a 132 MHz
III
YAESU SYSTEM 600, TW 7000, M3TR 50 KHz a 30 MHz

HF 230 (AM/SSB) RAKAL, M3TR 2 a 30 MHz


2 a 18 MHz (Qlp Eqp
617 USB, 620, 623, M3TR
SSB)
103, PRO 5150, PRO 5100, M216, 107, Faixa de 30 a 76
HOMING (VHF/FM) 107A, PRC 910, 110, 201, 202, 203, 204, MHz, variante para
M3TR faixa dos Rd ao lado

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 113 5ª Edição - Jan / 2013


10. FRASEOLOGIA
a. A conversação terra-avião é realizada na sequência a seguir
- Chamada (indicativo)
- Autenticação (alfa geométrico)
- Situação do inimigo na área
- Direção de aproximação (azimute)
- Condições do vento na região (direção e intensidade)
- Direção de aproximação (azimute de aproximação)
- Tipo de solo
- Obstáculos
- Observe balizamento / balizador à sua frente
- Livre pouso (SFC)

b. Exemplos

1) Quando o LocAter é de conhecimento do piloto


- Anv: SACI é PANTERA (quando esta chega ao PRC)
- Solo: aqui SACI, autentique “golf – hotel”
- Anv: “alfa – charlie”, autentique “bravo – sierra”
- Solo: “quebec – mike”
- Anv: ciente, PANTERA com mais três, estimando 04 (quatro)
minutos fora, instruções para pouso
- Solo: - Situação e localização do inimigo (SFC) (Ex. Inimigo a
NE da cota 472) ou LocAter (ZPH) livre
- Vento de zero - sete - zero, com cinco (070/5) (de onde
vem o vento)
- Aproxime-se aos (ou proa) zero - cinco - zero (050)
- Solo firme, cerca de arame a leste do LocAter
- Acuse quando avistar o balizamento Tango (com
fumígeno amarelo)
- Anv: Ciente, balizamento avistado

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 114 5ª Edição - Jan / 2013


2) Quando o LocAter não é de conhecimento do piloto
a) Patrulha vê He e Piloto não vê o balizamento
- Processo do espelho sinalizador: Reflete-se a luz do sol na
direção da aeronave (desnecessário o Ctt rádio).
- Processo do fumígeno: Lança-se o artefato ao visualizar a
Anv (desnecessário o Ctt rádio).
- Processo do relógio: Considerando que o helicóptero desloca-
se na direção 12 h, deve-se informar ao piloto a direção que ele deve tomar
para atingir o LocAter.
... Contato inicial e autenticação...
- Anv: Saci, assinale a sua localização
- Solo: Pantera, tome proa 9 horas. Confirme avistar
fumígeno vermelho
- Anv: Saci, Pantera tomando proa 9 horas. Blz avistado
... Situação do Ini, vento, direção de pouso e Blz...

b). Patrulha escuta mas não vê o He


- Processo do homming: Eqp de Aux à Nav, em algumas Anv,
acionando o combinado de um Rad compatível em terra, aponta, por meio
de uma agulha, a direção do Eqp rádio (necessário o Ctt rádio).
- Processo da bússola: Tira-se o azimute da Anv ou da direção
do ruído e informa-se ao piloto o contra azimute.
... Contato inicial e autenticação...
- Anv: Saci, assinale a sua localização
- Solo: Pantera, tome proa 230 graus. Confirme avistar
fumígeno vermelho
- Anv: Saci, Pantera tomando proa 230 graus. Blz avistado
... Situação do Ini, vento, direção de pouso e Blz...

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 115 5ª Edição - Jan / 2013


11. SINAIS E GESTOS

SOU BALIZADOR DESTA Anv DIRIJA-SE AO BALIZADOR AO LADO

Anv PARA FRENTE Anv PARA TRÁS

PAIRAR PARA SUA DIREITA

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 116 5ª Edição - Jan / 2013


PARA SUA ESQUERDA
SUBIR

DESCER POUSAR

Descer Pousar

Tocou o solo

TOCOU O SOLO LIVRE DECOLAGEM

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 117 5ª Edição - Jan / 2013


12. SETORES DE APROXIMAÇÃO E DECOLAGEM

13. “BRIEFING” COM A TRIPULAÇÃO


a. Ambientação
1) Situação geral
a) Situação tática
- Forças inimigas
- Forças amigas
- Meios recebidos
b) Características da R Op
- ICMN e FCVN
- Lua
- Condições meteorológicas
- Terreno

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 118 5ª Edição - Jan / 2013


2) Dados complementares
a) Quadro-horário
- Briefings particulares
- Embarque
- Partida
- Decolagem
- Acerto de relógio
b) Tipo de missão
- Natureza de vôo (Rec, Instr, Ads Op etc.)
- Tipo de vôo (helitransporte, Lç carga etc.)
b. Condições de execução
1) Plano tático terrestre
- Tipo de Op (Ass, Rec, Seg, Infl, Incur etc.)
- Organização para o combate
2) Plano de desembarque
- Tipo de Dbq (pouso, pairado, rapel ou fast-rope)
- Local (ZPH ou LocAter)
- LocAter (quantidade, Idt, Blz, horário, sequência de pouso e
Aux terra)
3) Plano de Mvt Aéreo
- Info sobre Ini (Def AAé, radar etc.)
- Rota de vôo (PCA, PRC e P Lib)
- Corredor de vôo (Ap F Art, Def AAé amiga)
- Formação de vôo (Dbq Terr, escolta)
- Duração de vôo (Vel cruzeiro)
- Altura de vôo (NBA, contorno, desenfiado)
- Controle Mvt Aé (orientação para PCA)
4) Plano de carregamento e embarque
- Efetivo da tropa
- Mat a ser transportado
- Nr e tipo de fardos
- Princípios básicos de embarque
- Quadro de carregamento Aé
- Controle da Z Emb
- Manifesto de vôo
c. Prescrições Diversas
1) Sinais convencionados
- Emb, durante o vôo e Dbq
- Sinalizador de solo

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 119 5ª Edição - Jan / 2013


2) Procedimentos de emergência
- Pane ou queda de Anv
- Falhas de comunicações
- Pouso fora dos LocAter
3) Procedimentos de segurança
- Para pouso de Anv
- Para embarque da tropa
4) Detalhes das IEComElt
- Indicativos
- Conversação terra-avião
- Tabela e sistema de autenticação
- Frequências (Pcp, Res, Alt)
- Balizamento (painéis, Blz, fumígeno)
- Fraseologia
- Localização do PRC e do P Lib
5) Medidas de segurança de vôo
- Manter os cintos de segurança ajustados
- Não sair de seu lugar sem necessidade
- As medidas de emergência só serão tomadas mediante ordem
do piloto
- Abrir a porta e desconectar o cinto de segurança, só mediante
ordem do piloto

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 120 5ª Edição - Jan / 2013


14. OPERAÇÕES AEROMÓVEIS

SEQÜÊNCIA DE PLANEJAMENTO

1. PLANO TÁTICO TERRESTRE


a. Ordem de operações
- Missões e objetivos do assalto (Plano de assalto)
- Traçado da LCPnt Amv
- Organização p/ o Cmb
- Limites
- Localização, valor e responsabilidade da F Seg
- Prescrições sobre a reorganização nos objetivos
b. Anexos à O Op
- Plano de Conq e Mnt da LCPnt
- Plano de Junção
- Plano de Resgate
- PAF
- Plano de substituição etc.

2. PLANO DE DESEMBARQUE
- Sequência de desembarque - quadro de desembarque.
- Hora.
- ZPH - calco de localização das ZPH/LocAter.
- Auxílio ao pouso (balizamento, Eqp rádio etc.).
- Segurança da ZPH, zonas de reunião.

3. PLANO DE MOVIMENTO AÉREO


- Diagrama das rotas de vôo.
- Quadro de movimento aéreo.
- Formações, altitudes e velocidade de vôo.
- Medidas de coordenação e controle do espaço aéreo.

4. PLANO DE CARREGAMENTO E EMBARQUE


- Movimento para os locais de carregamento e embarque.
- A composição para o carregamento.
- O carregamento e embarque das aeronaves, de acordo com o
quadro de planejamento do Assalto Aeromóvel.
- O manifesto de embarque, se for o caso, e a cargo da tropa de
superfície.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 121 5ª Edição - Jan / 2013


AERONAVES MILITARES DE ASA FIXA

1. CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES MILITARES DE ASA FIXA (FAB)


a. Anv C-105 AMAZONAS

(1) Nome Comercial.. AMAZONAS (14) Bitola 4,4m


(2) Fábrica. EADS-CASA (ESP) (15) Raio de Virag 26m
(3) Nr Motores 02 turboélices (16) Peso Básico 98000Lb
(4) Pos da Asa ALTA (17) Carga Permissível 37740Lb/5h
(5) Dimensões da Porta 0,80 x 1,75m (18) Vel de cruzeiro 240Kt
de salto
(6) Loc Porta de Carga Cauda (19) Vel de Lançamento 120Kt
(7) Nr Assentos 69 (20) Vel Estol DEP PESO
(8) Pqdt Eqp 40 (21) Consumo de Comb p/ 4800Lb
hora
(9) Macas 24 (22) PMD 36376Lb
(10) Capac Aerot de 68 (23) PMA 26376Lb
tropa
(11) Capac lançar Pqdt 40 (24) Comprimento Ideal 12000m
da pista
(12) Comprimento 29,87m
(13) Envergadura 25,81m

b. Anv C-130 HÉRCULES

(1) Nome Comercial HÉRCULES (14) Bitola 5m


(2) Fábrica LOOCKHEED (15) Raio de Virag 26m
GEORGIA
(3) Nr Motores 04 turbo-hélice (16) Peso Básico 98000Lb
(4) Pos da Asa ALTA (17) Carga Permissível 37740Lb/5h
37740Lb/1h
(5) Dimensões da Porta de 0,75 x 1,90m (18) Veloc de cruzeiro 210Kt
salto
(6) Localiz Porta de Carga Cauda (19) Veloc de Lançamento 125Kt
(7) Nr Assentos 92 (20) Veloc Estol dep Peso
(8) Pqdt Eqp 64 (21) Consumo de Comb p/ 4800Lb
hora
(9) Macas 74 (22) PMD 155000Lb
(10) Capac Aerot de tropa 90 (23) PMA 130000Lb
(11) Capac lançar Pqdt 80/64 (24) Comprimento Max da 1800m
pista
(12) Comprimento 30m (25) Comprimento Mín da 550m
pista
(13) Envergadura 40m

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 122 5ª Edição - Jan / 2013


c. ANV C-95 BANDEIRANTES

(1) Nome Comercial BANDEIRANTE (14) Bitola 5m


(2) Fábrica EMBRAER (15) Raio de Virag 12m
(3) Nr Motores 02 turbo-hélice (16) Peso Básico 8580Lb
(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 1100Lb/5h
2650Lb/2h
(5) Dimensões da Porta de salto 0,80 x 1,25m (18) Veloc de cruzeiro 200Kt
(6) Localiz Porta de Carga Fuselagem Esq (19) Veloc de Lançamento 110Kt
(7) Nr Assentos 19 (20) Veloc Estol 92Kt
(8) Pqdt Eqp 13 (21) Consumo de Comb p/ 500Lb
hora
(9) Macas -x- (22) PMD 12474Lb
(10) Capac Aerot de tropa 19 (23) PMA 11990Lb
(11) Capac lançar Pqdt 13 (24) Comprimento Max da 900m
pista
(12) Comprimento 15,08m (25) Comprimento Mín da 750m
pista
(13) Envergadura 15,32m

d. Anv C- 91 AVRO

c. C - 115
(1) Nome Comercial AVRO (14) Bitola 7,40m
(2) Fábrica JETSTREAM (15) Raio de Virag 23m
INGLESA
(3) Nr Motores 02 turbo-hélice (16) Peso Básico 29000Lb
(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 7375Lb/5h
9700Lb/1h
(5) Dimensões da Porta de salto 1,11 x 1,72m (18) Veloc de cruzeiro 210Kt
vvvvvvvvvvvv
vfd
(6) Localiz Porta de Carga Fuselagem Esq (19) Veloc de 120Kt (SL)
Lançamento
(7) Nr Assentos 37 (20) Veloc Estol dep peso
(8) Pqdt Eqp 30 (21) Consumo de Comb 2000Lb/ 1ª
p/ hora hora
(9) Macas -x- 600Lb/
restante
(10) Capac Aerot de tropa 35 (22) PMD 44495Lb
(11) Capac lançar Pqdt Util Salto livre (23) PMA 43000Lb
(12) Comprimento 20,50m (24) Comprimento Max 2000m
da pista
(13) Envergadura 30m (25) Comprimento Mín 1200m
da pista

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 123 5ª Edição - Jan / 2013


e. Anv KC – 137 BOEING

(1) Nome Comercial BOEING (14) Bitola 6m


(2) Fábrica BOEING (15) Raio de Virag 34m
(3) Nr Motores 04 turbinas (16) Peso Básico 160000Lb
(4) Pos da Asa BAIXA (17) Carga Permissível 55000Lb/ 10h
(5) Dimensões da Porta de -x- (18) Veloc de cruzeiro Mach 80
salto
(6) Localiz Porta de Carga Frente Esq (19) Veloc de -x-
Lançamento
(7) Nr Assentos 158 (20) Veloc Estol dep Peso
(8) Pqdt Eqp 158 (21) Consumo de Comb p/ 20000Lb/1ª hora
hora 14000Lb/ restante
(9) Macas 84 (22) PMD 333000Lb
(10) Capac Aerot de tropa 158 (23) PMA 247000Lb
(11) Capac lançar Pqdt -x- (24) Comprimento Max 3000m(nível do
da pista mar)
(12) Comprimento 44,35m (25) Comprimento Mín 1800m(nível do
da pista mar)
(13) Envergadura 44,42m

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 124 5ª Edição - Jan / 2013


2. CONFIGURAÇÃO DAS AERONAVES
a. C - 95 B

Armário elétrico Porta de emergência Saída de emergência

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 19

2 4 6 8 10 12 14 16

Banco do 3º tripulante
Porta Dianteira Porta principal

Armário elétrico Estrutura


Saída de emergência Saída de emergência Cilindro
bagageiro
oxigênio

2 4 6 8 10 12

1 3 5 7 9 11

Banco do 3º Cortina
tripulante Saída de emergência toalete toalete
Porta Dianteira Porta principal

b. C - 105
CABINE

1
47 24 Mec
Anv
48 25 2
49 26 3
50 27 4
51 28 5
52 29 6
53 30 7
54 31 8
55 32 9
56 33 10
57 34 11
58 35 12
59 36 13
60 37 14
61 38 15
62 39 16
63 40 17
64 41 18
65 42 19
66 43 20
67 44 21
68 45 22
69 46 23

CAUDA

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 125 5ª Edição - Jan / 2013


c. C - 130

CAUDA DA Anv

22 46 46 22
21 45 45 21
20 44 44 20
19 43 43 19
18 42 42 18
17 41 41 17
16 40 40 16
15 39 39 15
14 38 38 14
13 37 37 13
12 36 36 12
11 35 35 11
10 34 34 10
09 33 33 09
08 32 32 08
07 31 31 07
06 30 30 06
05 29 29 05
04 28 28 04
03 27 27 03
02 26 26 02
01 25 25 01
24 24
23 23

NARIZ DA Anv

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 126 5ª Edição - Jan / 2013


3. CÓDIGO INTERNACIONAL DE SINAIS PARA CONTATO
TERRA-AVIÃO

Necessito médico (sérios Indique direção a seguir


ferimentos)

Necessito de medicamentos Tentarei decolar

Incapacidade de prosseguir Local de provável pouso


(pouse aqui)
Necessito de arma e munição

Estou seguindo nesta direção

Confirmado (QLS)

Avião muito danificado (sem


condições)

Necessito de gasolina e/ou


óleo

Necessito de alimento e água

Não (negativo)

Sim (positivo)

Necessito de mecânico

Socorro urgente

Necessito de mapa e bússola

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 127 5ª Edição - Jan / 2013


TÉCNICA FLUVIAL
1. VELOCIDADE E CONSUMOS DAS EMBARCAÇÕES
PROPULSÃO
CONDIÇÕES DE EMPREGO - Velocidades médias expressas em Km/h
- Consumos médios expressos em Km/tanque

