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Ante a realidade que nos cerca, ante a guerra espiritual em curso e considerando as
inúmeras batalhas enfrentadas nas dimensões vizinhas à esfera física, não ignoremos
as repercussões vibratórias que assomam às atividades, às tarefas e às posições de
vanguarda. Devemos ficar atentos aos ataques das forças opositoras ao progresso,
quer sejamos agentes, quer sejamos instituições e agrupamentos que representam
valores nobres e, por isso mesmo, constituem os estandartes de uma era nova.
Jamais olvidem o fato de que somos todos humanos e, como tais, tudo o que
realizamos traz o selo da imperfeição, desde as questões materiais até as espirituais.
Portanto, concentrem-se nas conquistas e nas transformações, muito mais do que
nos equívocos e nas imperfeições. Convém não cobrarem de si e dos outros aqueles
atributos que ainda não detêm, tampouco o primor nos resultados, que, por ora, não
logram alcançar. Há que ter a clareza de que nem o trabalho desenvolvido por vocês
nem o trabalhador são isentos de erros. Isso os ajudará a desenvolver maior
compreensão e tolerância uns com os outros.
Não se esqueçam de que vocês, os que foram chamados para representar Cristo,
serão alvos dessas forças e energias que se opõem ao progresso e à evolução.
Atentem-se para os ataques que possam desestruturar sua fé, abalar sua confiança e
sabotar a estrutura de trabalho duramente conquistada. Recordem-se do aviso que
lhes foi dado anteriormente: nós, os guardiões, seguraríamos os ventos do planeta
por um breve período, de alguns poucos anos. Agora é chegado o tempo para o qual
vocês foram preparados e, também, chamados a se preparar.
Uma vez que estamos em guerra, não ignoremos o fato de que quem está à frente,
expondo-se — tanto pessoas quanto instituições, quer seja em âmbito político ou
social, quer seja na esfera religiosa e espiritual —, todos se transformam em alvos de
facílima identificação. Portanto, muito cuidado com o principal trunfo dessa guerra, a
arma que mais estragos pode desencadear: a internet e os meios de comunicação
em geral. Sobretudo, a precipitação, a euforia e a ignorância que ela é capaz de
insuflar.
Saibam que nós, os que inspiramos o trabalho e cada um de vocês, não esperamos
perfeição humana nem ao menos nas realizações. Contudo, não nos contentemos
com pouco. Prossigamos corrigindo, adaptando, melhorando e aperfeiçoando o que
for possível, cientes de que nossas próprias palavras devem ser analisadas, assim
como os métodos, o contexto e os resultados do trabalho.
Numa guerra, até mesmo a de natureza espiritual, ter foco é fundamental. Além disso,
a fé é indispensável e a coragem em prosseguir, dos valores mais caros. Cuidado
para não abandonarem suas posições e, a pretexto de querer acertar e cobrar acerto
de quem é tão humano quanto vocês, acabarem passando para o lado do inimigo.
Cautela, muita cautela com julgamentos e cobranças. Não detemos toda a verdade.
Justiça e paz!