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C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 105

FRENTE 1 – MECÂNICA
RESOLUÇÃO:
MÓDULO 24 TEC: τtotal = ΔEcin
m V02
TEOREMA DA ENERGIA τat = 0 – ––––––
2
CINÉTICA E MÉTODO GRÁFICO
1,5 . 103
τat = – –––––––– . (20)2 (J)
2
1. (FGV-RJ-2014) – Uma criança cansada de carregar um brinquedo
quer entregá-lo ao pai. Para isso, precisa levantar o brinquedo de uma τat = –3,0 . 105J
altura H. O trabalho realizado pela força da criança
τat = –3,0 . 102kJ
a) será o menor possível se o brinquedo for elevado por uma trajetória
retilínea que forma um ângulo de 30° com a horizontal.
b) será o menor possível se o brinquedo for elevado por uma trajetória . τat . = 3,0 . 102kJ
retilínea que forma um ângulo de 45° com a horizontal.
c) será o menor possível se o brinquedo for elevado por uma trajetória Resposta: C
retilínea que forma um ângulo de 60° com a horizontal.
d) será o menor possível se o brinquedo for elevado por uma trajetória
retilínea vertical.
e) terá o mesmo valor qualquer que seja a trajetória, retilínea ou não,
escolhida para elevar o brinquedo.

Observação: ignorar efeitos dissipativos. Admitir que o brinque-


do parte do repouso e volta ao repouso.

FÍSICA BDE
RESOLUÇÃO:
TEC: τtotal = ΔEcin 3. (UDESC-2014) – Um bloco de massa m e velocidade escalar v0
τF + τP = 0 desliza, em linha reta, sobre uma superfície horizontal. Assinale a alter-
nativa que representa a intensidade da força de atrito necessária para pa-
τF – m g H = 0 rar o bloco em uma distância d, e o coeficiente de atrito cinético
necessário para isso, respectivamente. É dado o módulo g da aceleração
τF = m g H da gravidade.

m v02 v02 m v02 v02


Resposta: E a) –––––– e –––––– b) –––––– e ––––––
d 2 dg 2d 2 dg

2. (UEPA-2014-MODELO ENEM) – Em alguns cruzamentos com m v02 v02 m v02 v02


semáforos onde há radar instalado, o tempo médio de duração do sinal c) –––––– e –––– d) –––––– e ––––––
2d dg 2d 4 dg
amarelo é de dois segundos. Considere um automóvel de massa igual
a 1,5 . 103kg aproximando-se em linha reta de um desses cruzamentos, m v02 v02
e) –––––– e ––––
com velocidade escalar de 72km/h. Quando o automóvel se encontra a d dg
uma distância de 15m da faixa de pedestres, o sinal fica amarelo, levan-
do o motorista a frear imediatamente, imprimindo um movimento
RESOLUÇÃO:
uniformemente retardado ao automóvel, travando as rodas (atrito
1) TEC: τat = ΔEc
cinético). Admitindo-se que este consiga parar a tempo, sem infringir as
m V02
leis de trânsito, afirma-se que o trabalho da força de atrito exercida pelo Fat . d . (–1) = 0 – ––––––
sistema de freios nas rodas do carro durante a frenagem, em kJ, tem 2
módulo igual a:
a) 200 b) 250 c) 300 d) 350 e) 400 m V02
Fat = ––––––
Nota: Admita que o movimento ocorra em um plano horizontal 2d
e despreze o efeito do ar.

– 105
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2) Fat = µ FN
MÓDULO 25
m V02
–––––– = µ m g
2d
POTÊNCIA
V02
µ = ––––––
2 gd
1. (FUVEST-2014-MODELO ENEM) – No sistema cardiovascular de
Resposta: B um ser humano, o coração funciona como uma bomba, com potência
média de 10W, responsável pela circulação sanguínea. Se uma pessoa
fizer uma dieta alimentar de 2500 kcal diárias, a porcentagem dessa
energia utilizada para manter sua circulação sanguínea será,
aproximadamente, igual a
4. (VUNESP-2014) – O gráfico mostra como o módulo da força
a) 1% b) 4% c) 9% d) 20% e) 25%
resultante, em newtons, aplicada em um corpo de 10kg inicialmente
Note e adote: 1 cal = 4J
em repouso, varia ao longo da distância, em metros, percorrida pelo
corpo. A trajetória é retilínea.
RESOLUÇÃO:
A energia diária necessária para o funcionamento do coração no
sistema cardiovascular é dada por:

E = P . Δt

E = 10 . (24 . 3600) (J)

864 000
E = 864 000J = –––––––– (cal)
4

E = 216 000cal

Ao fim do deslocamento de 50 metros, a velocidade escalar do corpo, A porcentagem de energia utilizada para manter a circulação pode
em m/s, será ser determinada por:
a) 0 b) 10 c) 20 d) 30 e) 40
2500 . 103 cal ––––– 100%
FÍSICA BDE

RESOLUÇÃO: 216 000 cal ––––– x


1) τR = área (F x d)
50 x  9%
τR = (50 + 30) ––– (J)
2
Resposta: C

τR = 2000J

2) TEC: τR = ΔEcin
m V2 m V02
τR = –––––– – ––––––
2 2

10
2000 = ––– V2
2

V2 = 400

V = 20m/s

Resposta: C

106 –
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2. (VUNESP-2013-MODELO ENEM) – A eficiência dos motores a 3. (FMJ-SP-2014) – Um automóvel de peso P sobe a rampa retilínea
combustão interna tem sido objeto de pesquisas no sentido de melhorá-la, AB, de comprimento d e inclinação α com a horizontal, em movimento
uma vez que esses motores são os que mais poluem o meio ambiente. retilíneo e uniforme. Durante o percurso, seu motor desenvolve uma
Equipados com catalisadores, ignição e injeção eletrônicas, além de potência média Pot. Há atrito entre os pneus e a pista com coeficiente
investimento na qualidade dos combustíveis, o rendimento dos motores de atrito estático µ. Não considere o efeito do ar.
tem aumentado sensivelmente.
Considere um carro de 1 000kg de massa, cujo motor desenvolve uma
potência total de 100 cv (1cv ≈ 750 W), segundo seu fabricante. Em uma
pista de testes, retílinea e horizontal, esse carro atingiu a velocidade
escalar de 108km/h em 10s, a partir da imobilidade. Despreze o efeito
do ar. Apenas esses dados levam à conclusão de que seu rendimento
é de
a) 45% b) 50% c) 55% d) 60% e) 65% Determine
a) em função do peso P, do coeficiente de atrito µ e de funções trigo-
RESOLUÇÃO: nométricas de α, a expressão da força motriz (Fm) devida ao motor
1) Cálculo do trabalho útil do motor: do automóvel enquanto percorre o trecho d;
m V2 m V02 b) em função do deslocamento d, da potência média Pot e da intensi-
TEC: τmotor = ΔEcin = –––––– – –––––– dade da força motriz Fm, o intervalo de tempo (Δt) que o automóvel
2 2
gasta para percorrer o trecho d.

