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ÍNDICE
BENCHMARKING _________________________________________________________20
1
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
INTRODUÇÃO
Dizemos que um produto ou serviço possui qualidade quando atende às necessidades
e expectativas de seus usuários. A premissa básica da Gestão da Qualidade Total é
que o sucesso de uma organização decorre da qualidade que ela oferece a seus
clientes. A qualidade, por sua vez, é um resultado dos processos de produção dos
produtos e serviços, bem como dos processos de apoio que suportam e
complementam os processos de produção, como compras, treinamento de
funcionários, etc. Ainda que os processos sejam adequados, para que produzam bons
resultados é preciso que as pessoas se dediquem a operá-los e melhorá-los. Dizemos
portanto que os três elementos fundamentais da Gestão da Qualidade total são: foco
no cliente, melhoria dos processos e envolvimento das pessoas.
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1. A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL BASEIA-SE EM 10 PRINCÍPIOS
2º - Gerência participativa
Incentivo à manifestação de idéias e opiniões;
Compartilhamento de informações;
Participação nas decisões;
Estímulo à formação de Times da Qualidade;
Atitudes do chefe: liderança para orientar e facilitar.
4º - Constância de Propósitos
Persistência;
Continuidade;
Coerência nas atitudes e práticas;
Planejamento estratégico;
Alinhamento e convergência das ações.
6º - Gerência de Processos
Cadeia cliente - fornecedor;
Mensuração através de indicadores;
Integração de processos;
Ciclo PDCA (Planejamento, Desenvolvimento, Controle e Agir corretivamente)
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7º - Delegação
Descentralização;
Autonomia para tomada de decisão;
Decisão onde está a ação;
Respaldo para ações delegadas.
9º - Garantia da Qualidade
Ações sistemáticas e planejadas;
Estabilidade dos processos e rotinas;
Confiabilidade - certificação;
Formalização do processo;
Garantia da qualidade nos serviços.
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1a etapa (1900) - CONTROLE DA QUALIDADE PELO OPERADOR- Um trabalhador
ou um grupo pequeno era responsável pela fabricação do produto por inteiro,
permitindo que cada um controlasse a qualidade de seu serviço.
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5 a etapa (1980) - CONTROLE DA QUALIDADE- A qualidade passou de um método
restrito para um mais amplo, o gerenciamento. Mas ainda continuou com seu objetivo
principal de prevenir e atacar os problemas, apesar de os instrumentos se expandirem
além da estatística, tais como: quantificação dos custos da qualidade, controle da
qualidade, engenharia da confiabilidade e zero defeitos.
(DEMING) "Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente”
Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que está relacionado com o usuário, que
satisfaça as necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve estar de acordo com
suas expectativas, e em conformidade às especificações.
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2. ABORDAGENS DA QUALIDADE
Os conceitos da qualidade podem ser sistematizados sob cinco abordagens:
A - ABORDAGEM TRANSCENDENTAL
A qualidade dificilmente pode ser definida com precisão, ela é uma característica que
torna o produto aceitável, não pela análise feita, mas pela prática e muitas vezes pela
experiência. Assim pode-se dizer que a qualidade é apenas observável pela sua
estética, mas não pode ser definida. Esta abordagem tem muito a ver com a beleza, o
gosto e o estilo do produto.
"Qualidade não é uma idéia ou uma coisa concreta, mas uma terceira entidade
independente das duas... Embora não se possa definir qualidade, sabe-se o que ela é "
Exemplo prático: Em uma peça de azulejo, essa abordagem é aplicada quando criar
vários tipos de cores com suas combinações (design) de maneira a satisfazer às
necessidades ou preferências da demanda ou área especificada de cada região,
estado ou país. A reputação do produto no mercado e sua marca são exemplos,
também, deste enfoque.
Exemplo prático:
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No exemplo da peça de azulejo, este passa por várias etapas no processo, sendo que
em cada uma tem seus padrões estabelecidos que devem ser cumpridos como: testar
toda a matéria-prima que entra na produção, tempo de moagem, a viscosidade da
barbotina, temperatura do ar que entra no atomizador, a granulometria da massa, a
quantidade de pó misturada na massa, umidade, tonalidade da cor, altura, espessura, e
largura da peça, além de vários outros padrões que fazem parte do processo e que
devem ser seguidos. A empresa tem vários padrões a serem cumpridos e ela segue
rigorosamente estes padrões.
