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A IMPORTÂNCIA DA TANATOGIA NA ELUCIDAÇÃO DE CRIMES

Nome completo - e-mail do autor (fonte 12, negrito)


Nome do curso
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Cidade, UF, data completa (dia, mês e ano)

RESUMO: O presente trabalho apresenta o estudo da tanatologia, ciência da


medicina legal, que visa o estudo da morte. O artigo tem como objetivo falar da
importância da tanatologia para elucidar os casos de crimes, os elementos colhidos
na fase das investigações além de visarem à apuração da prática de uma infração
penal e sua autoria, servem de base para as decisões judiciais. A tanatologia não
foca seu estudo apenas na morte sim na complexidade os processos emocionais e
psicológicos que envolvem as reações à perda, como se vive o luto. O método
utilizado será a pesquisa bibliográfica. Verificou-se que, esta ciência é importante
para diferentes áreas do conhecimento, e seu estudo serve como elemento de
prova, presente na nossa legislação.

PALAVRAS CHAVES:Morte. Prova. Perícia.

1. INTRODUÇÃO

O local de crime a peça mais importantes na Criminalística no ditado popular


entre os peritos o corpo fala, quando aconteci um crime no local a vários indícios,
preservar garante a colheita de vestígios que esclarecerão o caso. A violência que
assusta o país é fato são pessoas perdendo a vida por bala perdida, assassinadas,
assaltos, sequestros com casos os quais parecem impossíveis de se solucionar, por
isso faz se importante o uso da Tanatologia que é o estudo da morte e suas causas.
O presente trabalho tem por objetivo demostrar a importância desta ciência para a
elucidação de crimes.
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2. TANATOLOGIA COMO CIÊNCIA

Etimologicamente a palavra Tanatologia deriva do grego Thanatos deus da


morte, se verifica a forma que a pessoa lida com a morte, o desapego emocional.
Para Kastenbaum e Aisenberg (1983 como citado em Escudeiro, 2008, p. 17)
conceituam a Tanatologia como a ciência que estuda os processos emocionais e
psicológicos que envolvem as reações à perda, o luto e a morte. A perda de um este
querido é sempre triste, dolorido . A tanatologia se mostra uma ciência importante,
visto que seus pressupostos servem de base para toda a existência humana, a
morte está presente.“Por trás dos sentimentos de desânimos e depressões, das
necessidades de angústia, das diferentes fobias e muitas esquizofrenias, se
esconde o medo da morte”. Zillboorg (1943 como citado em Becker, 2007).
A morte e seus processos sempre foi motivo de curiosidade pelo homem , o
povo egípcio construiu tumbas para a passagem dos seus deuses, o pensamento
destes povos eram de preservação e culto. Esta ciência serve para diferentes áreas
como a psicologia, criminalística, odontologia.
A pericia odontologia importantemente para o reconhecimento do corpo no
local dos fatos apura a situação da morte, e dados da informação necroscópico,
identifica o cadáver por meio da arca dentária , o tempo e causa da morte.
A Tanatognose é o ramo da Tanatologia que estuda o diagnóstico da realidade
da morte, feito por meio de sinais, a hora da morte é um estudo muito complexo e
importância para a justiça, pode condenar alguém que eta sendo acusado de crime
quando se fala em álibi falso.
Uma série de metodologias , entre elas fases de decomposição cadavérica,
fase de esquematização entre outras. Na prática pericial, se compara a rosada dos
dentes após a morte .
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3. TANATOLOGIA COMO MEIO DE PROVA

Pelas provas busca-se a reconstituição dos fatos, não bastando o


convencimento do julgador tem que se buscar a verdade dos fatos, As provas vão
contar a história do ocorrido,em alguns casos nem sempre é possível a identificação
do cadáver, podendo este ter sido encontrado em avançado estado de
decomposição ou então desconhecida ser a causa de sua morte; para estes existe a
Tanatologia, com seus diversos meios de analise e identificação do corpo, o mais
conhecido a a necropsia, examinará o cadáver para identificar diversos fatos como
a Causa Mortis, a data em que ocorreu o óbito, dentre outros.

