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BENAS
GEORES
BERNANOS
eA
JonoJoL
DEJATÃ
Edior
Edson Maoe de Oliveira Filho
Gerente editoal
BeteAbreu
Revão
Sheila onon Fabre
AyneAzuma
arizia Zagni
Diagamaço e editoração
dré Cavalte Gimenez / Estúdio É
Pé-impressão e impressão
Eições Loyola
e
SUMÁ
REF
PRÓL
A HISTÓRIA DE MOUCHETTE
13
I 15
III 33
IV 53
PE PRE
A TENTAÇO DO DESESPERO
I ···································································································· 83
II 95
III 12
IV 193
SD RE
O SANTO DE LMBRES
I ·································································································· 21
I 225
III 229
IV 233
V 241
251
I 259
II 25
IX 271
X 277
XI 283
XI 287
XII 303
XV 309
315
PRFACIO
Sob o Sol Exatame nte
"Só de ver uma lha de papel em branco a minha alma ca esgotada.
O tipo de recolimento físico que esse tipo de trabalho me impõe é tão
detestável ara mim que eu o evito sempre que possível. ( .. ) Escrevo
nos cafés e nos vagões de trem paa não ser vítima de criaturas imagi
nárias, ara reencontrar através de um olhar lançado ao desconhecido
que passa a medida certa da alegria e da dor.
A alegria e a dor: desde o primei de se oito romances, Geors
Bernanos retratou s modalidades mas radicais da condição humana. Foi
o que supreendeu os leitores de192 - não quinhentos, mas cem mil -,
é o que supreende os leitores de hoje.É impossível ler ob o ol a
sem ver
vém imediatamente
ao mesmo tempo deque
umaa necessidade
redação desteíntima,
livro, de
envolto por trevs,
uma aventura po
inte
rior e de alucinações miliaes - sem os trques, sem as trapaças e os
ticios nrativos que uma práti constante do "ocio literio permite
dominar com o tempo. A pair de uma perpectiva tritamente rmal,
podese, aliás, argumentar que é um mance m construído, com três
pates unid um outras de rma estranha e com longas digressões
que desequilibram a nração. Isso é sempre ossível. A desconstrução
das obrsprimas é um exercício em que se destm alguns maus unos
sábios. Eplim que o m deA Caa Paaé muito rápido, que
as discusões polítis emA Educaç enenlsão muito numerosas
ou que há duques demais emEm Bca Tpo Perd
Essa ativiae assemelhase ao trabalo e desossa do çouguei
ro. Ela não tem a nossa consideração. Sugerimos outra utilição das
obrasprimas: abrilas como se acaassem de cegar, se auora Essa
disciplina intelectual permite não se deixa cair na amadilha da tradi
ção, como o caso de André ide na sua época. Muito tempo depois
da publicação de ob o ol aã, ele deu a seguinte resposta espantosa
a um amigo que lhe perguntou por que se recusara a ler esse romance:
É a mesma coisa que alzac e Brbey, e essa cois é estranha para
mim. Gide com o seu reconceito: a ideia e que há duques demais
9
Sob o Sol Exatamente
delora, e, candos
su diletas agonias ou astendose, espera dss jito proongar
"ão me fm justiç, exclmou um dia ss fantasma co uma
sinceridade pungnt, "vjamos! eu tnho consiênia! o entanto, o
sr marquês d Cadignan vava no mesmo sítio vida d ri sem reino
Ao orrente dos gras ngócios peos "Mundsmos do Gau
pea crônia poítia da Rue s Mons alimntava ainda
a abição d rstaurar na Frça o esporte squido da voataria
nfelizmente, os probmátios fces da oruga, d raça ilustre, ad
quiridos por uma rtuna, havendoo dcepcionado, dsdoh
as rend, orcralhes o pescoço, a todos esses valhirs tetônicos,
mais modstamnt s ocupava em adestrar gavis d caça à cotovia
à pega os intaos dava caça à raparigas; ra o qu armava peo
mnos a ruinad ahia, que se ontentava om madicências e in
triguinh; o homnzinho caçva rtivent, por sua conta e risco,
taciturno sobr pgadas, co um lobo
5
A str de Mouchtte
um ão
tão eu o prdoo o oc s dou r o como se
z Você seu mirál dpudo como todo o oo moços me
rrjrm uma rução d Bb O mrqu o o mrquês
qulo crão o ro fu bobg mo como
mqu o ro à juç ão? Sj juo ll lorhy D
m nment qul o mbcl que o conlhou r aqu
à mh pr m cor htóra grál por
cm m cuar? Há rbo d a o juro! Dscrda! omeçou
rr um bom o rgo um ro d baé Qu qu o moagero ru
bm l como ó um góco logm bo "Toqu
Sho quê mo h! qu o c c col.
O or Sho uprou lohy qu
o ão te ou ro oo muo b qu o hor fz
cor à qua e há muo mo hor rqu á! Não z
nm um mê eu pasv lo cmho de Wal quo o bem
arrhos em Lcrcq no à bord do lo. ão eu
comgo "Io ão Prá. Prá Dá mbém
qu go tá comom com o jom ul um
co lh go é moç muo morróro m o ml tá
o Um homm rco como o hor um ob como o hor
19
A stó de Muhtt
não brinc co quest es de honr olhe lá n ão est ou lhe e dindo
r csr co el; não sou tão bob o ssi Ms tmbém não de vem
trtr-nos coo gente à o rrnjr sus coiss e nos dr co os
és co ndo de nós
Pronuncindo esss últi lvrs, ele tinh retomdo, sem
esr, o tom hbitu o cmonês ue trnsige, e comeou
r com isite siicidde, se um ueix "le não ous
negr dii consigo meso "vi roor ququer cois n cert
M seu erigoso dversio deiv-o flr osc O silêncio
rolongou-se u inuto ou dois durnte os qus só se ouvi
ncds de u bigor, o longe Er um bel trde de gosto,
len de rumores e sssrros
E então disse o mruês nl
urte ess curt er, o ogeiro tinh concentrdo su r-
ç Resondeu:
O senhor é que deve roor
M o outro veio gor u idei; erguntou:
F uito teo que el este co ee Rvult
Sei lá!
Sbe e ode her m indício o e me b de dier
roferiu clente o mrquês u inrão interste
os is é que gerlente são u bo b Acredite que e du
ho deii u no ronsável; eu o teri nu brir e fech de
oos qui so
liquese! exclou Morth lmindo
O ceejeiro não coheci grnde cois dess rm sue rior do
treviento que os belos esíritos ch ciniso
Meu o Mlorth continuv o outro no eso to não
tenho conselho gum d-lhe: deis n u o dses u hoe
coo o senhor não o ceit igolhe silesente: volte dentro de
oito di; dqui té lá clese reit não divulgue cois l
0
Sob o So d Satã
quase- oJueo,
tocdo, disselhe:
Malothy!
- Juoo - resondeu o cevejero - Essa meti a lhe paeceu
uma astúcia honesta. Demais, cia mal se se desdssesse. Apeas uma
ideia lhe atravessou o cérebo e, ão podedo destrichála, se aigiu.
Entre dois caminhos que se lhe abriam, teve a impessão vaga de ter
escolhido o mau e ele terse embrehado irreparavelmete.
Esperava um desabafo; teia mesmo o desejado. Cotudo, o mar
quês disse com clma:
- Vá eboa, Malorthy, é melhor ão mexer mais isso hoje. Você
de um modo, eu de outro, mos logados po uma semvergohiha
que apredeu a mentir ates de saber falar. Escute!... pessoas que o
acoselharam são bastate sabidas para evitarlhe duas ou três tolces,
de que a maio seria queer me itimidar. Que pesem de mim o que
quiserem, pouco me icomodo! Em suma, os tibuais ão ram i
tos para os cachorros, se você quiser... está muito bem!
- Quem vive verá! - respodeu obemete o ceejeiro.
E meditando outra resposta achouse a, a rua, só e de
cepcioado.
- Esse diabo é capaz de os dar bora de cevada por cevada, e a
gete ainda lhe agadece ...
Sob o So d Satã
* * *
... Era uma ahã do mês de junho; do mês de juho uma ahã
clarsa soora uma clara ahã.
Vá vr coo os ossos anmas passaram a ote! ordou a
mamã Malorhy (pos as ss belas vacas s achavam o paso dsd
A istóia d ouchtt
nsuão egosa
Não consegua expessar eho seu pensaeno senão dendo
apens o e sena Mas Maoh não se dexava convence
- Que necessdad e ea de apende co u pade, no con
fessionáo, do o ue não deve sae? Os pades coope s
consciêncas das canas, odo undo sabe disso
o esse oivo poia ue a ha seguisse o cuso de caecso
e ue euenasse eso uaue desses papahóss ue eva a
dscóda aos ehoes aes'', da ee aava ab, e eos s
binos, do vcos seceos ue auna a saúde das oas, cua eoa
e páica apende nos convenos eas abaha as oas a
vo do pade, ea ua de sua xas una pevaene a
auoidade do ado, concua aendo na ea os não aceava
ue se gaceasse do deo conuga, o únco ue ceos beadoes
do gêneo hano uee absouo
Quando Me Maoh se uexava anda ue a ha não
nha agas, sepe ennada e seu adnnho nebe de e
xos podados
- Dexea e pa - esponda - oas dese uga nasce
cheias de aca Co essa hsóa de paonao, has de Maa e
o eso, o cua vve co eas ua hoa cada dongo Cudado! Se
Hra d uch
* * *
mas agraável, sua vsa a el Pensu ue seia melhr ssmu
la algum emp ana sua nuea e seu embara, num slên
c alv, chei e ameaas Demas, quera uma esrra, pensan
bêa cimene pr um lance drmáic e ue sua h seria a pr
gnisa Pr muis ls vaiosos que a via ecepciona, a fia
na verae uma nsui necessára, ps cca à sua sps
e cm a nce a m um peuen númer e ser cs, ue
ms cvre pe amernr Pis a ncapacae gs e eravar
sua nuênci no simen alheo
Eis po que, ogo epois de cbaa a ceia, Mohy, e repen
- Acreditar n ue diz Seria precis ue sse ms sabida! Que
ue lhe diga uma cia? le acau cntandme tud! stá ! erei
a e d e elhe eu a peena cntu ud.
Oh! m a . . . ! Ma e baluciou Germa na - ele e atreveu!
Seus bes hs uis, subtamente secs e ardentes, trnarase
cr vleta; sua nte epalceu e ela ra em v alguas
pavr na bca á a.
Cal ese a va atála ! - interv e a mãe Malr thy. -
Que degraça!
M mesm u s l u á tha falad des. O
he causava med ser ludibriada jamais pensara em tal cisa. Esta
vidinha burguesa respeitável a hnesta casa de tijls a cervejaria
bem aeg uesada cm mtr a gás p bre - bm prce der e sua
recmpen sa - tdas a s atenções à j vem lha d cnceituad neg
ciante sim a perda de tds esses bens nã a inqui etava um minu t.
vêla em seu vestid dmingueir bem penteada a uvirlhe
ris viv e esc Malrthy nã duvidava que sua menina sse
rendada cm nenhuma utra educada cm rainha" dizia às
ezes um tant rgulhs. Dizia ainda: Tenh cnsciência de meus
deeres é quant basta". Mas ee cnntu sempre smente sua
cnsciência cm seu grand e livr.
O ent eescara: lá lnge as vidraças das janelas iluminaramse
uma a uma: a estrada areenta era apenas uma mancha esbranquiçada
e ridícul jardinzinh de repente se alargu e cu enrmíssim
cm a dimensã da nite . . . Germana despertu de sua ira cm de
um snh. Stu da cama ei escutar à prta e nã uiu senã
nc habitual d cervejeir e slene tiquetaqu d el6gi; lt
janela aberta deu dez girs dntr de sua estreita jaula cautelsa
desta e rtia cm um adlescente . . . Quê . . . á m eianite
O prnd silênci! E eis perig e a aventura; apraz grandes
almas nee pnetrarem cm asas. ud drme; nenhum stácu . . .
Sob o Sol de Saã
ire", disse cnsig , s úbi t, cm essa z baia e elada que aman
te nã ignraa, cm um gemid de prazer. . . estaa lire, de er dade.
ire! lire!, repetia, cm uma certeza crescente. Mas, a cert,
nã sabia dizer quem a trnaa lire nem quais as cadeias que tinham
cd. Pis apenas ela se epandia dentr d silênci cúmpice . . . Acn
tecia mais uma ez n mund, que um jem animal eminin, n
limiar de uma bela nite, eperimen ta timidamen te, inebriado aós,
s músculs adults, s dentes e as suas garras.
Abandnaa td passad cm abrig de um dia.
Abriu a rta, aadelas, desceu a escada, degrau r degrau,
a
trceu
que a chae
jamais na echadura
lhe pareceu e recebeu
tã ee. Deiuem plen rst
jardim, atrás,cm da nite,
uma
sombra . . . a grade. . . caminh e a primeir a cua d a estrada. . . Só respi
ru a deiar a adeia pr trás das árres cmpacta, bscura . . . entã se
sentu à rla d talude, inda trêmula d prazer da descberta. . . O ca
minh que percrrera pareceulhe imens . . . A nite diante dela abria
se cm um asi e cm uma presa . . . Nã arquitetaa nenhum prje
t, sentia na cabe ça um ácu deici s . . . Fra daqui! Vá ! " , dizialhe
ainda há puc Malrthy. Que haia de mais simples Tinha partid.
A Hiória de ouchee
III
mit T
feli.
inha, mair? Diga : mair?
su, m s ri, i s chegará - repneu mpeu ável. -
s sper.
la devi lhs pr mment, depi levaand para
maruês um lhar tranquil:
Fi cmig?
as pnt as ds deds ta va sinais miste ris na pei a esphada n
mármre de veis rs.
- Deie a cmd a em p disse ele. - Dessas velharias te nh
celei che. Pderia ferme a hnra de me espnde?
- Resp nder uê?
Psse a encál cm mesm la pacc.
- Respnder uê! . . . a dzend ele Mas ã p de deiar de
desviar s lhs.
- ã gace ems Muchet te, e pnh ams pings n is.
lás ã uer rritarme Deve cmpreede ue sms ambs
interessads em deia passa a tempestade. Pss cnduzir vcê
amanh à pretria; sim u n? nt Nã tencna cre eu, car
au as barbas de seu pai! É uma hra e mea da manhã, ccluiu
ele vend elógi; vu atrela Bb e levar vcê depressa at
camih de Gardes. ltará à casa antes d dia, cm se nada
huvesse acntecd. amanhã apresentará a Malrthy a carnha
mais cínica. N mment prpíci prvidenciaems. Cmbina
d? ams! Depressa
- Oh! nã! Nã v ltare à Campagne esta nte.
- nde u er dmir, cabe dura?
- ui, n me da estrada. Nã mprta d e. Que me mprta?
So o So de Saã
u p ouo
L'bouno, J bupo.
- Ele não sabe de ada, grou a moça, cer ndo mos com
ça. Nad, epul.
- Ora essa! - rru ele.
Na ee, não compeenda grde osa deta plosão de or
ho fei s ia, com maior espto iante dee ma German
econecid, de oos mus, a esa sulda e cólera vr e o lábio
ado, entemosrando os dees alvos.
Vos! - cocuu ee. Dera ter do isso lo go.
- Você não me acreda respondeu ela, depos de curo s
ênco, a voz anda rmula, m o olar já clar e o.
Prm,
ambs; recuan
deps, isà passs,
sentuse bea deela
umadeixu habilmente
pltrna, a mesa
cm uma enre
crça.
- Vams psar a nite assm, Muchette? Tesinha! - ecla
mu ele cm um ris rçad.
Cadignan tmav habilmente partid de uma bstinaçã ue
perceia nã pder mnar; prém ms ue desej de carcias de
e esava cansad, a ideia d perg iminente enchalhe craçã.
Amanhã vrá bem depressa", pensava cm uma espcie de alegria. Pis
repus m, prém mais delicis anda uma curta régua
Demais, ele esv nessa idade em ue tte-à-tteminin tr
nase lg ntleráve.
- m mmen, uer - disse iamen te Muc hette, sem lev antar
s lhs Dela, só via sua nte lsa, bstnadamente pendda. Prm,
a peuena vz ácida sva esustamene n s lênc
- Du ci nc mins - disse h mem em tm d e gracej , cu
tand sua perturbaçã, pis a ia impertinência da mça lhe havia
alterad bm humr (cm cã crd e palerma a receber em
n cinh uma ferrada brusca).
- Nã acredta em mi m - perguntu a mça, deps de med itar,
cm se cnclusse um mnólg inerir.
- Nã acredit em cê disse maruês.
A Hstóa de Mutt
bel, ele tem Eu pensava: Por que dvo eu escapar? Ceou
mna v ora compreendo como os olhos duros de meu pa o
pavoram! O! Eu o deteso!
- Pava de onra, voc es lou - exclou Cadgn, estu
peto No resta a voc um grão de bom senso, Moucee, com ess
es de romce!
Enceu leamene o cacmbo, acendeuo e dsse
Procedamos por ordem
ue ordem? uantos outros antes dele almentar essa lusão
e apanar em lta uma bonta rapga de desses nos como Ger
mana nte ves á de j ulgála enlda n mas grossea menra, ou
que ela nem mesmo o terá ouvdo, atenta apen aos ml nad que
edenhmos o olhar que evta, a qualuer pavra nterrompd, à
nexão da sua voz - essa voz sempre e sempre mas conecda, possuí
- pacente em aprender s cos, alsene dócl, ssmlandose
pouco a pouco à expernc de que é tão orguloso, menos por um
enta aprendgem do que por nstnto oberano, todo de arões e
lumnações súb, mas ábl a advn que a compreender e nun
satsta por não er aprenddo a prejudcar por sua vez
- Procedos com orem ue me censura? m a escon
ue na mna vela bbo de pmene eu não e menos mserável
0
Sob o So d Saã
- Qe Oh! á, á! - i emana aind om os ohos heios de áimas
sermão!
O maqês tonteo desapontado, ando sobe a estanha a
ia, atvs d m de se himo, m h em qe
esia Aoantemente emana enaoo tmbm:
- Pode a em paz om os ses íses peisa dees mis do
e e!
Cetmente, erm tei m emada de stia
aee se si pe e de m ome a todos os sentimetos
osos q ehiam se oaão fio Entetto, nesse momento,
s desv hmih mante em s poez têo à s eê
Coe o iso de m hoa antes tanspo a noite ao enonto da
vet sndo o meto d mdo itei e topa o m,
h, iv! o vião veh mh ai! A o
i tão te, o noo de tdo tão ápido e deisivo, qe na vedde os
oteimetos qe se vão sei estvm á omo qe esitos ea
so dim s o so mit ee oso
e sts oo om so imo de m vt
de há mito tempo ed e qe m dissimão eessái enas
onsiete, th á mdo de ede - des ieáve o,
s t i ti
A Hiória de ouch
peo,eseo
cem sua deno
esem pobe caeta
de umasota Os mas sm
ote ndevassável; seetimeos
ondem
o se epelem, movdos po sece anidades, como se ssem nuvens
aegads d eleicidade; e a s s os é dado ve à supecie d
ev os eves aões da empesade ocula. po sso que melo
es hpeses psicolgi pemiem talvez econsiu o pado, m
ee o o E s muitas ot, dssm
ão ... não... Mouchette, porém Malor thy, seu pa ...
Palavra sem maldade, mas ortou a ase sbitamente, ao ver a
boca amarga da amante em em m soluço de criança parava na
garganta.
Malorthy, Morthy? Que é ue tenho om sso? B ta! Nun
a o denuniei, é uma mentira! Ah! uando ontem à noite .. diante
e mim... ele tento falar em uei loa de raiva! está Teia
enterrado uma tesoura na garganta ou me enrdo dite dele, de
propósto! Vocês dois não me onhecem ainda! desgr ora é
ue começaram!
Percebiase
pancad sec ee ela zianaa voz
repetid dra
mesa; mdepouo
propsito,
risíveldando peen
em sua lera
om essa ligeia êne com ue mulheres mais sncer se atordom
antes de ousarem tom atitude.
Cadign, sem interrompêla, admiravaa pela primera vez m
otro sentimento e não era o eseo, ma esie de simpatia a
terna, não conhecida até então, preispunhaoà sorte dauela menina
- e
- eme!em nenh nhento ise ee.
connuou depoi de êlo meo com o olo innoo
vlnoo co ot jtiç etimene como m on e
f com um no
i... qe
- ão emo nio in im e im nem não... ntretnto
qno er à z e ncio o groto...
ermn oerere oc enteert co m eto e imen
e
- epit e hiti e à z. . e oto ..
ri nm enome h mão po n nt
n e inci t ineioe em e o onoro
e qe tirv o tro nto nti como rito e
e e not e it.
inn coro. ere ri e recento
Me pi evoo n co ... eito nele
áci entir tv qqer peit. O inveroímil
in prov. O rqê não io e e etivee izeno
ee. o i e o .
- Cee! - ito Cinn tno o mão n e.
s de ouche
- Podese
Nem mesmo
saber?um aman te me falt a
- Sei que ess e não me recus aá nada, esse é rico
- Moço?
- Mais que você tão jovem que ca branco como linho se eu o
toco com o pé debaixo da mesa Está aí
- Veja só!
Um homem instruído, sábio mesmo
Já sei! O deputado, não?
Isso mesmo! - conrmou ela, quae g ritando, o olhr ans ioso
Esperava por um estouro, mas Cadignan se contentou em responder,
sacudindo a cinza do seu cachimbo
- Grande be lhe ça! Belo part ido! Pai de dois lhos e marido
de uma mulher que não o larga de mão
Contudo a voz tremialhe o sarcasmo não passou desperce
bdo da rapariga prudente , que seguia todos os seus gestos com olhar
atento medindo a largura da mesa que a separava do amante -, o
coração pulsando rte, mãos úmidas e geladas Mas sentase leve
como uma corça
Certamente a Cadignan em outros tempos em nada estoaria
uma ou duas amantes Ainda na véspera tinha sido mas sensível à
A Hiória d e ouch
júria esada, deserida de che, ez cm ue a mça ergasse: agra
sluçaa.
- nda h á de ui r muit e muitas, se ier bastante - cntinuu
maruês, camament e - mante de Gaet! Nas barbas d ai.
- ar is, u and eu uiser - ba lbuci u e ntr e l ágrima s. -
im! aris
dez equenas garras rangiam a mesa nde Germana aiaa
as mãs O tumult das ideias em seu cérebr a atrdaa; mil men
tiras, um turbilhã de mentiras aí zumbiam cm clmeia. Os mais
dierss rjet s, semre bizrrs, imagiads e imediatamente desi
ts assaam, assaam interminaelmente, cm na sucessã de um
snh Da atiidade de tds s sentids jrraa uma cnança inex
rimíe, semehante a uma eusã da ida! Num minut, s róris
limites d tem e d esaç cm ue se desaziam diante dela, e s
nteirs d relógi crreram tã céleres cm sua jem audácia . .