Embarcações MOTOR DE 40 HP MOTOR DE 25 HP

Velocidade Consumo Velocidade Consumo


D S N D S N D S N D S N
VOADEIRA Autonomia (tanque)
GRANDE (6) Sim 1 2 11 6 1250 35 31 33
1h 15Min
- - - - - -
VOADEIRA Autonomia (tanque)
PEQUENA (7) Sim 1 2 6 4 700 - - - - - - 29 25 27
1h 15Min
446
ZEPHYR 404 M Sim 1 2 4 5
423
13,5 11,0 12,0 28,0 19,5 24,0 13,0 8,0 10,4 41,5 17,2 35,7
ZEPHYR S-60
ZM
Sim 1 2 12 a 16 16 3500 - - - - - - - - - - - -
BOTE Rec 3
Homens
Não - - 3 3 201 - - - - - - - - - - - -
1120
BOTE M3 Sim 1 2 14 15 14,3 10 11,2 30,6 25,5 28,75 - - - - - -

Bombard Cmdo 4 Sim 1 2 5 5 800 - - - - - - - - - - - -

Bombard Cmdo 6 Sim 1 2 12 a 16 16 2000 - - - - - - - - - - - -


(1) 40 HP ( 63,0 Kg) - 25 HP (45,0 Kg) (5) Considerando: tanques + homens + Kit Mnt + remos + motor 40 HP
(2) Cada tanque cheio 23 litros/20 Kg (6) Embarcação Patrulha de Grupo 25 HP
(3) Cada homem a 100 Kg (7) Embarcação Patrulha de Esquadra
(4) Cada remo de madeira a 2 Kg D = Descendo o rio, S = subindo o rio, N = pouca correnteza ou nula

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 128 5ª Edição - Jan / 2013


2. PREPARAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
a. Montagem e enchimento do bote (verificar a pressão de ar nas
células, pressionando com os joelhos até sentir uma pequena deflexão).
b. Rosquear os tampões (bujões) de escoamento d’água.
c. Colocação da embarcação na água com a proa apontada para a
margem.
d. Colocação do motor e tanque (ancorados na embarcação).
e. Verificação dos remos e da amarra.
f. Verificação dos coletes salva-vidas.
g. Colocação das mochilas, Eqp, Mat / Armt coletivo e remos
organizadamente e ancorados no centro do bote.
h. Amarração de um cabo (solteiro) nas alças das laterais do bote.
i. Distribuição do pessoal, equilibradamente, na embarcação.
j. Atentar para o material pontiagudo, como terçados, facas (com
bainha de lona, que pode ser transfixada), pois estes podem vir a furar ou
rasgar o bote.
l. Manter o armamento ancorado e apontado para fora da embarcação.
m. Observações: O piloto deve ter sempre à mão um recipiente para a
retirada de água no caso de alagamento do bote e, ainda neste caso,
retirar os bujões (tampões) de escoamento d’água e acelerar, aumentando
a velocidade da embarcação. No caso de um furo, rasgo ou compartimento
perfurado, deve-se aliviar o piso próximo ao rasgo, furo ou célula furada.

3. CONSELHOS ÚTEIS PARA EMPREGO DAS EMBARCAÇÕES


- Cada esquadra adestrar um de seus homens na função de piloto;
- Conduzir tanque de combustível reserva;
- Fazer a mistura de óleo 2T + gasolina somente no momento da
utilização;
- Distribuir o material na embarcação de modo que a maior parte do
peso fique do centro para a retaguarda;
- Caso haja água dentro da embarcação, retirar o tampão (bujão)
com a embarcação em movimento para sair a água existente; e
- Quando o motor de popa possuir a chave de ignição móvel o piloto
deverá prendê-la no equipamento, de modo que se a embarcação virar a
chave de ignição sairá do local, desligando o motor de popa.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 129 5ª Edição - Jan/ 2013


4. MOTORES DE POPA
a. OPERAÇÃO
1) Partida
- Verificar combustível (0,5 L óleo 2T/SAE 30 por tanque de 23 L);
- Encaixar mangueira de alimentação ( V. seta do bulbo na
direção do motor);
- Pressionar bulbo até sentir resistência;
- Alavanca de mudança em “NEUTRO”
- Acelerador em “ START” (SFC)
- Tecla de bloqueio em “LOCK” (SFC)
- Puxar o afogador (SFC)
- Agir no punho de partida
- Verificar funcionamento da bomba d’água
- Fechar afogador (SFC)
- Antes de mudar marcha, desacelerar para “SLOW” (SHIFT)
- Engrenar marcha

2) Deslocamento
- Deslocamento à frente, tecla de bloqueio em “RELEASE”
- Deslocamento à ré, tecla de bloqueio em “LOCK”
- Deslocamento em baixa velocidade, regulador em “SLOW”
- Deslocamento em alta velocidade, regulador em “SPEED”

3) Parada
- Desacelerar ao máximo (SLOW)
- Colocar em “NEUTRO”
- Pressionar o botão para desligar

4) Partida de Emergência
- Retirar a tampa do motor
- Retirar o automático
- Enrolar a corda de 6mm em torno do volante do motor

b. MANUTENÇÃO (Kit de ferramentas)


- 1 vela - Lanterna com baterias
- 1 chave 1/10” - 1 chave de vela
- 1 chave de fenda 4 a 6mm - Flanela
- 1 alicate universal - Pino, contra-pino, Noz da hélice e
- 1m corda de 6mm hélice

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 130 5ª Edição - Jan/ 2013


5. NAVEGAÇÃO FLUVIAL
a. Comandos Verbais
- A seus postos - Ciar
- Ao largo - Arvorar
- Avante remar - Preparar para abordar
- Picar voga - Abordar
- Retardar voga - Desembarcar
- Remos n’água
MONTANTE JUSANTE
BOMBORDO

VOGA

PROA
PÔPA PILOTO
SOTA-VOGA

BORESTE

CORRENTE

b. Sinais e gestos para Navegação Noturna

Dobrar à esquerda

Recuar ou Diminuir Avançar ou Aumentar


a Velocidade (piscar) a Velocidade

Dobrar à direita Ligar motores Desligar motores

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 131 5ª Edição - Jan / 2013


TÉCNICA MOTORIZADA

1. VIATURAS OPERACIONAIS
DIMENSÕES DA

ESTIMADO (KM/L)
CAPACIDADE
PESO VIATURA

VELOCIDADE
AUTONOMIA

OBSTÁCULO
VERTICAL
CONSUMO
COMBUSTÍVEL

MÁXIMA
VAU (M)
APRESTADOS

ALTURA (M)
APRESTAMENT
EM ORDEM DE
MARCHA (KG)

BRUTO (VTR+
Modelo

COMP (M)
LARG (M)
HOMENS

CAMBURÃO
TANQUE

RES (L)
O

Vtr ¼ t 40l
1166Kg 1700 Kg 3 20l 1,82 3,44 1,73 0,66m 4 a 6 Km/l 120 Km 0,2m 80 Km/h
Jeep “Willis” (gasolina)
Vtr ½ T 6 a 10 600 a 800
1740 Kg 2240Kg 4 80l (OD) 20l 1,54m 3,85m 1,76m 0,58m 0,25m 100 Km/h
“JPX” Km/l Km
Vtr ½ T
1765 Kg 2265 Kg 4 90l (OD) 20l 1,85m 3,82m 1,85m 0.6m 10 Km/l 790 Km 0,3m 100Km/h
“ENGESA”
Vtr ¼ T
“MARRUÁ” (VTL 2,7 ton 3,5 ton 7 100l (OD) 20l 2,29m 4,56m 2,18m 0,6m 8Km/l 800 Km 0,23m 125 Km/h
Rec)
Vtr ¾ T
2,7 ton 3,5 ton 3 100l (OD) 20l 2,05m 5,35m 2,54m 0,6m 7Km/l 700Km 0,26m 125Km/h
“MARRUÁ” (VTNE)
Vtr 1 T
2163 Kg 3190 Kg 7 63l 20l 1,72 m 5,3m 2,0 m 0,8m 8 Km/l 504 Km 0,2m 125 Km/h
“TOYOTA”
Vtr ½ T 54,5 l
2400 Kg 3060 Kg 4 20l 1,79m 3,89m 2,14m 0,5m 12,7Km/l 692 Km 0,23 m 130 Km/h
“LAND ROVER” (OD)
Vtr 1 T 952,5
3100 Kg 4100 Kg 7 75l (OD) 20l 1,79m 4,43m 2,14m 0,5m 12,7 Km/l 0,23m 130 Km/h
“LAND ROVER” Km
Vtr 5 T 12140
7140 Kg 25 210 l (OD) 40l 2,426 m 7,943 m 3,28m 0,6m 2 Km/l 420 Km - 95 Km/h
“MERCEDES 14-18” Kg
Vtr 5 T 14500
8300 Kg 20 550 l (OD) 40l - - - - - - - 102 Km/h
“VOLKSWAGEM” Kg
1,1 m (não
VBTP “URUTU” 11 T 13T 12 250 l (OD) 2,59m 6,0m 2,72m 1,4 Km/l 600Km 0,6m 95 Km/h
preparado)
1,3m (não
VBTP GUARANI 17,5 T 18,3T 12 - - 2,70m 6,91m 2,34m - 600 Km 0,5m 105 Km/h
preparado)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 132 5ª Edição - Jan / 2013


2. APRESTAMENTO

1. Pára-brisas rebatido e revestido em pano( conforme Vtr)


2. Tampa rebatida
3. Piso revestido com saco de areia
4. Laterais revestidas c/ sacos de areia
5. Compartimento do motor protegido com sacos de areia
(radiador livre)
6. Banco central para tropa
7. Haste para romper cordéis de degola

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 133 5ª Edição - Jan / 2013


GUIA AÉREO AVANÇADO ( GAA )

1. TABELAS DE CONVERSÕES
- 01 ( uma ) milha náutica ( NM ) = 1,852 metros;
- 01 ( uma ) milha náutica ( NM )  6.000 ft ( pés );
- 01 ( um ) metro  3,1 pés ( ft );
- 01 ( um ) nó ( kt ) = 01 ( uma ) milha náutica por hora.

2. SEQUENCIA DOS TRABALHOS DE PLANEJAMENTO


1- Locar o Obj na carta e escolher um PE.
2- Marcar o PMA para o tipo de ataque.
3- Marcar o eixo de Atq, o Topo (interseção do PMA com eixo de Atq) e
uni-lo ao PE (formando o eixo de aproximação).
4- Marcar o PIB e sua Dst (Tempo) ao PE.
5- Vetorar a Anv ao PE e mandar circular.
6- Fornecer as Info para o ataque.
7- Vetorar a corrida de Aprox (processo do relógio) após o TOP no PE.
8- Comandar o “BALSING”.
9- Auxiliar na localização do Alvo durante o ataque
(sempre do geral para o particular).
10- Realizar a observação do ataque.
11- Solicitar novo ataque SFC.

3. INFORMAÇÕES PARA O ATAQUE

Tab Atq SOLO


EMPREGO APLICAÇÃO
Pessoal desabrigado, Vtr L ,
TIRO TERRESTRE
Depósitos, paióis, comboios
LANÇAMENTO DE FOGUETES Vtr Bld, Comboios, Pessoal,
( INC , PERF ) Paióis, Embarcações
BOMBARDEIO NIVELADO Casamatas, Pessoal Abrigado,
( NAPALM, BOMB FREN ) Posição de Art, Alvos Inflamáveis
BOMBARDEIO RASANTE Variável, Precisão Média, Áreas
( BOMB GERAL ) com AAAe
BOMBARDEIO PICADO Variável, Precisão média, Áreas
( BOMB GERAL ) não defendidas

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 134 5ª Edição - Jan / 2013


AT – 27 TUCANO
Tipo de PMA PIB-TOPO Vel
Ataque NM m NM m Kt
TT 0,4 740 0,3 560 200*
LF 0,9 1670 0,7 1300 200
BN - - - - 200
BR 0,5 930 0,4 740 200
BP 0,6 1110 - - 180**
200Kt - Balsing / 210Kt( 108,03m/s) - Lançamento /
180Kt(92,6m/s) - Tráfego / 250Kt - Lançamento

AT – 26 XAVANTE
Tipo de PMA PIB-TOPO Vel
Ataque NM m NM m Kt
TT 1 1850 1 1850 300
LF 1 1850 1 1850 300
BN - - - - 300
BR 1,2 2220 1 1850 300
BP 0,8 1480 - - 300
300Kt = 154,3m/s

A1 (AMX ) – F-5
Tipo de PMA PIB-TOPO Vel
Ataque NM m NM m Kt
TT 1,5 2800 0,5 950 420
LF 1,9 3520 0,5 950 420
BRB 1,6 3000 1,5 2800 420
BRA 1,1 2000 0,5 950 420
BP 1,8 3300 1,4 2600 420
420Kt=216,06m/s

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 135 5ª Edição - Jan / 2013


4. TABELA DE CORREÇÃO DE TEMPO E PROA PARA AT-26 E F-5
Correção
Distância Tempo PE / PI – PIB
Angular
PE / PI – Ataque com “balsing”
PE / PI - PIB
Alvo
(NM) AT-26 F-5 AT-26 F-5
2 12 seg 04 seg 30 45
3 24 seg 12 seg 19 34
4 36 seg 20 seg 14 27
5 48 seg 28 seg 12 22
6 60 seg 36 seg 10 19
7 1 min 12 seg 44 seg 8 16
8 1 min 24 seg 52 seg 7 14
9 1 min 36 seg 1 min 00 seg 6 13
10 1 min 48 seg 1 min 08 seg 6 11
11 2 min 00 seg 2 min 16 seg 5 10
12 2 min 12 seg 2 min 24 seg 5 9
13 2 min 24 seg 2 min 32 seg 4 9
14 2 min 36 seg 2 min 40 seg 4 8
15 2 min 48 seg 2 min 48 seg 4 8
a. Para o alvo aparecer à Esq ( 10 h ), somar a correção angular à proa PE
/ PI – Alvo.
b. Para aparecer à Dir ( 2 h ), subtrair a correção à proa PE / PI – Alvo.

5. INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO GAA (Pe A V O Fo P A E L)


a. Ponto de Espera ( PE ) ou Ponto de Início ( PI )
b. Alvo ( Natureza, Localização e Particularidades )
c. Vento ( de solo )
d. Obstáculos
e. Fogo A Aé Ini
f. Posições Amg
g. Eixo de Aproximação
h. Eixo de Ataque
i. Lado de Recuperação
Observação: Essas informações deverão ser fornecidas duas a duas,
para facilitar o entendimento, prosseguindo-se após o ciente do piloto.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 136 5ª Edição - Jan / 2013


6. CONVERSAÇÃO TERRA – AVIÃO

Anv: Saci, de águia uno, com mais duas águias, autentique romeo yank,
uno.
GAA: Águia uno de Saci, zulu juliet. Autentique delta sierra, Saci.
Anv: Saci de Águia uno, alfa echo, uno.
GAA: Águia uno de Saci, ponto de espera ilha do pavão.
Anv: Ciente, uno.

GAA: Alvo; acampamento, trezentos (300) metros ao norte da ponte


sobre o rio Tinguá, com concentração de viaturas, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Vento; dois três zero ( 230 ) graus com dez ( 10 ) nó. Obstáculo;
elevação a oeste da ponte, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Fogo anti-aéreo inimigo ao redor do acampamento. Posições amigas
no bosque cem ( 100 ) metros ao norte da estrada de asfalto, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Aproximação aos uno oito zero ( 180 ) graus. Início do “balsing” aos
vinte e quatro ( 24 ) segundos, velocidade trezentos ( 300 ) nós, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Ataque proa dois sete zero ( 270 ). Recupere pela direita, acuse
abandono do PE, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Águia uno de Saci, esquerda curto, Saci.
Anv: Ciente, uno.
GAA: Águia uno de Saci, no alvo, Saci.
Anv: Saci de Águia uno, término de missão, uno.
GAA: Águia uno de Saci, alvo destruído 80%, não necessitamos novo
ataque, Saci.
Anv: Ciente, uno.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 137 5ª Edição - Jan / 2013


DIAGRAMA DE UMA MISSÃO

1- Locar o Obj na carta e escolher um PE.


