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FACULDADE UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

JOSEFA FELIX ALVES

Assistência em enfermagem a pacientes presidiáriás


RESUMO DE PESQUISA

Salvador
2020
JOSEFA FELIX ALVES

Assistência em enfermagem a pacientes presidiárias


RESUMO DE PESQUISA

Atividade apresentada a graduação de


Enfermagem, como partedos requisitos
necessários à obtenção de nota.

Professor(a): Polliana S. Rodrigues


Disciplina: Tópicos Integradores I

Salvador
2020
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ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM A PACIENTES PRESIDIÁRIAS

INTRODUÇÃO: Estudos revelam que nos últimos anos houve um aumento


considerável na população carcerária feminina, cerca de 567%. Os dados integram o
Infopen Mulheres, levantamento nacional de informações penitenciárias do Ministério
da Justiça. Nesse contexto é de suma importância considerarmos que há uma
necessidade da sociedade dar visibilidade para essa questão, considerando a
importância do cuidado com esse grupo que não menos importante que os demais têm
os mesmos direitos no que tange a preservação da sua dignidade e isso inclui a
prestação de acesso a serviços de saúde. OBJETIVO: Conhecendo a importância da
enfermagem na assitência a saúde, este estudo tem como objetivo apresentar de
forma breve e resumida estudos e artigos que ralatam a importância do enfermeiro na
assistência em a pacientes presidiárias. METODOLOGIA: Foi elaborado apartir de
diversas pesquisas sobre o tema em discussão. Contando com importates artigos de
revisão integrativa e revisão de literatura ainda que escassas sobre o tema.
RESULTADOS: O esudo dos artigos permitiu identificar que os perfis das mulheres
apenadas são de jovens, com baixa escolaridade e com condições socioeconômicas
precárias, que iniciam a vida sexual imaturamente, se expondo a IST’s e gravidez de
risco, constituindo um grupo vulnerável antes de entrarem na prisão e agravando-se
após o encarceramento.(RIBEIRO et al., 2013). Uma outra importante observação que
nos leva a uma importante questão é que as mulheres podem adentrar a situação de
cárcere, em qualquer etapa do seu ciclo reprodutivo, gestação, parto ou
amamentação, o que torna a situação do cuidado com a saúde da mesma ainda mais
delicado uma vez que a uma outra ou outras vidas em questão. A maior parte das
penitenciarias não fornece condições adequadas às necessidades femininas,
especialmente das em estado gravídico, há grande negligência nos cuidados com a
saúde reprodutiva e sexual. As mulheres em condição de cárcere tem vulnerabilidade
aumentada, em razão das limitações de acesso aos serviços legais, de saúde e social,
além das condições carcerárias degradantes, situação essa que é estendida aos seus
filhos, havendo, então, a persistente violação dos direitos humanos. Nesse contexto,
sabe-se que boa parte dos serviços de saúde nas unidades prisionais é escasso, não
contando com uma equipe multidisciplinar composta pelo profissional médico,
enfermeiro, técnico em enfermagem, nutricionista e assistência social para
proporcionar assistência à saúde de qualidade. O panorama real, conta apenas com
enfermeiro e técnico em enfermagem, que prestam cuidados diários. Quanto ao
profissional médico, o atendimento é mensal ou quinzenal, dependendo da unidade,
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logo notadamente percebemos que a equipe de enfermagem fica com uma


responsabilidade ainda maior que o normal em locais que a equipe mudisciplinar esta
na maior parte do tempo completa. Segundo Lima (2015) enfermeiros de unidade
prisional se empenham muito para conseguir prestar assistência adequada, incluindo
consultas médicas exames laboratoriais, medicamentos e encaminhamento, percebe-
se assim a importância da assistência em enfermagem à saúde da mulher, estando ela
em situação de prisão, sendo notável que a saúde devesse funcionar de forma
equânime e integral, para este público (ASSUNÇÃO, 2014). Constata-se portanto a
importância do profissional de enfermagem na prestação de cuidados a essa
população, ainda que tenha-se que enfrentar as dificuldades já instaladas no sistema
carcerário, e as advindas das singularidades de cada caso. A preparação desses
profissionais para o enfrentamento de tais adversidades, é crucial na promoção da boa
assistência à saúde, uma vez que o acolhimento dessas mulheres são vitais para
minimizar os agravos à saúde destas em qualquer período de sua vida.
CONCLUSÃO: Foi possível a abrangencia no conhecimento do tema pois buscou
observar que de fato a vulnerabilidade biopsicossocial das mulheres é potencializada
na situação prisional, além de maximizar os déficits de saúde pública, sendo estes,
referentes a ações de prestação do cuidado e assistência à saúde das detentas, pois
apesar da existência de cobertura legislativa que garante direitos plenos na atenção
integral à saúde dos indivíduos encarcerados, baseado nos princípios da
Universalidade, Integralidade e Equidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de e nos
direitos humanos. Desta forma, o papel da enfermagem é de suma importância no que
tange às atribuições da profissão, além de garantir os direitos desta população e
atenuar as falhas do sistema de saúde dos presídios. Por fim compreende-se que a
saúde no sistema penal carece de investimentos, aprimoramentos, estudos e de olhar
humano, empenho ao desenvolver políticas capazes de fornecer cuidados operativos,
ações de prevenção mais intensas, levando em conta a vulnerabilidade das apenadas
e mais uma vez mostrou a importância do enfermeiro e a necessidade de maior
valorização da classe.

Palavras Chave: Mulheres; Vulnerabilidade; Direitos.


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REFERÊNCIA

FERNANDES, W. População carcerária feminina aumentou 567% em 15 anos no


Brasil. Conselho Nacional de Justiça. Brasília. 2015. Disponível em: . Acesso em: 21
abr. 2017.

file:///C:/Users/LP%20Conecta/Downloads/Artigo%202.pdf

file:///C:/Users/LP%20Conecta/Downloads/Artigo%20%201%20(1).pdf

https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/6240

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