Nunca tend cnhecid ut cnstrangiment a nã ser um ueril
sistema de hábits e recnceits, nã imaginand utra sançã que
julgament de utrem, nã ia imites à marailhsa laga nde abr
daa cm náuag. r mais que se tenha rad amarg e dce
d deeite, mau ensament nã cnsegue embtarse de antemã
à mednha alegra d mal ue se cnuistu - cm a rimeira re lta
8
So o So de Sã
ajsada
Na ee,
há mit temp!
trste egiad e age (de qem ma má
be mpregnv esr e ma mer cmea armeaa sem
rég) in maiesad ár à a d ceejer ces se
imes patenais cja erdader gnicaç raparg pdenes
n ignr E e td m, be ee be em, pérda M
chette entie cm ça de arajr mentr até di eginte Cada
mera era m nva deca qe le p aa s lábis cm ma
carca; ne nite, mentiria, mem deb de njúrias, de pacad,
esm cm c d pói i mentii r menir Germana e
embrari mi trde essa estanh cie cm d ma lc dee
dci qe j zera de s própr, m eade vps
Pr qe nã?", pes Cadga
Vejam ó bba, ejam, qe acredia pamee em qqe
jgém, a pir eséce de pç! de c qe d
eeires! te de m depad, rre!
- i à ntde disse Mchette - Há ci mit ie
O nriz hmem rústc, iniente sad e vi, e
aa mas lvi qe as ces Um mmen, rmped a aiv,
ad de m ld para r, as mã na arga bsa de ved de
s de gn passs em dreç da mae, qe, para deederse,
A Hsór de Mouh
IV
- oê
- Desdeoe e - die e e ed no de epene
ndo?
Há uns ês meses (omeçou desboo nulmene s,
onendo nee ene os dene)
s s o e me omn o?
Oh Oh omun - dsse, enndo r sem o lnee
l d o
Os ábos fehdos, ses oos m m so de nç
Seá ue se desp qu, emos obseolhe o médo,
fndo m nde esrço r onser o sneo sse o e
no n me ee
- Que em sso? - pernou Germn ohy - Dê m o
à e Seu bnee é o dems
e ento o omo desdenhomene olndo de e
gelh ggn se ohee, m en no brço d poon,
or dobrd, erava o çdo mene
- Aproveo osão vê? mme esdmene os
nde odo o Dême o pnhos de mç e dee
erçfer, sm No o de esr, arás do rmáo Sbe de m
os? o ps noe Dsse pp ue r lno à
e n n mhe o n não?
55
Hstóra de Mouhcc
si digerindoa. Jamais uma queda i mais rápida nem mais irreo
gáel. Repassando em sua memória caa incidente da note crimi
nosa Moucette no encontrava nada que justcasse a lebrança
penosamente conseada m repentnamente extinta desse tesouro
destruído. O que quisera a presa isaa e escapa do primeiro pulo
desaparecda para sempre nem saba mais que nome le dar. Ali
, teria ela dado algum dia um nome mesmo a essa presa? O que
isara seria mesmo o enome homem tado na noite do crime?
as que presa seria então? Quantas outras raparigas utam, soem
e morrem nos cns comuns, para uem a vida só dura uma
ora ou cem
qualquer anos! so aento
proteção vidado
porespaço
um momento aberta despjada
es ofeteandoa rude ... ede
após
atingida em ceio precipitandose céere como uma pedra. Mas es
tas nenum cme cometeram, a no ser que o zessem em sono
Nenum segredo possuem. Podem dizer: Como éramos loucas!"
aisando seus cabelos grisalos sob a touca de aados. Morrerão
ignorando que se ouessem posto em ação as joens garras em uma
noite de tempestade poderiam matar rincand.
eois do crime o amr de Gallet se tnou ara Germana outo
prolema outro siencioso desao. e iníio se atiraa aos braços do
ião sem alma agarrada a destroços. Porém, a menina revoltada
tuciosente abri do mesmo jeito, esse coração como se abre um
ascesso. Tanto por deeite do mal como por desejo de mais um peri
goso psatempo; zera e u ridícuo fantoce um anim enenoso
engendrado e criado por ela semelante a ess quimer que pooam
o íco adolescente e de que ndara por gostar como de sua própria
imagem e símoo do seu próprio ailtamento. Todaia já estaa can
sada de tal diertimento.
- A estão - disse Gallet jogando no tapete os dois sapatos.
Estacou espantado com siêncio. Oando sempre de esguela
entreiu na somra oucette estendida na potrona os joelos do
57
Hsóa de Muh
elhe- de um vNão
Ama? sopr, ppível
qur dr? no lêno
Deous desl ren aos pés do médo, penava, duran
um minuo, o queo n mãos jun . lvantouse de novo, em en
a e, o oho heo d sa
qu oda nos qu u d a avmen
oninuou aind a: - omn é que voê não sabe o qu sso é.
- Que é? O quê?
- Odar dspr ds Grmana
E não oçou, o xma oubdad a ar omo f
ada v qu uma palavra ançada ao aaso dspertava dnto de s um
dsjo elmna qualqur não a alera ou o ormno dssa pequna
a obua a a ama E a bação ds opo o
m já poluído m sua bhante moha d n, no rmo non
ene das mãos abert fhad no mpulso onido dos om
d insaávi an, hava qualquer oa da majesad dos anma
- a dam ua oa, Ga oê nun a nu oo
dzr? Uma osa, assm qu nos vem omo uma da . omo uma
rigem. d nos dexarmo air, desla de r aé o âmago d
udo, ond o dpo do bs não a no nomodar .. ma an
da aí u ao nada no ona há ququ osa aune a
Hsór Mue
qiser, há pudor neste mundo! Mas ns, ns pocuramos outra coisa
isso que nos aa e repele Isso que se teme e de que se ge
em pea - qe e enconta c ada e com a mesma cspao d
craão que se ton a o ar que espiramos isso o nosso ele mento
o noss pudo! O prazer dee ser procuado por si mesmo ele
ue pta amante! Qe mpta a u a a! gumas
ees.. aumas ees à noite a dois passos desse pa gord o que
onca, soinha em meu pequeno quart o.. eu sou a que todos acusam!
cusame de qu egunt eantome escuto sntme t
te! Cm ese cop de nada esse entre esceito esses seos que
cabem no cncao de sua mão; aproximome da janela abeta, como
e me cham assem de a; espeo esu pna N uma
qe me cama, sabe Mas centenas, maes; so homens que me
chamam Depois de tudo isso ocs no passam de rapaotes cheios
de íco apenas apates! Ju a oc! Quem me cama aqu ou
ai, no me nteessa! No eo que pas a agm agum se
delicia e se adm ira em mm .. homem ou anim al .. como sou louca !.
omem u anma que me poss ua que me psu a bem poss ída
ee abmnáe amane!
A gagada de ermana nterrompeuse de repente, e o ola
que tha o nos os de seu companheo cou i de qualque
0
Sob o So de Saã
Em vão
os ts ttouuma
crros dscrrrlh
spátu demm.
mdul
O láioitrouzido etr
tigido sangru.
Gce i té sua farmáci, riua tatou os vidros, scoheu, chi
o, sepe co o ouvido aento e o olar iquieto; mais nqieto
id com ssa pesença sieciosa, atás de, e de quem seraa
grito um suspio, u sia no eexo d vidraças qualquer coisa qu
oess o encantaento. an ele se voto
A caça agoa eeta eignadament entada no aee o
chett com um soiso tist vio apoximrse Gice penas pe
eeu ness sorriso erta ixplicáve pidd, ind d tão alto, de
um suidde soehum Porqu luz d lâmp cidolhe
e ceio soe a teta baca, ocutava o reso da ce n penmba,
esse sorriso apeas adivihdo, se torv sthamet imóel e
somrio. ugou, a pincípio que ela dormi, m d �pne ou
chette com oz tanqa egunou
- e faz a pé om ese o na mão exeo e qq
uga Deio, peçoe! Escute esive po acao a de m es
aiada? Diga! Et E se eu houesse odo e sua casa no e
toque! oetudo, no e toque!
alet sentou à beia de a potona, segando
o idro Condo, s osto eadquiia pouo a ouco a po
A Hsóa de Mouhcc
mesmo.
me Quando
toquem e smo
. parcme s apora
que sou d vdr.de mim
bem...so
tnho medo
... uma qu
grande
aça aza
- Hperestesia é coisa norm depos de um choque neoso.
- Hiper... o q? Que nom qisito! onhec smo io? Tr
tou de mui mhrs como u?
- enten rpone co presunção. - enten... No lic
dos elementos
celeio, minadade
de sua egia.
suspeita A infeliz
cônica. ia, vinha,
Paecia desliva
ainda ainha da adega
e senhoa ao
ente
essas uato paedes detestadas. "Sou senhoa de minha (ea de
seus desaos). Que impot Não o ea mais ... o pópio a que espiava,
ele o havia oubado; ea o a de outem que ela espiava.
Amo você - poiu o deputado. - Antes de conhecêla eu
nada sabia.
Fale de você! (e ela i a sem paa, com esse iso cada dia mais
tenso e mais duo). Nunca i mulhe de gandes ambições ... peque
nas, bem peuenas ... (ele a ouvia com a de censua e ionia, queendo
paece difeente). É tão besta! Tomame po uma desavegonada!
Que b
Ria a bom i: um ogulho animal entonavalhe a voz que ele
vaa um pouco. Nesse momento seu olha, ainda uma vez, aleavase,
pediase.
Mas Gallet só possua de vedadeiamente humano uma expes
são, apenas sensvel, de vaidade, de casmuice, e um uase nada de
ingenuidade cândida, de qualue modo, um tibuto a seu sexo.
- Entetanto... - obetou.
Gemana fecoulhe a boca. le sentiu sobe os lábios seus cinco
dedos:
Hiória de ouchee
-Em
Concordo, mas ocarei
ão, eserou comela
mdico essaira,
ideia,
eorovisoiamente
rotesto ou o qua
quer gesto de endo de Germana Porm, mais uma vez, um longo
siêncio ina desconcertálo Mouchee, massíe, meglo em
comleto aeamento e, nesses instantes, erae o roso de ma ca
didez extema
- iência esmo um coisa iáe - ecaro
- Ningum ode esconde nada Cotudo ã o menti eare
mesmo; isso ainda ão se v em todo o so não retende deame
em aos, ão?
- e que di?
- Não darei à lu nem em ês mess nem em seis ne ca
s
Gale repico
- Voê me atodoa!
Mas Moce eanto e oo ee o o ago
- Não sou ão besta! Sei como isso ácil ara ocês Um, ois,
ês, e coisa está ra vene azo, em nada
O qe me e, me b, cos to s, qe e g
Como de meu eitio, alo com maio aque E o sso um
omem min oição ão ode sem ms nem os om os
5
Hsóa de Muh
ponsável.
- Não flemos ms sso - exclmou el rndo. - Irei Bolonh.
l rolvere o o.
- utr cos: smples hoestde me mp e nd um dever...
- Qu deer?
- dever de preveil de que um teeão cirúrgic é sem
pre perigos, es mortl ... que e!
- Fue cert! - secudou el.
Deps, teds lvtdo, prxouse d port co psso
dscreto, quse humlde. M i em vão ue vu met, prin
cípo, hestnte, depois, d vez ms eos, em seguid destin
dmete. or dstrão, sem dúvd, Gllet tinh fechdo com du
ol de ch Etão Germn reuou té escrinin, ode p
rou, muto páld. Fv sozh; repetdo m Isto ra
me quk o por oq? Ruído de cuv os vdros? Somr
ue de repente se tor ms espess? u uquer our cos nd
ms oscur? Gllet correu pr port, rido. E menos à su
amte que seu medo, e rsco (não sbi ul) - ue s porém
ão perto de s -, plvr que ser t e ue não deeri scutr - os
lábos, á emet, ão reterm ms tempo, orgdos à conssão
msteros. Seu gesto tão brusco, tão sttvo, ue, n somr do
S Sl de Satã
daquee
que caso o desapotou
a sehorita de todo
Maorthy evou No curto
para chegar espaço
à porta da de
rua,tepo e
o peque
o cérebro de Gaet o pôde acabar de adurecer a ase decisiva,
hábi e ao eso tepo re, que, se coproeter sua digidade,
teia tazido Mouchette coacete até a otroa de repsverde Mas
quado a beaada tocou a çaeta, quado a avistou já a soe
a, aito gritou
- Ge aa
grroua decididaete, eteitadoa cotra o peito, e, e
purado vioetaete a po ta co o é, j ogou a aate a otoa
vazia Logo depois, coo se ese ade esço houvesse de repete
cosuido toda a sua eergia, etouse a prieira cadeia que e
cotou, ívio E já a uhe se rtava ar ee os cbeos desre
hados, s os distedda aa ete, ais supicate que eu
ohos desvaiados pea agstia
- N o e ab a doe - repe tia ea - No e aba doe No
e poha hoje aa a de sua casa ida agoa tve ua viso
a vio
- Mouchette - uurou o he ói vec do, aastdo docee te
a ate -, agué ecou a ot d coa oeo u ue
etaá o aco aqu
A Hiória de ouch
tnto, Tioeão não oltou, poi o tnco dele estão nos deg raus. . .
Elevou a voz pa dizer à mante co ua ra tremenda:
- A quant loucuras me obrig
Germa sorriu:
a últim a v, ão o aborrecerei mais.
- Eio ee Tmoeão! Si , ea casa ! Q e es
túpid!
- Receia algua coi sa?
- Minh mulher. . . pensei qu s se el a que. . . - respondeu in
geuaente o grade hoem de Capagne.
Julgo prudente emendar logo
- E m gma eze, em ciar.
- Dixe u mher em p repndeu Mocette, ecididamente
mais m. - e ela, nós á teímos vito. Que é pedirlhe per
i tão desadvel h pouco, meu querido gatinho Se e hou
vesse memo poto r de eu voltaria, meu em. eciso de você,
meu icn . . . ão par o que etá eo - cu, tomadohe
mão. - ã mos z p e coia qe iá mu
o, do mih vra! Não ptno nenhum escâno. em teo
medo do ei. Pei puco me imprt Na di! Pio de ocê,
porque é o único homem a qem oo falar sem mentir.
6
Sb Sl d Saã
dinte Édel.
- Zéléd die ee - Vi s met de vigem no co rredor do
primeir o ndr. omo prvvemen te o trem d 2 0h 30 , para poup r
depes de um noite de ote Como i qe não previ isto? eve
et uns vinte min to , vinte minto tlvez . Vmo ve c omo e
i e r .
Get temei d tt ição, con to, o ge de
mição, procre compor m atitde. M ocette he re
ondeu iente:
s vez de t oco! Que é qe teme? Foi ppai que me
mndo u i. or qe então gir como u m d ? Seri m oção
túid. Aém dio, je de e rto d d Egrete;
e me o po e me vê conveno eoi e três di de
ênci, votr im, egr té port em dizer pvr, io não
e f! E se el nos ovi? nto meor. M e cho qe nda de preci
o pode ovir atrvé d port. S o qe é mehor? ir na ra deÉ
mehor. Vo de gentimente m om di. . .
Get ectv em iêncio. Nm intnte, o s mão gei
ocette, o ojeto etomm e e mod
eposts, otron votrm docimente ots red,
portino do rmrio ferme, mpd riho trnqi
0
S Sl d Saã
cebia que havia ido meno enível ao raciocínio dela que à ua voz e
ua inexõe
" É inntil, dizia a i próprio, "é inteiramente infantil A preen
ça dela aqui pode er cem veze juticada!
Ma, ao penamento de etar colaborando com a mentira de
Mouchette diante da inimiga cética e ona, entia a língua grudare
ao céu da boca
Foi então que de repente, procurando o olhar de Mouchette, não
o encontrou m O olho pérdo xavam a parede acima dele, pre
unciando nova recônita tormenta eve o preentimento, a certeza de
uma egraça iminente e inevitável A corrupção etava ali, em ente a
ele, em plena luz, evidente, agrante! E dizere que havia deejado perto
de i eta cumplicidade irrecuável! Se o mdo não le houvee tolido
o movimento, teria, em dúvida, nee momento, atirado Moucette
ela janela eria poto o pé obre ete etopim aceo num paiol de pól
vora Era tarde porém A horrível reignação do covarde entregavao em
defea à ua familiar adverária E ante que tivee pronunciado uma
pavra, ouviua (poi a voz que rompeu o ilêncio era calma e uave)
Acredita no inferno, querido?
- Cegou o momento aneira reondeu, conciliador e
çole guare ao meno ara melor ocaião ea brincadeira maluca!
A istória de uhtt
Jur o, j uro
Já b i di e e - ão te m med o do ifeo e tem de u
muher! É um bet!
Mouchette, cee ou vá embor! - upicou
Ou vá e mbo Hem met gor ão ter detido re
Muchette id há pouco eti et or ogd o cco,
boc cei de m, mud , mud m ão choe, meu eê tou
fdo bxiho, de opóito ovrde ovrde! Tem medo de e
ão tem de mm!
icou:
Que iteee t em em me tomet
eum, verdde ehum ão quer t met e
hum m você M po ue ã te m meo de mi m
Você é um bo mei , Mouchete
Sem dúvid, um bo mei , m ó pr mom eto de
gz Deu pov de e egoímo d go, e d! ec
o de Moucette! ão
ão é me u! grito u Ge t, d i
Suoho ão e eo p e coec
xig de mm cmm x m c e
mi cocici repo
b l d e aã
dizer escapa.
pode as coisas,Desoo
de uma vez! Levoo
mesmo à parede,
que levante meu...pobre gato, já não
a voz
Com toda essa ria, Mouchette faava tão bxo que ee incinava
maquinamente a beça, com um gesto ngênuo. Esse meio silêncio,
o passo tranquilo de Zéléda no andar de cima, a voz de Timoleão,
limpando as suas panelas, canando o reão de uma canção boba, aca
baram por tranqulzálo. odavia não ousava enentar o ohar que
senta xo em si...
- Que amolação! - pensava Gallet.
Mas os sinais tídicos estavam já escritos na parede. Mouchette
respou rtemente e cotinuou
- Se agora digo essas coisas é por você, é por seu bem ... Nós nos
amamos há semanas e ninguém sabe, ninguém... Mlle. Germana
aqui... o sr. deputado lá ... hem? Estaremos bem escondidos, bem dis
rçados? O sr. Gallet faz amor com uma rapariga de dezesseis anos.
Quem imagina sso? E sua própria mulher? Confesse, velho celerado,
você a engana aqui, no seu nariz, nos seus bigodes (e ela os tem!), é a
metade de sua felicidade. Eu conheço você. Não gosta dentivamente
das áuas aras Assim, no meu famoso charco de Vauroux, vejo ani
mais muito esquisitos, muito singulares; parecemse um pouco com
centopeias, porém mais compridos ... Por um instante eilos utuando
Hisória de Muh
incei ? Um incei um tnt ex ge, cm t mun
pe fe. Um má incei e mu gst, n?
- Sim, m si ple s in cei - lu ciu Muchee.
Inens i puslhe n eit, pém el sucu. O g
gulh ec epcin cu e c nsum i que lhe estv uc e
cuel lescênci; senti e epete c inse nsível e , n cée,
inteligênci i e siti mhe, i mã ágic ci
- Seá su vez e ch se me t g. Aceite u n,
puc imp t; lvez eu estej cns e gu esse sege, lez
ems . . . u simplesme nte me? P que n tenh me cm
t gente? Aceite u n; ms nã me ti! Já flei ems, e
mis! Ag escute i eu que mtei. Em que i? N i 27 . . . A qu e
hs? Pssm tês qts e meinite (pece que estu en
pntei). Aet esping, suspens n pee, ei
espelh . . . N! Eu n es sltmente cet e que m es
tiesse ceg. Esv . . . ispei qun pnt c encstu
nele . Quse qe c p cim e mim. Meus spts cm cheis e
sngue; leis chc. ei tmém em cs s meis, n minh
ci. . . ce it? - cncluiu m cm se gun ingênu . - Que
i ts ps? E u. Integueme
Cis incíel. Nem p um instnte Glle uiu e que
mnte huesse it ee. Dese s pimeis ps c
meu ceit; lh e Muchette lv ntes s láis.
Ms supes i t e que plisu té mesmo s infest
ões e h que m espeit st hmem, n
gústi cve, em seu pxism, se n cnsegue expli,
seexcit intimmete ts s instit, dá ut
semilúci um pe quse ilimit e issimul, e men
ti. N e h cime que tui Glle, ms cete
z enteist, e súit, e est lig p sempe à su hi
ilnte mig, cúmplice, n t, ms e seu sege. Cm
7
Hisória d Mu
evela esse segedo se evease tabé? Ea tade e be tade
paa qalqe cof ssão. Qe oto ecso via? . . . Não e ão! -
à pópa evidêcia. Ne! Ne! Neh! Ne, ba
ia o edo. ecaia co essa egativ qaqe boca acsado
a qe se apesetasse. Etetato . . . eetato . . . o iqéito a
eceado. E ele só, soete ele, sabia de tdo! E Mocette? Se
Mocette se etegasse, ele sea capa de asta o gope: a oo
sidade abita dos jízes, a esqisitce do ce, o esqecieto
qe já epaava de todo a eóia a vítia, otoa teida o
detestada o pest ígo atal da ía. Maoty - acia de tdo
- d lho do qu u cis d u tiso p os d
ssção o gosto d libdd.
- oltos o osso potgido diss busct pd D
g s lvt logo o olh pr su vlho igo. - Dvo dixá
lo cico hos. Gosti d to v qul igo.
- P quê - spodu tnquilt pd MouSgis.
- Po ho á o vios dis. Co su s ciô i l lou
u pob vlho Sy qus qubou os pés d cdi qu s
stou ss cdi is pcios is dlicd. Qu is
qu Qu id tor o su pso dilo coo u coscito ...
Vo iás s isso lh gd. Dus sb cotudo qu pocupção
du o dco d u s co us biblôs tão bob
t qudos ss gd pl d sot .
