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*AKHENATON – O PRIMEIRO IDÓLATRA DA HUMANIDADE*

Caros peregrinos.

Atualmente um grande número de pessoas veneram o personagem conhecido como


*AKHENATON* , porém desconhecem a sua verdadeira história.

É sobre o lado obscuro e opressor que este artigo trata. Apesar de polêmico e de causar dor no
ego de alguns, eis o *“outro lado da moeda”* .

No Antigo Egito, a primeira escola a receber e a perpetuar os conhecimentos Arcanos


oriundos dos Atlantes foi a *Escola Osiriana* (Osíris). Tais conhecimentos tangiam os
mistérios ou arcanos que há por trás do movimento “ *vida e morte* ”.

Era através das representações teatrais e de dramas ritualísticos, ( _que hoje são
denominados rituais psicodramáticos_ ), que os sacerdotes egípcios transmitiam no
lado de fora dos templos os mistérios que eram estudados no interior do templo e
registrados através da linguagem secreta dos hieróglifos.

Assim, dessa dupla maneira de ensinar, ou seja, de forma velada no lado exterior do
templo e de forma direta no interior do templo, surgiu o termo “ *PROFANO* ”, que
dentre outras definições, significa “ *aquele que está fora do templo* ”.

Ao contrário do que a ciência comum afirma, as pirâmides não eram túmulos


construídos para os Faraós, mas sim locais utilizados para os estudos e perpetuação da
Tradição Arcana dos Atlantes. Também eram realizadas no interior das Pirâmides, as
Altas Iniciações Místicas, que na verdade tratavam ser práticas com métodos místicos,
através do qual os mestres se iluminavam através da serpente flamejante, ganhando a
coroa de *Uréu, Uraéu ou Ouraios* (coroa com serpente); ou apenas reviviam a
experiência da morte mística, que é a última fase da alma humana em sua vida
terrena. (afirma-se que essa morte mística compara-se a experiência denominada
*Projeção Astral* , isto é, experimentava a separação momentânea entre sua alma e
seu corpo físico.

Um dos maiores mestres que frequentaram a Escola de Mistérios Osiriana foi o antigo
Faraó Tutmés III, cujo império compreendeu o período entre 1479 a.C à 1425 a.C, ou
seja, 54 anos de glória.
Tutmés III sucedeu seu pai no trono como rei e foi designado pelos Grandes
Hierofantes ( _Remanescentes dos Atlantes_), a fundar e estruturar a primeira *Ordem
Mística do Egito* , tornando-se o seu primeiro Grão Mestre e também o primeiro ser
humano a receber o título de Faraó.

Cabe abrir aqui um parêntese para explicar a origem da palavra Faraó.

A moeda dos Atlantes ostentava a figura de um Dragão e no Egito este símbolo foi
mantido na forma da Serpente Alada denominada “ *Piton* ”.

Dragon ou Piton são símbolos ou insígnias que representavam a *Energia primordial


do Universo* , ou seja, a *Energia Solar Universal* , a qual flui dentro e fora do ser
humano. A energia que flui exteriormente ao ser humano é conhecida hoje como Luz
Astral ou Fluído Astral, e a sua correspondente que dimana no interior do ser humano
é conhecida como a serpente flamejante e é denominada *Kundalini* . Segundo
os textos secretos das Pirâmides, o deus Gebe (pai de Osíris) deu concedeu a humanidade à
cobra e aquele que vivificasse em si a serpente flamejante, seria chamado de Faraó, possuindo
o legítimo direito de ser Rei e sentar no trono do Egito.

Portanto o Deus Supremo dos Egípcios era Amon-Rá e ou Rá-Amon o Soberano


Hierofante, Rei e Sacerdote segundo Melquisedeque, possuía o título de Ptah-Rawhan,
isto é, “ *Vigilante da Serpente Solar* ” ou “ *Sacerdote de Pit-Om* ”, ao passo que
mais tarde se chamaram *PHA-RAWÔN*, ou seja, “ *Reflexo de Rawhôn* ”
( _Representante da Serpente Solar_ ).