2- Marcar o PMA para o tipo de ataque.
3- Marcar o eixo de Atq, o Topo (interseção do PMA com
eixo de Atq) e uni-lo ao PE (formando o eixo de
aproximação). TOPO
4- Marcar o PIB e sua Dst (Tempo) ao PE. Eixo de ataque (Az Mg)
5- Vetorar a Anv ao PE.
6- Fornecer as Info para o ataque. PMA
7- Vetorar a corrida de Aprox (processo do relógio) após o
TOP no PE.
8- Comandar o “BALSING” no PIB.
9- Auxiliar na localização do Alvo durante a subida até o
topo e durante o ataque (sempre do geral para o Pos Ini
particular).
PIB
10- Realizar a observação do ataque.
11- Solicitar novo ataque SFC.

Pos GAA Manobra


evasiva

PE Eixo de aproximação

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 138 5ª Edição - Jan/2013

138
5
ª
PRIMEIROS SOCORROS

I. AFOGAMENTO E RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR

1. DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS


O socorrista, posicionando-se ajoelhado, atrás da cabeça da
vítima, coloca os polegares na região zigomática (maça do rosto da
vítima), os indicadores na mandíbula e os demais dedos na nuca da
mesma, exercendo tração em sua direção. Enquanto traciona, os
indicadores, posicionados nos ângulos da mandíbula, empurram-na para
cima.

2. CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
a. Princípios gerais do método boca a boca
1) Coloca-se a vítima em uma superfície o mais plana possível
de barriga para cima (decúbito dorsal)
2) Desobstrui-se as vias aéreas, executando a manobra descrita
acima. Limpa-se a cavidade bucal de obstruções (corpos estranhos e
próteses).
3) Coloca-se o acidentado em posição correta, vedando seu nariz.
4) Inicia-se a respiração e prossegue-se até que o acidentado
seja reanimado.
5) Caso seja impraticável soprar pela boca do acidentado, tapa-
se a mesma e introduz-se o ar pelo nariz.
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 139 5ª Edição - Jan / 2013
Fecha-se o nariz. Abra
boca amplamente e
sopre até erguer-se o
tórax. Observe e olhe
para os sinais de
obstrução da garganta
ou embaraço à
passagem do ar.

Abra sua boca amplamente até erguer-se o


tórax. Observe e olhe para os sinais de
obstrução da garganta ou embaraço à passagem
do ar

b. Manobra de Heimlich (vítima inconsciente)


1)Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
2)Ajoelhar-se ao lado da vítima na altura de suas coxas;
3)Colocar a palma de uma das mãos no ponto médio entre o umbigo e
a ponta do osso esterno (apêndice xifóide) da vítima, com os dedos apontando
para o queixo da mesma;
4)Colocar a outra mão por sobre a primeira e posicionar os ombros de
modo a coincidir com o abdome da vítima;
5)Pressionar com as mãos para baixo e para frente, em direção ao
diafragma da vítima, como se o socorrista estivesse tentando empurrar os
ombros da vítima;
6)Realizar essas compressões abdominais cinco vezes;
7)Procurar retirar o corpo estranho; e
8)Realizar duas ventilações. Se não obtiver êxito, repetir a manobra
de Heimlich
c. Manobra de Heimlich (vítima consciente)
1)Posicionar-se atrás da vítima;
2)Colocar o cotovelo direito na crista ilíaca direita da vítima e fechar
a mão direita;
3)Com a mão esquerda, encontrar a ponta do osso esterno da vítima e
colocar a raiz do polegar da mão direita dois dedos abaixo desse ponto;
4)Envolver a mão direita com a mão esquerda;
5)Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima cinco
vezes. Essa compressão deve ser suficiente para erguer o calcanhar da vítima do
solo;
6)Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar
normalmente. Em caso de insucesso, repetir a manobra;
7)Se a vítima for excessivamente obesa ou gestante, realizar as
compressões no meio do osso esterno; e
8)Se a vítima for a própria pessoa a executar a manobra, deve
utilizar-se do espaldar de uma cadeira.
9)Obs: Deve-se tomar cuidado ao posicionar o braço ao redor da
cintura da vítima, para não ocasionar fratura de costela.
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 140 5ª Edição - Jan / 2013
Manobra de Heimlich (vítima inconsciente)

Manobra de Heimlich (vítima consciente)

3. CHECAR CIRCULAÇÃO
a. Ressuscitação cárdio-pumonar
1) Para a realização da massagem cardíaca, estando-se de frente
para o peito e rosto do acidentado, pressiona-se as duas mãos sobre a área
do osso esterno, com os braços esticados e empregando-se o peso do corpo.
2) Qualquer que seja o tipo de acidente, deve-se retirar a vítima
do local do sinistro e colocá-la em uma superfície o mais plana possível de
barriga para cima (decúbito dorsal).
3) Desobstrui-se as vias aéreas, executando a manobra descrita
acima. Limpa-se a cavidade bucal de obstruções (corpos estranhos e
próteses.
4) Realiza-se 15 (quinze) massagens cardíacas para cada 2
(duas) respirações artificiais (boca a boca ou ambu), repetindo-se
sucessivamente as operações.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 141 5ª Edição - Jan / 2013


b. Exame geral da vítima
Realizar um exame completo da vítima, observando fraturas e
grandes hemorragias.

ALGORÍTIMO DE PRIMEIROS SOCORROS

Avaliar Riscos

Confirmar Inconsciência

Desfibrilador Automático ?

Solicitar Auxílio

Colocar a vítima numa superfície rígida e plana.

ABCDE

Desobstruir as Vias Aéreas

Realizar 2 ventilações.
VER, OUVIR, SENTIR

Manobra de Heimlich ?

Avaliar Pulso Central.


Ausente
Central.

PCR

15 Massagens Cardíacas Externas


2 Ventilações

Avalia pulso central após 1 minuto.


Reavaliações a cada 3 minutos.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 142 5ª Edição - Jan / 2013


II. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
EFEITO CAUSA SINTOMAS TRATAMENTO
- Deitar a sombra
- Afrouxar roupas e
- Palidez, pele úmida,
Excessiva sudação beber solução salina
pegajosa e fria
Exaustão com perda de água fria (¼ de colher de chá
- Náuseas, vertigem,
e sais de sal em cantil) beber
desmaios
1 gole a cada 3 min
num prazo de 12 h)
Excessiva sudação
com perda de água - Vertigens, vômitos e
e sais, em enfraquecimento - Ingestão de solução
Cãibras
conseqüência de salina
esforço físico - Espasmos musculares
prolongado
- Vertigens, cefaléia,
delírios
- Pele quente e seca
- Repouso absoluto
- Pulso e respiração
Exposição direta e - Ingestão de solução
rápidos
Insolação prolongada aos salina gelada
- Dilatação das pupilas
raios solares - Banhos em água fria
- Elevação da
- Ventilação artificial
temperatura do corpo
- Inconsciência, náuseas
- Ausência de suor
Permanência
- Desmaios - Repouso absoluto
prolongada em
- Dores localizadas - Ingestão de solução
ambientes quentes
Intermação - Elevação da salina gelada
e de elevada
temperatura do corpo - Banhos em água fria
umidade relativa
- Transpiração - Ventilação artificial
do ar

OBS: A rabdomiólise* é uma síndrome que pode ocorrer devido a fatores relacionados
aos efeitos do calor.

SÍNDROME PRINCIPAIS SINTOMAS PREVENÇÃO


CAUSAS
Rabdomiólise Consumo de álcool,
Sensibilidade, fraqueza nas - Ingestão de
exercício físico
pernas e nos braços, dores líquidos
intenso, compressão
musculares, rigidez e cãibras adequados (ex:
muscular acompanhadas de debilidade água)
traumática e
e perda de função, urina
utilização de
escura, freqüência cardíaca
fármacos e drogas.
acelerada, (agitação extrema,
convulsões, hipertemia no
caso de evenenamento), e
oligúria
* O tratamento da rabdomiólise deve ser realizado rigorosamente sob instruções
médicas.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 143 5ª Edição - Jan / 2013


III. DOENÇAS TROPICAIS ENDÊMICAS

Doenças Transmissão Sintomatologia tratamento**


- Mosquito “Anopheles”
- Febre alta, calafrios, cefaléia - Cloroquina
- Transfusão de sangue
Malária - Dores musculares, náuseas, - Mefloquina
- Uso de seringas em
pulso rápido, sudorese - Quinino, tetraciclina
comum
- Glucantine
- Mosquito - Lesões ulceradas que não
Leishmaniose - Lomidina (com
“Phlebotomus” cicatrizam
acompanhamento médico)
- 2 primeiros dias:
Frebe, calafrios, dores nas
costas
- Mosquito “Aedes - 3º dia: Náuseas,
Febre Amarela Aegypti” e vermelhidão na conjuntiva - Sintomático
“Haemagogus” ocular, febre alta c/ pulso
lento
- 4º/5º dia: Icterícia,
hemorragias gengivas
- Cefaléia, mal estar geral,
diarréia c/ fezes líquidas
- Água e alimentos
Febre tifóide esverdeadas, tosse, - Antibióticos
contaminados
vermelhidão na conjuntiva
ocular
- Tipo A: Água e - Repouso
- Febre, fraqueza, náuseas,
alimentos - Alimentação com
escurecimento da urina,
Hepatite Viral contaminados ausência de gordura
cefaléia, dor à movimentação
- Tipo B: Via parenteral - Consumo de doces
dos olhos
, relação sexual (glicose)
- Cefaléia, cerramento de
- Antibióticos,
- Material contaminado mandíbula, contração
analgésicos, soro
Tétano ou exposição de muscular da face, dificuldade
antitetânico, relaxante
ferimentos de deglutição, rigidez ossea,
muscular
convulsões
- Mal estar, febre, calafrios,
- Através de exposição
Erisipela coceira no local, inchação da - Penicilina
das lesões na pele
parte afetada e vermelhidão
- Enrugamento da pele da
- Contato íntimo e
face, queda de pelos,
Hanseníase prolongado c/ doentes - Sulfonas
sangramento nasal, manchas
- Agulhas infectadas
na pele
Larva Migrans - Larva penetra na pele - Lesão irregular c/ prurido - Foldan
- Rifanpicina
- Saliva e secreções - Emagrecimento, tosse seca,
Tuberculose - Pirazinamida
brônquicas hemoptise, palidez, febre
- Peroxinamida
Parasitoses - Alimentos e água - Náuseas, vômitos, perda de
- Variável
Intestinais contaminados apetite, diarréia etc.

Obs: ** Tratamento realizado sob orientação médica

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ANIMAIS PEÇONHENTOS

I. IDENTIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
a. Têm fosseta loreal
- Crotalus (cascavel, boicininga, maracabóia, maracambóia e
cambóia) : tem chocalho. OBS : pode estar quebrado.
- Lachesis (surucucu, surucucu pico-de-jaca, surucucu-de-fogo,
surucutinga) : cor amarelada com manchas negras em forma de
losango, escamas eriçadas na ponta da cauda ou ponta de osso.
- Bothrops (jararacas, caiçara, surucucu de patioba, urutu
cruzeiro, cotiara, jararaca, jararaca pintada, jararaca cinzenta ou
estrela) : cores que variam entre o marrom e o cinza, com manchas
pretas em forma de ferradura observadas nas laterais do corpo.

b. Não têm fosseta loreal


- Elapidae, micrurus ou leptomicrurus (coral) - anéis
coloridos e sucessivos. As corais só podem distinguirem pela dentição
Proteróglifas (Verdadeiras) e opistóglifas (Falsa) e seu veneno é um dos
mais potentes podendo levar a óbito dependendo da massa corpórea e
desgastes físicos em até uma hora OBS : considerar todas como
peçonhentas.
2. COMO RECONHECER COBRAS PEÇONHENTAS
(MÉTODO PRÁTICO)
Pergunta 1: A cobra tem anéis [vermelho, preto (cinza) e
branco (amarelo)] em qualquer combinação de cores?
a) SIM - Pode ser uma coral verdadeira e deve ser
considerada como animal peçonhento. Não precisa perguntar mais.
b) NÃO - Pode ser outra cobra peçonhenta. Prosseguir
indagando.
Obs: Na Amazônia, algumas corais venenosas não têm anéis
e são marrons e/ou pretas.
Pergunta 2: Tem fosseta loreal?
a) NÃO - Não é venenosa. Não precisa perguntar mais.
b) SIM - É venenosa. Falta averiguar a que gênero ela
pertence.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 145 5ª Edição - Jan / 2013


Pergunta 3: Tem chocalho na ponta do rabo, além de ter
fosseta?
a) SIM - É cascavel. Não precisa perguntar mais.
b) NÃO - A princípio, é outro gênero de cobra venenosa.
Obs: Os chocalhos das cascavéis podem quebrar-se; atentar
também para losangos desenhados no dorso do corpo do ofídio.

Pergunta 4: Tem rabo com escamas arrepiadas e ponta de osso,


além de fosseta?
a) SIM - É surucucu. Não precisa perguntar mais.
b) NÃO - Só pode ser jararaca, pois ela é a única cobra
venenosa que tem fosseta loreal e rabo sem detalhes importantes, ou seja,
ela não tem chocalho e nem escamas arrepiadas no final do rabo.

3. DENTIÇÃO
Áglifas - sem aparelho de inoculação de veneno. Ex: Jibóias e
pítons.
Opistóglifas - aparelho de inoculação na parte posterior do
maxilar superior. Ex: Corais falsas.
Proteróglifas - aparelho de inoculação na parte anterior do
maxilar superior; presas possuem ranhuras. Ex: corais verdadeiras e
najas.
Solenóglifas - aparelho de inoculação retrátil, fixado na parte
anterior do maxilar superior; presas possuem sulcos. Ex:Jararacas,
cascavéis e surucucus.

ÁGLIFA
PROTERÓGLIFA

OPISTÓGLIFA SOLENÓGLIFA

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II. EFEITOS DA PEÇONHA
TIPO AÇÃO, SINAIS e SINTOMAS
a. Ação - Neurotóxica, hemolítica e coagulante.
b. Sinais e Sintomas - Discreta dor local que
desaparece. Sensação de formigamento.
Envenenamento
1) precoce, até 3 horas após o acidente: dificuldade
- Crotálico
em abrir os olhos, visão dupla, cara de bêbado, visão
(Cascavéis)
turva, dor muscular e urina avermelhada.
2) após 6 a 12 horas: escurecimento da urina
3) complicações: insuficiência renal aguda
a. Ação - Proteolítica e coagulante.
b. Sinais e Sintomas - Dor local com manchas
róseas ou azuladas.
Envenenamento -
1) precoce, ou seja, até 3 horas após o acidente. Dor
Botrópico
imediata, inchaço (edema), calor e rubor no local
(Jararacas
picado e hemorragia no local da picada ou distante
Urutu)
dele;
2) as complicações que podem surgir. Bolhas,
gangrena, abcesso e insuficiência renal aguda.
a. Ação - Neurotóxica e curarizante:
b. Sinais e Sintomas - eles aparecem em questão de
Envenenamento -
minutos. São estes os principais: dificuldades em
Elapídico
abrir os olhos, “cara de bebado”, falta de ar,
(Coral)
dificuldade em engolir e insuficiência respiratória
aguda (aplicar respiração artificial)
a. Ação - Proteolítica e coagulante. Hemolítica e
neurotóxica:
Envenenamento
b. Sinais e Sintomas - O seu veneno no organismo
Laquético
provoca reações semelhantes ao veneno das
(Surucucu)
jararacas. Inchaço no local da picada, diarréia e
hemorragia
- Escorpiões, a. Ação - Neurotóxica,
aranha b. Sinais e Sintomas - Queda de temperatura,
armadeira e aumento de pressão, sudorese, náuseas e vômitos
viúva negra (casos graves)
a. Ação: - Proteolítica e hemolítica
- Aranhas b. Sinais e Sintomas
Marrom 1) Caso benigno: Equimose local, necrose eventual
(Loxosceles) 2) Caso grave: Dor local, febre, bolhas
hemorrágicas náuseas, urina escura (cor de vinho)