Este artigo aponta a condição a qual a necropsia, como parte da Tanatologia


deverá agir:

Art. 162 Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do
cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões
externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de
exame interno para a verificação de alguma circunstância relevantes.
Utilizado para identificar também o tempo decorrido da morte, informações
sobre circunstâncias da morte, além de identificar o próprio morto. Dentro da
tanatologia forense existe a tanatognose que nada mais é do que a parte
que estuda o diagnóstico da realidade da morte. Vale ver o que diz o Código
de Processo Civil sobre prova pericial:

Art. 421. O juiz nomeará o perito fixando de imediato o prazo para a entrega
do laudo.

Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os


assistentes técnicos utiliza-se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em
poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com
plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.

4. LOCAL DO CRIME

Essencial na Criminalística atual para verificar vestígios que esclarecerão os


fatos, contando com a colaboração de todos os envolvidos para o sucesso da
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investigação importância do isolamento é crucial para investigação .Neste contesto :


Dorea (2014, p.60).

O isolamento daquela área será mantido por quanto tempo se mostre


necessário, ficando a Polícia com a posse das chaves que fecham os meios
de acesso. Sempre que se julgue indispensável, esses meios de acesso
(portas, janelas, etc.) serão lacrados. Impede-se dessa forma que detalhes
que necessitem ser examinados mais acuradamente possam vir a ser
alterados.

O crime é uma ação humana ocorre no tempo e no espaço. Neste sentido


Fernando Capez, em sua Obra Curso de Processo Penal, 26ª Edição, Editora
Saraiva, pág. 292, ensina que:

Existem infrações que não deixam vestígios ( delicta facti transeuntis ),


como nos crimes contra a honra praticados oralmente, no desacato etc.
Mas, por outro lado, existem as infrações que deixam vestígios materiais
(delicta facti permanentis), como o homicídio, o estupro, a falsificação etc.
Neste caso, é necessária a realização de um exame de corpo de delito, ou
seja, a comprovação dos vestígios materiais deixados. O exame de corpo
de delito é um auto em que os peritos descrevem suas observações e se
destina a comprovar a existência do delito ( CP, art. 13, Caput): o corpo de
delito é o próprio crime em sua tipicidade.

O estudo do local do crime é tão relevante que o legislador elevou à categoria


de crime contra a Administração da Justiça, a fraude processual, consistente na
conduta de inovar, mudar, ou alterar, artificiosamente, o estado de lugar, de coisa ou
de pessoa, previsto no artigo 347 do Código Penal, in verbis:

Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou


administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de
induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo
penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

Nos dias atuais, aquela prova unicamente testemunhal não tem a mesma
força que uma prova para Sérgio Pinto Martins: “[...] a prova testemunhal é a pior
prova que existe, sendo considerada a prostituta das provas, justamente por ser a
mais insegura.” [1material, produzida por meio de profissionais quantos casos foram
solucionados pelo excelente trabalho da pericia.
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5. INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR

Inicio para a futura ação momento de acolhimento da infração penal, por


objetivo busca a autoria,a investigação separa o que é importante para a acuação,
evita acusações infundadas. O processo penal não deve se iniciar sem uma
apuração dos fatos para acusar tem que se ter materialidade para o andamento da
investigação.
Sua natureza vai depender do sujeito encarregado e da natureza doa
atos,órgão encarregado administrativa quando o órgão encarregado é a polícia,l
como meio de ciência irá analisar os fenômenos cadavéricos e sinais tanatológicos,
sendo estes imediatos, quando ocorrem logo que a vida do indivíduo cessa, como a
imobilidade, a falta de respiração, a perda da consciência, dentre outras,não precisa
funcionar apenas com a morte hodierna do indivíduo, a perícia tanatológica pode
ocorrer em casos de exumação, onde o cadáver enterrado,serve muitas vezes para
comprovação de parentesco é feito o exame DNA.
Dependendo do estado do corpo é difícil o exame do local, da informação
acerca das circunstâncias da morte, e atendendo aos dados do exame pos Mortem
e necessário um profundo estudo do cadáver, a fim de evitar que ocorram erros
como exames externos sumários ou omissos, o perito irá esclarecer se as lesões
encontradas no corpo foram feitas bem antes da morte, imediatamente antes da
morte, logo após a morte, ou certo tempo após a morte,interessante este estudo pois
serve para “ acabar com muitos álibis falsos “ O trabalho de um perito é bastante
amplo, uma vez que este, além de analisar o corpo e a cena do crime.
Nosso corpo nos identifica seja pela cor de pele,olhos, arca dentária De
acordo com Carvalho (1992) e França (1995), todo indivíduo apresenta um conjunto
de características que o define, dando-lhe uma identidade. Este estudo cientifico
aponta a causa da morte exemplo: uma pessoa se afoga mais não foi isso a “causa
da morte “ e sim, uma pancada na cabeça que fez cair, graças à tanatologia, pôde
se descobrir o que realmente ocorreu,caso seja comprovado o fato. Vale ver o que
diz o Código de Processo Civil sobre prova pericial