Ms pd Dg conhc ds o copnhio d su o
cidd p ão s sp t co su humo. Outo ov sctá io
pticul do Bspo d Tg d igov d cts pvs vcids
u u pl cl lúcid itligênci do pd MouSgis
Espíito d idpdêc i bo s so po ss dz sistívl s
cu ção ão xcluí ct pt culdd is ssívl os d
lcdos pl sutilz d cotsi o dsdé ds soluçõs bstts u
gosto uito vivo d is lt spiitulidd poé diícil d sts
5
ntaçã d sspr
Eu falaa as poas que coseo e eu dossiê Volto a l No
dou uta ipoca otas do sein ro
- ara que voltar otas? - dsse padre enoueg rs - El so
edíocs ate edíoces as Deus sabe e qu setido e
se el testeunha a ediocrdade do uno o u a do estre oda
ia eis ua carta de osehor a pou n que o l para o seh or
Faça soete a getil de e dar iha pta de papé is lá o cato
do eu birô e apri u pouco a pa
impenente
com Não misturemos, porém, noos pequenos negócios
os de Deus
alouse um momento sem paar de sorrir:
- Gsto imenso de gracejar; e sso me prejudi Iria me deliciar
prpondolhe enigm para gor o seu embaraço !, meu amigo
eus nos prope ambém enigm Eu, por exempo, eaa uma
ida tranquila ou melhor, encerraa docemente Mal esse estafermo
eio parar aqui, tudo cou transtornado e já não tenho mais sossgo
A simples presença dele me rça a incômodas atitudes Ser empurrado
a uma empreitada dessas, quando o sangue corre tão lento e tão io, é
uma grande e te proação
- Se cois chegaram a esse ponto - disse padre Demange -,
ou he dizer somene: o eho camaaa qe esá aq ecama uma
parte nesse caláio
- hegou tarde, meu ro - continuou o cura de ampagne,
sempre sorrindo - Eu carregarei a cruz sozinho
- M para falar a erdade, d e consciência - retornou padre
Demnge - ainda não vi coisa alguma nesse joem padre que me
reça perturar um hoem como o senhor que se dele apenas me
preocupa sem me persuadir Essa espécie e igários é comum, todos
de zelo indiscreto, itos para outros trabahos mais chãos e que os
Sob o So de Saã
meu ig,
utr cut
cis, utr s tls
prlem igrem m ss há
Pru, hesitte, m em seguid prsseguu:
ã sei vs plvr m insucientes; dems, um
ã sei uê, tes de l, me cstrige corçã h! meu m
g, eu estva sssegd, crmd; ms essa cnrmçã ã er
cs ue tém me grdse mis prcure hrri; miha
çã ã é dmiisrr, m dirigir Teri desejdo que destio
me huvesse aprveitdo Nã imprta; o que import é que eu es
tava sdo, sd dems Um ce aix itelectu, a l
de connça ou o ódo dos mndes, que esses desgraçds chmm
pudêcia, nhme saurdo de argur V perseguirse o o
mem supeio com se persegue um icho; sis niquilrem grndes
alm Todaa, enho hoor à consão, à desodem, como tamém à
preocupção da hieaqu e d auodde peraa que algum desses
dconhecidos e desampdos dependesse de mim e que eu e o
responsáel p ele perte Deus Iss me negd; já não esperaa
mais E subene qudo s rç ão me
A decepçã pode serlhe cuel - disse emente pdre
Demge - A outr que nã senhor ea ilusã não feeceri ne
m pego, eu bem se que o seno nunca se eme em ada ea
91
A Tnaão do Dsspro
- Dgh e qu eç t m et.. . I nã tem impân . . .
- Ento padre Donisan (tornou ee , pen muher depreceu
pediu me enç pr ud r. . . m ee n se mt ud. Eu i,
n emn p, um mnh, tep n e enh e
huv, a roup grudd no corpo, regndo prnhe, ndo or
den té j ; vi emente et mi à nt n eu po
eir que n bn exe trmetr emnári . . . provelmente
recomeçu hoe u fn ountri . . .
- P que hm entã - perguntu pre Demn ge - Pr que
vex o Pr quê
de Meno uS egri deu um grglhd e pndo mã no br
ç mg
- G to de onontr - dise e e. - Gt d e êl en te
ente. nho ni, provemente, um puco e míci. Ms pode
e útm ve z; em, h entro de míi um entiment m u
to vivo e muito puro, que lhe devo, d miericórdi de Deu, de u
ii n dur . C m el é te e uti Cm ene piemente
nture, e grç que, p um minh to ferente, em cons
trnger, unt demente s u dus lm à unidade, n eidde
e um ún m! Cm túi b pe ã em b
rios a compliç
- Peno com enh r di e pde Dem nge. - ereme in
, que he peá m mum. Cei que tã e b
vontde e mntém por memo n uz do t, omo um homem
uo vlume e pe eto num propço to ntnte e t per
fetmente cu, que ben entr águ, e pretnee
cr em repouo. i m, n sem erto detino inre - eu
mgin ns nt m ggnt pe e e uj ç
obentur se deenvove m hrmn, num mei e num rtm
que no ignrâni no negue pereber, prque ó é eníve à
tu táu e nã bnge nun mpã e ne
93
A Teã d Dssper
- Aqui etou, s. Côego - profe tá m o ixa e te.
Ambos se oltaram ao mesmo tempo O homem ue depois seria
o cur de Lumbres etaa ai, de é, um iêcio oee. No imiar
do estíbulo obscuro, sua silhueta, proongada pea sombra, pareceu
II
eu, se eperiência, se luzes, se ereciento. or s esrços
que ça, coo posso esperar lgu dia suprire do que e falta?
- Deie os is so - ite rropeu o deo d e Cap agne. - Deieos
isso eu o copreendo. Seus escrúpulos so, se dúvida, usticados.
Estou pronto a pedir sua volta a Monsenhor, o seu so, e si , no
enos delicado. E sua, aqui, pou coisa lhe te sido eigida.
Jga poentur a que de ais?
Donissan ba ixou a cabeça.
- No se ça de criança continuou o d eo. - Vou, sem dúvida,
parecerlhe duro; devo sêlo. A diocese uito pobre, eu aigo,
para alient ar ua bo in útil .
Eu o re conheço - balbuciou o pobre padre co esrço. - Na
ede o sei aida . . . En , eu tinha ito o proeto. . . de er .. . se
conseguia e qualque convento, u luga, p elo eno s provisório ..
- U convento . . . U convento A gente da sua esp cie, eu
cao senhor, só te essa palavra na boca. O cle regular a honra
da grea, senhor, verdadeiraente sua resea. conveto Est
pesado, sem dúvi ue u conveto um luga de repouso um
ilo, ua enferaia
verdade. . . quis dir Donissa n, só deou ouv ir u
balbucio cons o. A ce rubra, que a etrea eoço no conseguia
97
A Teaão do Desespeo
meor - Penso
oiãoquepr
sim reeber
- respondeu o pdre
e rregr comcr
um vozque
surd.
t- noite.
Nem ejo
á é
empo Creime meu ai empo Não sou somente um pdre igno
re grosseiro incp e espertr simpati No pequeno seminá
rio sempre i um uno medcre. No gnde seminário i de mim
reconheço que todos usei borrecimentos Foi preciso um migre
e iae de padre Deange pra conener os diretores de me admi
irem no ionto neigênci memria siduidde mesmo uo
me a e conuo
Hiou m a sin e Menou ontinuou m r
- E contudo não pude encer minha obstinção... min teimo
sia O j usto despr os outros despert em mim . sentimentos tão
áspers ão ioentos Não posso n erdae ombtêos om os
meos omns
arou como susao e er ado emais Os ohos do deão
xramse nee com uma atenção singur Donin concuiu om
oz supicante que desesperd
- Não eixe pra mais arde O momento hegou sta noie
assegrohe O senho o aia
Menouegris eanouse tão iamee e sa poona que
o pobre pdre dest ez empideceu M o eho deão deu guns
Sob o Sol d Satã
nte o cho
Meu h inho! rit ou Men oSe ris com in exo de e
dei desesero rrstou com diculdde o coro inete té o di
e cm m rnde esro í o equilibrou como pôde o meio s
mds de couro ermelhdo cbe osud est or de um
plid de cdáer
- Doniss ! Doissn! mm r o elho de po curd
desbotorlhe tin com os dedos endurecidos pel ot m
ed elh cede loo Pel bertur do col rinh o o pno rosso d
is prece mnchdo de se á o rcdo peito r
de o Com esto brusco o deo puxo oup descobrindoo
Eu em descn ! disse ele co m um do so sorriso
Desde s is té s in s trnco est enid or um colete
áspero de crin rosseirmente tecido A estreit ix que mntih
ese ccinte enoltrio est t pertd que MeoSeris tee
de tblho p desmrál A ee prece to ueimd
e int eáe trit o ciício cm s corros e um cástic
iderme destruíd em s lues entd em enrmes e mpols
m m s ch de ode escori ndnte scr sin
e s im ii ci mirite es d emei de sânie
Prém e m rid mis pd o nc m sue ermelh
10
Sob o Sol de Satã
um geo
- Meu que mter
lho, meu pobre lh o, Noo Seho r ão o equeceu -
ie em voz b, com criho ineão e voz
M retomno ogo ee om hbiul e beevolêci um pou
co liv com que gov e irr u erur
- mhã você vi jog r o go e ifer máqui, Pdre
é coveiee procurr ququer coi mehor Deu me livre e
lr pe ligugem o bom eo o bem como o ml covém
ere um pouco louco Quero ceurr e u moricõe ão
iice; pdre jovem e irrepreeível eve er rop e bio
limp, limpíim
- Levee - i e i o er o cão - e pr oximee um
pouco No cover ão termiou, m o mi i fícil eá io
Vmo! Vo! Seee , ão o e ixo mi Iouo e m u pró
pri poro e em prr e r meeu um rveeiro ob cbe
oloro Depoi, edoe um ceir bi e puno iore
ee pr i colch e lã, recolheue um mi u o, o olr o o
gão cj ch e reeirm em eu olho cro e uze
- Me o, opiião que em e mim é e cojuo be
jut, m l em um úico poo eu julgome, e mim! com mi
everie que o eor imgi Chego o poro com mão vi
1 3
A Tenaã d Desespe
* * *
o,
os sentd a
a vta o mo
lce e re
que sulda e coia
de inhos emvarrida
diceis, tos
ela vena ra, dce da cista do Vale da Cance o mar.
a são tirdas um d out cerdas de gens
protegidas or cer de e ado. Através da ea gelada que
escrega e cee sb s ps vae, é precis ep
a acar or fm, no meio de um pequeno aça, vado el
erradu dos imais ua vela oeira que ge com su tves
aodecida. A edade está or ali mesmo, condida em qualquer
derão as vta do terno; e s6 se cnsegue lcli-la e
ul edo no cinnto ou o doi vi de uma crete lta
do o céu, em que uma lina se emlera. O mn des
te tão, raça de brincahões, olav de oslaio, co descnfç,
aquele homenrão de sta arregaçada envolto ea cerração e que
se erçava or tossir co pro6sitos cordiais. sua presença, a port
se abria e ta a atent omerada em volta d g, esperav
priera pavr enta chga. Tdos ees peses se exce
ção de um s6 reconeci ogo o comanero infelà ter e irmã
dgo: o tom de coia e reseito com que o recebiam e add
or dicreta iaridade rtetora, um tto altiva; e a equena pré
di é toda ouvida em silêncio rooi ... ! o regso à cidade o
A Tntaçio o Dssper
releto gente,
quel de mol. que elecendênci
irresistível tinh conseguido,
dqule ouco ouco,
que não clculsobre
mis
chnces e vi decidido r ente. Pis critur tut como
rudnte, em verdde, só consider si msm. O riso do homem
ossiro n grgnt, undo vê su vim oferecerse indefes
su dsr.
Que coro esuisito! diis, urndose mbr, m á
cm cto embro n gho. Temos s, rocurndo ocultrse
m ulquer recnto, rotr o vlh chéu com mãos ner
vos, o infeli ensiv muito temo, m vão, li oortunidde
rovidencil que lhe libere lvr hitnte; deois i embo
sem nd dier. o, tem que lutr contra si rório vencerse, con
trolrse. ominndose f mis que ersudir ou sedir; conuist;
nt n m como or um ort. Prm, do mesmo modo ue
tigente trvess o átio com o mm so ráido elos c
mios enledos entre o voo sustdo glinh. Como outror
o mesmo groto suinho o dedo n bo bseo com o to do
olho, nqunto ele ese no chão os soldos cheios de l. M
ho, undo suge n reseitosos, todos se levtm, em silên
cio. Ninguém conhece o go desse coã simutaneente ávi do
e temeso que o menor obstculo od inquie té o desesero,
108
Sob o So d e St
e quemas
dúid exigem um sim
tabém porouumumsecreto
não temor
Por quê?M
po pudênc,
temo de quê?sem
O
trbo da gç nesse corção todo sume áter de iolênci
de asper, qe desconcert Desde aquel noite de Natal, em que
falo com ana eemênca, o a Camagne não q mais con
na ne m m asun ja ação nqa E ona,
as n é me ão d6c e de ma defeênia ea, epeen
síel? Niném not em suas atudes mudnça aguma Ttmno
com a mema ndulgência um t comcente; lolhe o o
a deoção O ra de aie, d, bom eho aimenado pela
ábia ea ana e que cona das as qntasa, não ma
nea agma, nenhma eação A a çã o
mada com o6sio de ncen, niea, ao ono, o ade
MenouSegas, té o mesr em dúid mas de uma pensou
consoida, o um subtegio engenhoso, su no ades mns
Então poe, ugere ordena, com o desejo apen confeado de que
se eja combado na Se tiese de enderse melhoe azes, peo
menos e nue sên a md a a hmde b
mssão de ade Donssan ona n esa deradeia aa Quan
do prope, é logo obedecido É em o qe expeimena de em
quando a pacênci e timidez do obe padre com uma sagcidde
11
So o Sol de Saã
mai eura,àpronda,
emlhat outr vidaiual, inceate
na vida, e, por de
à dilataão aim
umadizer,
novainexoável,
vida. Tão
lone ue remonte no paado, da achava ue aemelhae,
ão e lemraa emo de têla jami preentido em deejado.
ora a deutav com uma avidez temeoa, como e deuta um
aicado teouro u o doo decohecido va retom, de um mn uto
paa outo, e ue ão e pode aa don em morrer.
ceg cntr um n tentçã muit mis perigs. E ess ngústi
er de nã pder identicál. A sntidde! Em su sublime ingenui
dde, tinh ceitd ser r rstd de um st d últi m à primeir l
ds eleits nã se esqui.
Pr chegr á, de nde Deus ns cham, é precis subir, subir",
tinhmlhe dit. Sentise chmd. Subir u perderse! Est rel
mente peri.
A certe de su inpcidde em tingir tl destin blquelhe
pece ns lábis. A ntde de Deus ltd sbre su bre m
trment cm um dig sbrehumn. gum cis de mis
íntim quemrt
cntrd própri id
dinte d penetr td.sOlhs
br cmeçd, rtist enelhecid,
ind sequiss en
d
met incessíe, que crre par reer s ss que se usentrm
ele, mbicis mnietd que só tem hs p dir precis r
ne erid e prnd nã setirm mis prndmente penetrnte
guihã d desesper. Nunc ineiz se tinh ist si própri (está
cert iss tã cr e bjetimete. Ignnte, mes, iíc, se
questrd n círcul esteit de um decinism bb, descd,
echd em si, sem cntt cm s lms, slitári, de inteligênci e
cçã estéeis, incp s esões terns, mgnícs im
êncis ds grndes ms, er ee nlmente mens heric ds h
mens. Citd! O que meste distingue nee nã lembr nem mesm
resquíci de seus ntigs dns dissids! A semente b nã
germinrá mis. Fr nç s, entretnt. Visitmn m i recr
dções d innci tã estrnhmente unid Deus, ms esses snhs,
mesm esses snh s - h, i! - de que recei perigs suide,
ee, em seu desrrzd ze, puc puc desez. . . ud iss er
pis inesquecíel z só id pucs dis ntes que silênci se
echsse pr sempre. Ms gir sem sber d diin mã estendid -
à isã de su própri ce cusdr. E eis últim grit t,
suprem pel lgínqu, tã c cm um suspir. Cd pss mis
11
ob o ol d aã
do dem,
Cuz, com temeu
qul tudo nee tágco
é poíel. Nmomento lent
o lhe oeeo eeompe
olo pen
p
mento, penmento eencl d lm ct, tetemuno podencl
de o que e de tod edde umldde.
N6 dpo g de Deu", clm deto do omem
um oz etn, com u p6p entoo, omo j ulgdo, con
dedo . . . já go no o m: e po ddo êlo! "
Vnte no m tde, o eeedo d e C, depo pde d
Tp dAgueele, que e que mgmente d oldo nteo
em que t cído ponto de dud d e u lo, o cu de Lum
e dz com o olo ceo de lágm:
- eole que e cle. . . o eno n o e quto me l
cet pl; dgole que memo em me leto de mote, pente
Deu, no pode ou mpemete.
M como o pde nt, plc que o ecute té o m,
ecoendo à u cdde p com lm, uo let e u p
tmente, o ol lucndo, o láo contído, mo em g no
epld d cde de pl.
- Nem m um pl! - gt o com um oz que p egou no
lg o pe e e tupeo. - Odeo ! . . . - Depo de m mnto
de lênco, d muto pádo e têmlo, cocegndo o peto
11
A Tenação do Desesero
ma) eram ransposos enfm. sa vsão neror breve, mas esum
brane. Quao cessou uo, peceu fr sombro e novo, mas ee
vva e resprava na mesma uz oce; e a magem enrevsa e pera
exouhe, em v e uma convcção cuja voúpa poera esvazarhe
o coração, um pressenmeno neve. A mão ue o conuzra esava
muo pr6xma, ao seu alcance, e não o eara mas ... O senmeno
dessa mserosa presen ão vvo que Dons san vu bruscamene
a cabeça, como para enconrar oura vez o ohar e um amgo.
Enreano, no âmago dessa aegra, alguma cosa subsse anda ue
o êxase não cons deser. Incomodao, rro, esse derrade aço
ue não ousa mper... Quebrao esse aço, para onde a vaga o arra
rá ... Por ves, esse aço se ouxa e como um navo ue va à garra, Do
nss senese prndene abaao .. Será s6 um aço, um obsácuo
a vencer ... Não; o ue resse não é uma rça cega. É uquer cosa
negene ue obsea, cacua, lua p se mpor... cosa mse
rosa não será ee mesmo, a sua pr6pra pessoa Não será a conscênca
enorpeca ue enamene espera ... A pansão da aegra angu
(e acoro com a exraornára paavra do apósoo) a agmenação a
ama e o espíro. Não é possível r mas onge sem morrer.
Não! Vrando a cabeça, o padre Donssan não enconra nenhum
ohar amgo delíquo, mas somene, no espeho, seu roso páldo e
11
ob o ol de atã
uano oura mão o arreaa para s; e dessa mão nada se pode esper
nem pedade nem mercê
A! como essa outra mão é astucosa e te como é pacene e
oporuna como é rápda essa mão mplacáve! O Sano de Lumres
um da conecerá a ce de seu nmgo É precso desa vez ue se
sumea cegamen e a seu prmero comando recea seu prmeo co
ue A vda desse homem esrano ue sempre uma rosa luta
temnada por amarga morte ue era sdo se vencda a asúca se
houvesse ele enegado passvamene à msercórda de líuo se ves
se peddo socorro Sera sem dúvda nenhuma um desses sanos cuja
sóra parece mas uma lenda um desses sanos doces ue conus
t a erra com um soso de remenno Paa ue dvagações o
momeno decsvo acea o comate não por orgulo mas por ress
ível mpulso Com a aproxmação do adversáro encolerzase não por
medo mas por ódo asceu para a guerra; cada vola de seu camno
está cuamene assnada com sangue Conudo a alegra mserosa
vela anda ruxulea peuena cham a so a venana é conra ela
o loucura! ue va se vrar agora! A alma árda ue não coneceu
jamas oura doçura a ão ser a rseza muda e resgnada espantase
depos se assusa enfm se rra com essa nexpcável suavdade a
prmera eapa da ascensão mísca o coração ra o mserável omado
1 19
A Tentço o Desespero
tias qimar
vrmh e csão,e,guar
cm ssiênci
srpr
... discrtamte, sat
Fiz tém em meu tempo agm uur - dizia uma noite
a par Darnt, que ia para ee um pítuo da via dos Padres do
Desrto ... E como o oto interrogasse com o ohar, continuou, com
m soriso ceio de eraço, s tbé de inocete íia -
Veja só, os moços no esitam dite de cisa guma: é neessário que
expiam se ma humor.
Aora de pé, em ente à pequena a, atiase e aiase sem
par cm impeuráe ia. primeir pdas a rne tada
deix trar ap agum t de sa, para pis jorrar mi
t rr. Cada ez mis, a corrente siiante, num instante retorcida
acima de sua eça, iha mordêo n anco e s enrosa como
ma víra: m o mesmo gesto, eatavaa de nvo reguarmente,
atento, semehante a batedor de eira. A do uda qe he arran
a um gemido surdo, depois somente prondos suspiros, era omo
ada na esão do sangue morno q uía sre os rins e de que
stia a terríe rícia. A seus pés uma mancha scura aermehada,
avase sem que pereesse. Uma ruma rosaa stendiase entre
s h cé ívido qe ctmpava cm s hs sumras.
Dpis rma esaparc e rpt e cm a a paisaem e
A Tnaçio o Dsspro
desejava
coração, etamém sr ieado,
ele odiavase; como om a tentação
homem crescia
que não podecrescia em seu
soriver ao
seu sonho, oiavase, odiavase... M a arma e que dispunha era uma
arma inofensiva, com que se dilacerava em vão.
No ento atia sem cessar, molhao suor e de sangue, olhos
echos, , equiibrao pel sua có Um zumbio aguo
enchiale agora os ouvidos, como se houvess despenhao em água
prona. Avés das pper fechadas, u, três, uma chama re
ve e alta jorrou, depois su têmporas ateram tão rapidamente que
a eça doloosa tonteou. A corrente estava entre seus dedos endu
ecios, a ca golpe ms exível e mais cru, estrahamente ágil
e péa, sem parar. Nunca mais aquele que se chamou o santo de
umes ousria rçar sua própria nature ão loucamente deste
meosa. Nunca mais a enentaria com al esao. A carne de seus
ins era só uma chaga aente, cem vezes lnha, rega e sangue
esumante; e, contudo todos esses golpes corsondiam um único
soimeno ineterminao, total, inebrin compaável à sen
sação que o olhar experimenta so uma uz emasiadamente rte,
quando a vista não discerne mais nada, a não ser seu próprio des
lumamento oloroso. De súito, o átego, viado sem moderação,
encaa de su mão e atelhe rutamene no eito último elo a
1
Sob o So de Saã
h, vs, ue nun cohecest d mudo seão cores e sos sem
susci, síveis, lírics láis de c verdd
memse cm mns - peueos crçõ, peque -,
nã é p vs. Vo diu dão medid de vs es geis,
de voos preciosos crios, e o demôio de voo esto ril ão é
senão voss prpa imagem demad, pois todo doto do niveso
l cosigo o seu prprio demôio. most lh p
vs, rido sem deitarvos mesmo sa garra. Nem ele tá em voos li
vrs ducs, em em v lfêmi, em em v ridícul pr.
Nã tá em vssos ohar cpids, em v mãs péds, em vs
ouvids is. Não o ecoteis ind em v e irrid de lu
ricidde insciáve, is os láis ue eijis mrdendo, há gue
ado e ot. Entett, o demônio está ... tá na orção do ho
mem s, em seus jejs e em s peitênci, nos abismos de seus mis
ondos êxt, na lmia de se coaçã. ee qe envenen
ltis ou arde cera ds l, mistu o hlit ds vies,
lace com o cilício e a discipli, corompedo todos os ihos. Ai
d tá nos lábios que etrrem remedo d vedde, no e
tíco do jto, povado de relmpagos e lõ, até s rçs de
De ee de p. Dispensase de st tos hmensà tea, em
qe se t como ims, pedo qe ela os cba ahã.
16
Sob o Sol d e Satã
Enão oa pa a r. ão r sd a éspra z ainda
não r. E odo o o, não é ua súpli u l sob aos lábios.