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III. TRATAMENTO
a. Ações imediatas
1) Identificar o animal causador do acidente
2) Manter o acidentado em repouso
3) Realizar a limpeza da picada
4) Posicionar o membro afetado para cima
5) Não romper lesões bolhosas, não garrotear o membro afetado,
não sugar o ferimento, não fazer sangria
6) Realizar a Soroterapia
b. Soroterapia
1) Teste de sensibilidade
-Diluir 0,1 ml de soro anti-ofídico em 0,9 ml de soro fisiológico.
- Aplicar 0,1 ml desta diluição (ID), realizando a leitura após
transcorridos 15 minutos, comparando-a com o teste-controle.
- Caso positivo, aplicar anti-histamínico e só aplicar o soro com
controle médico.
- Caso não apareça reação ao teste, aplicar anti-histamínico e, a
seguir, o soro.
2) Dosagem
a) Acidente botrópico
Manifestações
Edema Hemorragia Anúria Dose (Mg) Via
Gravidade
Leve Discreto Ausentes 100 EV
Moderada Evidente Presentes ou Ausentes 200 EV
Grave Intenso Evidentes 300 EV
b) Acidente crotálico
Manifestações Vissão Urina
Anúria Dose (Mg) Via
Gravidade Turva Marrom
Discreta ou
Moderada Discreta Ausente 150 EV
Ausente
Grave Evidente Presente Presente ou Ausente 300 ou + EV
c) Outros
Aranhas
(casos graves)
Tipo Laquético Elapídico Escorpiões
Viúva negra
Marrons
Armadeira
150 a 300 Mínimo de 4 Amp 2 a 4 Amp de soro 5 a 10 Amp
Dose 150 (EV)
(EV) (SC) (casos graves) polivalente (SC) (SC)
Obs: - Em casos muito severos de acidentes com aranhas e escorpiões, a
aplicação poderá ser feita via endovenosa.
- Caso não tenha soro, procurar hidratar ao máximo o paciente, para
aumentar seu tempo de vida, dando bastante água e aplicando soro
fisiológico até que receba socorro.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 148 5ª Edição - Jan / 2013


IV. FLUXOGRAMA DO SOCORRO
ACIDENTE OFÍDICO

- LIMPAR BEM O FERIMENTO


S/FAZER SANGRIA OU SUCÇÃO
- FERIDO EM REPOUSO

ELAPÍDICO

NÃO

NÃO
EVACUAÇÃO

SIM

TESTE DE SENSIBILIDADE SFC

NÃO
REAÇÃO POSITIVA

SIM ANTI-HISTAMÍNICO (IM)

ANTI-HISTAMÍNICO (IM)
APÓS 15’ SORO (EV)

APÓS 15’ 0,5 ml SORO (SC)


NÃO
REAÇÃO POSITIVA
NÃO
CHOQUE
SIM

ADRENALINA (SFC) OU (EV)


0,3/1 m1 ADRENALINA (SC/EV)

APÓS 15’: 1 m1 SORO (SC)

SIM
CHOQUE
NÃO
APÓS 15’: 2 m1 SORO (SC)

SIM
CHOQUE
NÃO
DOSE RESTANTE 15’ DEPOIS (EV)

SIM
CHOQUE
NÃO
HOSPITALIZAÇÃO

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CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
ANIMAIS SELVAGENS
I . QUADRO ESQUEMÁTICO
Classe Ordem Animal Hábito Habitat Comedia Obs
Tatu Noturno Buraco na terra Uixi, piquiá, buriti  Sai
Cupim, Formiga e durante o
Tamanduá Diuturno Qualquer lugar
Desden- ovos de aves dia
tados Idem anterior e quando
Tamanduaí Noturno Embaúba com cria
insetos
Preguiça Diurno Árvores Folhas (embaúba)
Moitas,
Canarana
Capivara Noturno Igarapés, lagos e
(capim)
banhados
Oco e raiz de
Cutia Diurno Buriti, aixi e piquia
árvores
Cutiara Diurno Idem Frutos
Buraco na terra
embaixo das
Roedo- Paca Diuturno Idem
árvores ocos,
res
raízes
Guandu Noturno Oco de pau Frutos
M Quatipuru Diurno árvores idem
Oco de pau e
A Rato-coró Diuturno moita à beira Ovos de aves
d’água
M Buriti piquiá, uixi e
Anta Diuturno Qualquer lugar
Í maçaranduba
Local seco e Flor de piquiá e flor O veado
Veado Diuturno
F cerrado sapucaia, frutos galheiro é
Terra firme, Uixi, piquiá, buriti, encon-
Úngula- Caititu Diuturno
E baixios pataná trado em
dos regiões
Queixada Idem lugares úmidos Idem
R peixe e aves de
Lontra Noturno Barranco de rios banhado
aquáticas
O Aves, ovos pequeno
Irara Noturno Matas Papa mel
mamífero
S Gato Galhos das Nhambu, paca,
Noturno
maracajá árvores cutia
Onça Veado, paca, cutia
Diuturno Qualquer lugar
pintada porco, capivara
Suçuarana Idem Idem Idem A parda
Carní-
Cachorro do é o puma
voros Diuturno Buraco na terra Nhambu e paca
mato
frutas pássaros e
Jupará Noturno Oco de árvores
pequenos roedores
Alto das árvores
oco das árvores fruta nhambu,
Quati Diurno
e buraco na cobra e aves
terra
Primata Macaco Diurno Copas das árvores todas as frutas
Ovos de aves, fru-
Mucura Noturno Oco de pau
Marsu- tas, vermes e larvas
piais
Gambá Noturno Buraco na terra Rã, frutas e aves

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 150 5ª Edição - Jan / 2013


Classe Ordem Animal Hábito Habitat Comedia Obs
Pequenos animais e
Rapaces Gavião Diurno Árvores
peixes
Ratos, morcegos,
Coruja Noturno Árvores
Trepa- sapos e insetos
dores Frutas de casca
Arara Diurno Árvores
grossa
Ninho em oco
Tucano Diurno Frutos
de pau
Galiná-
A Papagaio Idem Idem Todas as frutas
ceas
Ninho na copa Patauá bacaba e Dorme
Mutum Diurno
V das árvores açaí também
em
Jacu Diurno Idem Idem
E poleiro
Frutas pequenas e
S Nhambu Diurno Ninho no chão
Pernal- açaí
tas Empoleirada Besouro, formigas,
Jacamim Diurno
nas árvores frutas e buriti
Peixes, batráquios,
Garça Diurno Idem
insetos
Empoleirada à
Socó Diurno Idem
Palmí- beira d’água
pedes Na terra
Biguá Diurno Peixes
próximo a água
Marreco Diurno Idem Peixes
Quelô- Tracajá Diurno Água Peixes
nios frutas moles e
R Jabuti Diurno Terra firme
carniças
É
P vermes e insetos,
Lagartos Diurno Buraco na terra
T ovos
E Ver
Sáurios
I animais
Ofídios Diurno Qualquer lugar Diversos
S peço-
nhentos
Crocodi- Rios, lagos e
Jacaré Diuturno Animais
liados banhados

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 151 5ª Edição - Jan / 2013


EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES
1. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS EXPLOSIVOS
Efeito relativo Resis-
Velocidade de Composição/
Nome Utilização como carga de tência
detonação (m/s)
ruptura (TNT=1,00) Observação
à água
Nitrato de amônia (80%);
Amatol 80/20 - Carga explosiva 4.900 1,17 Pouca
TNT (20%)
- Carga de escorva RDX (91%);
Composto A3 8.100 não aplicável Boa
- Carga explosiva Cera (9%)
Exce- RDX (60%) TNT (39%);
Composto B - Carga explosiva 7.800 1,35
lente Cera (1%)
Exce- RDX (60%); TNT (39,5%);
Composto B4 - Carga explosiva 7.800 1,34
lente silicato de sódio (0,5%)
Composto C3 - Carga de demolição 7626 1,34 Bom -
- Carga de estruição (corte Exce- RDX (91%);
Composto C4 8.000 1,34
e ruptura) lente PLASTIFICANTE (9%)
PETN (a Vel de detonação
Cordel 6.100 Exce-
- Escorva não aplicável pode variar conforme o
Detonante 7.300 lente
tipo de cordel detonante)
- Carga de demolição (corte RDX (75%) ; TNT (15%);
Dinamite
em rocha, destocamento e 6.100 0,92 Regular Desensibilizante e
Militar
valeteamento) plastificante (10%)
Exce-
lente Azida de chumbo/stifinato
Espoleta Nr 8 - Escorva - - (depende (30%) PETN (70%)
do tipo)
Lama Exce-
- Carga de demolição 2.700 não aplicável -
Explosiva lente
- Carga de demolição
Nitrato de Excelente p/ser utilizado
(crateras) 2.700 0,42 pouca
Amônio na abertura de crateras
- Composição explosivos

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 152 6ª Edição - Jan


5ª Edição / 2013
- Jan/2013
Efeito relativo Resis-
Velocidade de Composição
Nome Utilização como carga de tência
detonação (m/s)
ruptura (TNT=1,00) /Observação
à água
- Carga de destruição
Nitroamido - Composição de explosivos 4.600 0,86 pouca -
- Composição de explosivos Não é usada em explosivos
Nitroglicerina (dinamites comerciais) 7.700 1,50 boa
militares
- Cordel detonante,
espoletas; Exce-
PETN - Composição de 8.300 1,66 -
explosivos; lente
- Carga de destruição
PETN (50%); TNT (50%).
Pentolite - Carga explosiva Exce-
- Carga de escorva 7.400 não aplicável Está sendo substituído
50/50 lente
pelos compostos B
Explosivo plástico,
fabricado pela IMBEL.
- Carga de destruição
Plastex PT (corte e ruptura) 7.200 1,12 Boa PETN (71%), TNT (5%) e
Plastificante (24%). Não é
aderente
- Estopim
Pólvora Negra - Carga de crateras 400 0,55 Pouca -
- Espoletas, detonadores; Exce-
RDX - Composição de explosivos 8.300 1,60 -
lente
O Tetril e seus derivados
(Tetritol) estão deixando de
- Carga de escorva; Exce-
Tetril - Composição de explosivos 7.100 1,25 ser usados. Estão sendo
lente
substituídos pelo RDX ou
PETN.
- Carga de destruição Exce-
Tetritol (ruptura) 7.000 1,20 Tetril (75%); TNT (25%)
lente
- Cg de destruição Exce- Emprego militar
TNT (ruptura) 6.900 1,00
- Comp de explosivos lente generalizado

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5ª Edição / 2013
- Jan/2013
2. NORMAS DE SEGURANÇA

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA PESSOAL NÃO


ABRIGADO CONTRA ESTILHAÇOS PROVOCADOS PELA
EXPLOSÃO DE CARGAS COLOCADAS SOBRE O SOLO OU
ENTERRADAS
Explosivo Raio Explosivo Raio em Explosivo Raio
em Quilos em em Quilos Metros em Quilos em
Metros Metros
C< 0,250 100 25 370 100 600
0,250<C<0,5 200 30 400 125 650
0,5 a 10 300 40 450 160 700
15 320 60 500 190 750
20 350 80 550 225 800

a. Observações:
1) O raio mínimo de segurança para a detonação de uma espoleta
comum ou elétrica, sem estar escorvando uma carga, é de 20m;
2) Para a destruição de madeira ou concreto, o raio mínimo de
segurança é de 300m, mesmo que a carga seja menor do que 500 gramas;
3) A distância de segurança para cargas maiores de 13,5kg,
colocadas sobre o solo ou enterradas, é dada pela fórmula:

3
D = 100  2C
onde D = distância de segurança em metros e C = carga explosiva
em quilos;
4) Para cargas situadas entre 250kg e 650kg (250kg< C < 650kg) o
raio mínimo de segurança é de 1.000 metros;
5) O raio mínimo de segurança para a destruição de peças metálicas
é de 1.000 metros; e
6) A distância mínima de segurança, para o pessoal protegido por
abrigo condizente com a carga que será utilizada e com o material que
será destruído, é de 100 metros.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 154 5ª Edição


5ª Edição - - Jan/2013
Jan / 2013
3. CÁLCULO DE CARGAS PARA CORTAR MADEIRA

D em cm 15 20 25 30 35 40
C em Externa 450 750 1150 1.650 2.250 2900
gramas Interna 100 150 200 300 400 500

D em cm 45 50 60 70 80 90
C em Externa 3.650 6.500 6.500 8.850 11.550 14.600
gramas Interna 650 1.100 1.100 1.500 1.950 2.450

a. Observações:
1) Só usar esta tabela quando necessitar rapidez de cálculo;
2) C: carga de TNT em gramas;
3) D: diâmetro ou menor dimensão de peça, em centímetros;
4) Se D não for encontrado, tomar o valor imediatamente superior;
5) Para as cargas internas não é necessário considerar o Efeito
Relativo do explosivo;
6) Sempre que possível, usar enchimento; e
7) Abatis: para o cálculo da carga, multiplicar o valor encontrado na
tabela por 0,8.

FÓRMULAS
CORTE DE MADEIRA ABATIS
Carga EXTERNA INTERNA
Madeir
DURA DURA 2/3 C
a
C= 1,8D2 0,3D2

b. Observações:
1) Arredondar o resultado obtido para a quantidade imediatamente
superior, múltipla do peso do petardo que estiver utilizando; e
2) Considerar as observações (2) a (6) do quadro superior.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 155 5ª Edição


5ª Edição - - Jan / 2013
Jan/2013
4. CÁLCULO DE CARGAS PARA CORTAR AÇO DE ESTRUTURAS
(C = 27A)
Espessura Largura da seção em cm
Pol cm 5 6 8 10 12 15 20 25 30 35 40 50 60 Obs
¼ 0,6 100 100 150 200 200 250 350 450 500 600 650 850 1000
3/8 1 150 200 250 300 350 450 550 700 850 950 1100 1350 1650 As

½ 1,3 200 250 300 350 450 550 750 900 1100 1250 1450 1800 2150 car-

5/8 1,6 250 300 350 450 550 650 900 1100 1300 1550 1750 2200 2600 gas

¾ 1,9 300 350 450 550 650 800 1050 1300 1550 1800 2100 2600 3100 são

7/8 2,2 300 400 500 600 750 900 1200 1500 1800 2100 2400 3000 3600 dadas

1 2,5 350 450 550 700 850 1050 1350 1700 2050 2400 2700 3400 4050 em

1¼ 3,1 450 550 700 850 1050 1300 1700 2100 2550 2950 3350 4200 5050 gra-
mas

a. Observações:
1) Esta tabela possibita maior rapidez no cálculo das cargas
necessárias para o corte de aço de estruturas (vigas em H, I, L T e U);
2) As cargas são fornecidas em gramas de TNT, necessárias para
cortar a seção reta da peça de aço, cuja espessura e largura são fornecidas
pela tabela.
b. Aplicação da tabela (seqüência de ações)
1) Desenhar a seção reta da peça com todas as suas dimensões;
2) Decompor a seção desenhada em retângulos;
3) Somar todas as larguras (maior dimensão) de mesma espessura;
4) Decompor as larguras totais encontradas segundo as colunas da
tabela (se necessário);
5) Ver na tabela quais as cargas para as larguras decompostas; e
6) Somar as cargas parciais, o resultado será a carga total
necessária.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 156 5ª 5ª


Edição
Edição -- Jan/2013
Jan / 2013
5. CÁLCULO DE CARGAS DE PRESSÃO EM PONTES DE LANCES
SIMPLES DE LAJE DE CONCRETO
PERFIL TRANSVERSAL DA PONTE

FÓRMULA
C = 50 E2 L E = Espessura da laje, em metros, incluindo
C = Quilos de TNT, o tabuleiro
por lance L = Largura da laje, em metros

TABELA
E em L em metros Obs
metros 3,00 3,10 3,20 3,30 3,40 3,50 3,60 3,70 3,80
0,30 13,5 14,0 14,4 14,8 15,3 15,8 16,2 16,6 17,1 Valores
mais
0,40 24,0 24,8 25,6 26,4 27,2 28,0 28,8 29,6 30,4 comu-
nente
0,50 37,5 38,8 40,0 41,2 42,5 43,8 45,0 46,2 47,5 encon-
0,60 54,0 55,8 57,6 59,4 61,2 63,0 64,8 66,6 68,4 trados

a. Observações:
1) Interpolar, diretamente, os valores de L, cuja função é linear;
2) Para os valores de E, tomar os dados correspondentes à medida
imediatamente superior;
3) Multiplicar o valor da carga encontrada pelo número de lances, se
desejar destruir mais de um lance;
4) O enchimento mínimo aceitável é de 30cm. Não sendo possível
colocar este enchimento mínimo, aumentar a carga de 1/3 (multiplicar o
resultado por 4/3 ou 1,33).
- Exemplo: calcular a quantidade de TNT necessária para
destruir dois lances de uma ponte de lance simples de laje de concreto, de
0,40 m de altura e 3,60m de largura. Cargas sem enchimento.
- Solução
- H = 0,40m ... L = 3,60m... TABELA... C =28,8kg de TNT;
- Sem enchimento: 28,8 x 1,33 = 38,3kg;
- 2 lances: 2 x 38,3Kg = 76,6kg;
5) As cargas devem ser colocadas no meio do lance

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 157 5ª5ªEdição


Edição -- Jan/2013
Jan / 2013
6. CÁLCULO DE CARGAS DE PRESSÃO EM PONTES DE
LAJE E VIGAS EM “T” DE CONCRETO
PERFIL TRANSVERSAL DA PONTE

FÓRMULA
C = 50 H2
L H = Altura da viga, em metros,
C = Quilos de TNT, por viga incluindo o tabuleiro
L = Largura da viga, em metros

TABELA
H em L em metros Obs

metros 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10

Valores mais comumente encontrados


0,30 1,4
0,40 2,4 3,2
0,50 3,8 5,0 6,3
0,60 5,4 7,2 9,0 10,8
0,70 7,4 9,8 12,3 14,7 17,2
0,80 9,6 12,8 16,0 19,2 22,4 25,6
0,90 12,2 16,2 20,3 24,3 28,4 32,4 36,5
1,00 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,4 45,0 50,0
1,10 18,0 24,2 30,0 36,3 42,4 48,4 54,5 60,5 66,6
1,20 21,6 28,8 36,0 43,2 50,4 57,6 64,8 72,0 79,2
1,30 25,4 33,8 42,3 50,7 59,1 67,6 76,0 84,5 93,0
1,40 29,4 39,2 49,0 58,8 68,6 78,4 88,2 98,0 107,8
1,50 33,8 45,0 56,3 67,5 78,8 90,0 101,3 112,5 123,8

a. Observações:
1) Interpolar, diretamente, os valores de L, cuja função é linear;
2) Para os valores de H, tomar os dados correspondentes à medida
imediatamente superior;
3) Adotar para H e L o valor mínimo de 0,30m, se H e/ou L forem
menores do que 0,30m;
4) Multiplicar o valor da carga encontrada pelo número de vigas
iguais e pelo número de lances a serem destruídos;
5) O enchimento mínimo aceitável é de 30cm. Não sendo possível
colocar este enchimento mínimo, aumentar a carga de 1/3 (multiplicar o
resultado por 4/3 ou por 1,33); e
6) As cargas devem ser colocadas no meio do lance e sobre as vigas.

