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JUSTIÇA E PAZ!

 Ante a realidade que nos cerca, ante a guerra espiritual em curso e considerando as
inúmeras batalhas enfrentadas nas dimensões vizinhas à esfera física, não ignoremos
as repercussões vibratórias que assomam às atividades, às tarefas e às posições de
vanguarda. Devemos ficar atentos aos ataques das forças opositoras ao progresso,
quer sejamos agentes, quer sejamos instituições e agrupamentos que representam
valores nobres e, por isso mesmo, constituem os estandartes de uma era nova.

Sobretudo em meio ao caos aparente, que é intrínseco a um período de transição,


mantenhamo-nos vigilantes. Tais ataques, muitas vezes engendrados por exímios
estrategistas — delegados competentes dos poderes que se opõem ao
desenvolvimento e à evolução do ser humano —, são perpetrados em todas as
frentes possíveis. Não nos descuidemos!

Em todos os âmbitos da esfera humana, convém lembrar, geralmente são os espíritos


que os conduzem. (1) Desse modo, urge que nossos representantes no mundo
redobrem a atenção.

Dificilmente as famílias, as instituições e as pessoas passarão incólumes pela batalha


ou pela guerra. Todos são ou serão afetados, em alguma medida; todos sofrerão os
impactos deste momento de grandes movimentações de energia. A situação poderá
ser ainda mais desafiadora antes de melhorar.

A atmosfera psíquica do mundo está em plena revolução, assim como as correntes


de pensamento também o estão. Os habitantes das demais dimensões da vida têm
estado em alerta máximo.
Portanto, permaneçamos atentos às distrações durante a batalha; não percamos de
vista a fé que nos sustenta e a certeza de que estamos amparados. Rajadas de
informação e de desinformação assolam os habitantes do mundo; muitas vezes, elas
podem atordoar os agentes da justiça e da misericórdia. Sacudamos a poeira da
discórdia, da desilusão e da desesperança e nos concentremos na mensagem e no
chamado que nos uniu e nos preservou do naufrágio espiritual até então.

Somos soldados de Cristo instados a enfrentar os poderes do mundo e as forças da


escuridão. O planeta transformou-se num campo de batalha. Gogue e Magogue(2) se
reúnem para o conflito do grande dia.(3)
Sendo assim, é preciso todo cuidado, pois hoje as armas de que lançam mão para
travar o combate, a guerra espiritual, estão dentro de quase todos os lares do planeta.

Refiro-me à internet e aos meios de comunicação de massa, elementos empregados


ao máximo nessa guerra do século XXI, que está em pleno andamento. Isso já foi
falado e reiterado nos livros com os quais vocês foram brindados.(4)

Jamais olvidem o fato de que somos todos humanos e, como tais, tudo o que
realizamos traz o selo da imperfeição, desde as questões materiais até as espirituais.
Portanto, concentrem-se nas conquistas e nas transformações, muito mais do que
nos equívocos e nas imperfeições. Convém não cobrarem de si e dos outros aqueles
atributos que ainda não detêm, tampouco o primor nos resultados, que, por ora, não
logram alcançar. Há que ter a clareza de que nem o trabalho desenvolvido por vocês
nem o trabalhador são isentos de erros. Isso os ajudará a desenvolver maior
compreensão e tolerância uns com os outros.

Não se esqueçam de que vocês, os que foram chamados para representar Cristo,
serão alvos dessas forças e energias que se opõem ao progresso e à evolução.
Atentem-se para os ataques que possam desestruturar sua fé, abalar sua confiança e
sabotar a estrutura de trabalho duramente conquistada. Recordem-se do aviso que
lhes foi dado anteriormente: nós, os guardiões, seguraríamos os ventos do planeta
por um breve período, de alguns poucos anos. Agora é chegado o tempo para o qual
vocês foram preparados e, também, chamados a se preparar.

Uma vez que estamos em guerra, não ignoremos o fato de que quem está à frente,
expondo-se — tanto pessoas quanto instituições, quer seja em âmbito político ou
social, quer seja na esfera religiosa e espiritual —, todos se transformam em alvos de
facílima identificação. Portanto, muito cuidado com o principal trunfo dessa guerra, a
arma que mais estragos pode desencadear: a internet e os meios de comunicação
em geral. Sobretudo, a precipitação, a euforia e a ignorância que ela é capaz de
insuflar.

Cautela, muita cautela com os questionamentos que possam levá-los a duvidar


daquilo que sempre foi a base de sua fé. Muita cautela com a perda de foco no
objetivo em vista e com os alvos discordantes. Remetemos todos, com a devida
urgência, à necessidade de orar mais e vigiar sempre.
Tenham em mente que, se vocês se dividirem ou se porventura perderem a liga da fé,
da certeza e da coragem que os unem, já terão dado a vitória ao inimigo. Um reino
dividido jamais prosperará.(5)

Outra vez insisto: concomitantemente às ações, às necessidades de adaptação ou às


mudanças de estratégia, lembrem-se de orar. A oração fortalecerá imensamente os
que levantam o estandarte de Cristo e a espada de Miguel.(6)

Saibam que nós, os que inspiramos o trabalho e cada um de vocês, não esperamos
perfeição humana nem ao menos nas realizações. Contudo, não nos contentemos
com pouco. Prossigamos corrigindo, adaptando, melhorando e aperfeiçoando o que
for possível, cientes de que nossas próprias palavras devem ser analisadas, assim
como os métodos, o contexto e os resultados do trabalho.

Numa guerra, até mesmo a de natureza espiritual, ter foco é fundamental. Além disso,
a fé é indispensável e a coragem em prosseguir, dos valores mais caros. Cuidado
para não abandonarem suas posições e, a pretexto de querer acertar e cobrar acerto
de quem é tão humano quanto vocês, acabarem passando para o lado do inimigo.
Cautela, muita cautela com julgamentos e cobranças. Não detemos toda a verdade.

Mantenham a convicção de que os amparamos e permanecemos juntos, confiantes


de que nosso General se mantém firme conosco, à frente da batalha e dos
acontecimentos. Dependerá de vocês, de nós, permanecermos com Ele, onde e
quando a luta se travar, usando as armas espirituais contra as forças da maldade,
que rondam o acampamento dos homens e as fileiras do bem. Estejam certos de que
não estão sós aqueles que amam.

Justiça e paz!

 — JAMAR pelas mãos de Robson Pinheiro

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