Exemplo prático:
Em uma peça de azulejo, usar ouro, platina, bronze, cores cintilante no acabamento
final, ter uma variedade de tamanho e estilo, são características específicas atribuídas
ao produto, que o diferencia dos demais.
"Qualidade quer dizer o melhor para certas condições do cliente. Essas condições são
o uso e o preço de venda do produto".
Exemplo prático:
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O azulejo revestido com ouro pode ter todas as características perfeitas, mas não
poderia ser um produto de qualidade, no sentido de adequação ao cliente ou ao nível
do valor considerado, pois teria poucos compradores.
"A qualidade é o grau com o qual um produto específico atende às necessidades dos
consumidores específicos ".
Exemplo prático: produzir o azulejo que atenda as necessidades do cliente, tais como:
seja fácil de manusear, estocar, limpar, disposição das peças na parede, que seja fácil
de colocar na parede e tenha uma boa fixação na mesma, etc.
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3. DIMENSÕES DA QUALIDADE
- aumento da produtividade;
- melhoria na qualidade de produto;
- redução do custo de cada unidade;
- redução nas perdas de refugos;
- redução nos prazos de entrega;
- redução na inspeção;
- redução dos gargalos de produção;
- melhoria no moral dos empregados;
- aumento do prestígio na empresa;
- menor número de reclamações de consumidores;
- economia em uso de material;
- maior interesse nas atividades;
- motivação para melhorar o trabalho;
- aprimoramento dos métodos e nos testes de inspeção;
- otimização do tempo nas realizações das tarefas;
- melhor disponibilidade dos dados relevantes para que possa ser feito o marketing
da empresa.
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4. CUSTOS DA QUALIDADE
- CUSTO DE PREVENÇÃO
- CUSTO DE AVALIAÇÃO
- CUSTO DE FALHAS INTERNAS
- CUSTO DE FALHAS EXTERNAS
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5. CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL - TQC
MÉTODO:
a) - pensar no controle de qualidade e perspectivas;
b) - pôr em prática o controle de qualidade e técnicas.
OBJETIVOS:
a) - aumentar a qualidade;
b) - garantir a entrega do produto no tempo certo;
c) - diminuir os custos;
d) - manter asseguradas as condições de trabalho;
e) - aumentar o moral;
f) - garantir uma maior satisfação do cliente, fornecendo produtos e
serviços que correspondam às suas expectativas;
g) - maior eficiência e produtividade, mantendo cada etapa do processo sob controle,
detectando possíveis falhas e rastreando suas causas;
h) - maior lucratividade e crescimento;
i) - melhoria da qualidade do atendimento;
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6. GERENCIAMENTO E QUALIDADE
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6.2 GERENCIAMENTO DE PROCESSO
Por exemplo, qualquer organização pode ser caracterizada pelos seguintes elementos:
Clientes: toda organização existe para servir alguém que se encontra fora da
organização. Esse alguém são os clientes.
Saídas: a organização serve os clientes fornecendo-lhes um produto ou
prestando-lhes um serviço (ou os dois). Os produtos e serviços, que são os
resultados da organização constituem as saídas.
Atividades: para poder oferecer os produtos e serviços aos clientes a
organização precisa fazer uma série de coisas.
Entradas: para poder realizar as atividades e fazer os produtos e serviços para
os clientes, a organização precisa usar determinados recursos, que podem ser
materiais, informações, ou mesmo serviços. Os elementos que a organização
busca no ambiente exterior para produzir seus resultados são as entradas.
Fornecedores: O recursos que a organização utiliza para trabalhar são obtidos
junto a diversas entidades que fazem parte do ambiente, como fábricas,
prestadores de serviços, governo, etc. As entidades que fornecem entradas para
a organização são os fornecedore
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seu gerenciamento. Introduzir o gerenciamento do processo significa implementar o
gerenciamento repetitivo via PDCA.