Art. 421. O juiz nomeará o perito fixando de imediato o prazo para a entrega
do laudo.
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Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os


assistentes técnicos utilizar se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas,obtendo informações, solicitando documentos que estejam em
poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com
plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.

As primeiras investigações realizadas em casos forenses foram baseadas em


observação e interpretação de evidência física, quem não se lembra do caso
Bernardo ou da Isabela foram as provas pericias que ajudaram a elucidar o crime.
No caso do Bernardo inicialmente foi dado como suicídio o trabalho da
pericia foi extremamente valorizado, o pedido de reabertura do inquérito, o MP
encaminhou requisição de diversas diligências à polícia.
A ciência forense é utilizada para a análise de vestígios principalmente em
crimes violentos. Tais como espécimes biológicos como sangue, cabelo, sêmen, e
outros tecidos para os casos de estupro extremamente importantes muitos casos
são elucidado através do exame espermatológico .
No “Caso Isabella Nardoni”, as provas periciais, dentre elas o exame de corpo
de delito, dos instrumentos do crime, de exame cadavérico, foram produzidas em
fase de inquérito, diante do risco de se perderem com o passar do tempo. Ressalte
se que em crimes que deixam vestígios, a regra é exatamente a produção
antecipada das provas, pois é iminente o risco de desaparecimento dos vestígios,
inviabilizando ou pelo menos dificultando comprovação da materialidade e autoria do
fato criminoso.
O trabalho da Polícia Científica paulista foi o que levou de forma implacável à
condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte de Isabella,
machucada, estrangulada e depois jogada do 6º andar .O trabalho da pericia foi
crucial para fechar o caso. Com base no CPP, temos no artigo 158 que:“quando a
infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado” (Brasil, 1941).
Para que seja eficaz a investigação realizada, é preciso que haja uma
satisfatória colheita de provas PROVAS IRREPETÍVEIS, CAUTELARES E
ANTECIPADAS. O art 155 do CPP fala que é livre a apreciação das provas pelo
poder judiciário. Conforme o Art. 155 CPP. O juiz formará sua convicção pela livre
apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar
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sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,


ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas .Consoante
Fernando Capez o valor probatório do inquérito policial é relativo, pois:

O inquérito policial tem conteúdo informativo, tendo por finalidade fornecer


ao Ministério Público ou ao ofendido, conforme a natureza da infração, os
elementos necessários para a propositura da ação penal. No entanto, tem
valor probatório, embora relativo, haja vista que os elementos de informação
não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, nem
tampouco na presença do juiz de direito. Assim, a confissão extrajudicial,
por exemplo, terá validade como elemento de convicção do juiz apenas se
confirmada por outros elementos colhidos durante a instrução processual.
(capez,2016,p 80)