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7. CÁLCULO DE CARGAS DE RUPTURA PARA CONCRETO
ARMADO (C em kg)

R (m) E = 1,0 E = 2,0 E = 3,5 K


0,2 0,250 0,450 0,800 28,19
0,3 0,800 1,550 2,700
0,4 1,000 2,000 3,450
0,5 1,950 3,850 6,750
0,6 3,350 6,650 11,650
15,38
0,7 5,300 10,550 18,500
0,8 7,900 15,750 27,600
0,9 11,250 22,450 39,250
1,0 12,850 25,650 44,850
1,1 17,050 34,100 59,700
1,2 22,150 44,300 77,500 12,81
1,3 28,150 56,300 98,500
1,4 35,150 70,300 123,050
1,5 34,100 68,100 119,200
1,6 41,350 82,700 144,650
1,7 49,600 99,150 173,500
10,09
1,8 58,850 117,700 206,000
1,9 69,200 138,450 242,250
2,0 80,750 161,450 282,550
2,1 80,100 160,250 280,400
2,2 92,100 184,250 322,400
2,3 105,250 210,500 368,350 8,65
2,4 119,600 239,150 418,550
2,5 135,150 270,350 473,050

OBSERVAÇÃO:
Para raio de ruptura maior que 2,5m, usar a fórmula C = R3KE.
Considerar, para o concreto armado, K = 8,65
Fatores de Conversão para outros Tipos de Material
Terra Concreto comum, alvenaria comum, Concreto ciclópico,
rocha, arenito, construção de alvenaria de 1ª Classe
madeira dura e terra
0,1 0,5 0,7
- Determinar a natureza do material;
- Determinar a carga com os valores de R e E, como se o
material fosse concreto armado;
- Multiplicar pelo fator de conversão

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 159 5ª Edição - Jan / 2013


a. Valores de “K” (coeficiente do material) para cargas de
ruptura:

MATERIAL R K
Terra comum Todos os valores 1,12
Alvenaria fraca, arenito, rocha R < 1,5m 5,13
branda, construção de madeira
dura e terra. R > 1,5 m 4,64
R < 0,30 m 14,09
Alvenaria em bom estado, 0,30 m < R < 1,00 m 7,69
concreto comum, rocha. 1,00 m < R < 1,50 m 6,41
1,50 m < R < 2,00 m 5,13
R > 2,00 m 4,32
R < 0,30 m 18,26
Concreto ciclópico, alvenaria 0,30 m < R < 1,00 m 9,93
de 1ª classe. 1,00 m < R < 1,50 m 8,33
1,50 m < R < 2,00 m 6,57
R > 2,00 m 5,61
R < 0,30 m 28,19
Concreto armado (somente o 0,30 m < R < 1,00 m 15,38
concreto; os vergalhões da 1,00 m < R < 1,50 m 12,81
armadura não serão cortados). 1,50 m < R < 2,00 m 10,09
R > 2,00 m 8,65

OBSERVAÇÃO:
Não sendo possível determinar a natureza da alvenaria ou do
concreto, tomar os valores relativos à alvenaria de 1ª classe ou do
concreto armado, respectivamente.

b. Fórmula para o cálculo do número de cargas:


N = __L__
2R

1) Quando N < 2 e > 1


a) Se N < 1,25  arredondar para 1
b) Se N> ou =1,25 arredondar para 2
2) Quando N > 2
a) Se a fração de N < 0,5  arredondar para baixo
b) Se a fração de N > ou = 0,5  arredondar para cima

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c. Coeficiente de enchimento:

CARGA NO CARGA JUNTO AO


CENTRO ELEVADA SOLO
DA MASSA S/ENCHIMENTO S/ENCHIMENTO

JUNTO AO
C/ ENCHIMENTO
SOLO
ATERRO
C/ENCHIMENTO

ÁGUA
ÁGUA RASA ÁGUA RASA
PROFUNDA
R>H>R/2 H<R/2
H>R

E = 1,0 E = 2,0 E = 3,5

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 161 5ª Edição - Jan / 2013


8. DESTRUIÇÃO DE ENCONTROS DE PONTES
a. Encontro até 1,50m de espessura: colocar cargas de 18 Kg
paralelamente ao encontro, em orifícios de 1,50 m de profundidade e
distantes também de 1,50m da face do encontro voltada para o rio.
b. Encontro de espessura maior do que 1,50m: calcular a carga pela
fórmula para cargas de ruptura e colocá-las junto à face do encontro
voltada para a margem, a uma profundidade igual à espessura do
encontro e espaçadas de 2XR.
9. CARGAS PARA ABERTURA DE CRATERAS EM ESTRADAS
a. Crateras normais
- Fazer orifícios com 1,50 metros x 2,10 metros, alternadamente e
distanciadas de 1,50 metros (os das extremidades, sempre com a
profundidade de 2,10 metros).
- Empregar cargas de 18 Kg nos orifícios 1,50m e de 36 Kg nos de
2,10 m;
- A cratera resultante terá cerca de 2,40 m de profundidade por
7,50m de largura;
b. Crateras rápidas
- Fazer orifícios com a mesma profundidade, distanciados de 1,50m.
- Empregar, em cada uma, cargas de 15 Kg por metro de
profundidade.
NÚMERO DE FUROS
N = L - 4,80 + 1
1,50
L = Largura total da estrada inclusive o acostamento

- A cratera terá uma profundidade aproximadamente igual a uma


vez e meia a profundidade dos orifícios e uma largura de cerca de cinco
vezes esta mesma profundidade.
10. ABERTURA DE CRATERAS NOS BUEIROS
a. Bueiros com aterro menor ou = 1,50m
- Processo idêntico ao de abertura de crateras rápidas em
estradas;
- Empregar 15Kg TNT por metro de profundidade.
NÚMERO DE FUROS
N = L - 4,80 + 1
1,50
L = Largura total de bueiro inclusive o acostamento

- Cargas colocadas acima (no teto) ou ao lado do bueiro.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 162 5ª Edição - Jan / 2013


b. Bueiros com aterro de 1,50m a 4,50m
- Cargas colocadas dentro do bueiro e de encontro ao seu teto
- Espaçamento entre as cargas é igual a 80% de H (em metros)
2
Fórmula: C = 10 H
C = Peso do explosivo necessário
H = Profundidade em metro, em que a carga é colocada

11. DESTRUIÇÕES DE TÚNEIS


a. Túneis revestidos
- Mede-se, a partir da boca do túnel uma distância igual a sua
altura.
- Carga: C = 16 R3 KE
- Valor do raio de ruptura: h (altura do túnel)
2
- Espaçamento entre as cargas: 30m

b. Túneis não revestidos


1) 1º processo
Bloqueio da boca: crateras na vertente, em local a ser escolhido
de acordo com o terreno e de tal modo que o deslocamento de material
bloqueie a entrada do túnel.

2) 2º Processo
Carga no interior do túnel, junto à abóbada, como para os
túneis revestidos

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ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO
I. CARACTERÍSTICAS
Características Calibre Peso Alc Alc Observação
Arma S/Munição Max Útil
Pst Bereta 9mm 0,950 Kg Indet 50m -
FAL 7,62mm 4,450 Kg 3.800m 600m (800 m c/ luneta) -
FAP 7,62mm 6,250 Kg 3.800m 600m -
PARA FAL 7,62mm 3,780 Kg 3.800m 250 m -
FAL 5,56mm 4,6 Kg Indet 400m -
PARA FAL 5,56mm 4,6 Kg Indet 250 m -
MTR M BERETA 9mm + 3 Kg Indet 200 m -
MTR MAG 7,62mm 13,6 Kg 3.800m 1.800m (Reparo) – 800m (Bipé) Reparo 10,450Kg
MTR BROWNING . 50 pol ou 12,7mm 50 Kg 6.818m 900m Reparo 19 Kg
MRT 60 60mm 19 Kg 2.000m 1.000m -
MRT L 60 O alcance de utilização e igual
60mm 15,7 Kg Granada alto explosiva MK61 – 2050 m
(HOTCHKISS) ao alcance máximo
GR AE (cn) 4.050m 2.000m -
MRT 81 81mm 57Kg
Gr AE (GCP) 1.500m 1.000m
MRT 81 RO 81mm 37,5 Kg 5.650m / 5.100m (Ilm) 4.000m / 5.100m -
MRT 4.2 4. 2 pol ou 106,6mm 284 Kg 5.650m 4.000m -
Mrt 120 120mm 224 Kg 5.650m 4.000m -
AT-4 84mm 6.800 Kg 2.100m 300m Penetração em Bld >150mm
Lç Gr M79 40mm 2,7 Kg 400m Alvo área 350m – Ponto 150m
Can 57 SR 57mm 20,2 Kg 4.400m Alvo Fixo 1.700m – Alvo móvel 700m Reparo 24 Kg
HEAT 751 (600m)
HEAT 551 (700m)
Peso da embalagem de
HEDP 502 (600m)
CSR 84 mm 84 mm 10 Kg - transporte com uma arma e
HE441B (1300m)
acessórios - 21 Kg
Fumígena 469 B (1300m)
Iluminativa 545 B 1700m)
Penetração em Bld 1000mm
Missél Milan 117mm 17,8 Kg 2.000 m 1.900 m
(reativa)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 164 6ª Edição - Jan- Jan/2013


5ª Edição / 2013
Característica Retardo Efeito 100% Perfuração Alcance
Peso com
EOT M9 Explosivo mortal em aço ou Gr M Química-EV
Eplt
Granada concreto MAX ÚTIL
M M1 580 g 40 g TNT 6m - - - LAC M5
M M2 180 g 80 g TNT - - - - Emissão: 50 a 110 S
OFS 220 g 4,5 seg + 90g 6m + 16 mm - - Retardo 2,5 a 5,5 Seg
M M3
DEF 420 g 0,5 seg Comp B- CEV Fum M5 Emissão 60 S
BC AEAP M2(CEV) 550 g 90 g Pentolite 7m até 76,2mm 400m 160m Retardo: o mesmo.
BC AEAC M3 (CEV) 810 g 265 g Comp B-CEV - + 100,2mm 260m 100m Visível A 1000 m

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 165 6ª Edição - Jan


5ª Edição / 2013
- Jan/2013
II. CSR 84 mm – CARL-GUSTAF
a. Peças Principais

1 – TUBO COM ALÇA PARA


TRANSPORTE
2 – VENTURI
3 – ALAVANCA DE TRAVAMENTO DO
VENTURI
4 – MIRA SIMPLES
5 – LUNETA TELESCÓPICA
6 – PUNHO FRONTAL
7 – ENCOSTO DO ROSTO

8 – MECANISMO DE DISPARO
9 – ENCOSTO DE OMBRO
10 – BIPÉ

b. Inspeção pré-tiro (Rspnl)


- ATIRADOR:
- TUBO;
- VENTURI;
- PERCURSSOR;
- ALANVANCA DE TRAVAMENTO DO VENTURI;
- TRAVA DE SEGURANÇA;
- ENCOSTO DO OMBRO;
- BIPÉ;
- PUNHO FRONTAL;
- APARELHOS DE PONTARIA;
- CAIXA DE SOBRESSALENTES;
- BANDOLEIRA;
- APERTO DOS PARAFUSOS;

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 166 5ª Edição


Edição - -Jan/2013
Jan / 2013
- AUXILIAR DO ATIRADOR
-VERIFICAÇÕES DOS ACESSORIOS (bolsa Nr-Mat Mnt)
-COIFAS;
-ABAFADORES;

c. Procedimentos nos comandos para peça


- ATIRADOR:
- ENGATILHA O CAN E COLOCA A TRAVA DE SEGURANÇA EM “S”
- COMANDA: CARREGAR!

- AUXILIAR DO ATIRADOR:
- REPETE O COMANDO: CARREGAR!
- ABRE O VENTURI COM A MÃO DIREITA, INSPECIONA O TUPO E
INTRODUZ A MUN.
- FECHA O VENTURI COM A MÃO DIREITA VERIFICANDO SEU
CORRETO TRAVAMENTO.
- COMANDA PRONTO E SIMULTANEAMENTE TOCA NO OMBRO DO
ATIRADOR.

- ATIRADOR:
- REAJUSTA A PONTARIA;
- COLOCA A TRAVA DE SEGURANÇA EM “F”
- COMANDA: PRONTO PRA DISPARAR!

- AUXILIAR DO ATIRADOR:
- VERIFICAR A AREA DE SOPRO;
- COMANDA LIVRE E SIMULTANEAMENTE, TOCA NO OMBRO DO
ATIRADOR

- ATIRADOR:
- DISPARA O Can.

d. Comandos iniciais de tiro - (SEQÜÊNCIA PREESTABELECIDA)

- ATENÇÃO (ALVO PARADO OU EM MOVIMENTO);


- TIPO DE Mun (EXPLOSIVA ANTICARRO, AUTO EXPLOSIVA 441,
FUMÍGENA, (ILUMINATIVA OU DE EXERCÍCIO).
- -DIREÇÃO (RELÓGIO, Pt Rfr, PELO Tir DO Can OU DE Fz etc.).
- DESIGNAÇÃO DO ALVO (CARRO, CARRO BLINDADO, Vtr, Mtr, TR, PO
etc.).
- ALÇA (EM METROS);
- PRECESSÃO (NA LUNETA CADA PRESSÃO EQUIVALE A 10km/h A (+)
OU (-);
- MODO DE DESENCADEAMENTO (PODERÁ ACRESCENTAR Nr DE TIRO).