O CICLO PDCA, foi desenvolvido por Walter A. Shewart na década de 20, mas
começou a ser conhecido como ciclo de Deming em 1950, por ter sido amplamente
difundido por este. É uma técnica simples que visa o controle do processo, podendo
ser usado de forma contínua para o gerenciamento das atividades de uma
organização.
PLANEJAR
O planejamento é a primeira etapa de um processo. Os demais passos dependem
fundamentalmente deste sendo que este consiste do projeto do produto e suas demais
implicações para o correto andamento do processo de desenvolvimento.
EXECUTAR
A segunda etapa do processo de desenvolvimento de qualquer novo produto,
metodologicamente é a execução. Esta consiste de colocar em pratica as definições e
demais circunstâncias desenvolvidas na primeira fase do processo, ou seja, esta
consiste essencialmente da fabricação do produto que foi projetado.
VERIFICAR
A terceira etapa do processo é a verificação. Fundamentalmente, para que o produto e
todo o processo estejam de comum acordo com as duas etapas anteriores, a
verificação deve ser executada.
AÇÃO CORRETIVA
A quarta e última etapa do Ciclo PDCA é a ação. Corretiva ou mesmo
preventiva, esta faz parte da filosofia kaisen, que são as pequenas e constamtes
melhorias, e é uma etapa fundamental para que realmente haja o espírito
kaisen dentro do processo de desenvolvimento. A partir daí, o Ciclo PDCA é
reiniciado, com várias melhorias que deverão ser constantes.
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7. INDICADORES NA QUALIDADE
Um indicador não nos mostra o que fazer para melhorar. Ele oferece relações
numéricas que refletem a situação atual ou desejada (futura) para o processo. O
indicador é capaz de nos mostrar que estamos gastando R$ 1.000,00 para atender um
cliente, entretanto não mostrará se isto é bom ou ruim.
Para o correto uso dos indicadores é importante que saibamos caracterizar e distinguir
a diferença entre eficácia e eficiência.
Um digitador que consegue digitar 100 cartas em 1 hora estará sendo muito produtivo,
ou seja, sua eficiência será de 100%, caso o padrão esperado seja de 100
cartas/homam-hora na empresa.
Entretanto se 70 destas cartas contiverem erros de digitação sua eficácia será de 30%,
ou seja, a qualidade não correspondeu ao padrão esperado pela empresa.
• Identificação do Processo
•Identificação do Indicador
•__ Qualidade __ Produtividade
•Nome
•Mnemônico
•Objetivo
•Destino
•Periodicidade do Indicador
•Fórmula de Obtenção
•Dados de Entrada
•Fonte
•Periodicidade de Coleta
•Forma de Coleta
•Áreas envolvidas
Total de desvios/erros/problemas
___________________________ x 100 INDICADOR DA QUALIDADE
Quantidade total produzida
Total Produzido
_________________ INDICADOR DA PRODUTIVIDADE
Recursos Utilizados
Total Produzido
_________________ INDICADOR DA CAPACIDADE
Intervalo de Tempo
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8. BENCHMARKING
A essa questão, outras como “qual a diferença entre nossos produtos e serviços e o
deles ? “ou “por que não fazemos de modo semelhante ? “ levarão a organização a
adotar padrões cada vez melhores para seus processos de forma a se igualar e
superar o desempenho dos melhores concorrentes.
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9. FERRAMENTAS DA QUALIDADE
São recursos utilizados que identificam e melhoram a qualidade dos produtos, serviços
e processos. As ferramentas não são unicamente para solucionar problemas, elas
devem também fazer parte de um processo de planejamento para alcançar objetivos.
Para manter os processos estáveis e com um nível de variação mínimo, usa-se duas
estratégias:
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- PROGRAMA 5S
- FOLHA DE VERIFICAÇÃO
- GRÁFICO DE PARETO
- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
- BRAINSTORMING
-5W1H
9.1a PROGRAMA 5 S
Como você deve ter percebido, cada "S" é conhecido por diversas denominações.