Para a satisfação da pretensão punitiva o Estado vale-se da perseguição do


crime Através dela busca-se identificar a existência do fato criminoso, bem como sua
autoria, impondo-se, por meio do devido processo legal.
O exame de corpo de delito é a peça “chave” para servir de prova no sistema
acusatório exame chamado de corpo de delito. Vestígio é “o rastro, a pista ou o
indício deixado por algo ou alguém” (NUCCI, 2017, p. 397).
No artigo 162, Código de Processo Penal, o qual estabelece o prazo de pelo
menos 06 (seis) horas para sua realização após o óbito, salvo se forem evidentes os
sinais de morte, podendo assim, os peritos dispensarem tal período de tempo, tendo
este prazo o objetivo de “evitar equívoco sobre a constatação da morte, como em
casos de síncopes, catalepsia e outros casos de morte aparente” (NICOLITT, 2016,
p. 420).
O trabalho da pericia é coletar o material e ser enviado para analise
laboratorial, amostras de sangue, sêmen, saliva para a realização do através deste
exame pode-se comprovar, por exemplo, a identidade da vítima e também do
criminoso, caso estejam sem identificação. exame de substância venenosa” (NUCCI,
2017, p. 411). Estes exames estão previstos no artigo 170, do Código de Processo
Penal, devendo os peritos, ao realizarem tais exames, tomarem o cuidado para
guardarem material suficiente, pois pode haver necessidade de uma nova perícia,
caso na primeira perícia “se encontrem falhas insuperáveis, ou para que alguma das
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partes possa questionar a conclusão obtida pelos peritos, através de uma segunda
verificação”.
O Local do crime deve ser preservado é nele que se coleta vestígios assim
como o corpo, a remoção do corpo atrapalhe o exame pericial O isolamento,
segundo Ludwing (1995, p 32):Isso significa que, para preservar os vestígios da
infração, o local deve ser isolado, isto é, separado da interferência de pessoas não-
credenciadas, de animais e de fenômenos naturais. É uma medida muito importante,
pois a autoridade encarregada das investigações, e os técnicos por ela requisitados,
precisam do local tal como foi deixado após a ocorrência delituosa. Caso contrário,
terá que ser declarado inidôneo o local, embora não seja motivo para o não exame.
Para a ciências criminais o exame de balística é imprescritível para saber
onde objeto perfuro contundente isso para a defesa é muito valido este estudo o
projétil quando disparado apresenta ranhuras pela pressão interna sofrida,
auxiliando a perícia verificando a quantidade de pólvora identificação da arma de
fogo é de suma importância. Descobrir qual arma foi usada em um crime, a
identidade de quem a disparou e o proprietário da arma .
O estudo minucioso do corpo vai analisar de que forma a bala “ entrou” qual
calibre, se existe vestígio de pólvora, é feito uma autópsia para identificar:
- A identificação do cadáver;
- O mecanismo da morte;
- A causa da morte;
Os peritos examinam o corpo para produzirem o chamado laudo pericial,
descrevendo o que encontraram,uma analise descritiva,O exame microscópico é o
mais importante se compara os projetis ,pode ser estudado como a arma
atravessou o corpo, qual calibre, ao escrever no certificado de óbito morte devem
ser esclarecidas anotamo clínica, o corpo deve ser mantido intacto, ter muito
cuidado ao manipular sempre com luvar,durante este exame pode ser solicitado
exames complementares como :Exames toxicológicos, Exame bacteriológico, DNA
quando não se tem identificação da pessoa por documentos ou o estado do morto já
se encontra em estado de putrificação. Se examina o tipo de morte natural ou
violenta.
A importância desta ciência para medicina legal, para a ciências criminais é
fantástico, muitos avanços da medicina se deram ao estudar o a anatomia e a
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morte ,para a ciências criminais serve de elemento de prova, para os advogado faz
parte da legislação do pais.
A morte para o Direito é um fato jurídico denominado natural , a morte para
efeitos jurídicos produz efeitos de diferentes areais como:Penal, Direito
Administrativo, Direito Tributário entre outros. No direito penal em vários dispositivos
legais fala da morte é elemento constitutivo de vários delitos previstos no Código
Penal, como em Leis Especiais começamos falando do texto que serve de base , O
Homicídio simples, art.121: Matar alguém:Pena – reclusão de 6 (seis) a 20 (vinte)
anos. O Código Penal prevê o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
momento de estrema depressão nos seres humanos. Um exame detalhado do corpo
pode servir para identificar se foi mesmo suicídio ou não, fez parecer .
A pericia em primeiro momento coleta material, exigência do contraditório da
prova pericial com a reforma do Código de Processo Penal. A valoração da prova
pericial conhecem apenas a prova pericial como está descrita no laudo sem
conhecer a história do fato ocorrido, para o inquérito policial as provas coletadas
são de extrema importância. Para Consoante Fernando Capez o valor probatório do
inquérito policial é relativo, pois:

O inquérito policial tem conteúdo informativo, tendo por finalidade fornecer


ao Ministério Público ou ao ofendido, conforme a natureza da infração, os
elementos necessários para a propositura da ação penal. No entanto, tem
valor probatório, embora relativo, haja vista que os elementos de informação
não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, nem
tampouco na presença do juiz de direito. Assim, a confissão extrajudicial,
por exemplo, terá validade como elemento de convicção do juiz apenas se
confirmada por outros elementos colhidos durante a instrução processual.
(capez,2016,p 80)

Para o advogado de defesa informa que não sabe como a prova foi
produzida é considera um cerceamento de defesa, o trabalho da pericia e da
medicina legal auxiliam neste quesito. Para a satisfação da pretensão punitiva o
Estado vale-se da perseguição do crime Através dela busca-se identificar a
existência do fato criminoso, bem como sua autoria, impondo-se, por meio do devido
processo legal, a sanção penal ao autor declarado culpado.
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MORTE RÁPIDA OU SÚBITA E MORTE LENTA.