1000
τmotor = –––––– . (30)2 (J) = 4,5 . 105J RESOLUÇÃO:
2 a) A força motriz devida ao motor do automóvel se traduz pela
força de atrito que o plano inclinado exerce no carro e vai
2) Cálculo da potência útil do motor: equilibrar a componente tangencial de seu peso.
τmotor 4,5 . 105J
PotM = –––––– = –––––––––– Fmotriz = Fat = Pt = P sen α
Δt 10s

PotM = 4,5 . 104W b) A potência média Pot é dada por:

τ Fmotriz . d
3) Cálculo do rendimento: Pot = –––– = –––––––––
Δt Δt
Potu 4,5 . 104
η = –––––– = ––––––––––
PotT Fm . d
7,5 . 104 Δt = ––––––––

FÍSICA BDE
Pot
η = 0,60 (60%)
Respostas: a) Fmotriz = P sen α

Resposta: D Fm . d
b) Δt = –––––––
Pot

– 107
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2. (VUNESP-2014-MODELO ENEM) – Considere um ônibus espa-


MÓDULO 26 cial, de massa aproximada 1,0 x 105 kg, que, dois minutos após ser
lançado, atingiu a velocidade escalar de 1,34 . 103 m/s e a altura de
4,5 . 104m.
ENERGIA MECÂNICA I

1. (UNICAMP-2014-MODELO ENEM) – Andar de bondinho no


complexo do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro é um dos passeios aéreos
urbanos mais famosos do mundo. Marca registrada da cidade, o Morro
do Pão de Açúcar é constituído de um único bloco de granito, despido
de vegetação em sua quase totalidade e tem mais de 600 milhões de
anos.
O passeio completo no complexo do Pão de Açúcar inclui um trecho de
bondinho de aproximadamente 540m, da Praia Vermelha ao Morro da
Urca, uma caminhada até a segunda estação no Morro da Urca, e um
segundo trecho de bondinho de cerca de 720m, do Morro da Urca ao
Pão de Açúcar.
A altura do Morro da Urca é de 220 m e a altura do Pão de Açúcar é de
cerca de 400m, ambas em relação ao solo. A variação da energia
(www.nasa.gov)
potencial gravitacional do bondinho com passageiros de massa total
M = 5,0 . 103kg, no segundo trecho do passeio, é igual a
Sabendo-se que a aceleração gravitacional terrestre tem módulo 10m/s2,
a) 9,0 . 106J b) 1,1 . 107J c) 2,0 . 107J
7 7
é correto afirmar que, naquele momento, as energias cinética e
d) 3,1 . 10 J e) 4,0 . 10 J
potencial, aproximadas, em joules, desse ônibus espacial, em relação ao
(Use g = 10 m/s2.)
solo, eram, respectivamente:
a) 3,0 . 1010 e 90 . 1010. b) 9,0 . 1010 e 4,5 . 1010.
RESOLUÇÃO:
10
c) 9,0 . 10 e 3,0 . 10 .10 d) 3,0 . 1010 e 4,5 . 1010.
ΔEp = Mg ΔH 10
e) 4,5 . 10 e 3,0 . 10 .10

ΔEp = 5,0 . 103 . 10 (400 – 220) (J) RESOLUÇÃO:


1) Ep = m g H
FÍSICA BDE

ΔEp = 9,0 . 106J


Ep = 1,0 .105 . 10 . 4,5 . 104 (J)

Resposta: A
Ep = 4,5 . 1010J

m V2
2) Ec = ––––––
2

1,0 . 105
Ec = –––––––– (1,34 . 103)2 (J)
2

Ec = 0,90 . 1011 J

Ec = 9,0 . 1010J

Resposta: B

108 –
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3. (FUVEST-2014) – Em uma competição de salto em distância, um 4. (FUVEST-2014) – Um grupo de pesquisadores da área de nutrição
atleta de 70kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na realizou um experimento para verificar se o peptídeo de fórmula
direção horizontal de módulo 10m/s. Ao saltar, o atleta usa seus C9H16O5N2S, que pode ser tóxico, estava presente em uma amostra de
músculos para empurrar o chão na direção vertical, produzindo uma feijão. Para esse estudo, o grupo utilizou um espectrômetro de massa
energia de 500J, sendo 70% desse valor na forma de energia cinética. cujo funcionamento se baseia na medida do tempo que moléculas de
Imediatamente após se separar do chão, o módulo da velocidade do diferentes massas, extraídas da amostra, levam para percorrer, com
atleta é mais próximo de velocidade constante, um tubo de comprimento L, em vácuo.
a) 10,0 m/s b) 10,5 m/s c) 12,2 m/s Supondo-se que todas as moléculas penetrem no tubo com a mesma
d) 13,2 m/s e) 13,8 m/s energia cinética E, escreva a expressão da massa m de uma molécula
em função do comprimento L, da energia E e do tempo Δt que ela leva
RESOLUÇÃO: para percorrer o tubo.
1) Antes do salto, a energia cinética inicial do atleta é dada por:
2
m Vx 70 RESOLUÇÃO:
Ecin = –––––– = ––– (10)2 (J) = 3500J 1) Sendo constante a velocidade escalar, temos:
0 2 2
Δs L
2) Em virtude da interação com o solo, o atleta adquiriu uma V = ––– ⇒ V = –––
Δt Δt
energia cinética de:

Ecin = 0,70 Emuscular = 0,70 . 500J = 350J 2) A energia cinética é dada por:
1

3) A energia cinética total com que o atleta abandona o solo é mV2 2E


E = ––––– ⇒ m = ––––
dada por: 2 V2
Ecin = Ecin + Ecin = 3850J
2 0 1
2E 2E (⌬t)2
4) O módulo da velocidade do atleta ao abandonar o solo é dado m = ––––––– ⇒ m = ––––––––
L2 L2
por: –––––
m V2 (⌬t)2
Ecin = ––––––
2 2
Δt
 
2
70 Resposta: m = 2E ––––
3850 = ––– V2 L
2

V2 = 110 (SI)

V  10,5m/s

FÍSICA BDE
Resposta: B

– 109
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2. Adotando-se g = 10m/s2 e sabendo-se que, ao passar pelo ponto P,


MÓDULO 27 a bola tinha velocidade escalar de 1,0 m/s, é correto afirmar que, ao ser
cabeceada pelo atacante, sua velocidade escalar, em m/s, será igual a
a) 2,0 b) 3,0 c) 4,0 d) 5,0 e) 6,0
ENERGIA MECÂNICA II RESOLUÇÃO:
Conservação da energia mecânica:

EP = EA

(referência em A)
(VUNESP-UNICASTELO-2014) – Leia o texto para responder às
questões 1 e 2. mVP2 mVA2
m g (HP – HA) + ––––– = –––––
2 2
Em um jogo de futebol, a bola é lançada para um atacante e percorre a
VA2 = VP2 + 2g (HP – HA)
trajetória parabólica representada parcialmente na figura.
VA2 = 1,0 + 2 . 10 . 1,75

VA2 = 36,0

VA = 6,0m/s

Resposta: E

Quando a bola é cabeceada pelo atacante, ela está a 2,0m de altura em


relação ao solo. No movimento da bola, sua rotação e a resistência do
ar podem ser desprezadas.

1. O vetor que representa corretamente a aceleração da bola quando


ela passa pelo ponto P é o da alternativa
FÍSICA BDE

RESOLUÇÃO:

A aceleração da bola é a aceleração da gravidade g, que é um vetor
vertical e dirigido para baixo.
Resposta: A

110 –
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3. (UECE-2014) – Uma pessoa, do alto de um prédio de altura H, joga 4. (VUNESP-UNISA-2014) – Uma esfera é abandonada com veloci-
uma bola verticalmente para baixo, com uma certa velocidade de dade inicial nula do alto de uma rampa com 8,0 metros de altura, que
lançamento. A bola atinge o solo com velocidade cujo módulo é VI. Em termina em uma pista semicircular de raio 3,0 metros, contida em um
um segundo experimento, essa mesma bola é jogada do mesmo ponto plano vertical, como mostra a figura.
no alto do prédio, verticalmente para cima e com mesmo módulo da
velocidade de lançamento que no primeiro caso. A bola sobe até uma
altura H acima do ponto de lançamento e chega ao solo com velocidade
cujo módulo é VII. Desprezando-se todos os atritos e considerando-se as
trajetórias retilíneas, é correto afirmar-se que

a) VI = VII/4 b) VI = VII/3 c) VI = VII/2

d) VI = VII e) VI = 2 VII

RESOLUÇÃO:
Conservação da energia mecânica:

Ef = E0
(referência no solo)

mV2 mV02
––––– = m g H + –––––
2 2 Não há atrito ao longo da pista, e o raio da esfera é desprezível
VA
comparado com as dimensões fornecidas. A razão –––– entre as velo-
VB
V = 
2gH + V02
cidades escalares atingidas pela esfera nos pontos A e B, respectiva-

mente, é igual a
Portanto, VI = VII
a) 2,0 b) 3,0 c) 4,0 d) 5,0 e) 6,0
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
1) EA = E0 (referência em A)

mVA2
––––– = m g H ⇒ VA = 
2gH (1)
2

FÍSICA BDE
2) EB = E0 (referência em B)

mVB2
––––– = m g (H – 2R) ⇒ VB = 
2 g (H – 2R) (2)
2

VA 
2gH
3) ––––– = –––––––––––––––
VB

2 g (H – 2R)

VA H 8,0 VA
––––– = –––––––– = –––––––– ⇒ ––––– = 2,0
VB H – 2R 8,0 – 6,0 VB

Resposta: D

– 111
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FRENTE 2 – ONDAS E MECÂNICA


2. (UFTM-2013) – Duas ondas, 1 e 2, propagam-se por cordas
MÓDULO 24 idênticas e igualmente tracionadas. A figura representa parte dessas
cordas.

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ONDULATÓRIA


V = λf

1. (ENEM-2013) – Uma manifestação comum das torcidas em


estádios de futebol é a ola mexicana. Os espectadores de uma linha,
sem sair do lugar e sem se deslocarem lateralmente, ficam de pé e se
sentam, sincronizados com os da linha adjacente. O efeito coletivo se
propaga pelos espectadores do estádio, formando uma onda progres-
siva, conforme ilustração.

Sabendo que a frequência da onda 1 é igual a 8Hz, é correto afirmar que


a frequência da onda 2, em hertz, é igual a
a) 10 b) 12 c) 14 d) 16 e) 18

RESOLUÇÃO:
I) Onda 1:
3
2λ1 = 3L ⇒ λ1 = ––– L
2
Calcula-se que a velocidade de propagação dessa “onda humana” é
45km/h e que cada período de oscilação contém 16 pessoas, que se 3
V1 = λ1f1 ⇒ V1 = ––– L . 8
levantam e sentam organizadamente distanciadas entre si por 80cm. 2
Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em 7 dez. 2012 (adaptado)
V1 = 12L
Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um valor mais
FÍSICA BDE

próximo de II) Onda 2:


a) 0,3 b) 0,5 c) 1,0 d) 1,9 e) 3,7 λ2 = L

V2 = λ2f2 ⇒ V2 = L f2
RESOLUÇÃO:
O comprimento de onda é calculado pelos 15 intervalos de 80cm
(0,80m) entre os 16 espectadores que produzem um período da III) Como as ondas 1 e 2 se propagam na mesma corda, V2 = V1,
“onda humana” da seguinte maneira: logo:

λ = 15 . 0,80 (m) L f2 = 12L ⇒ f2 = 12Hz


λ = 12m

A frequência, em hertz, para a velocidade de propagação de Resposta: B


45km/h (12,5m/s) é dada por:
V = λf
V
f = –––
λ

12,5m/s
f = ––––––––
12m

f = 1,04Hz

Resposta: C

112 –
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3. (PUC-RIO-2014) – A luz visível é composta de um espectro de


comprimentos de ondas eletromagnéticas cujo valor médio é da ordem MÓDULO 25
de 500 nanômetros. Os raios gama, em contrapartida, têm compri-
mentos de onda muito menores, com frequência tipicamente da ordem
de 1020Hz. Com base nesses números, a razão entre os comprimentos FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
de onda típicos da luz visível e dos raios gama é, aproximadamente:

Dado: velocidade da luz c = 3,0 . 108m/s

1. Tocando-se simultaneamente duas notas graves e contíguas do


a) 10–26 b) 10–17 c) 102 d) 105 e) 1014 piano – um ré e o ré sustenido adjacente, por exemplo –, ouve-se um
som de frequência intermediária entre as frequências das duas notas
RESOLUÇÃO:
musicais citadas, mas de intensidade que passa periodicamente por
I) Luz visível:
máximos e mínimos. Esse efeito é designado às vezes na linguagem
λL = 500nm = 500 . 10–9m = 5,0 . 10–7m musical como vibrato. Isso se deve à
a) interferência entre as ondas sonoras das duas notas, com produção
II) Raios ␥:
de batimentos.
c = λ␥ f␥ ⇒ 3,0 . 108 = λ␥ 1020 b) interferência entre as ondas sonoras das duas notas, com produção de
ressonância.
λ␥ = 3,0 . 10–12m c) reflexão das ondas sonoras das duas notas, com produção de
batimentos.
d) reflexão das ondas sonoras das duas notas, com produção de
λL 5,0 . 10–7
III) –––– = –––––––––– ressonância.
λ␥ 3,0 . 10–12 e) difração das ondas sonoras das duas notas, com produção de
reverberação.
λL
––––  1,67 . 105
λ␥ RESOLUÇÃO:
O fenômeno ondulatório denominado batimento é provocado pela
superposição de ondas periódicas de frequências ligeiramente
Resposta: D
diferentes e de mesma amplitude (ou amplitudes próximas).

FÍSICA BDE
4. (FMJU-VUNESP-2014) – Um fabricante de bisturis eletrônicos
fornece os seguintes dados sobre um desses aparelhos: tensão de
operação de 127V, potência de consumo de 150W e frequência máxima
de vibração de 4MHz. O número 1 mostra a superposição de duas ondas de frequências
a) Determine, em ampères, a intensidade da corrente elétrica através ligeiramente diferentes e amplitudes iguais. O número 2 mostra a
do aparelho quando em funcionamento normal. onda resultante dessa superposição.
b) Calcule o comprimento de onda dessas vibrações supondo-as inte- Resposta: A
gralmente convertidas para ondas eletromagnéticas, que se propa-
gam com uma velocidade de 3 . 108m/s.

RESOLUÇÃO:

a) P = Ui ⇒ 150 = 127i ⇒ i  1,18A

b) V = λf ⇒ 3 . 108 = λ 4 . 106 ⇒ λ = 0,75 . 102m

λ = 75m

Respostas:a) Aproximadamente 1,18A


b) 75m

– 113
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2. (UNICAMP-2014) 3. (MODELO ENEM) – Alfredo, um jovem motorista, está posicio-


a) Segundo as especificações de um fabricante, um forno de micro- nado no ponto A, indicado no esquema abaixo, no instante em que acio-
ondas necessita, para funcionar, de uma potência de entrada de na o controle remoto visando destravar as portas de seu carro,
P = 1400W, dos quais 50% são totalmente utilizados no aqueci- estacionado em C. Entre as posições A e C está estacionado, porém, um
mento dos alimentos. Calcule o intervalo de tempo necessário para outro veículo B, mas, mesmo assim, Alfredo consegue sucesso em abrir
elevar em ⌬␪ = 20°C a temperatura de m = 100g de água. O calor seu automóvel.
específico da água é ca = 4,2 J/g°C.
b) A figura abaixo mostra o esquema de um forno de micro-ondas, com
30 cm de distância entre duas de suas paredes internas paralelas,
assim como uma representação simplificada de certo padrão de
ondas estacionárias em seu interior. Considere a velocidade das
ondas no interior do forno como c = 3 . 108m/s e calcule a frequência
f das ondas que formam o padrão representado na figura.
Levando-se em conta o contexto acima, assinale a alternativa correta:
a) As ondas emitidas pelo controle remoto são eletromagnéticas,
situadas na faixa das radiofrequências, e “contornam” o veículo B
principalmente por refração.
b) As ondas emitidas pelo controle remoto são eletromagnéticas,
situadas na faixa das radiofrequência, e “contornam” o veículo B
principalmente por difração.
c) As ondas emitidas pelo controle remoto são mecânicas, situadas na
faixa dos ultrassons, e “contornam” o veículo B principalmente por
refração.
d) As ondas emitidas pelo controle remoto são mecânicas, situadas na
faixa dos ultrassons, e “contornam” o veículo B principalmente por
difração.
RESOLUÇÃO: e) As ondas emitidas pelo controle remoto são eletromagnéticas,
a) (I) Pútil = 50% P ⇒ Pútil = 0,50 . 1400 (W) situadas na faixa dos Raios X, e “contornam” o veículo B principal-
Pútil = 700W mente por difração.