Porém ,neste texto, utilizaremos a terminologia de cada "S" da seguinte maneira:
1º S - Senso de Utilização
2º S - Senso de Ordenação
3º S - Senso de Limpeza
4º S - Senso de Asseio
5º S - Senso de Autodisciplina
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Senso de Utilização
Senso de Ordenação
Ter Senso de Ordenação é definir locais apropriados e critérios para estocar, guardar
ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e dados de
modo a facilitar o seu uso e manuseio, facilitar a procura, localização e guarda de
qualquer item. Popularmente significa "cada coisa no seu devido lugar".
Na definição dos locais apropriados, adota-se como critério a facilidade para
estocagem, identificação, manuseio, reposição, retorno ao local de origem após uso,
consumo dos itens mais velhos primeiro, dentre outros.
Da mesma forma que o Senso de Utilização, este senso se aplica no seu dia-a-dia.
Não é incomum para você as cenas de correria pela manhã à procura da agenda, dos
documentos, dos cadernos, das chaves do carro, dos documentos do carro. E na hora
de declarar o imposto de renda? É aquela luta para encontrar os documentos, os
recibos, a declaração do ano anterior. E as idas e vindas ao mercado? Cada hora falta
alguma coisa para comprar. Estas e outras cenas são evitáveis com aplicação do
Senso de Ordenação.
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Senso de Limpeza
Ter Senso de Limpeza é eliminar a sujeira ou objetos estranhos para manter limpo o
ambiente ( parede, armários, o teto, gaveta, estante, piso) bem como manter dados e
informações atualizados para garantir a correta tomada de decisões. O mais importante
neste conceito não é o ato de limpar mas o ato de "não sujar" . Isto significa que além
de limpar é preciso identificar a fonte de sujeira e as respectivas causas, de modo a
podermos evitar que isto ocorra. (bloqueio das causas).
No conceito amplo, ter Senso de Limpeza é procurar ser honesto ao expressar, ser
transparente, sem segundas intenções com os amigos, com a família, com os
subordinados, com os vizinhos, etc.
Ter Senso de Bem Estar significa criar condições favoráveis à saúde física e mental,
garantir ambiente não agressivo e livre de agentes poluentes, manter boas condições
sanitárias nas áreas comuns (lavatórios, banheiros, cozinha, restaurante, etc.), zelar
pela higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de
fácil leitura e compreensão.
Significa ainda ter comportamento ético, promover um ambiente saudável nas relações
interpessoais, sejam sociais, familiares ou profissionais, cultivando um clima de
respeito mútuo nas diversas relações.
Senso de Autodisciplina
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da disciplina inteligente que é a demonstração de respeito a si próprio e aos outros. Ter
Senso de Autodisciplina significa ainda desenvolver o autocontrole (contar sempre até
dez), ter paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações,
respeitar o espaço e a vontade alheias.
1º. passo: Para dar início à implantação dos Conceitos 5S é essencial envolver todas
as pessoas da organização ou da empresa.
2º. passo: Dividir a empresa em áreas físicas onde, a equipe daquela área, pretende
implantar os 5 Sensos.
Exemplos: Carpintaria, Ferramentaria, depósito, etc...
3º. passo: Após definidas as áreas onde serão implantados os 5 Sensos, deve-se
observar cada um dos ítens abaixo:
ESPAÇO
Execução de tarefas, transitos de pessoas, materiais, matéria-prima e dispositivos.
MOBILIÁRIO
Bens para acomodar pessoas, decorar ambientes ou guardar docs (mesa, arquivo,
etc...)
DISPOSITIVOS
Equipamento mecânico, elétrico ou eletrônico utilizados na execução de uma tarefa.
Exemplos: Terminal de computador, luminárias, extintor, calculadora, etc...
DOCUMENTOS
Toda informação que tenha como meio o papel ou registro eletrônico e cuja finalidade
seja servir de consulta (Relatórios, gráficos, manuais, boletins, etc...)
MATÉRIA-PRIMA
Material de consumo empregado para desenvolver as atividades ou executar tarefas,
Proteção da equipe, Conforto da equipe (Fios, cabos, peças etc).
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FASES DA IMPLANTAÇÃO
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9.1b FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
São formulários planejados os quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil
e concisa. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida
percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir
erros e confusões.