Denomina-se morte súbita aquela que, em minutos se perde a vida. O conceito


mais aceito de morte súbita se deve a Vibert:"compreendem-se, em Medicina Legal,
sob o nome de morte súbita, os casos onde a morte sobrevivem mais ou menos de
modo imprevisto, atingido, sem causa aparente um indivíduo até então de boa
saúde ou que não apresentava se não ligeiros distúrbios ou que, pelo menos, assim
faleceram subitamente e m consequência dessa deficiência, sendo possível,
segundo autor a atuação nos casos de acidente de trabalho. Conceito Médico
Forense de Morte .

MORTE NATURAL.
E aquela que sobrevêm como consequência de um processo esperado e previsível.
Por exemplo, nos casos de envelhecimento natural, c o m esgotamento progressivo
das funções orgânicas. E m outros casos, o óbito é u m corolário de u m a doença
interna, aguda ou crônica.

MORTE VIOLENTA.
Um dos objetivos primordiais do estudo da Tanatologia médico legal é estabelecer o
diagnóstico da causa jurídica de morte na busca de determinar as hipóteses de
homicídio, suicídio ou acidente. A s características das lesões ne m sempre
permitem distinção clara entre as diferentes naturezas jurídicas. São incontáveis as
situações e m que pode ocorrer morte acidental. Por exemplo, acidentes de tráfego,
acidentes domésticos.

Morte voluntária (suicídio). "Chama-se suicídio todo caso de morte que resulta,
direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo,
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As investigações criminais é de estrema importância com índices de violência


que só aumentam,as vitimas buscam do estado o dever de punir Certo de que a
autotutela, em regra, foi afastada pelo sistema jurídico brasileiro, é dever do Estado
efetivar o seu ius puniendi por meio de um processo penal que legitime a aplicação
de uma pena. Não se pode acusar com provas não conclusivas , uma boa
investigação pode ou acusar alguém absolve alguém acusado injustamente.
A necessidade de se preservar o local do crime é fato “o corpo fala” na
linguagem popular da pericia , não existe crime perfeito no local sempre fica algo.
Não se pode confiar só na testemunha é preciso prova , é para isso é
necessário o trabalho da pericia a Tanatologia auxilia de forma imprescindível a
polícia e também o judiciário, para que ambos possam trabalhar cooperando com o
perito para que, dependendo de que apontar o laudo pericial, possa-se encontrar o
responsável pelo homicídio.
Vivemos num mundo onde a violência de todos os tipos seja roubo, assédios,
mortes etc.. faz parte do cotidiano das pessoas, a proteção do estado se faz
necessária. Para a satisfação da pretensão punitiva o estado vale-se do trabalho da
perícia.
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OBRAS CONSULTADAS

CONCEITO MÉDICO-FORENSE DE M O R T E
Disponívelhttps://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/dhtm>. Acesso em: 23 jan. 2018..

BRASIL .Código de Processo Penal (1941).Promulgado em 03 de outubro de


1941. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/del3689.htm>.
Acesso em: 23 jan. 2018..

CAPEZ, Fernando, Curso de Processo Penal, 26ª Edição Sâo Paulo : Saraiva.2016

DOREA, Luiz Eduardo. Criminalística. 5. ed. Millemmium. 2014.

FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

NICOLITT, André. Manual de Processo Penal. 6. ed. atual. Rio deJaneiro: Elsevier,
201.6

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 14. ed.
rev. atual. ampl. São Paulo: R. dos Tribunais, 2017.

LUDWIG, Artulino. A Perícia em Local de Crime. Rio Grande do Sul: Ed. da UBRA,
1996.

TANATOLOGIA FORENSE. Disponível em: medicina.med.up.pt/legal


/TanatologiaF.pdf > Acesso em: 23 de janeiro de 2018

Balística Disponível https://jus.com.br/artigos/31596/balistica-forense-e-lesoes-por-


projeteis> Acesso em: 23 de janeiro de 2018

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