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 167 5ª 5ªEdição


Edição -- Jan/2013
Jan / 2013
EXEMPLOS
1. ALVO PARADO
- MISSÃO DE TIRO
- ALTO EXPLOSIVAS 441
- FRENTE DIREITA METRALHADORA
- NOVE ZERO ZERO
- FOGO

2. ALVO EM MOVIMENTO DA ESQUERDA PARA A DIREITA A 40


km/h
- ALVO EM MOVIMENTO
- EXPLOSIVA ANTICARRO
- FRENTE ESQUERDA
- CARRO BLINDADO
- SEIS ZERO ZERO
- QUATRO
- FOGO

3. CONDUÇÃO DE TIRO INDIRETO OBSERVADO (MORTEIRO)


a. Mensagem de tiro inicial
1) Identificação do OA
2) Ordem de alerta
3) Lç/Az LO/DO(Dist Obs)
4) Localização do alvo
5) Natureza do alvo
- Descrição
- Dimensões
6) Tipo de ajustagem
- Processo de ajustagem
- Processo de tiro
- Tipo de feixe
- Processo de tiro na eficácia
7) Munição
8) Espoleta
9) Controle
b. Informação ao OA
1) Pç na eficácia 5) Processo de tiro na eficácia
2) Pç na Ajustagem 6) Abertura de fogo
3) Processo de tiro na Ajustagem 7) Nº da concentração
4) Gr/Eplt

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 168 5ª Edição - Jan / 2013


c. Mensagem de tiro subseqüente
1) Az LO
2) Corr direção
3) Altura (tempo)
4) Processo tiro
5) Correção feixe
6) Gr/Eplt
7) Corr em alcance
8) Controle
d. Processo de ajustagem
1) Enquadramento
DO até Enq Após Enq
Até 1000m + 100 + 50; + 25
entre 1000 e 2000m + 200 + 100; + 50...
Maior que 2000m + 400 + 200; + 100...

2) Regressiva (Tr Ami-alvo<400m)


Alc Ini = Alc avaliado + 200m ALVO
Corr alc = OBS/2 PR
e. Formulário
1) Milésimo
N = 1000F N Obs
D
2) Transporte de tiro
a) < 600’’’
- Corr Direção
Formulário do milésimo
- Corr Alcance
Corr = DO (alvo) - DO (PR)
b) > 600’’’
- Corr Direção = Fs. DO (PR)
- Corr Alc = DO (alvo) - Fs (1600-N). DO (PR)
Fs = (1600-n) x DO (PR)
Dist Fs
600/700 0,6
800 0,7
900/1.000 0,8
1.100/1.200 0,9
1.300 1

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 169 5ª Edição - Jan / 2013


f. Comando Inicial de Tiro
1) Pç que seguem Cmdo 6) Processo de tiro
2) Gr/Eplt 7) Controle
3) Deriva 8) Carga
4) Ponto de pontaria 9) Tempo
5) Pç que atiram 10) Alça
g. Correções do OA (em função da posição do PO)
1) PO junto à Pç X (Alvo)
- Obs = Corr C
Pç (Alvo)
2) Axial
B
a) PO-Pç < 100m A (Obs)
- Obs =Corr
b) PO-Pç > 100m D
- Corr=Obs. PO-alvo
Pç-alvo
3) Unilateral
a) AB < AC ...(axial)
10
b) AB < AC ...(TCD)
10

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 170 5ª Edição - Jan / 2013


IV. TABELA DE CONVERSÃO DE DERIVAS (DESVIOS)

DERIVA
Alcance
( EM METROS OU JARDAS)
m ou jd
1 10 20 30 40 50 75 100 125 150 175 200 300 400 500
500 2,0 20 41 61 81 102 152 201 250 297 343 388 550 687 800
600 1,7 17 34 51 68 85 127 168 209 250 289 328 472 599 708
700 1,5 15 29 44 58 73 109 145 180 215 250 284 412 529 632
800 1,3 13 25 38 51 64 95 127 158 189 219 250 365 472 569
900 1,1 11 22 34 45 57 85 113 141 168 195 223 328 426 517
1000 1,0 10 20 31 41 51 76 102 127 152 176 201 297 388 473
1100 ,93 9 18 28 37 46 69 92 115 136 161 183 271 355 435
1200 ,85 8 17 25 34 42 64 85 106 127 148 168 249 328 402
1300 ,79 8 16 23 31 39 59 78 98 117 136 155 231 304 374
1400 ,73 7 15 22 29 36 55 73 91 109 127 145 215 285 349
1500 ,68 7 14 20 27 34 51 68 85 102 118 135 201 265 328
1600 ,65 6 13 19 25 32 48 64 80 95 111 127 189 250 309
1700 ,60 6 12 18 24 30 45 60 75 90 104 119 178 236 291
1800 ,57 6 11 17 23 28 42 57 71 85 99 113 168 223 276
1900 ,54 5 11 16 21 27 40 54 67 80 94 107 160 211 262
2000 ,51 5 10 15 20 25 38 51 64 75 89 102 152 201 250
2100 ,49 5 10 15 19 24 36 48 61 73 85 97 145 192 238
2200 ,46 5 9 14 19 23 35 46 58 69 81 92 138 183 228
2300 ,44 4 9 13 18 22 33 44 55 66 77 88 132 175 218
2400 ,43 4 8 13 17 21 32 42 53 63 74 85 127 168 209
2500 ,41 4 8 12 16 20 31 41 51 61 71 81 122 162 201
2600 ,39 4 8 12 16 20 29 39 49 59 68 76 117 156 194
2700 ,38 4 8 11 15 19 28 38 47 57 66 75 113 150 187
2800 ,37 4 7 11 15 18 27 36 45 55 64 73 109 145 180
2900 ,35 4 7 11 14 18 26 35 44 53 61 70 105 140 174
3000 ,34 3 7 10 14 17 25 34 42 51 59 68 102 136 168
3100 ,33 3 7 10 13 16 25 33 41 49 57 66 98 131 163
3200 ,32 3 6 10 13 16 24 32 40 48 56 64 95 127 158
3300 ,31 3 6 9 12 15 23 31 39 46 54 62 92 123 153
3400 ,30 3 6 9 12 15 22 30 37 45 52 60 90 119 149
3500 ,30 3 6 9 12 15 22 29 36 44 51 58 87 116 145
3600 ,29 3 6 8 11 14 21 28 35 42 49 57 85 113 141
3700 ,28 3 6 8 11 14 21 28 34 41 48 55 82 110 137
3800 ,27 3 5 8 11 13 20 27 33 40 47 54 80 107 133
3900 ,27 3 5 8 10 13 20 26 33 39 46 52 78 104 130
4000 ,26 3 5 8 10 13 19 26 32 38 45 51 76 102 127
4100 ,24 2 5 7 10 12 19 25 31 37 43 50 74 99 124
4200 ,24 2 5 7 10 12 18 24 30 36 42 48 73 97 121
4300 ,23 2 5 7 9 12 18 24 30 36 41 47 71 94 118
4400 ,23 2 5 7 9 12 17 23 29 35 40 46 70 92 115
4500 ,22 2 5 7 9 11 17 23 28 34 39 45 68 90 113

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 171 5ª Edição - Jan / 2013


ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO

1. PROCESSOS DE VASCULHAMENTO

QUADRADO CRESCENTE LEQUE


F
G
Área a
vasculhar
B C

AB-BC
CD-DE
EF-FG
A

E D

PI

AZIMUTES PARALELOS
RETANGULAR

PI PI PI PI
PI
Z Reu

Z Reu

BASE

Z Reu

PENTE FINO TREVO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 172 5ª Edição - Jan / 2013


Processo do OFF-SET

Acidente
P
B C
X

â b
â ou b, ângulo somado ou subtraído
do azimute da direção AP
A

2. DESVIOS

Compensação com passos e ângulos retos

“X” Passos
B C
90º AZIMUTE PARALELO 90º

“N” Passos “N” Passos

90º 90º
A Obstáculo D
Direção de Marcha Direção de Marcha
(Azimute) (Azimute)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 173 5ª Edição - Jan / 2013


3. DESIGNAÇÃO DE PONTOS
Coordenadas Geográficas
Latitude: Varia de 0 a 90 graus do Equador
p/ os polos, (+) p oN e (-) p/o S
Longitude: Varia de 0 a 180 graus a partir
do meridiano de Greenwich (+) p/W
e (-) p/E

Coordenadas Retangulares Coordenadas Polares


Exemplo: Pt Origem: Ponto cotado 45, na quadrícula 6563
P (8055072200) Pt referência: Ponto cotado 444 na quadrícula 6160
V. escala da carta PL (044-3800) em graus, ou PL (0790-3800) em
x=550m milésimos
y=200m

P
Y
X

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 174 5ª Edição - Jan / 2013


Linha - código

Exemplo de grupo-código:
- vermelha (R18-E7)

Observações:
- Linha-Base prevista nas IEComElt
- Observador sobre o Pt origem, frente
para o ponto de Referência

Tela - código

- Dimensões e pontos de
referência previstos nas
IEComElt

X (45-68)

Ponto de
referência

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 175 5ª Edição - Jan / 2013


COMUNICAÇÕES

1. COMUNICAÇÕES RÁDIO

Conjunto Rádio EB 11-ERC 107

Instalação Portátil

Tipo de sinal Fonia (FM)


30 a 50Mhz
Faixa de frequência(MHz) (32 canais programáveis com software
específico)
Alcance Nominal(Km) 20 Km

Fonte p/ versão portátil Bat Ni-Cd BS –5 recarregáveis

Vida nominal da fonte 8 h 5% transmitindo, 5%


recebendo e 90%na escuta)
Peso(Kg) 380 g

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 176 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio EB 11-ERC 108

Instalação Portátil

Tipo de sinal Fonia (SSB)

Faixa de frequência(MHz) 11 a 14,990 MHz

Alcance Nominal(Km) 2 a 10 Km

Fonte p/ versão portátil Acumuladores de 12,6 V

Vida nominal da fonte 8h

Peso(Kg) 2,4 Kg

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar o corpo de adaptação correspondente à banda de frequências


escolhida. Fixar a antena ao corpo. Ajustar o acessório audio.
- Marcar a frequência de funcionamento.
- Pôr em funcionamento.
- Controlar o emissor. Carregar no botão de acessório audio e falar.
Para o funcionamento normal, a mira visual irá acender.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 177 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio Yaesu System 600

Instalação Estação Fixa/Veicular

Fonia (J3E) / Dados (J2B)


Tipo de sinal
Morse (A1A) / AM (A3E)

Rx: 50 KHz a 29,99999 MHz


Faixa de frequência(MHz)
Tx: 1,8 MHz a 29,99999 MHz

100 Watts (J2B, J3E e A1A)


Potência de Saída
25 Watts (A3E)

Alimentação 12 Volts (Corrente Contínua)

O alcance dessa rádio dependerá do


terreno, potência e atena a ser utilizada.
Observação
O Rad Op deverá realizar um teste antes
do cumprimento da missão.

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar o cabo coaxial do equipamento à antena.


- Verificar a corrente da bateria ou fonte de alimentação.
- Conectar o combinado.
- Ligar o equipamento.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 178 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio EB 11 - ERC M3TR XR 3060H

Instalação Portátil / Veicular / Estação Fixa


Fonia / Salto de Freq
Tipo de sinal
Seg Com HF e VHF / Tx Dados HF e VHF
Faixa de frequência 1,5 a 60,000 MHz
Portátil: 20 W em HF e 10 W em VHF
Potência
Veicular/Fixa: 150 W em HF e 50 W em VHF
Fonte p/ versão portátil Bat Ni-Cd

Fonte p/ versão veicular 02 (duas) Bat 12 Volts

Fonte p/ estação fixa Fonte de alimentação (faz parte do kit)

O alcance dessa rádio dependerá do


terreno, potência e atena a ser utilizada.
Observação
O Rad Op deverá realizar um teste antes
do cumprimento da missão.

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar a antena ou adaptador para o cabo coaxial no equipamento.


- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou
encaixe no DOCK STATION (Fixa e Veicular)
- Conectar o combinado.
- Ligar o equipamento girando até a posição RX/TX.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 179 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio PRC 910

Instalação Portátil

Tipo de sinal Fonia

Faixa de frequência(MHz) 30 a 87.975 Mhz

Potência Alta 5 W, Média 2 W e Baixa 0,25 W

Alimentação 14 Volts (Corrente Contínua)

Alcance Estimado: 8 Km

O alcance dessa rádio dependerá do


terreno e potência a ser utilizada. O Rad
Observação
Op deverá realizar um teste antes do
cumprimento da missão.

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar a base de antena e antena no equipamento.


- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento.
- Conectar o combinado (opcional).
- Ligar o equipamento girando o botão de volume.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 180 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio Falcon II (Harris)

Instalação Portátil / Veicular

Tipo do Sinal HF

Modos de Transmissão J3E, H3E, A1A, J2A e F2B

Faixa de frequência 1.6 a 29,9999 MHz


Portátil: 20 W em HF
Potência
Veicular/Fixa: 100 W
Baterias de Li-ION (BB-2590/U), Ni-Cd
Fonte p/ versão portátil
(BB-590/U), Ni-MH (BB-390B/U).
Fonte p/ versão veicular 24 Volts

Fonte p/ estação fixa Fonte de alimentação 24 Volts

O alcance dessa rádio dependerá do


terreno, potência e atena a ser utilizada.
Observação
O Rad Op deverá realizar um teste antes
do cumprimento da missão.

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar a antena ou adaptador para o cabo coaxial no equipamento.


- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou
encaixe no DOCK STATION (Fixa e Veicular)
- Conectar o combinado.
- Ligar o equipamento girando até a posição OFF/PT.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 181 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio Falcon III (Harris)

Instalação Portátil / Veicular

Tipo do Sinal VHF

Modos de Transmissão FM, FSK, DTE, TCM, TDMA

Faixa de frequência 30 a 108 MHz

Número de Canais 13
Portátil: 0.25, 1, 2, 5 e 10 Watts
Potência
Veicular/Fixa: 50 Watts
Íons de Lítio de Alta Capacidade 12041-
Fonte p/ versão portátil
2100-OX.
Fonte p/ versão veicular 24 Volts

O alcance dessa rádio dependerá do


terreno, potência e atena a ser utilizada.
Observação
O Rad Op deverá realizar um teste antes
do cumprimento da missão.

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar a antena ou cabo coaxial no equipamento.


- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento (portátil) ou
encaixe no DOCK STATION (Veicular)
- Conectar o combinado.
- Ligar o equipamento girando até a posição OFF/Canal desejado.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 182 5ª Edição - Jan / 2013


Conjunto Rádio Falcon III – RF 7800S (Harris)

Instalação Portátil
Tipo de sinal UHF
Modulação FSK ou GMSK
Faixa de frequência 350 a 450 MHz
Potência 2 Watts
Alcance (Aprox) Máximo: até 4 Km
Em ambiente urbano: até 1 Km
Em ambiente de selva: até 800 m
Canais 14 Canais pré-configuardos

Fonte p/ versão portátil Íons de Lítio – 3,75 Volts

OPERAÇÕES PRELIMINARES AO FUNCIONAMENTO

- Fixar a antena.
- Verificar o correto encaixe da bateria no equipamento
- Conectar o Head Set (só funciona com o head set)
- Ligar o equipamento girando até a posição Z/para o canal desejado.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 183 5ª Edição


5ª Edição - - Jan / 2013
Jan/2013
2. COMUNICAÇÕES FIO

Características
Sistema Tipo Fonte Alcance Observação
Tipo
Pode ser utilizado em sistema
AF - 1/ETC magnético portátil voz do operador 6 Km
com magneto
Chave A - BP-TST em BP p/dist
5BA-42 ou fonte 15 Km BP
AF - 2/ETC BL portátil < 15 Km para dist > 15 Km usar
de 7,5 VCC 40 Km AP
AP
5BA-42 ou fonte
CTL – 201 BL portátil o do telefone 6 (seis) assinantes
de 7,5 VCC
QC-1/ETC (SB
BL/BC portátil 4 BA 30 IND 12 (doze) assinantes
22/ETC)
2BA 30 ou fonte
AF-3/ETC BL/BCS portátil 20 Km -
DE 3V-CC
2BA 30 ou fonte
TA 312/PT BL/BC/BCS portátil 38,4 Km -
DE 3V-CC

Observação:
- O CAB 207 (FDT) resiste a 38 Kg de tração (por condutor), tendo o alcance de
30 Km (seco) e 20 Km (molhado)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 184 6ª Edição - Jan


5ª Edição / 2013
- Jan/2013
3. ANTENAS IMPROVISADAS
a. Formulário e legenda

H = altura da antena
H=3 R = resistor
4 I = isolador
= 300 (*) = comprimento de onda
f(MHz)
(*) Dado prático O valor exato é 285,58

b. Cabo coaxial (Ligação com o Equipamento Rádio)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 185 5ª5ªEdição