RESOLUÇÃO:
Q Q m c ⌬θ
(II) Pútil = –––– ⇒ ⌬t = –––– = ––––––– Os controles remotos utilizados para abrir e fechar portas de
⌬t Pútil Pútil automóveis operam geralmente com ondas eletromagnéticas,
FÍSICA BDE

situadas na faixa das radiofrequências (RF). O comprimento de


100 . 4,2 . 20 onda dessas ondas é maior que as dimensões de veículos e outras
⌬t = ––––––––––– (s) estruturas de tamanho semelhante, o que favorece sua difração em
700
ambientes como estacionamentos, por exemplo.
Resposta: B
Da qual: ⌬t = 12s

b) Da figura: 2,5λ = 30 cm ⇒ λ = 12 cm = 0,12 m

Equação fundamental da ondulatória:

c = λf ⇒ 3 . 108 = 0,12 f

Da qual: f = 2,5 . 109 Hz = 2,5 GHz

Respostas:a) 12s
b) 2,5 GHz

114 –
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 115

2. (VUNESP-2013) – Uma corda oscila entre dois extremos fixos,


MÓDULO 26 distantes 4 metros um do outro, produzindo ondas estacionárias. Entre
os dois extremos verifica-se a formação de 4 nós. Sendo a frequência
de oscilação igual a 10 hertz, a velocidade de transmissão da onda
CORDAS SONORAS produzida na fonte, em m/s, é
a) 16 b) 14 c) 12 d)10 e) 8

RESOLUÇÃO:
1. (UFTM-MG) – O estabelecimento de ondas estacionárias numa (I) A onda estacionária presente na corda está representada a
corda esticada e presa em suas duas extremidades provoca no ar ao seguir.
seu redor regiões de compressão e de rarefação, produzindo ondas
sonoras.
Considere que uma corda de determinado instrumento musical tenha
comprimento de 60cm e esteja vibrando em seu harmônico funda-
mental (primeiro harmônico), com uma frequência de 200Hz.

λ
5 ––– = 4m ⇒ λ = 1,6m
2

(II) V = λf ⇒ V = 1,6 . 10 (m/s)

Da qual: V = 16m/s

Determine Resposta: A
a) a velocidade de propagação das ondas nessa corda, na situação
descrita, em m/s; Outra maneira de apresentar a resolução:
b) o comprimento da onda estacionária que se estabelecerá na corda, V V
se ela passar a vibrar com uma frequência três vezes maior que a do f = n ––– ⇒ 10 = 5 ––––
2L 2.4
primeiro harmônico, considerando que a velocidade de propagação
das ondas pela corda não se tenha alterado. Da qual: V = 1,6m/s

RESOLUÇÃO:

FÍSICA BDE
λ
a) ––– = 60 ⇒ λ = 120cm = 1,20m
2

V = λ f ⇒ V = 1,20 . 200(m/s) ⇒ V = 240m/s

b) f’ = 3f = 3 . 200Hz ⇒ f’ = 600Hz

V = λ’ f’ ⇒ 240 = λ’600 ⇒ λ’ = 0,40m = 40cm

Respostas:a) 240m/s
b) 40cm

– 115
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 116

3. (UFRN-2013) – O violão, instrumento musical bastante popular, Das alternativas abaixo, marque a que indica a fração dessa corda que
possui seis cordas com espessuras e massas diferentes, resultando em deve ser encurtada para tocar um mi (330 Hz).
diferentes densidades lineares. As extremidades de cada corda são a) 165/34 b) 131/165 c) 34/165
fixadas como mostra a figura abaixo. d) 165/131 e) 34/131

RESOLUÇÃO:
V
(I) Para cordas sonoras, vale: f = n –––
2L

V
Som fundamental da nota dó (central): 262 = ––– a
2L

V
Para produzir sons mais agudos ou mais graves, o violonista dispõe de Som fundamental da nota mi: 330 = ––– b
2L’
duas alternativas: aumentar ou diminuir a tensão sobre a corda; e reduzir
ou aumentar seu comprimento efetivo ao pressioná-la em determinados
262 L’ 131
pontos ao longo do braço do instrumento. Para uma dada tensão, F, e um Dividindo-se a por b: –––– = ––– ⇒ L’ = –––– L
330 L 165
dado comprimento, L, a frequência fundamental de vibração, f, de uma
corda de densidade linear ␳ é determinada pela expressão
131
1 F (II) ⌬L = L – L’ ⇒ ⌬L = L – –––– L
f = ––– –– 165
2L ␳

Levando-se em consideração as características descritas acima, para 34 ⌬L 34


Da qual: ⌬L = –––– L ⇒ –––– = ––––
tocar uma determinada corda de violão visando produzir um som mais 165 L 165
agudo, o violonista deverá
a) diminuir o comprimento efetivo da corda, ou aumentar sua tensão. Resposta: C
b) aumentar o comprimento efetivo da corda, ou diminuir sua tensão.
c) diminuir o comprimento efetivo da corda, ou diminuir sua tensão.
d) aumentar o comprimento efetivo da corda, ou aumentar sua tensão.
MÓDULO 27
RESOLUÇÃO:
A redução do comprimento vibratório (ou efetivo, como dito no
enunciado) e/ou o aumento da força de tração (tensão) sobre a
corda, determinam aumento da frequência f do som, fazendo com
DENSIDADE, PRESSÃO E LEI DE STEVIN
que este fique mais agudo.
FÍSICA BDE

Resposta: A

1. (CEPERJ-2013-MODELO ENEM) – Num laboratório, os líquidos


4. (PUC-PR-MODIFICADA-2013) – Cordas vibrantes são cordas são armazenados em frascos que têm, todos, o mesmo volume. Num
presas em suas extremidades e tracionadas de modo a poderem vibrar. recipiente, misturam-se o conteúdo de dois frascos de um líquido de
Os cordofones são instrumentos musicais que produzem som através densidade igual a 5,0g/cm3 e o conteúdo de três frascos de outro líquido
de cordas vibrantes. São exemplos de cordofones o violão, a guitarra, o de densidade igual a 2,0g/cm3. Obtém-se, nesse caso, uma mistura
violoncelo, o baixo, a harpa, o violino, o cavaquinho etc. homogênea de densidade igual a:
a) 2,4g/cm3 b) 3,0g/cm3 c) 3,2g/cm3
d) 3,6g/cm 3 e) 4,2g/cm 3

RESOLUÇÃO:
m m1 + m2 μ12V + μ23V
μ = ––– = ––––––––– = ––––––––––––
V V 1 + V2 5V

2 . 5,0 + 3 . 2,0
μ = –––––––––––––– g/cm3
5

16,0
μ = ––––– g/cm3
5

Em um violoncelo, como na maioria dos instrumentos musicais de μ = 3,2g/cm3


corda, o posicionamento dos dedos pelo instrumentista determina as
frequências fundamentais das cordas. O violoncelo é um instrumento Resposta: C
tocado geralmente com arco e possui quatro cordas. Suponha que uma
das cordas em um violoncelo esteja afinada para tocar um dó central
(262 Hz) quando vibrante em todo o seu comprimento.