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Essa técnica foi elaborada em 1897, quando o economista italiano V. Pareto
apresentou uma fórmula mostrando que a distribuição de renda é desigual. Uma teoria
semelhante foi apresentada graficamente pelo economista americano M. C. Lorenz, em
1907. Estes dois estudiosos demonstraram que, de longe, a maior parte da renda ou da
riqueza pertence a muito poucas pessoas.
- Identificar os problemas.
- Achar as causas que atuam em um defeito.
-Descobrir problemas e causas; problema (erro, falhas, gastos, retrabalhos, etc.)
causas (operador, equipamento, matéria-prima, etc.).
- Melhor visualização da ação.
-Priorizar a ação.
- Confirmar os resultados de melhoria.
- Verificar a situação antes e depois do problema, devido às mudanças efetuadas no
processo.
- Detalhar as causas maiores em partes específicas, eliminando a causa.
- Estratificar a ação.
- Identificar os itens que são responsáveis por os maiores impactos.
- Definir as melhorias de um projeto, tais como: principais fontes de custo e causas que
afetam um processo na escolha do projeto, em função de número de não
conformidade, e outros.
DIAGRAMA DE PARETO
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9.1d DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
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O segundo diagrama (Diagrama Causa e Efeito: Problema) refere-se a um efeito
indesejado, o consumo excessivo de combustível por um automóvel.
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3. Reuna um grupo para discutir o problema, apresente os fatos conhecidos,
incentive as pessoas a dar suas opiniões, faça um brainstorming.
4. Organize as informações obtidas, estabeleça as causas principais, secundárias,
terciárias, etc. (hierarquia das causas), elimine informações irrelevantes, monte
o diagrama, confira, discuta com os envolvidos.
5. Assinale os fatores mais importantes para obtenção do objetivo visado (fatores
chave, fatores de desempenho, fatores críticos).
9.1e BRAINSTORMING
A filosofia básica do Brainstorming é deixar vir à tona todas as idéias possíveis sem
criticar durante a sua exposição. O objetivo é obter o maior número possível de
sugestões, para fazer posteriormente o julgamento. O Brainstorming, não determina
uma solução, mas propõe muitas outras.
9.1f 5W1H
É um documento de forma organizada que identifica as ações e as responsabilidades
de quem irá executar, através de um questionamento, capaz de orientar as diversas
ações que deverão ser implementada.
O 5W1H deve ser estruturado para permitir uma rápida identificação dos elementos
necessários à implantação do projeto. Os elementos pode ser descritos como:
- Construir uma tabela com as diversas questões; What, How, Why, Where e When.
- Fazer um questionamento em cima de cada item
- Anotar as decisões em cada questão considerada de sua atividades.
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10. LIDERANÇA, QUALIDADE E GERÊNCIA DO SER
HUMANO
33
Competências Comportamentais – Relacionam-se às habilidades pessoais duráveis:
iniciativa, motivação, vontade de aprender, curiosidade, abertura às mudanças e
outras.
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10.3 AS 5 QUALIDADES BÁSICAS PARA O EXERCÍCIO DA
LIDERANÇA E GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO
- PRUDÊNCIA, que o leva a agir com cautela quando não tem suficiente experiência
na tarefa que tem em mãos.
Existem três grandes aliados que nos permitem atingir estas metas, se lhes dermos a
devida atenção, são eles:
Lao-Tsé, há mais de mil anos, dizia: "De um bom líder se espera que diga, quando o
trabalho está feito e a tarefa cumprida – nossa equipe foi quem fez."
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10.4 OS 10 PRINCÍPIOS DO LÍDER NA EQUIPE
1 – Respirar o Ser Humano e crer nas suas possibilidades que são imensas.
9 – Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e porque.
10 – Evitar tomar parte nas discussões. Quando presidir uma reunião, guardar
neutralidade absoluta, fazendo registrar imparcialmente as decisões do grupo.