Quando Tutmés III foi escolhido pelos Soberanos Hierofantes (Atlantes) para se tornar
o Primeiro Grão Mestre da Ordem Mística Egípcia, ele também passou a ser o primeiro
Faraó ( *PHA-RA- AMON ou PHA-RA-WÔN* ) da história.

Um personagem que se destacou *NEGATIVAMENTE* dentro da ordem criada pelo


hierofante Tutmés III foi o Faraó conhecido como Amenófis IV ou Amonhotep IV (filho
de Amenófis III).

Amonhotep IV buscou alterar brutalmente toda a tradição egípcia, a qual até aquele
momento era perpetuada ininterruptamente pela ordem há mais de 1.500 anos,
alegando aperfeiçoar os seus ensinamentos e rituais.
Desde o início do seu reinado, o faraó *AMEN-HOTEP* ( _Amom está satisfeito_ ) e a
sua consorte *NEFER-TITI* ( _a bela que veio_ ), decidiram desafiar todo o sistema
religioso do Antigo Egito. E estando dispostos a sacudir as bases religiosas da
sociedade egípcia, eles criaram ideias que levariam o império à beira do abismo. A
primeira ação foi mudar seu nome de *AMEN-HOTEP* ( _Amom está satisfeito_ ) para
*AKHEN-ATON* ( _discípulo de *Aton*_ ).

*(obs: Quando fazemos uma prece e no final dizemos amém, não significa assim
seja, mas clamamos a Amón para nos conceder o que pedimos)* .

O início do reinado do casal rebelde ocorreu durante os anos dourados ou idade de


ouro da civilização egípcia, por volta de 1.353 a. C., quando o império era o mais rico e
poderoso de todo o mundo, pois as colheitas eram abundantes, a população feliz, os
templos e palácios reais eram suntuosos cheios de tesouros, e o exército jamais
perdiam suas batalhas, obtendo inúmeras vitórias contra todos os seus inimigos. Era
comum e certo todos acreditarem que o sucesso era oriundo da satisfação dos deuses
para com o povo.

A ideia revolucionária de AKHEN-ATON era fazer pela primeira vez na história a


substituição do panteão de deuses egípcios, que eram virtudes ou manifestações do
deus íntimo e oculto AMON. Amon (o deus oculto) e suas virtudes (deuses do panteão
egípcio) seria substituído por uma divindade cujo ídolo a ser adorado seria o Sol e cujo
nome seria Aton, isto é, uma infantil alteração da letra M de aMon para a letra T de
aTon.

*(ironia à parte, mas que brilhante ideia heim. Creio que o ego de uma criança de
jardim de infância seria muito mais criativa)* .

Assim *AKHEN-ATON* decretou que os antigos deuses da tradição egípcia, cultuados e


venerados por milênios, estavam definitivamente extintos. E surge então o primeiro
ídolo visível a ser adorado pela humanidade, o Sol.

Porém para os poderosos sacerdotes egípcios, perpetuadores da tradição atlante de


forma ininterrupta até aquele momento, entendiam que essa mudança seria uma
catástrofe, e realmente o foi.
No quinto ano de seu reinado, o faraó decidiu deixar a cidade de Tebas (Egito) e migrar
para o norte, pois AKHEN-ATON queria romper com o passado.

Junto a Nefertite, eles viajaram 320 quilômetros para o norte, e se instalaram num
local onde construíram a cidade que chamaram de *Ajet-atón — o horizonte de Aton*
— e mais tarde *Arch-Aton – Templo de Aton* .

AKHEN-ATON afirmava ter sido comandado diretamente pelo próprio deus Sol e que
ali seria o local que estabeleceria a sua cidade sagrada.

Poucos sabem, mas milhares de escravos foram trazidos de Tebas para construir esta
nova cidade, entre esses escravos haviam crianças, mulheres e idosos. Foi dessa
escravidão que o livro de êxodo relata a fuga de Moisés, pois até mesmo os escravos
estavam insatisfeitos com o novo Faraó AKHEN-ATON. (mas isto é outra história para
outro artigo).