116 –
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 117

2. (PUC-RJ-2014) – Em todos os pontos de uma determinada 4. (UEPA-2014-MODELO ENEM) – O peixe-gota (“Psychrolutes


superfície plana de área 0,5m2, a pressão atmosférica é de 1,0atm. Calcule marcidus”), uma espécie do Pacífico que lembra um senhor velho e
o módulo da força exercida pela atmosfera sobre a face superior da placa. amargurado, foi eleito o animal mais feio do mundo em um concurso
organizado na Grã-Bretanha.
Considere: 1,0atm = 1,0 . 105N/m2

a) 2,5 . 104N b) 5,0 . 104N c) 1,0 . 105N


d) 2,0 . 105N e) 2,5 . 105N

RESOLUÇÃO:
F
p = ––––
A

F = p A = 1,0 . 105 . 0,5(N)

F = 5,0 . 104N

Resposta: B

Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/09/peixe-com-aparencia-
humana-e-animal-mais-feio-do-ano.html

O peixe-gota é capaz de suportar uma pressão máxima de 121 vezes a


3. (VUNESP-2014) – O gráfico representa a pressão total p num pressão atmosférica. Nessas condições, a profundidade máxima em
quido em equilíbrio, em função da profundidade h, medida a partir da que vive este peixe, em metros, é igual a:
sua superfície, sobre a qual está aplicada a pressão atmosférica.
Dados:
Pressão atmosférica = 1,0 . 105N/m2;
Densidade da água = 1,0 . 103kg/m3;
Módulo da aceleração da gravidade = 10m/s2.

a) 600 b) 900 c) 1200 d) 1500 e) 1800

RESOLUÇÃO:

FÍSICA BDE
p = patm + μ g H
121 . 105 = 1,0 . 105 + 1,0 . 103 . 10 . H
1210 = 10 + H

H = 1200m

Resposta: C

Tendo a aceleração da gravidade módulo igual a 10m/s2, a densidade


desse líquido, em g/cm3, é igual a
a) 5,0 b) 4,0 c) 3,0 d) 2,0 e) 1,0

RESOLUÇÃO:
p = patm + μ g h
1,2 . 105 = 1,0 . 105 + μ . 10 . 1,0
0,2 . 105 = μ 10

kg
μ = 2,0 . 103 –––– = 2,0g/cm3
m3

Resposta: D

– 117
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FRENTE 3 – ELETRICIDADE
2. (UFPE) – Três cargas elétricas, Q1 = – 16μC, q2 = + 1,0μC e
MÓDULO 24 Q3 = – 4,0μC, são mantidas fixas no vácuo e alinhadas, como mostrado
na figura.

CAMPO ELÉTRICO RESULTANTE

1. Nas figuras de 1 a 3, estão representadas configurações formadas


por duas cargas elétricas puntiformes, Q1 e Q2, que são as fontes de um Dada a distância d = 1,0cm. Adote a constante eletrostática:
campo elétrico no ponto P. Represente, em cada situação, o vetor K = 9,0 . 109 unidades do SI.

campo elétrico E1, gerado por Q1 em P e E2 gerado por Q2 em P.
Calcule
a) o módulo de campo elétrico produzido na posição da carga q2, em
V/m;
b) o módulo da força elétrica resultante na carga q2.

RESOLUÇÃO:
a)

K . Q1 9,0 . 109 . 16 . 10–6


E1 = ––––––– = –––––––––––––––––– (V/m) ⇒ E1 = 36 . 107V/m
(2d) 2 (2 . 1,0 . 10–2)2

K . Q3 9,0 . 109 . 4,0 . 10–6


E3 = ––––––– = –––––––––––––––––– (V/m) ⇒ E2 = 36 . 107V/m
d 2 (1,0 . 10–2)2
→ →
Sendo E1 oposto a E3, concluímos que o campo resultante é
FÍSICA BDE

nulo.
→ →
RESOLUÇÃO: Eres = 0

→ →
b) Fres = q2 . Eres

→ → → →
Como Eres = 0 ⇒ Fres = 0

→ →
Respostas: a) Eq = 0
2
→ →
b) Fq = 0
2

Para as três figuras, valem as seguintes propriedades:



Q > 0 ⇒ E (afastamento)

Q < 0 ⇒ E (aproximação)

118 –
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 119

3. (PUC-RJ-2013) – Duas cargas pontuais, Q1 = 9,0μC e Q2 = 16μC, 4. (UFRGS) – As cargas elétricas +Q, –Q e +2Q estão dispostas
são colocadas a uma distância de 1,0m entre si. numa circunferência de raio R, conforme representado na figura abaixo.

Calcule a distância aproximada, em metros, entre a carga Q1 e a posição,


situada entre as cargas, onde o campo elétrico é nulo.
a) 0,32 b) 0,43 c) 0,54 d) 0,65 e) 0,75

RESOLUÇÃO:

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que o campo elétrico
resultante no ponto situado no centro P da circunferência está re-
K . Q1 K . Q2 presentado pelo vetor
E1 = –––––– = –––––– → → → → →
x 2 y2 a) E1 b) E2 c) E3 d) E4 e) E5

x + y = d = 1,0m a
RESOLUÇÃO:

Para que o campo seja nulo em P, devemos ter

.E1. = .E2.