Edição -- Jan/2013
Jan / 2013
Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 186 5ª Edição - Jan / 2013
ANTENA PLANO DE TERRA
(Pé de galinha)

propagação
onidirecional

ANTENA DIPOLO VERTICAL ANTENA VERTICAL

propagação propagação
onidirecional onidirecional

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 187 5ª Edição - Jan / 2013


- Freq: 2 a 15 MHz
- Freq ideal: 10 MHz
- Não direcional
- Toda a antena é irradiante

I
9,6 m
0,4 m

0,5 a 1 m

Rad

//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

ANTENA “BAGULHÃO”

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 188 5ª Edição - Jan / 2013


4. COMPRIMENTO DE ANTENAS DE MEIA ONDA
Antenas Antenas de Antenas
Antenas de Almt
Freqüênc Alimentada Almt Central Freqüênc Alimentada
Central (Valor
ia de s na (Valor p/cada ia de s na
p/cada lado do
operação extremidad lado do operação extremidad
isolador)
e isolador) e
MHz Metros Metros MHz Metros Metros
1 142.64 71,32 44 3.23 1.62
2 71.32 35.66 45 3.17 1.58
3 47.54 23.77 46 3.11 1.55
4 35.66 17.83 47 3.04 1.52
5 28.52 14.26 48 2.93 1.46
6 23.77 11.88 49 2.89 1.43
7 20.56 10.28 50 2.86 1.43
8 17.83 8.91 51 2.80 1.40
9 15.85 7.92 52 2.74 1.37
10 14.26 7.13 53 2.68 1.34
11 12.95 6.47 54 2.65 1.31
12 11.88 5.94 55 2.59 1.28
13 10.97 5.49 56 2.56 1.28
14 10.18 5.09 57 2.49 1.25
15 9.51 4.75 58 2.46 1.22
16 8.90 4.45 59 2.40 1.18
17 8.88 4.19 60 2.37 1.19
18 7.92 3.96 61 2.35 1.16
19 7.50 3.75 62 2.29 1.13
20 7.13 3.57 63 2.26 1.13
21 6.79 3.40 64 2.22 1.10
22 6.49 3.25 65 2.19 1.10
23 6.18 3.09 66 2.16 1.07
24 5.94 2.97 67 2.10 1.04
25 5.70 2.85 68 2.07 1.04
26 5.48 2.74 69 2.04 1.01
27 5.27 2.64 70 2.01 1.01
28 5.09 2.54 71 1.98 0.97
29 4.90 2.45 72 1.98 0.97
30 4.75 2.37 73 1.95 0.97
31 4.57 2.28 74 1.92 0.94
32 4.46 2.23 75 1.89 0.94
33 4.32 2.16 76 1.86 0.91
34 4.20 2.10 77 1,83 0,89
35 4.08 2.04 78 1,81 0,89
36 3.69 1.98 79 1,78 0,88
37 3.84 1.92 80 1,76 0,87
38 3.71 1.86 81 1,74 0,86
39 3.65 1.82 82 1,72 0,85
40 3.54 1.77 83 1,70 0,84
41 3.47 1.74 84 1,68 0,83
42 3.35 1.68 85 1,66 0,82
43 3.29 1.65 86 1,64 0,81

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 189 5ª Edição - Jan / 2013


NÓS E AMARRAÇÕES

1. NÓS NA EXTREMIDADE DE UM CABO


Simples Alemão (oito) Frade

2. NÓS DE JUNÇÃO OU EMENDA


Direito Escota simples Escota duplo

De fita Pescador simples Pescador duplo

3. NÓS ALCEADOS
Aselha simples Aselha dupla Aselha em oito

Lais de guia Balso pelo seio

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 190 5ª Edição - Jan / 2013


4. NÓS DE ARREMATE (ver nós de junção ou emenda)
Pescador simples Pescador duplo

Obs: meio cote e cote não são nós de arremate

5. NÓS DE AMARRAÇÃO
Porco com o seio da corda Porco com chicote (induzido)

Mola Boca de lobo com o chicote (induzido)

Boca de lobo com o seio da corda

6. NÓ AUTOBLOQUEANTE
Prússico com o seio da corda Prússico com chicote (induzido)

7. NÓ DE SEGURANÇA UIAA (meio porco)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 191 5ª Edição - Jan / 2013


Ponto de Amarrações e Talhas
Equipamentos de Força

TRIÂNGULO

MATERIAL NECESSÁRIO
01 cabo estático (3 x a altura + 1 x a largura + 10 a 15 m);
01 ascensor ou 02 retinidas;
03 roldanas para resgate;
20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);
06 cabos solteiros;
03 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de três equalizações;
Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 192 5ª Edição - Jan / 2013


SISTEMAS DE RESGATE

TRAÇÃO MODIFICADO

MATERIAL NECESSÁRIO
01 cabo estático (4 x a altura + 10 a 15 m);
01 ascensor ou 02 retinidas;
04 roldanas para resgate;
25 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);
04 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de quatro
equalizações;
Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 193 5ª Edição - Jan / 2013


SISTEMAS DE RESGATE

POLIPASTO

MATERIAL NECESSÁRIO
01 cabo estático (3 x a altura + 10 a 15 m);
01 ascensor ou 02 retinidas;
02 roldanas para resgate;
20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);
02 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de duas
equalizações;
Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 194 5ª Edição - Jan / 2013


SISTEMAS DE RESGATE

POLIPASTO SUIÇO

MATERIAL NECESSÁRIO
01 cabo estático (4 x a altura + 10 a 15 m);
01 ascensor ou 02 retinidas;
03 roldanas para resgate;
20 mosquetões de segurança (com trava ou rosca);
03 cabos de estropo ou meios artificiais para a confecção de três equalizações;
Meios artificiais diversos, capichamas e protetores de corda.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 195 5ª Edição - Jan / 2013


TRACIONAMENTO DE CORDAS

COMANDO CRAWL OU TIROLESA

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 196 5ª Edição - Jan / 2013


METEOROLOGIA
CONHECIMENTOS GERAIS

PREVISÃO DO TEMPO POR MEIO DE INDÍCIOS ATMOSFÉRICOS

Os indícios atmosféricos tem grande significado, apesar de permitirem previsões de tempo


por lapsos relativamente curtos e de caráter local.

INDÍCIOS DE BOM TEMPO - ESTÁVEL

- AO NASCER DO SOL: céu claro, ligeiramente rosado. A neblina pouco intensa, sobre lagos, rios,
vales dissipa-se antes do meio-dia.
- DURANTE O DIA: tempo seco e quente, pequena brisa. Pequenos cúmulos se formam de manhã,
aglomeram-se à tarde e desaparecem à noite.
- NO PÔR DO SOL: céu claro de cor avermelhada.
- DURANTE A NOITE: ausência de halo ao redor da lua.
- A temperatura é normal para a época do ano.
- Forte orvalho durante a noite.

INDÍCIOS DE MAU TEMPO – INSTÁVEL

- Nuvens a oeste no nascer ou pôr-do-sol. O vento sopra de oeste.


- Vento forte no início da manhã diminui sua velocidade.
- Temperatura aumenta anormalmente no inverno.
- Temperatura muito baixa no verão.
- Existe halo ao redor do sol e da lua.

PREVISÃO DADA POR REAÇÕES DE ANIMAIS, INSETOS E PLANTAS

Mau tempo: animais buscam abrigos, ausência de orvalho pela manhã, odores de brejos
tornam-se sensíveis devido à baixa pressão, as moscas entram para as casas.
Bom tempo: a fumaça sobe rapidamente, os brejos não desprendem odores.

BÁSICO: variações paulatinas originam tempo estável, variações rápidas originam


tempo instável.

PREVISÃO DO TEMPO COM AUXÍLIO DE INSTRUMENTOS

Queda brusca de pressão atmosférica indica mau tempo


(não confundir com a variação diária – Mín 04h e 16h/Máx 10h e 22h)

Umidade relativa do ar normalmente alta durante a noite e baixa durante o dia


Variações bruscas positivas indicam mau tempo.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 197 5ª Edição - Jan / 2013


TABELA DE SENSAÇÃO TÉRMICA

Temp
20 18 16 13 11 9 7 5 3 0 -2 -4 -6
(°C)
Vento
(m/s e Kt) Sensação correspondente de temperatura

2 ou 4 20 18 16 12 10 8 6 4 2 -1 -3 -5 -7
3 ou 6 18 16 14 10 8 6 4 1 -1 -4 -6 -9 -11
4 ou 8 17 15 13 09 7 4 2 -1 -3 -7 -9 -11 -14
5 ou 10 17 14 12 08 5 3 0 -2 -5 -9 -11 -14 -16
7 ou 14 15 13 10 06 3 0 -2 -5 -8 -12 -15 -17 -20
9 ou 18 14 12 9 04 2 -1 -4 -7 -10 -14 -17 -20 -23
11 ou 22 14 11 8 03 0 -3 -6 -9 -11 -16 -19 -22 -25
13 ou 26 13 10 7 03 -1 -4 -7 -10 -13 -17 -20 -23 -26
15 ou 30 13 10 7 02 -1 -4 -7 -11 -14 -18 -22 -24 -28
17 ou 34 13 09 6 01 -2 -5 -8 -11 -14 -19 -22 -25 -28

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 198 5ª Edição - Jan / 2013


IDENTIFICAÇÃO DATILOSCÓPICA

ARCO PRESÍLIA INTERNA


A-1 I-2

PRESÍLIA EXTERNA VERTICILO


E-3 V-4

V-4....VERTICILO
E-3....PRESÍLIA EXTERNA ID A3421 (mão direita)
I-2 ....PRESÍLIA INTERNA V23X0 (mão esquerda)
A-1....ARCO
X....DEDO NÃO CLASSIFICÁVEL
0....AUSÊNCIA DO DEDO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 199 5ª Edição - Jan / 2013


MOTO-SERRAS

1. APRESENTAÇÃO

Características STIHL 076 Av STIHL 085


Tipo
Capacidade do tanque 1,2 L 0,76 L
Gasolina comum + óleo para Gasolina comum + óleo
Mistura do combustível motores a 2T p/ motores a 2T
Óleo - Normal - 25 x 1 - Normal - 25 x 1
Proporção 2T - Selva - 20 x 1,25 - Selva - 20 x 1,25
gasolina/óleo Óleo - Normal - 25 x 1 - Normal - 25 x 1
SAE 30 - Selva - 20 x 1 - Selva - 20 x 1
Capacidade do tanque
0,55L 0,34L
de óleo
Bomba de óleo automática com Bomba de óleo
Lubrificação da corrente
bomba manual adicional automática
12,8Kg com um conjunto de 8,4Kg com um Conj de
Peso
corte de 75Cm corte de 43Cm

2. OPERAÇÃO

a. Arranque
- Moto-serra no chão, sabre e corrente afastados de qualquer pessoa,
objeto ou superfície;
- Colocar interruptor em posição contrária a “STOP”;
- Apertar válvula de descompressão (STIHL 076 Av)
- Motor frio - afogador em “CHOKE”
- Motor quente - afogador na posição contrária à “CHOKE”
- Levar alavanca do acelerador para meia aceleração, pressionado a
trava, a alavanca e o botão de meia aceleração
- Soltar a alavanca e o botão
- Empunhar o cabo e colocar o pé sobre a cobertura
- Puxar devagar o manípulo até o encosto e, depois, puxar rápida e
fortemente
- Não largar o manípulo, reconduzi-lo na vertical
- Acelerar brevemente p/o desengate do botão de ½ aceleração
- Alavanca do afogador em posição contrária à “CHOKE” (SFC)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 200 5ª Edição - Jan / 2013


b. Desligar
- Colocar o interruptor em “STOP”
c. Tensão da corrente
- Correta quando, em temperatura ambiente, a corrente encostar na
parte inferior do sabre e ainda puder ser puxada c/a mão sobre o mesmo
- Afrouxar após operação
d. Técnicas de corte
- Madeira sob tensão - cortar primeiro do lado da pressão, depois,
do lado da tração
- Determinar a direção de queda
- Limpar o pé do tronco
- Fazer o entalhe direcional mais profundo (1/5 do diâmetro do
tronco) do que alto, perpendicular a direção de queda
- Fazer os cortes de cunha em ambos os lados do tronco
perpendicularmente ao entalhe (árvores de madeira resinosa, cortadas no
verão), no plano do corte de abate seguinte e menos fundo que a largura
do sabre
- Fazer o corte de abate mais alto que a superfície do entalhe
direcional, sem cortar o filete de ruptura, utilizando leque simples,
múltiplo e corte central (SFC)
- Aplicar cunhas
e. Abertura de clareiras

Efetivo empenhado 20 homens

Tempo empregado 26 horas de luz

02 Motoserras
30L Gasolina
Material Necessário 1,5L Óleo 2T
9L Óleo SAE 30
60Kg TNT

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 201 5ª Edição - Jan / 2013


Entalhe Direcional Corte de Abate

Filete de
Ruptura

Leque simples Leque múltiplo

Filete de
ruptura
Filete de
ruptura

Leque múltiplo c/ corte central Aplicação de cunha

Corte de cunha

Corte
central
Corte de cunha

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 202 5ª Edição - Jan / 2013


MERGULHO AUTÔNOMO - AR COMPRIMIDO

1. TABELA DE LIMITES SEM DESCOMPRESSÃO


PROF Limites sem
descompressão GRUPO DE REPETIÇÃO
M PES Min A B C D E F G H I J K L M N O

3 10 60 120 210 300


4,5 15 35 70 110 160 225 350 325
6 20 25 60 75 100 135 180 240 325
7,5 25 20 35 55 75 100 125 160 195 245 315
10 30 15 30 45 55 75 95 120 145 170 205 250 310
10,5 35 310 5 15 25 45 50 60 80 100 120 140 160 190 220 270 310
12 40 200 5 15 25 25 40 50 70 80 100 110 130 150 170 200
15 50 100 10 15 25 30 40 50 60 70 80 90 100
18 60 60 10 15 15 25 30 40 50 55 60
21 70 50 5 10 15 20 30 35 40 45 50
24 80 40 5 10 10 15 25 30 35 40
27 90 30 5 10 10 15 20 25 30
30 100 25 5 7 10 12 20 22 25
33 110 20 5 7 10 15 20
36 120 15 5 5 10 15
39 130 10 5 5 10
42 140 10 5 5 8
45 150 5 5 5 7
48 160 5 5 5
51 170 5 5
54 180 5 5
57 190 5 5

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 203 5ª Edição - Jan / 2013


2. TABELA DE TEMPO DE NITROGÊNIO RESIDUAL
010
A 1200

010 211
B 210 1200

010 140 250


15 C 139 249 1200

010 110 239 549


D 109 238 548 1200

010 055 158 323 633


E 054 157 322 632 1200

010 046 130 229 358 706


TNR
F 045 129 228 357 705 1200

010 041 116 200 259 426 726


G 040 115 159 258 425 735 1200

010 037 107 142 224 321 450 800


H 036 106 141 223 320 449 758 1200

010 034 100 130 203 245 344 512 822


I 033 059 129 202 244 343 512 821 1200

010 032 055 120 148 221 305 403 541 841
J 031 054 119 147 220 304 402 540 840 1200

010 029 050 112 136 204 239 322 420 549 859
K 028 049 111 135 203 238 321 419 549 858 1200

010 027 046 105 126 150 220 254 337 436 603 913
L 026 045 104 125 149 219 253 336 435 602 912 1200

010 026 043 100 119 140 206 235 309 353 450 619 929
M 025 042 059 118 139 205 234 308 352 449 618 928 1200

010 025 040 055 112 131 154 219 248 323 405 504 633 944
N 024 039 054 111 130 153 218 247 322 404 503 632 943 1200

010 024 037 052 108 125 144 205 230 300 334 418 517 645 955
O 023 036 051 107 124 143 204 229 259 333 417 516 644 954 1200