Na gran luta a noit á a mais n a siação com sni
dad dolr golp por golpe: o omm u nd a ida nu
comat dssrado não pod ardar o olar o u s p
a à sua
n não prscrua o céu d ond dc ign a l sobr o
om sobr o mau. om � diga rma, rcordaçõs aum m
cc
nncnr
c ua trnuO ru j r
r nqu rrcrn u
m ,
nr
rrn c trstmen qu u crrr qu trae o
céu rntao seramno M nnu rgrsando a casa
a onr cm u menno que m brv nvrá m sua caríca,
tv no or mais mpacência canura Já dsa em seu eto de
area o ro margo já a col na árda repont , á longe já se v ê o rol
mu rnc n re os p nros escurs
mre
gun sidnt,
rório, fnu rendr-s aPor
com cuiosidad: oque
bons
borgumntos.
Mveio r
lo
escolher entre ttos, um ibcil como eu Aba or rdr fo
de su deduçõs sutis. A verdde, no entt é tão simls! que p
dre iss uito silesmnt escolheu entre todos o mais velho
Nã pr travnci ou desdé coo se pderi crr; m orque
ess preerêci pl tiguidde rece-lhe extreente juid,
equtiv Por isso d quint-ir escut pequeno discurso do
senhr Chpdlain. e o único no ud d rcoler com
tt r uma lavra pobre, a onto qe orador surrndido
e lisonjdo abou or c sntido em su prória bda
Ousia ss jovem adr incomum coess a si mmo que
prcur de pósito piedos olice v M sbe u
cs grde dbte e que é cprs! ustet cofte
pst possível Se dúvid, dvertêci slee de Meou-egris
perbu- or lgum tepo deois outr trbo endureceu-e
de eir o coção, que fcou co que fsiet insesível
o ilho do dssero No uge do s eerário dos cobes
que u he tnh susetd cotr s es eis que desste
de eetá-l sozino: prque, literalee sente necessidde de
nenhu poio O que oderi ser resuç o é nele senão sipli-
130
ob o ol de at
cidade: iludese com su a rça como qualquer com sua aqu; julga
tar realido uma tare comum, haitual Nada tem a r de si
Aao de seus olhos, a cidadinha se coriu de sombr, pa
recendo descer sob o horiwnte Apressou o pso or que no pode
alnçar, despercebido o to sombrio onde, aé a ceia, depoi à oi
te, cará s atr da ágil parede de madeira o ouido iiado
para bocas iiei iquietae om o oto deoeido
com que terá de tratar Recordase que não conhece em o ipreste
irao apen na última entecostes os dois missionários? Outs
tal Há alguns me que o turo cur a de Lumr e urpree
de com certos olhares, ceas palar cujo sentido não alnça e que
em sua ingenuidade curiosa julga desconança ou despr; porém,
pouco a pouco, esse estado de coisas cria em torno dele uma atmosra
estranha em que e iniida Fse mais humilde ge d ami
des no em ão ua prpria oidão deperta o ieree do ai
idiferete ua iidez ue roz o iriga ua rit o arai
es é ee memo que ope o ilêcio quando uma para ai
soere inesperadamete he desperta a emoção aé que a urpresa
sienciosa de odos o tena reposto em si mesmo e que regree ao me
mo mutismo, ele la la com essa eloquência embaaçada, esitante,
como se o pensamento arrte a palara, como um fado orém,
mais equentemente, parece escutar com acurada atenção, o olha
áido e doloroo euo a prece tima de seu ábio urpreende
a arega dos eo padre idiferente ua estranh impreiona
Nenu dese oe e o preetiento do mago deio
ue o epreia Já ba ue ee perturbe e diida
demais que e pode oecer dese homem siar Não adian
ta oseálo oderseia preitálo ordem do padre Chapdelaine
renunciou sem discuão à mortições cuja crueldade o rédo e
lho padre apen imina poi spost que padre Donian om
sua nqu habil le não o satiszem esmo essa nqu
131
etço do Desespeo
"Nosso homenzinho
E é verdade recuperou
Ée a beça serena ae rao,
lúida arma
Nunoseura de rie
iludiu om
palavras e sua imaginação é tto uta, o oração onsome até
a própria in
aoafé,
crer que umcosa
como homem tenhae comum,
smples cometdoadeleradente com ntera
espéce de sucdo moral
cuja crueldde acocnada, requntada, screta, proo repos. En
tretanto, não é possel dudar. D e das, o homem cuja rdade
entre mega e s, acenda a esperça no âmago de ttos corações,
que parecam azos pa sempre, procurou matar em s própro essa
esperança. Seu sutl martro, tão perfeto e prondamente msturado
à trama da da, aaa por conndrse com ela.
Nos pos as era coo a a de contradzes
negase. ltas que até então ha encontrado, não só
gra, mas tabé rça, ram aandonadas, retomad e de noo
aandonad. Acetando por pretexto ua censura etuosa do padre
MenouSegs começou a otar a omntar o ata Encar
naço Ve a pena manusear esse lro de edção astante rara, do dé
cmo otao século, ua das joas da oteca do cura de ampagn;
as margens ss caerno estão cheas coentáros rascaos plo
pade Donssn. O gotesco dessas not o cudado ngênuo qu te
aconselhando o cononto dos textos co ndções de uma precsão
um tanto c até os solecsmos d seu elementar latm, repre
sentam um tão gande esrço que, dant dsso tudo, nnguém, po
mas cruel, ousa sorrr. Anda samos que ess notas sgncam
1 33
tç d Desesp
note tendo então perdido grande parte de seu tempo om a rotia
a do senhor Menouegrs O astucioso deão s6 depos de agum
empo pôe peetrar esse novo segreo - o ue he deu a have para
a ompreesão de gumas auses discret em que se ompr a sim
pliidade de seu vigário O desgraado origouse a trabah à l de
uma amparia; e bem edo omeou a soer de nvrgi omi
que aabaram de esgotáo, sem otudo domináo Pois essa última
proa seiuhe de pretexto para nov ocuras
té este momento o ura de Cpagne não haa encontrado
a nem onsoo, a não er na pree e sua prerna a humide
ree faada. Muito tempo a smpiidade do santo de umbres fhe
duvdar de sua apaidade de orar om o coração e, no entto essa
era a pree ue ele dariamente e a tod hor pratava Resoveu
venerse aida uma v
Reutos em regsrar tos tão smpes, tão dpdos de nte
rse, tão impregnaos de erdae omum p6s a noite de tra
h eo inhano e ao para ouro, e se pequeno
quto, mãos pa tr, absbaixo onteo a respração omo o
utaor ue poupa rs padre onissan está metando, ainda
está meditdo obstiadamene os seus tem O assunto esohdo
de antemão, uidadosamente repsado, de aordo om os mehores
1
ob o ol de t
A endernação
samente costda. é protegida
págin por iúde
ma pa de po cr
consultad cidado
transdam um
cheiro ejoativo. Uma ri grara policroma ostentaà argem es
qerd traçada nma letra desmaiada miúd e péda esta mis
teriosa: " minha qerida Adolin para consolála da ingrtidão de
cert pesso ... ". Spremo testeh o pior m gost deoto...
Qê Será esse ivro o il e insignifte copanheiro do hoem de
q critr mais rogates ão pdi sportar se ebaraço
o olhr posado sobre s ontes? Ser esse livro o companheiro o
confdete do sto de mbres?
Qe procrava através dess págin endonh em qe um pa
dre ocis ce o se eore tédio? Qe é qe prcurv e prici
pamete qe ach? de oiss ã os deixo neh bra
de dotri o de mística mas possímos s pocos de ses sermões
e a lembrança de su extraordinári confdênci tá ainda muito
viva no coração de vários. Nenhm dos qe com ele tiveram contato
duvidrm do sentido agdo do real de qe ra dotado da clare
za e s ge sbe siiide e ses ihos.
Ningé stro is escofn s belos espíritos s pa
sináos com um traço ais frme e is d. or mis pático
que possamos spôlo nessa época de sa vida como acreditar que tais
13
Tntação o Dsspro
começsse
tão só escutouque
pouco peepte pudo o ouidosiêncio
o extaodináio o vgoainda
êmito dmaio
cou vida
epois té ee mumúio cessou
começou d - ou meo peue depois que tinh
anddo depessa po um minho iepeensielmente iso e em doce
decive de soo eástico O cnsço desapaece e ao m d onga
minhd sentiuse supeendentemente live e ve obetudo a
ibedde de seu pensento o espntou esvneciamse peocu
açes que o obcecav haia agumas emanas se entaa mesm
muál Captuos inteios de seus is tão dicimente idos e
comentdos que os pedços exumv habiulmente d memói
apesentvmse de epente em pefeitssima odem com seus ttu
subtuos eeense ainhamen s aágs no m
gins empe dndo coendo quse esole bdon o
minho pincip p encurta distcia peos atlhos do Rvenele
ue mageand o cemi desembo memo em ene à geja
Meteuse po ai sem esmoee o pso Habitumene enchado
mesmo em peno eão po um estagnda águ soba esse minho
tilhdo po pescdoes e boideios Com gnde supes pa pa
e onissan o he ae iso e e so eo É edae
ue a extodináia atiidade a ie eênci de seu pensmeno
1 37
Tetã d esespe
arregalados
Escei e ert na escuridão
a escarpa, dizia aestaam agora
si próprio; sonolentos.
impossel que não
encontre lá em cima o que procuro. O menor sinal me permitirá me
orientar...
Repeia mntlmnte a mesma ase om uma estida insis
tênia Um somno intenso que se esend d abeça aos s
ançou Donissn, uando se deidiu, an, lntarse sobre as
mãos e os joelhos na era gelada. Pondose d , gemendo, deu
ainda alguns passos, rocurando a linha do horonte. E com pro
nda surresa, ahouse na orla de um amo desonhecido cuja
terra recentemente reolida tinha reexos aos Uma áore, que
lhe pareceu imns, estendia acima dele os ramos iniseis de onde
lh inha um l sssurro Tendo aressdo m euno sso,
notou que o soo ms rme e mais ro, nr ds inhas escuras,
descobria a estrada Da esarpa galgada, nem ço De todos os ados
a plancie imensa, mais pressentida que entrest, onsa, no limite
da noite, azia.
Não sentia medo; estaa menos inquieto que irritado. Todaia,
sua diga era tão grande que o io se apoderu dle omeçou a tiritar
em sua sotaina molhada de suor. Deiouse esoregar, ao aco, inca
de car de mais tempo. Depois hou os olhos. Subitamnte,
I39
A çã d Dssp
A que
teor, surpresa
coui
u mtão grande,
nstt tão pronta
e anda a deceção
rdiculaen esa
te acocorado nadolaa
seu
a, incapz de movieto algu, de nenhum saento Depois
inspeconou o terro e olta Andava de u lado ara outro, cur
vado, aando à ezes o chão co mãos, utdo or encontra
as própri egads e eguilas até o ponto isterioso onde devia ter
deixado o cainho direito ara, insensivelente, oltarlhe as costas
rmer e namene, de ma dere a, e ma derea, enfm cr
rend Cre anda enhr de , ma já nã é ara chegar ue crr
am, crre da ne e de eu errr a u vra a ca e útm
erç é uma ga ncncene ã devera er angd há mu
em a peuena cdade naceve Cada mnu de ara é, ,
um mnu de angúa
De nv a dua ecara urgem, baixam, evame, uand
deaparecm de d e ma dem cazar, em ver a mena pa
nce, e ue ven gead enc amn he vergaa r
tá cro d cotrare ra d caho, m u pa cm
Calas e
irmão atmina
o Hav.
meQuanta
é pare.tolic ouv! Quana
Está ouvino? bobag! Olhe: o
Novnt picou o pesco sobre uma cer pea e cu
eriçaa de espinhos; com agiliad patosa teou aquele obstáculo
procando aída. ou-a cln à dieta: er ua lg breca
pea qua vgáio, astand- ctesent paa dá- ps:
Veja snho isse ele , nã enho necessidad dos lhos
para orietr-me. Outro uma ot estas estava a boeao até a
marugada. Não avalia como eu conhço isso a palmo
Mora aqu, não? peguntou que timiament o vigário (pois
à meia u afastaa da cad, aorentado po u cssão de
acotecimeno inplicáveis, um pavor suro misturado de vego
a semelhate à lembraça e um soo impuro peetrava-lhe
prmete o coção e aora que tuo ia psao ecorase
esitate com o esejo ift e acoleora preseça como e um
rço a apertar).
Não mo em pte algua, pr sim izer cofessou o ou
tro. ajo r cota e veeor e los e Boulos.
teotem eu em Clis: quifeir o em .
ia ia é ur ão me l e mor em pe ala.
cao? iterroou e novo Doni ss.
A etçã d Desespe
comva,
um oura péc d pulânm
nrncmnto au o atng, pntdo-lh
pungnt! a vonta
Pavra aoram
u lábo u a concênca mal controla.
O bom u rcompnará o trabalho u lh o pa
r. Crtant é l u o coloca no mu canho, no momnto
u a coragm m abanonava. Poru ta no para uma
dura longa not, a ua a longa do u o poa agnar.
ada ma juto u o pobr vgáro cort a narao ngênua
da avntura. Ma o u ralmnt jara ra far, conar-, con
tplar n olhar, conhco, ma amgo, compaco ua
própra nutao, a úvda u já o aa, u conínuo palo.
odava, o olhar u nconra, ao lvanar a caba, é ma auado
do u copavo.
Vajar por ua not a, lua, no é lá uo agradávl
rpon vavnt o dconhcdo. Éapl a Campagn o
b ua uatro légua d camnho rum. S o nhor no m hou
v ncontrao, a tapa ra roamnt muto ma longa. Cor
tano canho como u z, gho o ulômtro plo mno.
Ma lzmnt chgamo agora mo na raa Chalnry.
(A ada, pdda na not, pntra nha ra na paníc
nrm.)
1
Sb Sl de Stã
cura Essa
tistemete.
suposição erramale a alma uma oa e amgua. Sua
ecepção é e ovo tão grae seu esespe tão epetio tão vee
mete que uma t espropoção ete eito e usa tua violeta
mete o que le esta e om senso ou e ão.
(E se cosegue quque palavra impuete como estaca o
pato que ão poe cote?)
Vaos paa um istate propõe o tatao e aimais es
viao iscetamete os olos o poe pae sacuio pelos soluços.
ão se icomoe; a iga o seno esá casao emais. Coeço
isso mito bem. O quê? Está coano? ão f ml isso alivia ...
Mas ajuta logo meio soriete
Peão seno ca o en o vem e longe e aia tem algu
mas léguas à sua ete...
Dizeo isso estee o solo à beia a estaa seu sobetuo e
lã gossa e oiga o compaeio a eitase quse à ça.
! como o gesto esse rue samaitao é amigo e ate!
Como esistir a essa teua escoecia? Como recusa a este ola
igo as suas mágo e as suas coêcis?
E toavia Donissa tão estaamete umilao esise
aina ecoe às últimas ças qe le esam. Po mais espessa
145
A etç d Desespe
que seja a oite que o ivae por ra e por etro jula-se com
severiae aca-se pueri e covare eplora o riículo essas lári
mas estúpias Quer queira quer ão é icil eixar e reacio
ar essa avetura apeas meos misteriosa com a aluciação que
aumas oras ates o avia esoreao icompreesivelmete
Mas mesmo assim por que ão amitir o presete ecoro como
um socorro uma remissão? Estaria por acaso impossibilitao e
acoler humiemete o coseo o homem e boa votae que
assist io- o pratica mesmo sem saber a cariae o Evaelo?
! emasiaamete uro calar repeir a mão que se estee! Sô
Não! não i a diga que me ab ateu a ete ponto ou rte,
im ou rte, cap de lutar por muito tempo; m não im, não
contra certa gente nem deta maneira, em verdade
Pareceu-lhe
em oblíqua, quedoce
muito e arremeava
Depoi, de no lênco,
repente, com ummema
a duaão mergulho,
de
e mergulho o autou; mediu-lhe a pronddade Com um geto
intintivo, rápdo, com medo, lvantou-e com du mão obre o
ombro que o apoiava
Então a voz amiga deta vez oou terrvelmete a eu ovdo
É 6 daio nada m ada Aoe-e em m
não tenha medo! ! O enho andou dema! Como etá can ado! Há
muito tempo ue o igo, que o aito, igo! Eu etava na etrada,
obre eu o, quando o ehor ourava d quato pat o c
nho Oh! oh! oh!
Não o vi murmuro o ad Sá ív tva lá meo
Podera dze-me
Não ter O meguho blía o-e queda ae
ada, m edia tev e dava lavam m
u ouvido oo água onda
atand a mo, aerto m o d ba o t om
bo e aí e agaro deeado Ma o to e aertava ea duo
e odoo omo arvalho, em olo o e e E o oto do
ore pade entiu o levo e o a d to roo deconhecdo
o
mm,eabet, apoano-le
t, tabenáculo o ábqueo
e Cto, o ao oo
tolo! a
Nãomão. Eu te enc
te ute po tãoe
pouco: beje outo, ante de t, muto e muto outo. Quee ue
te ga? ejo a too, acodao ou aomeco, moto ou vvo.
E a veae. Meu upemo elete eta com você, anõe-deue
ngulae, ngulae catua! Falano com anue, eu nunca e
tou auente Você me te em ua cane obcua, a mm, cuja uz
a eênca, no típce eceo e ua tp, eu, Lúcfe .. eu ue
o aolo, too. Nenum e você me ecapa. Reconeço pelo ceo
uaue anmal o meu ebano.
Retu o baço com ue ana apetava o n e Donan e
afatou-e clee, como paa e exa luga oe ca. O oto tnha
a pez e a gdez o caáve. A boca, levantada no canto po um
cto olooo ue e aemeava a um oplante oo, no olo
uamente cao, no epasm e too o taço, expma o ma
ego omento. Ma apena aenou um pouco, contnuano enta
o obe a aba o obetuo, numa mobae nta.
Encaano-o com ola oblíquo, logo evao, o companeo
fez um mpeceptível movmento e upea. Depo, ngando u
oamente, tou o bolo gane lenço e calmamente enxugou o
pecoço e a ce.
149
A Tencação do Desesper
Tm-lh
cm a dar-has pacadihas:
ms ma só d sas largas pamas cm a ra
va-s, cm s diabs! Pa-s d p, sg d araa!
Prc! Esá s cgland a sm cssidad!
Escrrg s dds a baa, palpad cra. Fi ss,
ma scss d gss m rápids, msm isaâs, c
lh a , s hs a bca. Tm-h as ms dpis r as sas,
dvlvd a hmm s spr. Cada mvim raa ma prssa
m pc brl, a d prár acaba m rabalh dlcad m
sr srprdid pa dsc pr algma visa mpra.
Pr m, lvad as ms a pi agiad pr m súbi srmci
m, cm s ivss mrglhad lam ma ága prda
gada, pôs-s brscam d p.
Rsis a i dss. Rss maravihsam a i a
calr. Admir-m, pis, d vê- a aida, ssa ama glada, imóv,
sad. Vcê dvia sar mr, paavra! É vrdad s sb-
dmais, ada há pc, a srada, m car amig ... Qa a
mim, css, s cm ... s smpr cm i ... S csas
u vcê m rá cilm dizr ... S vr dadras, ra...
E s própri . A ssêcia d miha z m lr áv. ..
Mas dixms iss. Vcê sá vd apas dia d si m pbr
150
Sb S d e Sã
rápo perscrutao
Este a somra pesarme
arajo começa trs e si sse ee a scuio
voletmete os omros Sitome mal esta baa e pele Dá
uma orem e ão carás mais e mim em mesmo o ce
Ficou um loo mometo com o rosto etre as mãos como pr
cocetr rçs Quado torou a letr a caeça oiss pel
prmeir ez ule os olos e emeu Fiuremos um omem aarra
o ao topo e um mastro e que pereo e repete o equilírio isse
avase a seus pés, o o a, mas todo o abs sder boruo
a trlões e léuas a espuma eulos em gestação através o
vácuo icomesurel que ai ser atressao em sua quea etera ão
setiri o côco e seu peto mais soluta vertem O corção
ateu uas es ms rosamete cotra a ar o peito e prou
áusea roleole as etraas Os eos com esespera ri
úcas cos iv em seu corpo trsio e orror, arraaram o cão
como arr O suo escora etre os ombos O omem trépo
arreto terra pelo eorme apelo o vuse esta ez per
o sem esperç E cotuo esse mesmo istate seu erreiro
pesmeto i ia um oscuro eso
loo um s mpulso i suspesa retomou seu curso
ei tmpor pulsaram e oo O olr o outro sempre xo o
152
Sb S d e Stã
su aca qualqu ouo olha, a sa voz alava a sus ouvos,
como s nunca houvss calao.
Vou xa-. unca as vás. Só v ua únca
vz. Fca na ua súa obstnaço. h! S soubsss o sáo qu u
snho sa, no sas o gnoso, oqu son nós, go-
u!, son nós no soos lubaos , o su amo o su óo,
scolhos, o ua sagaca magsal, nconcbívl a u cbo
laa, su óo ... Mas o qu sclac- sob sso, co qu as
as, anal subsso, scavo qu aana caa a u snho!
axano-s co sngula agla, oou ao acaso ua a
o cano,
qu tnouassou-a onuncano
co u no aavas
ncho. Tuo sso saalva
consagaço
co
a a o lago. O co a gagalhaa acu boa a o
xo hown. a ncascu, xlono suban
luz íca. E s no, ogou-a na laa, on s aagou com
holan slvo.
so só ua bncaa, ua bncaa canças.
so val a na s vso. Toava, s a hoa qu nos vos
sa paa s.
V-! ss o sano Lbs. Qu sá no?
voz o cua a baxa anqula, no s sab co qu êo
a.
colh-nos co o sonu o ouo, co voz gual
n baxa , as no nos xa anqulos.
Va-! sonu ocn o vgáo Caagn.
onha caura u u ulo, gou vsas vzs sob
s óa, co ncívl agla, os volnan lança
a, coo o oa oníssa, a alguns assos, co os baços s
nos, coo u s qu ocuass vo oa o qulíbo.
Po as gosca qu ss ssa nsaa caboa, a sucsso os
ovnos, a voênca cculaa ou sua busca aaa, uo sso
1 53
entço do Desespero
possu tl sgulrie que ão er rso o que provocv. O obstá
cuo ivisve cotr o qul o ero lutor se cocr e repete ão
er por certo turl porque esr e ter evito o coque com
estre it etro a mes soltue como em proe o
solo tremeu rageo.
Reuou etete beç b e setouse sem ruo s
muo umile.
ós apastes sse ele levato os ombros. Goa
e vosso poer too o tempo que vos é ao.
Não to eum poer responeu Doissa com tri st.
corção; estv li o seu olhr, e nee ohr hvi medo Jis sua
cosciênci, impei einse, cher por si só esse sobr
meo proiioso obseção mis s, vo p o universo
interior, só ph pecto, e p i E o que cobri o
sno e Lumbres, esse mometo, er o conuno e o ethe, os pen
seos co su ízes e proenos, ree e s
enre si, menores ibrções e su vonte; iri um lo
mosro no esenho e su réri e vei plpitção vid
visão, simultnmente un e múltip, ta como um homem que
pnhse com o os obeos em su três imensões, er e um
Cheste
que seu a fmpara
empurrava de tu ci
r d lu
in ele à sabe
uem cisapalpitante
tem de
que ainda disp? reemonos ressemnos
Incliuse pa ela mens para uvir que pr um gest instintivo
de er e atava:
Re pis a sa , sbre e,
m em se própri pet Entregute es miha vda? v mr
rer aqui mm?