K . Q1 K . Q2
–––––– = ––––––
x 2 y2
Q1 Q2 9,0 16
–––– = –––– ⇒ –––– = ––––
x2 y2 x 2 y2

3,0 4,0
–––– = –––– ⇒ 4,0x = 3,0y
x y

FÍSICA BDE
3,0 3 4
x = –––– y ou x = –––– y ou y = –––– x b
4,0 4 3
Na figura 1, representamos os respectivos vetores campo gerados
b em a: → → →
pelas três partículas em P (centro da circunferência): EA , EB e EC
4 7x
x + ––– x = 1 ⇒ ––– = 1 Na figura 2, fazemos as respectivas somas vetoriais. Obtemos o
3 3 →
vetor E.
3 Resposta: B
x = ––– m  0,43m
7

Resposta: B

– 119
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 120

2. (UFPE) – O gráfico mostra a dependência do potencial elétrico


MÓDULO 25 criado por uma carga elétrica Q pontual, no vácuo, em função da
distância à carga. Determine o valor da carga elétrica Q, sendo dada a
constante eletrostática k0 = 9,0 . 109 unidades SI.
POTENCIAL ELÉTRICO E ENERGIA POTENCIAL

1. Na figura abaixo, temos uma carga elétrica positiva Q = 6,0nC e


dois pontos, A e B, fixos num eixo x. O meio é o vácuo e as distâncias
são demarcadas na própria figura.

Determine
a) o potencial elétrico no ponto A;
b) o potencial elétrico no ponto B;
c) a diferença de potencial entre os pontos A e B.
RESOLUÇÃO:
Note e adote: O potencial elétrico gerado por uma carga puntiforme é dado por:
k0 = 9,0 . 109 N . m2/C2
k0 . Q
V = –––––– , em que Q é a carga fonte.
d
RESOLUÇÃO:
Observando o gráfico, obtemos: V = 300V e d = 0,15m.
a) O potencial elétrico em qualquer ponto, gerado por uma carga
Ou seja:
elétrica puntiforme, é dado por:
Q k0 . Q 9,0 . 109 . Q
V = –––––– ⇒ 300 = ––––––––––– (unidades SI)
V = k0 –– d 0,15
d

Q = 5,0 . 10–9C = 5,0nC (resposta)


Sendo: Q = 6,0 nC = 6,0 . 10–9C
dA = 2,0mm = 2,0 . 10–3m
FÍSICA BDE

Vem:
6,0 . 10–9
VA = 9,0 . 109 ––––––––– (V)
2,0 . 10–3

VA = 27,0 . 103V (Resposta) 3. (FEI-2014) – No vácuo, qual é o potencial elétrico gerado por uma
carga puntiforme q = 50μC a 5,0m de distância da carga?
b) Sendo: dB = 6,0mm = 6,0 . 10–3m, Dado: constante eletrostática do vácuo = 9,0 . 109 N m2/C2
a) 9,0 . 104 V b) 4,5 . 105 V c) 1,1 . 106 V
6,0 . 10–9
5
d) 3,0 . 10 V 6
e) 4,5 . 10 V
vem: VB = 9,0 . 109 . ––––––––– (V)
6,0 . 10–3
RESOLUÇÃO:
VB = 9,0 . 103V (Resposta)
Q
V = k . –––
d
c) A ddp entre A e B é:
VA – VB = 27,0 . 103 – 9,0 . 103 (V) 9,0 . 109 . 50 . 10–6
V = –––––––––––––––––– volts
5,0
VA – VB = 18,0 . 103V (Resposta)

V = 9,0 . 104V

Resposta: A

120 –
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4. (FUVEST-2013) – A energia potencial elétrica U de duas partículas


em função da distância r que as separa está representada no gráfico da MÓDULO 26
figura abaixo.

POTENCIAL ELÉTRICO
GERADO POR DIVERSAS CARGAS

1. (MODELO ENEM) – Uma carga elétrica Q1, puntiforme e positiva,


gera em seu entorno, a uma distância r1, um potencial igual a + 300V.
Uma segunda carga Q2, puntiforme e negativa, gera em seu entorno, a
uma distância r2, um potencial igual a – 250V. A figura mostra as cargas
Q1 e Q2 e suas respectivas equipotenciais que se interceptam em A e
B.

Uma das partículas está fixa em uma posição, enquanto a outra se move
apenas devido à força elétrica de interação entre elas. Quando a
distância entre as partículas varia de ri = 3 . 10–10 m a rf = 9 . 10–10 m, a
energia cinética da partícula em movimento
a) diminui 1 . 10–18 J.
b) aumenta 1 . 10–18 J.
c) diminui 2 . 10–18 J.
d) aumenta 2 . 10–18 J.
Podemos afirmar que os potenciais resultantes nesses pontos valem
e) não se altera.
respectivamente
a) + 50V; + 50V b) + 50V; – 50V c) + 300V; – 250V
RESOLUÇÃO:
d) + 550V; + 550V e) +550V; –550V
A energia mecânica total da partícula se mantém constante, pois o
sistema é conservativo.
RESOLUÇÃO:
Emec = Ecin + Epot
O potencial resultante em A e em B é o mesmo e vale:

FÍSICA BDE
Se variarmos uma das parcelas do lado direito, a outra sofrerá VA = VB = (+ 300V) + (– 250V)
variação oposta (de mesmo módulo e sinal contrário). VA = VB = + 50V
k.q.Q
Resposta: A
Epot = ––––––––– (cujos valores estão no gráfico)
r
Variando-se r, haverá variação da Epot
ri = 3 . 10–10m ⇒ Epot = 3 . 10–18J
i

rf = 9 . 10–10m ⇒ Epot = 1 . 10–18J


f

A energia potencial decresce de um valor de 2 . 10–18J. Logo, a


energia cinética aumenta de um mesmo valor.
Resposta: D

– 121
C6_BDE_Curso_Fisica_Alelex_2014 24/06/14 11:12 Página 122

2. No quadrado de lado L = 30 2 cm da figura abaixo, foram 3. No esquema abaixo, está representada uma distribuição quadrada
posicionadas três cargas elétricas: Q1 = + 3,0nC; Q2 = + 2,0nC e de quatro cargas elétricas puntiformes, de mesmo módulo Q e de sinais
Q3 = – 2,0nC. Determine o potencial elétrico resultante no centro O do diferentes, como se indica na própria figura.
quadrado. Use k0 = 9,0 . 109 unidades SI.