Ajet-atón se tornou o novo coração político e religioso do império, e o centro de um


novo culto.

A revolução iniciada pelo casal real trouxe mais novidades, novos costumes. Ao invés
das pinturas sobre mitos e lendas dos deuses, que eram gravadas nos templos para
servir de memória e assim não deixar se perder a religião primordial, o ego de AKHEN-
ATON e NEFERTITE determinaram que as novas imagens deveriam retratar a vida da
família real, mostrando os seus momentos íntimos, como *Akhenáton e Nefertiti
abraçando suas filhas* .

*São obras do ego, do sentimentalismo e vaidade humana, nada comparado com a


antiga arte egípcia de perpetuar conhecimentos sagrados* .

As estátuas do faraó AKHEN-ATON possuem as mesmas qualidades ou vaidades


humanas. Na maioria delas retrata a sua postura imponente, de pé, com os braços
cruzados sustentando insígnias reais do faraó Imperador.

Cortando os laços com os antigos sacerdotes, os templos iniciáticos foram fechados


para todos, e somente o faraó Akhenaton e sua esposa Nefertite podiam entrar, pois
eles se intitulavam como os únicos e legítimos intermediários entre Aton e a
humanidade, pois o faraó Akhenaton seria filho de Deus e Nefertiti seria uma
encarnação divina. Por isto todos os escravos e até mesmo o povo egípcio tinham a
obrigação de adorá-los.

Mas não era o Sol o deus único a ser adorado?

Bem, isto tudo resultou na queda do império egípcio, depois da qual o império nunca
mais foi o mesmo.

O povo estava descontente, os escravos fugiam ( _o livro de êxodo conta uma das
histórias, quando os hebreus que eram escravos arianos, se rebelaram e fugiram sob
direção de Moisés_ ), e para piorar, AKHEN-ATON agiu como os bárbaros ignorantes
agem, ordenando que todas as imagens, panteões ou figuras que continham a tradição
dos antigos deuses atlantes fossem destruídas, principalmente Amon, o Deus oculto.

Todas essas ações totalitárias e tirânicas de AKHEN-ATON, enfraqueceu e pôs fim ao


seu reinado. O seu império era visto pelos inimigos como fraco e por isto vulnerável às
invasões.

Akhenáton estava à beira do colapso e o Egito estava perdendo seu poder e toda a sua
riqueza.

*O golpe final foi a epidemia que assolou o império de Akhenaton, a qual matou 40%
da população, sendo o faraó Akhenáton considerado o único responsável pela
desgraça, pois para o povo e sacerdotes, a queda do império era resultado do
esquecimento da tradição legada pelos atlantes, entendido como uma ofensa feita aos
antigos deuses* .

Foi então que após treze anos depois da fundação de sua cidade, Akhenáton foi
assassinado para que seu reinado terminasse.

A cidade foi abandonada e mais tarde sistematicamente destruída, literalmente


apagada dos registros. O culto ao Sol Aton e ao próprio personagem Akhenaton foi
extinto da história dos egípcios, que durante muito tempo eram forçosamente lembrar
de Akhenaton devido ser o pai do grande *Thot-Ankh-Amon (a encarnação da alma
imortal de Amon)* , ou simplesmente *Tutancâmon (imagem de Amon)* , aquele que
retornou a praticar as antigas tradições e iniciações legadas pelos atlantes.

*Foi Tutancâmon quem resgatou e restaurou o poder e a prosperidade do Egito. Os


sacerdotes voltaram a ter seu antigo poder, e a vida voltou à normalidade* .

Nenhum outro faraó egípcio voltou a tentar mudar a ordem estabelecida ou a desafiar
a religião tradicional dos atlantes, exceto os pseudos-iniciados modernos, que querem
forçosamente fazer os leigos acreditarem que Akhenaton foi um iluminado e seu deus
Aton é verdadeiro. *(eu diria verdadeiro e desastroso plágio)* .

*.’. Filósofo Velado*

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