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1- Como indica o artigo 18 do código de defesa do consumidor, os

fornecedores de produtos são os responsáveis pelos vícios de qualidade


ou quantidade que tornem o produto impróprio ou inadequado ao
consumo, devendo o vício ser sanado no prazo de 30 dias. Caso não
seja sanado, o consumidor pode solicitar a substituição do produto, a
devolução do dinheiro ou o abatimento do valor.
No caso do Felipe ele não deve ser obrigado a pagar os 300 reais pois
ele não foi o responsável por danificar o relógio e é o fornecedor o
responsável por sanar os vícios de qualidade gerados na fabricação do
produto, devendo então sanar o vício em 30 dias ou substituir o produto
por um novo ou devolver o dinheiro (ou fornecer um abatimento).

2- O fornecedor possui a responsabilidade, como indica o artigo 20 do


código de defesa do consumidor, que diz “O fornecedor de serviços
responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao
consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes
da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha: I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando
cabível; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento
proporcional do preço.”

3- Moveria uma ação obrigatória de fazer de responsabilidade por vício do


produto. Teria como base os artigos 18 e 20 do CDC que evidenciam a
responsabilidade do fornecedor em caso de vício do produto, sendo ele
obrigado a reparar o vício em 30 dias (caso contrário terá que dar um
novo, devolver o dinheiro ou abater o preço). E pediria danos materiais
pelo prejuízo causado e danos morais por todo transtorno causado ao
cliente.

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