Chamamos aos objetos que detêm a capacidade de estimular a experiência estética,
objetos estéticos. Os objetos estéticos são todos os elementos da natureza ou obras de arte capazes de provocar uma experiência estética. É através dos sentidos que é realizado o contacto com os objetos. A capacidade de observar os objetos em forma de um sentimento de agrado ou desagrado é justamente a sensibilidade estética. _______________________________________________________________________ Um objeto estético é belo se obedecer às regras (por exemplo, a existência de caraterísticas como harmonia, simetria, intensidade, o cumprimento de relações como a proporção áurea, a capacidade de a obra desenvolver a sensibilidade humana, ente outras)que fazem parte da corrente artística na altura, caso contrário, é feio, e por isso, a beleza está no objeto, contudo, nesta corrente filosófica podemos afirmar que uma obra de arte é bonita ou feia, porque se uma peça seguir a corrente artística é bonita, se não seguir, é feia. Objetivismo estético. Críticas: se as qualidades estéticas são objetivas, não deveria haver tanta discordância na apreciação das obras de arte; a aceitação da perspetiva objetivista levaria a considerar que a beleza não se distinguiria de outras qualidades físicas dos objetos e fenómenos reais em geral (como a dimensão, a cor, o timbre, etc). _______________________________________________________________________ Nenhum objeto contém beleza, dado que, a beleza só é adquirida através das emoções que sentimos ao apreciar a obra de arte em questão, e por isso, a beleza nasce das nossas emoções, contudo, não podemos afirmar ou não o facto de um objeto estético ser bonito ou não. Subjetivismo estético
A observação de um objeto é seguida de um sentimento de prazer.
Esse sentimento de prazer não necessita de nenhum interesse no objeto. A beleza diz respeito ao sentimento de prazer que a apreciação da obra provoca no individuo. Diz-se que é belo quando olhamos para um objeto estético e ocorre um sentimento de agrado, satisfação, serenidade. Diz-se sublime quando apreciamos um objeto estético e sentimos um misto de prazer e desprazer nascido da capacidade, da imaginação para entender aquilo que ultrapassa em poder e grandeza, como por exemplo, um vulcão a entrar em atividade, faz-nos perceber o quão pequenos somos relativamente à força da natureza. Críticas: a perspetiva subjetivista confundiria a “beleza” com a “apreciação da beleza”; levaria à própria negação de beleza, uma vez que tudo poderia ser, em algum momento, considerado belo por alguém; não permitiria comparar obras artísticas (deixaria de fazer sentido falar de obras-primas, de museus, de história da arte, etc)