Nã sse a vz cm a mesma entnaã pungente Nós
nã dispms de ti
N ue eu viva, que e viva um dia u vinte ans, de
verei arrar teu segred rancálei, ainda que tivesse de seguirte
até d tram s eus Nã teh ed de ti Nã tenh
ra te s as me lhs, vame scr, m nda há
c , h, peese Te ecess
dade ai e tr pres? Estás etre mh mãs Expermentarei
que Deus me nspirar rnunciarei palavrs ue te usam hrrr
Pregarteei n centr de mna prece cm um mrceg nuncia
rás a td ctra ms que me sã fadas
C e rpres padre e ste esm em que
acretav despeder sua mr ra cm re vatem, viu a rma
157
A entço do Desespero
ve
unt tme
ves onte no eu
icirs peto;
nd, eei-eer
critdo e m rços.
o "outro so
be tu coração! t é sin. Est é o seo do eu ódio.
ôs mãos sobre os oros do padre, rçou-o dobar os joe
lhos, to o chão... M rido, de mpuso, o viro d Cpagne
jogou-se sobr l. E só encontrou o vácuo e sobr.
* * *
Iamtãoa ceio
áspeo pincípio devaga desde
de alagados depoiso mais depessa
outono qe os po um camino
tansentes não
os savam mais no inveno po impaticável a não se po osião das
tes geadas Tal como estava ea impossível ise nee ado a ado
Assim o caeio caminava adiante; o vigário segiao com os oos
baxos atento aos obstáclos pantando com catela os gosseios sa
patos peocupado em não etada a maca do companeio O co
po temiae ainda de io dig e be soimentos qe sa ágica
simpicidade começa a esqece com todo o cotejo de podígios
dessa extaodnáia noite Não ea o ebteciento qe sobevé
ao exteo esgotamento; delibeava tão somente não se cansa esi
çando o q e acontecea Tansfeia ingenamente o exame paa
omento ais voáve sua póxia conssão po exemplo Oto
qqe se afeaia à dpla angútia de te sido jogete da pio n
sânia o de tíveis povas sobenatus Ee poém al se ntia
ibeto do teo espeava sbisso a póxma agessão do infno e
ao meso tepo a gaça necessáia de Des Possesso loco o a
cinado não pota; o e ipota qe a gaça pometida não e
fte Agada a visita do conoado com a conança do menio qe
ao atigi a e eeva os oo paa o pai; e eso na xta
eúia n ode dvida do pão d cada da
162
o o o e atã
ínua, um
como u cor
s sntu prturbado
matra, Vra a d
xpandndo-s ra ou d snomsmo
gradualmn âmagoa
do
pto, ra tambm aguma cosa mas, uma radad tã próxma, tão
soícta, u duvdou um momnto s o da houvra rado ou s ra
anda o uar Po u não ousava vanta os ohos
a com a vsta xada no chão, pápbras uas chad, não va
uz nnuma, a não s o rxo da água odosa contudo parca
aravssa ua uz doc amga, uma pora dourada a, pos,
u ssa usão tão graa s dszss ao va os ohos para ncará-a
udo a coo srosa gra ão rcava ssa ga, sna u
não poda gr-h como d antas ours, ans d tê-a dntca
do Socava-no, não o constagam, chav-no suvava-s
co brandura, s ruâncs, cn d cd cdo ou tard a ssa
ra prosa, ms bnfzja "F anda dz passos, dza consgo
Fa anda dz ouos, d oos baxos pos anda dz ouros
Os tacõs do cro soava lgs trno as m sco
scutava-os nrncdo Prcba pouco a pouco u ss hom ra
dcrto um amgo, u ua stta amd, ua amd cst,
d cst ucdz gava à sua pssoa numa alana antor Lágras
vam-h aos ohos Assm s ncontavam dos os, nscdos um
para o outro, ara anhã nos jardns do araso
Tenação do Desespeo
ida
ia vznoqu
uopnano, vdadian
ano d Lub obana Ea
aiia ao ilncioo a pi
poígio,
qu dvia ona pa a i ã o ilia, boa pac qu u
nido não o acia lua Ai, u cgo d nacnça,
qu cupa a via d pn, nd paa a coia dconci
da o ddo êulo, panando d não abaca à vona
a dinõ qu a ia conguido incia o ov
pad n novo odo d concino, inacívl ao dai
on? Viu o copanio dian i, viao m pod duvida,
apa d não diinguil a fiçõ n idnicálo coo u
no E odavia, nada ca, olava paa a iioa
claidad co ua conança na, ua idz cala, não paa
pnála, a co d po la pnado Eava cn d
qu longo po dcoa, a an udo não paaa d u
lâpago E d pn copndu
"i coo vi a i o , ina dio a dona
una Ea asi El via Via co o olo da can o qu á
oculo à vião ai pna n à ai ul inuião , à ai p
cucin análi: ua conciência uana Can, noa nau
no pacialn daa nó no conco, úvia, u
pouco ai claan qu a ou, a cada qual dv dc
1
ob o o de atã
pob
inntil,n os pobs,
voco consguiss
a imagm psa-s
um outo atíc,com tidãoobscuo,
não mnos pu
não mnos dscon cio o capini cpônio, guada a aina
dos anos, o usto u viu o Rdnto c a c cua mão não mia
sob a plana o cpilo, pocupado m atnd a clntla gana
honstamnt su saláo?
dl! D ca ma ssa lião sia vã Ess pad u amais
conhcá a paz é chamado a dispnsá-la a outm. Sua missão u
limita-s aos pcados. O santo d Lumbs tilha um caminho d
inias lágias.
Haviam aingido o cuzamno das stadas sm u Donissan
saíss d su muismo. Saboava ssa doua com o pssnimnto
d a ma das s apas d sa misávl vda E nano,
sava á psts a dixá-la como a nha cbido, dvolvndo-a ao
sucimno.
O cio paou , alisando o boné:
Chgamos, s Pad Sua sada sgu m linha ta: ma égua
mia Já sá d odo m? S não sá, posso acompanhá-lo aé a
casa d Sansonnt
ão pcisa, mu amigo spond o vigáio A caminhada
fz-m bm Vou, pois, diz-lh ads
66
ob o o de aã
P u nsan, dsju na a vê-, as g pacu p
ív ga nv ncn à msa vnad u na ppaad
p. Qus b abnçá-. s avu.
O pad u ua dada vz cmpan. Pôs nss a
d a u a dspnsa a ans s. E ss a camaada
ud n vu. Apaa-s as s, apalpadas.
* * *
vontade, eu
curecido o entendimento, a prpria
como uva revirada consciência,
mostrase enquanto
totamente u, a!seu
esseobs
ser
é omado d a angstia que o istante em que deco ão pode ser
nunca medido em seu camor Mas ess e pobre padre! - e a dvida o
assatou não i somente a si, mas a sua nica esperança Perdendo
se, perde um bem mais precioso, um bem divino, perde eus o
timo bruxueio de sua rão, mede a noite em que se sumiu seu
grade amo
M ão squecerá o o ovo combate Cgando à ima
eevação, a estrada vota brusmente, descobrindo estreita faixa de
terreno onde se vnta um omo centenário aldeia etá à direita, na
derradeira onduação da coina, embaixo us da estação, verdes
e vermehas, cotrt com a a uz do ro d Jé Thirion, o
adeio A ida z do dia e a
esquda do padre Donisan, deineiase também outra es
trada, de rápido decive, que conduz à dependências do cteo de
Cadignan Merguha ogo, através dos espinheiros, parecendo um
suco poduzido peas enxurradas irseia um traço egro na pe
numba O igário de Campag aí merguhou inouariamente o
oa O o faz ete as moias um baruho de sda amaroada,
com sbitos siêncios Da terra charcada por vezes, um pedrouço
168
Sb S e Stã
como e
ceras qeargla.
neror, a peqena
Dessa sombra abaxo
somra miserosa, ele, enre
qe apenas as algns
sava rban
passos e s e qe se aproxmava, naa conheca ao cero, mas saba
com cereza calma, absola, em slênco, qe so qe sba oce
mene nesse camnho amaceno era o úlo e spemo aor essa
nesqecível noe ...
Ah só o senho? sse Mlle. Malorhy, com ma espce e
oloroso esgar.
Para melhor encará-lo, nha cao nas pon os ps, à alra o
se ombro. O roso crspao rea na ecepço. m reâmpago,
a cólera, o eso, o esespero cnco proncaram-se com a nez,
a acenação os aços, e esse oso e crança não nha as
ae. Os ses olhos enconaam, enão, o esrano oh qe a xa
a. M o sporaa. onservava sa vvacae na, pos o arco
seno a boca não exprma senão ma anseae chea e óo.
Esse olhar não se esvara m nsane.
Sepre asa, mso no aooameno a ocra, Mochee
espeaa-lhe a expessão com a esconança habal. A enão o
ovm pae qe, segno o conceo o . ale, rava as cabeça
acas ampagne, nha so sa menor preocpação. Ao enco
rá-o em a ga, a ora, sa spsa gane. Po oas
169
A etã d Desespe
rõs sa cpção não ra mnor. Um minto ants não hsitaria
amrontá-lo plo mnos provocar-lh a cólra. M agora lh lia nos
olhos ma imnsa pia.
ão ssa pia isfarc o sprzo mas ma pia o
lorosa arnt mbora cma anta. aa traía o ssto o msmo
a srprsa o o mnor spano no rosto inclinao pa la m poco
ira sbr ombro porq só pia vr-lh o rosto. O ar intr
romia-s a mio baixo as pálpbras qano qis ncontrá-lo
la prcb q s inclinara poco a poco sobr o pito o par
como s o homm Dus snhano as vãs lzs a ppila hma
ã ad r d qu h vu dr n va n prnc pa
n quaqur ca cap d xcar pant u a curdad d
nngu Eu nã u nã u pbr h Ma, quand
p da va hava ad cna d u , v n d u
cr u craã
E baxand ba, rau c pga, b d Mu
c, ua dua c
Ea d u u ara , acar aava, c u an
úd E qand nã vu a dn d c da v, ca
dura va rad, har arna d h acabu r
cnnda
ã parna! pvu vnn abuh a
nda aagua
A ngua huana nã pd p v xpr r ab
ra a cra d ua na a, pqu da a na cr
a ã ra dduõ, a xpênca nã para a a pa d
hn na n d ua nga vda nã rn d ua gan
d vag a dr d u própr nada ã cnhc nnhu
a ua vcaã a da qu a ógca rra da raã, nnhu
ur unvr qu da pc d gênr, nnhu g,
nã dvn, qu nd g d cnc O qu dcrna
na hra, a ha d padr nan, nã b n gu
ra ua aa vva, u craã ndvavl a quaqu craua
Iguan, n nan d u anrr, xrardnr ncnr,
nã ra capa d ucar pr paavra a vã xrr d brh
pr gua a cnndr c a u nrr d qu prór
achava prgnad A prra vã da crana d d
ã cha tã pura qu unvr, d qu acaba d apdrars,
pranc cnndd a rcn d ua própra agra
Tda a cr da a ra dvnda a u ó p a u
r runl
175
A tã ssp
gargaaa. Enm: er que ontem quer ervir e que oje orime e
mana como atrão.
Tuo e aoerou e reente a alma e Moucette. Uma raiva
cega uma rva e eaar o om oar e e onegar a alma e
umilar a ieae uena ore ua eça e magoála oluíla.
Ee imulo arremeoua emente não ao é ma em ce o juiz
ilencioo e oerano.
Moucette não acou logo alavra alguma ara exrimir ee
tranorte elvagem. Com uma raiez e uma vião orenaturai re
aou a eceçõe imen e ua curta via e que a ieae ee
are
voz era ininteligível:
quae eílogo e coroamento... Coneguiu enm articular com
Oeioo.
Eteja à vontae reoneu o are.
Guare eu conelo gritou Moucette. (M ee a avia
urreenio e tal moo que ua raiva cou como travaa.) ão ei
memo o que o enor quer izer!
Creia que outr rov a eer continuou ele e mai
crua im mai crua ... Que iae tem? erguntou eoi e um
ilêncio.
O olar e Moucette traía a urrea ececionaa. ea últi
ma e or um violento erço orriu.
O enor eve aer já que ae tt a coia ...
té ete ia a enora viveu como uma criança. Quem não
tem ena a criança? Ora ora a criança ão o ai ete mun
o! Veja ó: Deu no aite até em noa loucura. E quano o
omem evantae ara malizêlo é Ee aina quem rotege ea
mão ébil!
Criança! ie Germana. Criança! Menino e coo como eu
o enor não encontrará muito em ua acritia: não uarão ua água
benta. O camino que ercorri não eeje conecêlo.
1 77
etã Desespe
A
undd
aabaamdd
gand ,da
dada, ad daêna
nxá ga ubm
a
gu-h a.
! xamu a m m du d .
A madugada da aa- agaamn anmand aua
dua d x a. da, bug, ana mgd
da bum da nâna d na, a uma dada agm. Na
mna an, ó u na d da: ma maa dgaada d
n
En d uh au. Aagu--h a haa n
á d a , d úb, namn xnuada, m bna
, mu d n:
Eu n u a nê- . n dad u m mn anda
aga Eu nada d. Qu h da d C u aa d
mnd. ga-m: aa dmnd mm
nan aa n a uv. Ea nu:
N u... N ua nd-m ... Paa ab, m
uj a u qu dna-m.
Nuna a vz a anha aga nha nad humd,
uan.
nan n ndu anda.
0
ob o ol de t
desr
Com rnde surr, visão tinh s dcido inteirnte
A rcorão d tudo r dmido prcis viva pr qu duvi
lavr trods sovm-lh in os ouvios orém, tr
bixr d novo or qu não obdcu, ntão, ao movimento int
rior qu le ordn squivs logo? su nt não hvi snão
ma poe crata starno à prss tra, por m nstt
sita, d su mntir não stivra l por um minuto (m
trnia!) num sro qu ivino, librto s própri ntr
? or o desesro d oder rdido, ou ânsa d rconquistáo,
ou rv de rncontrr rebel misrávl na há pouco à s
mrcê? v um gsto ombros, num omo grnd brutlida
Eu te vi ( st "tu, Mouchtt stremcu d riv) Eu t
vi, como tlv nnh um outr critur ti semlhnte sse vista n
trr! Eu t vi d tl mnir qu não ods me gir, com tod tu
túcia Pnss q tu pecdo m f horor? Apnas onest mas
Deus que os nimis Enendrt sos crims, com o nendrast
um to rocur! Rmx n tu lm: o vício, qu t vnloris,
odrc í h muito; d minuto, cad hor tu corção s im
prgna o ms ngro téo De ti, só craste vão sonhos, decepõs
sore dcçes Crês tr morto um homm obr moç! ivrt-o
181
A t ç d Dssp
h bh,
aa caad
gd a a
, adada,
a va c
dad
d
víc, a ava ba cad
ava c l aa gda ca a tva d
ít ada dtga, a a c d h agad d
cava c d vda bca
at Mchtt, a a v, ta abatada, ga
d a vtad a a, a h vva ava
la P a ta d d vívl, a agúta t
td a d c a ca ó
cad aó t la v vat baa, la
chca a a d Malthy, d at, d Pay,
d Pch, avó, gcat ítg, ba da d caa, aad
b, ca t ttat, ha da Câaa d C
c d cató d tá (a ta Saa, t H,
a avó Adla Malva Ccíla ) Ma a v ctava,
c t gal, c vd ctaa alg da a htóa
aahada d dt a a clta a b d façada, dpda da
tta d t da caa, d at da tçõ, ma
latv a alg t c a, cla- E vdad, a t
gêca d Mchtt, ó, ta clhd p ca d
183
A ã d Dssp
a al naaã cja ana i dccinaia ua ai úci
da ã a ac ua can qu a vz achava c, q cada
ca dixaa a aca n ó inan q a cncbida
A v c a uc a a aí c
an n da aha, nã nia nada q d
chaa a cava a vaã bhana, d ca
ã i angúia, a vdd ciida n an
Pacia já êa vid, u cia "anda h Mnia, caúnia,
ód ngan anad, a vgnh, c calcad
d ava ó, v n, gv,
aa,
ad
a ãd vigía, a viõ
ban ad
iad Jaai,
d a cinza, h, jaai,
azid aa
a, x A a ava, a n bn nnciad,
c a bha d aa gnd à fíci, aga cia bia
d aa aa n a, dj , , vz, a nd
ai ín, nan (i ã xngia c ),
a ã ín, ã nd, aanca ã baln, M
h cba c gid d vgha a ã dngia ai
a z ida d a óa va n, vz ai ca
ai aa
nan, a áid q qalq aava hana,
naa inávi q vaav d da a nã d
a ccad; , c v d d
n, aa a dnan ív, a vnad ava aa aca
bava d ganiza ca vã Mch, n g d da
ngêna, vanava a ã aa nig nqan nh,
ana xad a agui, dia d ch, u axi
a da c a a q jn aa a A ldã,
in an ã agada, q cnhca d ,
aa gadavan R õ, nã cnnd
nã a ó c, a c única d víci cn, na
18
ob o o de t
vezscorre
v cratura
quando a alma vega no envotóro da cane, a mas
ao mlagre , se não sab rr, ao menos por
nst nto, abr os lábo s p Deus. M é em vão que a mserávl se
ana (aa sovr ngma qu s propõ} ao u h sta de vda
Como s elvaa por suas própras ras à altura em qu a elou d
rpnte o homm d us e de onde tombou depos? Da luz qu a
taasso b anma obscu só ta a d sconhca
d qu moa sm cmpreen da Debats, a arma cntlant m
pno coaão e a mão que a brandu nem sabe mesmo se é cu
ct nã cnc a dvna msca nem a mm
magnála Quantos outros s dbatem assm, nutlmente acon
chgados ao to do ano, d qum entrvam a c e depos a
cam mn am cm cus, agta um n
s, marcado por ss stgma spantam-s ao v-lo, ora enétco à
busca do rz, ora dsperado d sua poss, pseando sobre todas
cosas o a ávd, mas v, nd s aagou até ró
xo do qu dsa.
Que ela ce u n ee só deveria vir à sua ra e pr u
i bu. r id e s ipd sure ene d
abi sm. bm n pdia diz er e sua seicnsciência qua a feren
da que de si mesma fia e a qum Is vei de repete sub iu meo de
do
nosnd. dooss
vl vir-nos dom
sto guém é concdido cito, o njo qu
dccondo.
El vio, ssim qu chgou itção d Mouchtt cssou como
por mlgr o corço btu lntnt, o clo voltou-lh pouco a
pouco o corpo ua a pmncu m sp m lculda
m mpcnc nút d lg nvl No s tt su
cébo o ncubou pnamt. E compnu qu a ha hava
chgdo d mt-s, vogvlmnt, no msmo nstnt
ts qu os mmbos houvssm ito qulqu movmnto o
síito gi-lh já la std d ibrtção. Ats dl, uch
s lnçou. Cois stnha apn o olhr continuv rturbdo
hsitnt. Tod su vd snsvl concntrv-s n xtrmdad dos
ddos n plm ds os s. Abru utlosmnt a ta m
purou do qurto d u p a ss h smpr dsto aanhu a
nav d od l a adaa habtunt abu a a tu
ao quto, t a h a pnta os pés qu ata
p ts, o psc dtd Po s volnta qu a a
d b com vda n alçou golp d âmna s cu o
do gum, conscntnt cont os múscuos, sntndo ang
m su n. A útma snsaço conscnt o jato d sngu no
a scor l o até a dba do bço
3
A n taçio o Dsspero
V
alha,
como o dão tma o fmnno
o lmnto dculo com uma
d uma ocuaão
natu nosams
gandmnt qu
cula Indtnt sa l o objto vsado na ssoa d su vgo,
já btt sncdo! N ntto, ncontano o olha d pad
Doss, tão lal tã aco, cou nvgonhado d sa a,
contnuou calmamnt
O q tá t ... tá ft cv sta tad a cgo
paa "os dsculpa. o, m dga...
Comsvo, aonto-l uma da. Com gand susa, o
vgáo, su vgáo, mt-s d pé
Dga-m ptu o vlh pad num tom bm dft, um
tom d solctud autodad , como qu o snho s du
num lu qu não é absolutnt nnhuma slva?
Pad Dosa tha caba pdda so o o, ma at-
td d humld spto. ontdo sua sposta cau d alto
Dvo dz-lh q julg s a vdad?
Natumt plco ou-Sgas
D ntão possguu o vgáo.
O osto maclnto, cavado los tos dgas da not,
tstmnhava ma ol já tomada qu sa falvmt
cumpda. O únco snal vsvl d sua nvncv l tmdz volta
1
A entaçio do Desespeo
lutamente. ra s tna que adar paa dte em lha reta. Msm
e plena nt a te ava curma era pvel e rder.
Se entã me per a m nã me be a culpa.
Paru pa tar fôlg:
- Pr mas estranh e ms desarrado que ss lhe pssa pare
cer há anda aguma cosa de ms estanho e ms desarado. Há
csa pr. Ps dura prva me esva reseada.
Ne pt a vz le treeu e ele f cm a ã gest n
vluntár de u hm surpreenddo n decrrer de ua nraçã
por uma bjeçã captal. Seu har xouse desta v huldente
n rst d d.
- Pergunrlee .. nã haverá culpa em narrar uma aventura
como mesm absurda e nterpretála cm me parec cnvenen
te - hestava - ... atrbu dme a cntragst um papel...
Contnue Contnue - atalhou padre MenouSegras.
Obedeceu; depis de um slênco durante o qual peca vtar
td desv núti tda tntaçã de respet huma:
De e ru d v e nenha dúvda ve ver
m me lhs av d vluc E nã r
mes r d e r g mv
lh de que lhe do ttemo cte o que me p c...
196
ob o d t
Deos de um temo:
Vou esceve... não! Ie u mmo fala ao côngo Couvmont
o antgo deto do ande semnáo. um conde muto sego
muto me; e dlbeaá. Alás ão duvdo chegamo logo a um
cdo. Pe cmet a dcsã.
Talv esese uma egunta m não te nem um olha.
demos s um eto ono m Toentan ou na
do Bendtno de Chto. A nqu ndnsá e
o s. . dte em v; ceo-o nda homem na
do hdo. Não o ma on. N osm no tem do
m. Foa de mda t etdo veha o b.
A dminsto só ea o nos m cma. A ma são
cncs mo e dm eul6. O do pad que met
a ams como num o... I cuá-o meu amgo. Quto
o que m d b; não as: não ou ht6a.
O velho ade agtou mãos como paa eel qualqur cosa
ntma eousou ba no tavseo. M o meo movmen
to e tada do de Donn:
Atenção! bo-he malente de ab a boca obre t
sunto sem mna va utoão em esa quque so.
qulque so ou
8
Sob o So de tã
ple meieter
veroh sugio
r.
a lóri... murmurou ele, repetio
e memóri ltim plrs o pítulo. or escute-me meu
o.
Dociee o vigário eixou o geuexório e matee-se e pé
us pssos.
O que i ouir isse MeouSers lhe fá m sem
úvi. Deus sae quto o poupei até or. Mesmo, ão esejri
perturá-lo. Dite o que lhe isser ure p. Voc ão cometeu
eum flta, a ão ser por iexperiêci e zelo. Copreee-me?