010 023 035 049 103 119 137 156 218 243 311 345 430 528 657 1006
Z 022 034 048 102 118 136 155 217 242 310 345 429 527 656 1005 1200
Novo
grupo Z O N M L K J I H G F E D C B A
PROF DO
MERG DE
REPETIÇÃO
M PÉS
12 40 257 241 213 187 161 138 116 101 87 73 61 49 37 25 17 7
15 50 169 180 142 124 111 99 87 76 66 56 47 38 29 21 13 6
18 60 122 117 107 97 88 79 70 61 52 44 36 30 24 17 11 5
21 70 100 96 87 80 72 64 57 50 43 37 31 26 20 15 9 4
24 80 84 80 73 68 61 54 48 43 38 32 28 23 18 13 8 4
27 90 73 70 64 58 53 47 43 38 33 29 24 20 16 11 7 3
30 100 64 62 57 52 48 43 38 34 30 26 22 18 14 10 7 3
33 110 57 55 51 47 42 38 34 31 27 24 20 16 13 10 6 3
36 120 52 50 46 43 39 35 32 28 26 21 18 15 12 9 6 3
39 130 46 44 40 38 35 31 28 25 22 19 16 13 11 8 6 3
42 140 42 40 38 35 32 29 26 23 20 18 15 12 10 7 5 2
45 150 40 38 35 32 30 27 24 22 19 17 14 12 9 7 5 2
48 160 37 36 33 31 28 26 23 20 18 16 13 11 9 6 4 2
51 170 35 34 31 29 26 24 22 19 17 15 13 10 8 6 4 2
54 180 32 31 29 27 25 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2
57 190 31 30 28 25 23 21 19 17 16 13 11 10 8 6 4 2
T N R (MINUTOS)

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 204 5ª Edição - Jan / 2013


3. SINAIS E GESTOS PARA O MERGULHO

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 205 5ª Edição - Jan / 2013


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Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 208 5ª Edição - Jan / 2013
DQBN
1. DEFESA BIOLÓGICA

ÍTENS MEDIDAS DE DEFESA


CONSIDERADOS
Um planejamento de imunização bem feito aumenta a
IMUNIZAÇÃO
resistência do corpo contra determinadas doenças.
O banho com água e sabão remove o agente biológico da
superfície do corpo. O uso de repelentes e produtos
DESCONTAMINAÇÃO contra parasitas da pele reduzem as chances de
infecção. Roupas lavadas com água e sabão, ou
arejadas ao sol, matam a maioria dos agentes.
Comer e beber apenas os alimentos e bebidas aprovados
pelo serviço de Saúde é uma maneira importantíssima
de prevenir-se contra contaminação por agentes
ALIMENTO E BEBIDA
biológicos. O tratamento adequado da água e o
cozimento dos alimentos de forma correta matam a
maioria dos microorganismos.
As medidas sanitárias e o afastamento das áreas de
MEDIDAS SANITÁRIAS
quarentena reduzem as possibilidades de infecção.
A máscara contra gases e o capuz são empregados contra
os agentes biológicos na forma de aerosol. Também
EQUIPAMENTO DE protegem a face e o pescoço contra picadas de insetos
PROTEÇÃO infectados. O uniforme de combate e as luvas cobrem
as outras partes da pele, para não serem expostas a
picadas de insetos.
2. DEFESA NUCLEAR
a. Durante o ataque nuclear propriamente dito:
- Deitar imediatamente no chão, rosto voltado para o solo
- Fechar os olhos
- Proteger a pele exposta contra o calor
- Permanecer deitado até passar a onda de sopro
- Manter-se calmo
- Prosseguir na missão
b. Na precipitação (queda) do material radioativo:

- Colocar a máscara contra gases


- Fechar a roupa de combate
ANTES DA CHEGADA DA - Ocupar abrigos existentes (se a missão permitir)
PRECIPITAÇÃO - Fechar todas as aberturas de VTR e abrigos
- Colocar toldos nas VTR, por em funcionamento os
sistemas de filtração e pressurização dos blindados.
DURANTE A - Não comer, não beber, não fumar
PRECIPITAÇÃO - Descontaminar as mãos antes de urinar e defecar
- Descontaminar todas as peças, equipamentos,
APÓS A PRECIPITAÇÃO
armamentos etc. expostos.

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 209 5ª Edição - Jan / 2013


3. DEFESA QUÍMICA
a. Principais agentes químicos que poderão ser empregados pelo inimigo:

Forma de Meios Descontamin Pricipais


Tipo de Veloc de Primeiro
dissemi- de Sintomas Efeitos ação de Proteção agentes do
Agente ação socorro
nação Detecção campanha grupo
Muito rápida se
Causa baixas: morte GA - TABUN
Dificuldade de inalada; Lenha Injeção de
se for inalada. em Não é necessária GB – SARIN
AEROSOL respiração, corrimento se absorvida Atropina; Máscara c/
TÓXICO altas concentrações. GD – SOMAN
OU VAPOR nasal náuseas, vômito, pela pele respiração gases e
DOS
E convulsão e, às vezes, Causa baixas: morte Lenta através da artificial roupa
NERVOS
LÍQÜIDA obscurecimento da se a pele não for des- pele; mais pode ser protetora
VX
visão. contaminada. a rápida através necessária
tempo dos olhos
Bolhas
Detetores MOSTARDAS: aparecem em Lavar os olhos
Bolhas na pele;
automáticos não apresentam, horas ou dias; Ungüento com água e a pele HD-Most.Dest
destruição das vias Máscara c/
estojos sintomas imediatos efeitos nos. para pele e com sabão HN-Nitr.Most
VESI- respiratórias. gases e
LÍQÜIDA detetores e ARSENICAIS: sensação olhos são mais pomada L-Lewisita
CANTE superiores; roupa
papéis de areia nos olhos com rápidos; BAL para CX-Fosgênio
Pode causar cegueira protetora
detetores alfinetadas na pele Arsenicais olhos Oxime
temporária
imediatamente agem
rapidamente
Inalar
AC
nitrito de
Ácido
TÓXICO Causa baixas. morte amilo;
Máscara c/ Cianídrico
DO VAPOR Convulsões e coma se for inalado em Rápida respiração Não é necessária
gases CK
SANGUE altas concentrações artificial
Cloreto
pode ser
Cianog.
necessária
Repouso e
SUFO- Tosse, sufocação, Causa baixas. morte Retardar de 3 a Máscara c/ CG
VAPOR aquecimen-
CANTE náusea e dor de cabeça por edema pulmonar 4 horas gases Fosgênio
to

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 210


210 6ª Edição - Jan
5ª Edição / 2013
- Jan/2013
Forma de Meios Descontamina- Pricipais
Tipo de Velocidade Primeiro
dissemi- de Sintomas Efeitos ção de Proteção agentes do
Agente de ação socorro
nação Detecção campanha grupo
Em
temperatu LSO-75
Imprevisível Incapacidade Lavar a pele
PSICO- ras acima Máscara BZ
AEROSOL comportamento temporária física Lenta com água e
QUÍMICO de 26º c/ gases Gás
irracional e mental sabão
aliviar as Paralisante
roupas
Manter-se
Lavar a máscara
Nuvem em
Tosse, náuseas, com água e
VOMI- semelhante a Irritação e Lavar a pele atividades Máscara DM
AEROSOL vômito e dor de sabão; o nariz e
TIVO fumaça no debilidade física rápido para c/ gases Adamsita
cabeça a garganta com
ponto de diminuir
água
liberação os efeitos
CN
Voltar o
Cloroaceto-
rosto para Lavar os olhos
Tosse, irritação nos Irritação nas vias fenona
LACRIMO- o vento e com água; a pele Máscara
GÊNEO
AEROSOL olhos e lacrimeja- respiratórias, Instantânea CS
não e o rosto com c/ gases
mento abundante olhos e pele Ortocloroben
esfregar os água e sabão
-
olhos
zilmalonitrilo

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 211 5ª Edição - Jan / 2013


ORAÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Senhor,
Vós que sois onipotente
Concedei-nos no fragor da luta
A nós que vencemos nas pedras
A nós que conhecemos o sabor dos ventos
O destemor para combater
A santa dignidade para perseverar
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar
E dai-nos também, ó Senhor Deus
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza
A determinação de nunca recuar
E ante o inimigo jamais fracassar

MONTANHA!
Autor: Cap Humberto Batista Leal

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 212


213 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Se a guerra escolher como palco


As montanhas do nosso Brasil
Levarei minha fé, minha força
Junto a mim estará meu fuzil

A altitude e o ar rarefeito
Adaptado tornei-me assim
Eu sinto que sou parte delas
E que elas são partes de mim

O meu grito de guerra é montanha


Montanha responde o rochedo
Vencerei o inimigo com garra
Sou guerreiro que luta sem medo

Escalando as paredes de pedra


Hei de ver a vitória chegar
E do alto contemplo o horizonte
A planície, o planalto ou o mar

E lutar bem mais perto do céu


Esta é minha nobre missão
Minha alma se eleva ao topo
A seguir os meus pés lá estarão

O meu grito de guerra é montanha


Montanha responde o rochedo
Vencerei o inimigo com garra
Sou guerreiro que luta sem medo

MONTANHA!

Letra e Música: Maj Marcelo Álvaro de Souza

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 214


213 5ª Edição - Jan / 2013
ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA

Senhor, Tu que ordenaste ao Guerreiro da Selva,


Sobrepujai todos os vossos oponentes.
Dai-nos hoje da floresta:
A sobriedade para persistir,
A paciência para emboscar,
A perseverança para sobreviver,
A astúcia para dissimular,
A fé para resistir e vencer,
E dai-nos também, Senhor,
A esperança e a certeza do retorno.
Mas, se defendendo esta Brasileira Amazônia,
Tivermos que perecer, ó Deus,
Que o façamos com dignidade
E mereçamos a vitória.

S E L V A!

Autor : 1º Ten Humberto Batista Leal

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 215


214 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DO SOLDADO DA AMAZÔNIA

Nossa origem se prende às glórias


Da bravura sem par das bandeiras
Pois de Pedro Teixeira as vitórias
Demarcaram as nossas fronteiras.

Estes feitos heróicos da história,


E o povo ancestral denodado,
Estão sempre presentes à memória,
Nas ações de seu forte soldado.

Vamos! Companheiros avante,


Com desassombro total,
Para vermos triunfantes,
Na Pátria, o nosso ideal.

Valorosos vigias tenazes,


De presença altiva e valor,
Sentinelas da selva, audazes,
Ao Brasil dedicamos amor.

Destemidos e bravos soldados,


Esta terra juramos guardar,
Cumprir os deveres sagrados,
Da gloriosa missão militar.

Vamos! Companheiros avante,


Com desassombro total,
Para vermos triunfantes,
Na Pátria, o nosso ideal.
SELVA!

Letra e Música: Ten João Cícero de Lima

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 216


215 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DO CIGS

Tempestade, chavascais, charcos e espinhos


Perigo a espreita na mata tão voraz
Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos
Guerra na selva um teste eficaz,
A fraterna convivência nos ensina
O valor de uma sã camaradagem
Com justiça, liberdade e com estima
Sempre alerta com bravura e coragem.
Nós somos uma tropa de vanguarda
Para quem o perigo não existe
Com orgulho usamos esta farda
Investindo com as armas sempre em riste
A Amazônia inconquistável ao nosso preito,
A nossa vida por sua integridade
A nossa luta pela força do direito
Com o direito da força em validade
Se a selva não pertence ao mais forte
Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente
Temos tudo pra lutar até com a morte,
No perigo nossa força está presente.
Nós somos uma tropa de vanguarda
Para quem o perigo não existe
Com orgulho usamos esta farda
Investindo com as armas sempre em riste

SELVA!

Letra: Ten Everaldo Rocha


Música: Paulino Martins Alves de Oliveira

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 216


217 5ª Edição - Jan / 2013
ORAÇÃO DO PÁRA-QUEDISTA

Dai-me, Senhor meu Deus, o que vos resta


Aquilo que ninguém vos pede
Não vos peço o repouso nem a tranqüilidade
Nem da alma nem do corpo
Não vos peço a riqueza, nem o êxito, nem a saúde
Tantos vos pedem isso meu Deus
Que já não vos deve sobrar para dar
Dai-me, Senhor, o que vos resta
Dai-me aquilo que todos recusam
Quero a insegurança e a inquietação
Quero a luta e a tormenta
Dai-me isso meu Deus, definitivamente
Dai-me a certeza de que essa será a minha parte para sempre
Porque nem sempre terei a coragem de vô-la pedir
Dai-me Senhor o que vos resta
Dai-me aquilo que os outros não querem
Mas dai-me, também, a coragem, a força e a fé.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

Autor: Desconhecido

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 218


217 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO ETERNO HERÓI

Cumprindo no espaço a missão dos condores


Valente e audaz não vacila um instante
Nas asas de prata, ao roncar dos motores
Vai a sentinela da Pátria distante

Chegado o momento, descendo dos céus


Num salto gigante, surgindo do anil
Vai ele planando no templo de Deus
Lutar em defesa do nosso Brasil

Pára-quedista
Guerreiro alado vai cumprir sua missão
Num salto audaz
Vai conquistar do inimigo a posição
Pára-quedista
No entrechoque das razões, sempre será
O eterno herói
Que no avanço da luta ninguém deterá

HURRA!................. HURRA!..................

Letra e Música: Gen Pqdt Newton Lisboa Lemos


Dickson Grael

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 219


218 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DOS COMANDOS

Na paz ou na guerra sempre há


Um comandos preparado pra lutar
Se a Pátria lhe pedir
Está pronto pra partir
Não importa o lugar
Na selva, montanha ou no mar
Onde seja necessário atuar
Surge do céu seu braço forte
Se preciso enfrenta a morte
Sua estrela há de brilhar
O céu é seu abrigo
O solo o seu colchão
Na retaguarda do inimigo
Leva à morte e grande confusão
Surpresa e sorte natural
Acompanham a caveira e o punhal
Quando a chuva for intensa
E a escuridão imensa
E a hora ideal
O rosto dos comandos ninguém vê
Sua garras quem sentir não viverá
O ataque é mortal
Com destruição total
A missão se cumprirá
O céu é seu abrigo
O solo o seu colchão
Na retarguarda do inimigo
Leva à morte e grande confusão

COMANDOS! FORÇA! BRASIL!

Letra e Música: 2º Sgt Benedito Ferraz de Oliveira

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 220


219 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DO 1º BATALHÃO DE
FORÇAS ESPECIAIS
(Batalhão Antônio Dias Cardoso)

Em resposta ao clamor do dever


Abandono meu lar, meu amor
O convívio sagrado da prole
Repudiando o conforto e o prazer

A distância, a saudade e a dor


Me transformam em lobo feroz
Rosto negro, olhar de rapina
Braço armado que lança o terror
Quando a luta cerrar os seus punhos
Exigindo o sangue do audaz
Quando o medo atingir o mais forte
Misturando pavor com a morte
Vai erguer-se um guerreiro do chão
Cão de guerra treinado e leal
Vai buscar a vitória final
E lutar pelo seu batalhão
Quando a luta cerrar os seus punhos
Exigindo o sangue do audaz
Quando o medo atingir o mais forte
Misturando pavor com a morte
Vai erguer-se um guerreiro do chão
Destemido, imortal, varonil
Com orgulho de ser um soldado
Hu! Hu! Há!
Das Forças Especiais do Brasil
COMANDOS! FORÇA! BRASIL!

Letra e Música: Cap Helcio Bruno de Almeida e


2º Sgt Benedito Ferraz de Oliveira

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 221


220 5ª Edição - Jan / 2013
CANÇÃO DOS PELOPES

Somos soldados de elite


Dos pelotões de guerra
Sentinelas vigilantes
Velando por nossa terra
Brasil acima de tudo
Refrão O ideal no coração
Lealdade é o nosso lema
Nosso farol a missão
Combatendo nos pelopes
Sem medo do perigo
Com idéias e granadas
Vencemos o inimigo

Refrão
Somos duro como aço
De que é feito o fuzil
Daremos a nossa vida
Em prol do nosso Brasil
Refrão

Letra: Ten Cel Mário Hecksher Neto


Música: 1ºTen Sebastião Silva

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 222


221 5ª Edição - Jan / 2013
ORAÇÃO PELO BRASIL

Ó Deus Onipotente,

Princípio e fim de todas as coisas,

Infundi em nós brasileiros

O amor ao estudo e ao trabalho,

Para que façamos de nossa Pátria

Uma terra de paz, de ordem e de grandeza.

Velai, Senhor,

Pelos destinos do Brasil!

BRASIL ACIMA DE TUDO!

Autor: Desconhecido

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 223


222 5ª Edição - Jan / 2013
Seção de Instrução
Especial

“ Aqui o por do sol


não marca coisa
nenhuma”.

NÓS!
SÓ ADMITIMOS OS FORTES!

Caderneta Operacional da SIEsp/AMAN 224


223 5ª Edição - Jan / 2013

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