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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA –

UBM/CICUTA

CURSO: Engenharia Elétrica


DISCIPLINA: Física II
PERÍODO: 3°
PROFESSORES: Alex Bosco e Fernanda Gonçalves

ASSUNTO: Execução de Movimento Harmônico Simples (MHS) com pêndulo físico.

OBJETIVO DA PRÁTICA:
 Determinar o período para diferentes eixos de rotação;
 Obter o valor da aceleração da gravidade;
 Calcular o momento de inércia do centro de oscilação Icg (medida da
distribuição da massa de um corpo em torno de um eixo em rotação).

BIBLIOGRAFIA: D. Haliiday, R. Resnick, Fundamentos de Física, Vol. 1.


Mecânica.

RELAÇÂO DE MATERIAL:

 Suporte Universal;
 Barra Homogênea com orifícios equidistantes;
 1 trena;
 Cronômetro digital.
INTRODUÇÃO

Neste Experimento, o pêndulo composto foi uma barra retangular de largura a


e comprimento b, a espessura foi irrelevante para nosso experimento. Orifícios
equidistantes perfurados na barra permitiu variar a posição de suspensão (Fig. 1) e o
ponto G é o centro de gravidade da barra.

G L O

Fig. 1 – Barra com Orifícios.

PÊNDULO FÍSICO

Em todos os pêndulos reais que pudermos construir as massas pendulares não


serão simples partículas, mas possuirão dimensões que nem sempre serão
desprezíveis, os fios terão massa e muitas vezes serão substituídas por hastes rígidas
de massas não desprezíveis. Na verdade, qualquer corpo que seja posto a oscilar
preso a um ponto fora do seu centro de massa constituirá um pêndulo .
PROCEDIMENTO:

Para iniciar o procedimento, foi necessário medir o comprimento(a) e a


largura(b) da barra. Obtivemos os valores de a= 0,015m e b=0,28m.

Logo depois, foram medidas as distâncias (L) de cada um dos orifícios ao


centro de massa da barra, obtendo, respectivamente, 10cm, 8cm, 6cm e 4cm.

Mais adiante foi medido a massa M da barra, obtendo 0,01285kg.

Feito a medição de massa, foi medido por três vezes o tempo (T) de dez
oscilações completas da barra que havia sido suspensa por um dos orifícios situados
na extremidade. Após, foi calculado o tempo médio dessas três medições.

O procedimento foi repetido para os outros três orifícios da barra, se


aproximando do centro de massa.

Os valores obtidos foram lançados na tabela 1 e com os mesmos, foi possível


obter o gráfico TxL.
DETERMINAÇÃO DOS COMPRIMENTOS d1 E d2
GRAFICAMENTE

Feito o gráfico, nota-se que quando o pêndulo é uniforme, os dois ramos são
simétricos, e isso pode ser percebido através da reta traçada que intercepta a curva
em dois pontos, que nos mostra que em dois pontos de suspensão a barra tem o
mesmo período de oscilação, d1 e d2.

d1= 6cm= 0,06m

d2= 8cm= 0,08m

CÁLCULO DA GRAVIDADE

λr=d 1+ d 2=0,14 m

L −1/ 2
T =2 π ( ) , L=λr
g
d2
(
T 2=( 2 π )2 d 1+
g )
2

g=( ) λr
T
2
6,28
g=(
0,80 )
0,14

g=8,627 m/s 2
CÁLCULO DO MOMENTO DE INÉRCIA DO CENTRO DE
OSCILAÇÃO.

1
I CG = m( a2+ b2 )
12

( 121 ) .0,01285.(( 0,015 ) + ( 0,28) )


I CG = 2 2

I CG =8,40 .10−5 Kg/m2


Onde:
m= massa da barra
a= largura da barra
b= Comprimento da barra

Tabela 1: Registro e tratamento dos dados obtidos na prática com os valores de


distância dos orifícios ao centro de massa da barra em metros (m), o tempo de
duração de 10 oscilações em segundos (s), o valor médio entre os tempos, e a
duração de um único ciclo de oscilação (período) em segundos (s).

Período de Período de Período de


L (m) 10 10 10 Média Período(s)
oscilações oscilações oscilações
(s) (1ª (s) (2ª (s) (3ª
medida) medida) medida)
0,1 7.94 8,00 8,25 8,06 0,81
0,08 7,78 8,03 7,97 7,93 0,79
0,06 7,75 7,97 8,10 7,94 0,79
0,04 8,44 8,41 8,37 8,41 0,84
CONCLUSÃO

O pêndulo físico, ao contrário do pêndulo simples, remete a uma situação mais


geral, pois se aplica a osciladores que possuem massa. O experimento consistiu em
um pêndulo com massa, pendurado por uma haste de metal, assim, foram
cronometrados o tempo que esse pêndulo leva para realizar 10 oscilações.

O experimento realizado exigia o cálculo dos valores de do período (tempo que


leva para realizar uma oscilação), momento de inércia e os valores da gravidade local.
Os valores encontrados para a aceleração da gravidade possuíram certa discrepância
do esperado. Obtivemos o valor para aceleração da gravidade de g=8,627 m/s 2, onde
o esperado seria de 9,79 > g < 10.

Por fim, concluímos que conforme mostra o gráfico e a tabela, podemos


concluir que nos dois pontos, sendo um ponto de 4cm mais próximo ao centro de
massa G, e o ponto 10cm mais distante do centro de massa G da barra verifica-se que
o período tendeu ao infinito. E com os valores centrais de ponto 6cm e ponto 8cm, o
período tendeu ao mínimo.

Em tese os períodos dos pontos centrais 6cm e 8cm deveriam ser os mesmos,
mas por fatores como imprecisão dos instrumentos e também devido à pequena
quantidade de medidas obtidas (pois quanto maior o número de medições, maior a
confiabilidade nos resultados) tivemos essa dispersão de resultado não só nos
períodos dos pontos centrais como também uma dispersão no valor da aceleração da
gravidade.
BIBLIOGRAFIA

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl. Fundamentos de física, volume


I: mecânica. Tradução e revisão técnica Ronaldo Sergio de Biasi. 8 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
http://www.fis.ufba.br/dfg/fis2/Pendulo_fisico.pdf

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