O pare sacuiu be.
iu como cri ça cotiuou o eão, epois e curto si
lcio. pros que o esperm aqui ão são s que se poem
frotr com presunção: is o qu uc, custe o que he cutr,
ee oltr-les s costs, ir sem mesmo ohr pr trás. C
um e ós só é tetao seuo sus rçs. Noss cocupiscci
sce, cresce evolve cooco. É coo ceras eneride crôics,
uma espécie e compromisso etre a oeç e a súe. Etão a p
cici ast. Ms acotece que o m se ara e repete que um
eeeto ovo...
Itermpeu-se, ão sem gum emrço epress oio.
o o o ai
co de modo
o olh ob ue ecia meio
pálbr i mmo.
abiad Codoo não
não deia rotoedopadre
im:
Donin Até então roto tia e mtido apntemente im
p ível últm lavr a impibilidade e diipou ubita
mente como uma ue
recio eno crer!.. clou ele Somo verdadei
ente tão inli
Não terminou a e princiia não a aoiou com neum
geto; uma gúta nni inprimel por ualquer plara tão
doloroente como rotto bbucite na riao draa
de ew olho eio de ombra ue adr eou lhe abriu
que inoluntiente o bço Donian ooue nele.
o ele eta de oelho em tà al poltrona acolchoada
a de beça e eo cuto geente pnda oe eito
do igo.. e gto de io recpro i bre O virio
tomou lmente a attude do ntete ao do conf or.
emoção do do tnpeceu aen no le tremor da mão dii ao
abençoálo.
lar el u lo Po el tém
málo Fiue ceo que ceo: ua oção não é o clato
Te um orrio trite derreprmido.
202
So o Sol de Sat
O retiro que lhe ioro be ceo srá, se úvia algua,
u teo e rovaçã e e convicão uit aargo que se rolonga
á ais e esa, ã vie.
o olh aternal, no se ua onta e sauável ironia, con
telou longaente o rosto enio
Voc não nceu ara agraar, voc sab que o uno ais
oeia, co 6io ersi e calculao, é o gosto a rça E or ele
voc será sere visa, erseguio
A aã s sb 6s ssg s e cta as
rarent é qu seos. Qe sem aece que Esít
alun cm ma l, ma ntruído, tm, em dúvda, um entmen
ma vv da rdem va d ca. Para mm, ede a na,
vv men na eperana da ória que m d a puirem do que na
máoa da que perdem rto e endurecia e puc e puc uma
ua de cólea vava-e na nte. ! Meu pa, meu pai! eeje
aatar de m ea cruz alv e pvel! Pré, ela me vltava
de novo Sem ea cruz a vda perda pra mim ua naldade: a mer
cratur pde trnar-e um dee tíbo que Ser vm.
m na mednha méra, humlhad, emaad pel ma vl, que
era de nó e pel men nã entíem ultrje di tudo? ea
rma, o demôno não cnegue er interente o enhr do mundo
enqut a anta cólera enche no caõe, enquant a vda huma
a, p ua vz, nã ja Nn Se em ua ce.
palavr vnham-e em mult à bo, em prporão cm
imen nterore que a ucitavam. a nda de palavr nm
e atlmente le era cm um delír.
Pare! de iente o padre Menou-Segra. Orden-lhe
que e oua. F tto para enar-e a memo e ennar-me em
eu engan. eemo i. Perdã! Eu e que vcê nã é hmem pa
ludr-e cm palavr. Ea a vlnca é nal de aluma relu,
gum projet, al at, que desejo cnhecer
206
ob o o de aã
me surpreeo que esteja mesmo oeo por algum voto perigoso ...
Não estaria orgo a qualquer voto sem a permissão e meu
cfessor alucu o pore padre.
Se ão r um voto, é guma oisa qu e se semela!
eouSegrs, soergueo-se om ulae os travesseirs,
as mãos pousaas os joelos, sem elevar o tom:
Oreo-le, meu lo.
Com grae espato o eão, o vigário hesitou muito tempo,
agustiao. Depos, om estremeimeto oloroso:
verae segurle... Não z eum voto, euma pro
messa, é apeas um aseio ... sem úvia mal justio ... etr a
pudêia humaa ...
Isso le eveea o oraão epliou MeouSegrais. Etão,
sacuio a ea, eleraamete:
alv o que mereça suas esur ... A posse e tat m
p peo cevou em meu esprito um imes óio cotra o mi
go... ara a salvaão e alm, oferei tuo o que tia ou pousse
algu a... mia via, em primeiro lugr, e isso é tão pou cois ...
as cosolaes o Esprito Sato ...
Hesitou aida:
ia svaão, se Deus quise r isse aia em voz a.
208
Sb S de Sat
tuo.Não isistiirrepreesivelmete
empres isse ele Clesecocebi
Só se t rt e esquecer
e reli O Sei
e
mio ão ega e outr mneir àqueles que se precem consigo.
Se ele ão souesse us os os e Des ão seri mis o
que um grito e riv o ismo que eum eco respoeri
pesr e voz ão revelr eum emoção excessiv est se
mnifestou o gesto e ter MeouSegris pno egl e
cost à polto e se levto no gus pssos pelo qurto.
Doissn mtese e pé, o mesmo lugr.
Meu lo isse o velo pre , qutos perigos o esper
Deus chmo à perfeição ão ao repouso Será etre toos o meos
seguro em seu cmio, clriviete só pa os outros pso luz
à trev istável Esse seu voto temerário i e lgum rm ouvi
o, ms esperç está que mort em voc par sempre Não le
rest seão ess últim luz sem qu to obr se tori impossível
too mérito, vão privação perça, eis o ms importat
O resto é Sobre estr que escolhu, em que voc se tirou
Está só eciimete só, ará só: qem o seguisse se pereri
sem socorrlo.
Ess aua não pei a niguém xclamou o tro sto e
Lumbres com súbit violncia (por m contraste vereirmete
A enaço o ee eo
voDepois
o cont.
de um momento, continuo em tom mas suave:
- soo eu tbém, mu o. Mia prêca alm,
ma eo de mitos m, lame a crer qe Deus o coe. s
incrélos não atem os stos e os cnt simplórios im
q el b si, como a ea dos s. Pos sam qe a
ore é o ms qdo de encia Seu dtino, ao qal
ttos outros ceente estão lgados, estáà mrcê d m po em
de um abo, mesmo invountário, da gaça d e, de uma
decio aprda, de ma in de m eqvoco.E voc me tá
conado! meu Com qe mãos trêmul e o ofereço a De! e
ma l me é rmiida. Como é cel p não poder rost
me de jlos a seu ao, nder ç com você! Dia di u p
uma corçã sobrnatura d dsígnos de eus obr sua ma.
perva conrmação do su o, de sa iuêna crcente, da
converão do u pequeno bE na sua vida ão rbada, ão
cheia d tempades, nalment o sinal si como m io. onte
ce, rém, q voc me dea mais prplo qe t, pois to ceo
de ue ss é euívoco, u gr mesmo ãé puro!
Mdou por um mom; dpois, evtand mbros, m
gesto de impsibiidade:
20
ob o ol de atã
pouco
E nto
... adantará! stá você
nto ... qu ab podrá
sab quado obrgao a nada
você dssuar.
vncr, anal, a
dscona d us, a pad d ouo, conrado d todos V
cá algu da? ra nanado a su rspo? r sprado d
as? Ao vlo no cab o drto d fr falar a sua vda, Donssan;
as u r faado à na ort.
Padr onssan qus sar dlbradant d su sênco. Log
d conndlo, ssa úla úvda l nda oag. Obtou
dant
O qu a s dso , u car o str, só o s qucnto, a
pnuba, vda cou, cupr us dvs. S snor qu
sss, qu pda d voltar ao qu ra ats? Qu s pro
cupará cogo? o atao a ao d ngu. no a rputao
qu o d adr splór o, doc ... A s o sor prt s
s, parc qu cgara a passar dspcbdo so do bo Dus
dos aos!
Dspcbdo! xclaou suavnt o do (sorr a, po,
co os ol os cos d lágr a ... ). ntropu d pronto a covrsa.
scada rssoava o passo sngularnt prcptado da govrnant.
Abrus a porta uo pda, co ssa pssa as us vlas
anucar a ás ocas
21
enta d Desesper
* * *
"U ô
Veo agracrle o sagio a itelgêcia e o lo iscto
Meu eus! Meu e! ... repetia ee se poder chorar ne
rr... Coo na eceira de u oriundo o tepo céere suiase
n trevs, irrearável. or uito crt q ja noites, o d vm
tarde deais Ceiene já pôs o seu ruge, o êado já coinhou a c
raa. A fecira, à vta do aá, and rdendo, ecorrg tr
os ençóis rncos ... O dia ve tarde dema ... M a úni jsa, de
u poo a outro, surpreenderá o undo.
aou tomando de joelhos, como se a pique. jti que
u vo gene peva do sr. Ministro d Fins já não a pru
v tão onge, t lá emaio, ao d rint, nvota, ada
Sabe tt
a Srbnne nã cos
sabe. esse
Tanapobre
cisacur
quedenã
Les! Tat
se escrv quecois uese
aens
dz cuj cossão rrancd coo de ch g ítima tt cos
Sabe tamb o e o h em u crinç grnd e che de vícios
e de tédo.
Que preder ele de novo, velo pdre? veu l vds,
o guzih. Nda lh usa surpres; pode orrer. Novas r
de oral há, o pe é sepre o eso ão s renova.
Pa rimeira vez via nã e Deu m mm. Mi re
corações esagano uve ues cos, balbucos cheios de
pejo o grto de dor d paxão esuv e ue u palav estco,
m ue outr pvr lúcd ref p despojál vva... Rê os po
b rosos trnstondo, s ores ue uee não uere, os
lábs vecdos ue se rel e a bo rga negadra. Tants flsos
revoltados, elouetes e rdículos viu seus ps! Tts corçes org
lhoss onde seredos apecem! ncãos transrmas em horrp
anes crianças! E ac uo iss, xa o mun cm i olh,
os joves rentos, ue u perdo.
Hj com ntem, cm n rimeiro a ua via sacer
dot, s esos hoens os esos ... Atgu o xtreo de se
srç e o obstáculo flta-lhe de rpete. Os ue quria libertar são
220
Sb de Satã
s; tueve
érs há ser reit,
tem tu é cgitaã
rcacas raarecemCerts ensamnts
reente; maiss
e nã
recnhece mais ha m tas as cis um senti, e cm que nv
sabr Pea rimeira v, cntema sem amr, m cm ieae,
amentáv rebanh hman, nasi ara astar mrrr Percebe a
amarga sna e sua errta e sua gran imit a ang
tia, a vntae intréia recusa cnfssar-se venia; quer rncntrar
quilíbri, custe que ustar
Agra stá é; ar é nxíve ant n, iguais a
esta, até a tima nite! M entr a muti, a graa vina esc
he; e há semre sinar um entre esses hmens ara qum sbe a
sta, atraés tem, cm um astr O st óci asneà v
sses eits
Já n ha ara a equena igreja, lha r cima bra e uma
xta m aegia ase n e mais, a ranes nuetaões
ram aa eseja cnsiera-s venci Há em seu eit uma
singuar ea r n rgu vta-lhe em n a craã
E m anaria, m saber iria mais tare ; sntia-me en
urecer cm ma ea
O rjt tt vzes cncebi e ir escner-se ara mrrer
num reti, à margem mun, artuxa u raa, vem nvament
221
Santo e um brcs
milagr Pace ue sua na se ra la rimeira z
irrisível, e u uma s6 pvr ariculd no silncio vi esm-lo
a sepe... Sim nd o sep o repoo não ser u único
movimento de sua vontde soea. Não se rev mis olhr ar
a ia nem na bua mrugaa su ueno rban;
uma ergon mlg; tem rssa em livrar- el or um a
iraável. r u se e com outs cdos suruos?
Baixa os olhos a err, seu reo
22 5
O S de umbrcs
i entã que r u ve bater à rta ba que á ara
a etraa e Charahe N en át gaihei unnime
ate aa O at ai ua te e t e
e niram numa 6 nta ara na ara manhã
O tama a veha Mara etaaam n egra ique
que ai a a a que que a aa
range
Ne mment ant Lumbre eertu 56 há eg
a n t a a via ea mai a eta rea a
rar a ra etma e e Um a uma aavra aena
mrmraa reuita mun abi erme entim
em agm tem ai tea e a m O m
vtaam-e intiiament ara 6g ana
ran Seminái era à aree: ' eta ha a manhã
i g "á er amet a Um
e e C a ag a a a
a aea eara m a amin egaran- a á
Ta a eqena a6uia e tata ama mn qe ee era
a agria e a hamá a ia- ai O ate
etá
226
ob o o de atã
OSr Cradsce
pdre exclama a veha Mata
atmatct s , s Cra!
dgs, guh e ss
pesetos, atravessa a ozha, o jarm, os olhos semcerraos
A oa her pxao pa maga
Na sa, sr Cra, a sa
Tem para o veo sacerte m gesto mgo com sorrs de
pae
s ea pça, pç esm mt mp, e ce
ad há ses cdeas e plh; cm d ch, das arcjas
epalhadas, ao ao de ma grae ccha ma momta estátu
ss Seh de Lrds gss c, d detestáve c
lao ( rmã SatMemo trouxea CossrSome
da Pásc Há b d presd se
puteto e Crsto, m veha molra ooreta E aa, o pape
d ramags páldas ( atêtc ppe d casa d pt, pe da
ú jaa, uma gra cruz e mara gra, sm o Crsto va
(Ess crz cra ha ao chega og dsv ha
Sr Cra ss Marta , stá sso mstre Ploy, pr
casa o s rapz, q stá dte
O stre d Poy levats, tss tete, escrrad as
czas Dte de, a xícra caf meg da
227
O Sano d umbrs
Dr Gabille
ri. e f
Uma meningie! Umaeão "Me obre
meningie!. A meêi
eava ali um o
vin
; ma mlher imeria. Sa-e ao ri "Vai rcra cra
e me. á! á!... n aelei caval e e aqui.
Olha pra o a e Lbre co b olhar, on bri
lha mem ai emana e lágrima m ouc e inia.
T hem abe i n? O qe vnae e mlher! (E e
i ee San e qem e cnam ana hiia e qe n c
nhece aina raa e e Pluy a ee an a gene em e cntar
a cia cm ! ).
Meu aigo... me bm a g... bbucia o dre eeo...
i ... eearia... recei veraeee ... m vo ver va ver!
Larn nã minha aróqia e r. cra e Lrne ... e mi
enibli ela ebrança Mme. Havr bre mlher! Ma e
ev... veria...
Temia obreuo huilha u cae uceível. i e
ene abati àqele ia veraeiramne!
Ma ere Pl homem rel ó e ua avra.
Ena cacene aa bre . E Mara õe n
m veho cura ariária u velh a evera... É re
ci ir... Ele va...
229
O So e Lumres
III
toos os cálculos "O sr bspo nunca mostrará em tal matra e
masaa pruênca e scernmento concluu pruente como um
cônego que não se afasta os textos Senhor! Um santo no cosa
que se arrane sem utos estragos mas a mm não me cabe repre
sentar a parte o go
roas veozes aprox o cura e Lumbres esse censo
edoso Atravs do nevoe co e vê aees ohos pards to
vvos e rôncos nqetos onde dnç uma pequena cham vvaz
Consera a sua stuação a ses quômetrs e sua pobre paóua
evao como taumaturgo à becera de uma cranç rca e agona;
que
aserículo! Que escânao!
e boas-vn RecebeeQue
cea e malíca antemão
queremem pleno
ele? rosto oa
Esperam
magre essa vela mão enrugaa que treme a a solavanco sobre a
batna uvera e tão velha?
Contempa essa o tgea de campôno com espano de co
ega Ah o e ee e eno camonês pobre e oso
e ao abor cotano nu grne cmpo eserto? Ca da h para
essa mão uma nova tare novo estro e terra para revrar onde deve
nar grossas solas Ana que ana sempre para a ente atrano
à reta e à esquera uma paavra tosca strbuno bênçãos era
assm que entre as nvoas o ouono os seus avós semeavam trgo e
cevaa) Por ue vêm e to onge esses homens e essas muheres qe
apenas sabe o se n cnndo com narratv endáas? Por
a ee e no a outrs be tes cas e cdades ou gndes
adeas abados sabces? t vezes ao car o a odo e
cansaço runo ta pensaeno at obsessão E epos acbava por
aormecer ntrgao com os ncompreensíves ons e Deus e com
estranheza e seus camnhos M por que hoje o sentmento e sua
npacae e far o bem hma-o sem lhe resttur a p? Será tão
ura a seus lábos a pavr renúnca e? Oh como estranho esse
esvo do coração! Sm sua conuta atua era gr os homens o
231
O S d e ubrc
smpre
Esseaiate,
estraoesperoo
omem, aemquemcaa too
marco.
muno coaa seu faro
e áo, esse homem proo o gênio a consolação, nunca i
consolao. Sabese que ele se abriu à vezes, em raríssimos momentos,
dsfogose e sas penas chorar nos braços do pare Battr,
vocno a pedae ivna, co s as inênas queixas, nua ln
guagm de criaça. o no o pobre confessionário e Lumbres,
cheirano a bao, os éis, e oelos, não ouiam seão a oz sobera
na, sem brilho, m que comoia os mais uros coraçes, ura, impe
riosa, suplicte em sua prpria oçu, iee. a sombra saraa
em que se moi os láios iisíeis, a pavra e p ia se aarano
até o céu, arrasto o peor para ra e si, lee, lire. Paara s
ps, cebda nos coraçes, clara, nsa, líptca através do essencal,
convncnte, rresstível, feta par xr cmano sobrehan,
q os que mais o amara reconhcia o tom e o eco a as
volnta as almas. ele! Enquanto se issipaa assim por ra, o
proilior e p ão acaa em s prprio seão esorem, tu
multo, a aaa os pesetos tresiaos, um sabá e esres
e clamores ...
Do mesmo moo, iúmeros nunca compreeneram por que ess
hom extraoriário, a quem milhares e omes escolhiam para
232
So o o de acã
V
viu como
o su; imorigao
si msmo, como umsem
a pcurálo, splo, umiolar
qurr pousao
origao sor
a rnr
sl P um seg, stius nu d juiz msricrdiso
o via seão ss olar na c trêmla, ácia lívia Ess olar
qu camava e tão longe suplit, ssperao. Mais rt que
ois braços steios, mais pugt qu um grito muo, singular
rrsisívl. "Qu qurrá l mm?, prguntavas com ma spé
ocaso e teu
E essa vozprmeir
izia mipasso
cosasteu único
aina e s6asso
iziara
umaom
muno!...
coisas numa
só ssa aavra a bv co m ha nnta ... O assa sb
oava-s aos peaos. Atavés a mve angústia passava abrutamnte
para o eslumramento e terríve alegria como se uma gaghaa
interior estivesse a piu e estourare o ito. Voltaramlhe velh
coaões: vuse no saguo o smináio num ia chva... a
ata saa coaa a ac veho n à Sua Ganza de
opa ouet... Depois os primios ias Lumbres o rsbitério
m ruínas as parees nu o vento e invrno uivao no queo
jarim ... e epois ... e epois ... o trao imenso e agora essa mutio
impieosa apertaa not e ia contra o confssionário homm e
Deus cmo m outo ca As insua to scoo ano
sim o homem e Deus isputao como uma prsa. enhum epou
so nenhuma p a o se a custo e vegastaas e e jejus p e
carn morta o escúpulo erpétuo a angúsa e tocar sem escanso
as mais obsceas chagas o coraço huano o esespero tantas
amas ana a incapacae e socêa de ibrtáas o abismo
a concupisccia a obsesso o temo rio a enormiae os
eres... Quat vezs e nessa noite msmo suportou o assato e
tais imagens! ... Mas o u nesta hora sent um anseio ... um grae e
ob o ol de a
escura já vê o gande
- Enfm, clarãoua
conquisase emliberdade
cim. dizia o ouro (um ouro ã o
semelhane a ele mesmo ... Tua vida passada, eu inú il mas oe
rabalho, eus je juns, uas discip linas, ua fdelidade ingênua e grossei
ra, a humilhação por ra e por denro, o enusiasmo de uns, a injusa
desconfança de ouros, as erríveis palavras corrosivas, ah! udo i u
sonho, a sombra de um sonho! Tudo era sonho, a não ser ua lena
seu roso
pesso era osbon
perceam snas chea
ceradesmplcde
unção em queM
dversas prudenes
seu roso ossu,
preceu-nos a odos, nesse nsane, como peca, paralsado em
rema vonca; pareca um homem que concena o a aenção para
r um pso dcimo Noe que sua esara como que se hava n
crvelmene agganado e que va, na vece, uma mpressão de vgor
pouco comum, que de bruade mesmo Apesar meu espíro er
s rmado no svero méodo cênc as e habalmenepouco
sensívl aos mpuos manação, que de al modo mpressonado
com o especulo sse enorme coo móvel e como que lmna, na
queude rúsca que neror camponês, que duvde por um mo
meno do esemunho de meus própros ens e quan v meu res
pevel ago agar-se e fr novo, ue sureenddo como por
aconecen nespera Pareca, al, sar um sonho Dsse-lhe,
mas acma, meu muo honrado colega, que eu nha do ao encono do
nosso caro cura de Lumbres e que com e me enconara, à margem do
camnho, a al ma dsâna ca Cer es, cujo sendo ao
me escapou, hvam aumenado mnha nqueação Eu procurava res
ponder o que a prudene amzde me nsprava quando, aperan meu
braço com volênca e merlhando seu olhar no meu ão me ene
mas!: dsse Nossa prmera conversação parou aí encamnhamo-nos
238
ob o o de atã
com
tato a cabea no cãoe com
pobre muer em um
baar queeecoava
obre em omeu
o oo curacoraão o con
d Lumbre
etacou Fo etão que o vimo urante an mnuto mve no meio
quarto como uma etta ta como eu o pntava an pouco
eoi zen obre a cabea me Havret o ina cru e
vantanar mim o oar aiamo e i d mm meu caro e on
ra coga é a aque d noo epíto mna por uma impreão
comque
, iitnca Vo ano
uapam rumcomum
e acontecmento
ina aca ato pce
raro nete mun
o cona
goe da iaa e ne vo apnca caua d m enaquemto
proeio e per tota apetite
limo culo
Inzm uma
o go lvid,
ra consua
Luar na xou
o nos solidãosnão
no gms
sncio
cr ncoms d u cimos as sagns ssncis O rso i
cuiddosn srudo dois do nrramno do inuério or
ndo a auoria iscol, cujos rslados coninum roviso
rimn, mnios m sgrdo
24
St de Lumbcs
qêncama
igo, a em beve
pova oege.e m
passagea "Esa cse
avso dade ealação,qe
Povdênca menem
edoso
sem
pre apova os ecessos devoção, esses rigoes de penênca, esses
jejs, ess vigíl ...
Coninava a dona o otro, apessado em concl,
necendo pgo ao nfelz Donissan ses emplasos e linmenos,
qando ma voz de aceno sngula, a cetamene ma voz sng
laíssma, inespeada, de m omem qe nda não ova, qe não
ova mas, cjo únco lameno est ao nada a eloqênca de
cepconada:
Me amgo, me mgo, nã o posso mas. Não poso ma.