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11. 0 PRINCÍPIO DA DELEGAÇÃO COMO FERRAMENTA
GERENCIAL
A função gerencial tem na delegação uma de suas mais importantes ferramentas. Seu
objetivo é promover a descentralização das decisões, aproximando-se de onde
acontecem as ações. Significa transferir poder e responsabilidade para o subordinado,
cabendo a quem delega a adoção de um enfoque em resultados. Isto significa dizer
que, com a delegação, a preocupação do Gerente tem que ser com o que precisa ser
feito, ficando a cargo do executante o como. A forma como a execução é conduzida
para se chegar aos resultados desejados, se levada dentro de princípios éticos, é da
competência de quem executa. O deslocamento real do poder, poweshift, só acontece
quando existe respaldo para as ações delegadas, ou seja, quem delega respeita a
decisão tomada por quem recebeu a delegação.
38
11.1 REQUISITOS IMPORTANTES DO PROCESSO DE DELEGAÇÃO:
39
12. MARKETING E GESTÃO DA QUALIDADE
Este objetivo, vem sendo atingido por organizações dinâmicas, que evoluem em seus
processos produtivos e mercadológicos mediante:
40
1- inovações;
2- adoção de novas formas de produção;
3- atualização de seus fluxos logísticos e de informação;
4- ampliação das dimensões espaciais de seus mercados;
5- adoção de técnicas de administração das operações que são integradas enfatizando
a importância do desenvolvimento de recursos humanos e da continua lealdade de
segmentos de mercado.
Sem uma visão objetiva do uso de informações como ingrediente para formular
programas de QT, nem mesmo os SIM (Sistemas de Informações Gerenciais) poderão
reduzir custos e aumentar níveis de produtividade.
Nota-se pois que a competitividade não esta mais concentrada apenas na tecnologia,
no produto ou no preço, mas sim em um conjunto múltiplo de métodos Gerenciais que
devem gerar qualidade em todos os níveis, como por exemplo: para os clientes, para
os fornecedores, para os diversos grupos de trabalho da empresa, para os
revendedores e usuários e para mercados que estejam logisticamente separados mas
que possam se beneficiar de padrões de QT mais modernos. Estes cenários serão
mais comuns na próxima década, mas ao mesmo tempo, representarão o território no
qual as empresas deverão competir, sobreviver e possivelmente crescer.
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12.2 VANTAGEM COMPETITIVA
Como obter vantagem competitiva? Porter responde que, na era da concorrência total,
existem duas maneiras para se obter vantagem competitiva: os custos baixos e a
diferenciação. E acrescenta que a lucratividade de uma companhia não depende
somente do seu posicionamento em relação aos seus concorrentes, mas também da
estrutura do setor em que ele atua.
”Prefere-se não escolher, a ser culpado por uma escolha errada” (Michel Porter)
42
se reforçam entre si (todas as áreas se completam como um único negócio). “Todos
devem se envolver na estratégia de negócios da empresa”(Michel Porter).
Segundo Michel Porter, novos imperativos são importantes para um Brasil mais
produtivo:
Aperfeiçoar produtos e processos, fixando padrões cada vez mais elevados para a
empresa.
”Precisamos ser capazes de enfrentar qualquer um de igual para igual, seja no exterior
ou em nosso território, e competir com eficácia”.(fabricante latino-americano)
REORIENTAR ou seja, adotar uma visão estratégica de QT, fazendo da mesma parte
integral da cultura da empresa para possibilitar o processo de mudança.
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RENOVAR: ou seja, fazer novas alianças, parcerias, desenvolver novas fontes de
suprimento, acelerar o processo de aprendizado alavancagem tecnológica, e
movimentação de indivíduos entre setores da organização.
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13. TIMES DA QUALIDADE
Cada time tem uma missão e objetivos específicos definidos, um nome e logotipo
próprios e uma programa de atividades. Seus processos são reportados através da
participação de seu Coordenador, na reunião do Comitê da Qualidade.
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14. COMITÊ DA QUALIDADE
46
15. AUDITORIA DA QUALIDADE
Uma auditoria não deve ser confundida com atividades de inspeção ou de fiscalização,
executadas para o objetivo único de controle ou de aceitação de produto.
AUDITORIAS QUALITATIVAS
AUDITORIAS QUANTITATIVAS
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Envolvem a medição de conformidade com relação a programas, sistemas,
procedimentos e especificações.