Sendo D a diagonal do quadrado e k a constante eletrostática do meio,


então o potencial elétrico resultante no centro O vale:
k.Q 4kQ kQ 2kQ
a) Zero b) –––– c) –––– d) –––– e) ––––
RESOLUÇÃO: 2D D 4D D

RESOLUÇÃO:
No cálculo do potencial elétrico parcial de cada carga elétrica,
devemos levar em conta o sinal algébrico da carga.

k(–Q) –2k(Q)
V1 = –––––– = –––––––
D D
–––
2

k(Q) 2k(Q)
V2 = ––––– = –––––
D D
–––
2
Cada uma das cargas gera no centro O do quadrado um potencial
elétrico parcial k(–Q) –2k(Q)
V3 = –––––– = ––––––
k0 . Q D D
V = –––––– –––
FÍSICA BDE

d 2

A distância d equivale à metade da diagonal D do quadrado: k(Q) 2k(Q)


V4 = ––––– = –––––
D D
D L . 
2 30 2 . 
2 –––
d = ––– = –––––– = –––––––––– cm 2
2 2 2

O potencial elétrico resultante em O é a soma algébrica dos quatro


d = 30cm = 3,0 . 10–1m
valores parciais:
+ 9,0 . 109 . 3,0 . 10–9 Vres = V1 + V2 + V3 + V4
V1 = –––––––––––––––––– (V) = + 90V
3,0 . 10–1m
Vres = 0
9,0 . 109 . 2,0 . 10–9
V2 = ––––––––––––––––– (V) Observação: Numa distribuição simétrica de cargas elétricas em
3,0 . 10–1
que a metade delas é positiva, e a outra metade negativa, todas de
V2 = + 60V mesmo módulo, o potencial elétrico resultante é nulo. Se inver-
V3 = – 60V termos posições duas a duas, o potencial elétrico continua nulo.
Na figura dada, a troca de posições de Q1 com Q2 não altera o
Vres = + 90V + 60V – 60V
resultado final.
Vres = + 90V (resposta) Resposta A

122 –
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4. (UPE) – Considere três cargas elétricas puntiformes, positivas e 2. (UNIRIO) – Na figura, estão representadas as linhas de força e as
iguais a Q, colocadas no vácuo, fixas nos vértices A, B e C de um superfícies equipotenciais de um campo eletrostático uniforme de inten-
triângulo equilátero de lado d, de acordo com a figura a seguir: sidade igual a 2,0 . 102V/m.

Determine a distância entre as duas equipotenciais, de 20V e 60V.

RESOLUÇÃO:
E.d=U
A energia potencial elétrica do par de cargas presente nos vértices A e Sendo E = 2,0 . 102V/m
B é igual a 0,8 J. Nessas condições, é correto afirmar que a energia
d=?
potencial elétrica do sistema constituído das três cargas, em joules, vale
U = 60V – 20V = 40V
a) 0,8 b) 1,2 c) 1,6 d) 2,0 e) 2,4
(2,0 . 102) . d = 40

RESOLUÇÃO: 4,0 . 10
d = ––––––––– (m) ⇒ d = 2,0 . 10–1m = 20cm
Ep = energia potencial do par A, B 2,0 . 102
AB
(Q . Q) Q2
Ep = k0 ––––––– = k0 ––– = 0,8J Resposta: 20cm
AB d d

(Q . Q) Q2
Ep = k0 ––––––– = k0 ––– = 0,8J
BC d d

Q2
Ep = k0 –––– = 0,8J
AC d
3. (FUVEST-2013) – Um raio proveniente de uma nuvem transportou
Etot = Ep + Ep + Ep = 3 . 0,8J = 2,4J para o solo uma carga de 10C sob uma diferença de potencial de 100
AB BC AC
milhões de volts. A energia liberada por esse raio é:

FÍSICA BDE
Resposta: E
a) 30 MWh b) 3 MWh c) 300 kWh
d) 30 kWh e) 3 kWh

NOTE E ADOTE:
MÓDULO 27 1J = 3 x 10–7kWh

RESOLUÇÃO:
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME A energia liberada é igual ao trabalho realizado pela força elétrica
para transportar a carga q sob ddp igual a U.

Wel = τ = q . U;

1. (UERJ-2014) – No experimento de Millikan, que determinou a Sendo q = 10C e U = 100 . 106V:


carga do elétron, pequenas gotas de óleo eletricamente carregadas são Wel = (10C) . (1,0 . 108V) = 1,0 . 109J
borrifadas entre duas placas metálicas paralelas. Ao aplicar um campo
Mas 1J = 3 . 10–7kWh
elétrico uniforme entre as placas, da ordem de 2 . 104V/m, é possível
manter as gotas em equilíbrio, evitando que caiam sob a ação da Wel = 1,0 . 109 . 3 . 10–7kWh
gravidade.
Considerando que as placas estão separadas por uma distância igual a Wel = 300kWh
2cm, determine a diferença de potencial necessária para estabelecer
Resposta: C
esse campo elétrico entre elas.

RESOLUÇÃO:
E.d=U
U = 2 . 104 . 2 . 10–2 (volts)
U = 4 . 102V

U = 400V

– 123
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4. (MACK-2014) – A ilustração abaixo refere-se a um esquema


simplificado de parte de uma válvula termoiônica, também conhecida
por diodo retificador. O filamento A é aquecido por Efeito Joule e, devido
ao potencial elétrico do filamento B, distante de A 3,00 mm, elétrons
se deslocam, a partir do repouso, de A para B, com aceleração pratica-
mente constante.

Observação:
Admita que entre A e B o campo elétrico seja uniforme

Se a d.d.p. VB – VA mede 300V, os referidos elétrons estarão sujeitos a


uma força de intensidade

Dado: Carga do elétron = – 1,6 . 10–19C


FÍSICA BDE

a) 1,6 . 10–17N b) 1,6 . 10–14N c) 3,0 . 10–1N


d) 3,0 . 10–11N e) 4,8 . 10–11N

RESOLUÇÃO:
Sendo uniforme o campo elétrico entre A e B, temos:

E . d = VB – VA

VB – VA 300V
E = –––––––– ⇒ E = ––––––––––––
d 3,00 . 10–3m

E = 1,00 . 105 V/m

Em cada elétron, a força elétrica tem intensidade dada por:

F=e.E

F = 1,6 . 10–19 . 1,00 . 105

F = 1,6 . 10–14 N

Resposta: B

124 –

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