Uma oa palava eme em ses ábos, mas qedo al mesmo.
O vglane de Lnes, aapalado, ecomeço:
Esse desespeo...
O ca de Lmbes posava já sobe a mão do oto a sa mão
mperiosa, feril.
femonos m poco disse ele , peçole, vos
Paam peo de m mo em ín. A na esane e
alee zmba em vola!
á não posso ma conno avoz lamenável. A! P pe
dade, qe sa cadade ão o da, ao seno, me amgo, ag me
243
Sano e Lumbrs
Ous
cr d
Lubrs rstras
õ d v suasd s,
jstrga
a us és: a sr!
Qu criaçada! exclama o tur côg Lvtes, u
amg Sua iagiaç raati dais ua sls irssã d
diga, d xaust O! Eu o sou ais d qu u oe cu,
u c ua certa exriêcia ccluu rido, suerior
O cura d Lubrs res a ss srris c outro sorriso do
lrs Qu irta! El s quer vr ss u aigo, ats da
sura vlta, ã sclida, as rcbida, vsivlt recbida d
us, su úl ag A! Crtamt sra as vltar atrás,
à cua da d ud, trar a vvr Já st lg a stada
aldta Irá, rá, até últi fôlg, c u úc car
- d ! claa, c s ts d grad sá ri
Su j s : caeça dura, craç sc, ssiista, ara r e
sur: su u vil d qu a Prvidêcia s s A! ruor
qu arajr e vlta a ia faa, a bstiação com que m
sgu, a aide e tatos ecadors, tats siais rovas de que
td o setido em a alidad! U sato eve amadu
rcr slêc, as o silêcio ão é ccdi Aida á ouc,
dvra tr calad tra agra d rl ua css
(s u rria d dr s abadass tal t sa br
ob o ol de aã
jehs
egnhaabea baia 6 se n enugaa uaa sb pes
Asm epi senh a uns esse pensen
lhe vei e epene pea pieia ez?
im pea pimeia ez
Nun es?
Meu Deus! exama ua e umes Nuna e! u
um iniz Há s que nã sei que uma ha e p Aeie
Aé sb s és emôni miae? u? Meu ig em ea
aez nã iesse fei em a inha ia um s6 a e am ii
es impefei em ine pe que e
aíi s ia nie a eu amg nã pee
mas n mmen mas neg eee p isã e
pensamn bu sbe mim
peis afá-l!
Cmpena-me is b hmm humiemene
G-he t pensamen me ei ig ma; nã me e um
pensamen uma e ah! as paavas me f; sempe me
faaam excla m ingnua imainia De i aé m meu
que, eu bem a imã a a ma nssã e jehs em
ene a sua essa meguha na mais eíe gúsia uian
24
O ano de Lumbrs
msmo mi slvção crio, vo crr piete, que ss cr
t vm e Dus
M tm, como ri? l gum rov mtril?
Qu pov? pergut o cura Lumres it
Eu é que ão sei viu ou ouviu lgum cois?
N somt ouço a miha voz itrior S e um orm m
ss , ssim cl, como o nhor qur, u tri oco im
iatamt Mas é mnos ma rm o qu um simples crt,
a crtza iss ar u sss Deus é tstmunha
conssão u h ç ddça- o coração, snto morrr
vrgoa u
m Deus! sai
tri u si tou
rssuscitao crto: uma pvr
sim! rssuscitri mi
sse mio tri
moo!
Ol m para mim is utoritrimete o cura Lu
rs, pois logo silêcio
Levtro à rç com mas mãos Quo o viu e pé, os
joelos elmos, a ç ix, t ims o compiro!
mou retiet qul lm
Ole pr mim s o-m cte Quem l im
piu e xprimetr xprimtr su por i á pouco?
Não si iss o vlho ar É trrív! Quno o istrumto
vil emais, Dus o on d tr sio el
M sua su convicção rmac intct?
Sim iss ia o cur Lbrs
E or, qu vi rsolvr?
Ocr rspou o trho omem
O tro cego rtirou no o pincen gitoo m su
crço
Etão vou le coslr mis simples cout iss
Em primeiro lug, o sr vi voltar até lá, trás e mim, e cego lá
e sculpá o meor qu pur (su s tão rusc, pouco eli
, vi ter esclio os circuntats) Equto eu precr
24
ob o ol de aã
EmDes
sega vantan
ss pncen
t meu a m éà ente
alta s qe
hs:
senh vá
esa m c snsaamente
Eemea sse hmemete ve ae
ss e senhr at e esa aam s eseca
stas é m at v Em mts etes sm a sôa n é
sen ma as m mas a aba Cea nm hmem a qem essas
csas s mes Uma cse m com a sa n assa e ma
rçã nat e um rnsm esgta q aa ns meu
cnae ems ca: nve ves sbe e a qe senh qe
busca t lne está a se alnce; uma ba hene a evlverá E
bem se qe a ca e m ae essas veaes s à vees esas
m caa se extenaem Ma e m est se
cm s qe ecea nehma teaç ecessa
qe et amas scs
O seh acta qe eu sea c et ca e
Lmbes cm ça
Levt lha aa ele na há uc atera cm uma
tenua mstesa Des relcu:
- e mm! Há uc eu eseaa sê m cetas h ve
é s s ma va t ceta e a qe se eseaa qe Des
247
t de Lumbes
rseps
ele a remena
e umaalegra
pausaa anaçã! Para
nssa lama umpua
é ana al espeácu
emas sse
O rama Calár cmeçu u công
Nã acab a ase ps aquee men m ane pare
caesan esu ca O emnen c uss
ea a a aas e crsas seníl
que p ma sába cmbnaçã e maemáca pí fez
prbema ser m emen para grã-ns s esse um a
u fal um esses sngulares bnecs mecâncs s e mlas
ras e alaanas n se era sen mas aôn que ane e s
mesm par que era ele aé enã ã ncs mas qe suba
ene arrasa para ra e seu camp á nã s cnheca
O ra ps na esa u e j
Inz sse c z na nfezes
ms ns s q se mun nã pssuím nã m nac e
mls e rgulh emôn! Naa enh cm a sua pruênca
Mnha sre esá lançaa Que p aé hj cance qu sênc? Nã
há p nesa a g-lhe u nenhuma p e nenhum nsane e
erae slênc se mun pre s esfaz cm uma maça
u uma emanaçã P a Crs pa me abr s h qus er a sua
Cruz eu a sn nã sabe ue é rama Cá z
28
e atã
seu
umapróprio
orde: noe,
Sabiro ...trêsSabiro
síab ...atirad ao vento, iperios, cmo
Te cuidado, Sabro, o mundo não é ua ecâni nem
nenhu iniso. Entre Satás e Ee, eus nos jo coo sua
últia triner. atvés de nós e dde séculos e sculos o es
o o procr atngilo; na pobre rne ha e o nevel
aínio consado. h! h! or ais alto, ais longe ue nos
transporte a prece e o aor, nós o levamos conosco, preso aos nos
sos ancos, o edonho ompanhei, gargalhando su iensa risada!
Reos junos, Sabiux, para ue a pva seja curta, e poupada a
miserável utidão humana ... iseráve utdão! ..
voz agentaselhe na gganta, e ee cobre os ohos co
mãs rêmu. Em rer, peuen im iuminado eme e ae
gria matina. bos á nã ouve esse rmrejo.
iserável ultidão!, pete ee surdaente. ebrça da
uel e tto , a b lhe tree, ua pce de sorriso sobe
lentaente t ce e se espalha co ua ajtde tão doce ue
Sabiro ceo vêlo car, dante dele, orto. Chouo du ve
receoso. Então, coo u hoe ue desperta:
Eu dia ar im. Dia. Creio ue era peritido, Sabiro,
retir u pouco seu juíw sobre . Custeia deixáo crer
249
O Santo de Lmbrs
mierávei
n é naa;
quen
i am ém
iane mm Deu bre
iuem eme
riem Ma
ebaeme
enm menem mem q ma ma angia ga
é m a vi! emôn u i e á i
ua emáa earva h ian a raariga u bfema que á
g e ana çura h! mi m naa mreeni ea
rimanh n via en gen aaa que D aanhava em ua
aagem Ma há aguma Deu e mem ea ia
é um enagem euá á há ee br inm
veme i m a ea e ma
e arm ma aa O r
D al E é e e n q
a De O e a De e
ó Há m mi bu qu ee n ga em
gar emen m ague ang
qe a me ae à g
aam Oh a a! m a e
ê li qe é ab ue Sabi Nigué
nnia me em i m m e
mi u fm ram i ema
feam n a N e
25
ob o ol de aã
aos tolos. Nós não somos sabdos, Sabrox! Estamos na prmera fla
de ma lta de morte, e nossos flhos, atrás de nós. Padres! Mas os
padres não qerem ovir o grto da mséria niversa! Não conessam
senão os nconáros de sas sacrstias! Jams se lhes depara, ce a
ce, m rosto transtornado! Nunca veem levantse para eles m des
ses olhaes nesqecíves, cheos do ódo de Des, ao q nada mas se
tem qe da nada! O avarento roído por seu câncer, o xroso de car
ne podre como m dento, o ambcoso obcecado, o nvejoso qe não
sossega. Qe padre não choro algm dia de sa ncapacdade dante
do mstéro do somento hmano , de Des ltrajado no home, se
do horizonte, se menso rebanho. o então qe um jato de luz des
lmbrante, como menso gládo, varre a sombra pance e veo parar
na magnífca sebe.
"E e sentà' , escreveria tempos depois o padre Sabio, "coo
m cmo solado, exposto, sem deesa, aos golpes de nvsível nm
go. . . Mas o cra de Lmbres, agora slencoso, fxava atento qalq er
coisa no espaço. Pareca esperar m sn qe não veo.
251
O an e Lumbre
choran
va eucomnú
não iceante
mao, dsepeava
oltan-e salvaão
cona o mal e a moe alm,
como e
ape n pe an S! O nome volva-e cea
ao io e e o ponunava com l venc ue icava o coaç
Seepe a olhos humanos ever o anjo rebe a quem a santa
nenui d nosso pais aibua tant maravi, oje mas bem
plic, ta pav o tem evoca, pouejá omba etava ene
, pobe p, no peno jaim N! enhoe, eante
couio não pod e ito a aneo! Seapco ouvi ee hom
venerve ar pe hoor como dvaira pe óo, evocan
ma nm recorções d eu santo minitéo, menh conões, o
abalho pec alm e at no oto inli, a
pa ônio, ue oar vioo v aça-e lnha por
lnha a aon d Noo Senho na Uma epéce d embaez me
afava Eu ea um dse mino moral ,
um homem inpr um de oc o,pete a ªanca ao
podre mal ove d eu rebanho Mie euncia!Eu me
d em pronuncar pavr sem semento tea quer enentar
po lvez o maro Pe prmera ve parecu-me que eneva o
m vero d minha vi e a maje ceo Joei-me, sim
joei-me ao joeo enhor ra d umbe Ain ! Apeva
25 3
O ano de Lumbrs
do
comoetra emNão
o a. nós tem
aramete
rma pela
emviolência
cor, nem mas
saborpela
uastúcia.
le sejaIsinua-se
própro,
m toma-os todos. Rói-os por detro. Dor mesmo vivos a algus
miseráveis cujos gritos os sustam, como também a outros já ios e
ue ão são em mesmo mais mortos, mas sepulcros vios. Nosso Se
nhor disse (ouça bem, Sabir! ) O nimigo dos homens rouba tudo,
at a morte, e depos voa rio-se.
(A mesma cha repsa-lhe os olhos xos como uma rstia a
arede.)
A gg hada! está a arma do pncipe do mno. Tano ge
como mete, toma todos os rostos, t os ossos. u esper, ão se
ma em pte alguma. Está o olhr ue o eeta, está a bo ue
nega. E na gúsa mísa stá na gça n seeniae
scio ... Prícipe do mudo Prcipe do mudo!
"or ue essa cóler a? Cotra uem ... , pergunta a s i mesmo o
cra e Lres, honesamete.
h excla homens como o senhor...
M o santo de Lumbres não o deixa teminar; avança para ele aé
setir-lhe o cotto.
omens omo eu o Livro Santo o dirá, conndem-s e com a
ópa sabera.
55
O Sa d e Lumrcs
ara
nmê um inh
a ia uTr
ivina! h mig
na n
raã P-m
nnt
amau
i aa ia m iêni ta minha via. Nã ná-
ma u-m u u um n mu fr h
ma m airux uvi r mai a aavra humana quan a
aavra á nã ara ifarar a vrgnha m ara xrimi-a
maa na ua t uaa m u uma fra. Tamm
ni r utar vnr. N rini na via arta
m ar uma iia tã iuar tã nra vta a
fêma arié tm ua gr vam é um anima qu
vai mar... mar ar! h! riu namn! ma a
ria aua vara! um aara m ria a
uma maa T mm Na n
na atiia rã mn tir aina mr! E rrntam
hmm a qu mu n t araé
a vêa a mr r imram unh ruta. h
miéia! Etã xaut! Imagina: vi un a qu um im nm
mu va n aa u aa m
mr inv a arraavam a mu é m ih .. V
Nã! Nã! Eta imna iuã i ru a manira ra
maa á aa vr m- a
6
So o Sol de Sat
a úla
gou pá de erra
seu tre, u sobre
úco u úulo
olh pde Aquee que
absolvêlo, por que
rês ves ree
esperaça
paa o que se reegou a s o?
eu ago! eu ago exclaa o cura de Lures.
M sa e umbres lhe repee cemene ãs
Deixeme isse ee , exeme nã me ouça
Dexálo! replca o ouro com voz esreposa. Deálo!
u v ada que se parecesse co você erdoee de ter duvdado
de você. Estou proo a sere de testeuha prova que plae
jou aa é ossível ne icríve a um e al coo vcê.. vá!
Vá Eu sgo era Deus que o sprava á puco Vamos! Vleos
juos a casa. Vá devolver à pobre ãe equeo oro
O cua e umbes avao cm eant psa a ã na esa
procura cpreender cora o oralsta o rágco, o errível esque
cime! Oa! Ora! Será que ão se lemba as?
Veamos eu ago· eu veerável ago repee ele sou
eu que lhe deve lebrar que esse lu ada há pouco
se lembru O úlo apelo a mserc6rdia, a pressa des
umbane ue eia v e que uvi m em em vez e ee
cer cm a crança cua pequeas mã fm granes cisas que ee
gora; possível? precso que our a chae. A dea f co que
257
O ano e Lur
iaentedo
supeor a prondidade
go ue de sua ueda;
o venceu. repsa
de pela tia
o ped, vcosigo,
die a tti
de a própra d e ue sentia de nevel n deci da orção
ra talv desesper ue se ndia no coraçã.
a pr ua, ins dese sbre nós s róris cn
rns deis, e pena desrde da cnsciência a r ve ns
ardir. Tto ut própri instinto a aa cudade de ue nos
ros e seu pânico. cura de Lures xerieno; co
se o peso ue o aa. o o uê? N eo o
e ue e jul... uê? At o inereo d aor dvo ...
eus tera ad de i? cla.
Na dissipaçã de u sn ue ns areceu sre a prória
raidade e ao ua nss destin se tinha igad uand destre
cpleto atge seu pnt de peeição ue ut rça nos solic
ta da a ão sr o per dejo de provo a dgça de aprsa
cnhecêa, e?
os disse cura de Lures.
2 9
O ant e Lur
quente e de outros
e os rídos soenes
exeriores odores. Osem
aravessam silêncio, nãosoe
romper, maisemdeste
votamundo,
dees,
da terra pronda. Sobe c o o u a ivisí vel voa e já se de sfe e se
diluem a rma viv, ape entrevistas; já os sons se distendem, se
procuram e a eles se juntam mil cois desconhecidas. Semehante ao
uir de dos uid os sot opos os, de densidade desigual, dua reaidades
se sobrepõem, sem se conndir , um equiíbrio misteroso.
Nesse momento, o ohar do santo de umbres econtra o do pe
queno dento e nee se xa, na órbita que não se cerrou de todo: a
outra pálpebra desceu rija.
Bxadas cedo, sem dúvda, e por ão trêua, a retração do ús
culo evantou um pouco a ppebra, e vêse sob os cílios estendidos
a pil u, j esbotd, estrnamente escur, quase negr Do
rosto ívido, ao côcvo do traveseiro, bem se vê esa pupa urcha
sumida na enorme olhera negra coo um poço. O corpinho, em sua
mortha j uncada de iases , e j á essa dure e essa agu osidades do
cadáver, em voa do al o a, t ão aate d rma vva , pa ece so
dicado como um boco de geo. O eio de rro, com s ua ia carga,
arece um maravioso vio ancorado para sepre. ada he resta,
nada, nada, a não ser esse ohar para trás - ongo ohar de exiado - tão
ro omo m .
2
O anto e umbrcs
olosPor
agora
u copletaente
inuto suporta ertos -no
esse olhar, té
co ua louca esperança
nenhma dbra d ápebras leantad se mx upil, de m
negro paco, estão verdadeirente vi de pnsento huan
e contud outra espécie de pensaento tv? h orr Ne
oento, percee nel a velha irrisão desao do senor da or
te, do laão de hoens é le
- recço-e cla isevl vlh padre com v
baixa aada esm mp p-lhe q do o gue d
su vei auiu-lhe ao coraçã oo chu gela Ua dor lgu
te, inível, atv-o de ob a oro, do-se lo bç
querd até os dedos entocidos Ua gstia jaais ntida, si
rv a espéci vá n peit m r mnssa su
ção str Dmina-s a não griar c gué
Toda a segurança vital desaprecu: a rte stá próxia, cera
iinente hoe intrépido luta co ela cm ua energia deses
perada Tree dá u pass para recuperar o eq uilíbrio, segra-se a
leito, nã qur cair Nsse simples pass e fals quarenta anos d
vna mnânima na sa mas ata ensã svamse num sen
do num lti m esrç sbr-huan cap d xar nu men
to destino
263
O ano e Lur
see
sa doeho
c Epdre, e atr ao eto o e dspe p obter
sl o lhe ser recdo, pore e tras
po month pode bem rusctar morto... eus nã se
seo o or.
265
O anto e Lur
u espço
Seto de tepo
t, ue ã
plptdo sob pude
eus xr,
ddso A
cdáver preceu
bec cídrevver
pr
tás oltos pr as páp tr e o or
se u v Nesse oeto, u voz tror e repet s plvrs:
numui cooscentu in teneb miabilia tua et jstitia ta in tea
oblivionis I ab bc paa pucás quad esma
agud, dzível, ue cs algu psso cop r, veo e te
de ovo segudo d, tete gut o peeo corpo ue
e escpv Vo tobr sbre o leto Fo etão ue estalou trás
de u terível grt
Ouvr c eeto, esse horedo rto segudo de u rsd
ão eos pvors Etão, gr do uto coo u dão, trvés
da prt bert d jardi ch d sol, se vltar beç, se ve
nad seão smb que taa desvrado cm s braçs stn
s tás dee zes se apaga puco puc pr se cnn
re u s6 ruo vag log extto du d lgus pos,
respru exusto, br os olhos tv stdo rp d estrd
de Lurs o cp cído seu ldo, o olr to
l psou veloz por durd, o olo drgulh eso u
lro sors, cupretdoo co ccot T sodo?,
dz cso o ez pde co o coção tdo
26
O no e umrcs
X
velozes! Apecrças,
ess horríveis volte o fôlego ao velho
procurr, pdre,
plpr co vêles,
os lábos ah! vêlaseis,
a horrorosa
tet ue o deôio srme ra els, pojd e eliioso vnno!
Por sso, até a ort, o mem Cruz evant mão proa, ab
ove venio ant mbat a via ora ouv rn mo
m sonho, as om ra uz Nunca s érbr v a
eve seu juamno m ronto, mais caro, enquanto a arn não
á tenção senão à or rnte no ponto xo e one o somn to
gudo se irra, ança m toos os sentios seus ravilhoso ten
táculos vbrr sob a trama os neos, coo ua lançaera vloz
Peetrouo tão pronam nte que parce tigr as raas ntr o or
po e o esprto, seionano m ois o eso hoe . Nssa aonia
o santo e umbrs trfr a relações à lmas s6 om a alma
que passa ver, om ar m que as ebras já tão ias,
6 eas s6 ntriça nntro ao tabiq e ái omrmn
os rins ncontr a n m qu não usa senars, a a abrta
pra respirar o ar eo nunao e suor, ouv ess murmrio
nditinto, a voz envronha e seus queros és ajoehao Que
fle ou se cle, a grane l ipcete dvlhs a on
ssão, ore, eça, suplc! O hoe d Cruz ão etá pr
vecer, pr testuhar, até oe, túc roz, o poder
275
O Sant e Lurcs
e vl, a a a a e laa a e la
a, Se, a ae v, S e a vaae, leve
e rápa a aela, a ae e âa, a a
ca, eeea, a eal ae cea e e vle a l
guage a e ep ure e pérda que ó abaa r
d cos, rica ó e eív, bane re quand nega, epe
cvarde e ara, guage e ecrav, u de ber, a paa a
êca e a aría, ga, d a, desl e Pate imie i, non
nim sunt uient!
277
O S d b
da sedentáasem
conessonáro denro de um
lu nem pesbtéo
ar, uma hgeneôbego, a greja
do décmo mda
tercero o
sécuo.
Ponhamos a angor peosde ado só o que acabo de enumera basta
para quda de uma e um já tão estado!... Mas ana o que quer
o senhor de mm
por su v, psr o prmero plo, julgr pouco go precer
emocoo. em vão que terrogrm a velh rt, o p
ltóro cej; el ão to ver o trão e o o espe
rv tão cedo.
obre uedo pdre ue jt em hors mposses e ps
equetemete otes e joelhos os lrlhos, cpel dos S
tos njs!
lá está , sehores tão ceo como os estou veo! Os se
hores o ecotrão o ctho d pee ts es
lhets um lug e que ele ost, tão só como m leo bosue e
gemot.
Laslu! sse el a scrstão que preceu soler por
uma pilh e roup brn nos brços. Voc viu o fer rona
ote?
slu scuu beç ue ão.
Fech po grej plcou el à ses hor, e
slu só reabrrá à ove pr orço ote e a êção o Stís
smo. Esse é o úco momen e que o sr. Cura spõe pr pôr um
pouco e orem lá embxo à mo ele ... sbem e um? Ele obteve
e osehor ue o Stímo Screto que posto to o
te ... Quer chves estes sehores? pergutou el slu
um pouco embçd.
Prero acomphá-s respoeu brusc sacrstão. Tenh
mui que fr lá. só mpo e mtgr uma côe e beber um
copo e vho.
A bo mulher, trás e slu, blçou cbeç.
Eu já sb, seores sse el. Não se comoem ele crá
epressa ele que ão come! mlcro, estão veo, m ão tem
ma qual um cra.
Ns o esperremos isse o cur e L es com r fet
terrogo com o o o comphero.
8
O ano e Lue
- O ão-es
decepciona. na m
um - de
senho a na ente
oos dos senho
doc, -, Não
tão áeis! ela
pode ser... u ir!
O ão de pape bístol á esta sob o niz de Gbiet, qe
coo como ma cria.