Visam a responder a uma das questões:
Programa de Qualidade
Sistema
Processo
Produto
Pode ser usada em vários estágios da produção, sendo mais comum para o
produto final.
Especiais
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16. AS NORMAS ISO
Quando inciou as suas operações em 1947, a ISO já contava com 26 países membros.
Hoje, a associação compreende os principais institutos nacionais de normas em 132
países. Aqui no Brasil, a normalização técnica é assunto da ABNT e INMETRO, a
primeira entidade de natureza privada e o segundo vinculado ao governo federal.
Dentre as normas editadas pela ISO, destaca-se a família ISO 9000, a série de normas
que é um dos produtos mais bem sucedidos da instituição. Está especificamente
relacionada à Garantia de Qualidade, sendo uma orientação universal para a
implantação de sistemas de gerenciamento de qualidade, aplicável às empresas,
independente de seu tamanho ou tipo de produto/serviço fornecido.
A série ISO 9000 é resultado de uma evolução de normas editadas desde os anos 50,
em razão da necessidade de garantia da qualidade, segurança e confiabilidade das
instalações nucleares e artefatos militares e aeroespaciais, ordenando-se, para tanto,
conceitos de planejamento e controle dos processos produtivos. Hoje, a série ISO 9000
é assunto obrigatório em praticamente todos os negócios importantes, seja nos EUA,
Comunidade Européia, Japão e mercados regionais.
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Implementado o sistema, pode-se, então, contratar uma empresa autorizada para
realização de auditorias para verificação de sua conformidade com as normas. Em
caso de aprovação, será outorgado um certificado. A validade deste certificado
condiciona-se à aplicação e à manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade pela
empresa, em conformidade com a norma. Esta condição será monitorada pela empresa
certificadora durante a validade do contrato.
As normas da série ISO 9000 foram publicadas pela primeira vez em 1987. Em 1994,
foi realizada a primeira revisão. Em dezembro de 2000 foi realizada a segunda revisão,
sendo esta a que permanece em vigor atualmente. O credenciamento obedece às
seguintes regras:
A - Solicitação de Credenciamento
B - Análise da Documentação
C - Auditoria/Avaliação
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O credenciamento é formalizado e regido por um contrato assinado entre a
organização credenciada e o INMETRO.
Concomitantemente é emitido um certificado de credenciamento com os respectivos
anexos, onde são relacionados os escopos do credenciamento.
E - Manutenção do Credenciamento
F - Preços e Prazos
Esse processo tem prazo máximo de l80 dias para se encerrar, a partir da data do
recebimento da solicitação.
G - Reclamações/Apelações/Disputas
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I - Propaganda Enganosa
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17. PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE
O PNQ é composto por sete critérios, que são definidos em Liderança; Planejamento
Estratégico; Foco no Cliente e no Mercado; Informação e Análise; Gestão de
Pessoas; Gestão de Processos e Resultados da Organização. Estes critérios
mostram o que a organização deve fazer para obter sucesso na busca pela excelência
no desempenho. Outra característica do PNQ é o conjunto de fundamentos que
permeiam os sete critérios: enfoques e desdobramentos sobre a qualidade centrada no
cliente; comprometimento da alta direção; valorização das pessoas; responsabilidade
social; visão de futuro de longo alcance; foco nos resultados; aprendizado contínuo;
gestão baseada em fatos e em processos; pró-atividade e resposta rápida.
O modelo de gestão do PNQ deve ser utilizado como referência para avaliação do
desempenho e implementação de melhorias nas organizações, principalmente por
aquelas que participam de setores mais competitivos e eficientes, onde os desafios
enfrentados a cada dia são crescentes e complexos. Este modelo visa orientar a forma
de avaliar a organização e definir o quanto ela está preparada para responder aos seus
desafios.
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Todas as organizações candidatas recebem um relatório de avaliação contendo os
detalhes do processo, os pontos fortes e as oportunidades de melhoria em cada item
de avaliação dos critérios, as pontuações obtidas e as faixas de pontuação das demais
candidatas. Outro aspecto relevante do processo é a preservação dos nomes das
candidatas, do conteúdo do relatório da gestão, das informações sobre a pontuação
obtida e descritas no relatório de avaliação.
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