- h oh o o m de pecto - e com o tom de co
necedo... tendeu o ao cura de Lnes, qe baeou
- ntnio SaiMari . . . - gagueou o tro cnego, co a o
úmida.
- Da demia Fca - nde o ot o, c omo m
O ovem médico epeise, paecendo, m momento, poc
ma cosa. . .
- Intodnos - die enm .
283
O an de Lure
Nã se cnt!
etme mete respdeu rmcita
pergre cm vz
pr que mtiv ... doce
e p, qo de !
o o or doe Pá e dj o e e de
eo epder e v. Og De b
s qe o. O blho de o, , o
eo e o de os; be mr e ls, ão
eho e de mr & pn e b.
Eet per qe esc suspiu cur de Lnes
e oo de que ós e á deed.
O olh sepe oco vgo do lre mtre se be sobe
o c, ou o ele se se deo. Deos pego, co os
olhos secedos
s, odos peos el bo otde de so?
el ches d sáro, e peo l lho o
tb de Chvrnches , e depos pel bo vnde do scsão
dslu.
Com im pergutu StMr, em g se ede
o geso do cua de Les, eddo pvr.
o Gbet, ms ápdo, f, à s mneir, rção dos
coeceos d d, ve s, teropid p se lvo co
289
O Santo de Lumres
ermtamme ir adate.
Acompaharamno. A lâmpada, segura com o braço esticado, ilu
miava uma comprida sla caada e que pareceu à prmeira vsta te
ramete vazia . O soalho de pi ho, recetemete lavado, resceda. Al
gus móveis , igeuam ente ele rados juto à parede, ram pouco
a pouco surgido da sombra : duas cadeiras de palha, u m geuexóro,
uma mesi nha atulhada d e livros.
- Isso se parece com quaquer águartada e estudate pobre -
disse Saitari, decepcioado.
as o turo côego, intgável, arrtavaos para ms loge,
iclinado para o chão a cadeia megnte.
O leit Está ali eito - disse, cm uma espécie de orgulho. -
O hmm icmpará.
O meo impossvel de Chavraches e o escrtor, diate das pa
avras o cura, trocaram, vehacamente, por cma das largas costas, um
srriso mei costranido. O pore clchão d paha ridiculamete
estrito e rao, coberto com um montão d andrajos, costitua, por
si só, um espetácul de lastimável meacolia. Cotudo, Saitari
passeu sobre aquio um ohar apeas; impres sioava mno dois sapa
tões, esverdihads d tão velhs, um em pé, estrahament coloca
do, utr adernado, mostrad s pregs enrrujds; parecia uma
292
o o o de atã
niiimpulsou
coração oava an aque speácu sua aranta cerrou o
apressao
Então lou abunanteente:
tos aqu nu luar tão venerável coo u teplo S e o
vo muno é u cao fechao o luar e que ravams o nosso
ais ur obate ou utamos cheio a a ouca srança eve
car assinalao Os anio teri olhao e úva o nosso santo
e Lubres co espro; ua lona xperênca a esraça nos
tornou mnos severos ente a essa eséc e sabeoria u pouco
bárbara qu aca n i impulso a açã ua rão er e sua
recopnsa A rença é enor o que s iana entre o que tuo
quer abcar e o que tuo repele á rans selvagens que a sabe
oria ia não conhecu
A bela voz rave o iustre escritor cu coo que emoleraa
sobre a ltia sílaba enquanto seu olhar xava no ânul a paree
one o lente Sabux pseava nee moento a luz a sua lâ
paa Na reentrânca raa pela aresta teror o teto ua tábua
rosseraente preaa suportava crucxo e etal Ebaxo
joaa n chão no can mas escuro uma tira e couro as que s
aneoes e ao chaam "baionet' aaa na ponta lara e três
eos na be rsea ua serpente nera ne o crucxo e
293
O anto de Lumrs
vi o estribilh
mu. lucu
O irresistível místi
cnente d espindo
sciee e
e esguelh SintMin
Chvrches tã es
tr em esnur chgs hei ue se gbv e hr r tu
tu uvir impssíve sentiu cm cnssu is um rrepi n
espinh. O mis espe ds hmens nã vê impemente vilçã
humile segre e um e mr o l cult pbre únic
tesur ue ee guar cnsig.
O cur e Lurnes esvin âmp cmeçu ir cm
imens nturli:
O meu venerável ig senhr mltrtse e comprmete
su súe! Deus me ivre e censurarlhe zel! M ev izer ue
ess viênci cntr si própri nã prescrit smente ter
rm cntu ms e v julgs um mi perigs san
ticçã e têm si euentemente um mtiv e escânl par s
cs u e escárni pr s ímpis
O antig rfssr rerçu útim vr cm um ges
t milir plegr e indir junts e mínim ergui
n tm de uem clrece um unt cntrvei. O embrç
utr e silênci utr lhe precer prv btnte lisnjir
su tençã benevente. Srriu verir iss e eis siu stisfit
pis scerdte meícre , entre ts impenetrável.
29
de tã
ndustra
O vhacmdava
cmdan teanã
gst d cmradr
é acessvl senã ps sentds a trág
ca mancha da parede, sb hal da lâmpada, havalhe arrpad s
nes nhec ele sab d c, mas vn pgna uada
em ue, cm s recurss de sua ate, nfelz se verte em cnjurar
mas dsabusad de seus ntasmas Nnguém até hje falu mas
mnmn a m, cm ma cnca amrs srez
Nenhum escrtr d nssa lngua pac têla ncarad cm har
ã cân, scarncd cm rt ebchads Pr que ms
sa ra, a exar a canta, ansrma n anma mas
medrs deste mnd? a da quda nexrvel, nã é sua razã
que ce à vergm, é a vna q bra amaçand bverter
Es grãn cnhc cm des bas d nstn,
ds ânc, recu agnad d anma que, n matadur,
ra aã magaf m, ta s actarm m Gn
curt) , a d naturalsm ds RnMacqar, desp rad em
lna nt pels msms trres, jgase debax da cama, fere
cnd, à a cnrnaa a antmma m acusad m trajes
menrs, tremend d med
D é, n pm dga vad aa cbc es
cr, a mra arada a gargana ca antMarn respra
295
O Sant de Lumbrs
dos nossos s m eu não posso crer que su lt ntelgênc
ceite sem revolt de de um qulento soluto, rremed
vel, um dsspção no nd?
útm pvrs estrnguse n ggnt, enqunto implo
rv com os olhos, com emoconnte consão, ndulgc, ped
de do grnde homem
A ferocide o esprezo com que nt-Mrin grie os toos
espnt, em prmero ugr, porque el começ etdo um ceticismo
complcente sm que consegue terorir, com menor rsco, seu
6do natur aos enfermos e os cos
grdeçolhe
tro príso que não o sse
o seuovigro
cu deeLurn reserme
de seus chntres um ou
s deuss me
ivrem no entnto, e ir procurr á em cim um nov Aei
qndo s6 frnces j me mol dems!
e estou compreendendo su ronia responde o turo cône
go , o senhor me cus
Não o cuso exclm ntMrin co m extrordnr violên
ci b somente q recea menos na que s seus ricos
Cmpos Elísos!
Cmpos Elísos Cmpos Elísos sussurr o homenznho
turio Longe e mm o pensento de desgurr cois
Eu quer somente pôr o seu lce flano su ingugem
Meu acnc inh ingugem! epete o utor o
Pcalcom um sorriso envenenao
P um momento tom fôlego A lâmpd que treme n mãos
do cur e Lurnes umn-lhe em cheio o sto lívdo A o má
contri-se nos tos como num náuse E é o corção, com feito,
seu veraero corção, que o velho comeante v jogr r, v es
crrr um vez por todas os ps desse pdr estúpdo
ei o que me oferecem os mis esclcios de seus gus, pre
molidde do sáo entre Mentor e Telêmco, so m om Des
297
Sno de Lumrs
vle olála em e omo se distair os lfaráios os lsos com
essa pacora do aiete ue, o detista, leia revistas. m sáio
coroado de rosas, eu! m homm de atiguidade! A!... Há certos
mome tos e m ue a rvrêcia agerada os i gêuo s age mas ue
o peourio! O úlico ão os larga, uer semre uma cara a seu
modo, ara suas zumaas, mas ada o imede de amahã os tratar
de metirosos e fasates. Se os arol souessem itar! o do,
s to dos termiam os udibriados, adre, ualuer amsad or de ges
so, quauer sateiro ue s esa em echer a paa mais eerso
ue eu; at o últmo miuto el ode eserar e beber à votade! as
s!... Saise do colgio com iusões de oeta. ada se vê de mas de
sejáve o mudo ue um rmoso uadril de mármore vivo. Jogamo
os à muleres de olos chados. Aos uart aos dormese com
duuesas, aos sesseta já preciso cotetarse com gete mis fáci. E
mas tarde. . . mais tade . . . Eh! E! ais tarde ivejamos omes como
o s eu sato d Lures ue sam, pelo me os , evelecer! . . . Quer
saber o meu pesaeto? O pesameto do ustre mstre, meu pe
sameto odo, cru? Quado ão se ode mais . . . Termio u a e crua
ua veradeira elosão de ojo. Os traos os s mregaa
de brutal eressão, o ricto soso, a assustadora imoiidade do vício
um rsto de velo.
8
o o o de a
s e
ra desejado ntos
pôlos de umae m
só troel n o pobre
v, m cérebo conso.
o pensamento Teum
salta de
pa outro, como a a ou de uma bússoa ...
Ne momento, o padaúdo velho adêmico se ennhou
em direção a ele, tapdoo com se lgos ombros
- vda · t? ensino d a Igreja? - clou, desadoo
com os olhos clos. -Acredita no? Acredita sem vacil? im, sem
mas nem menos? Etupdente? Sm ou não? ...
(Cramente ava na voz do autor do iee Pcalotra cosa
que o tom de um injuros o deso . . . M á por ao quem pere
ver o cura de Lunes entre du htes de pinça? Nn duvid se
rament d verdades ue ensnava smplesmnte porque nun du
vdou d s mesmo, d su crtéro nlível. Contudo, esta. Procura
press uma fórmula z, uma dess palavr ábes ... dele!
temíve adversáro apeao decddo e mplacv... padre levanta
para l a mão qe pede graça "C ompreendame em . . . , começa
com voz a.
SantMarin atrae um olar verdadeirente chejte d
ódio. Dpos, voltalh cost. nunado esrse em vão;
a começada estgulase na rnta, enuto lhe sobem aos
olos, sncr, envergonads lágrm.
O ano de umr
eterior
dos abriuse
psos d repente e er
A suprxtão os dgru d esd
tão grde estlr
ue eles sob pesa
se olr om
um espécie de terrr sgrdo M reohecedo o clmo rosto de
pare Sabi respirou:
- Et tuo rr jdo! - sussurrou velh ogt e
Depois o limo degru ddo pdih o vel p
desmch obr obseou os três homs om um olhr rpdo
- dislu os sper seores diz el
egur é port do rdm domete sem r éu
esv heio de estr
- isla já i ente - cotinuou a cri ada mostdo com
o eo a lter brleo a esidão través do emitério
- stou ouvdo o s os dee A gr s brt Um te -
reteve o cura de Lures por su mg e pot dos pés murmu
rou lhe ao ouvido:
nveç por vor o pobe to pade Desde otem à de
ue ão come! m os dé possível meu De?
Dapeceu sem esper rpost O tu o ônego l ou os
ompheiros o pórtico im dees Igrej se elevav dtro d
oite comprvmte lumid detro d ote uvmse do
do de dentro os pssos do scristão os drihos
3
Sb S de Sã
de graidão!).
Quado Ladisa os vi veio ao seu ecoro. O uro côego
acoheuo co o aegre
- Eão disau disse ee que há de ovo (O ros o do ho
eziho expriia uma estupeção eo rme)
- Nosso Cura ão s á ai!
Como assi excaou Sabiroux co uma voz ue repercuiu
agm tmpo sob as abóbodas.
Crwu os braços aborrecido.
- Deixemos de bricadeiras! repico. . . Você esá cero. . .
Corri tudo respode Ladisau do udo. Psei ecotrálo
a capea dos jos; ee esá á sepre um caniho depois da ceia
um tiho que é prciso cohecer . . . mas em ee esava . . . Revs
i aé a rib ua. . .
- Mas q é que acha iteeio G ambi. U homem ão
se perde assi sem mais e eos! Qe diabo!
O uro côgo aprovou com u sia de cabeça.
Para i disse Ladisa o sr . Cra saiu pea sacristia ga
hou a srada de Verei aé o cavário do Rou. É passeio ue
ee gosa de fazer ao cair da oite redo seu erço.
- h! h! - sspirou ridosa ee o douor de Chavraches.
301
O anto d e umbrcs
I
ua entre
xa elco eorm
trv Cmraa
limite an l
inossos
e hors e a
calendáro!
Ua lumn n fria u ue beo so de bre
e u tacho de oce a trde e u, b a lhge óvel, se
vê correr u regto de águ líd e gela ... o olhr rtvo de
u pr lour por sore a es lr, o peueno seo ofege ...
e depoi sut ene ranota num nuo a dtâc e eo
cu , a priera mrõ lroa a ece, u enrevia
efia grane ar uiaon gio, efenddo o
a o isputo at úi inan uano o láos do velo
aaixnao e coprm e encontr a uma boc óvel e rtiv
u brve e trnará cru A eá ua via u uanto o te não
gaa u u m eu a a ma ec e, ua
bra ua gór, não va cia gua O r e ciuena anos,
ua bel rer, trn ivro clebre P uê Então sso tão
ouco vlor? ... Qutos iecs cl ue rte.. Que rte? O
aravilhoso prestdgtadr ó lhe conhec ujeções tedo trzdo
aos oros coo u ro O agradável agrel ue só flv de s
não se expru u ó ez. O unverso, ue upõe álo, ão se
o ue ele dssul tá ftado de seu lvrs e tecpdete
esulhdo... Ttos letores e ehu go
305
O an o e Lumbrcs
s, lás, sgs alg c ss. S lr lcs
rl à cr c s rá l s ls. O
lr s r rce r r sr ss zr
in emis s scíl. sá crc gs
, s r rrzir ec, lgâc, c
sgr sr ssía, coteas rrl c
d o so. Ss ores auácias ss grátca.
Dsota s rdoxos", diz ee, as ão s rcostrí
os". A juvetde iziada, que viu éguy itado sobr a paha, à
sta de Deus, atase com dm d crítca requintda, deixado
pea út ima vez, a o bater da meianoi te, os dois ponteiros enferruj ados,
antes de parar para sempre?
Descerra os ohos e vê à sua ente uma paca de mármore cinzen
to coada à parede com uma inscrição cujas grandes etras apagadas ee
decia devagar.
V
peregrinação à cela do santo (aquea parede rubra que he fez por um
momento vacilar a rzão), espetáculo em suma um pouco bárbaro e
feito para um pú bic o menos delicado . . . ' santidade", conessou a si
mesmo, como todas as coisas deste mundo, só se pode ver de ra; o
reverso da medaa é desagradáve e feio". Em seu cérebro excitado,
rmamse mi pensamentos novos e ousados; uma espernça jovem
e inda consa invdeo, fendoo sentise, pós muitos dias, ági
e vigoroso. Sei agora que é uma aegria envehece excamou qua
se em voz ata. O pró prio amor sim, o amo mesmo pode ser
bandoao suaveente rocurei mote os ivos ou nos ignóbeis
cemitérios a cidade;
mada nos sonhos, oraencontrei
reduzida aà ora desmedida,
gura como uma
de um homem visãoque
de boné r
administra, f registrs e consea os túmuos. Não! É aqui, ou em
ugares semehantes, que devemos acolher com simpicidade o io e o
caor, a noite e o dia, o curso insensíve dos astros, o retorno das esta
ções, como fazem os sábios e os irracionais. Quantas coisas preciosas
e incomparáveis pode aprender o óso apenas com o instinto de
um veho padre como este, bem próximo da nature, herdeiro desses
soitários inspirados que ram eevados por nossos avós à categoria
e divindades campestres! O inconsciente poeta, buscando o reino do
céu, encontra ao menos o repouso, uma humilde submissão rças
elementares, uma pronda paz.
Estendendo o braço o iustre mestre poeria tocr com mão
o confessionári onde o santo de Lumbres distribui com seu povo os
tesouros de sua sab edoria empírica. Ai está ee entre dois piares, horri
velmente pintados de marrom, vulgares, quase sórdidos, fechados por
duas cortinas verdes. O autor do Pclamenta tanta fealdade
inúti; e sente que um prota cmponês precise dispensar seus orácu
os no ndo de uma guarita de pinho; oha, porém, curiosente, a
grade de madeira atrás da qua imagina o camo sembante do veho
sacerdote, sorridente, atento, de ohos chados, erguendo a mão para
311
St de Lubrc
tetaraceadaet,
as o ue ão se poe fer as
retrado-se dae ua
vda vez?ue
ates Esseelabo padre agu
o abadoas
se, conqutao im uma velhce sm aarra Desejou lvrar-
o s cedo possívl aulo ue ms setos erder; ao nos
laetaos de ão ms setr o aguilhão do desjo, ele se gaba de ser
eos sujeto à tetação Eu sera cap de jurar ue aos trta aos
ele setu a felcdae da velhce ue ão gta pela dade Srá
mto tar para imiá-lo? Um camônio mísi sirtualment al
etado co lvros atgos e co as lções de stres cultos o pó
dos seáros pod elar-se graatvete à seredade do sábio,
mas sua exerência é imtaa e s mo e agir ingêuo e à vzs
extravte, cheo iútes superstições; ao passo ue um estre e
valr no m a carrira, as m lna rça u gêio sõ
todos de ecáca dferete Podera pedr à satdade o ue ela te
e agradávl e voltar se setir embaraço à a fâca; oria
habtuar-se ao silê e à solião os capos e rocurar ates esqe
cer do ue laetar o perddo; podera obsear, detro da ro e da
oderação, os atgs preceitos de abstêca e ctdade, dscu
tvelete precosos, e gor a velhice, aceta do-a da aera coo
se aceta o crepúsculo ou o outoo; podera eso falarr-se aos
oucos co a ort; tudo sso sera fácl de cosegur, ão tera
313
O t de Lumres
lm. Am-o
pecs já o
desdenh todo
ce o bem
m que
dedele espers
cotesi, obter. Um to
simpti não
fetuos
pentte, qu é supem pol de dlgo inteligênci.
m supeioes de louvo são mis pecid pelo que não m
lisonj. O! Outos se joelh qu tendo scutdo o bom ve
lho pim com m mis lve. o ue não fê-lo? A expeênci
do pedo seá complt o confssá-lo? Não hveá n vegonh d
conão mo impfeit e le, um enção violent e e
um emédio pouco xcessivo e singul p que se deteste o vício?
E, is, os mnícos do live-pnsmnto desdenhm tolment um
métoo e pcotepi quo mpgo pel gej p julgá-lo
excelente qudo usdo pelo neuologist de m. se pofeo em
cíc nã m o u p conáio povo e
f bot condênci p depois sugtion à vontde, um dn
te lmo e epusdo. Qunt gu existem no coção ue se
esf só co esse eço! oe clebe, vvndo po seu mé
ito, olhdo e iscutido po todo econhecendo-e mmo no ódio
e n nvej qu o peseuem, po petment tent ecpà su
pópi obsessão omp esse cículo seduto. Nun se be com um
nfeio e vde us igu Se contce x mmó
i vídi, dissimulção ntul se eç po um desses teíveis
314
o o o e aá
oco
rto
porv
si mmo Qem l
ne mmo pode detêlo? qo
lteiron qe i con
não
e por ceo recdo ao mais to obseador, dotado do maior
sgeio e sempre deliciosente disposto a esnecer ós ter
godo por competo ant sensações rar e complica, usado t
t linens e ito tt beis dissimuações, é necessrio apen
m peqeno rço p termin como lóso rústico, desidido,
trqilo, perfeiente doto Depois do imperador qe pto
raetes, não mais se m nde dte mundo proc tir
para i ma moe cóli a ria de teat isso se cha entrar em
se pape, a própria peonidade à representação dse modo
que, ao terminar um estudo conscencoso, um comedite goro
como uma boa, vermeo de prr, beb seu copo de ceea, feca o
livro e cama: "Etou de pose de me Poieutes
315
O anto e Lue
A bsssã ta-se tã te u ele ul sha, perde a cs
cêca p u t, steece ved-se szh Esse despetar
brc mpu euíb, exad- a ns Oha c
dre morreu
mbec aquiàe
dam uaco,
rocuradeel
uma eraa,
re rda Equao
ee eá aquele
aqu raquo,
omo uma entinea que um iro à queima-roua ate na grita!
Ecoado à arede, om o doro ueado elo ereo bco
ore o qual e dexou car o últmo inane, rmao om u er
n rígia conra o delgado oalho que lima a oleira, o mierável
coro do ao e Lumbre onea, uma mobdade groe, a
atiude de um homem que a urprea f erguer
Ouro oerão er evolvido um leçol brao or mão i
g ara o reouo nal; ete, porém, evanta-e da n rev da
oie ouvdo o grio de eu ho Anda em aguma oia a dzer,
oi ão roferu a úlma avra O veho uador, aao de oo
o modo, põe-e ao ado o ao, denunido o traidor e re
velo a ração ! o dabo, o outro, é em dúvida um menroo
tuo e omroo, ee rebelde erradoà ua óra erda, ur
do um der rodo pelo reanho huo groeiro e ibai
xo, que ua úca mulrme rovo ou rerme de acordo com ua
vonade; ma eu humilde inimigo fz-he ee, erguendo a onte
318
So o So de Sat
Seho no é ver que nos tenhamos insu cona vós; moa
esse meroso, essa testunha a, vosso io va Despoja-nos d
p, d-os ps e o p pav d
impie. M a nos s o someto, e é e os d comm
vos, pva d ssapsç h d nopa, va
,
osa ,fni
cope..
e o seN ê
povei é su
so eo,
d e
pavr... Dá a es o s ue e cov e to
m no dsvm noo caminho. Se rmos o, e por
nós e, n nos tentamos jfca noss pavr nos condnam. O
incomparávelamenta sem se r o abalho d coni ivee
se aaa v pp setça d moe. e nham fm
cm e pavr p! E por s d se me a aça
huma, a pn so po um dsmei eo. Vós nos
çtes para qe sos. vo, ue o pec
s r, ós o etoos pso apso afm d res- a vs cmo o
cebos, em peiç e san, pmeira manstaço lu o
conte nosso tpo, Shor! ossa atenço é poco fe e nss espíto
mu d mo dpress! Incessantemente o oar procra irei e
esquer u sa q impossíve to hora um d vossos obreiros
ra-se,abannan sum. vossa pie é ncavel e
po pae nos apse o me d vosso io; o dseor oá
o moá na so... Ah! o nimi e co sae há d
spre iorar so!O i s hom va oio s see d so-
mto e pufc .. Po é t S!... Qt
mim, v n me vte, ptes a ce te úlmo oe ... Sou ape
319
O at de Lbrs
sas
e a or, d ra
saúd pe r ns
e eê a ospara
fsoeaç oNoo
s nam r
h é m te o m Compa om ek té
a seiç êo é o Sho aosso
vor; o testemnho santo é omo ue ªan pe
1 Fção . Títuo